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MERCADORIAS & FUTUROS

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Academic year: 2021

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OMPANHIA

A Marisa iniciou suas atividades em 1948 na cidade de São Paulo, sob o comando de Bernardo Goldfarb. Atualmente, está presente em todas as regiões brasileiras, por meio de 217 lojas e quatro centros de distribuição localizados próximos aos maiores centros consumidores do Brasil. A marca Marisa esta diretamente associada ao reconhecido slogan “De Mulher para Mulher” possuindo muita identidade com o público feminino, focando sua estratégia e atuação em mulheres entre 20 e 35 anos de idade da Classe C. A companhia desenvolve e comercializa sob sua marca corporativa “Marisa” e outras marcas consagradas. Além da moda feminina que engloba os estilos de vida: jovem, contemporâneo, clássico, surfwear, aeróbico e praia, a companhia tem também a moda íntima, nos estilos de vida: jovem, contemporâneo, sensual e clássico. Comercializa também (em menor proporção) vestuário masculino e infantil, artigos de cama, mesa e banho e acessórios. A Marisa se diferencia de seus principais concorrentes brasileiros por ser a única rede de vestuário feminino a ter uma loja virtual, a Marisa Virtual (www.marisa.com.br).

S

ETOR

Julgamos que o ano de 2009 será marcado como um período de grandes desafios para o varejo, com melhora gradativa nos principais catalisadores do setor no médio e longo prazo. As variáveis econômicas (crédito, confiança do consumidor e renda) que vinham impulsionando positivamente o desempenho do setor varejista, começaram a se deteriorar no ápice da crise, a partir de set/08. A taxa de desemprego começou a subir, o crédito ficou restrito e a confiança do consumidor e do empresário apresentou deterioração. Todos estes fatores aliados a sazonalidade do primeiro trimestre, ocasionaram reduções no volume de vendas e levou as companhias a postergarem abertura de lojas, resultando na queda do resultado final das mesmas. De qualquer forma, no curto prazo, esperamos melhoras no desempenho das companhias, já no segundo semestre, dado as sazonalidades do período. Mas, julgamos que a recuperação mais consistente ocorrerá no médio prazo, devido à perspectiva de melhora da economia brasileira.

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ESEMPENHO

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ECENTE

O primeiro trimestre do ano caracteriza-se por ser um período onde as vendas são menores e as margens mais estreitas, devido à forte temporada de promoções e liquidações. Neste período, a companhia reportou resultado final negativo, devido principalmente, a redução das vendas paralelamente ao crescimento das despesas por se tratarem, na sua maioria, de gastos fixos. O prejuízo líquido, entretanto, foi parcialmente compensado pelo resultado do Cartão Marisa.

C

ONCLUSÃO

Estamos iniciando a cobertura das ações da Marisa listadas no Novo Mercado da Bovespa, com 100% de tag along. Nossa projeção indicou preço justo de R$ 6,70 para as ações MARI3 no período de doze meses, com recomendação de manutenção de seus títulos em carteira para investidores que visem retorno de médio prazo. Atribuímos tal recomendação ao cenário econômico ainda desafiador e à grande concorrência que a companhia enfrentará este ano. Além disso, acreditamos que o conservadorismo da Marisa na abertura das lojas impossibilita uma maior elevação na área de vendas, conseqüentemente acarretando menor faturamento.

MANTER

Código em Bolsa MARI3

Setor Varejo Preço Alvo para jul/10

R$ 6,70 Potencial de Valorização 11,9% Cotação em 22/jul R$ 5,99 Valor de Mercado R$ 1.105,2 milhões Free Float 27,0% COTAÇÃO s/VPA 1,90 Receita Líq. 2009 R$ 1.521,7 milhões EBITDA 2009 R$ 208,5 milhões Lucro Liquido 2009 R$ 78,2 milhões P/EBITDA 2009 (anos) 5,3 EV/EBITDA 2009 (anos) 7,3 P/L 2009 (anos) 14,1 Dividend Yield 2009 1,8%

Marco Aurelio Barbosa (CNPI) 11 3094-7871

marco @coinvalores.com.br

Sandra Peres 11 3094-7873

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C

OMPANHIA

A companhia iniciou suas atividades em 1948 na cidade de São Paulo, sob o comando de Bernardo Goldfarb. Atualmente, a Marisa tem presença em todas as regiões brasileiras, por meio de 217 lojas e quatro centros de distribuição estrategicamente localizados próximos aos maiores centros consumidores do Brasil.

