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UNIDADE DE DOUTORAMENTO IST. Sessão Soluções de controlo na origem de águas pluviais. Rafaela de Saldanha Matos IST, 29 de março de 2008

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(1)

UNIDADE DE DOUTORAMENTO IST

Sessão – Soluções de controlo na

Rafaela de Saldanha Matos

IST, 29 de março de 2008

Sessão – Soluções de controlo na origem de águas pluviais

(2)

Objectivo da Sessão

>

Dar uma panorâmica geral das soluções de

controlo na origem de águas pluviais e das

aplicações

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 2

>

Ilustrar com casos concretos

>

Disponibilizar algumas referências para

(3)

Estrutura e Conteúdo da Sessão

> Enquadramento geral

 O que são “soluções de controlo na origem?

 Porquê soluções de controlo na origem?  Que vantagens e inconvenientes em geral? > Que tipo de técnicas ?

> Para cada uma das técnicas:

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 3

> Para cada uma das técnicas:

 Definição e princípio de funcionamento  Vantagens e inconvenientes específicos  Conceção e dimensionamento

 Construção e manutenção

 Exemplos de aplicação. Ilustração de soluções implementadas > A importância deste tipo de soluções em Portugal

(4)

Controlo na origem de águas pluviais

>Conjunto diversificado de técnicas, de controlo a montante, que permite reduzir caudais e ponta e volumes de escoamento

>Promoção da infiltração, da retenção ou de ambas

redução dos volumes de escoamento p/ jusante

redução dos caudais de ponta p/jusante

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 4

>Conceito alternativo (ou complementar) à solução tradicional de rede drenagem

>Soluções de desconcentração física

>instrumento privilegiado de planeamento

>aplicação crescente na Europa, nos EUA, no Japão e na Austrália a partir dos anos 80

(5)

> Abordagem prioritária

> Indissociável de um processo de gestão integrada de águas pluviais em meio urbano

> Indissociável das boas práticas de ordenamento do território e do ordenamento do tecido urbano

Controlo na origem de águas pluviais

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 5

território e do ordenamento do tecido urbano

> Elementos de desenvolvimento sustentável

=> mitigação do risco de inundação

(6)

Tipo de técnicas

>

bacias de retenção

>

pavimentos “reservatório“

>

poços absorventes

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 6

>

trincheiras de infiltração

>

valas revestidas com coberto vegetal

(7)

Vantagens e limitações

>

Plano técnico

>

Plano ambiental

>

Plano social

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 7

>

Plano social

(8)

Plano Técnico

>

Mitigação do risco de inundações

>

Minimização de descargas para o meio

>

Preocupações:

 conceção global

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 8

 intervenção ao nível de estudos de planeamento  articulação com outras disciplinas (arquitetura,

geotecnia, hidrogeologia, vias, qualidade e controlo da poluição )

(9)

Plano ambiental

>Eficácia no controlo da poluição

>Efeito depurador

>Redução sensível da carga poluente - sólidos

suspensos, carga orgânica, azoto e metais pesados

 redução até 80%-90% SS

redução até 60%-70% carga orgânica

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 9

 redução até 60%-70% carga orgânica  redução até 30%-40% azoto

 redução de 30%-40% metais pesados

>Experiência internacional vasta

>Preocupações

Articulação especialidades diversas

(10)

Plano social

> Valorização do espaço: integração paisagística, estética e ambiental

> Compatibilização com funções de lazer, desporto, recreio livre, etc.

> Ligação cidadão / água / natureza

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 10

> Responsabilidade individual ganha dimensão acrescida

> Preocupação e Exigências:

 maior sensibilização para a temática de valorização do

espaço

 atitude de mudança relativamente à prevalência de

(11)

Plano económico-financeiro

> Redução do custo de investimento relativamente à solução clássica

 redução (ou eliminação) de rede e acessórios  redução (ou eliminação) ramais ligação

 aumento da capacidade instalada das redes a jusante

> Custos directos (empreedimento) + custos/

11

> Custos directos (empreedimento) + custos/

benefícios indirectos – mais valia relativamente à solução clássica

> Preocupação

 transferência do esforço financeiro da colectividade para

o promotor urbanístico deve ser razoável

 incentivos à utilização destas soluções pode ser

interessante (caso da Alemanha, Suiça, por exemplo)

