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Revista Baiana de Saúde Pública INFLUÊNCIA DAS DESIGUALDADES ECONÔMICAS E SANITÁRIAS NA INCIDÊNCIA DA DIARREIA INFANTIL EM MINAS GERAIS, 2010

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Revista Baiana

de Saúde Pública COMUNICAÇÃO

INFLUÊNCIA DAS DESIGUALDADES ECONÔMICAS E SANITÁRIAS NA INCIDÊNCIA DA DIARREIA INFANTIL EM MINAS GERAIS, 2010

Sílvia Carla da Silva Andréa

Ana Paula Milla dos Santosb

Tatiane Bonametti Veigac

Angela Maria Magosso Takayanaguid

Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre o tipo de disposição final dos resíduos sólidos urbanos e renda per capita com a incidência de internações por diarreia em crianças menores de cinco anos. O estudo epidemiológico, do tipo ecológico e descritivo, foi realizado com dados da Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde para 2010. Foram estudadas a incidência de internações por diarreia das regiões do Vale do Jequitinhonha e Triângulo Mineiro, do estado de Minas Gerais. Os dados foram analisados por ANOVA, teste de comparação múltipla de Tukey, cálculo do coeficiente de Pearson e risco relativo, por meio do software SigmaStat, versão 3.5. Os resultados indicaram que a incidência de internações por diarreia em menores de cinco anos foi maior em municípios da região do Vale do Jequitinhonha com disposição final dos resíduos em lixões e com menor renda per capita. Concluiu-se que é necessária a implementação de melhorias intersetoriais para reduzir a morbimortalidade infantil, em especial em regiões mais carentes.

Palavras-chave: Saúde pública. Saúde ambiental. Diarreia infantil. Eliminação de resíduos. Renda per capita.

a Doutora. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos. São Carlos, São Paulo, Brasil.

b Doutora. Docente do Departamento de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba, Minas Gerais, Brasil.

c Doutoranda em Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.

d Doutora. Docente da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.

Endereço para correspondência: Rodovia Washington Luís, km 235, Jardim Guanabara, São Carlos. São Paulo, SP,

Brasil. CEP: 13565-905. E-mail: silviacarla@ufscar.br

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INFLUENCE OF ECONOMIC AND HEALTH INEQUALITIES IN THE INCIDENCE OF CHILDHOOD DIARRHEA IN MINAS GERAIS, 2010

Abstract

This study aimed to investigate the association between the type of final disposal of urban solid waste and per capita income with the incidence of hospitalizations due to diarrhea in children under five years. An epidemiological study, ecological and descriptive, regarding the data from the Environmental Foundation of the State of Minas Gerais and Datasus, 2010. The incidence of hospitalizations for diarrhea in the Vale do Jequitinhonha and Triângulo Mineiro, Minas Gerais was studied. Data were analyzed by ANOVA, Tukey´s multiple comparison, calculating the correlation of Pearson coefficient and relative risk, by SigmaStat Software, version 3.5. The incidence of hospitalizations for diarrhea in children under five years was higher in cities with waste disposal in dumps and low per capita income, from Vale do Jequitinhonha region. In conclusion, intersectoral improvements are needed to reduce child morbidity and mortality, especially in poorer regions.

Keywords: Public health. Environmental health. Childhood diarrhea. Refuse disposal. Per capita income.

INFLUENCIA DE LAS DESIGUALDADES ECONOMICAS E INCIDENCIA SANITARIA EN DIARRÉIA INFANTIL EN MINAS GERAIS, 2010

Resumen

El objetivo de este estudio fue investigar la asociación entre el tipo de disposición final de los residuos sólidos urbanos y el ingreso per cápita con la incidencia de internaciones por diarrea en niños menores de cinco años. El estudio epidemiológico, del tipo ecológico y descriptivo, fue realizado con datos de la Fundación Ambiental de Estado de Minas Gerais y Datasus 2010. Se estudiaron la incidencia de hospitalizaciones por diarrea en el Vale do Jequitinhonha y Triângulo Mineiro, Minas Gerais. Los datos fueron analizados por ANOVA, Tukey comparación múltiple, el cálculo de la correlación de coeficiente de Pearson y el riesgo relativo, por Software SigmaStat, versión 3.5. La incidencia de hospitalizaciones por diarrea en niños menores de cinco años fue mayor en ciudades con eliminación de residuos en vertederos y bajo ingreso per cápita, de la región de Vale do Jequitinhonha. Se concluyó que

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de Saúde Pública es necesaria la implementación de mejoras intersectoriales para reducir la morbimortalidad

infantil, especialmente en regiones más pobres.

