• Nenhum resultado encontrado

ASSEMBLEIA ORDINÁRIA Ata nº. 020/2016 Aos quinze dias do mês de junho de dois mil e dezesseis, às quatorze horas, reuniram-se para Assembleia

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ASSEMBLEIA ORDINÁRIA Ata nº. 020/2016 Aos quinze dias do mês de junho de dois mil e dezesseis, às quatorze horas, reuniram-se para Assembleia"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

ASSEMBLEIA ORDINÁRIA 1

Ata nº. 020/2016 2

Aos quinze dias do mês de junho de dois mil e dezesseis, às quatorze horas, reuniram-se 3

para Assembleia Ordinária na sede do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do 4

Adolescente do Município de Porto Alegre, sito Travessa Francisco Leonardo Truda, nº 5

40, 22º andar – Centro de Porto Alegre, sob coordenação do Presidente Frei Luciano 6

Elias Bruxel, e na presença dos CONSELHEIRO DA SOCIEDADE CIVIL/ATENDIMENTO 7

DIRETO: Roberta Gomes Motta - Associação Cristã de Moços do RS – ACM; Dalva

8

Franco - Instituto Pobres Servos da Divina Providência; Paulo Francisco da Silva - 9

Pequena Casa da Criança; Arnaldo Batista Santos e Cléci Fátima Prandi - SEC –

10

Sociedade Educação e Caridade; João Batista Machado da Rocha – Instituto O Pão

11

dos Pobres de Santo Antônio. CONSELHEIRO DA SOCIEDADE

12

CIVIL/ATENDIMENTO INDIRETO: Luciano Elias Bruxel e Sheila Aparecida Maia Teixeira

13

- CPCA – Instituto Cultural São Francisco de Assis; Olga Maria Alves - União Sul 14

Brasileira de Educação e Ensino – USBEE; Karina Skorek - CONSERVIR –

15

Congregação das Irmãs Servas Virgem Maria; Lea Bos Duarte - Federação Espírita

16

do Rio Grande do Sul – FERGS; Marilú F. Ribeiro - ACCAT – Associação Comunitária

17

do Campo da Tuca; Wilmar Gonçalves Coelho - Rede de Integração e Cidadania –

18

RINACI; Eloí S. Peter – CEPA - Comunidade Evangélica de Porto Alegre.

19

CONSELHEIROS DO GOVERNO: Carlos Fernando Simões Filho - Secretaria Municipal

20

Governança Local – SMGL; Otília Maria Henz de Abreu - Secretaria Municipal da

21

Fazenda – SMF; Luciane Pujol – Secretaria Municipal da Saúde – SMS; Matheus

22

Ribeiro – Secretaria Municipal da Juventude – SMJ. DEMAIS PRESENTES: Fernanda 23

Kerbes e Luiz Henrique Frota – Administrativos do CMDCA/FUNCRIANÇA. PAUTA: 1 – 24

Leitura da Planilha da Plenária Anterior e Solicitação de Complementação de Ata; 2

25

– Debates e Deliberações: Comissões, Finanças, Políticas e Reordenamento; 3 –

26

Informes. Após assinatura da lista de presenças o Sr. Presidente deu início aos trabalhos

27

(Quorum às 14h30). FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São 28

Francisco de Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: Boa tarde a todos. Hoje tivemos

29

um pequeno atraso em função do ocorrido hoje de manhã, mas depois vamos ter o 30

relato. Então, vamos primeiro para a leitura da síntese da última plenária, do dia 08/06. 31

(Leitura da Síntese da Ata nº 19, de 08/06/2016). SRA. ROBERTA GOMES MOTTA – 32

Associação Cristã de Moços – ACM e Vice-Presidente do CMDCA: A prestação de

33

contas da Associação Beneficente é do FECA. (Especificar que é do FECA). FREI 34

LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e

35

Presidente do CMDCA: Então, o simpósio é em Caldas Novas. Em votação.

36

Abstenções? Uma atenção. APROVADA. Bom, para o dia de hoje nós temos a solicitação 37

do Fórum de Entidades de 320 ECAs. O Fórum vai realizar um seminário de resgate da 38

infância para as escolas infantis. A Executiva julgou relevante, mas eu submeto à 39

aprovação da plenária. Então, que nos manifestemos. Abstenções? Contrários? 40

Aprovado por unanimidade. A Santa Casa de Misericórdia solicita a prorrogação de prazo 41

para a utilização dos recursos e prestação de contas. A Executiva também acolhe, mas 42

submetemos à plenária. Em votação. Abstenções? Aprovado (por unanimidade). O Lar 43

Canje solicita prorrogação da utilização da parcela três por mais 20 dias, a transferência 44

de R$ 690,00 da rubrica de RH para pagamento de terceiros. Também foi acolhido pela 45

Executiva. Submeto à plenária. Abstenções? Contrários? Aprovado (por unanimidade). 46

Também solicita aprovação do novo valor do veículo VAN Boxer, avaliado pela tabela FIP 47

no valor de R$ 75.222,00. Também a Executiva acolheu, nós já havíamos aprovado, só o 48

(2)

valor que tem que ficar na ata, porque eles achavam que iam pegar de 78 a 80 mil. 49

Então, em votação. Abstenções? Aprovado (por unanimidade). A Escola da Vida, a 50

Executiva recebeu oficio da assessoria jurídica da entidade quanto à devolução dos 51

recursos apontados pelo CMDCA. Então, a Executiva encaminhou à Junta, que é quem 52

tem competência para fazer isso. A Lisete justifica sua ausência na Executiva e na 53

plenária. SRA. OLGA MARIA ALVES - União Sul Brasileira de Educação e Ensino – 54

USBEE: E o Wilmar está no DECA com a Conselheira Dalva, os dois estão vendo a

55

situação. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis 56

– CPCA e Presidente do CMDCA: Depois vamos detalhar. O uso do carro deve ser

57

confirmado até às 9h30min da quarta-feira, não havendo agenda o carro será 58

disponibilizado para a Secretaria. Só para termos um nível de organização. SR. 59

ARNALDO BATISTA SANTOS DOS SANTOS – Sociedade Educação e Caridade –

60

SEC: Eu soube que o CMDCA tinha um carro. SR. CARLOS FERNANDO SIMÕES

61

FILHO – Secretaria Municipal de Política e Governança Local – SMGL: Não, sempre

62

teve a disponibilização de um veículo. Nas gestões da Nelcinda, da Leci e do André para 63

uso da presidência e das representatividades. Com o retorno do Frei Luciano o carro tem 64

ficado à disposição da Comissão de Reordenamento para fazer as visitas. Ou como 65

aqueles movimentos que fizemos no ano passado, fizemos vários dias na mesma 66

semana. Então, é só informar para nós disponibilizarmos. Só que quando solicita tem um 67

tempo. Se até às 9h30min não informar que vai utilizar... SRA. ROBERTA GOMES 68

MOTTA – Associação Cristã de Moços – ACM e Vice-Presidente do CMDCA: A

69

Fernanda tem uma explicação. SRA. OTÍLIA HENZ DE ABREU – Secretaria Municipal 70

da Fazenda – SMF: A Prefeitura nos últimos anos está enxugando todos os gastos, os

71

custos que não precisa ter. para que ela tenha disponibilidade de manter o Conselho com 72

no mínimo um carro tem que ter um ritual, este mesmo carro é usado em toda a 73

Secretaria para todas as atividades. É uma forma de qualificar o gasto público. ter o carro 74

disponível por 5 dias da semana só para o Conselho, convenhamos, é desperdício de 75

dinheiro. Então, o que é feito? O carro está disponível no horário que precisa, no restante 76

do período é disponibilizado para a Secretaria. SRA FERNANDA KERBES – Gerência 77

do CMDCA/FUNCRIANÇA: Nós recebemos uma ordem que é para toda a Secretaria de

78

Governança. Então, o veículo fica à disposição às quartas-feiras pela manhã, das 79