(12)

Conceção e critérios de seleção

Aspectos gerais a ter em conta

> Identificação dos problemas potenciais de escoamento pluvial numa fase precoce de

planeamento – (Planos Directores Municipais)

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 12

> Definição ao nível do projecto de urbanização dos objectivos e funcional pretendidas e consequente escolha das opções

(13)

Conceção e critérios de seleção

Aspectos gerais a ter em conta (cont)

> Discussão e concertação de pontos de vista com outras especialidades

 Multiplicidade de critérios suscetíveis de influenciar a

decisão

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 13

> Consideração do “Ciclo de vida” das técnicas elegíveis

(sua evolução – conceção / execução / exploração)

> Eventual impacte negativo perante ocorrência de risco agravado – análise de vulnerabilidade

(14)

Metododologia de abordagem

>Análise sequencial de 2 tipos de critérios (Azzout 1996):

 critérios de viabilidade técnica (técnica ou técnicas

elegíveis)

 critérios de apoio à decisão final (análise comparativa de

14

 critérios de apoio à decisão final (análise comparativa de

soluções, aspectos técnicos e outros)

>Aspectos de viabilidade técnica:

 tipo e funcionalidade da área a drenar  disponibilidade de espaço físico

 solo e seu comportamento perante a presença de água

(15)

Metododologia de abordagem (cont.)

>Aspectos de viabilidade técnica (cont.)

 vulnerabilidade à poluição das águas subterrâneas  transporte de poluentes finos pelas águas pluviais  níveis freáticos de verão e de inverno

capacidade de suporte do solo de fundação

15

 capacidade de suporte do solo de fundação  declive da área

 existência ou não de meio receptor permanente

 afluência ou não de água em permanência à área de

estudo

(16)

> Critérios de apoio à decisão final:

 Integração paisagística natural e urbana: impacte na

paisagem, constrangimentos induzidos nas soluções paisagísticas, possibilidades de utilização lazer

 Custo: preliminares (geotécnicos e hidrogeológicos, investimento,

figura jurídica e financiamento associado, valorização do espaço)

Metododologia de abordagem (cont.)

16

figura jurídica e financiamento associado, valorização do espaço)

 Comportamento hidráulico: desempenho previsível face a

ocorrência excepcional e impactes em caso inundação

 Influência sobre a população: alteração de comportamentos,

gestão de infra-estruturas de fins múltiplos, inconvenientes e riscos para pessoas e bens

(17)

> Critérios de apoio à decisão final (cont):

 Influência no ambiente: potencial de redução da poluição de

natureza permanente

 Construção: facilidade de construção e seu controlo

 Manutenção e operação: frequência de manutenção corrente,

facilidade e controlo das operações de manutenção; remoção e

Metododologia de abordagem (cont.)

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 17

facilidade e controlo das operações de manutenção; remoção e

reutilização de resíduos provenientes; consumos de energia, riscos potenciais para o pessoal exploração, degradação previsível das soluções

 Comportamento a longo prazo: duração de vida ou tempo

previsível para a substituição da infra-estrutura, reutilização dos materiais resultantes da sua desactivação

(18)

>

Bacias de retenção

18

(19)

Definição / Princípio de

funcionamento

> Função de regularização do escoamento:

 estruturas de armazenamento que se destinam a regularizar

caudais afluentes, permitindo a restituição, a jusante, de caudais de ponta compatíveis com determinado limite fixado (colector a jusante ou meio receptor)

> Função paisagística, recreativa, desportiva ou de

19

> Função paisagística, recreativa, desportiva ou de lazer (condições de integração)

> Função de redução da poluição:

 relevante em bacias de decantação (tempos de retenção

elevados)

> Contribui para a maior robustez geral do sistema a situações de risco

(20)