A Marisa implementou, no final de 1999, uma plataforma de serviços financeiros ancorada no Cartão Marisa. Essa plataforma visa disponibilizar linhas de crédito e seguros, de maneira rápida e simplificada com uma análise criteriosa do risco de crédito do cliente. O Cartão Marisa é uma ferramenta importante na estratégia de negócios para a fidelização de seus clientes, bem como para o aumento da receita de vendas. Outra grande estratégia da companhia foi o acordo comercial com o Banco Itaú no ano de 2008. Através deste acordo, a companhia passa a oferecer os cartões private label, que permanecem sob a administração da Marisa e também disponibilizará aos seus clientes o cartão co-branded. O acordo da Marisa com o Itaú vigora pelo prazo de 10 anos, com a finalidade da criação de um cartão de crédito (co-branded), que permitirá a distribuição e comercialização, com exclusividade, de produtos e serviços financeiros do ITAÚ aos clientes da MARISA.

Estrutura Societária

Em 22/10/2007, a Marisa realizou oferta pública primária (100%), totalizando R$ 506 milhões, listada no Nível máximo de Governança Corporativa da BM&FBovespa (Novo Mercado). O free float é de 27%. No ano de 2008, o volume médio diário de ações negociadas foi de 456.994 ações, com volume financeiro médio de R$ 2,4 milhões/dia.

A Marisa é uma rede de lojas especializada em moda feminina e moda íntima feminina e de redes de lojas de departamento de vestuário masculino e infantil do Brasil. A companhia foca sua estratégia e atuação em mulheres entre 20 e 35 anos de idade da Classe C. A Marisa desenvolve e comercializa sob sua marca corporativa “Marisa” e outras marcas consagradas, além de uma ampla variedade de produtos de acordo com as últimas tendências da moda, segmentados por estilo de vida e a preços atrativos. A moda feminina é apresentada nos estilos de vida: jovem, contemporâneo, clássico, surfwear, aeróbico e praia; a moda íntima, nos estilos de vida: jovem, contemporâneo, sensual e clássico; a moda masculina, nos estilos de vida: jovem, contemporâneo, casual e social; e a moda infantil é segmentada da seguinte forma: de 1 a 3 anos, de 4 a 8 anos e de 10 a 16 anos. A companhia também se diferencia de seus principais concorrentes brasileiros por ser a única rede de vestuário feminino a ter uma loja virtual, a Marisa Virtual (www.marisa.com.br). Esta loja virtual possibilita a companhia atingir o público das cidades brasileiras nas quais não está presente, bem como ampliar a base de dados de seu público-alvo.

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S

ETOR

A crise global já vem afetando as empresas de varejo, como comprovado no resultado de algumas companhias no início de 2009. As variáveis econômicas (crédito, confiança do consumidor e renda) que vinham impulsionando positivamente o desempenho do setor varejista começaram a se deteriorar no ápice da crise, a partir de setembro de 2008. A taxa de desemprego começou a subir, o crédito ficou restrito e a confiança do consumidor e do empresário apresentou deterioração. Todos estes fatores aliados a sazonalidade do primeiro trimestre, ocasionaram reduções no volume de vendas e levou as companhias a postergarem abertura de lojas, resultando na queda do resultado final das mesmas.

Julgamos que o ano de 2009 será marcado como um período de grandes desafios para o varejo, com melhoras gradativas nos principais catalisadores do setor no médio e longo prazo. Segundo dados estatísticos do IBGE, o comércio varejista apresentou aumento de 4,5% no primeiro trimestre de 2009. Vale observar que a atividade que mais contribuiu para tal elevação foram os itens de bens duráveis (automóvel, material de construção e supermercados ”linha branca”), ao passo que os bens semiduráveis, onde esta incluído vestuário e calçados, apresentaram redução (7,5%), ficando bem abaixo da média total. A redução do IPI culminou na queda do preço dos veículos e produtos eletroeletrônicos, ocasionando a migração do consumo para estes produtos, reduzindo a procura por vestuários e calçados. Além disso, conforme comentado acima, o primeiro trimestre é sazonalmente mais fraco para o setor de vestuários. Já que abordamos a sazonalidade, vale destacar que o 2º e o 4º trimestre, diferentemente do primeiro trimestre, são períodos mais fortes para o setor, como conseqüência das datas festivas e a entrada de dinheiro novo na economia (13º salário). Também destacamos alguns indicadores que já apontam melhoras.