8h30min às 12 horas. As agendas deverão ser informadas com antecedência, que é a 80

Gerência que faz. Caso nenhuma agenda seja comunicada até às 9h30min o veículo 81

atenderá as agendas normais da Secretaria. Em uma semana muita coisa acontece, 82

então, na quarta-feira pela manhã, até às 9h30min a gente informa se vamos sair ou não. 83

Não é que tenha que sair às 9h30min como eu inicialmente havia entendido, por isso que 84

deu um equívoco na comunicação. Tem que confirmar, porque às vezes é agendado e 85

não sai, gera desperdício. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São 86

Francisco de Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: Está bem colocado. Vamos

87

comunicar, senão o carro fica ocioso. SR. ARNALDO BATISTA SANTOS DOS SANTOS 88

– Sociedade Educação e Caridade – SEC: Eu tinha entendido o contrário, mas está

89

tranquilo. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis 90

– CPCA e Presidente do CMDCA: Está feito, então. Vamos passar para a Comissão de

91

Políticas e ao pessoal que acompanhou o ocorrido pela manhã. SRA. ROBERTA 92

GOMES MOTTA – Associação Cristã de Moços – ACM e Vice-Presidente do CMDCA:

93

Os adolescentes estão ali no DECA, estão sendo encaminhados para fazer exame de 94

corpo delito. Estão acompanhados por três Conselheiros Tutelares, a Dalva enquanto 95

representante estava lá dentro tentando a mediação, a situação já estava mais tranquila, 96

eles estavam mais calmos. A conselheira do CEDICA estava tentando entrar para 97

acompanhar também. As gurias podem dar o relato, eu passei agora, não estava, só 98

(3)

peguei as informações. SRA. OLGA MARIA ALVES - União Sul Brasileira de Educação 99

e Ensino – USBEE: O Wilmar chegou primeiro. Quando a informação chegou aqui foi

100

que os adolescentes tinham ocupado a Secretaria lá na Fazenda e que a Brigada estava 101

retirando os adolescentes, que havia gente machucada. Bom, eu, a Irmã Sheila, a Dalva 102

já estava lá, o Diego, o Sturza, o pessoal dos Direitos Humanos. Agora eu passo para a 103

Dalva. SRA. DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina Providência – 104

IPSDP: Assim, tínhamos 30 adolescentes, ficamos do CEDICA e mais um pessoal do

105

CMDCA, tentamos entrar na Fazenda para ver a situação como estava, o delegado nos 106

mostrou algumas fotos, não havia depedração do prédio, nem bagunça. Uma que outra 107

cadeira que caiu no chão. Eu estava com os adolescentes na Defensoria Pública. A 108

Jucemara estava equipe advogada, tinha vários advogados lá. Quero relatar aqui que o 109

Conselho Tutelar está lá, só que foi ventilado que não seria papel do Conselho Tutelar 110

estar lá. Então, Carlos, quero que conste em ata para referendar que nada aconteça com 111

as três conselheiras que estava lá fazendo o papel delas. Não tem defensores públicos 112

suficientes para todos os adolescentes, para estarem acompanhando, dando aquele 113

olhar protetivo. Quando saiu o camburão eu voei, porque os brigadianos não andam, 114

voam. Então, tem que ter bastantes pessoas que entendam de direitos para ter este olhar 115

protetivo. Tinha alguns brigadianos na rua brincando e rindo – Tem que ser a paulada, 116

porque isso foi falta de chinelada de pai e mãe. Então, os comentários foram bem ruins. A 117

gurizada está bem, estão calmos, alguns estão passando mal porque estão com fome. 118

Tem alimentação, mas eles não podem se alimentar antes do exame. Então, os pais 119

estão lá, quem não está já foi chamado. SRA. OTÍLIA HENZ DE ABREU – Secretaria 120

Municipal da Fazenda – SMF: Crianças e adolescentes? SRA. DALVA FRANCO –

121

Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: Adolescentes. Os adultos

122

foram conduzidos para a 3ª DP, não foram para ali. Dez foram junto de camburão, porque 123

tinham carinhas de novinhos, mas não eram, ficaram em salas separadas e foram 124

conduzidos para a 3ª DP. Agora a situação está controla, mais tranquila. Eles estão em 125

oitiva. SRA. OTÍLIA HENZ DE ABREU – Secretaria Municipal da Fazenda – SMF: Eu 126

saí daqui, porque me chamaram na Secretaria, tem a ocupação do nosso prédio. Quando 127

eu cheguei lá os colegas que estavam lá dentro mandaram fotos de computadores que 128

tinham sido quebrados... SRA. DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina 129

Providência – IPSDP: O delegado nos mostrou fotos que ele tirou, depois que a gurizada

130

saiu, não tinha nada detonado. Nós tínhamos a Ivonete, da Comissão de Direitos 131

Humanos da Assembleia acompanhando. SRA. ROBERTA GOMES MOTTA 132

Associação Cristã de Moços – ACM e Vice-Presidente do CMDCA: Então, não tinha

133

ato de vandalismo? SRA. DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina 134

Providência – IPSDP: Não. O que o delegados nos mostrou não tinha, mas é aquela

135

coisa, entre sair a gurizada e chegar a perícia... Foi o que eu disse para o delegado, a 136

gente quer saber se isso... SRA. OTÍLIA HENZ DE ABREU – Secretaria Municipal da 137

Fazenda – SMF: Não, mas foi antes disso, eles receberam às 11 horas da manhã as

138

imagens dos computadores, na entrada, os computadores da recepção, que são de uma 139

empresa terceirizada... SRA. OLGA MARIA ALVES - União Sul Brasileira de Educação 140

e Ensino – USBEE: Nada disso... SRA. DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da

141

Divina Providência – IPSDP: Tinha com eles dentro do prédio um conselheiro do

142

CONAMA, o Sturza, que é gaúcho, a presidente do CEDICA a Marta, mais um 143

conselheiro do CEDICA que é da OAB. Eles estavam acompanhando, foram o veículo até 144

o DECA. SRA. OTÍLIA HENZ DE ABREU – Secretaria Municipal da Fazenda – SMF: 145

Mas durante a ação? SRA. DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina 146

Providência – IPSDP: Na verdade, eles chamam de “invasão”, a ocupação foi das

147

escolas, ali foi uma invasão. Então, durante o que aconteceu, assim que o CEDICA foi 148

(4)

acionado foi para lá e conseguiu entrar no prédio. O Vinícius disse que um dos 149

comandantes da Brigada foi muito ponderado no sentido de manter a calma dos 150

brigadianos e da gurizada. E eu percebi, até chamei um lá no DECA, conversei com ele, 151

porque é um jovem adulto e estava insuflando a gurizada para ir para frente fazer 152

bagunça, só que na hora de ir ele não ia. Então, conversei com ele nesse sentido. SRA. 153

ROBERTA GOMES MOTTA – Associação Cristã de Moços – ACM e Vice-Presidente

154

do CMDCA: E os conselheiros tutelares vão acompanhar? SRA. DALVA FRANCO –

155

Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: Sim. SR. WILMAR COELHO

156

– Rede de Integração e Cidadania – RINACI: E a maneira como eles tiraram as

157

crianças de lá não dava para ver, porque a caminhonete ficou na porta e eles já entraram 158

pela traseira da caminhonete. SRA. DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da 159

Divina Providência – IPSDP: É, isso eu perguntei para eles, porque nós entramos na

