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PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Academic year: 2021

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PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Síntia Lúcia Faé Ebert Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

SMED/POA- Escola M. E. F. João Antônio Satte Cristiane Lumertz Klein Domingues

Faculdade Inedi – CESUCA Faculdade Porto Alegrense – FAPA

1 INTRODUÇÃO

A educação da criança que frequenta a Educação Infantil requer planejamento adequado à faixa etária e às peculiaridades da infância. Para isso, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) (BRSIL, 1998) traz orientações para o trabalho pedagógico docente, trata-se de um documento construído especialmente para os profissionais da área da Educação Infantil, que prevê fornecer referências e orientações pedagógicas, contribuindo para práticas educativas de qualidade. Nessa perspectiva de um trabalho pedagógico de qualidade, deve acontecer o ensino e a aprendizagem da linguagem oral e escrita que “é um dos elementos importantes para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais” (BRASIL, 1998, p. 117). Segundo o que consta no RCNEI (BRASIL, 1998, p.17):

A educação infantil, ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao desenvolvimento gradativo das capacidades associadas às quatro competências lingüísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever.

Antes de aprender a ler e a escrever a criança utiliza conhecimento sobre a escrita e a leitura na vida cotidiana, derivadas do convívio na sociedade letrada. Assim ao ingressar na escola de Educação Infantil ou Ensino Fundamental, traz conhecimentos sobre o mundo da leitura e da escrita, embora ainda possa não codificar e decodificar a

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língua. Tais conhecimentos estão relacionados com o processo de letramento, que, diferentemente da alfabetização, é um processo social, que não tem início com a entrada da criança na escola, mas sim, é desenvolvido através de práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita.

Com base na perspectiva construtivista, que tem como base os ensinamentos de Piaget, a criança, desde pequena, começa a desenvolver a escrita, um exemplo disso são as garatujas, tentativas de escrita que não devem ser concebidas pelo professor como simples rabiscos porque nelas há um processo de construção pessoal (Teberosky e Colomer, 2003). Após as garatujas, a criança, com o estímulo e interferência do professor, vai aprimorando o conhecimento alfabético e avançando na escrita, passando por diferentes níveis, até chegar à escrita alfabética (Ferreiro e Teberosky identificaram, na pesquisa deu origem ao livro Psicogênese da Língua Escrita (1999), cinco níveis pelos quais a criança passa para chegar à escrita alfabética: pré-silábico I; pré-silábico II; silábico; silábico-alfabético e alfabético).

No Ensino Fundamental os professores buscam desenvolver um planejamento que favoreça a realização de práticas de leitura e escrita para que os alunos possam se alfabetizar, ou seja, chegar à escrita alfabética, escrevendo textos coesos, coerentes e tendo domínio na utilização da linguagem oral e escrita. Já, em turmas de Educação Infantil, como não há a obrigatoriedade de alfabetizar, muitas vezes as Instituições de ensino optam por desenvolver práticas que trabalham de forma mais sistemática o desenvolvimento da oralidade, desenvolvendo também práticas de leitura e escrita. Porém, independente da visão que a instituição tem sobre o trabalho com a alfabetização em turmas de jardim, sabe-se da importância de desenvolver práticas de letramento nas atividades que envolvem o trabalho com a linguagem.

Frente a essas afirmações o presente artigo tem como foco o desenvolvimento das práticas de letramento no trabalho pedagógico da Educação Infantil, em especial em turmas de jardim, e busca comprovar a importância dessa ação para a introdução da criança no mundo da escrita antes mesmo de saber escrever e ler. Para tanto além do apoio teórico obtido em autores renomados do campo do estudo, foi realizada uma pesquisa professoras de turmas de jardim (crianças com faixa etária de quatro e cinco

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anos), com perguntas referentes a conhecimentos sobre o termo letramento e sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas com as crianças.

2 CAMINHOS DA PESQUISA

Para Andrade (2010, p. 109) “Pesquisa é o conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos”. Na busca por respostas e dados sobre práticas de letramento em turmas de jardim, a pesquisa foi desenvolvida através de um questionário estruturado, respondido por quatro professoras de turmas de jardim, de quatro Escolas de Educação Infantil, ambas da rede privada de Ensino, localizadas no município de Porto Alegre. Sobre o uso de questionário como instrumento de pesquisa, Gray (2012) ressalta que trata-se de um instrumento que deve ser utilizado em situações adequadas aos objetivos da pesquisa, sendo um instrumento favorável para a realização de pesquisas em educação.

A escolha por turmas de jardim cuja faixa etária das crianças é de quatro e cinco anos deu-se devido ao fato de que nesta faixa etária, geralmente, as crianças utilizam a linguagem oral para plena comunicação e também por estarem descobrindo e compreendendo o conhecimento social e o funcionamento da linguagem escrita, através do convívio com material escrito e dos trabalhos pedagógicos desenvolvidos pelas professoras em sala de aula.

