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JARDIM DE INFÂNCIA Os meninos do 3 anos exploram a nova estação do ano, o Outono. p. 03 O NOSSO COLÉGIO

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ETEMBRO

ETEMBRO

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OVEMBRO2013

OVEMBRO

2013

ANO VII * NÚMERO 27

Colégio de N.ª Sr.ª da Paz Irmãs Doroteias

PORTO

O NOSSO COLÉGIO DIAS & OUTROS DIAS OPINIÃO CIÊNCIA RELIGIÃO DESPORTO ARTES E LETRAS p.02 p.18 p.20 p.21 P.22 P.23 P.25

PARABÉNS, COLÉGIO DA PAZ!

Os alunos do 9.º ano atingiram uma nota média de 4,02 valores. A mais alta

em todo o país!

O NOSSO COLÉGIO

JARDIM DE INFÂNCIA

Os meninos do 3 anos exploram a nova estação

do ano, o Outono.

p. 03

DIAS & OUTROS DIAS

SEMANA DA ALIMENTAÇÃO

Na semana de 14 a 18 de outubro, o colégio

cele-brou a Semana da Alimentação.

p. 19

O NOSSO COLÉGIO

1.º ANO

Os alunos dos 1.º anos contam

-nos o que têm aprendido.

p. 05

ARTES&LETRAS

Alguns trabalhos dos nossos alunos.

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Arrancou mais um ano letivo. Depois das adaptações iniciais, já todos se encon-tram habituados às novas rotinas, exi-gências, novidades.

Entre as novidades, destaca-se a criação do grupo de voluntariado e de solidarie-dade do colégio—Sementes da Paz, que já desenvolveu um conjunto de inciati-vas muito importantes, nomeadamente o Pomar da Paz e Agasalha o teu Irmão. Para acompanharem as diferentes incia-tivas, acedam ao perfil do grupo em

facebook.com/sementesdapazcolegio. Em novembro recebemos a notícia de que os nossos alunos do 9.º ano atingin-do uma nota média de 4,02 valores nas provas finais do ensino básico alcançan-do o 1.º lugar alcançan-dos rankings nacionais. Parabéns ao colégio e aos nossos alunos que viram desta forma reconhecido o trabalho, o esforço e o empenho de todo o ano letivo.

Votos de um ótimo ano letivo, Ana Luísa Correia

Editorial

O NOSSO COLÉGIO

V Jornadas do Estudo

Realizaram-se, no passado dia 10 de outubro, as V Jornadas do Estudo.

Trata-se de uma iniciativa for-mativa, da responsabilidade do Serviço de Psicologia, que se destina a pais e encarregados de educação de alunos do ensino básico, a partir do 3.º ano.

Ao longo dos anos, as Jornadas do Estudo têm sido dedicadas a diversas temáticas relacionadas com a aprendizagem dos alunos, procurando sempre promover a reflexão sobre estratégias de es-tudo eficazes e a partilha de boas práticas já experimentadas pelos pais.

Este ano, as jornadas foram dedicadas à exploração dos fatores que podem afetar a qualidade da atenção e concentração. Foram apresentadas áreas chave para a qualidade do foco e manutenção atencional, convidando-se cada pai/mãe a refletir sobre a situa-ção concreta do seu filho em cada uma delas. Concretamente, alertou-se para a importância dos pais estarem atentos a fatores como o cansaço, os distratores, a competência da criança na ta-refa, a ansiedade ou o interesse e envolvimento dos alunos nas tarefas escolares que são propostas. Um bom diagnóstico das eventuais dificuldades dos filhos nestas áreas pode conduzir à definição de estratégias eficazes para apoiar os filhos na manu-tenção da sua amanu-tenção.

Consagração do Ano Letivo

O Colégio assinalou o início do ano letivo com uma celebração eucarística na igreja da Senhora da Conceição, no dia 17 de setembro. Nesta Missa, participaram todos os alunos desde os meninos da sala dos 3 anos do Jardim de Infância até aos alunos finalistas do 12.º ano, juntamente com os seus professores, educadoras, irmãs doroteias e auxiliares de ação educativa. Bastantes pais e encarregados de educação também partici-param na eucaristia.

A celebração foi presidida pelo P. Rubens Marques, pároco da Senhora da Conceição, que a todos dirigiu pa-lavras de incentivo e de explicação da Palavra de Deus escutada na liturgia.

Foi também, nesta missa, que o tema do ano 2013-2014 foi oficialmente apresentado a todos «Educar pela via do coração e do amor».

professor Sérgio Carvalho

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Jardim de Infância

Sala dos 3 Anos

O NOSSO COLÉGIO

Sala dos 4 Anos

Iniciámos um novo ano! Desta vez, numa nova sala e num novo edifício e com mais tempo de trabalho. Tudo foi novidade, mas rapidamente nos adaptámos. Começámos por recordar regras de sala e de acordar outras novas para um melhor funcionamento e organização do grupo. Recordámos materiais, alguns esquecidos nas férias de verão e a sua correta utilização.

Nestes dois meses que já passaram, abordámos muitos temas na nossa sala e descobrimos, depois de muitas conversas e deduções, qual o interesse mais latente. Na verdade, foi necessário fazer alguma distinção entre o real e o imaginário para percebermos que afinal os dinossauros que hoje vemos não são os reais dinossauros de outros tempos em que o Homem ainda não existia. Os atuais não passam de réplicas, bonecos e robots que imitam aqueles animais. Ainda descobrimos que o nosso planeta nem sempre foi assim, que os homens nem sempre tiveram todos os saberes de hoje, que há mais planetas além do nosso e que também eles rodam à volta do sol, que há pelo menos quatro teorias que procuram justificar a extinção dos dinossauros e que há vulcões adormecidos e outros em erupção. Percebemos que, quando está dia no nosso país, em muitos outros está de noite.

Depois de todas as dúvidas ultrapassadas e após o comentário: “O ano passado já te disse que queria apren-der chinês!”, demos início a mais uma pesquisa, desta vez contando com o auxílio dos pais. Queremos saber: quais são os países, a que continente pertencem, que língua falam, o que comem, como se vestem, como são as suas casas e os seus brinquedos. Queremos descobrir, portanto, novas culturas. Com o decorrer do tempo, veremos se este interesse permanece e se dará origem ao nosso projeto de sala.

Paralelamente a este trabalho, recordámos a nova estação do ano que iniciou e as suas características. Fomos, em conjunto com o grupo dos 5 anos, fazer uma visita de estudo à Quinta da Eira. Vindimámos, ralámos, pisámos e prensámos as uvas. No final, todos provámos um pouco do sumo da uva, também conheci-do pelo mosto. Além desta atividade que ocupou toda a manhã, ainda andámos de trator e visitámos os ani-mais da quinta.

Um novo ano começou e, com ele, também um novo grupo dos 3 anos se iniciou. Adaptação à escola, conhe-cer pessoas e amigos novos, novas rotinas e diversas atividades caracterizaram o mês de setembro.

Outubro começou em força e trouxe o Outono, que chegou também à sala. Já muito crescidos e adaptados fizemos atividades diversificadas para marcar a nova estação! Realizámos as vindimas (permitindo-nos fazer uma nova exploração sensorial); visualizámos algumas apresentações com elementos característicos desta estação; fomos até ao exterior observar a natureza e perceber as principais alterações climatéricas; fizemos várias explorações plásticas com diferentes técnicas de pintura sobre as características do Outono; ouvimos muitas histórias; aprendemos canções e poemas e ainda tivemos oportunidade de explorar a culinária! Com a aprendizagem dos frutos característicos de Outono, fizemos uma compota de abóbora (que oferece-mos aos nossos pais e partilháoferece-mos com as outras salas do jardim de infância), e ainda um lanche de Outono, onde, mais uma vez, fizemos uma exploração sensorial (desta vez o paladar). Provámos os frutos característi-cos (romã, figo, diospiro, uvas) e confecionámos um bolo de castanha.

Todos juntos, reunidos, partilhámos experiências, sensações e ficámos a conhecer melhor o que o Outono nos traz. Sem dúvida que a escola também pode ser divertida!

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Sala dos 5 Anos

Jardim de Infância

Sala dos 4 Anos

Muitas são as notícias e novidades que gostaríamos de partilhar, desde a história “A aldeia da casa mágica”, onde há uma casa diferente, onde quem lá entra só consegue fazer os outros felizes; à confeção de um bolo para os nossos colegas mais novos da sala dos três anos, à experiência do vulcão realizada no laboratório do nosso colégio, às figuras musicais, à construção do planeta Terra e seus continentes, entre outros saberes que temos abor-dado. Prometemos continuar na próxima edição.

