• Nenhum resultado encontrado

OPORTUNIDADES NO MERCADO DE TRABALHO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "OPORTUNIDADES NO MERCADO DE TRABALHO"

Copied!
40
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

O

PORTUNIDADES NO

M

ERCADO DE

T

RABALHO

Por: Adriane Oliveira de Carvalho

Orientador: Marco Antonio

(2)

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

O

PORTUNIDADES NO

M

ERCADO DE

T

RABALHO

Trabalho Monográfico apresentado como

requisito parcial para obtenção do grau

especialista em Reengenharia e Gestão de

Recursos Humanos.

(3)

A

GRADECIMENTO

Em primeiro lugar agradeço a

DEUS

, pois sem ELE eu não

conseguiria estar aqui.

Ao Prof. Marco Antônio, pela

inspiração da minha escolha do

tema.

(4)

D

EDICATÓRIA

Dedico este trabalho as minhas

colegas de sala Valéria, Edna,

Gislane e Amarildo por um ano de

companheirismo e colaboração.

(5)

RESUMO

O tema abordado merece uma pesquisa mais profunda, pois as

resistências são muitas, e abrangem diversos problemas implícitos.

Já que em nossos País o desemprego é alto e as exigências são

muitas. Até para cargos que não necessite de elevado grau de

instrução, requer experiência anterior, ainda mais para nível técnico

e superior. Para que haja uma mobilização, sobre este requisito

imposto, deveria primeiramente, pensar em educar bem. Mas o que

na realidade se vê, é o ensino a cada dia se empobrecendo,

enquanto que os avanços tecnológicos alargam-se. Portanto para

inserir um planejamento de mudança, se deve tatear gradativamente

todos os setores envolvidos, fazendo um levantamento analítico e

profundo de cada um deles, para saber por onde começar. Neste,

está descrito apenas os passos necessário para a implantação desta

mudança, senão o trabalho ficaria muito extenso. A pesquisa feita

em campo lhe fornece diversos dados, de que as técnicas aplicadas

nos processos de recrutamento e seleção, merece uma avaliação,

que apontaria as certezas e incertezas do mesmo. O que falta é um

comprometimento dos Gestores de Recursos Humanos na execução

de suas tarefas, focando sua atenção as demandas de sua clientela

que nada mas é do que a mão-de-obra humana – detentores do

conhecimento.

(6)

S

UMÁRIO

I

NTRODUÇÃO

... 1

C

APÍTULO

1 – M

ERCADO DE

T

RABALHO

... ... 3

C

APÍTULO

II – R

ECRUTAMENTO DE

P

ESSOAL

... 12

C

APÍTULO

III – S

ELEÇÃO DE

P

ESSOAL

... 19

C

APÍTULO

IV – P

ESQUISA DE

C

AMPO

... 25

Capítulo V - O Q

UE

F

AZER

?

... 34

C

ONCLUSÃO

... 38

R

EFERÊNCIAS

B

IBLIOGRÁFICAS

... 40

(7)

INTRODUÇÃO

É inegável que o mercado de trabalho impõem restrições aos recém-formados, seja ele técnico ou

graduado, devido ao tempo de experiência exigido como requisito primordial, o que conseqüentemente

pode desencadear descompensações e, conseqüentemente frustrações. Portanto o trabalho em questão

abordará as visões mediante tal, e as possíveis conseqüências, através de uma pesquisa de campo, com

questionários, para recém-formados, com até três anos de conclusão, do ensino médio e superior.

O que se observa claramente é uma impossibilidade dos que acabam de se formar, de se

inserirem no mercado de trabalho e exporem suas capacitações e habilidades profissionais, já que

concluem suas formações cheios de aspirações, e mesmo passando por uma experiência através do

estágio, não conseguem um emprego dentro de suas áreas de formações. Pois muitas empresas e/ou

organizações exigem um tempo de experiência bem superior ao fornecido pelas instituições de ensino,

isto quando, estas aceitam o período de estágio, como tempo de experiência. Com isto o mercado deixa de

absorver profissionais gabaritados com idéias inovadoras, e de obter uma captação de diversidades de

profissionais dentro de uma amostragem qualitativa e quantitativa, eficiente e eficaz, para uma posterior

escolha.

Com esta “brecha” deixada pelo mercado de trabalho, surgem comercializações de agências de

empregos, que oferecem cursos de aperfeiçoamento em processo seletivo, tais como: elaboração de

currículo e inserção dos mesmo no mercado, como se proceder numa entrevista seletiva, postura

adequada para apresentação num processo seletivo, marketing pessoal, e outros mais. Além das

comercializações de profissionais expostas por empresas terceirizadas e a inserção em cooperativas, que

acabam tendo proveitos próprios.

O que se pretende é fazer um levantamento de como é frustrante, para os recém-formados, o

tempo de experiência exigido pelo mercado de trabalho e, mediante tal criar um “impacto” que gere

questionamentos aos gestores da área de recursos humanos sobre a problemática em questão, buscando

reflexões para uma possível inovação radical, com relação a este requisito de recrutamento de pessoal. E

uma conscientização das cúpulas organizacionais pela falta de um ganho efetivo, por estarem excluindo

profissionais valiosos para um desempenho profissional assertivo. Pois só saberão se os mesmos são

incapazes se lhes derem tais oportunidades de mostrarem seus potenciais.

(8)

trabalho em procura e os procedimentos utilizados, é fundamental a descrição de todas as vertentes

envolvidas, neste processo, para que o leitor possa ter acesso e compreensão das técnicas de

recrutamento de seleção que as organizações desenvolve, atualmente. Incluindo, as transformações

ocorridas no Mercado, devido aos avanços tecnológicos, tornando o mesmo mais exigente, com relação as

especializações, sendo notório a necessidade de uma qualificação maior, ou seja, uma educação que

acompanhe tais exigências.

Mediante a pesquisa, este trabalho abordará, uma possível hipótese de solução, demonstrando

que existem técnicas, desenvolvidas nos últimos anos, que fornecem ferramentas eficientes para a

reformulação, reeducação, reestruturação dos sistemas envolvidos no processo em questão, tal como a

REENGENHARIA DE PROCESSOS. Portanto, o que parece estar faltando é uma conscientização que

(9)

CAPÍTULO I

As organizações escolhem as pessoas que desejam como funcionários e as pessoas escolhem as

organizações onde pretendem trabalhar e aplicar seus esforços. Trata-se de uma escolha recíproca que

depende de inúmeros fatores e circunstâncias. Mas para que essa relação seja possível é necessário que as

organizações comuniquem e divulguem as suas oportunidades de trabalho a fim de que as pessoas saibam

como procurá-las e iniciar seu relacionamento. Este é o papel do recrutamento: divulgar no mercado de

trabalho as oportunidades que a organização pretende oferecer para as pessoas que possuem determinadas

características desejadas. Funcionando assim como uma ponte entre o mercado de trabalho e o mercado

de RH.

MERCADO DE TRABALHO

Mercado significa o espaço de transações, o contexto de trocas e intercâmbios entre aqueles que

oferecem um produto ou serviço e aqueles que procuram um produto ou serviço. O mecanismo de ofertas

e procura é a característica principal de todo mercado. O mercado de trabalho (MT) é composto pelas

ofertas de oportunidades de trabalho oferecidas pelas diversas organizações. Toda organização – na

medida em que oferece oportunidades de trabalho – constitui parte integrante de um MT.