Classificação e usos típicos

>Posicionamento relativamente à superfície

 A céu aberto  Enterradas >Comportamento hidráulico  Bacias “secas” 20  Bacias “secas”

 Bacias com nível de água permanente

>Localização relativamente ao colector ou canal de drenagem principal

 Bacias em série  Bacias em paralelo

(21)

Concepção e dimensionamento

> Estudo hidrológico e hidráulico e caracterização dos condicionamentos a jusante

 previsão de caudais e volumes afluentes para cenários de

probabilidade de ocorrência

 identificação dos constrangimentos a jusante  destino final (colector ou meio hídrico)

>

Identificação preliminar de locais de implantação:

21

 conciliação de vários aspectos (técnicos, ambientais,

sócio-económicos)

> Recolha e análise de dados complementares

 viabilidade de execução e precisão sobre o tipo de bacia

 levantamentos topográficos, dados geológicos e geotécnicos e

hidrogeológicos, proteções e restrições ambientais, patrimoniais, etc.

> Dimensionamento hidráulico

 cálculo do volume necessário + detalhes de funcionamento

dispositivos de entrada / corpo da bacia/ dispositivos de saída

(22)

Contrução e manutenção

> Construção – influenciada pelo local de implantação e suas condicionantes

> Frequência de manutenção - dependente tipo de bacia e especificidades

> Tarefas típicas

 Verificação e controlo da afluência à bacia de águas não

22

 Verificação e controlo da afluência à bacia de águas não

pluviais

 Recolha de corpos flutuantes

 Limpeza de dispositivos (desarenadores, câmaras de

grades, retentores de óleos, etc.)

 Protecção, tratamento e limpeza de fundo, das bermas e

taludes

 Controlo qualidade da água armazenada

(23)

Bacia de retenção seca

(24)

Bacias de infiltração a seco

DFA – Gestão e Tecnologia de Águas e Resíduos

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 24

Representação Esquemática de Bacia de Infiltração a Seco.

(25)

Bacias de retenção com nível permanente

DFA – Gestão e Tecnologia de Águas e Resíduos

(26)
(27)

DFA – Gestão e Tecnologia de Águas e Resíduos

(28)

DFA – Gestão e Tecnologia de Águas e Resíduos

(29)

DFA – Gestão e Tecnologia de Águas e Resíduos

(30)

Resultados de estudos

experimentais (DK e EUA)

30

(31)

>

Pavimentos “reservatório”

31

(32)

>

Pavimento reservatório

pavimento que se distingue do pavimento clássico, por dispor de uma “camada de base” com

capacidade de armazenamento (nº de vazios)

>

Pavimento poroso (camada de desgaste

Definição / Princípio de

funcionamento

32

>

Pavimento poroso (camada de desgaste

permeável) e pavimento reservatório

>

Pavimento reservatório

função hidráulica de armazenamento através da constituição da sua camada “base”

(33)

Pavimento-reservatório:

O que é ?

33

(34)

Pavimento-reservatório:

Entradas e saídas

34

(35)

Construção / materiais a utilizar

Preocupações adicionais em particular :

> materiais da “camada de base”

 granulometrias, porosidade, arraste de finos

> outros componentes

 geomembranas , , , , geotêxteis e drenos

35

 geomembranas , , , , geotêxteis e drenos

> camada de desgaste

 betões porosos, misturas betuminosas porosas,

elem.pré-fabricados de betão (blocos e lajetas)

> camada de base

 materiais granulares, alveolares, betões porosos,

materiais reciclados (ex. pneus usados)

(36)

Vantagens e inconvenientes

específicos

> Vantagens

 Regularização de caudais e volumes de escoamento

potenciais (20 a 50% Qp e 15 a 30 % volumes)

 Efeito depurador – redução carga poluente

SST (50 a 90%)

Carga orgânica (50 a 70%)

Metais pesados, designadamente chumbo (75 a 95%)

36

Metais pesados, designadamente chumbo (75 a 95%)

 Efeito de recarga de aquíferos

 Segurança condução, redução riscos aquaplanagem,

conforto, redução ruído rolamento (se camada de desgaste porosa)