160

sala com eles, perguntei se estavam tranquilos. Eles até estavam dizendo o que tinha de 161

ruim. assim, tinha a cara feia dos brigadianos, alguns meio que pisando no pé, aquela 162

coisa que pode ser pelo veículo estar lotado ou né... Mas foi tranquilo, alguns começaram 163

a passar mal pelo calor. Não houve naquele momento algo mais grave como a gente 164

temia. SRA. ROBERTA GOMES MOTTA – Associação Cristã de Moços – ACM e Vice-165

Presidente do CMDCA: E tinha alguém machucado? SRA. DALVA FRANCO – Instituto

166

Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: Assim, batido, uma menina com o

167

braço que alguém deu um apertão, mas daí alguns disseram: “Mas a gente também fez 168

corrente”. O corpo delito agora vai dizer nesse sentido. Inclusive, a coerência dos 169

adolescentes, tinha uma menina que levou um apertão e as costas toda arranhada. Eu 170

perguntei: “Mas o que foi isso? Ah, não, fui eu me coçando”. Ela poderia muito bem ter 171

dito que alguém arranhou ela. Então, eles estão tendo essa coerência de dizer o que 172

realmente aconteceu. Eu só peço destaque e posicionamento da nossa presidência para 173

apoiar as conselheiras que estão lá representando, que é sim o papel do Conselho estar 174

neste momento grave... Não sei como dizer agora, porque me fugiu a palavra, mas que 175

sim, o Conselho tem que estar, o Conselho Tutelar tem que estar. SRA. ROBERTA 176

GOMES MOTTA – Associação Cristã de Moços – ACM e Vice-Presidente do CMDCA:

177

Quem emitiu isso? Lá dentro? SRA. DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da 178

Divina Providência – IPSDP: Na verdade, é bom que eu não diga, mas é de dentro do

179

Conselho Tutelar, de dentro da Coordenação do Conselho Tutelar. SR. CARLOS 180

FERNANDO SIMÕES FILHO – Secretaria Municipal de Política e Governança Local –

181

SMGL: Dalva, eu acho melhor a gente fazer um comunicado para o Conselho e fazer a

182

colocação com esses dados que tu passaste. Existe este consenso, existe uma maioria 183

que pensa que é assim, depois que acontecer tudo aí a instituição se faz presente. Não, 184

nós do CMDCA somos pela atitude preventiva, não podemos deixar que aconteça o 185

abuso, a violência e a violação de direitos. Vamos dar uma resposta documental. SRA. 186

DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: Eu quero

187

deixar registrado caso essas conselheiras sejam camadas na Corregedoria ou sofram 188

represália. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de 189

Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: Ao invés de fazermos a cobrança podemos

190

saudar como importante a presença do Conselho Tutelar. SRA. DALVA FRANCO – 191

Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: E a tranquilidade que elas

192

deram para os adolescentes saberem que o Conselho Tutelar estava ali olhando por ele,s 193

a Defensoria Pública estava. SRA. OLGA MARIA ALVES - União Sul Brasileira de 194

Educação e Ensino – USBEE: As famílias lá fora, nós ficamos acompanhando. SRA.

195

DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: E o mau

196

agradecimento também ao Carlos, que eu liguei e de pronto conseguiu carro para 197

fazermos todo o acompanhamento, porque dentro dos procedimentos ninguém pode ir 198

(5)

com os adolescentes para fazer o exame de corpo delito. (Falas concomitantes em 199

plenária). Não, não, só no microônibus onde vão os adolescentes que não pode ir junto. 200

SR. CARLOS FERNANDO SIMÕES FILHO – Secretaria Municipal de Política e

201

Governança Local – SMGL: Nós vínhamos falando que isso ia acontecer. Eu acho que o

202

que os adolescentes tinham que fazer já fizeram há três semanas. A atitude agora tem 203

que ser de adultos e de setores da sociedade. Senão vamos ficar assistindo a isto e a 204

atitudes inconsequentes. Eles vão fazer atitudes inconsequentes, porque eles não têm a 205

maturidade que nós temos. Ou a gente age cada um na sua área, cada um no seu setor, 206

ou vamos ter adolescentes aí... FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São 207

Francisco de Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: Por isso que nós temos nossa

208

nota pública, que talvez ajude a reforçar esta ideia, porque eu acho que eles conseguiram 209

dar visibilidade na precariedade e fragilidade que hoje as escolas estão passando. Então, 210

resta o Estado olhar, que é um acúmulo das últimas décadas. Esta denúncia que eles 211

fazem nós dos conselhos temos que dar eco. SR. MATHEUS RIBEIRO – Secretaria 212

Municipal da Juventude – SMJ: Nós temos uma comissão e estivemos na última

213

semana visitando as 08 escolas, inclusive, o Paula Soares. Nós estamos também 214

construindo uma moção, o Conselho Municipal de Juventude. Observamos que todos os 215

movimentos iniciados pela UMESPA, pela UGES, todos movimentos que representam os 216

estudantes, nós temos que captar as demandas que as escolas possuem, as escolas 217

especificamente, e combinamos com o Governo do Estado, com o Secretaria da Fazenda 218

Antônio Feldens de entregar esses orçamentos. Nós buscamos em cada escola esses 219

orçamentos para construir um documento e entregar ao secretário. O nosso 220

entendimento é de que é extremamente democrático. Nas escolas são ocupações, mas 221

isto aqui é invasão de fato. Eu acho que a gente não pode confundir as estações de fato. 222

Eu acho que também os movimentos estão à frente da invasão, que aí fazem isso, para 223

confundir e atrapalhar. Então, enquanto Conselho de Juventude nós vamos fazer este 224

documento com o máximo de informações. SRA. DALVA FRANCO – Instituto Pobres 225

Servos da Divina Providência – IPSDP: Na plenária que tivemos no CEDICA e

226

convidamos o Conselho Estadual de Educação, a Secretaria de Educação do Estado não 227

compareceu, a representação dos adolescentes de cada escola e representação de pais 228

que estão nas ocupações, os adolescentes deixaram bem claro – nós estamos 229

reivindicando porque nós vivemos na escola, nós não estamos sendo representados por 230

nenhum grupo estudantil, nós secundaristas estamos reivindicando por nós a melhoria do 231

nosso estudo, da nossa escola e por nossos professores. Então, isso é importante. E no 232

movimento tu via que tinha grupos constituídos para bagunçar. Então, por isso teve um 233

menino que começou, eu peguei ele pela mãe e disse: “Calma”. Tem que baixar um 234

pouco a tensão, senão começam a jogar até o tênis em alguém. Às vezes tem mais gente 235

para bagunçar do que para... (Falas concomitantes em plenária). SR. CARLOS 236

FERNANDO SIMÕES FILHO – Secretaria Municipal de Política e Governança Local –

237

SMGL: Eu só acho estranho assim, para algumas a Defensoria, a Promotoria e Judiciário

238

estão à frente, aparecem e enquadram a Prefeitura para resolver. Estranhamente, faz 45 239

dias que isso acontece na Cidade e não se houve falar em nada de Promotoria e 240

Judiciário. Na semana, quando deu aquela história de adolescentes no Iguatemi, no Praia 241

de Belas e no Barra Shopping, foi um rebuliço. Assim, “ou vocês da Prefeitura resolvem, 242

ou...” E aí se resolve. SRA. DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina 243

Providência – IPSDP: A gente não pode falar da Defensoria pensando em uma pessoa,

244

a gente tira como referência a Defensoria da Dra. Cláudia Barros, hoje ela não está mais 245

à frente. Então, às vezes quando a gente fala da Defensoria no Estado não visualiza a 246

Cláudia, não, a Defensoria são outras pessoas hoje. Assim como quando a gente fala 247

que o Conselho Tutelar não está, se eu conheço uma pessoa do Conselho e tem outro 248