C A GED - C riação de vagas fo rmais na eco no mia (mensal) -800.000 -600.000 -400.000 -200.000 0 200.000 400.000 600.000 800.000

Em junho, a taxa de desemprego medida pelo IBGE fechou em 8,1% (8,8% maio e 8,9% abril) mostrando recuperação. Já os números de criação de vagas formais em junho apresentaram elevação de 0,37% em comparação com o mês anterior, demonstrando certa melhora. No entanto, se verificarmos os números do 1º semestre, a geração de emprego continua 78% menor se comparada ao 1º sem/08. Ademais, as consecutivas reduções da taxa básica de juros e a melhora no PIB brasileiro no 2º semestre, também são bons indicadores de que o cenário para o setor de varejo está se recuperando gradativamente.

De qualquer forma, no curto prazo, esperamos melhoras no desempenho das companhias já no segundo semestre, dado as sazonalidades do período. Mas, julgamos que a recuperação mais consistente ocorrerá no médio prazo, devido à melhora da economia brasileira.

Fonte: CAGED Fonte: IBGE

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ESEMPENHO

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ECENTE

O 1º trimestre do ano para o setor de varejo é sazonalmente mais fraco, com menores vendas e margens mais baixas. Este início de ano não foi diferente, ainda mais considerando o cenário desafiador com o mundo passando por uma crise econômica. No que se refere ao faturamento, a Marisa apresentou neste 1º trimestre de 2009 desaceleração, explicada pela alta temperatura do mês de março, mas principalmente, pelo desabastecimento das lojas a partir de janeiro. Já as receitas de serviços parcialmente compensaram a queda nas vendas, apresentando aumento de 39,9%, no mesmo período do ano anterior. Esse crescimento é dado pela expressiva elevação da receita com seguros. Sendo assim, a sua receita bruta total aumentou 1,4% se comparada ao mesmo período de 2008.

Dado o cenário conturbado, a direção da empresa preferiu ser conservadora e reduziu drasticamente seus estoques, o que acabou acarretando pior desempenho das vendas. Em contrapartida aos estoques mais baixos, a companhia conseguiu reduzir suas remarcações em mais de 50%, além de antecipar a coleção de outono. Adicionalmente, a companhia melhorou também as negociações de matéria-prima na cadeia de suprimentos de seus fornecedores. Todos estes fatores contribuíram para elevação de 6,3 p.p. em sua margem bruta, se comparada ao mesmo período do ano anterior.

Fonte: Empresa

Fonte: Empresa

Para a operação de varejo, o prejuízo reportado foi de R$ 18,2 milhões. Já no Cartão Marisa observou-se lucro líquido de R$ 8,5 milhões, refletindo a elevação da receita com seguros, acréscimo da participação das vendas com juros, maior receita nos planos com rolagem e diminuição da perda efetiva.

ENDIVIDAMENTO

Atualmente, a companhia tem uma dívida líquida

Despesa Operacional

Outro destaque positivo do trimestre foi a performance do EBITDA, reportando reversão de resultado na comparação com o 1º trim/08, mesmo com vendas menores no período. Este desempenho foi obtido devido à grande evolução das operações do Cartão Marisa que apresentaram EBITDA maior em R$ 24,4 milhões. Os fatores que explicam esta melhora são: menor perda efetiva; aumento da receita com seguros e; crescimento da participação das vendas parceladas com juros.

Entretanto, no resultado final, a companhia reportou prejuízo líquido de R$ 9,8 milhões, 15,7% superior ao registrado no 1º trim./08. Esse resultado é dado principalmente pela redução das vendas que não foram acompanhadas pelas despesas por se tratarem, na sua grande maioria, de dispêndios fixos.