> Inconvenientes

 Maior vulnerabilidade à efeitos de colmatagem por finos  Manutenção mais exigente (frequência, formação

especializada, custos)

(37)

Conceção e dimensionamento

> Condições geotécnicas e hidrogeológicas

 tipo de terreno, capacidade de suporte, níveis freáticos > Solicitações (passeio, tráfego, etc..)

 tipo de veículos e frequência de circulação  peões e nível de movimento

> Condições topográficas  declive > Ocupação do sub-solo 37 > Ocupação do sub-solo  outras infra-estruturas

> Outros aspectos específicos

 exigências de protecção da qualidade águas subterrâneas que

podem interditar a utilização de infiltração através do solo de fundação ……

> Dimensionamento estrutural

 idêntico aos dos pavimentos tradicionais > Dimensionamento hidráulico

 idêntico ao de bacias de retenção, através de modelo empírico

(38)

>

Preocupações adicionais em relação aos

pavimentos tradicionais, em particular:

 manutenção preventiva

evitar a colmatagem da camada de desgaste porosa

Manutenção

38

 evitar a colmatagem da camada de desgaste porosa

 limpeza de sumidouros e drenos

 controlo da capacidade hidráulica

(39)

>

Áreas de expansão urbana e peri-urbana

 (ocupação residencial/comercial/mista,

espaços públicos, utilização recreativa e de lazer)

>

Áreas integradas no tecido urbano

Domínios de aplicação

39

>

Áreas integradas no tecido urbano

 (estacionamentos, espaços de circulação, de

recreio, conjuntos urbanos de preenchimento)

 desconecção de ligações pluviais à rede

pública

(40)

Pavimentos porosos e com Estrutura

Reservatório

(41)
(42)

Pavimentos porosos e com Estrutura

Reservatório

DFA – Gestão e Tecnologia de Águas e Resíduos

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 42

Pavimento Poroso num parque de estacionamento

Secção Transversal de Pavimento com Estrutura Reservatório

(43)

DFA – Gestão e Tecnologia de Águas e Resíduos

(44)

Pavimento reservatório – aplicável a

passeio

44

(45)

Pavimento reservatório – aplicável a

vias de comunicação

45

(46)

Pavimento reservatório – aplicável a

estacionamento residencial

46

(47)

Pavimento reservatório – aplicável a

espaços verdes

47

(48)

O projecto europeu Craft / Brite-Euram

> Utilização inovadora de elementos pré-fabricados de betão perfurado

> Parceiros: CERIB e LNEC (I&DT) + industriais de betão (CIB, LIB, Cavan, Pavicentro)

> Objectivo: estudar alternativa competitiva :

48

> Objectivo: estudar alternativa competitiva :

 granulares típicos “brita” (eficiência hidráulica)  alveolares em plástico (custos)

> Brita: 30-35% vazios / 140 Euro/m3 ág.arm.

> Nidaplast: >95% vazios / 250 Euro/m3 ág.arm.

> Projecto: 65% vazios / Custo: 160 Euro/m3 ág.arm.

(49)

Actividade do LNEC

> Aplicação do modelo “Pore” (LCPC, Nantes)

simulação do comportamento da “nova” estrutura

reservatório

49

(50)

Actividade do LNEC

Validação da permeabilidade do material

50

(51)

>

Poços absorventes

(52)

>

Poços absorventes (ou poços de infiltração)

 são infra-estruturas que permitem a infiltração

directa de águas pluviais no solo a certa profundidade

 Têm a vantagem de poder ser aplicados em

Definição / Princípio de

funcionamento

52

 Têm a vantagem de poder ser aplicados em

locais onde a camada superficial é pouco

permeável mas que dispõe de capacidade de infiltração na camada mais profunda

 Distinguem-se: poços de infiltração e poços de

injecção (consoante nível freático em relação à

cota de fundo)

(53)

Poço de infiltração e Poço de

injecção – esquema

53

(54)

Poços de infiltração (com e sem

material de enchimento)

54

(55)

Poços absorventes – tipo de

alimentação

55

(56)