Palabras clave: Salud pública. Salud ambiental. La diarrea infantil. La eliminación de residuos. La renta per cápita.

INTRODUÇÃO

A diarreia infantil é a segunda causa de morte de crianças menores de cinco anos no mundo. É responsável por cerca de 2,5 bilhões de casos e ocasiona 1,5 milhões de mortes a cada ano, de acordo com o Manual da Organização Mundial de Saúde (OMS) publicado em 20091. No Brasil, no período de 1995 a 2005, foram notificados mais de 1,5 milhões de casos

de diarreia e 39.421 mortes por fatores relacionados à doença2. Estudo realizado no período de

2000 a 2010 revelou que a enfermidade provocou 22.933 mortes de menores de cinco anos, devido a diarreia (80,3% em menores de um ano) e 1.209.622 internações (62,6% entre um e quatro anos), sendo a região Nordeste responsável por 57% e 46% dos casos, respectivamente3.

Para a saúde pública, a morbimortalidade infantil caracteriza-se como um importante indicador epidemiológico, pois sua prevalência reflete as condições socioeconômicas, culturais, sanitárias e ambientais de um país4.

A associação da diarreia com fatores ambientais já foi evidenciada em estudos que enfatizaram a melhoria nos indicadores da doença, devido à evolução das condições de saneamento, como acesso a água tratada, coleta e disposição de resíduos e coleta e tratamento de esgotos3-5. Os resíduos exercem grande influência na transmissão de doenças, por oferecer

condições favoráveis para a proliferação de moscas, mosquitos, baratas e roedores. Desse modo, eles podem ser considerados como determinantes da estrutura epidemiológica, implicando na incidência de doenças5.

Ressalta-se que, na literatura, os estudos sobre a associação entre manejo, coleta e disposição final inadequada de resíduos e morbidades são escassos. Justifica-se que estudos dessa natureza não são de fácil realização, uma vez que os resultados dependem de outros fatores para uma análise pertinente4.

O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre o tipo de disposição final dos resíduos sólidos urbanos (RSU) e renda per capita com a incidência de internações por diarreia em crianças menores de cinco anos.

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MATERIAL E MÉTODOS

Este estudo caracteriza-se como epidemiológico, do tipo ecológico e descritivo. As áreas do estudo foram as regiões do Triângulo Mineiro (TM) e Vale do Jequitinhonha (VJ), consideradas, respectivamente, a mais carente e a mais rica de Minas Gerais6.

Os dados sobre a disposição final dos resíduos foram obtidos do relatório elaborado pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) de Minas Gerais em 2010. Com base nesses dados, os municípios foram agrupados segundo o tipo de disposição final oferecida para os resíduos: aterro sanitário, aterro controlado ou lixão.

Os dados referentes ao número de internações por diarreia em crianças menores de cinco anos, no ano de 2010, foram obtidos no Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS), disponível no endereço eletrônico do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Para internações por diarreia foram adotados os códigos A00 a A09 da CID-10.

Para o cálculo da incidência de internação hospitalar por diarreia em crianças de zero a quatro anos, dividiu-se o número de internações pelo número de crianças nessa faixa etária, residentes em cada município em 2010, e multiplicou-se esse quociente por 1.000.

O coeficiente de correlação de Pearson foi calculado para comparar a incidência de internação por diarreia em crianças menores de cinco anos, com a população nessa faixa etária residente em municípios com a disposição final de resíduos em lixões.

Os dados de incidência de internações por diarreia foram analisados por ANOVA, que também foi utilizada para comparar dados de internações por diarreia e de renda per capita das regiões estudadas.

Quando o nível de significância da análise foi atingido (p<0,05), aplicou-se o teste para comparação múltipla Tukey. Para os cálculos de ANOVA, Tukey e Pearson utilizou-se o software SigmaStat versão 3.5.

O cálculo de associação, Risco Relativo (RR), foi utilizado para comparar a influência da disposição final de resíduos em lixão sobre o número de internação por diarreia em crianças menores de cinco anos. As crianças internadas por diarreia em municípios com lixão foram consideradas como o grupo de indivíduos expostos; as crianças que residiam em municípios com aterros sanitários ou controlados, como o grupo de não expostos.

Neste estudo, como medida ambiental, foi considerada a disposição final dos resíduos. Em relação às medidas globais, considerou-se a população das regiões estudadas.

Este estudo considerou, como possível falácia, o fato de determinada associação entre variáveis no coletivo não necessariamente estar presente no nível individual.