(6)

conselheiro, a gente não pode dizer que o Conselho não está. FREI LUCIANO ELIAS 249

BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do

250

CMDCA: Bom, feito este relato, eu proponho que a gente escute a proposta de nota

251

pública produzida para tv aprovar aqui. Poderia ler. Eu vou ler para vocês rapidinho. 252

(Leitura da Nota Pública): O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do 253

Adolescente – CMDCA de Porto Alegre, em Plenária Ordinária no dia 15 de junho de 254

2016, após o relato de Conselheiros que realizaram visitas a 05 das “Escolas Públicas 255

Ocupadas” na cidade e da escuta dos estudantes e integrantes da comunidade escolar e 256

local, resolve posicionar-se sobre esse tema em nota pública. Para tal consideramos a lei: 257

As demandas e reivindicações apresentadas pelos estudantes chama a atenção 258

enquanto Conselho de Direitos: Falta de segurança em torno das escolas; parcelamento 259

do salário dos professores; transporte público (reivindicação do passe livre municipal); 260

problemas na estrutura física das escolas; estrutura de ensino “arcaico”; falta de 261

qualidade da merenda escolar ou ausência dela; destaca-se ainda a rejeição ao Projeto 262

de Lei 44/2016 e à “Lei da Mordaça”. SRA. OTÍLIA HENZ DE ABREU – Secretaria 263

Municipal da Fazenda – SMF: Frei, o que é o transporte? É a reivindicação do passe

264

livre. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – 265

CPCA e Presidente do CMDCA: É o transporte que tem hoje, é o público, mas é pago.

266

(Leitura): Considerando que em várias escolas estão acontecendo oficinas culturais e 267

dinâmicas de ensino, que estão se apresentando como boas experiências pedagógicas e 268

em algumas escolas estão havendo reparos na estrutura da escola por parte de alunos e 269

familiares que buscam melhorias no ambiente escolar. Os conselheiros deste CMDCA 270

reconheceram que o manifesto realizado pelos alunos revela o protagonismo dos 271

mesmos, que de forma pacífica, em diálogo com pais, professores e direções das escolas 272

realizaram as ocupações, com apoio em alguns lugares inclusive da comunidade local, 273

contudo, ainda assim com insegurança pública. Apoiando a Nota Pública do CEDICA, 274

consideramos: I – que a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 227, preconiza que 275

compete a família, a sociedade e ao poder público assegurar proteção integral de 276

crianças e adolescentes; II – que Criança e Adolescente são sujeitos de direitos com 277

prioridade absoluta e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento, conforme 278

artigos 3º, 4º, 5º e 6º da Lei Federal 8.069/90; III – que, em qualquer situação de conflitos 279

de interesses, sempre devemos agir levando em conta o melhor interesse da criança e do 280

adolescente; IV – que, de acordo com o artigo 5º da Lei Federal 8069/90, “nenhuma 281

criança ou adolescente será objeto de negligência, discriminação, exploração, violência, 282

crueldade e opressão”; V – que à criança e o adolescente tem assegurado o direito à 283

participação e o direito de exercerem a sua cidadania de forma protagônica, com 284

liberdade e respeito; VI – que à criança e ao adolescente é assegurado o direito de 285

organização e participação em entidades estudantis, conforme item IV do artigo 53 da Lei 286

Federal 8069/90; VII que o

287

princípio da não sobreposição de direitos sempre deve prevalecer. Pois, o direito dos/as 288

alunos/as que não querem participar das ocupações bem como o direito dos/as 289

professores/as que não querem aderir à greve do magistério devem ser respeitados da 290

mesma forma que devem ser respeitados os direitos dos/as alunos/as nas ocupações e 291

dos/as educadores/as em estado de greve; VIII – que as reivindicações dos/as alunos/as 292

nas ocupações das escolas são justas porque se insurgem contra o sucateamento das 293

escolas, a precarização da infraestrutura, a falta e a qualidade da merenda escolar, a falta 294

de professores/as, a inadequação por vezes presente do sistema educacional que não 295

encontra sintonia com os fins a que se destina; IX – que “a inviolabilidade da integridade 296

física, psíquica e moral de crianças e adolescentes (...)” precisa ser assegurada por força 297

de lei em qualquer circunstância, em conformidade com o artigo 17 do Estatuto da 298

(7)

Criança e do Adolescente. Para concluir, endossamos que devem ser asseguradas, pelas 299

direções das escolas e pelas autoridades constituídas e responsáveis, segurança dos/as 300

alunos/as e seus familiares nos locais de ocupação, bem como um ambiente de respeito 301

e de paz, sem qualquer tipo de violência; 2. Deva ser assegurado à comunidade escolar o 302

direito Constitucional “de ir e vir”; 3. As pessoas em regime de ocupação devem respeitar 303

o patrimônio público, evitando atos de vandalismo e depredações, mantendo as escolas 304

limpas e em ordem, assim como recomenda-se que seja feito documento listando as 305

pessoas que realizam a ocupação para resguardar direitos ou para eventual 306

responsabilização no caso de dano ao patrimônio público; 4. Os responsáveis pelas 307

escolas inseridas em comunidades com maior incidência de violência e tráfico de drogas 308

devem solicitar segurança das autoridades competentes, a fim de evitar quaisquer 309

situações de risco para seus alunos e alunas, ou mesmo abandonar as dependências 310

destas em caso de insegurança. E acrescentamos um quinto alerta: cabe ao Governo 311

Estadual agir de forma a ouvir as demandas e fazer os encaminhamentos necessários e 312

pertinentes para que as ocupações sejam concluídas tendo o objetivo da melhoria do 313

sistema de educação vigente contemplado. Alguma consideração? SRA. LEA BOSS 314

DUARTE – Federação Espírita do Rio Grande do Sul – FERGS: Eu só gostaria de

315

deixar em ata que eu não vejo uma relação entre protagonismo e ocupação como viável. 316

Eu acho que protagonismo é uma circunstância, ocupação é outra. Então, a gente se 317

submete a um momento (Inaudível), mas eu acho que vincular protagonismo a ocupação 318

de espaço público é um pouco delicado, ainda mais neste momento em que estamos 319

vivendo, muito acirrado. É só esta consideração que eu queria deixar em ata. (Inaudível). 320

SRA. OTÍLIA HENZ DE ABREU – Secretaria Municipal da Fazenda – SMF: Não, nós já

321

participamos. SRA. SHEILA APARECIDA MAIA TEIXEIRA - CPCA – Instituto Cultural 322

São Francisco de Assis: Fui eu que redigi a nota e mandei para sugestão para quem

323

quisesse fazer alteração. SR. CARLOS FERNANDO SIMÕES FILHO – Secretaria 324

Municipal de Política e Governança Local – SMGL: Eu recebi e enviei as

325

considerações. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de 326

Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: Eu achei uma nota muito sóbria, não é uma

327

nota incitadora, ao mesmo tempo reconhece as demandas. Na minha opinião, está justa 328

e equilibrada. Lea, eu concordo contigo, mas, às vezes, os mecanismos de protagonismo 329

possíveis em uma sociedade democrática são as ocupações e as greves. É uma 330

contradição do processo democrático. SRA. OTÍLIA HENZ DE ABREU – Secretaria 331

Municipal da Fazenda – SMF: Frei, o que me preocupa, o que observamos da nossa

332

visita, foi que todos eles falavam exatamente da mesma forma, como se estivessem 333

lendo uma folha com todos os itens, inclusive, na ordem que era dita. Várias vezes foi 334

citado que eles faziam parte da juventude socialista. Este apadrinhamento político que 335

me incomoda, que aí eu não chamo de protagonismo. Enquanto mãe me preocupa muito, 336

não só enquanto conselheira, enquanto mãe me preocupa. SRA. OLGA MARIA ALVES - 337

União Sul Brasileira de Educação e Ensino – USBEE: Só para complementar, Otília.