Gostaríamos de desejar a todos um ótimo ano letivo, repleto de aprendiza-gens e muita diversão.

O ano letivo começou e agora estamos mais crescidos, com novos interesses, curiosidades e muitas novida-des!

Na sala de atividades, para além das áreas já conhecidas, novas surgiram, como a área da escrita e da leitu-ra. A área dos jogos tem agora novos desafios e toda a simbolização e organização da sala mudaram um pou-co, pois somos ainda mais autónomos e responsáveis por todo o trabalho de sala.

Com muitas novidades para contar, começámos por manifestar interesse pela importância dos bombeiros na nossa sociedade, já que durante o verão, no nosso país, como vem sendo habitual, estes têm grande desem-penho no combate a incêndios. Pesquisámos sobre o que é ser bombeiro e o serviço dessa área como volunta-riado. Registámos as funções e missões de um bombeiro voluntário e os utensílios usados para o combate a incêndios, assim como realizámos experiências a partir das seguintes questões: O que é inflamável? Quais os materiais inflamáveis? Continuando a missão de um bombeiro, pesquisámos também sobre as catástrofes naturais, como se encontra o nosso meio ambiente e de como poderemos agir para que este seja protegido das inúmeras más ações do Homem.

O nosso projeto de sala irá apontar para um tema bastante pertinente: “ A prestação de serviços e o volunta-riado”. Iremos já fazer o registo em teia das diversas questões levantadas e, em breve, faremos uma visita ao quartel de bombeiros.

Na música, com a professora Manuela, temos vindo a trabalhar a escala diatónica no xilofone, acompanhando com a música Dó, Ré, Mi…

Com a chegada do outono, também falámos das alterações climatéricas e realizaremos experiências. Inter-pretámos quadros de pintores conhecidos sobre a estação e decidimos pintar, também nós, os nossos qua-dros, aplicando diversas técnicas de pintura e moldurando com materiais da natureza, como diferentes fo-lhas que apanhámos com a ajuda dos pais. Abordámos também as árvores de folha caduca e perene.

Visitámos a Quinta da Eira, realizando as vindimas, e registámos graficamente todo o processo. Em janeiro, lá voltaremos para engarrafar o vinho.

Na semana da alimentação, inúmeras atividades realizámos na sala, nomeadamente o “comboio da saúde”, a construção da roda dos alimentos, confecção de uma salada e a visualização de um vídeo, alertando para a necessidade de uma alimentação equilibrada. Para isso, também avaliámos os nossos lanches, durante a se-mana, em tabela. Confecionámos uma pizza saudável no hotel Holliday Inn, em Gaia. Ao redor do tema mentação saudável, também falámos e pesquisámos sobre o que é uma célula e da importância de uma ali-mentação saudável para que estas se reproduzam saudavelmente.

O nosso trabalho continuará, e mais novidades em breve teremos para contar…

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1.º Ciclo

1.º ANO

Os alunos do primeiro ano A e B chegaram cheios de vontade de trabalhar. Conheceram novos colegas, novos espaços do colégio, novos professores, novos horários e novos materiais de trabalho.

Passado um mês de aulas, já sabem muitas coisas e já mostraram ser capazes de trabalhar muito, divertindo-se a valer.

Em Matemática, estão a aprender muitas coisas, mas o que mais gostam de fazer é descobrir “segredos dos números” com o material Cuisenaire. Aqui ficam algumas das suas descobertas.

Com a professora Inês, em Projeto de Promoção da Leitura, ouvimos ler muitas histórias interessantes como: O ponto; Corre Corre Cabacinha; O Soldado João; A Ovelhinha Preta; Dragão…

Em Português, já aprendemos as cinco vogais e, com elas, já conseguimos formar os ditongos. Sabemos tam-bém dividir palavras em sílabas e em que situações se usa a letra maiúscula.

Quando aprendemos as vogais, a professora desafiou-nos a representá-las com o nosso corpo, em grupos.

Durante a semana da alimentação, os alunos do 1.º ano A e B aprenderam muitas coisas… “Tivemos uma “aula” muito interessante com a Enfermeira Cláudia”, “Recortamos e pintamos frutos e legumes”, “Construímos uma roda dos alimentos”, “Procurámos provérbios populares sobre alimentação”, “Ouvimos uma história com muitos frutos (A surpresa de Handa, de Eileen Browne)”, “Observámos o crescimento de pés de feijão” e ainda “Participámos no concurso dos lanches saudáveis, onde ganhámos um diploma”.

Para verificarem se todas as bebidas são saudáveis, os alunos fizeram uma experiência com dentes de porco mergulhados em coca-cola, sumo com gás, leite e água. “O resultado foi incrível! No dia seguinte, o dente mergulhado em coca-cola já estava acastanhado e, passados dois dias, estava desfeito e todo preto. O dente mergulhado em sumo com gás ficou furado e acasta-nhado, o dente mergulhado em leite até parecia mais branco e o que esta-va em água ficou sempre igual”.

Assim perceberam bem que as bebidas, realmente, não são todas saudá-veis… E que algumas só podem mesmo ser bebidas em dias muito especiais.

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1.º Ciclo

O NOSSO COLÉGIO

2.º ANO A

No dia 28 de outubro, nós, a turma do 2.º ano A, fomos fazer uma visita de estudo ao Parque de Serralves, acompanhados pela professora Gabriela e pela Paula.

Saímos do Colégio pelas 13h30m e fomos de autocarro. Quando lá chegámos, fomos recebidos pela Joana, que é uma monitora do Parque.

A Joana levou-nos para uma sala, onde nos apresentámos e conversámos sobre o que íamos fazer.

Começámos por falar sobre formigas e ficámos a saber que elas pertencem ao grupo dos insetos, têm o corpo dividido em três partes (cabeça, tórax e abdómen), usam as antenas para comunicar umas com as outras e é através do cheiro que reconhecem a sua família, algumas delas também podem ter asas.

No reino das formigas existem as rainhas, os machos, as operárias e os soldados, cada um com uma função diferente.

As formigas rainhas são as únicas que podem ter filhos e a sua função é pôr ovos e começar a construção do formigueiro, os machos dão as sementes às rainhas e depois morrem, as operárias recolhem os alimentos, e os soldados defendem o formigueiro.

De seguida, falámos dos formigueiros, que são as casas das formigas. Os formigueiros têm, pelo menos, qua-tro divisões: a maternidade (onde nascem as formigas), a despensa (onde armazenam os alimentos), o quarto da rainha (onde ela normalmente está) e o cemitério (para onde vão as formigas quando morrem) e podem ser construídos debaixo da terra ou em cima.

Após isto, a turma foi dividida em quatro grupos para a construção de um formigueiro para a nossa sala. De-pois, fomos apanhar formigas com o aspirador que, entretanto, também construímos e encontrámos uma rainha grávida. Observámos, no microscópio, formigas com asas e formigas sem asas.

Finalmente, despedimo-nos da monitora e regressámos ao Colégio muito satisfeitos com o que aprendemos e com o nosso formigueiro, que um destes dias iremos enfeitar.

2.º ANO B

Olá, amiguinhos do Colégio Nossa Senhora da Paz.

Iniciámos este ano letivo com bastante vontade de aprender coisas novas e, neste jornal, decidimos partilhar convosco alguns dos momentos vividos na nossa sala de aula.

No mês de outubro, durante a semana da alimentação, a enfermeira Cláu-dia Paupério veio à nossa sala falar sobre a importância de fazermos uma alimentação saudável, variada e equilibrada. Apresentou-nos a roda dos alimentos e deu-nos a conhecer os alimentos mais saudáveis e aqueles que devemos evitar, pois em demasia são prejudiciais à nossa saúde. Nesta semana, em que estivemos todos muito atentos à nossa alimentação, par-ticipámos no concurso de lanches saudáveis e todos os alunos da turma obtiveram um diploma.

No dia 22 de outubro, a propósito de um conteúdo de Estudo do Meio, a Dr.ª Sónia Rocha e o Dr. Paulo Rocha vieram à nossa sala conversar connos-co sobre a importância de uma higiene oral diária e cuidada. Estivemos muito atentos e interessados, pois a higiene dentária é fundamental para prevenir o aparecimento de placa bacteriana, o desenvolvimento de cáries e de doenças nas gengivas.

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1.º Ciclo

O NOSSO COLÉGIO

3.º ANO A

A visita a Serralves Nesta visita aprendemos muitas coisas interessantes.

