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Participar no planeamento. Silvia Givone

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Participar no planeamento

(2)

Promover a participação no planeamento urbano é mais difícil do

que localizar uma incineradora!

(3)

1.

É imposta aos aos cidadãos a «obscura linguagem da

administração» (Bobbio)

2.

Requer reflexões abstratas a longo prazo

(4)

1. A participação é manifestada somente através das

«observações»

2. São envolvidos apenas os técnicos e portadores de interesse

(5)

Mas o envolvimento dos cidadãos é

indispensável para...

Respeitar importantes valores da identidade local;

(

Exemplos:. Leccio dell’Antella, Cippo della memoria a Ponte Buggianese)

Obter informações sobre o território presentes na memória

coletiva;

(mapeamento das fontes em Montespertoli, “Fonarce del Casprini a Bagno a Ripoli»)

Estabelecer um desenvolvimento estratégico partilhado e iniciar

dinâmicas colaborativas positivas;

(6)

Participar na elaboração

dos planos

Pontos críticos

oferece informações que são fruto do

saber local;

faz surgir representações do território

coerentes com a identidade local;

favorece o confronto entre interesses

diversos ao imaginar o desenvolvimento

futuro.

Argumentos abstratos e resultados

dificilmente verificáveis.

(7)

Como é feito um

«Plano Director»

(strutturale)

Estrutura cognitiva

(levantamento)

Estatuto do

território

Com base em avaliações técnicas

analisam-se as características do

território

Estratégias de

desenvolvimento

Descreve o perfil identitário do

território e estabelece seus

elementos característicos e

fundamentais

Indica as diretrizes/bases para o

desenvolvimento económico,

social, urbanístico e ambiental

(8)

A participação nas diversas

fases do planeamento

Estrutura cognitiva

(levantamento)

Estatuto do

território

Intensidade: baixa

Objetivo: integrar o quadro cognitivo do ponto de vista das

percepções e comportamentos sociais

Instrumentos: survey, entrevistas

Estratégias de

desenvolvimento

Intensidade: alta

Objetivo: recolher elementos para a definição da identidade do território

e suas “invariáveis”

Instrumentos: entrevistas abertas, caminhadas, mapas de comunidade

Intensidade: muito alta

Objetivo: individualizar estratégias partilhadas de desenvolvimento e

tutela e objetivos programáticos para o futuro

Instrumentos: laboratórios temáticos, técnicas di

visioning

(9)

6

DOCUMENTO PROGRAMÁTICO

INÍCIO DO PROCEDIMENTO

QUADRO COGNTIVO E ESTATUTO

DO TERRITÓRIO

ESTUDOS TÉCNICOS

ADOÇÃO DO PLANO

PERÍODO PARA OBSERVAÇÕES

APROVAÇÃO DO PLANO IN CONSIGLIO COMUNALE

U

PERCURSO PARTICIPATIVO PONTO MÓVEL ENCONTROS COM ASSOCIAÇÕES LABORATÓRIO DE DISCUSSÃO

AS ETAPAS

PERCURSO TÉCNICO INSTITUCIONAL DEVOLUÇÃO PÚBLICA

6

Exemplo:

O Plano Director

de Figline e Incisa

(10)
(11)

Identificar os participantes

Quem envolver?

Como?

(12)

Identificar os participantes

Quem envolver?

TODOS?

Mas é possível?

OS CIDADÃOS ATIVOS?

E os outros?

E OS GRUPOS MAIS FRÁGEIS?

(13)

Uma porta aberta

Participa quem quer

Sessões públicas, balanços

participativos

Identificar os participantes

Como fazer?

Críticas

Auto-seleção

Dinâmicas consolidadas

“Círculos fechados”,

habitualidade

(14)

O mundo em uma sala

Selecção direccionada…

Comissão de

stakeholders

Identificar os participantes

Como fazer?

Críticas

Seleção arbitrária

Pouca “trasferência de competências”

Fraco aumento de “capital social”

(15)

Sorteio

Seleção casual

Júri de cidadãos

Identificar os participantes

Como fazer?

Críticas

exclui os “competentes”

pouca motivação

pouca influência

(não tem capacidade de

lobbying)

(16)

As fases de um processo

participativo

Preparação e

informação

Recrutamento dos

participantes

Inquéritos aos portadores de interesse (

assessment

)

Disponibilização de instrumentos de informação

(guias,

site

de internet, vídeo)

Confronto e

discussão

Outreach

Campanha na imprensa Sessões públicas

Chamadas telefónicas aleatórias

Mesas para trabalhos temáticos Laboratórios

Devolução

pública

“Linhas guia” Sessão para devolução

(17)
(18)

Inquéritos aos portatores de

interesse (assessment)

(19)

Preparação do material informativo para

os cidadãos

(20)

Síntese do quadro cognitivo (levantamento):

história, tendências demográficas,

características hídrogeológicas, tendências económicas…

Objetivos e hipóteses estratégicas da administração

Descrição do processo

(21)

Recrutamento dos

participantes

(22)

Ir à procura...

Como fazer?

Procurar e motivar os

stakeholders

“Jornadas na praça”, animação territorial

Chamadas telefónicas aleatóreas

(23)
(24)
(25)
(26)
(27)
(28)

Transformar a participação em uma

experiência envolvente

(29)
(30)

Porque o cenário muda as relações…

Fot ponte

Momentos de discussão frente-a-frente:

Fala quem está mais habituado

Não existe confronto

O tempo é mal gerido

Agressividade

Rigidez de posicionamento

Frustrações

(31)

Foto ponte

(32)
(33)

Modos “divertidos” para

participar

(34)

Métodos para “abrir”: OST, barcamp

Quando tem um papel em branco para escrever, quando tem que

estimular as ideias criativas, quando se deve “criar redes”

(35)

Métodos para “construir cenários”: EASW

Quando se quer confrontar opções

alternativas; quando se quer valorizar

os

stakeholders

; quando se quer

estimular uma abordagem pro-activa

(36)

Métodos para planear conjuntamente:

laboratórios

Quando se pretende contributos e

indicações para um plano ou para

o projeto de uma intervenção

(37)
(38)

Como fazer?

De todos os modos possíveis!

Reuniões públicas de devolução,

mas também…

(39)

Festa de encerramento de

um processo participativo

(40)

Para finalizar...

E se ao invés de participação

falássemos em colaboração?

(41)

É possível passarmos de um modelo de governança linear para um

modelo de governança circular?

cidadãos empresas associações escolas

ADMINISTRAÇÃO

cidadãos

empresas associações

escolas ADMINISTRAÇÃO

Referências

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