Assim, a pesquisa de campo teve como objetivos: Investigar o que as professoras compreendem por letramento; Verificar que recursos são utilizados para práticas pedagógicas em turmas de jardim? Identificar, sob o ponto de vista docente, a importância de letrar na educação infantil. Portanto, o questionário buscou respostas para as seguintes questões:

1) O que você compreende por letramento?

2) Que recursos você utiliza para as práticas pedagógicas? 3) Qual a importância de letrar na Educação Infantil?

QUESTÕES RESPOSTAS DAS EDUCADORAS

1) O que você compreende por

Prof. 1 – Letrar é muito mais do que alfabetizar, é ensinar práticas de leitura e escrita em um contexto social, onde o ambiente tenha significado e o que é ensinado faça sentido para

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letramento? a vida da criança.

Prof. 2 – O letramento e a alfabetização são dois processos distintos. Letramento é um processo maior que alfabetização, pois inicia antes da entrada da criança na escola para se alfabetizar e acompanha o sujeito para toda a vida.

Prof. 3 – É um processo onde o aluno aprende a utilizar a linguagem oral e escrita a partir de diferentes materiais, presentes no cotidiano, na vida familiar e social.

Prof. 4 – É fazer a leitura do mundo, conforme afirmava Freire. Não é alfabetização, é lidar com signos, sinais, leitura e escrita, estando ou não alfabetizado.

2) Que recursos você utiliza para as práticas pedagógicas?

Prof. 1 – Trabalho com projetos que tem como objetivo desenvolver o letramento. Utilizo diversos recursos, mas os principais são: livros de histórias, jornais, embalagens e outros materiais presentes na vida da criança.

Prof. 2 – Utilizo materiais disponibilizados pela escola e outros que contemplam o letramento, como por exemplo: livros de histórias poesias Trabalho todos os dias a contação de histórias e com jornal e revistas realizo diversos trabalhos.

Prof. 3 – Contação de história, vídeos, músicas, jornal. Atividades diversas, respeitando a individualidade e as características das crianças.

Prof. 4 – Leitura de textos, poesia, fábulas, lendas, rótulos, embalagens, jornais, construção de textos coletivos, registro de atividades diárias, contação de histórias, conversa. 3) Qual a importância de letrar na Educação Infantil?

Prof. 1 – É perceber que as crianças aprendem os conhecimentos da leitura e da escrita ao mesmo tempo que utilizam esses conhecimentos nas situações que aprecem na escola e fora dela.

Prof. 2 – O letramento é essencial pois faz com que a criança consiga lidar com situações que envolvem a escrita, ainda que não tenha domínio sobre ela.

Prof. 3 – Contribui na formação de sujeitos mais preparados para o mundo, para as exigências não somente da leitura e da escrita, mas de todas as áreas do conhecimento. Prof. 4 – Letrar é muito importante porque favorece as práticas de alfabetização que acontecerão posteriormente, ao mesmo tempo que faz com que a criança tenha conhecimento maior sobre a escrita.

Quadro: respostas dos questionários Fonte: elaborado pelas autoras

Ao analisar a primeira questão, cujo foco é o que as professoras compreendem sobre letramento, percebe-se que ambas compreendem o processo como social, diferenciando-o do processo de alfabetização. Essa diferenciação, percebida nas respostas das entrevistadas vem ao encontro do que coloca Soares (2006) ao diferenciar os dois processos: alfabetização e letramento. Na concepção da autora, alfabetização corresponde a aprender a ler e escrever, ação geralmente desenvolvida em Instituição de Ensino, quanto ao letramento, trata-se de um processo de cunho social que contempla o

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uso social da leitura e da escrita, independentemente do processo de alfabetização. Simonetti (2007) chama a atenção para o fato de que após o surgimento do letramento, os dois conceitos: alfabetização e letramento “se confundem e se fundem” (p. 22) afirmando que os dois processos estão sempre associados.