O MT sofre regulações e restrições, sendo que há um divergência entre as regras da legislação

trabalhista e o mesmo. Portanto, de um lado existem forças que desejam aumentar e fortalecer as

restrições impostas pela legislação trabalhista ao MT para tornar a sociedade mais solidária. Por outro

lado, existem forças que preferem que o mercado fique livre, deixando que o ímpeto de iniciativa privada

fomente uma sociedade mais próspera. Deste lado, a legislação trabalhista é criticada por ser uma força

impeditiva da geração de emprego pelo fato de sobrecarregar demasiadamente os custos das empresas.

O MT é dinâmico e sofre contínuas mudanças, sendo que suas características estruturais e

conjunturais influenciam as práticas de RH das empresas. Quando se estar em situação de oferta – quando

as oportunidades de trabalho são maiores do que a procura delas -, as organizações se vêem diante de um

recurso escasso e difícil: as pessoas são insuficientes para preencher as suas posições em aberto. Já

quando se estar em situação de procura – quando as oportunidades de trabalho são menores do que a

(10)

empregos no mercado. Diante disto podemos dizer que as características do MT também influenciam o

comportamento das pessoas e, em particular, dos candidatos a empregos. Quando o MT está em situação

de oferta, existe excesso de vagas e oportunidades de emprego, podendo assim, os candidatos escolher e

selecionar as organizações que oferecem melhores oportunidades e os melhores salários, deixando os

empregados encorajados a deixar seus atuais empregos para tentar melhores oportunidades em outras

organizações. Todavia, quando o MT está em situação de procura, os mecanismos se invertem.

FATORES CONDICIONANTES DO MT

O mercado de trabalho é condicionado por inúmeros fatores como: o crescimento econômico, a

natureza e qualidade dos postos de trabalho, a produtividade e a inserção no mercado internacional. O

primeiro está relacionado com a escala do emprego (crescimento do emprego), enquanto que os demais

fatores, com a intensidade do emprego (qualidade e produtividade do emprego). Em uma economia

aberta, quanto maior a intensidade, maior tende a ser a escala de transações. Nas duas eras industriais,

industrialização clássica e neoclássica, a composição do emprego era estável e permanente. Na era da

informação, a mobilidade dos empregados cresceu assustadoramente com a migração do emprego da

indústria para o setor de serviços, do assalariado legal para o ilegal, do emprego industrial metropolitano

para o não-metropolitano, sem falar no aumento do trabalho autônomo. Em paralelo, cresceu a exigência

de qualificação dos trabalhadores em todos os setores (aumentou a mobilidade espacial, setorial,

ocupacional e contratual). Essa mobilidade tende a depreciar rapidamente as habilidades específicas dos

trabalhadores, o que significa que mesmo os trabalhadores mais bem formados precisam de reciclagem

permanente. Além da escala do emprego, também a natureza do trabalho está mudando, exigindo maior

velocidade nos processos de transição dos trabalhadores para a nova situação. Por isso os esforços de

formação e requalificação profissional tornam-se fundamentais.

IMPACTO DO MERCADO DE TRABALHO SOBRE AS PRÁTICAS DE RECURSOS HUMANOS:

MERCADO DE TRABLHO EM OFERTA

Investimento em recrutamento para atrair candidatos.

Critérios de seleção mais flexíveis e menos rigorosos.

(11)

Ofertas salariais estimulantes para atrair candidatos.

Investimento em benefícios sociais para atrair candidatos e reter funcionários.

Ênfase no recrutamento interno, como meio de ficar com os funcionários atuais e dinamizar os planos de

carreira.

MERCADO DE TRABALHO EM PROCURA

Baixos investimentos em recrutamentos devido à oferta de candidatos.

Critérios de seleção mais rígidos e rigorosos para aproveitar abundância de candidatos.

Poucos investimentos em treinamento para aproveitar candidatos já treinados.

Ofertas salariais mais baixas para aproveitar a competição entre candidatos.

Poucos investimentos em benefícios sociais, pois não há necessidade de mecanismos de fixação

do pessoal.

Ênfase no recrutamento externo como meio de melhorar o potencial humano, substituindo

funcionários por candidatos de melhor qualificação.

O IMPACTO DO MERCADO DE TRABALHO SOBRE OS CANDIDATOS

MERCADO DE TRABALHO EM OFERTA

Excesso de vagas e de oportunidades de emprego no mercado de trabalho.

Os candidatos escolhem e selecionam as organizações que oferecem melhores oportunidades, salários e

benefícios.

As pessoas se predispõem a deixar seus empregos atuais para tentar melhores oportunidades em outras

organizações, aumentando a rotatividade de pessoal.

Os funcionários sentem-se donos da situação e fazem reivindicações de melhores salários, benefícios e

tornam-se mais indisciplinados, faltam e atrasam mais, aumentando o absenteísmo.

MERCADO DE TRABALHO EM PROCURA

Escassez de vagas e de oportunidades de emprego no mercado de trabalho.

Os candidatos concorrem entre si para conseguir as poucas vagas que surgem, presentando propostas

(12)

As pessoas procuram fixar-se nos atuais empregos, com medo de engrossar as filas de candidatos

desempregados.

Os funcionários evitam criar atritos em seus empregos ou propiciar possíveis desligamentos; tornam-se

mais disciplinados, procuram não faltar nem se atrasar para o serviço.

O NOVO PERFIL DO EMPREGO

Segundo Steven Davis, mesmo que a taxa bruta de desemprego fique constante, sempre haverá

um movimento intenso de criação e de destruição de empregos na economia. Há muito pânico e pouca

informação a respeito do assunto. Os ciclos econômicos são fatores determinantes na criação e destruição

de empregos. O comércio internacional é apenas um dos fatores que contribuem para destruição de

empregos. A competição interna também produz resultados semelhantes. Mas, quando se olha a questão

por um ângulo microeconômico, deve-se atentar para a capacidade de inovação e adaptação das empresas

(era da informação, com avanços tecnológicos – computadores). Ou seja, as empresas devem acompanhar

o crescimento cultural e organizacional, e rapidez com que se move os avanços tecnológicos.

As taxas de desemprego tendem a ser maiores onde a educação é pior. O problema educacional é

um dos principais responsáveis pela concentração de renda. Um efeito da revolução tecnológica é o fato

de haver maior demanda por gente mais qualificada e menor necessidade de empregos tradicionais. Isso

mostra que as taxas de desemprego são maiores onde os níveis educacionais são menores. Sem dúvida

alguma, a educação melhora a empregabilidade.

José Pastore afirma que, as novas tecnologias não são responsáveis, em si mesmas, pelo

desemprego. Elas só se tornam destrutivas quando o regime contratual do trabalho se torna inflexível. A

legislação trabalhista constitui o elemento rígido que impede a flexibilidade do emprego. Para ele, quanto

maior a flexibilidade de contratação e de demissão, tanto maior a oferta de emprego. E acrescenta:

estamos reféns de um sistema realmente perverso – ou se contrata com todos os encargos trabalhistas,

que são muitos, ou se emprega sem direito algum. Daí a ocupação informal, que já atinge 57% da força

nacional de trabalho. As novas tecnologias não mudam o perfil de todas as profissões, pois não há um

movimento único em direção a um maior nível de qualificação para todas elas. A demanda por

trabalhadores de baixa qualificação vai continuar viva na crescente economia de serviços. Isto é bom para

os velhos. Quanto aos jovens, devem buscar o futuro na educação, que se torna cada vez mais importante

(13)

pouco. Não bastará Ter formação. Quem for capaz de resolver problemas terá emprego garantido. O

desemprego em nosso país está sendo provocado menos pelo o avanço tecnológico e muito mais pelo

atraso educacional. Quando se fala em competitividade global, o desafio é também da escola e não apenas

da empresa. Ou educamos mais e melhor ou então temos de convencer nossos concorrentes a “deseducar”

seus profissionais. Assim, o futuro do emprego em nosso país passará pela melhoria da educação em

geral, formação profissional básica e flexibilidade da legislação trabalhista.