Vantagens e inconvenientes

específicos

> Facilidade de integração no tecido urbanizado

> Economia de utilização do espaço

> Resposta interessante, em termos de drenagem, se o meio receptor se encontrar distante da

56

se o meio receptor se encontrar distante da

origem, permitindo economias de dimensão da rede para jusante

> Fácil associação com outras técnicas de controlo na origem

(57)

Vantagens e inconvenientes

específicos (cont)

> Escala reduzida dos efeitos de armazenamento

> Tipologia dispersa da solução

> Necessidade de manutenção regular frequente para evitar fenómenos de colmatagem

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 57

para evitar fenómenos de colmatagem

(58)

Poços de infiltração – tipos de

utilização em meio urbano

58

(59)

Poços de Infiltração

59

(60)

Concepção e dimensionamento

Condições prévias a ponderar:

> Zona em estudo não está condicionada por

restrições a infiltração (ex: protecção qualidade água aquíferos)

> Águas de escorrência pluvial são pouco poluídas

 evitar a utilização em áreas de utilização agrícola, industrial

60

 evitar a utilização em áreas de utilização agrícola, industrial

urbano incluindo estações de serviço, áreas expostas a produtos químicos ou com riscos de contaminação

associados

> Camada permeável a grande profundidade – limitação dos poços em geral a 20 metros

>Subsolo muito propício infiltração – zonas cársicas (vulnerabilidade) ou gipsíferas (dissolução)

(61)

> Dimensionamento em 2 etapas

> Pré-definição de dimensões iniciais (profundidade e diâmetro) com base nos elementos disponíveis preliminarmente

> Estimativa do caudal de infiltração com base nas características hidrodinâmicas das formações

Concepção e dimensionamento

61

características hidrodinâmicas das formações geológicas, designadamente:

 permeabilidade e condições de fronteira (geometria,

fronteiras impermeáveis..)

> Cálculo expedito:

 Áreas de infiltração x permeabilidade hidráulica do meio,

ao qual é aplicado coeficiente de segurança (entre 0.35 e 0.75)

(62)

Construção e manutenção

>

Técnica bem conhecida

>

Execução manual ou mecânica

>

Precauções

 controlo de afluência de material fino na fase

de abertura

62

de abertura

 controlo dimensional da abertura

 qualidade dos materiais, no caso de

enchimento (propriedades e granulometria)

 verificação (ensaios in situ da permeabilidade

do meio)

(63)

Construção e manutenção

>

Manutenção regular indispensável

>

Fase inicial e na sequência de eventos

pluviosos mais intensos

>

Manutenção de rotina:

 Limpeza dos dispositivos de entrada, grelhas,

63  Limpeza dos dispositivos de entrada, grelhas,

sumidouros

 Limpeza das câmaras de visita (incluindo

eventuais retentores de areias)

>

Organização e responsabilidades variáveis

proprietário ou entidade gestora (Ex. da

Suíça e da França)

(64)

>

Trincheiras de infiltração

64

(65)

Definição e Princípio de

funcionamento

> Trincheiras de infiltração

 são dispositivos pouco profundos (profundidade em geral

não superior a 1m), de desenvolvimento longitudinal, que drenam as afluências no sentido perpendicular ao seu desenvolvimento

65 seu desenvolvimento

> Infiltração, retenção e transporte

> Funcionamento hidráulico: condições de entrada, retenção ou armazenamento temporário, e

condições de saída

(66)

Trincheiras de infiltração

66

(67)

Trincheiras de infiltração

e trincheiras de retenção

67

(68)

Trincheiras de Infiltração

DFA – Gestão e Tecnologia de Águas e Resíduos

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 68

Trincheira de Infiltração Descoberta. Trincheira de Infiltração Descoberta.

Representação Esquemática de Trincheira de Representação Esquemática de Trincheira de

Infiltração Descoberta. Infiltração Descoberta.

(69)

Trincheiras de Infiltração

DFA – Gestão e Tecnologia de Águas e Resíduos

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 69

Trincheira de Infiltração Coberta. Trincheira de Infiltração Coberta.