338

Eu, a Irmã Sheila, o Wilmar, nós conversamos com os pais na frente do DECA e a fala 339

dos pais é muito em cima disto, o quanto eles estavam sendo manipulados. SRA. OTÍLIA 340

HENZ DE ABREU – Secretaria Municipal da Fazenda – SMF: Isto me preocupa muito,

341

eu me preocupo muito com a nossa juventude. Hoje na nossa Cidade não é um tipo de 342

reivindicação impedir o ir e vir das pessoas que querem trabalhar, não está se 343

respeitando. A invasão da Secretaria da Fazenda do Estado, a invasão do CAF, o CAF foi 344

invadido ontem, fazem dois dias que não se trabalha no Centro Administrativo do Estado. 345

O que está ficando para o nosso jovem? Eu fico questionando isso. FREI LUCIANO 346

ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do

347

CMDCA: Eu lamento que a gente tenha chegado a este ponto da crise. SRA. DALVA

(8)

FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: Eu só fui ter

349

noção do que é o movimento da gurizada, dos secundaristas, como estão se chamando, 350

quando e parei para ouvir eles, porque a gente ouve pelo o que a televisão passa, a 351

televisão vai entrevistando quem tem mais poder e quem tem acesso às mídias. E eles 352

são muito organizados, eles disseram que não estão desorganizados. Quer dizer, o 353

protagonismo sim está acontecendo. Quando acontece de ir para o DECA, os 354

organizados onde estão? Correram. Eles estão no DECA, os 30 adolescentes 355

secundaristas estão no DECA, os movimentos organizados estão lá no portão esperando 356

ver o que vai dar. Quando tem mídia, eles têm carinha de gurizinho, aí vão falar. Quem 357

está vivendo os problemas da escola, quem está defendendo as escolas são os 358

adolescentes que estão se chamando de secundaristas, para não ter vínculo com 359

nenhum grupo partidário, ideológico e tudo mais. SRA. OTÍLIA HENZ DE ABREU – 360

Secretaria Municipal da Fazenda – SMF: (Inaudível). SRA. DALVA FRANCO –

361

Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: Não, eles se vincularam a

362

este nome para não serem vinculados a outros grupos. SRA. SHEILA APARECIDA MAIA 363

TEIXEIRA - CPCA – Instituto Cultural São Francisco de Assis: Os jovens se envolvem

364

e vários tipos de participações, uma participação é em partidos políticos, isto está 365

respaldado em lei. A política é uma forma de participação, existem outras formas de 366

participação. Outra forma é o meio estudantil, que durante um tempo houve um desejo de 367

aprovar a participação dos grêmios como uma forma de reprimir os movimentos. Esta lei 368

acabou sendo aprovada novamente, nós época não existia, ou existia muitas formas de 369

opressão contra isso, porque não se aceitava que tivesse. O grêmio estudantil por lei é 370

permitido, ele pode acontecer. No entanto, o movimento dos partidos, como dos grêmios, 371

é bastante legítimo. A forma dos atos dos partidos, dos movimentos, a gente sabe que 372

existe mais ou menos, mas em nível de Brasil na Conferência Nacional ficou muito claro 373

que os estudantes do Brasil de vários estados estão se chamando de movimento 374

secundarista, principalmente para não ter esta base secundária. As demandas deles são 375

dos espaços das escolas, é algo bem específico das escolas. Tanto que no relatório de 376

vocês estava escrito o que eles estavam falando, o que eu ouvi também os estudantes 377

falando, são essas as demandas, não são demandas político partidárias. Então, essas 378

demandas que estão trazendo eles têm direito de trazer enquanto participação política. 379

Na nota pública eu copiei do CEDICA o que eu acho importante dizer, que é esta questão 380

da segurança, de não haver violação física por parte da Brigada, por parte de quem for. 381

Enfim, essas coisas a gente tem que assegurar, que é a segurança, porque o 382

protagonismo passa por várias coisas. Nós temos que garantir o que está acontecendo, 383

eles têm direito a ter voz e o seu espaço, a gente tem que garantir. Istoé uma coisa que 384

não está dada ainda na sociedade. A mesma linguagem está sendo usada sim, 385

realmente, porque eles começaram em São Paulo, na Fundação, a partir de um trabalho 386

feito (Inaudível) que trouxe de um movimento do Chile que houve lá e os estudantes, 387

comparando a realidade daquela situação daquela escola com a realidade deles, os 388

adolescentes fizeram este movimento. A adolescente que começou (Inaudível), ela 389

explicou todo o processo como aconteceu, como foi e foi uma coisa que partiu deles. 390

Naquele momento não tinha nenhum movimento político partidário. Depois, em outras 391

cidades, a gente sabe que tem, mas a base do movimento não é partidária. Tem em 392

vários lugares, mas a gente tem que resguardar esta parte do protagonismo, que a gente 393

acredita que tem que acontecer também. SR. CARLOS FERNANDO SIMÕES FILHO – 394

Secretaria Municipal de Política e Governança Local – SMGL: Na realidade, a parte

395

política acaba se vinculando à oportunidade de visibilidade, não tira o discernimento da 396

causa. Assim, estranho é gente como nós, defensores da causa da criança e do 397

adolescente, não acusarmos nos últimos 15, 20 anos no Conselho, (Inaudível) a redução 398

(9)

da idade penal. A questão é que as vozes do ensino médio no Brasil são iguais a de 399

Porto Alegre, prédios caóticos, professores velhos, salários minúsculos, concursos 400

públicos que não se legitimam. Se nós defensores da causa da criança e do adolescente 401

aqui e das outras cidades do Brasil não percebemos isso, os adolescentes também não 402

vão se dar conta disso. Se o PSOL, o PDT, o PC do B ou quem quiser se vincular, está 403

na boa, mais visibilidade a gente vai ter. Agora, estranho é nós não nos darmos conta 404

disso antes. Hoje de manhã eu estava ouvindo o RBS Notícias ali, era assim – 17 405

menores levados pela Brigada; 17 menores levados para o DECA; 17 menores 406

demoliram um prédio da Secretaria da Fazenda. Era só isso, tudo favorece aquela coisa 407

da redução da menor idade penal. Tudo! Quer dizer, a opinião pública toda vai ser a favor 408

da redução da menor idade penal. E nós costumamos não batendo na tecla que tem que 409

ser batida: prédios caóticos, professores velhos, salário indignos e cada vez mais 410

medidas socioeducativas. O plano de Porto Alegre assim, cada vez mais vai ter 411

adolescente infrator. É isto que nós temos que discutir. (Falas concomitantes em 412

plenária). FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis 413

– CPCA e Presidente do CMDCA: Bom, pessoal, eu achei que o documento está bem

414

equilibrado. Eu queria submeter à plenária aqui. Quem é favorável que a gente mantenha 415

a nota assim ou tem alguma sugestão? SR. PAULO FRANCISCO DA SILVA – Pequena 416

Casa da Criança: Queria só colocar que o Conselho aqui, estava pensando desde o ano

417

passado, as conferências livres para os adolescentes, já tem um plano talvez para a 418

próxima gestão, ou agora, aquelas conferências nas regiões, as reuniões, tem que estar 419

já no planejamento do Conselho, um plano do CMDCA. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL 420

– Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: Eu

421

acho que fica a sugestão da gente fomentar, eu acho que dentro desta mesma linha, 422

como as escolas falta refletir com os alunos formas de protagonismo e de tencionamento 423

que não passa por um fechamento. Teria outras alternativas, mas as que foram 424

construídas foram essas. Então, em votação quem é favorável à nota pública. 425

Abstenções? Duas. Aprovada. Então, passamos para a Comissão de Políticas. SRA. 426

DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: O que vai

427

ser feito com esta nota? SRA. OLGA MARIA ALVES - União Sul Brasileira de 428

Educação e Ensino – USBEE: A ideia é que seja enviada para os espaços do Estado.