NOTA: DESQUALIFICAÇÃO EXCLUI 98% DOS TRABALHADORES – Em 1996, cerca de

100 mil pessoas foram atendidas no posto central do Sistema Nacional de Emprego (Sine – SP) da

Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho do Estado d São Paulo para disputar as 11.194 vagas

oferecidas pelas empresas. O mais dramático não é que nove candidatos disputem cada vaga. A falta de

qualificação e o grande número de exigências feitas pelas empresas foram determinantes para que apenas

1.875 pessoas fossem empregadas. Menos de 2% dos atendimentos resultaram em contratação. Quase

98% foram excluídos por falta de qualificação. Enquanto as vagas diminuem, as empresas aumentam as

exigências. O perfil do funcionário procurado pela indústria pode ser resumido na lista: 2º grau completo,

experiência anterior e curso técnico do tipo dos oferecidos pelo Senai (serviço Nacional de Aprendizagem

Industrial), além da facilidade em trabalhar em equipe. Essa nova realidade levou o Senai a substituir

cursos tradicionais, como torneiro mecânico e frisador, por treinamentos mais amplos para desenvolver a

sociabilidade em seus currículos.

MERCADO DE RECURSOS HUMANOS (MRH)

Se o mercado de trabalho se refere às oportunidades de emprego e vagas existentes nas

empresas, o mercado de recursos humanos (MRH) é o reverso da medalha. Ele se refere ao conjunto de

candidatos a emprego. O MRH, ou mercado de candidatos, se refere ao contingente de pessoas que estão

dispostas a trabalhar ou que estão trabalhando mas dispostas a buscar um outro emprego. O MRH é

constituído de pessoas que oferecem habilidades, conhecimentos e destrezas. Como todo mercado, o

MRH pode ser segmentado para facilitar sua análise e penetração.

O mercado de recursos humanos pode apresentar situações de oferta (abundância de candidatos)

ou de procura (escassez de candidatos); pode estar total ou parcialmente contido no MT (mercado de

(14)

As características do MRH influenciam poderosamente as práticas de RH (recursos humanos)

das organizações que compõem o MT. Por outro lado, também influenciam o comportamento das pessoas

e, em particular, dos candidatos.

O MRH é dinâmico e apresenta forte mobilidade. Segundo dados do Ministério do trabalho, os

24,1 milhões de trabalhadores empregados no setor formal da economia apresentaram elevado índice de

rotatividade: no decorrer de 1997, cerca de 8,457 milhões foram demitidos, enquanto outros 8,421

milhões foram admitidos. Isto significa que 30% dos trabalhadores trocaram de empregos. É um índice

extremamente alto de rotatividade.

COMPORTAMENTO DAS ORGANIZAÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO

MERCADO DE RH EM OFERTA

Excessiva quantidade de vagas.

Competição entre empresas para obter candidatos. Intensificação dos investimentos em recrutamento. Redução das exigências aos candidatos.

Intensificação dos investimentos em treinamento. Ênfase no recrutamento interno.

Políticas de fixação do pessoal (retenção do capital humano). Orientação para as pessoas e para seu bem-estar.

Intensificação dos investimentos em benefícios sociais.

MERCADO DE RH EM PROCURA

Insuficiente quantidade de ofertas de vagas.

Falta de competição entre as empresas para obter candidatos. Redução dos investimentos em recrutamento.

Aumento das exigências aos candidatos. Redução dos investimentos em treinamento Ênfase no recrutamento externo.

Políticas de substituição do pessoal (melhoria do capital humano). Orientação para o trabalho e para a eficiência.

Redução ou congelamento dos investimentos em benefícios sociais.

COMPORTAMENTO DOS CANDIDATOS NO MERCADO DE TRABALHO

(15)

Excessiva quantidade de candidatos.

Competição entre candidatos para obter emprego. Rebaixamento das pretensões salariais.

Dificuldade em conseguir emprego.

Temor de perder o atual emprego e maior fixação ao emprego. Baixo absenteísmo.

O candidato aceita qualquer oportunidade desde que ela apareça. Orientação para a sobrevivência.

MERCADO DE RH EM PROCURA

Insuficiente quantidade de candidatos. Falta de competição entre os candidatos. Elevação das pretensões salariais. Facilidade em conseguir emprego.

Vontade de perder o atual emprego e menor fixação ao emprego. Elevado absenteísmo.

O candidato seleciona as múltiplas oportunidades que tem pela frente. Orientação para melhoria e desenvolvimento profissional.

NOTA: globalização, competição, modernização, estabilização; para 63% dos nossos trabalhadores, essas palavras causam grande perturbação. É o que revela pesquisa do Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A globalização incendeia a competição que desencadeia a modernização –

(16)

CAPÍTULO II

RECRUTAMENTO DE PESSOAL

CONCEITO: o recrutamento corresponde ao processo pelo qual a organização atrai candidatos no mercado de

recursos humanos (MRH) para abastecer seu processo seletivo. Na verdade, o recrutamento funciona como um

processo de comunicação: a organização divulga e oferece oportunidades de trabalho ao MRH. O recrutamento

– tal como ocorre com o processo de comunicação – é um processo de duas mãos: ele comunica e divulga

oportunidades de emprego, ao mesmo tempo em que atrai os candidatos para o processo seletivo. Se o

recrutamento apenas comunica e divulga, ele não atinge seus objetivos básicos. O fundamental é que atraia e

traga candidatos para serem selecionados.

Do ponto de vista da aplicação, o recrutamento pode ser interno ou externo. O recrutamento interno atua

sobre candidatos trabalhando dentro da organização – isto é, os funcionários – para promovê-los ou

transferi-los para outras atividades mais complexas ou mais motivadoras. O recrutamento externo atua

sobre candidatos que estão no MRH, portanto, fora da organização, para submetê-los ao seu processo de

seleção de pessoal. O primeiro privilegia os atuais funcionários para oferecer-lhes oportunidades

melhores dentro da organização; enquanto que o segundo busca candidatos externos para trazerem

experiências e habilidades não existentes atualmente na organização.

VANTAGENS DO RECRUTAMENTO INTERNO

Aproveita melhor o potencial humano da organização.

Motiva e encoraja o desenvolvimento profissional dos atuais funcionários.

Incentiva a permanência dos funcionários e sua fidelidade à organização.

Ideal para situações de estabilidade e pouca mudança ambiental.

Não requer socialização organizacional de novos membros.

Probabilidade de uma melhor seleção, pois os candidatos são bem conhecidos.

Custa financeiramente menos do que fazer recrutamento externo.

(17)

Pode bloquear a entrada de novas idéias, experiências e expectativas. Facilita o conservantismo e fornece a rotina atual.

Mantém quase inalterado o atual patrimônio humano da organização. Ideal para empresas burocráticas e mecanísticas.

Mantém e conserva a cultura organizacional existente. Funciona como um sistema fechado de reciclagem contínua.

TÉCNICAS DO RECRUTAMENTO EXTERNO

O recrutamento externo aborda um enorme contingente de candidatos que estão espalhados pelo

mercado de recursos humanos (MRH). Seu âmbito de atuação é imenso e seus sinais nem sempre são

recebidos pelos candidatos. Por esta razão, o recrutamento externo utiliza várias diferentes técnicas para

influenciar e atrair candidatos. Trata-se de escolher os meios mais adequados para ir até o candidato

desejado – onde quer que ele esteja – e atraí-lo para a organização.

O processo de recrutamento culmina com o candidato preenchendo a sua proposta de emprego

ou apresentando seu “curriculum vitae” à organização. A proposta de emprego é um formulário que o

candidato preenche, anotando os seus dados pessoais, escolaridade, experiência profissional,

conhecimentos, endereço e telefone para contatos.