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P

ERSPECTIVAS

O ano de 2009 será marcado como um período de grandes desafios para o varejo, devendo ocorrer melhoras gradativas nos principais catalisadores do setor no médio e longo prazo. Merece destaque ainda o constante crescimento do consumo da Classe C.

Aumento do faturamento: Na receita líquida do varejo, nossas estimativas para o incremento da área de vendas para os próximos anos são dadas através da abertura de nove lojas em 2009, quinze lojas nos anos de 2010 e 2011 e, no período de 2012 a 2013, estimamos a abertura de 20 lojas para cada ano. Vale lembrar que a companhia tinha como cronograma abrir seis lojas no ano de 2009. Já no 1º semestre, foram abertas quatro lojas, criando expectativa de ultrapassar o número estimado outrora. Além da expectativa de abertura de lojas elevando a área de vendas, nossas estimativas para o aumento do faturamento contemplam também a tendência crescente do ticket médio, no mínimo em linha com a inflação e a melhora do mix de produtos.

Para a receita líquida de serviços financeiros, o incremento neste segmento é dado pela maior incidência da receita com seguros e pelo crescimento da participação do cartão Marisa.

EBITDA: As despesas operacionais, no ano de 2009, deverão apresentar elevação em decorrência do programa de expansão das lojas e remodelação. Desta forma, projetamos queda na margem EBITDA para o ano de 2009 se comparado ao mesmo período de 2008. Entretanto, para os próximos anos vislumbramos forte melhora devido à maturação das lojas e também pela maior presença do segmento de serviços financeiros no EBITDA da companhia.

Conclusão: Destacamos o potencial de crescimento do varejo para o médio prazo. Vemos também boas oportunidades para as classes C e D, que continuam apresentando maior crescimento no poder aquisitivo. O foco da companhia é justamente estas classes sociais, desta forma, considerando a melhora do cenário e a consequente elevação do poder de consumo da população, acreditamos que os desempenhos futuros da companhia serão mais rentáveis. Outros aspectos que avaliamos positivamente para a Marisa são a intenção de elevação na oferta de financiamento aos consumidores, além do crescimento de outras modalidades de créditos. Destacamos também o crescimento da receita de serviços financeiros.

Estamos iniciando a cobertura das ações da Marisa listadas no Novo Mercado da Bovespa, com 100% de tag along. Nossa projeção indicou preço justo de R$ 6,70 para as ações MARI3 no período de doze meses, com recomendação de manutenção de seus títulos em carteira para investidores. Atribuímos tal recomendação ao cenário econômico ainda desafiador e à grande concorrência que a companhia enfrentará este ano. Além disso, acreditamos que o conservadorismo da Marisa na abertura das lojas impossibilita uma maior elevação na área de vendas, conseqüentemente acarretando menor faturamento.

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>> PROJEÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL –R$MILHÕES

2008 2009e 2010e 2011e 2012e 2012e

Ativo Circulante 1.093,3 1.187,9 1.237,6 1.324,0 1.474,0 1.662,6 Disponível 355,6 424,7 431,6 468,1 559,0 708,0 Clientes 594,9 614,3 646,9 685,8 730,4 754,0 Estoque 121,7 127,3 136,5 146,4 160,0 174,9 Outros 21,1 21,6 22,6 23,6 24,6 25,7 Realizável a LP 93,8 96,1 100,3 104,7 109,2 113,8 Permanente 311,5 311,5 311,5 311,5 311,5 311,5 Total do Ativo 1.498,6 1.595,5 1.649,4 1.740,1 1.894,7 2.087,8

2008 2009e 2010e 2011e 2012e 2013e

Passivo Circulante 552,4 667,4 696,8 711,4 759,0 828,6 Fornecedores 125,9 195,2 204,8 214,8 229,3 244,9 Financiamentos 244,9 348,6 350,4 329,5 344,0 376,8 Dividendos 11,9 19,5 25,6 27,9 32,6 38,4 Outros 169,7 104,1 116,0 139,3 153,1 168,5 Exigível LP 347,9 271,2 218,9 211,2 220,5 228,9 Patrimônio Líq. 598,2 656,9 733,7 817,5 915,2 1.030,4 Total do Passivo 1.498,6 1.595,5 1.649,4 1.740,1 1.894,7 2.087,8

>> PROJEÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS SINTÉTICAS –R$MILHÕES

2008 2009e 2010e 2011e 2012e 2013e

Receita Líquida 1.395,0 1.521,7 1.648,2 1.781,3 1.959,3 2.145,8

CPV (709,3) (774,5) (830,4) (890,9) (975,7) (1.064,1)

Despesas Operacionais (564,4) (611,9) (658,8) (714,6) (790,5) (862,6)

EBITDA 196,5 208,5 243,9 274,4 307,7 352,1

Margem EBITDA % 14,1% 13,7% 14,8% 15,4% 15,7% 16,4%

Res. Financeiro Líquido (44,7) (19,3) (15,1) (4,0) 5,9 14,6

Ñão Op. Equiv. e Outros (0,0) (9,6) (4,5) (3,2) (1,5) (1,1)

Impostos (26,5) (28,2) (36,9) (56,8) (67,2) (79,1)

Lucro Líquido 50,0 78,2 102,4 111,7 130,4 153,5

>> PROJEÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA OPERACIONAL –R$MILHÕES

2009e 2010e 2011e 2012e 2013e

EBIT 135,3 158,9 175,7 193,1 219,1

Depreciação 73,2 85,0 98,7 114,6 133,0

EBITDA 208,5 243,9 274,4 307,7 352,1

∆ Capital de Giro 44,3 (32,3) (38,8) (43,6) (22,9)

(=) Fluxo de caixa da atividade 252,8 211,7 235,6 264,1 329,2

(-) IR e CS (95,6) (28,2) (36,9) (56,8) (67,2)

(-) Investimentos (73,2) (85,0) (98,7) (114,6) (133,0)

(=) Fluxo de Caixa Operacional Livre 84,0 98,5 100,0 92,7 129,0

WACC 13,29% 11,96% 11,36% 11,04% 11,00%

Despesas Financeiras (32,9) (117,0) (85,0) (25,8) (8,7)

(=) Fluxo de Caixa do Acionista 54,9 (14,1) 19,4 71,0 126,0

>> VALOR ECONÔMICO –R$MILHÕES

NPV do Free Cash Flow R$ 355,8 milhões

Ultimo free cash flow projetado R$ 129,0 milhões

Número de anos projetados 5

Crescimento (g) 3,0%

Perpetuidade R$ 1.614,8 milhões

NPV - Perpetuidade R$ 927,6 milhões

(=) NPV Perpetuidade + S NPV Free Cash Flow R$ 1.283,4 milhões

(-) Dívida Líquida R$ (46,6) milhões

(+) Ativos Não Operacionais -x-

(+/-) Ajustes -x-

(=) Valor da Empresa R$ 1.236,8 milhões

>> INDICADORES

Múltiplos de Mercado 2008 2009e 2010e 2011e 2012e 2013e

COT/VPA Projetado 1,8 1,7 1,5 1,4 1,2 1,1 EV/EBITDA 7,7 7,3 6,0 5,2 4,7 4,2 EV/FCFE 27,5 (108,5) 75,8 20,2 11,5 0,9 EV/Vendas Líquidas 1,1 1,0 0,9 0,8 0,7 0,7 Preço/EBIT -x- 8,2 7,0 6,3 5,7 5,0 Preço/EBITDA 5,6 5,3 4,5 4,0 3,6 3,1 Preço/Lucro 22,1 14,1 10,8 9,9 8,5 7,2 Preço/Vendas Líquidas 0,8 0,7 0,7 0,6 0,6 0,5

Gerais 2008 2009e 2010e 2011e 2012e 2013e

Div. Yield -x- 1,8% 2,3% 2,5% 2,9% 3,5% Dividendo por ação R$ -x- 0,11 0,14 0,15 0,18 0,21 Dividendos R$ Milhões -x- 19,5 25,6 27,9 32,6 38,4 LPA em R$ 0,27 0,42 0,55 0,61 0,71 0,83 Pay Out -x- 25,0% 25,0% 25,0% 25,0% 25,0% VPA em R$ 3,24 3,56 3,98 4,43 4,96 5,58