A Joana, a cientista que nos acompanhou nesta visita, explicou-nos tudo.

Primeiro, ensinou-nos as partes da planta e referiu a sua utilidade. Depois, entregou-nos uns cartões onde cada um escrevia o nome das plantas que estávamos a observar (nome em português; nome cientifico; data e local da recolha).

De seguida, construímos um herbário, que é uma coleção de plantas secas organizadas com as respetivas etiquetas com as suas características. Para o construirmos é preciso plantas, papel de jornal e papel absor-vente. Colocámos uma planta por cima do papel absorvente, em cima da planta uma folha de jornal e assim sucessivamente para prensar e secar as plantas.

Para aprendermos um pouco mais sobre a reprodução das plantas, fizemos uma experiência com uma semen-te de feijão. Começámos por colocar o feijão num tubinho entre dois pedaços de algodão e regámos. Quais serão as condições necessárias para a semente germinar? Foi isso que fomos testar. Em pequenos grupos, uns regaram a semente, outros não; uns colocaram a semente exposta à luz, outros taparam-na; uns colocaram-na à temperatura ambiente, outros a uma temperatura muito baixa. Criámos um grupo de controlo onde tes-támos todas as condições. Trouxemos a experiência para a sala de aula e agora vamos observando o seu de-senvolvimento. Em qual deles irá a semente germinar?

Foi uma visita muito divertida, porque aprendemos muitas coisas novas!

Sofia Mendes

3.º ANO B

Na quarta-feira, dia 16 de outubro, fomos a uma visita de estudo a Serralves. Estava um dia muito chuvoso. Quando lá chegámos, conhecemos o Luís, o nosso orientador nesta visita.

Em pequenos grupos, fizemos diferentes experiências com plantas! A primeira consistia na germinação do feijão. Um dos grupos ficou responsável por verificar, na sala de aula, a importância da água para o desenvol-vimento do feijão. Os outros grupos ficaram responsáveis por observar a importância da luz e da temperatu-ra.

De seguida, iniciámos a construção de um herbário. Cada elemento de cada grupo ficou responsável por en-contrar uma folha, escrever o nome vulgar, o nome científico e a data da recolha. Depois de colocarmos to-das as folhas numa prensa, o Luís referiu que deveríamos esperar cerca de um mês para que as plantas ficas-sem totalmente secas. Passado esse tempo, poderíamos dar então continuidade à construção do nosso herbá-rio.

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1.º Ciclo

O NOSSO COLÉGIO

4.º ANO A

4.º ANO B

No passado dia 2 de outubro, as turmas do 4.º ano fizeram uma visita de estudo, no âmbito da área de Estudo do Meio.

A visita decorreu durante a manhã, onde os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o quartel dos bom-beiros Sapadores da Constituição, conhecer e aplicar as regras de prevenção de incêndios e de conhecer as regras antisísmicas. Tiveram ainda oportunidade de assistir a uma simulação de um incêndio e de andar num carro de bombeiros.

Foi uma manhã muito divertida!!!

“Nesta visita de estudo aprendi muitas coisas sobre como é que os bombeiros salvam as pessoas. Do que eu gostei mais nesta visita foi de ver um bombeiro a descer pela manga de salvamento. “ – Francisca Silva “O Bombeiro Nelson ensinou-nos como nos devemos comportar quando há um incêndio em nossa casa. A pri-meira coisa a fazer é ligar aos bombeiros, de seguida, sair de casa, de cócoras, para podermos respirar, ir para um sítio onde não esteja fumo e aguardar a chegada dos bombeiros. Do que mais gostei foi de andar no carro dos bombeiros.” – Guilherme Azevedo

“Nesta visita de estudo aprendi o que eram queimadas e que não devemos fazer fogueiras quando estão dias de muito calor ou com muito vento. Foi muito divertido andar nos carros dos bombeiros. “ – Rita Holland

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2.º Ciclo

O NOSSO COLÉGIO

5.º ANO

Depois de lermos um excerto de uma conversa entre o pai Alfabeto e um dos filhos, o A, da obra de Alice Vieira “Livro com Cheiro a Baunilha”, os alunos do 5.º ano continuaram essa conversa. Aqui ficam alguns exemplos…

SOPA DE LETRAS – A culpa é do K, que gosta muito de jogar king.

– E do L, pai – disse o A, que logo acrescentou – passa o tempo todo no Laboratório.

– Então e o M, esse está sempre a fazer magia, – lastimou-se o pai com cara de aborrecido, – já não posso ler o meu jornal em paz!

– Chega de criticar os meus irmãos, vamos mas é elogiá-los – sugeriu o irmão mais velho ao pai. – Olha para o N, tem feito uma excelente época em Natação.

O pai, que estava todo orgulhoso dos seus filhos, acrescentou:

– O O tem feito nestes últimos tempos verdadeiras obras de arte. Até conseguiu fazer um retrato da nossa família inteira.

– Adoro o P, acho que é o meu irmão favorito, porque de manhã, quando vamos para a escola, ele é que leva a pasta de todos, pois é muito forte, dizia o A.

– Então o Q? É o melhor aluno a Química.

– Gosto muito do R, sabes porquê? – Perguntou o A ao pai. – Não. - Respondeu o pai.

– Porque ele faz umas excelentes Rabanadas. – Lá nisso tens razão, filho.

– Mas também gosto muito do S, porque é um grande sabichão e até é mais novo do que eu. O pai sorriu e disse:

– Já olhaste bem para o T? Come todos os dias uma tablete de chocolate, se calhar foi por isso que já engor-dou uns quilitos.

O irmão mais velho disse para o pai:

– Olha, o U está sempre a queixar-se, porque na escola é sempre o último na fila.

– Sabes, filho, o V tem medo de vacinas, e o W está sempre a ir ao WC, o X é ótimo a jogar xadrez, o Y gosta muito de fazer Yoga e o Z anda sempre a brincar com a sua máscara, porque quer ser o Zorro.

– Mas, pai, estamos a falar dos meus irmãos e não falamos de nós?- Questionou o A. – Pois bem, tu gostas muito de ajudar os teus irmãos, és o mais velho! - Respondeu o pai.

– E tu, pai, és o meu pai, porque a função de pai é de educar, proteger e amar e é isso que tu fazes todos os dias, todas as noites, agradeço-te por isso!

O pai todo emocionado deu um abraço cheio de amor e um beijo que parecia nunca mais ter fim.

Sofia Fidalgo (5.ºB) – É verdade, pai, não posso dizer que não, porém o G pode ser tagarela, mas é um dos meus irmãos. – Res-pondeu o A.

– Por falar em irmãos, como tem andado o I?

– O I tem andado intrigado como sempre, mas tem ido muito à igreja. – Respondeu o A.

– Que esquisito, normalmente ele não gosta muito de ir à missa! Já agora, filho, o J, como é que ele tem estado?

– Igual pai, com dor de joelho, ainda bem que o B está lá para ajudar. – Ó filho, ultimamente não tenho visto o K, por onde é que ele tem andado? – Tem ido a aulas de karaté. Ele diz quando crescer quer ser professor de karaté.

– Por falar em profissões, o L tem andado interessado em leilões, se calhar ele vai ser leiloeiro. – Pois é pai, e o M vai ser médico!

– E o N vai ser nadador! – E o P pedreiro!

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2.º Ciclo

O NOSSO COLÉGIO

5.º ANO

– E o Q químico! – E o R relojoeiro! – E o S … O S já não sei.

– Nem eu. Eu acho é que ele não sabe nada. – Ó pai, tu tens visto o T?

– Claro! Ora então, como ele é tão aplicado nos estudos, está sempre no quarto a trabalhar. – Ah! Por isso é que a porta estava trancada.

– Já agora, pai, como está o nosso pequenino U?

– Sabes que, como ele ainda só tem 5 anos, anda sempre a fingir que é um urso. – Pai, o V, como é que ele já sabe tocar viola?

– Tu sabes como é, todos nós temos um talento, e o V descobriu-o demasiado cedo. – E o nosso menininho W?

– Ai, esse dá cá uma trabalheira. Eu até acho que ele não fala a nossa língua? – E o X e o Y?

– Ah! Esses nem se fala! É biberão para um, biberão para o outro, mudar a fralda a um, mudar a fralda a ou-tro…

– E agora por último, como está o Z dentro da barriga da mãe? – O Z …

De repente, ouviu-se um grito estrondoso:

– Ajudem-me, o Z está a nascer! Temos de ir para o hospital!

E assim o A e o pai Alfabeto terminaram a sua conversa, para ir ao hospital com a mãe Palavra, para ver o Z nascer.