OBS: o recrutamento deve ser uma atividade contínua e ininterrupta.

ANÚNCIOS EM JORNAIS E REVISTAS ESPECIALIZADAS

Anúncios em jornais costumam ser uma boa opção para o recrutamento, dependendo do tipo de

cargo a ser preenchido. A construção do anúncio é importante. Deve-se Ter sempre em mente como o

candidato poderá reagir ao anúncio. Especialistas em propaganda salientam que o anúncio deve possuir

quatro características, representadas pelas letras AIDA. A primeira é chamar atenção; a segunda é

desenvolver interesse; a terceira é criar desejo através do aumento do interesse, ao mencionar aspectos

como satisfação no trabalho, desenvolvimento de carreira, participação nos resultados e outras vantagens

e; por fim, a ação, provocando ação ou providência do candidato, como enviar seu CV (curriculum vitae)

pelo correio ou endereço eletrônico.

(18)

A organização pode em vez de ir direto ao MRH, entrar em contato com agências de

recrutamento para abastecer de candidatos que constam de seus bancos de dados. As agências podem

servir de intermediárias para fazer o recrutamento. Existem três tipos de agências de recrutamento:

Agências operadas pelo governo no nível federal, estadual ou municipal, através de secretarias do

trabalho ou entidades relacionadas com o emprego.

Agências associadas com organizações lucrativas, como associações profissionais ou

não-governamentais. O Centro de Integração Empresa-Escola (CIE-E) é um exemplo. Muitas universidades

mantêm órgãos de contato entre seus alunos formandos e empresas da comunidade com a finalidade de

colocação profissional.

Agências particulares ou privadas de recrutamento. São as mais importantes fontes de pessoal

gerencial e de escritório. Algumas cobram taxas exclusivamente da organização para cada candidato

admitido, de acordo com o salário de admissão. Atualmente, algumas cobram taxas dos candidatos para

inserção de seus CV na internet.

CONTATOS, COM ESCOLAS, UNIVERSIDADES E AGREMIAÇÕES

As organizações pode desenvolver um esquema de contatos com escolas, universidades,

associações de classe (como sindicatos patronais, conselhos regionais, associações de ex-alunos),

agremiações (como diretório acadêmicos) e centros de integração empresa-escola para divulgar

oportunidades que está oferecendo ao mercado, mesmo que não tenha oportunidade para oferecer a curto

prazo.

CARTAZES OU ANÚNCIOS EM LOCAIS VISÍVEIS

É um sistema de recrutamento de baixo custo e com razoável rendimento e rapidez. Trata-se de

um veículo de recrutamento estático e indicado para cargos simples, como operários e funcionários de

escritório. Geralmente é colocado nas proximidades da organização, portaria ou em locais de grande

movimentação de pessoas, como áreas de ônibus ou trens.

APRESENTAÇÃO DE CANDIDATOS POR INDICAÇÃO

(19)

organização que estimula seus funcionários a apresentarem ou recomendarem candidatos. Dependendo de

como o processo é desenvolvido, o funcionário sente-se um importante co-responsável pela admissão do

candidato.

CONSULTA AOS ARQUIVOS DE CANDIDATOS

O arquivo de candidatos é um banco de dados que pode catalogar os candidatos que se

apresentam espontaneamente ou que foram considerados em recrutamento anteriores. O sistema de

arquivamento é feito de acordo com suas qualificações mais importantes, por área de atividades ou por

cargos e se baseia no curriculum vitae ou nos dados da proposta de emprego. Para não se transformar em

arquivo morto, a organização deve manter contatos eventuais com os candidatos. Também é um sistema

de menor custo.

BANCO DE DADOS DE CANDIDATOS

Em função do não-aproveitamento de candidatos em certos recrutamentos, as organizações

utilizam um banco de dados onde são arquivados os CVs para utilização futura em novos recrutamentos.

Para as agências de recrutamento, o banco de dados constitui seu principal patrimônio.

VANTAGENS DO RECRUTAMENTO EXTERNO

1. Introduz sangue novo na organização: talentos, habilidades e expectativas.

2. Enriquece o patrimônio humano pelo aporte de novos talentos e habilidades.

3. Aumenta o capital intelectual ao incluir novos conhecimentos e destrezas.

4. Renova a cultura organizacional e a enriquece com novas aspirações.

5. Incentiva a interação da organização com o MRH.

Indicado para enriquecer mais intensa e rapidamente o capital intelectual.

DESVANTAGENS DO RECRUTAMENTO EXTERNO

Afeta negativamente a motivação dos atuais funcionários da organização.

(20)

Requer aplicação de técnicos seletivos para escolha dos candidatos externos. Isto significa custos

operacionais.

(21)

CAPÍTULO III

SELEÇÃO DE PESSOAL

As organizações estão sempre agregando novas pessoas para integrar seus quadros, seja para

substituir funcionários que se desligaram, seja para ampliar o quadro pessoal em épocas de crescimento e

expansão. Quando elas perdem funcionários e precisam substituí-los, ou quando crescem e sua expansão

requer mais pessoas para tocar as atividades, elas ativam o processo de agregar pessoas. A seleção de

pessoas integra o processo de agregar pessoas e funciona logo após o recrutamento. Ambos, o

recrutamento e a seleção de pessoas fazem parte de um mesmo processo: a introdução de novos

elementos humanos na organização. Enquanto o recrutamento é uma atividade de atração, divulgação e de

comunicação – portanto, uma atividade tipicamente positiva e convidativa – seleção é, ao contrário, uma

atividade de escolha, de classificação e de decisão, e, portanto, restritiva e obstativa.

Enquanto o objetivo do recrutamento é abastecer o processo seletivo de sua matéria-prima – os

candidatos – o objetivo da seleção é escolher e classificar o candidato mais adequados às necessidades do

cargo e da organização.

CONCEITO: a seleção de pessoas funciona como uma espécie de filtro que permite que apenas algumas

pessoas possam ingressar na organização - aquelas que apresentam características desejadas pela

organização. Em termos mais amplos, a seleção busca, dentre os vários candidatos recrutados, aqueles

que são mais adequados aos cargos existentes na organização, visando manter ou aumentar a eficiência e

o desempenho do pessoal, bem como a eficácia da organização. No fundo, está em jogo o capital

intelectual da organização que a seleção deve preservar ou enriquecer.

As pessoas diferem entre si tanto na capacidade para aprender uma tarefa como na maneira de

executá-la após a aprendizagem. A estimação apriorística dessas duas variáveis – tempo de aprendizagem

e nível de execução – é um aspecto importante da seleção de pessoal. Quando completo, o processo deve

fornecer não somente um diagnóstico atual, mas principalmente um prognóstico futuro a respeito dessas

duas variáveis. Não apenas uma idéia atual, mas uma projeção de como a aprendizagem e a execução se

(22)

O processo seletivo baseia-se em dados e informações sobre o cargo a ser preenchido. As

exigências dependem desses dados e informações para que a seleção tenha maior objetividade e precisão

para preencher o cargo. Se de um lado temos o cargo a ser preenchido, temos, de outro, candidatos

profundamente diferentes entre si, disputando a mesma posição. Nestes termos, a seleção passa a ser

configurada basicamente como um processo de comparação e de decisão.

A melhor maneira de conceituar seleção é representá-la como uma comparação entre duas

variáveis: de um lado, os requisitos do cargo a ser preenchido (requisitos que o cargo exige de seu

ocupante) e, de outro lado, o perfil das características dos candidatos que se apresentam para disputá-lo. A

primeira variável é fornecida pela descrição e análise do cargo, enquanto a segunda é obtida por meio de

aplicação das técnicas de seleção.