Sobre os recursos e as práticas desenvolvidas no cotidiano, envolvendo o letramento, é possível identificar que as professoras mantém um trabalho voltado para a leitura, principalmente através da contação de histórias, que geralmente utiliza a literatura infantil. A utilização da literatura infantil é de grande importância no campo da educação infantil, pois ela possui um caráter lúdico, que mexe com o imaginário da criança, despertando também o gosto pela leitura. Porém, é válido destacar que uma simples contação de histórias requer um bom planejamento, iniciando pela escolha do livro. Jardim (2001 p.75) coloca duas importantes questões: “[...] que critérios utilizar para garantir uma boa seleção, que leve a criança a se interessar pela história e buscar, depois, novas leituras? Quais os livros realmente significativos e quais os descartáveis?” É importante que o educador de educação infantil, ao promover atividades como a roda de leitura ou a hora do conto, responda antes essas questões. Assim, precisa estabelecer alguns critérios para a escolha da obra, como a participação da turma nas escolhas, a faixa etária, o interesse e os objetivos que pretende trabalhar, sendo sempre válido lembrar que um dos principais objetivos da literatura infantil é despertar o interesse pela leitura. Respondendo à segunda questão, embora sejam lançadas muitas obras infantis no mercado, é preciso promover leituras de livros significativos, com conteúdos que transmitem conhecimento útil para o aluno, ao mesmo tempo em que promovem o prazer da leitura.

Quanto à segunda questão, através do conhecimento dos recursos utilizados é possível identificar a existência de elementos da cultura letrada nas práticas pedagógicas. Além da literatura, a entrevistadas utilizam outros gêneros textuais em suas práticas pedagógicas, gêneros relacionados com a cultura letrada, pela identificação com o contexto social. Como exemplo temos o jornal, citado por todas, sendo este um gênero tipicamente do cotidiano e social, portador de muitos outros gêneros (receitas, charges, horóscopo, crônica, entre outros), sendo um excelente gênero para práticas pedagógicas em turmas de educação infantil. Teberosky e Colomer (2003, p. 29)

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destacam: “Felizmente, em nossa sociedade, o jornal é um objeto cotidiano na vida de muitas famílias de cultura letrada”.

Questionadas sobre importância de letrar na educação infantil, são unânimes ao perceber a importância que o processo tem com crianças que estão em um estágio importante da formação da criança: os anos finais da Educação Infantil, sendo que há também a preocupação de letrar para favorecer o conhecimento sobre a escrita e, consequentemente, favorecer posteriormente, o processo de alfabetização no Ensino Fundamental.

Com base nas questões respondidas, é possível afirmar que as professoras reconhecem a importância de um trabalho pedagógico que utiliza recursos diversificados. Há, entre as educadoras que participaram da pesquisa, a preocupação com as práticas de letramento na educação infantil, mais precisamente, em turmas de Jardim, onde as crianças já possuem conhecimentos acerca da escrita e da leitura.

3 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NUMA PERSPECTIVA DE LETRAMENTO

Segundo Kleiman (2010) o insucesso no ensino da escrita por crianças oriundas de famílias não letradas mostra que as práticas sociais devem estar presentes na sala de aula, deixando somente de ensinar a codificar e a decodificar a linguagem para se inserir a criança no mundo letrado dentro da sala de aula, para que ela possa viver em sociedade de forma plena e feliz, porque poderá usar tudo que a cultura escrita oferece em sua plenitude. Mas, como inserir esse mundo letrado na sala de aula?

Principalmente por meio de um ambiente rico em material escrito, isso desde a Educação Infantil, para ampliar os conhecimentos daquelas crianças que convivem em suas casas com esses materiais e para aquelas que não possuem essas vivencias oportunizar o contato com todo tipo de escrita. Isso inclui material de leitura de qualidade e diversificado, como: livros, jornais, revistas, rótulos, letras diversas, gibis, folhetos, encartes e muitos outros. Sem esquecer que está se falando de crianças portanto a ludicidade na prática pedagógica é essencial.

O RCNEI (1998) acentua sobre a importância de desenvolver atividades lúdicas na Educação Infantil, porque assim a criança completa ou amplia conhecimentos que está estruturando em seu desenvolvimento, por meio da brincadeira que é tão importante

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para o pequeno, que se torna um excelente aliado da aprendizagem quando se fala em criança.

De acordo com o RCNEI (BRASIL, 1998, p.23):

Educar significa portanto, proporcionar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros, em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.

De acordo com Kleiman (2010, p. 9) “o letramento envolve a imersão da criança no mundo da escrita”, ou seja, que isso oportunize para ela o envolvimento em práticas sociais e que ela faça uso da leitura e escrita em sua vida, para que a aquisição dessa habilidade seja importante e faça sentido no dia-a-dia pois ela irá utilizá-la. As práticas sociais vivenciadas pelas crianças fora da escola desenvolvem habilidades importantes para aquelas que participam da ocasião, em contrapartida crianças que tem pouco ou nenhum acesso à escrita encontram dificuldades na relação entre a língua falada e a língua escrita quando entram na escola e precisam formalizar tal aprendizagem.