Endividamento 2008 2009e 2010e 2011e 2012e 2013e

Dívida Bruta (R$ MM) 404,0 426,2 367,1 329,5 344,0 376,8 Dívida Líquida (R$ MM) 48,4 1,6 (64,5) (138,6) (215,0) (331,2)

% de Curto Prazo 60,6% 81,8% 95,4% 100,0% 100,0% 100,0% Índice de Cobertura Juros 1,4 3,1 3,5 4,6 5,9 6,6 Dívida s/ Patrim. Liq. 67,5% 64,9% 50,0% 40,3% 37,6% 36,6% Dívida Liquida s/EBITDA 0,2 0,0 (0,3) (0,5) (0,7) (0,9)

Dívida Liquida s/Vlr Merc. 0,0 0,0 (0,1) (0,1) (0,2) (0,3)

Retorno 2008 2009e 2010e 2011e 2012e 2013e

ROA (%) 3,3% 4,9% 6,2% 6,4% 6,9% 7,4% ROCE (%) -x- 14,6% 16,7% 17,1% 17,0% 17,4% ROE (%) 8,4% 11,9% 14,0% 13,7% 14,2% 14,9% ROIC (%) -x- 16,1% 18,2% 19,6% 21,0% 22,9% WACC -x- 13,3% 12,0% 11,4% 11,0% 11,0%

Margens 2008 2009e 2010e 2011e 2012e 2013e

Margem Bruta 49,1% 49,1% 49,6% 50,0% 50,2% 50,4% Margem EBIT 8,7% 8,9% 9,6% 9,9% 9,9% 10,2% Margem EBITDA 14,1% 13,7% 14,8% 15,4% 15,7% 16,4% Margem Líquida 3,6% 5,1% 6,2% 6,3% 6,7% 7,2%

∆ DR Projetada 2008 2009e 2010e 2011e 2012e 2013e

∆ Receita Líquida -x- 9,1% 8,3% 8,1% 10,0% 9,5% ∆ EBIT -x- 11,6% 17,5% 10,6% 9,9% 13,5% ∆ EBITDA -x- 6,1% 17,0% 12,5% 12,1% 14,4% ∆ Lucro Líquido -x- 56,4% 31,0% 9,1% 16,7% 17,8%

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E

QUIPE

C

OINVALORES

>> Mesa de Operações / Bovespa tel: 11 3035-4160

Anderson dos Santos anderson.santos@coinvalores.com.br

André Reis Lima andre.lima@coinvalores.com.br

Antonio Cláudio Bonagura bonagura@coinvalores.com.br

Carlos Alberto de Oliveira Ribeiro cribeiro@coinvalores.com.br

Daniel Castelleoni de Oliveira daniel.castelleoni@coinvalores.com.br

Eliane Cristina Soboslai eliane@coinvalores.com.br

Everton Ribeiro eribeiro@coinvalores.com.br

Frederico Ferreira Lukaisus flukaisus@coinvalores.com.br

Gênesis Rodrigues genesis@coinvalores.com.br

Getulio Vimieiro getulio@coinvalores.com.br

Gustavo A. Monteiro Lucas de Lima gustavo@coinvalores.com.br

João Domingos Inaimo joaodomingos@coinvalores.com.br

João Paulo de Souza Angeli Dias joaopaulo@coinvalores.com.br

João Pinto Braga Filho zito@coinvalores.com.br

José Antonio Penna penna@coinvalores.com.br

Leonardo Antonio Sampaio Campos lcampos@coinvalores.com.br

Luiz Carlos Camasmie Gabriel lalo@coinvalores.com.br

Paulo Asprino paulo.asprino@coinvalores.com.br

Ricardo Lacanna Junior ricardo.junior@coinvalores.com.br

William Celso Scarparo william@coinvalores.com.br

>> Diretoria tel: 11 3035-4151

Fernando Ferreira da Silva Telles fernandostelles@coinvalores.com.br

Francisco Candido de Almeida Leite franciscoleite@coinvalores.com.br

Henrique Freihofer Molinari molinari@coinvalores.com.br

José Ataliba Ferraz Sampaio coin@coinvalores.com.br

Paulino Botelho de Abreu Sampaio paulino@coinvalores.com.br

>> Fora de São Paulo

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