Na realidade, essa comparação não se concentra em um único ponto de igualdade entre as

variáveis, mas, sobretudo, em uma faixa de aceitação que admite uma certa flexibilidade a mais ou menos

em torno do ponto ideal. Isso equivale aos limites de tolerância admitidos nos processos de controle de

qualidade. Geralmente, essa comparação exige a descrição e a análise do cargo sejam transformadas em

uma ficha de especificações que funcionará como o instrumento de medida a partir da qual se possa

estruturar o processo seletivo com maior rigor.

A comparação é quase sempre uma função de staff executada pelo órgão de seleção de pessoal,

que deve contar com especialistas e psicólogos para tal tarefa com a finalidade de tornar a seleção um

processo fundamentalmente em bases científicas e estatisticamente. A comparação permite verificar quem

possui as qualificações desejadas e é aceito (aprovado) e quem não as possui (rejeitado) em relação ao

cargo com estão sendo comparados os candidatos. Os aprovados são aqueles cujos resultados se

aproximam do nível ideal de qualificações. Quando se trata de vários candidatos aprovados para um

mesmo cargo, surge o problema de escolher um deles. Assim, além de ser um processo de comparação, a

seleção é também um processo de escolha: um dos candidatos deverá ser o escolhido em detrimento dos

demais.

O órgão de seleção não pode impor ao órgão requisitante a aceitação dos candidatos aprovados

no processo de comparação. Pode apenas prestar o serviço especializado, aplicar as técnicas de seleção e

recomendar aqueles candidatos que julgar mais adequados ao cargo. Porém, a decisão final de aceitar ou

rejeitar os candidatos é sempre de responsabilidade de linha (de cada chefe ou gerente) e função de staff

(23)

Há três modelos do processo seletivo, tais como:

MODELO DE COLOCAÇÃO: um candidato para uma vaga.

MODELO DE SELEÇÃO: vários candidatos para uma vaga.

MODELO DE CLASSIFICAÇÃO: vários candidatos para várias vagas.

Identificar e localizar as características pessoais do candidato é uma questão de sensibilidade.

Requer um razoável conhecimento da natureza humana e das repercussões que a tarefa impõe à pessoa

que irá executá-la. Quando o cargo não foi ainda preenchido, a situação se complica, pois requer uma

visão antecipada da interação entre pessoa e tarefa. As características pessoais quase sempre estão

relacionadas com a tarefa, mas sempre considerando o entorno social e as condições tecnológicas

existentes. A abordagem sociotécnica constitui uma importante base para a identificação das

características pessoais do candidato.

Já as informações a respeito do cargo a ser preenchido podem ser colhidas através de cinco

maneiras distintas:

Descrição e análise de cargos: constitui o levantamento dos aspectos intrínsecos (conteúdos do cargo) e

extrínsecos (requisitos que o cargo exige de seu ocupante, também chamados fatores de especificações)

do cargo. A descrição e análise do cargo proporciona informações a respeito dos requisitos e das

características que o ocupante do cargo deverá possuir para ocupá-lo adequadamente.

Técnica dos incidentes críticos: consiste na anotação sistemática e criteriosa que os gerentes

devem fazer sobre todos os fatos e comportamentos dos ocupantes do cargo considerado que produziram

um bom ou mau desempenho no trabalho. Essa técnica visa localizar as características desejáveis (que

melhoram o desempenho) e as indesejáveis (que pioram o desempenho) que deverão ser investigadas no

processo seletivo dos futuros candidatos ao cargo.

Requisição pessoal: a requisição pessoal (RP) constitui a chave de ignição para o processo

seletivo. É uma ordem de serviço que o gerente emite para solicitar uma pessoa para ocupar um

determinado cargo vacante. A requisição de pessoal dispara o início do processo seletivo que irá trazer

um novo funcionário para um cargo a ser preenchido. Pode ser um formulário que o gerente preenche e

assina e no qual existem vários campos onde devem ser anotados os requisitos e as características

desejáveis do futuro ocupante.

Análise do cargo no mercado: quando a organização não dispõe das informações sobre os

(24)

conteúdo esteja fortemente atrelado ao desenvolvimento tecnológico, ela lança mão da pesquisa de

mercado. Nestes casos, utilizam-se a pesquisa e a análise de cargos comparáveis ou similares no mercado

para colheita e obtenção de informações a respeito.

Hipótese de trabalho: uma previsão aproximada do conteúdo do cargo e de sua exigibilidade em

relação ao ocupante (requisitos e características) como uma simulação inicial. Ou seja, estabelecer

hipóteses ou idéias antecipadas a respeito do cargo a ser preenchido.

A partir dessas informações, o processo de seleção tem condições de convertê-las para sua linguagem de

trabalho. Isso significa que as informações a respeito do cargo e do perfil de seu ocupante são

transformados em uma ficha de especificações do cargo ou ficha profissiográfica. Ela deve conter os

atributos psicológicos e físicos necessários ao desempenho do ocupante no cargo considerado. Com a

ficha de especificações, pode-se estabelecer quais as técnicas de seleção mais adequadas para pesquisar

tais atributos psicológicos e físicos que o cargo impõe a seu futuro ocupante.

TÉCNICAS DE SELEÇÃO

Na prática, escolhe-se mais de uma técnica de seleção para cada caso, envolvendo entrevistas de triagem,

entrevistas técnicas, provas de conhecimento, provas de capacidade, testes psicométricos, testes de

personalidade e técnicas de simulação. Em cargos simples, como na maioria dos cargos horistas,

aplicam-se geralmente entrevistas de triagem, provas de conhecimentos e provas de capacidade. Em cargos

complexos, como gerentes e diretores, aplica-se uma enorme bateria de testes – provas de conhecimentos,

testes psicométricos, testes de personalidade e técnicas de simulação - , além de uma série de entrevistas

com diversos tomadores de decisão ou formadores de opinião na organização.

AS CINCO CATEGORIAS DE TÉCNICAS DE SELEÇÃO DE PESSOAL

ENTREVISTA DE SELEÇÃO:

Entrevista dirigida (com roteiro preestabelecido) Entrevista livre (sem roteiro definido)

PROVAS DE CONHECIMENTOS OU DE CAPACIDADES: Gerais – cultural geral e/ou línguas.

(25)

TESTES PSICOMÉTRICOS:

Testes de aptidões (gerais e/ou específicas).

TESTES DE PERSONALIDADES: Expressivos – PMK

Projetivos – Rorsharch, teste da árvore e TAT. Inventários – de motivação e de interesses.

TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO: Psicodrama.

(26)

CAPÍTULO IV

PESQUISA DE CAMPO

Neste capítulo será abordado o levantamento desenvolvido através de uma pesquisa de campo,

feita com um formulário que constam identificações dos entrevistados e quartoze questões, tendo cada

uma cinco opções de respostas, com alternativas (a), (b), (c) e (d) apresentando dissertações elaboradas,

de acordo com vertentes envolvidas no planejamento do trabalho, para possíveis observações e

conclusões sobre o tema proposto. E, uma alternativa (e) em aberto, para a exposição da opinião do

entrevistado, caso as anteriores não se enquadre a opinião do mesmo. Expondo abaixo, os percentuais de

resposta da pesquisa em questão.

Foram aplicados vinte formulários, sendo que cinco para recém-formados do Ensino Médio e

quinze para recém-formados do Ensino Superior (de diversas áreas).

O leitor terá acesso a todo esse material na parte em anexo, desta monografia.