Margarida Oliveira (5.º A) – O B agora anda com a mania das baleias!

– Ao menos – disse o pai – não destrói a casa, como o teu irmão K que é um mestre em Karaté. – Já soubeste? Agora o L quer comprar uma lanterna para tudo ficar “luminado”! – interrompeu o A. – Nesta família, só há manias! – Desabafou o pai melancolicamente.

– Só se for para o M que tem a mania que é o mestre do Monopólio e que é o melhor! E quando dizemos para provar que é o melhor, fica nervoso e desata a comer chocolates Mars.

– Já reparaste – comentou o pai – que ultimamente o N anda muito nervoso? – Deve ser do grande nariz narigudo que ele tem.

– O O, esse, quer ter um ornitorrinco e ser otorrinolaringologista. E quer chamar ao bicho O Junior. – Que disparate! Mas o P consegue ser mais palerma…

O pai suspirou:

– Não é tão esquecido como o Q, que come muito queijo e depois esquece-se que “Olá” não é “Quá-Quá”. O A continuou:

– O R é muito ranhoso! E acha-se o rei! – Só se for da palhaçada – acrescentou o pai.

– O S é o mais sortudo. Sabe muito bem soletrar e parece o Harry Potter. – Porquê?

– Fala com as serpentes!

– Deve ter aprendido com o T, que passa a vida a traduzir.

– Não admira – admitiu o pai – ele sabe mais de 80 línguas, incluindo a especial!

– Espacial – corrigiu o A – O U está a pensar em ir viver para a Ucrânia! O W quer ir viver para Washington. E o V ainda tem varicela.

– O mais inteligente é o X, que é um perito em xadrez. E o Y quer aprender yoga. – E o Z está convencido que vai receber o tratado de Zamora.

– Seria mais eficaz, se fôssemos como o abecedário grego – lamentou-se o A. – Assim, só teria 11 irmãos. Mariana Prata (5.ºA)

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O NOSSO COLÉGIO

2.º Ciclo

6.º ANO

O meu barco à vela O vento sopra forte ,

Empurrando o meu barquinho, Com a mão seguro o leme

Para ele ir direitinho!

Quando o meu barco vai lançado, Muitos salpicos ele atira.

A brisa que sinto no corpo Dá-me uma grande alegria! Nunca sei para onde vou

Ou para onde o meu barco me leva, É sempre uma aventura

Navegar num barco à vela! De camisola molhada E cabelos para o ar, Na pele sinto o sal

Das ondas que saltam do mar! Mas com o entardecer São horas de voltar, Obrigo o meu barquinho Ao cais regressar!

Nuno Veiga Coutinho (6.ºA)

O telefone

Quem é que hoje em dia consegue viver sem telefone? Pelo menos os adultos estão sempre dependentes dele e alguns jovens também, como se toda a sua vida se resumisse a essa máquina, mais ou menos sofisticada, sem a qual parecem já não saber viver.

O telefone é um meio de comunicação. Este evoluiu muito desde que o senhor Bell o inventou. Chegou às nossas casas, entrou e ficou! No início era só possível receber e fazer chamadas: era o telefone fixo. Chama-va-se assim porque não se podia desligar dos fios que o prendiam às tomadas próprias. Foi evoluindo ao longo dos anos e agora é portátil, muito mais pequeno, mais leve e mais complexo. Chamam-se telemóveis precisa-mente porque são telefones que podemos levar para qualquer lado. Isso só é possível porque há rede em qua-se toda a parte. A rede é formada por uma espécie de ondas que andam no ar e não qua-se veem. São transmiti-das por umas torres metálicas, com antenas, e é o que nos permite falar uns com os outros através dos tele-móveis.

Os telemóveis, além de fazerem quase tudo, também servem para receber mensagens e chamadas, mas a maioria das pessoas utiliza-os como agenda, despertador, para jogar e tantas outras coisas que seria impossí-vel fazer com o telefone fixo.

Tudo o que se consegue fazer com os telemóveis é fantástico, mas deixamos de fazer outras coisas também bonitas: já quase não se escrevem cartas. A minha avó disse-me que, quando namorava com o meu avô, se passavam semanas sem se verem. Então, escreviam uma ou duas cartas por semana e lá iam namorando! Era bem diferente, quando não existiam os telemóveis. Era tudo mais lento e vagaroso. Hoje é tudo mais rápido, pois é só carregar numa tecla. Desculpem-me… é só passar o dedo no ecrã!

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2.º Ciclo

O NOSSO COLÉGIO

6.º ANO

Uma aventura felina

Era uma vez um gato siamês de nome Chopsoi que gostava muito de aventuras e, devido a este gosto, ia sempre que podia a casa do vizinho dos donos. A razão? Bem, talvez por que eles tivessem um gato, chamado Tofu, que já tinha vivido muitas aventuras emocionantes.

Certo dia, de manhã, assim que a família saiu, escapuliu-se para o jardim e saltou o muro que separava as duas casas. Logo que chegou ao tapete felpudo do seu amigo felino, sentou-se para ouvir mais uma das suas histórias mirabolantes:

- A seguir, saltei para dentro de um mercado de Kuala Lumpur, na Malásia, tu sabes? E tive o privilégio de saborear as brilhantes sardinhas malaias… Mas, o melhor de tudo, foi quando pude conhecer o tigre mais po-deroso de todos: o grande Max!- contou Tofu.

Foi nessa altura que Chopsoi jurou que iria à Malásia provar as famosas sardinhas.

Por sorte, nas férias de verão seguintes, os donos dele que viviam em Pequim levaram-no de passeio a Hong-Kong onde tinham família. Lá chegados, Chopsoi, durante a noite, fugiu dos seus donos e correu até ao porto para embarcar num junco típico em direção a Kuala Lumpur.

Assim que lá chegou, este felino intrépido apercebeu-se que estava a decorrer no porto desta cidade ma-laia um festival internacional de sardinhas. Agarrou numa especialmente apetitosa e devorou-a num abrir e fechar de olhos:

- Que bom, que delícia, divinal!- repetia Chopsoi, radiante.

Aproveitou também para ir conhecer o magnífico tigre Max que lhe garantiu que ele, Chopsoi, era muito corajoso. Acabou também por lhe oferecer uma reserva de sardinhas!

Era hora de voltar pelo que este nosso gato aventureiro embarcou novamente e regressou a casa já muito cansado.

- Todos para a mesa, o jantar é sardinhas da Malásia… - anunciou a avó.

- Que azar! Podia apenas ter esperado uns dias… Bem, pensando melhor, se aqui tivesse ficado não teria tido a oportunidade de ver o que vi ou de fazer o que fiz! Foi uma aventura espetacular!- concluiu o Chopsoi já meio adormecido. André Silva (6.ºC)

3.º Ciclo

7.º ANO

Numa tela Concentrado A aguarela

Um sol bem desenhado E um e dois montes Vou também acrescentar Para fazer companhia Ao sol a rodopiar No topo, uma casa Bem bonita, toda às cores Atrás da casa um jardim Tão belo, cheio de flores

Ao lado outras casas para Lhe fazerem companhia Como brilham, juntinhas, Ao sol do meio dia Abri ali caminho Para ir ter a um rio Com as rãs endiabradas As moscas estão por um fio Nisto de ser pintor

Todo o dia me perdia No esplendor da minha vila Dia e noite, noite e dia

Salpicos por todo o lado Na bata que o pai me deu Mostrei a minha tela à mãe Ela não compreendeu Disse-lhe logo, indignado: "Mãe, eu quero ser pintor" Comovida, disse assim:

"Primeiro tens de ser sonhador". Maria Noronha O Pintor

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O NOSSO COLÉGIO

8.º ANO

Descrições

À direita, mesmo diante dos meus olhos, uma simples casinha de madeira com um telhado de xisto encontra-se rodeada por pequenas flores de um tom encarnado, que lhe conferem um ar quaencontra-se mágico; sobrenatural. Mais atrás, num pequeno vale, a torre de uma igreja destaca-se em relação às restantes casas. Parece que, de certa forma, esta torre capta toda a luz que ainda resta no céu, mantendo o aldeamento iluminado e, ao mesmo tempo, conservando a pequena casa de madeira na escuridão. Como aquelas pessoas importantes e poderosas, que fazem com que os outros, considerados inferiores, fiquem escondidos na sua sombra, ignoran-do o facto de que, se conseguissem, por acaso, fugir dessa sombra, brilhariam muito mais ignoran-do que o poder e a grandiosidade dos seus opressores.