429

SR. ARNALDO BATISTA SANTOS DOS SANTOS – Sociedade Educação e Caridade –

430

SEC: Manda para a imprensa também. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto

431

Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: Eu acho, para a

432

imprensa também. SRA. DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina 433

Providência – IPSDP: Sim, senão a gente vota e não sai daqui. Então, para todas as

434

secretarias do Município, do Governo do Estado, CEDICA, Ministério Público Municipal e 435

Estadual. SRA. SHEILA APARECIDA MAIA TEIXEIRA - CPCA – Instituto Cultural São 436

Francisco de Assis: No final pedimos que tomem previdência no Estado. FREI

437

LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e

438

Presidente do CMDCA: Comissão de Políticas. SRA. LUCIANE PUJOL – Secretaria

439

Municipal da Saúde – SMS: Nós temos duas demandas, um é aquele projeto que a Dra.

440

Sinara encaminhou. Conversamos muito e pensamos em trazer como sugestão o que 441

conversamos. A nossa intenção, até vimos alguns vídeos. SR. ARNALDO BATISTA 442

SANTOS DOS SANTOS – Sociedade Educação e Caridade – SEC: Este é sobre a

443

adoção tardia? SRA. LUCIANE PUJOL – Secretaria Municipal da Saúde – SMS: Isto. A 444

proposta é que se construam vídeos com crianças não adotadas, fora do perfil. O projeto 445

já acontece em alguns municípios do Brasil. A deia é filmar uma criança, um adolescente 446

no abrigo, querendo ser adotada. Seria encaminhado ao juiz para autorizar a divulgação 447

de imagens dessas crianças. Então, eles constroem vídeos daquela criança, é uma 448

(10)

produção de filme, porque olhar um filme vai emocionar. Então, tem muitos vídeos que 449

mostram a situação de uma menina que fica 20 dias na (Inaudível). E as pessoas 450

acessam, depois é retirado, depois as pessoas podem entrar em contato. SRA. OTÍLIA 451

HENZ DE ABREU – Secretaria Municipal da Fazenda – SMF: O filme é retirado? SRA.

452

LUCIANE PUJOL – Secretaria Municipal da Saúde – SMS: Sim, fica 20 dias. FREI

453

LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e

454

Presidente do CMDCA: É só como forma de sensibilização. É uma autorização dada

455

pelo juiz, que é o direito de imagem. SRA. OTÍLIA HENZ DE ABREU – Secretaria 456

Municipal da Fazenda – SMF: Eu tinha entendidos que era uma sensibilização, mas não

457

com imagens. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de 458

Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: É ela contando o seu sonho, o seu desejo.

459

SRA. LUCIANE PUJOL – Secretaria Municipal da Saúde – SMS: Um dos vídeos

460

mostra esta menina. Termina dizendo o objetivo final, que ela foi (Inaudível). Eu acho que 461

tem problemas nisso, a ideia é boa, a ideia de sensibilizar as pessoas, mas desta forma... 462

A sensação que deu é como se fosse um produto, um carro novo, um apartamento. A 463

propaganda é bonita, o produto está sendo bem apresentado, mas o produto é uma 464

criança, um adolescente. E isso me deu um mal estar, pensando também nas 465

consequências disto, porque ela pode ser adotada ou não a partir desta campanha. Este 466

projeto fala em cinco vídeos que foram construídos, mas teve um estudo para dizer se 467

teve um impacto? Pensando em qual e o objetivo principal da adoção... (Falas 468

concomitantes em plenária). É uma campanha que sensibiliza... SR. ARNALDO 469

BATISTA SANTOS DOS SANTOS – Sociedade Educação e Caridade – SEC: Contar a

470

história de uma criança sempre vai tocar e tudo mais, mas é para a pessoa entender... 471

(Inaudível). SR. JOÃO BATISTA MACHADO DA ROCHA - Fundação O Pão dos Pobres 472

de Santo Antônio: O que eu entendi também não é a exposição das crianças que estão

473

à espera de adoção, mas sim daquelas crianças que já foram adotadas, que mobiliza a 474

sociedade para dizer que fulaninho de tal foi adotado e há muitos outros em abrigos do 475

nosso Estado para possíveis adoções. Concordo contigo, não podemos expor as 476

crianças. Senão daqui a pouco a criança está nas redes sociais e não é adotada, vai se 477

sentir rejeitada novamente. Então, é uma proposta boa, vai cada vez mais trazer 478

visibilidade aos abrigos, mas tem este cuidado com a exposição da imagem. FREI 479

LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e

480

Presidente do CMDCA: Não sei, mas eu tenho a sugestão de trazermos a Dra. Sinara

481

aqui para um debate, para vermos todos os prós e contras. SRA. ROBERTA GOMES 482

MOTTA – Associação Cristã de Moços – ACM e Vice-Presidente do CMDCA: Eu acho

483

que as técnicas de participação no processo também precisam ser orientadas, porque eu 484

estou nesse processo e troquei o perfil da criança para uma criança para adoção tardia e 485

eles questionaram porque eu tenho um filho biológico. Elas induziram para a gente fazer 486

a troca, a gente teve que dizer realmente que a nossa vontade é ser somente pai e mãe, 487

independente de. Então, eu acho importante os vídeos, porque mostram a realidade 488

totalmente diferente, mas também e preocupa essa questão de virar uma exposição e 489

virar modismo, aí todo mundo vai querer, e é um pega devolve. Trazer uma história com 490

início, meio e fim, acho que a gente traz a realidade, não é fácil, é uma criança, é uma 491

realidade diferenciada. Eu acho que trazer a realidade de uma criança que já oi adotada é 492

mais saudável. SR. JOÃO BATISTA MACHADO DA ROCHA - Fundação O Pão dos 493

Pobres de Santo Antônio: Essa questão de muitas crianças terem sido devolvidas, a

494

Sinara assumiu agora, tem um termo jurídico que me fugiu agora... Mas ela tem 495

penalizado as famílias que adotam e devolvem. As famílias têm que pagar uma 496

indenização. É abandono, não é um brinquedo... (Falas concomitantes em plenária). 497

SRA. DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: Eu

(11)

tenho um colega de trabalho que está inscrito, aguardando para adoção. Ele conversa 499

comigo, mas é muita dúvida. Ele é vinculado ao Amigos de Lucas, está sendo crida uma 500

outra instituição para dar suporte a esses pais, porque é muita desinformação. FREI 501

LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e

502

Presidente do CMDCA: Nós precisamos de mais elementos. SR. JOÃO BATISTA

503

MACHADO DA ROCHA - Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio: Foi aberta

504

uma comissão na Assembleia Legislativa, capitaneado de recursos dos deputados 505

estaduais, que aprovou justamente para articular em audiências públicas, depois alguns 506

projetos de lei referentes à adoção. Provavelmente alguns de nós seremos chamados 507

para dizer o que o Conselho em si está pensando. Talvez o que mais impeça os projetos 508

de adoção hoje seja o judiciário, a promotoria. O Marcelo diz que tem inúmeras famílias 509

querendo adotar, algumas crianças passam pelo abrigo, ficam 6, 7 anos, até 5 anos é 510

uma faixa etária dentro do perfil dos adotados, depois entra para uma lista tardia. A 511

análise desse processo tem uma audiência é há um recurso... Eu já participei de diversas 512

audiências. Tem casos emblemáticos que é um absurdo, que tem recursos da 513

Promotoria, aí o processo se prolonga por mais 6 meses, se há é outro é mais um ano. 514