Representação Esquemática de Trincheira de Representação Esquemática de Trincheira de

Infiltração Coberta. Infiltração Coberta.

(70)

Associação trincheira + poço de

infiltração

70

(71)

Vantagens e inconvenientes

específicos

> Fácil integração no tecido urbano

> Potencialidades na harmonização da paisagem urbana e na valorização do espaço

> Relativa facilidade de execução e custo acessível

> Interessante, em termos de drenagem, se o meio

71

receptor não existe próximo

>Técnica de maior implantação na Europa, EUA, Japão e Austrália (algumas soluções patenteadas)

>Exposição Hannover 2000 (várias soluções construídas deste tipo)

> Inconvenientes similares ao referido para poços

(72)

Combinação bacia de infiltração e

trincheira de infiltração (Mulden-rigolen

System)

72

(73)

Vantagens e inconvenientes

específicos (cont.)

>

necessidade de manutenção regular

frequente para evitar fenómenos de

colmatagem

>

Risco de contaminação de águas

subterrâneas, designadamente de poluição

73

subterrâneas, designadamente de poluição

acidental

(74)

Concepção e dimensionamento

Condições prévias a ponderar:

> zona em estudo não está condicionada por restrições a

infiltração (ex: áreas delimitadas de protecção de captações de água p/ consumo humano)

> existe uma distância mínima adequada entre o nível freático de inverno e a base da trincheira (não inferior a 1m)

> Os níveis superiores do solo são suficientemente permeáveis (ensaiso in situ para o conhecimento da permeabilidade de pequena profundidade)

74 pequena profundidade)

> O solo de fundação é propício à infiltração da água – conhecimento da natureza do solo de fundação e o seu comportamento em presença de água é relevante para se poder optar por esta solução (a existência de zonas instáveis na proximidade pode constituir factor de exclusão)

> As águas de escorrência não representam riscos de poluição elevada (idem poços absorventes, desaconselhável em áreas potencialmente causadoras de níveis de poluição elevados)

(75)

Concepção e dimensionamento

> Abordagem, para efeitos de dimensionamento hidráulico, similar á utilizada em pavimentos reservatório

> Método simplificado

 cálculo do volume necessário para o armazenamento de uma afluência de

projecto, compatível com um caudal de saída, admitido como constante e não excedendo um limite pré-fixado

 Caudal de saída estimado de forma simplificada: Superfície activa de

infiltração x capacidade de absorção do solo Capacidade de absorção =~ permeabilidade

75

 Capacidade de absorção =~ permeabilidade

 ter em conta o efeito de colmatagem através de um coeficiente de

segurança (entre 0.35 e 0.75)

> Simulação numérica

 Lei de armazenamento (volume armazenado vs altura de água)  Geometria da secção e lei de descarga (caudal saída vs volume)

 Lei de descarga variável consoante as condições hidráulicas de saída

(predominantemente infiltração –lei de Darcy) ou escoamento controlado por oríficio a jusante (lei de vazão em orifício)

(76)

>

Valas revestidas

76

(77)

Definição e Princípio de

funcionamento

> Valas revestidas com coberto vegetal

 são dispositivos de desenvolvimento longitudinal, a céu

aberto, geralmente de pequena profundidade, de secção variável (triangular, trapezoidal, de pequena curvatura) e revestidas com coberto vegetal

> Recolha de águas pluviais com tempos de percurso elevados, permitindo algum

77

percurso elevados, permitindo algum

armazenamento e infiltração ao longo do percurso

> Funcionamento hidráulico típico: infiltração

prioritariamente (vala de infiltração) ou retenção principalmente (vala de retenção)

> Aplicação junto a arruamentos mas também como soluções bem integradas nos espaços verdes ou em áreas de utilização pública

(78)

Vala de infiltração e vala de

retenção

78

(79)

Valas revestidas

79

(80)
(81)

Vala revestida com coberto vegetal

DFA – Gestão e Tecnologia de Águas e Resíduos

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 81

Vala Revestida com Coberto Vegetal Vala Revestida com Coberto Vegetal

Vala Relvada com Seccionamento Vala Relvada com Seccionamento

transversal em Madeira transversal em Madeira

(82)