Ao fundo, mesmo por cima do aldeamento, ergue-se a imponente cadeia montanhosa, que cerca o pequeno vale como que uma muralha impenetrável. Ao olhar para ela, tenho a sensação de que se a subisse, era capaz de tocar no céu!

O céu! Nunca na minha vida vi um céu tão bonito! O Sol, com os seus últimos raios de luz, confere às nuvens um tom avermelhado. Para ser mais exata, consigo observar uma grande mistura de cores quentes: magenta, laranja, vermelho… Enfim! Se neste momento tentasse pintar esta paisagem, penso que não seria capaz, pois as cores de que disponho não seriam suficientes…

Rita Guimarães Avistei uma bela paisagem primaveril. Era num vale, ao pôr do sol. Tudo brilhava: as casas, o lago, as árvo-res…

Em primeiro plano, havia uma casa, cujo telhado era em xisto, as suas paredes em madeira escura e tinha um pano pendurado na janela. A casa, apesar do seu aspeto envelhecido e abandonado, provavelmente estava habitada, pois a sua porta estava entreaberta. À volta da casa havia um relvado, que começava a tornar-se verde. Os tons acastanhados e avermelhados faziam lembrar o outono, porém o verde vivo que se seguia até à pequena aldeia perto do lago não deixava enganar, a primavera estava a acordar.

Em segundo plano, via-se a aldeia, constituída por casinhas brancas que faziam lembrar o Alentejo. No meio da aldeia, erguia-se um campanário alto, estreito e pontiagudo, pertencente à igreja. À volta desta avistava-se uma floresta, com árvores altas e robustas, que provavelmente tinham aguentado um inverno rigoroso. Atrás da aldeia, observei um lago cintilante azul e verde que se estendia até se perder de vista.

Em terceiro plano, conseguiam distinguir-se as várias montanhas, cada uma mais alta do que a outra. Estas montanhas protegiam a pequena povoação dos ventos violentos e de outros perigos. Nesse dia, o céu tinha algumas nuvens que pareciam algodão doce, pois a luz colorida emitida pelo sol tinha esse efeito em tudo: nas casas, nas árvores, no lago…

Beatriz Dias Um típico pôr-do-sol rural: o céu elegantemente raiado de sangue e os reflexos mais claros, nas nuvens, a lembrarem-nos as folhas das árvores, no outono.

Ao longe, as colossais montanhas erguem-se, majestosamente, exibindo a sua gigantez tenebrosa; deixando entrever uma verdejante encosta, banhada pela tremenda sombra - pronunciando uma alusão ao final do dia, ao sumir daquela grande estrela dourada, quente e acolhedora, que nos aduz o calor, durante o dia: o Sol. Descendo a encosta, vamo-nos aproximando da cintilante planície - detentora de um brilho autêntico, quase como um “sonho de uma noite de verão” (nas palavras de Shakespeare). Em suma, uma bela planície - tres-

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8.º ANO

-passada pelo extenso rio.

Mais próximo, destaca-se a esbelta silhueta de uma delgada catedral.

Um pouco mais à frente, já sobre um certo enlevo, começam a aparecer as magras árvores, redobrando o seu sombrio espetro; as árvores, veementemente, reunidas, à esquerda da catedral, comicamente, como coma-dres...

Por fim, em primeiro plano, duas já roliças árvores marcam presença, tal como uma antiga casinha e um pequeno, agreste e infantil grupo de flores.

Matilde Gandra É uma paisagem de montanha imponente e deslumbrante, na qual se destacam pormenores deliciosos. Em primeiro plano, o nosso olhar repousa num rústico casebre de madeira com telhado de xisto, onde poderí-amos descansar umas boas horas. À esquerda da casa, em cima de um tapete de relva verdejante, moram dois pinheiros de altura desigual, que recordam o Natal. Um pouco mais atrás, sobressai uma pequena e hu-milde aldeia de casas brancas, banhada por uma luz tranquila e dourada pelos raios do sol. Entre as casinhas modestas, impõe-se o campanário da igreja com o seu telhado vermelho. Ao fundo, erguem-se majestosas e silenciosas montanhas escuras que acentuam a pequenez humana da aldeia e que se levantam desafiando os céus alaranjados pelo pôr-do-sol.

A Natureza impõe-se ao Humano e oferece-lhe um sentido para a vida.

Vasco Pereira

3.º Ciclo

O NOSSO COLÉGIO

9.º ANO

Na aula lemos uma reportagem sobre o “Programa Aconchego”, um projeto de inovação social, promovi-do pela Câmara Municipal promovi-do Porto em parceria com a Federação Académica promovi-do Porto, numa perspetiva intergeracional. Este projeto promove o alojamento de estudantes do ensino superior em domicílios de seniores residentes na cidade do Porto.

A professora propôs-nos que refletíssemos sobre este tema e déssemos a nossa opinião.

Na minha opinião, este projeto é bastante bom por duas razões. Por um lado, porque faz com que seja mais acessível para os estudantes a ida para a universidade, devido à localização da casa e ao baixo custo que os idosos cobram aos estudantes. Por outro lado, também é interessante porque, com este projeto, os estudan-tes tornam-se mais responsáveis, já que têm de acompanhar os idosos e têm de os ajudar, quando podem, onde eles necessitam. Assim, também se combate o isolamento e esquecimento dos idosos, que tem vindo a aumentar em Portugal. Ricardo Almeida

Na minha opinião, este projeto é muito interessante, pois torna os jovens mais responsáveis e preparados para a vida adulta, visto que têm de aprender a controlar os seus horários, ajudar em casa e tomar conta de alguém.

Além disso, os idosos também beneficiam pois têm alguém com quem falar e partilhar experiências, deixando de estar sozinhos. Trata-se de um projeto muito positivo, com vantagens para ambas as partes. Carolina Pi-nho

A meu ver, este artigo apresenta um programa interessante, com uma ideia consistente. Este novo programa permite que os idosos não se sintam tão sozinhos, que ganhem companhia e até que tenham alguém a ajudá-los, o que é particularmente importante para alguns, pois têm problemas de saúde. Além disso, também os jovens saem beneficiados, uma vez que Portugal não está numa situação económica favorável, ou seja, nem todos os pais podem pagar as despesas de educação dos filhos ou mesmo uma habitação para aqueles que vieram de outro local.

Os jovens podem aproveitar toda esta experiência para construir novas relações e para tentarem perceber a maneira de ser e de agir das pessoas com mais idade, pondo de parte as suas diferenças.

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Filo—Pensando

Secundário

O NOSSO COLÉGIO

10.º ANO

A Moda é outra História!

Sabias que os materiais mais utilizados na elaboração dos trajes gregos eram a lã artesanal, o linho e, em algumas ocasiões, a seda?

O traje principal era o Quíton, um tecido em forma de retângulo que se assemelha a uma túnica que cai pelo corpo, presa nos ombros e debaixo dos braços. Sobre os ombros, a túnica era presa com alfinetes ou agulhas designados de Fíbula e na cintura por um cordão ou cinto. Esta era bastante longa, chegando, nos adultos, a bater no tornozelo e, no caso dos mais jovens, até aos joelhos. Quando a túnica cobria apenas um ombro era-lhe atribuída o nome de Exómide.

A vestimenta feminina era ligeiramente diferente da masculina. Resumia-se a um tecido rectangular, conti-nha cordões ou correias ao nível da cintura como decoração e eram bastante decotados. Usavam também uma roupa complementar, o Pharos, que tinha a função de xaile. Para proteção contra o frio, usava-se o Hi-mation que cobria todo o corpo.

Qual é a grande novidade? Em pleno século XXI, o vestuário da Grécia Antiga ainda está na moda! A famosa estilista portuguesa Fátima Lopes apresentou, no passado mês, a sua nova coleção – “Uma mulher milenar” – para o verão de 2014, em Paris, tendo como fonte de inspiração as deusas gregas.

O que mudou? Quase nada! Na nova coleção de Fátima Lopes, as modelos desfilaram essencialmente com túnicas brancas, cabelos apanhados com uma espécie de coroa de ramos de oliveira brava (prémio que era atribuído aos vencedores dos Jogos Olímpico), ausência de maquilhagem e um calçado muito simples, com a novidade de terem um tacão para o pé descalço.

Cíntia Macedo e Mariana Cardoso (10º C)

11.º ANO

Martin Heidegger (Setembro 1889 – Maio 1976)

Heidegger foi um filósofo alemão e um dos mais influentes pensadores do século XX. Abandonando a teologia, mergulhou nos gregos para tentar encontrar neles a substância que de alguma forma amparasse o homem contemporâneo num mundo desesperançado de Deus. Erguendo-se contra a tradição metafísica, voltou-se para o ser (ontologia), pro-curando encontrar um norte num cenário onde os valores da religião e da metafísica haviam sido abalados até às suas raízes.