Nós temos, por exemplo, no Pão dos Pobres, crianças que nasceram, as adolescentes 515

chegaram grávidas, as crianças nasceram no Pão e ainda estão lá com 6, 7 anos, mesmo 516

com todo o nosso empenho somos totalmente barrado nesse processo. FREI LUCIANO 517

ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do

518

CMDCA: Nós podemos fazer um seminário sobre isto, uma semana que a gente não

519

tenha uma plenária, fazemos uma plenária de estudo, podemos convidar algumas 520

pessoas a mais. SRA. SHEILA APARECIDA MAIA TEIXEIRA - CPCA – Instituto 521

Cultural São Francisco de Assis: Eu também acho que as criança não são um

522

(Inaudível) que tu ficas escolhendo lá na prateleira. A questão da história é legal contar, 523

pode ser de forma lúdica. SRA. OTÍLIA HENZ DE ABREU – Secretaria Municipal da 524

Fazenda – SMF: Não entendo porque não montar uma peça sem ser com a criança. É

525

esta a minha preocupação, porque para vender um produto não precisa mostrar... SR. 526

ARNALDO BATISTA SANTOS DOS SANTOS – Sociedade Educação e Caridade –

527

SEC: Desculpa, é que de certa maneira parece que está arranhando a minha alma em

528

falar “produto”. Entendeu? Esta discussão que foi levantada é horrível... Parece que a 529

pessoa deixa de ser humana e passa a ser um produto. Agora, esta é uma ideia 530

interessante se não fosse o projeto de (Inaudível), que tem uma situação que está lá, é 531

uma criança que precisa de alguém, quer alguém. Tem que ser sem imagem. SRA. 532

OTÍLIA HENZ DE ABREU – Secretaria Municipal da Fazenda – SMF: É a gente fazer

533

com a as pessoas se deem conta, porque tem gente que nem sabe que existe. FREI 534

LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e

535

Presidente do CMDCA: Só para a gente não se prolongar muito, pela seriedade não

536

podemos protelar demais. A minha sugestão é propor que a Comissão de Políticas 537

organize um seminário para nós. É possível? Aí convidamos as pessoas. SRA. OTÍLIA 538

HENZ DE ABREU – Secretaria Municipal da Fazenda – SMF: Eu tenho uma sugestão...

539

João, depois se reúnam e vejam alguém que possa tratar dessa matéria e ver... FREI 540

LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e

541

Presidente do CMDCA: Mas também podemos fazer lá no Pão. SR. JOÃO BATISTA

542

MACHADO DA ROCHA - Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio: No dia

543

07/07, às 14 horas, quinta-feira, nós vamos fazer um debate a respeito de 544

apadrinhamento e adoção. SRA. DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina 545

Providência – IPSDP: Nós podemos transferir a plenária. FREI LUCIANO ELIAS

546

BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do

(12)

CMDCA: Pode ser. A Comissão de Políticas dá uma pensada e discuta junto com o Pão.

548

Tem outro assunto? SRA. LUCIANE PUJOL – Secretaria Municipal da Saúde – SMS: 549

Tem. É em relação ao SINDICRECHE, que está nos pedindo uma nova reunião em 550

relação aquele ofício que nós respondemos. Sugerimos a data de 23/06, entre 9 e 11 551

horas. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – 552

CPCA e Presidente do CMDCA: Quem sabe puxa para quarta-feira. SRA. LUCIANE

553

PUJOL – Secretaria Municipal da Saúde – SMS: Pode ser. FREI LUCIANO ELIAS

554

BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do

555

CMDCA: Comissão de Finanças. SRA. OLGA MARIA ALVES - União Sul Brasileira de

556

Educação e Ensino – USBEE: Nada. SR. PAULO FRANCISCO DA SILVA – Pequena

557

Casa da Criança: Pela Comissão de Políticas ainda (Inaudível), o pessoal, a Lea está

558

dando um apoio, estão dando um subsídio sobre o SARA. FREI LUCIANO ELIAS 559

BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do

560

CMDCA: Ok, vai ficar para depois. Comissão de Reordenamento. SR. ARNALDO

561

BATISTA SANTOS DOS SANTOS – Sociedade Educação e Caridade – SEC: Hoje nós

562

fomos visitar o Projeto Remando em Busca de Cidadania, Convênio 3498/2013 do FECA, 563

executado pela ACBERGS. Recebemos o relatório, onde os cursos foram feitos, 564

executados, mostra o pessoal, alimentação, transporte e o único “equipamento 565

comprado” foram uniformes para as crianças e adolescentes. Deste projeto já terminou, 566

existem 05 que ainda andam por conta, 5 adolescentes que estão por conta, sendo que 567

um desses vai para o Rio de Janeiro se não me engano... SRA. DALVA FRANCO – 568

Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: Deram continuidade ao

569

REMO. SR. ARNALDO BATISTA SANTOS DOS SANTOS – Sociedade Educação e 570

Caridade – SEC: Sim, 5 deram continuidade, mas um vai visitar o Rio de Janeiro, porque

571

se destacou dentro do processo das atividades. É isso. Parecer favorável. FREI 572

LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e

573

Presidente do CMDCA: Então, em votação. Abstenções? Contrários. Aprovado por

574

unanimidade. Podes falar, Lea. SRA. LEA BOSS DUARTE – Federação Espírita do Rio 575

Grande do Sul – FERGS: O Instituto Cultural, Esportivo e Assistencial, o Presidente

576

Paulo Fabiano Machado Leonardo esteve aqui, estão aguardando a nossa visita. A 577

Comissão de Reordenamento já fez uma visita, mas não constatou as atividades. Eles 578

esclareceram que o funcionamento é às terças e quintas, tendo em vista a precariedade 579

dos recursos não estão podendo desenvolver as atividades todos os dias da semana. 580

Nós queremos ver a disponibilidade da comissão, não sei se é possível conseguir um 581

carro, porque só trabalham às terças e quintas. SRA. ROBERTA GOMES MOTTA – 582

Associação Cristã de Moços – ACM e Vice-Presidente do CMDCA: A Lisete já se

583

colocou à disposição. SRA. LEA BOSS DUARTE – Federação Espírita do Rio Grande 584

do Sul – FERGS: Sim, eu também vou junto e mais um. Às 13h30min a Lisete sugeriu.

585

FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e

586

Presidente do CMDCA: Mais alguém poderia? SRA. LEA BOSS DUARTE – Federação

587

Espírita do Rio Grande do Sul – FERGS: O Diego (Campo da Tuca) se disponibilizou.

588

SRA. DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP:

589

Frei, sobre a ACBERGS ainda, se possível fazer um documento que passou na plenária 590

de hoje, mas a ata só estará disponível daqui 7 dias. Ela não tem certeza, mas acha que 591

já está no CADIN. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco 592

de Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: Algum informe? SR. ARNALDO BATISTA

593

SANTOS DOS SANTOS – Sociedade Educação e Caridade – SEC: Só para informar

594

que a Sociedade Educação e Caridade faz parte do seminário interno e tem 595

representação no dia 22/06, também aquela agenda que foi colocada em defesa do 596

(13)

SUAS, dia 21, não vou poder cumprir, porque o seminário é de três dias. FREI LUCIANO 597

ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do

598

CMDCA: E alguém participou da reunião de articulação? Teve uma reunião que a FASC

599

chamou... SR. ARNALDO BATISTA SANTOS DOS SANTOS – Sociedade Educação e 600

Caridade – SEC: Ah, sim, o Marcelo os colocou a respeito desta reunião ontem, mas o

601

pessoal do CMDCA aqui estava presente. A Olga estava. FREI LUCIANO ELIAS 602

BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do

603

CMDCA: Até me ligaram no dia, mas não consegui ir, tive um problema, mas a Olga se

604

comprometeu em participar. SR. ARNALDO BATISTA SANTOS DOS SANTOS 605

Sociedade Educação e Caridade – SEC: É ampliar esta discussão, porque está

606

correndo um risco o Sistema Único de Assistência Social. É por isso que estão chamando 607

para esta discussão. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São 608

Francisco de Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: Mais algum informe? SRA.