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de Saúde Pública RESULTADOS

Durante o período de interesse, ocorreram aproximadamente 2.766 internações por diarreia em MG. A incidência de internações por diarreia em crianças menores de cinco anos, segundo o tipo de disposição final dos resíduos é apresentada no Gráfico 1. Nota-se que em municípios com lixões a incidência foi de 12,57/1.000 internações por diarreia de crianças menores de cinco anos, sendo 2,37 vezes maior que a incidência de municípios com aterros sanitários.

Gráfico 1 – Associação entre a incidência de internações por diarreia em crianças menores de 5 anos e o tipo de disposição final dos resíduos. Estado de Minas Gerais, Brasil – 2010

16 14 12

AS AC L

Nº de int/1000 crianças de 0 a 4 anos

Disposição final de RSU

10 8 6 4 2 0

Fonte: Elaboração própria.

Legenda: RSU: Resíduos Sólidos Urbanos; AS: Aterro Sanitário; AC: Aterro Controlado; L: Lixão.

As regiões do TM e VJ apresentaram uma incidência maior do que as regiões em que os municípios não realizam o descarte de resíduos em lixões. Ressalta-se que, no estado, a incidência é de 12,57 e nas regiões estudadas foi de 9,36 e 6,33 de internações por diarreia em menores de cinco anos em municípios com lixões. Assim, foi possível estabelecer uma correlação moderada entre as internações por diarreia e o número de crianças menores de cinco anos residentes em municípios mineiros com lixões (r= 0,758; p=0,018).

O Gráfico 2 mostra o tipo de disposição final dos resíduos em aterros sanitários e controlados e lixões das regiões, respectivamente, com a maior (TM) e menor (VJ) renda per capita de Minas Gerais.

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Gráfico 2 – Associação entre a incidência de internações por diarreia em crianças menores de 5 anos, tipo de disposição final dos resíduos e renda per capita. Regiões do Vale do Jequitinhonha e Triângulo Mineiro, MG – 2010

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Incidência de internações Renda per capita (x R$1.000,00)

20 15 10 5 0 At Sanitário - TM At Controlado - TM At Controlado - JE Lixão - TM Lixão - JE

Fonte: Elaboração própria.

Legenda: At: Aterro; TM: Triângulo Mineiro; JE: Jequitinhonha.

Ao analisar a distribuição dos casos no Gráfico 2, observa-se uma incidência de 1,68/1.000 internações por diarreia de crianças menores de 0 a 4 anos residentes em municípios do TM e com aterros sanitários. Destaca-se também a incidência de 9,36/1.000 internações de diarreia em crianças menores de cinco anos em municípios com lixões na região do VJ e 6,33/1.000 em municípios com lixões na região do TM.

A análise estatística apresenta diferença significativa (p< 0,05) entre a incidência de internações por diarreia de crianças menores de cinco anos em regiões com elevada renda per capita (TM) e a incidência de diarreia em crianças residentes em região com baixa renda per capita (VJ).

Com base nesses dados, o cálculo do RR revelou que crianças menores de cinco anos residentes em municípios do TM com disposição final dos resíduos em lixões, tinham 3,75 vezes mais chance de serem internadas por diarreia do que as crianças que residiam em cidades que apresentavam aterros sanitários.

Os municípios da região do VJ não possuem aterros sanitários. Assim, o RR foi calculado, considerando-se população de não expostos as crianças menores de cinco anos residentes em municípios que descartavam os seus resíduos em aterros controlados. Nesse

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de Saúde Pública cenário, as crianças menores de cinco anos residentes em municípios com lixões apresentaram 2,10 vezes mais chance de serem internadas por um episódio de diarreia.

DISCUSSÃO

Os resultados do presente estudo afirmam a inter-relação existente entre a disposição final dos resíduos, baixa renda per capita e morbidade por diarreia em crianças menores de cinco anos.

A disposição final dos resíduos em lixões e a ausência de aterros sanitários na região do VJ é um fator condicionante para a atual taxa de incidência da morbidade por diarreia em crianças menores de cinco anos. Esse resultado reflete as condições socioeconômicas da região, detentora de uma das menores rendas per capita do país.

Estudos afirmam que a diminuição da morbimortalidade infantil por diarreia no Brasil está acompanhando a evolução dos indicadores socioeconômicos, ampliação dos serviços de saneamento básico, universalização do acesso aos serviços de saúde e são apontados como fatores responsáveis pelo atual comportamento desse agravo7-8.

A persistência de uma elevada incidência de diarreia infantil em estratos socioeconômicos mais baixos é indicativa da necessidade de fortalecimento e implantação de políticas públicas que determinem a efetiva modificação estrutural das condições de vida da população8-9.

A diarreia infantil concentra-se em regiões economicamente mais pobres do país10. Assim, para o controle dessa morbidade, torna-se necessária a ampliação e melhoria

dos serviços de saneamento ambiental, uma vez que um ambiente saudável constitui-se fator protetor para a saúde.