“O homem age como se fosse o senhor e mestre da linguagem, enquanto que na verdade a linguagem permanece mestra do homem.”

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O NOSSO COLÉGIO

Secundário

11.º ANO

Neste início de ano letivo, os alunos do 11.º ano foram convidados a pensar a Linguagem, exercendo-a. Desfrutemos do contributo da aluna Teresa Marques.

Da linguagem

A linguagem é a forma que o homem tem para comunicar entre si e para pensar. A comunicação pode ser realizada através da escrita, da oralidade ou por meio de sinais, com a condição de que exista um indivíduo que a use e outro que a entenda. A linguagem é uma característica apenas humana, uma vez que exige uma grande capacidade de abstração, que não é passível de ser atingida por outros animais.

Já na Grécia Antiga, Platão defendia que a linguagem era um pharmakon, termo grego de onde derivam as palavras fármaco e farmácia, e que tem três significados principais: remédio, veneno e cosmético. O filósofo considerava que a linguagem poderia ser um remédio para o conhecimento, uma vez que é através do diálogo que ouvimos opiniões, trocamos ideias, aprendemos e descobrimos coisas novas. Certamente que não será por acaso que Platão escreveu a sua obra em diálogos. Ao utilizar-se da palavra, o homem tanto pode expres-sar o bem, o mal, o justo ou o injusto, daí que a linguagem possa também ser um veneno - quando a ignorân-cia das pessoas não as faz questionar a veracidade daquilo que lhes é dito. No entanto, quando indagamos, pedimos provas e duvidamos do que ouvimos, a linguagem assume uma terceira forma – cosmético – quando aquele que utiliza a palavra, a utiliza como discurso sedutor, tenta manter a mentira “maquilhada”, uma ilusão disfarçada de verdade.

Outro aspeto importante da linguagem é aquela que o homem tem consigo próprio. É ela que proporciona a identidade do homem. Citando o filósofo alemão Martin Heidegger, a linguagem é a casa do ser. É o lugar onde o homem habita, e dali toma consciência, gera sentido para a vida, sendo através dela que o homem ordena o seu próprio mundo, transformando a desordem em ordem.

Em suma, é através da linguagem que o homem se relaciona com os seus pares e consigo próprio. Por esta razão, pode afirmar-se que a linguagem é a mais importante faculdade humana, sendo ela que fundamenta a humanidade.

Teresa Marques

12.º ANO

A História e a memória individual na construção das identidades do indivíduo e das sociedades Reconhece-se, hoje em dia, que não só a História mas também a memória individual desempenham um papel fundamental e necessário à construção da identidade do indivíduo e da sociedade.

Por um lado, a História e a memória, sendo inevitavelmente interligadas e insepará-veis, formam o contexto histórico e cultural da identidade do Homem, na medida em que explicam a sua construção, ao longo do tempo. A memória e a História fazem parte da única ligação que temos à realidade do passado, que nos permitirá perce-ber o presente e construir o futuro. Se, por exemplo, não souperce-bermos quem fomos e o

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12.º ANO

que fizemos, não conseguimos avançar, nem descobrir quem somos no presente ou até o que seremos no fu-turo.

Por outro lado, a memória é verdadeiramente útil ao processo de aprendizagem do Homem, uma vez que é graças a ela que podemos interpretar a História. É recordando o seu passado que a sociedade reconhece o seu presente e se molda à realidade. A lembrança dos nossos erros passados, por exemplo, constitui uma aprendizagem fundamental na mudança de atitudes.

Em suma, a História e a memória são essenciais, não só para o conhecimento do nosso passado, como para a aprendizagem que é base da construção das identidades do indivíduo e das sociedades.

Catarina Cardoso

Se fosse vivo Fernando Pessoa teria hoje 125 anos. O poeta é um dos maiores embaixadores da Língua Portu-guesa no mundo e um dos mais traduzidos. Os alunos do 12º ano começam, agora, a tentar conhecê-lo.

Fernando – Pessoa e Génio

O título pode parecer um trocadilho fácil com o nome de um dos maiores poetas portugueses. Mas não. Esta dificuldade em encon-trar um título é própria de alguém que, já conhecendo o nome, se sente completamente devorado pela genialidade de Fernando Pes-soas.

Desequilibrado. Alcoólico. Talvez o digam muitos, e eu também. Mas, mais do que isso, foi um Modernista incompreendido, à frente do seu tempo. Escreveu de uma maneira muito própria, para qual nem todos estavam preparados ou talvez nem fossem dotados. E talvez tenha sido esse o problema do Modernismo, enquanto ideal artístico, mais concretamente em Portugal. Sobrevivente às custas do Grupo do Orpheu, esta corrente foi fruto do paradoxo do início do século XX - a promessa de um progresso avassalador e a vivência de uma crise extrema - e foi sempre produzida pelos mesmos que a consumiram.

Mas voltemos a Pessoa, um dos filhos de Orpheu, ele os seus gran-des quatro companheiros de vida - refiro-me a Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Bernardo Soares - desassossegaram e muda-ram definitivamente a maneira de Portugal encarar os ideais, artísticos. Mas, mudamuda-ram igualmente a conce-ção que os leitores tinham, desde o Romantismo, do que é ser poeta. Em dois poemas brilhantes, 'Isto' e 'Autopsicografia', em que expõe uma das suas mais vincadas e reconhecidas temáticas, a arte do fingimento, aliada à autorreflexâo, Pessoa (assinado como tal) retrata o poeta como um fingidor. E ele era-o tão hábil que, inventando heterónimos, conseguiu que todos estes ganhassem uma vida, como se de pessoas, e não de meras personagens, se tratassem, com carne, osso, e muito, mas muito intelecto.

Porém, e no meu entender, a genialidade vai mais além: a completa transfiguração pela qual Fernando Pes-soa passa quando escreve como Campos, Caeiro, Reis ou Soares é de tal ordem que a sua dimensão, a sua teia intelectual se torna diversa, adaptando-se de forma completa e complexa às temáticas sobre as quais reflete, mudando inclusive a caligrafia de cada um dos sujeitos poéticos. É como se passasse a caneta a um colega de profissão, e no entanto, é ele mesmo, Fernando António Nogueira Pessoa, de bigodinho e óculos, chapéu e cigarro, que habilmente vai rabiscando num papel frases harmoniosas, porém complexas e reflexi-vas. Como disse certa vez, Robert Hass - um estudioso de Pessoa - "Pessoa inventava poetas inteiros". Pois bem, obrigado a Fernando, Pessoa da parte do pai, e Génio, bem, esse vai da minha parte.

Daniel Silva

O NOSSO COLÉGIO

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Dia do Sorriso

DIAS&OUTROS DIAS...

As turmas do 3.º ano festejaram o Halloween na disciplina de Inglês e fizeram “Trick or treat” pelo Colégio, apresentando a música “Trick or treat, give me something good to eat!” Com a ajuda de Expressão Plástica, fizeram um cartucho para recolher os treats! Assim, esta festividade, que começou a ser celebrada há cerca de dois mil anos pelos Celtas, na Irlanda e Reino Unido, continua a acompanhar a tradição da cultura inglesa.

Halloween

No passado dia 3 de outubro, toda a comunidade educativa do Colégio celebrou o dia do Sorriso.

Vivendo o tema do ano: “Educar... pela via do coração”, foi proposto que este dia fosse dedicado à desco-berta do nosso sorriso interior.

Convidámos cada um a estar atento às perguntas escritas nos espelhos que se encontravam espalhados pelo colégio. Pretendeu-se que estas se constituíssem como pistas para refletir acerca do que faz o nosso coração sorrir e de como fazemos sorrir o coração dos outros. (ex: “Como ponho a sorrir os corações dos que me são mais próximos?”)

Todos tiveram ainda oportunidade de levar para as suas vidas uma proposta de boa ação, com o objetivo de levar sorrisos interiores aos outros (ex: “Mande uma mensagem a uma pessoa de quem está menos próximo … e sinta o poder do sorriso no coração”)

Na certeza de que nessa semana houve muitos e grandes sorrisos (interiores!), fazemos votos de que estes se renovem ao longo do ano letivo…

Serviço de Psicologia

Benedita Costa Brandão,

Professora Inglês

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DIAS&OUTROS DIAS...