609

LUCIANE PUJOL – Secretaria Municipal da Saúde – SMS: Na semana que vem eu

610

não poderei vir, eu e a Taís estamos estaremos em um programa de saúde escolar. SRA. 611

DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: Só para

612

relatar que esses dias pedimos a parceria do Conselho para realizar a atividades no 613

domingo na Redenção. Dizer que foi um sucesso, as instituições fizeram apresentações, 614

vimos muitas pessoas assistindo e estamos pensando na atividade para outubro, no mês 615

das crianças. Teve o teatro do CESMAR, os Irmãos Bortolini com percussão, a Pequena 616

Casa fechou o evento com flauta e teve a Cataventos com contação de histórias, a 617

Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul também, o Sol Maior fez três apresentações. 618

Tudo foi um esforço do TRT, do MPT, FEPETI, FOGAPI, CEDICA, CMDCA e EVESCA. 619

Uma força tarefa. Não tivemos investimentos financeiros e fizemos uma excelente ação. 620

A Dra. Patrícia conseguiu recursos através do TAC, conseguiu alimentação também para 621

quem precisava. Estava bem legal. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural 622

São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: Pessoal, nós tínhamos

623

previsto apreciarmos hoje a síntese da nossa conferência. Temos uma falta considerável 624

de conselheiros do Governo. Fazemos ou deixamos para a semana que vem? SRA. 625

DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: Quem

626

sabe a primeira pauta da semana que vem? SRA. SHEILA APARECIDA MAIA TEIXEIRA 627

- CPCA – Instituto Cultural São Francisco de Assis: Isto é muito importante. Em algum

628

momento nós temos que fazer esta discussão, porque estou com vergonha já, a 629

conferência foi em julho do ano passado e nós não discutimos nada sobre ela. Eu peço 630

que fique como primeiro ponto na semana que vem. FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – 631

Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: Sheila, a

632

plenária está esvaziada. Já aconteceu de conferência que se perdeu documento e muitas 633

publicações. Não quero desmerecer, muito pelo contrário, eu não queria que 634

estivéssemos esvaziado e fazer a toque de caixa apenas para cumprir. E quem sabe que 635

três ou quatro ações a gente pudesse estar priorizando. SRA. SHEILA APARECIDA 636

MAIA TEIXEIRA - CPCA – Instituto Cultural São Francisco de Assis: Eu enviei e

637

ninguém deu nenhum retorno. São eixos diferentes, assuntos diferentes, tem muita coisa 638

que diz respeito a nós. Então, sintetizar mais... FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL – 639

Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: Não, eu

640

disse que diante da apresentação que a gente possa ver três aspectos para discutir, 641

senão a gente abraça tudo e não abraça nada. SRA. SHEILA APARECIDA MAIA 642

TEIXEIRA - CPCA – Instituto Cultural São Francisco de Assis: A ideia é ver o que nós

643

vamos assumir e dar encaminhamento. SRA. ELOÍ SIEGERT PETER – Comunidade 644

Evangélica de Porto Alegre – CEPA: Hoje eu acho que em função do que está

(14)

acontecendo com os jovens, há uma falta de escuta desses jovens. Então, se a gente 646

começar a avaliar as ações, não sei, avaliar que espaços mais podemos ter. SRA. 647

SHEILA APARECIDA MAIA TEIXEIRA - CPCA – Instituto Cultural São Francisco de

648

Assis: A gente tem que fazer uma análise também do que os adolescentes falaram. São

649

diversos grupos e 09 grupos falaram sobre o problema que eles sentem, que é a falta de 650

segurança pública. No momento em que os adolescentes estão sendo apontados de 651

serem criminosos, eles estão dizendo que sentem medo, estão inseguros de andar nas 652

ruas, na comunidade deles. Temos que fazer uma leitura e dar uma resposta a isto. A 653

mídia e todo mundo fica insistindo em um recurso de ódio contra os adolescentes e eles 654

se sentindo inseguros. O que a adianta fazer um seminário e escutar os adolescentes se 655

não vamos fazer nada, não dar um retorno sobre o que eles disseram? Eles disseram 656

qual é o problema e apontaram sugestões também. A gente nem retomou isso. É 657

importante ver isso. (Falas concomitantes em plenária). FREI LUCIANO ELIAS BRUXEL 658

– Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do CMDCA: Não é o

659

momento de avaliação, mas é positivo, porque nós temos tido um ambiente de poder 660

discutir e fugir da discussão que tínhamos, onde só discutíamos projetos. Hoje estamos 661

cada vez com menos tempo de demandas de comissões. Semana passada nós 662

discutimos o acolhimento institucional. Agora estamos discutindo sobre adoção. Estamos 663

em um momento muito rico do Conselho, um clima bom de discussão. Nas gestões 664

passada não sente isto, estamos tendo momentos ricos. Sempre depois de 2 horas de 665

reunião eu noto que a energia se esvai e aquele momento forte de discussão acaba 666

sendo prejudicado pela dinâmica de funcionamento, mas é uma impressão minha. SRA. 667

DALVA FRANCO – Instituto Pobres Servos da Divina Providência – IPSDP: Porque

668

às vezes a gente quer esgotar o assunto, mas parece que não é possível, aí ficamos 669

naquela ânsia, que seria preferível deixar o assunto um pouco de lado. FREI LUCIANO 670

ELIAS BRUXEL – Instituto Cultural São Francisco de Assis – CPCA e Presidente do

671

CMDCA: Então, esta discussão da síntese da conferência ficará para a próxima semana.

672

Mais algum informe? Então, damos por encerrada a plenária. 673

. 674

- Encerram-se os trabalhos e os registros taquigráficos às 16h15min. 675

676

Taquígrafa: Patrícia Costa Ribeiro 677

Registro nº 225257/2003 - FEPLAM 678

TG Tachys Graphen – CNPJ 10.133.150/0001-07. 679

Referências

Documentos relacionados

POUCO COMEÇAMOS, ESTAMOS LUTANDO PELA ME LHORIA DENTRO DO BAIRROS. ENTRE OS NOSSO PROBLEMAS MAIS DESUMANOS, QUE ESTÁ PARA ACONTECER É A DESAPROPRIAÇÃO, COMO SÃO MUITOS OS

Toxicidade para órgãos-alvo específicos (STOT), a exposição repetida: Com base nos dados disponíveis, os critérios de classificação não são preenchidos,

saccharalis semelhantes nas diferentes doses de K; não foram obtidos coeficientes de correlação significativos entre as concentrações de N, P, K, carboidratos e taninos nas plantas

Mas a presença e funcionamento de uma linha de transporte de energia poderá ser igualmente responsável por alguns impactes negativos, devido à impossibilidade de

O Tricolor abriu o placar aos 46 minutos do primeiro tempo, quando Edílson chutou cruzado, Weverton soltou a bola e Pedro Rocha tocou para o fundo das redes para fazer o único gol

Carmela olha uma última vez para o seu papá, para a sua mamã, irmãos, irmãs, primos, primas e deixa, sem fazer barulho, o galinheiro.. Corajosamente, Carmela sai de casa ainda

Balança comercial Exportações Importações Balança de Rendimentos do exterior para o exterior Balança de Transferências do exterior para o exterior

Obs.2: Não serão reconhecidos os recursos que não contenham os dados acima e os fundamentos do pedido, inclusive os pedidos de simples revisão da prova ou nota,