Nesse cenário, a diarreia infantil é considerada um dos problemas mais graves no contexto da saúde pública, uma vez que está relacionada a fatores de infraestrutura, especialmente no que se refere à falta de saneamento, em todos os seus aspectos, principalmente: ausência de esgoto; acesso a água tratada; acondicionamento, coleta, transporte e destino final dos resíduos sólidos11-12.

Estudo realizado na periferia de Lima, Peru, concluiu que crianças expostas a condições precárias de saneamento, considerando a fonte de água, a localização do reservatório e o destino dos esgotos, apresentaram 54% mais episódios de diarreia do que crianças não expostas13. Ainda, em outro estudo realizado em áreas de periferia de países asiáticos revelou-

-se uma redução de 33% de doenças diarreicas em crianças supridas por rede pública de abastecimento de água e de esgotamento sanitário14.

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A inexistência de acesso à rede de esgotos interfere nas condições de saúde, em especial das crianças, uma vez que polui o ambiente e possibilita a veiculação de doenças como a diarreia. A ausência de sistemas de esgoto sanitário adequado, além de ser considerada uma fonte relevante de poluição das águas, também é um importante fator de risco para a saúde da população, principalmente quando esta não possui conhecimento sobre a transmissão de doenças veiculadas pela água ou relacionadas com excretas15.

Os fatores ambientais exercem forte influência no processo saúde-doença, que também está estreitamente relacionado com as condições socioeconômicas e culturais. Ressalta- -se que condições ambientais insalubres associadas ao baixo poder aquisitivo e educacional constituem uma tríade propícia para o desenvolvimento de doenças, em especial nas crianças, tornando-se um dos mais importantes indicadores de mortalidade infantil, uma vez que reflete as condições socioeconômicas e sanitárias de um país.

O risco relacionado ao acondicionamento inadequado dos resíduos e à incidência de diarreia tem apresentado maior consistência científica9. Nesse contexto, foi encontrado um

RR de 1,97 para crianças que moram em localidades que apresentam manejo inadequado dos resíduos. Estudo17 revelou que crianças menores de cinco anos, residentes em locais sem

acondicionamento de resíduos, apresentavam 43% mais episódios de diarreia do que crianças que residiam em regiões com acondicionamento adequado.

A disposição final dos resíduos em aterros sanitários não apresenta riscos à saúde, desde que as condições técnicas e operacionais sejam adequadas16. Entretanto, a disposição

final dos resíduos em lixões relaciona-se com a maior incidência de diarreia, devido ao aumento de vetores circulantes na região circunvizinha dos lixões.

Ressalta-se a importância da implementação das ações de saneamento básico como precursoras da promoção da saúde, uma vez que a maioria dos agravos de saúde que afeta a população mundial está relacionada com o ambiente17-18.

A avaliação da relação entre ambiente e saúde é muito complexa, pois todo estudo sobre essa temática constitui-se em tentativa de explicação; porém, sempre há limitações, já que essa relação constitui uma realidade multifacetada, resultado da interação de diversos fatores, produto de um processo histórico, econômico e social difícil de ser apreendido na sua integralidade19.

Por fim, a diarreia infantil permanece como importante problema de saúde pública no Brasil do século XXI, no que diz respeito às doenças infecciosas e parasitárias. É evidente, então, que as políticas públicas socioambientais devem priorizar o saneamento básico enquanto medidas de prevenção e proteção à saúde infantil, particularmente nas regiões com piores condições socioeconômicas do país20.

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Revista Baiana

de Saúde Pública CONCLUSÃO

Diante desse cenário, considera-se necessário explorar o tema por meio da realização de estudos específicos e in loco, com o objetivo de determinar com clareza as evidências sobre a associação do manejo dos resíduos, em especial o tipo de disposição final e a incidência de diarreia em crianças menores de cinco anos.

ÓRGÃO FINANCIADOR:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). COLABORADORES

1. Concepção do projeto, análise e interpretação dos dados: Sílvia Carla da Silva André.

2. Redação do artigo e revisão crítica relevante do conteúdo intelectual: Sílvia Carla da Silva André, Ana Paula Milla dos Santos, Tatiane Bonametti Veiga e Angela Maria Magosso Takayanagui.

3. Revisão e/ou aprovação final da versão a ser publicada: Sílvia Carla da Silva André, Ana Paula Milla dos Santos, Tatiane Bonametti Veiga e Angela Maria Magosso Takayanagui.

4. Ser responsável por todos os aspectos do trabalho na garantia da exatidão e integridade de qualquer parte da obra: Sílvia Carla da Silva André.

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