QUESTÃO Nº 01

Tem como objetivo fazer o levantamento sobre a escolha profissional dos entrevistados, e apurar se a escolha teve influência das oportunidades oferecidas pelo mercado de trabalho.

O percentual de respostas foram os seguintes:

oitenta porcento (80%) responderam a alternativa (a), afirmando ter sido por escolha própria (identificação);

dez por cento (10%) responderam a alternativa (b), afirmando ter sido por influência de alguém;

dez por cento (10%) a alternativa (d), afirmando ser uma profissão que oferece mais oportunidades no mercado de trabalho.

As demais alternativas não obtiveram opções.

QUESTÃO Nº 02

Tem como objetivo fazer o levantamento de vagas oferecidas, exigências de especializações e/ou tempo de experiência como requisitos impostos pelo mercado de trabalho dentro da área profissional dos entrevistados.

(27)

O percentual de respostas foram os seguintes:

trinta e cinco por cento (35%) responderam a alternativa (b), afirmando que o mercado oferece muitas vagas, porém requer muita especialização e/ou experiência, mesmo para recém-formados;

trinta e cinco por cento (35%) responderam a alternativa (c), afirmando que o mercado oferece poucas vagas, selecionando profissionais com mais especializações e um tempo considerado de experiência; vinte e cinco por cento (25%) responderam a alternativa (d), afirmando que o mercado oferece raras vagas, sendo altamente taxativos no tempo de experiência e requerendo muitas especializações e formações posteriores;

cinco por cento (5%) apresentou uma outra opinião respondendo que em sua área de atuação são oferecidas poucas vagas, sendo necessário conhecer pessoas influentes.

A alternativa (a) não obteve opção.

QUESTÃO Nº 03

Tem como objetivo saber o tempo de experiência mais comum exigido pelo mercado de trabalho na área de atuação dos entrevistados.

O percentual de respostas foram os seguintes:

cinqüenta por cento (50%) responderam a alternativa (a), afirmando que o tempo mais comum exigido varia entre um ano a dois anos, em sua área de atuação;

trinta por cento (30%) responderam a alternativa (c), afirmando que o tempo exigido varia entre três anos a cinco anos;

vinte por cento (20%) responderam a alternativa (b), afirmando que o tempo exigido varia entre dois anos a três anos.

As alternativas (d) e (e) não obtiveram opções.

AS QUESTÕES Nº 4 , 5 e 6

Apresentam objetivos interligados, sobre o impacto que o tempo de experiência exigido causa, as conseqüências desses impactos e as visões que as pessoas apresentam diante de tais exigências do mercado de trabalho.

O percentual de respostas da questão nº 4, são os seguintes:

quarenta e cinco por cento (45%) responderam a alternativa (b) afirmando que sentem necessidades de fazerem cursos de especializações ou pós-graduações, para compensarem a falta de experiência, visando aumentar suas chances de inserção no mercado de trabalho;

vinte e cinco por cento (25%) responderam a alternativa (d), afirmando ser fundamental o tempo de experiência exigido pelo mercado, mesmo para recém-formados (tempo de estágios), pois estarão selecionando os profissionais mais habilitados e qualificados para exercício de tal;

(28)

vinte por cento (20%) responderam a alternativa (a), afirmando ser frustrante, e conseqüentemente desestimulam as procuras, levando-os a procurarem outras áreas de atuação;

cinco por cento (5%) respondeu a alternativa (c), afirmando que leva a procurar empresas especializadas em elaboração de currículos, cursos de treinamentos para entrevistas, marketing pessoal e outros;

cinco por cento (5%) respondeu a alternativa (e), afirmando que a experiência é importante, mas os recém-formados podem terem potenciais para desenvolver suas profissões, porém não têm oportunidades de demonstrarem.

O percentual de respostas da questão nº 5, são os seguintes:

quarenta por cento (40%) responderam a alternativa (d), afirmando que o tempo de experiência geram insatisfações e são discriminatórios, pois deveriam darem mais oportunidades aos recém-formados, e principalmente a chance de participarem do processo seletivo, pois são excluídos, até mesmo nos anúncios de recrutamento;

trinta por cento (30%) responderam a alternativa (c), afirmando que o tempo de experiência exigido pelo mercado mostra que ta,l têm idéias pré-concebidas, com relação habilidades e capacitação intelectual e/ou profissional, chegando a apresentarem uma postura defensiva (resistências), para uma futura reformulação de seus conceitos, deixando de absorverem profissionais gabaritados para o exercício da mesma;

quinze por cento (15%) responderam a alternativa (a), afirmando que tempo de experiência mostra um profissional com maior qualificação e habilidade profissional, que conseqüentemente não apresentará dificuldades no exercício da mesma, atuando com assertividade;

dez por cento (10%) responderam a alternativa (e), apresentando opiniões diversificadas sobre;

cinco por cento (5%) respondeu a alternativa (b), que tempo de experiência exigido nem sempre demonstra habilidades e capacitação profissional, podendo a organização até mesmo ser prejudicada, pois tal profissional poderá apresentar antigos vícios incompatíveis com o desempenho produtivo desta.

O percentual de respostas da questão nº 6, são os seguintes:

quarenta e cinco por cento (45%) responderam a alternativa (d), afirmando que o requisito de três anos mínimos de experiência, os estimulam a lutarem por um lugar neste mercado, procurando um meio de driblar este requisito;

quarenta por cento (40%) responderam a alternativa (a), afirmando que se sentem frustrado, diante do requisito básico de três anos mínimos de experiência profissional;

dez por cento (10%) responderam a alternativa (c), afirmando que se sentem com baixa estima (impotentes);

cinco por cento (5%) respondeu a alternativa (e), apresentando uma opinião diversificada.

(29)

Tem como objetivo fazer um levantamento da atuação profissional dos entrevistados, para saber se estão inserido no mercado de trabalho em sua área de formação, em outras áreas ou desempregados.

O percentual de respostas, são os seguintes:

quarenta por cento (40%) responderam a alternativa (a), afirmando que apesar das dificuldades de inserção neste mercado, conseguiu uma vaga na sua área de atuação profissional;

vinte cinco por cento (25%) responderam a alternativa (c), afirmando que não conseguiu ainda, portanto continuam persistindo;

vinte por cento (20%) responderam a alternativa (b), afirmando que por não terem conseguido uma vaga em sua área de atuação, resolveram exercer outra uma ocupação profissional;

quinze por cento (15%) responderam a alternativa (e), expondo que atuam como autônomas (montaram seu próprio negócio).

A alternativa (d) não teve opção.

QUESTÃO Nº 8

Tem como objetivo fazer um levantamento das reações apresentadas diante de um processo seletivo.

O percentual de respostas, são os seguintes:

trinta e cinco por cento (35%) responderam a alternativa (a), afirmando que apresentam forte ansiedade, a ponto de interferir nos seus desempenhos do processo em questão;

trinta e cinco por cento (35%) responderam a alternativa (c), afirmando que ficam tranqüilos e procuram darem o máximo para serem selecionados;

trinta por cento (30%) responderam a alternativa (b), afirmando que ficam ansiosos sim, mas conseguem controlar tais reações, tendo boas participações no processo em questão.

As alternativas (d) e (e) não obtiveram opções.

QUESTÃO Nº 9

O objetivo desta questão é fazer o levantamento de opiniões sobre estágios oferecidos pelas instituições de ensino e suas futuras inserção no mercado de trabalho, enquadrando-os as exigências de tais.