A mesma autora diz que as crianças que vivem nos grandes centros estão expostas a informações constantes, em propagandas, placas, outdoors e convivem com a língua escrita antes mesmo de reconhecer o seu valor fonético, antes de saber ler reconhecem nomes comuns, como Coca-Cola, Big e outras. Já crianças que vivem em zonas rurais, comunidades afastadas, ou grupos com dialetos próprios, não participam destas vivências e apresentam hipóteses mais primitivas quando entram na escola. Soares afirma que:

[...] o convívio com a língua escrita tem como consequência mudanças na língua oral, nas estruturas linguísticas e no vocabulário. Enfim: a hipótese é que aprender a ler e escrever, e, além disso, fazer uso da leitura e escrita transformam o indivíduo, levam o indivíduo a outro estado ou condição, sob vários aspectos: social, cultural, cognitivo, linguístico, entre outros (1998, p. 37-38).

Portanto, quanto mais cedo a criança for inserida no mundo letrado, isso desde a Educação Infantil, mais tranquilo será a aquisição da leitura e da escrita, pois ela registra na memória os momentos de convívio com o mundo da escrita e atribui sentido e importância para aprender a ler e a escrever e mais entende a função da escrita para a viver na sociedade. Crianças que não conhecem esta função da leitura e da escrita podem apresentar dificuldades na aprendizagem, pois estão distantes do ato de ler e escrever e de suas funções, assim entendendo as atividades escolares árduas e sem sentido.

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4 CONCLUSÃO

Diante de uma proposta que visa uma educação de qualidade para a Educação Infantil, que deixa de lado uma prática assistencialista para dedicar igual atenção ao cuidar e ao educar no jardim essa pesquisa mostrou como é importante considerar o conhecimento prévio da criança quando ela entra na escola, porque se sabe que ela não é uma tábula rasa, ao contrário ela é proveniente de uma cultura escrita e traz muito conhecimento dessa sua vivência. Para tanto, a escola precisa ter uma sala de aula que contemple um ambiente rico em materiais de letramento.

Observa-se a alfabetização como o domínio dos usos e funções sociais da leitura e da escrita para aproximar o aprendiz da cultura escrita. Nessa concepção, os educadores precisam planejar a melhor forma para tratar a notação alfabética e a apropriação da linguagem dos gêneros textuais com as crianças. Os gêneros são excelentes ferramentas de ensino, apresentando-se como um meio de articulação entre as práticas sociais e os objetos escolares, mais particularmente no ensino da produção de textos orais e escritos.

Pode-se perceber que os professores entrevistados possuem um entendimento dos conceitos de alfabetização e letramento, o que se percebe na fala da Prof 1:Letrar é muito mais do que alfabetizar, é ensinar práticas de leitura e escrita em um contexto social. Ambos professores mencionaram o letramento como uma imersão do indivíduo nas práticas sociais: é lidar com signos, sinais, leitura e escrita, estando ou não alfabetizado (Prof. 4).

Os professores fizeram referência a diversos tipos de materiais que podem ser utilizados nas salas da Educação Infantil, que irão colocar o aluno em contato com materiais de leitura de qualidade e diversificados, eles apontaram: livros de histórias; jornais; embalagens; contação de história; vídeos; músicas; leitura de textos: poesia, fábulas, lendas; construção de textos coletivos, registro de atividades diárias e conversas.

Pode-se terminar dizendo que é um consenso a importância de vivenciar o letramento antes mesmo da criança estar alfabetizada, por isso começar esse processo já

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na Educação Infantil está sendo discutido aqui:favorece as práticas de alfabetização que acontecerão posteriormente, ao mesmo tempo que faz com que a criança tenha conhecimento maior sobre a escrita (fala da Prof 4). Porque sabe-se que um indivíduo que mantém contato com material de leitura e de escrita desde cedo se desenvolve melhor na escola quando inicia o processo de aquisição das habilidades de leitura e de escrita, como diz a Prof 3: Contribui na formação de sujeitos mais preparados para o mundo, assim a escola cumpre seu papel de formar indivíduos críticos e capazes de entender e exigir seus direitos de cidadãos no convívio em sociedade.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 10ed. São Paulo: Atlas, 2010.

BRASIL. Referencial Curricular nacional para a Educação Infantil. Conhecimento de Mundo. v.3. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

FERREIRO, Emilia. TEEBOSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999.

GRAY, David E. Pesquisa no mundo real. 2.ed. Porto Alegre: Penso, 2012.

KLEIMAN, Ângela B. Preciso ensinar o letramento? Não basta ensinar a ler e escrever? Cefiel/Unicamp, 2010.

JARDIM, Mara Ferreira. Critérios para análise e seleção de textos de literatura infantil. In: SARAIVA, Juracy Assmann. Literatura e Alfabetização. Porto Alegre: Artmed, 2001. p.75 -79

SIMONETTI, Amália. O desafio de alfabetizar e letrar. 2.ed. Fortaleza: Editora IMEPH, 2007.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

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TEBEROSKY, Ana; COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003.

Referências

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