Vantagens e inconvenientes

específicos

> Servem de “meio receptor” às águas de escorrência

superficial, assegurando a condução gravítica para os pontos baixos

> Fácil integração no tecido urbano

> Potencialidades na harmonização da paisagem urbana e na valorização do espaço

82

> Relativa facilidade de execução e custo acessível

---> Exigente manutenção (evitar a colmatagem)

> Risco de contaminação de águas subterrâneas por poluição acidental (pode ser necessário prever dispositivos de

intercepção e tratamento)

(83)

Concepção e dimensionamento

> Grande paralelismo com a com a concepção e dimensionamento de trincheiras de infiltração

> Há que assegurar de forma idêntica condições de solo e de nível freático adequadas

> articulação indispensável com a concepção paisagística pela sua forte intervenção na estruturação e organização do

espaço

> A diferença ao nível do dimensionamento reside

83

> A diferença ao nível do dimensionamento reside

essencialmente na secção transversal (ao contrário da situação clássica de secção rectangular) a vala pode

apresentar secções diferenciadas pelo que a secção útil pode não ser função linear da altura de água

> Cálculo expedito – superfície de infiltração pode ser

considerada igual à projecção em planta da superfície real

(corresponde na prática à utilização de coeficiente segurança)

(84)

Construção e manutenção

> Paralelismo com os trabalhos clássicos de obras de espaços públicos e equipamentos colectivos

> Observação de regras construtivas de boa prática

 Verificação dimensional (secção transversal e

declive)

84

 Minimização de arraste de finos, em fase de

execução

>

Observação de manutenção adequada

 Limpeza e remoção de resíduos  Manutenção do coberto vegetal

(85)

Construção de bacia de retenção (I)

85

(86)

Elemento alveolares (material plástico)

86

(87)

Construção de bacia de retenção (II)

87

(88)

Construção de bacia de retenção (III)

88

(89)

Estádio em Berlim (drenagem pista

atletismo - pavimento reservatório)

89

(90)

90

(91)

91

(92)

A importância para Portugal

92

(93)

Considerações finais

>Importante implementar a utilização deste tipo de soluções em Portugal

>Observar e aprender com a vasta experiência internacional

>Enquadramento legislativo (Dec.Reg. 23/95 e Dec-lei

93

>Enquadramento legislativo (Dec.Reg. 23/95 e Dec-lei 364/98)

>Situação oportuna: revisão dos PDM, Programa Polis e requalificação urbana, Peasar II (2007-2013)

>Mudança de atitude indispensável (técnicos e decisores)

(94)

18 7 132 Investimentos (milhões de contos) Precipitação anual média Concelhos com zonas sensíveis

Gestão Integrada de Sistemas de Saneamento / Soluções de Controlo na Origem 94

13 3

22

(95)

Referências bibligráficas

>

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chave

 SUDSSustainable Urban Drainage Systems

(UK)

95

(UK)

 BMPsBest Management Practices (USA)

 WSUDUrban Sensitive Water Design (Australia

e Nova Zelândia)

(96)

Sites específicos

http://www.ciria.org/suds/ http://www.suds-sites.net/ http://www.environment-agency.gov.uk/yourenv/consultations/ http://www.sepa.org.uk/dpi/suds/index.htm http://www.publish.csiro.au/samples/UrbanStorm.pdf http://wsud.melbournewater.com.au/ http://www.wsud.org/ http:// 96 http://www.wsud.org/ http:// www.urbanwater.info/engineering/wsud.cfm http://www.hccrems.com.au/pdf_xls_zip/pdf_wsud/FactSheet_Introduction.pdf http://www.bmpdatabase.org/ http://www.epa.gov/waterscience/guide/stormwater/ http://www.greenworks.tv/stormwater/index.htm http://yosemite.epa.gov/R10/WATER.NSF/0/17090627a929f2a488256bdc007d 8dee?OpenDocument http://www.gvrd.bc.ca/sewerage/pdf/Storm_Source_Control_PartVIII.pdf

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