O percentual de respostas, são os seguintes:

setenta e cinco por cento (75%) responderam a alternativa (b), afirmando que as instituições deveriam trabalhar conjuntamente com mercado, oferecendo mais oportunidades e, até futuras contratações, incentivando as empresas absorverem estes candidatos;

dez por cento (10%) responderam a alternativa (a), afirmando que as instituições deveriam oferecer um tempo de estágio dentro dos requisitos, acompanhando as exigências do mercado de trabalho, favorecendo os recém-formados;

(30)

porém muitas vezes não são reconhecidos por algumas empresas como tempo de experiência, e quando são reconhecidos, o tempo é inferior ao exigido por estas;

cinco por cento (5%) respondeu a alternativa (d), afirmando que com relação as ofertas de estágio, observa-se discriminações de determinadas empresas, por causa do nome das instituições de ensino que se está inserido.

A alternativa (e) não obteve opção.

QUESTÃO Nº 10

Tem como objetivo fazer o levantamento de opiniões sobre as cooperativas, sua importância ou não, para uma oportunidade no mercado de trabalho.

O percentual de respostas, são os seguintes:

quarenta por cento (40%) responderam a alternativa (b), afirmando que são organizações que oferecem oportunidades, mesmo sem benefícios trabalhistas, são válidas e têm sua importância neste mercado; vinte e cinco por cento (25%) responderam a alternativa (e), expressando opiniões diversas sobre tais organizações (alguns dos entrevistados não sabem como funcionam);

quinze por cento (15%) responderam a alternativa (c), afirmando que são organizações que apresentam um sistema fechado, dificultando seu conhecimento e propósitos;

dez por cento (10%) responderam a alternativa (a), afirmando que são organizações que têm por finalidades lucros próprios, não se preocupando com direitos trabalhistas e, muito menos com as condições financeiras dos cooperados;

dez por cento (10%) responderam a alternativa (d), afirmando que não apresentam um retorno rápido de inserção de no mercado de trabalho, para os cooperados.

QUESTÃO Nº 12

Tem como objetivo fazer um levantamento de opiniões e reações a respeito do tempo de experiência exigido, atualmente nos concursos públicos.

O percentual de respostas, são os seguintes:

trinta por cento (30%) responderam a alternativa (b), afirmando ser desestimulante, já que as técnicas de seleção do mesmo é fatigante, geram ansiedades estresses, pois exigem conhecimentos profundos desnecessários ao exercício da profissão;

trinta por cento (30%) responderam a alternativa (d), afirmando gerar incertezas e receios, já que é requisito eliminatório, havendo um desgaste na preparação para tal, além do dinheiro gastos em taxas de inscrição e preparação;

(31)

preestabelecidas com relação a tal processo seletivo;

quinze por cento (15%) responderam a alternativa (e), expressaram suas opiniões sobre tal processo. A alternativa (a) não obteve opção.

QUESTÃO Nº 13

Tem como objetivo saber se os entrevistados já passaram por alguma situação “marcante”, em algum processo seletivo, que o deixaram com opiniões contrárias a eficiência e eficácia deste.

O percentual de respostas, são os seguintes:

cinqüenta por cento (50%) responderam a alternativa (a), afirmando terem percebido, que no processo seletivo havia uma “carta marcada”;

vinte e cinco por cento (25%) responderam a alternativa (c), afirmando terem a sensação de se sentirem selecionados, devido a postura do selecionador, e nem sequer deram um retorno sobre o processo seletivo, deixando-os angustiados por algum tempo;

vinte por cento (20%) responderam a alternativa (d), afirmando terem presenciado uma postura não ética ou ineficiente do selecionador;

cinco por cento (5%) respondeu a alternativa (e), expondo que não passou por nenhumas das situações citadas nas opções anteriores.

A alternativa (b) não obteve opção.

QUESTÃO Nº 14

Tem como objetivo saber se as técnicas atuais utilizadas no processo seletivo, apresentam algum procedimento que não

Tenha uma boa aceitação, no desenrolar deste processo; que consequentemente poderão

interferir nos procedimentos dos candidatos.

O percentual das respostas, são as seguintes:

quarenta por cento (40%) responderam a alternativa (d), afirmando não se agradarem das dinâmicas de grupo, utilizadas em tal;

trinta por cento (30%) responderam a alternativa (a), afirmando não se agradarem de entregarem seus currículos, sem entrevistas;

vinte por cento (20%) responderam a alternativa (c), afirmando não se agradarem dos testes psicológicos utilizados em tal;

dez por cento (10%) responderam a alternativa (e), expondo outras opiniões sobre o processo em questão. A alternativa (b) não obteve opção.

Ao examinarem os levantamentos expostos acima, observa-se claramente a necessidade de se pensar em uma reformulação do Mercado de Recursos Humanos, não somente em seus procedimentos de

(32)

captação de pessoal, mas principalmente, nos requisitos impostos por este mercado. Uma vez que os avanços tecnológicos estam aí evidentes, faz-se necessário um acompanhamento de idéias inovadoras, que viabilizem uma qualidade de vida total e radical, deixando para traz as idéias pré-concebidas herdadas de uma era antiquada. Portanto é fundamental que o Mercado de Recursos Humanos una-se a outros sistemas institucionais e/ou organizacionais, para que ambos possam planejar, elaborar e implantar, conjuntamente, tal mudança, acabando com as insatisfações presentes atualmente. Estando estas insatisfações, exemplificadas visivelmente, nas respostas onde apresentaram maior índice de incidência e, até mesmo nas questões que demonstram visões contraditórias.

(33)

CAPÍTULO V

O QUE FAZER?

Partindo da premissa de que as organizações possuem de mais valioso, na atual

Sociedade da Informação e do Conhecimento é o HOMEM. Portanto, as organizações

poderiam quebrar seus paradigmas, para que oportunidades não sejam perdidas. E, para

isso ocorrer é necessário elucidar uma questão básica: A MUDANÇA. E, para falar

neste tipo de mudança, estrutural e cultural, só poderemos falar de implantação de

projetos de REENGENHARIA.

O QUE É REENGENHARIA?

Uma definição de maneira simples é certamente a adoção de alguma coisa

inovadora. Presume-se que o objetivo da introdução de alguma coisa inovadora num

processo seja provocar uma mudança importante e radical. A reengenharia de processos

combina uma estrutura para a realização de trabalho com uma preocupação com

resultados visíveis e drásticos. Envolve um distanciamento do processo para que se

indague qual o seu objetivo geral e, em seguida, uma mudança criativa e radical para

realizar melhorias de grande vulto na maneira pela qual esse objetivo é alcançado. Já

que reengenharia é abandonar procedimentos consagrados, começando do “zero”,

determinando primeiro “o que” realmente é preciso ser feito e só depois estabelecendo

“como fazer”.

Entretanto é muito importante que antes se prepare o ambiente, proporcionando

um clima favorável à mudança. Fazendo os levantamentos das necessidades envolvidas

(34)

neste processo de mudança, definindo processos de trabalho inteiramente novos, que

busque um “salto quântico” de desempenho e proporcione melhorias que possam chegar

a cem por cento (100%).

COMO IMPLANTAR?

PREPARANDO PARA A MUDANÇA

A etapa de preparação para a mudança visa a construção de uma base sólida,

neste caso aqui atender as demandas do mercado de trabalho dos recém-formados, para

que o processo ocorra dentro de um entendimento comum do que consiste o processo de

reengenharia, o que este processo visa atender e quais os benefícios esperados por quem

se utiliza desta metodologia.

Criando assim, uma massa crítica, a nível gerencial, necessária para qualquer

esforço de mudança, contendo também como desafio uma mudança cultural das pessoas

das organizações envolvidas, a partir de um treinamento, através de cursos e eventos

específicos, onde possam ser discutidas as questões reengenharia e como as pessoas

devem se posicionar diante deste processo. Pois, afinal esta capacidade de mudar e no

caso da reengenharia, mudar radicalmente, não é nada fácil, principalmente porque a

organização irá necessitar de manter suas atividades e ao mesmo tempo ir se

transformando.