Na semana de 14 a 18 de outubro, celebrámos a Semana da Alimentação, como forma de comemoração do Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro).

A alimentação é um processo de seleção de alimentos, consequente da preferência, da disponibilidade e da aprendizagem de cada indivíduo. Assim, este processo permite a cada um escolher e distribuir as refeições ao longo do dia, de acordo com os hábitos e condições pessoais.

Atualmente, é consensual afirmar que a alimentação é um fator determinante da saúde, assim como exces-sos, carências e desequilíbrios são fatores que influenciam a qualidade e a duração de vida das pessoas. Des-ta forma, torna-se essencial saber escolher os alimentos de forma correDes-ta e em quantidade adequada às ne-cessidades diárias nas diferentes fases da vida.

Os hábitos alimentares são, normalmente, adquiridos nos primeiros anos de vida e tendem a manter-se no decorrer da mesma, por isso, torna-se fundamental praticar uma alimentação saudável durante a infância, para proporcionar um crescimento e desenvolvimento adequado e para prevenir problemas de saúde, como anemia, atraso de crescimento, malnutrição, obesidade, cárie dentária, doenças cardiovasculares, osteopo-rose, entre outros.

A família e a escola, através da educação alimentar, são os principais meios de promoção da alimentação saudável e de prevenção de doenças crónicas em crianças.

Nos últimos anos, o Colégio tem aliado a celebração da Semana da Alimentação a uma campanha alimentar. Este ano mantivemos a metodologia, tendo na portaria um mercado de frutas e legumes com o objetivo de angariar produtos frescos para o projeto Porta Solidária (da paróquia da Sra. da Conceição).

Agradecemos a colaboração que todos demonstraram!

Cláudia Paupério,

Enfermeira

No dia Mundial da Música, o Colégio encheu-se de música. Os alunos do Jardim de Infância e do 1.º ciclo can-taram na portaria a canção “O mundo inteiro a cantar”. Já que a música é um dos fatores de união do mun-do, ficou, com esta canção, uma mensagem de esperança e otimismo na voz das crianças.

Dia Mundial da Música

Semana da Alimentação

Manuela Costa,

Professora Educação Musical

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O P I N I Ã O

Pontas Soltas

Serviço de Psicologia

IPAG’s – Programa de Auto-Gestão

Em cooperação com as professoras titulares e diretores de turma, o Serviço de Psicologia está a dinamizar e a implementar um novo programa em todas as turmas do Colégio, do 1.º ciclo ao Secundário, que visa a promo-ção da autorregulapromo-ção. As crianças da sala dos 5 anos iniciaram também um trabalho que se integra nos obje-tivos e dinâmicas deste programa.

Denominado iPAG – Programa de Auto-Gestão, o programa tem por objetivos: - Proporcionar a reflexão sobre expetativas reais e exequíveis;

- Orientar no sentido de uma gestão de prioridades eficaz;

- Capacitar os alunos para a definição de objetivos (ao nível social, pessoal e académico);

- Incentivar o desenvolvimento de estratégias que vão ao encontro do cumprimento dos objetivos definidos; - Promover a reflexão acerca do cumprimento dos objetivos e sentimentos inerentes.

A aprendizagem autorregulada diz respeito ao conjunto de pensamentos, sentimentos e ações do aluno que são planeadas e ciclicamente adaptadas para realização de metas pessoais (Zimmerman, 2000). Este autor confere extrema importância ao processo e ao papel ativo do aluno, salientando a importância da análise da ação e consequente ajuste, com o objetivo de melhorar os resultados e elevar as metas estabelecidas. O programa tem também como referência o modelo PLEA (Rosário, 2004), estruturado segundo três fases do processo de aprendizagem: planificação, execução e avaliação de uma determinada tarefa. Neste programa, é proposto aos alunos que, através de uma série de dinâmicas, reflitam acerca dos aspetos positivos e negati-vos de uma determinada situação, definam objetinegati-vos alcançáveis e procurem as estratégias mais adequadas para a concretização dos mesmos.

As sessões realizar-se-ão ao longo de todo o ano, com uma frequência de duas a três vezes por período, pro-curando-se em cada momento estabelecer metas e monitorizar progressos, propro-curando-se estratégias efica-zes para apoiar a consecução dos objetivos. Como elemento motivacional foi oferecido a cada aluno um IPAG (um “tablet” em papel) cujas diferentes aplicações foram concebidas para apoiar os alunos no treino de com-petência de reflexão, autoanálise e monitorização do trabalho individual.

Bibliografia utilizada:

Polydoro, S. & Azzi, R. (2009). Autorregulação da Aprendizagem na perspetiva da teoria sociocognitiva: intro-duzindo modelos de investigação e intervenção. Psicologia da Educação, 29, 75-94.

Zimmerman, B.J. (2000). “Attaining self-regulation: A social-cognitive perspective”, Self-regulation: Theory, research, and applications, 13– 39.

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Ciência

CIÊNCIA

Louis Pasteur

(Dole, 27 de dezembro de 1822 — Marnes-la-Coquette, 28 de setembro de 1895)

Cientista francês celebrizado pelas suas descobertas na área da química e da medicina. Louis Pasteur contribuiu para a redução da mortalidade ao desenvolver a primei-ra vacina contprimei-ra a primei-raiva.

É mais conhecido, pelo público em geral, por ter desenvolvido um método que impedia a deterioração de certos alimentos.

Pasteur descobriu que, ao aquecer certos alimentos e bebidas acima de 60°C, por um de-terminado tempo, e depois baixar bruscamente a temperatura, o número de microrganis-mos presentes no alimento diminuía. Concluiu, ainda, que se mantivesse o alimento num recipiente hermeticamente fechado se evitava nova contaminação.

Em homenagem a esta descoberta o processo ficou conhecido por pasteurização.

Ana Sofia, João Reis, Nuno Coutinho e Rafael Espiga (6.º A)

Emílio Peres

Emílio Fernandes Alves Peres nasceu a 22 de julho de 1932, em Ermesinde. Estudou du-rante sete anos no Liceu Alexandre Herculano, no Porto, ingressou na Faculdade de Me-dicina da Universidade do Porto, mudou -se para Lisboa e fez o seu estágio no Hospital de Santa Maria.

O Dr. Emílio Peres é considerado, por muitos, o “Pai da Nutrição” em Portugal.

Foi defensor de um Serviço Nacional de Saúde moderno e constituído por profissionais qualificados. A sua ideia de instituir uma formação superior para nutricionistas só se concretizou em 1977, com a inauguração do Curso de Nutricionismo, que se transformou na atual Faculdade de Ciências da Nutrição e da Alimentação da Universidade do Porto. Organizou e integrou inúmeros seminários, cursos e palestras, participou na Campanha de Educação Alimen-tar “Saber Comer é Saber Viver” e no projeto “A Roda dos Alimentos.”

Escreveu várias obras e exerceu importantes funções em sociedades científicas.

O Dr. Emílio Peres reformou-se em 1992 mas, nunca deixou de participar em diversas atividades até à sua morte em 2003 no Porto.

Alexandra Canedo (6.º C)

A Ciência

A Ciência é uma descoberta, a Ciência é uma porta aberta, uma porta aberta para o futuro, quem a explorar encontrará um rumo. A Ciência é como um bolo,

um bolo do conhecimento, cada vez que o mexemos estamos em movimento. Agora, só para resumir,

todos os conceitos terei que reunir para perceber a Ciência,

uma disciplina para a qual é preciso persistência.

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No dia 27 de setembro, os alunos do 2.º ciclo realizaram uma visita de estudo a Fátima tendo como objetivo conhecer o santuário de Fátima e a história das aparições, bem como as grutas da Moeda.

De manhã, bem cedo, dois autocarros iniciaram a viagem até Fátima. Chegados à Cova da Iria, os alunos e professores dirigiram-se para o edifício da Reitoria do Santuário de Fátima para visitarem a Exposição «Fátima Luz e Paz».

Nesta exposição puderam assistir a um pequeno vídeo sobre a Mensagem de Fátima e contemplar muitos objetos preciosos aí expostos, como a Coroa da imagem de Nossa Senhora (que guarda a bala que atingiu o Papa João Paulo II), a custódia irlandesa (8 kg em ouro), e muitas peças de valor simbólico e artístico. Após a visita à exposição, realizaram uma pequena celebração na Capelinha das Aparições, onde rezaram por si próprios, pelas suas famílias e pela comunidade educativa do Colégio de Nossa Senhora da Paz.

Depois, dirigiram-se até à Basílica de Nossa Senhora do Rosário para visitarem os túmulos dos pastorinhos Francisco, Lúcia e Jacinta.