Para uma efetiva mudança é necessário Ter como ingredientes três fatores:

Coordenação dos esforços de mudança, visando a construção efetiva de times de

trabalho, onde os objetivos sejam comuns e a máxima eficácia seja obtida através da

sinergia entre melhores habilidades existentes no grupo;

(35)

Comprometimento e envolvimento de todos no processo de mudança (o envolvimento

de todos os setores ligados ao mercado de trabalho, tais como as instituições de ensino);

Gestão das competências do grupo, tais como conhecimento do negócio como um todo,

habilidade analítica, habilidade interpessoal, entre outras que são requeridas para a

solução dos problemas como um grupo de trabalho integrado.

PASSO 2 - O próximo passo, será a criação do comitê de reengenharia composto pelos

executivos do topo de todas as organizações e/ou instituições envolvidas, o qual terá os

seguintes desafios:

Coordenar o processo de reengenharia implantados nas demais organizações e/ou

instituições;

Identificar as oportunidades chaves de negócio a serem ser reengenheiradas;

Identificar os principais problemas no mercado de trabalho;

Identificar os sistemas que podem gerar ganhos com o processo de reengenharia;

Coletar, analisar e divulgar os resultados do processo de reengenharia;

Planejar e implantar o processo de educação e treinamento sobre reengenharia para

todas as organizações envolvidas no processo;

Comunicação e motivação dos gerentes e empregados.

PASSO 3 – será o desenvolvimento de um plano de ação pelo Comitê de

Reengenharia que, dará a linha mestra de como o processo de reengenharia deverá

ocorrer.

A etapa seguinte será a de preparar uma força de trabalho para o processo de

mudança. Esta preparação deverá estar fundamentada em quatro premissas básicas:

A construção de um consenso sobre a necessidade de mudança;

(36)

O treinamento da equipe;

O desenvolvimento da adaptabilidade para a mudança. Condição esta de grande

importância para a adaptação das idéias geradas pelos líderes a realidades dos

empregados.

Esta preparação constituiu um estágio fundamental para o entendimento e

construção de uma massa crítica necessária para efetuar a mudança, assim

posteriormente, começaram a construir novas organizações, com seus planos futuros,

esboçando todo o planejamento desta mudança. Contendo neste planejamento futuro

todos os elementos do seu modelo de gestão a ser adotado, como visão, missão, valores,

princípios, etc. Apontando também, os planejamentos estratégicos, com levantamentos

de dados relativos ao ambiente externo e interno, clima emocional, etc.

Após, o que resta é a implantação de tais mudanças.

NOTA: processo pode ser definido como tudo gera resultado.

(37)

CONCLUSÃO

Em virtude dos fatos mencionados, anteriormente, neste trabalho, conclui-se que

o Mercado de Trabalho necessita de uma reformulação, revendo seus conceitos com

relação os requisitos de exigências aos recém-formados, que conseqüentemente, gera

frustrações e descrédito aos processos de seleção aplicados pelas organizações atuais.

Uma vez que os profissionais de Recursos Humanos, possuem potenciais que possam

avaliar as reações advindas dessas insatisfações, poderiam estar mais atentos e

comprometidos com suas tarefas, procurando coadunar estes levantamentos de

necessidades de ocupação de um vaga neste mercado às exigências das organizações.

Visando evitar discriminações claras e evidentes, que interferem e prejudicam o

desempenho dos processos de recrutamento e seleção.

As Instituições de Ensino também tem sua parcela de responsabilidade, pois não

se preocupam em desenvolver um trabalho conjunto com este mercado, viabilizando um

qualificação profissional, acompanhando os avanços tecnológicos, que aumentam por

sua vez as exigências de especializações. Assim os formandos se vêem obrigados a

optar por outra área de atuação, ou fazer diversos curso de especializações. Se estas

instituições dessem mais crédito as demandas do mercado, só teriam a ganhar, teriam

mais credibilidade de seus alunos, conquistando um público maior.

Pela observação dos aspectos analisados no desenvolver desta pesquisa, é

de fundamental importância citar que os entrevistados demonstraram muito interesse em

expor suas visões sobre o tema proposto, citando situações marcantes, do qual

vivenciaram em processo seletivo. O que aumenta ainda mais expectativas de

aprofundar os levantamentos sobre o problema em questão. Levando-se em conta que

através do questionário aplicado, podemos levantar várias problemáticas envolvidas

(38)

neste processo, além do tempo de experiência, tais como: necessidade de especialização

para compensar, a ineficiência do processo seletivo, postura inadequada dos

avaliadores, a necessidade das Instituições criarem uma forma de oferecer aos seus

alunos futuras contratações, etc..

Portanto é imprescindível que ambos se conscientizem da importância de uma

mudança em massa para reverterem a situação, pois o trabalho informal aumenta a cada

dia que se passa, além das comercializações originadas dessas falhas. E este é o

interesse desta pesquisa, ou seja, mobilizá-los para uma futura mudança radical,

deixando de lado os paradigmas que bloqueiam as oportunidades deste mercado de

aproveitar profissionais com grandes potenciais, por nem sequer tê-los dado a chance de

expor suas capacidades.

E para realizarmos tais mudanças nada melhor do que a implantação de um processo de

reengenharia, buscando inovações que satisfaçam os gestores de Recursos Humanos e

os candidatos a procura de ofertas de emprego (principalmente os recém-formados).

Sendo necessário buscar entender as demandas envolvidas, visualizando o impacto

deste dilema de maneira completa, unir compromissos para diversas áreas e todos os

níveis, só que a sensibilização e desejo de mudança deve ocorrer de cima para baixo (a

partir dos altos escalões gerenciais).

(39)

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Administrando Novos Tempos, 2º ed.. Rio de janeiro:

Campos, 1999.

________________. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Campos, 1999.

Reengenharia, Reeducação e Qualidade de Vida. E-mail: fehrsilva@lycos.com

(MANFRED FEHR – prof. Univ. Federal de Uberlândia)

OLIVEIRA, SIDNEI ALVES DE. Reengenharia de Processos (agite antes de usar) São

Paulo: Editora Érica ltda, 1994.

DAVEMPOR, Thomas H. T. Reengenharia de Processos (como inovar na empresa

através da tecnologia da informação), 5ª edição. Rio de Janeiro: Editora Campus

http//www.google.com.br

(40)

Referências

Documentos relacionados

O capítulo 2 esta reservado para o estudo dos campos vetoriais, das integrais de linha, o teorema de Green e suas aplicações diversas, assim como a relação importante entre integral

As inscrições serão feitas na Comissão Permanente de Vestibular da UFMG (COPEVE), situada no Prédio da Reitoria da UFMG, à Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – Campus da

Os trabalhos foram realizados durante um ano, janeiro/2003 e dezembro/2003, quando foram registrados o tamanho da colônia em termos do número de pares reprodutores, sucesso

e) certificado de proficiência em língua estrangeira (obrigatório para todos os candidatos que requererem a dispensa da realização da prova de línguas, inclusive para

Desta forma, aplicando o disposto no artigo 59 de Código Penal e a individualização da pena constitucionalmente prevista, assim como as circunstâncias do delito, o uso de

Esse artigo traça em termos metodológicos, o processo de construção do patrimônio, esboçado em práticas institucionais desenvolvidas por determinados atores, a

Deste modo, o autor defende que as estruturas sociais são, ao mesmo tempo, condicionadas e condicionantes das ações; enquanto os indivíduos se apresentam como

Para este ensaio foram utilizados dois solventes: acetona e hexano, e sílica como fase estacionária nas placas cromatográficas..