Seguiu-se o almoço no Albergue dos Peregrinos a Pé, onde cada um degustou os farnéis que os pais lhes pre-pararam e partilharam com os colegas as suas iguarias.

Na parte da tarde, realizaram uma visita às grutas naturais da Moeda, na localidade de São Mamede, a 2 km do Santuário de Fátima. Divididos em pequenos grupos, foram descendo o complexo das grutas, vendo as maravilhas que a água ao longo de milhares de anos foi esculpindo no solo calcário da serra de Aire e Cande-eiros.

A visita a Fátima concluiu-se com uma paragem para a compra de lembranças e recordações desta visita. Professor Sérgio Carvalho

As Missas da Família recomeçaram no dia 28 de Setembro, sábado, pelas 18h. Estas eucaristias já se tornaram num momento de partilha e oração entre a grande família que é o Colégio de Nossa Senhora da Paz. A euca-ristia de 28 de Setembro, foi presidida pelo padre Frei Bernardo d’Almeida, franciscano.

Nesta celebração participaram muitas dezenas de pessoas, enchendo o nosso ginásio. Entre elas estavam mui-tos dos nossos meninos e meninas da catequese que, juntamente com os seus catequistas, fizeram a abertura oficial do ano catequético e onde os catequistas realizaram o seu compromisso, diante do altar.

Na Missa das Famílias de 26 de Outubro, presidida pelo Padre Vítor, da Fraternidade Verbum Dei, assinalou-se o encerramento do mês missionário, e fez-se a apresentação à comunidade das crianças do 4.º ano de cate-quese que vão realizar a Festa da Palavra, neste 1.º período. No momento da ação de graças, as crianças e a catequista, Irmã Paula Martins, realizaram uma pequena encenação transportando a Bíblia Sagrada e várias palavras relacionadas com a Sagrada Escritura.

Professor Sérgio Carvalho

Na semana de 18 a 25 de outubro, o Colégio viveu a Semana Missionária. Durante esses dias, cada turma foi convidada a fazer diariamente uma oração especial pelos missionários e, nas aulas de Educação Moral e Reli-giosa Católica, ouviram o testemunho de pessoas que fizeram Missão e Voluntariado. Este ano quem deu o testemunho foram a enfermeira Cláudia e a psicóloga Leonor que trabalham connosco no Colégio. A enfer-meira Cláudia falou da sua experiência na missão das Colónias de Férias dos Jesuítas em Rabo de Peixe, nos Açores; e a psicóloga Leonor partilhou as suas experiências missionárias em São Tomé e Príncipe, Guiné Bis-sau e Cabo Verde.

Os alunos manifestaram bastante interesse pelo testemunho das missionárias e aprenderam que todos pode-mos ser missionários, seja em Portugal, seja noutro país.

Professor Sérgio Carvalho

Visita de estudo a Fátima

RELIGIÃO

Missas das Famílias

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Acólitos

RELIGIÃO&DESPORTO

O grupo de acólitos continua a sua missão de auxiliar na Liturgia e nos momentos de oração que são promovi-dos no Colégio. Neste ano letivo continuamos a crescer, seja em conhecimentos, seja em número de acólitos, pois acolhemos os colegas: Luís Rocha do 5.º ano, José Maria Almeida e João Sousa do 7.º ano.

Professor Sérgio Carvalho

Os alunos do 5.º ano, das turmas A e B, realizaram, no âmbito da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, trabalhos individuais onde, usando uma pedra, tábua ou outro material resistente, inscrevessem o seu mandamento preferido, entre os Dez que Deus transmitiu a Moisés, no Monte Sinai. Os trabalhos realiza-dos revelaram-se muito bons e originais e puderam ser apreciarealiza-dos durante o mês de novembro na nossa por-taria.

Professor Sérgio Carvalho

O nome deste artigo parece ser inspirado numa qualquer operação policial que vemos nas séries ou filmes. Na realidade, o fenómeno, sobre o qual escrevo, tem pouco de ficção: é bem real e positivo.

Nos últimos tempos, nota-se em Portugal um aumento da prática desportiva, nomeadamente no que toca ao atletismo, embora este fenómeno seja sentido um pouco por toda a Europa. Esta modalidade necessita de poucas infraestruturas para os praticantes interessados – apenas um piso apropriado – um par de sapatilhas e muita força de vontade para progredir.

Este aumento do interesse pelo exercício físico tem diversas repercussões: desde logo na saúde, individual e pública, refletindo-se na melhoria das capacidades condicionais, na qualidade de vida e na socialização, por outro lado, registam-se os benefícios económicos, pelos milhões de euros poupados em tratamento de doen-ças relacionadas com o sedentarismo e pelas atividades económicas relacionadas com este tipo de atividades. A atividade física começa a ser um fator de criação de elos familiares: é bastante comum vermos, aos fins de semana, diversas gerações de uma mesma família, quer seja junto ao mar ou num outro qualquer contexto, a usufruírem de todos os benefícios que a atividade física tem para lhes oferecer.

Os calendários regionais e nacionais de atletismo são cada vez mais enriquecidos por iniciativas mais diver-sas, adequados a diferentes públicos, desde atletas profissionais, com elevados comportamentos competiti-vos, até às pessoas que, usando os ditos populares, “correm por gosto”, e, por isso, não cansam.

Recorrendo às estatísticas, é fácil analisarmos essa tendência, baseando-nos exclusivamente no número de atletas federados, isto é, com vínculo a um clube ou instituição promotora da prática de desporto. Em 1996, o número de atletas federados era, para o atletismo, 11.107. Se analisarmos os dados de 2011, os mais re-centemente divulgados, verifica-se um número já muito perto de 15 mil atletas.

Um exemplo bem conhecido de todos é uma das provas realizadas pela RUNPORTO (organismo responsável pela promoção e realização dos eventos de atletismo da cidade Invicta), a Meia Maratona SportZone/Mini Maratona Santander Totta, que se realizou no dia 15 de setembro deste ano, pela 7.ª vez e que contou com a presença de 12.000 inscritos, o máximo registado desde a sua criação.

As Corridas de fundo conquistaram os portugueses e a corrida é um desporto cada vez mais popular e trans-versal à sociedade. As Maratonas são mais que moda!

«O meu mandamento preferido»

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DESPORTO

Operação Maratona

Hoje, há tantas propostas como as muitas causas que lhes surgem associadas e o número de praticantes não para de crescer entre as corridas mais mediáticas e as menos badaladas. Pode parecer um fenómeno novo, mas esta tendência tem “barbas”.

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ARTES&LETRAS

Dia Europeu das Línguas

No passado dia 26 de setembro, o Departamento de Línguas do Colégio Nossa Senhora da Paz comemorou o Dia Europeu das Línguas com pequenos detalhes acerca das cultu-ras Inglesa, Espanhola e Francesa, que os alunos vivenciaram de forma mais especial ao longo do dia.

E porque todos os anos mais de 3 milhões de pessoas elegem os exames de Cambridge para concretização das suas ambições académicas e profissionais, uma representante da Universidade de Cambridge – ESOL Examinations – esteve no Colégio a esclarecer os alunos acerca das qualificações Cambridge English, exames que podem ser realizados no nosso colégio.

Durante toda a semana, a Book Fair, com a colaboração da Simphonia das Letras, ani-mou a portaria do Colégio e alunos dos diferentes anos puderam adquirir livros para as Bibliotecas a realizar em turma. Boas Leituras!

Professora Isabel Figueiredo

Projeto de Inglês

Hello, Cheeky! – dizem já com alegria os meninos e meninas da sala dos 5 anos. Este ano, o Cheeky volta a visitar a sala à terça-feira e a contar as mais divertidas histórias, acompanha-das por canções em Inglês. É num registo divertido, com a simpatia do Cheeky sempre presen-te, que as crianças iniciam a sua aprendizagem em Língua Inglesa. É notório o entusiamo, mo-tivação e energia com que todos acolhem a Teacher, o Cheeky e participam nas suas aventu-ras. See you later!

Professora Isabel Figueiredo

The life of a caterpillar

Na disciplina de Inglês, os alunos do 1.º ano aprenderam o nome de alguns insetos e estiveram a trabalhar a vida de uma lagarta:

1.º A little egg. 2.º A little caterpillar. 3.º A big caterpillar. 4.º Go to sleep.

5.º A beautiful butterfly!

Todos demonstram muito entusiasmo e gostam muito de participar nas atividades da aula!

Professora Benedita Costa Brandão

Língua Inglesa

Referências

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