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segue caminho errado, dividindo lario. durou exercilo feita no coronel 27 a fosti- poro fazer valer as presentes resoluções, quu desdo

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PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE ANOKYHà

BBDAOÇÃO

Rua Moreira Oesar 63 e 6tft

(AtlTItU OOTIDOa)

RIO DE JANEIRO, Quiüta-ícira U de Junho de 1807

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O PAIZ é a folha de maior tiragem e de maior circulação na America do Sut

AidlüNATÜRA

OAFIT _._. 34í ESTA003,,a8â XSTB.XaEIBO 101 FOB 1KHO'

HOMERO AVULSO 100 RS.

*——" -l nMIW^Wl a—JiajMm»—tt__*¦_'cau__¦*_______*__*****>*'*tj •

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_»__.

EDIÇÃO_DEHOJE

OITO PAGINAS

EXPEDIENTE

Aos

Srs. assinantes

cujas nssiernati»i*as

tor-minam a ií O dosto mez,

rogamos a fineza de

ro-foi-i.u.l-iiH o..» tempo afim

do evitar interrupção nu

remessa da follia.

As reclamações o re»

formas

devem sor

for-muintlns dando o numero

do ultimo recibo.

*„

S. 49 AO

0 céo, como um ventre farto, abria n'uma sementeiro lyrial de cslrcllas...

Binliciraes a dentro, com uivos longos dc bcsla fora, epiléptico e frio, rugla o Tento, ciiregelando as carnes.

Toros grossos de resinosos madeiras resistentes, dispostos om quadrado, cr-guiam-se, crcpiluntcs o rubros, de ha muito, no centro do terreiro, ainda lama-cento das ultimas chuvas.

Emquanto o velho .loiio, viril caboclo de ler. bronzeado, chuclmrrcnva, ucoco-rado á porta do cozinlia, o cevado motle-cliimarrüo, a criançada, 11'lima olgazorro estonteante, espiençavo, com ninos tre-mulas c roxos, verdes cabaças lochadas dc pinhões arredondados...

Nha Joaqnina, de branco vestido escor-reilo, cinzento cliolc atirado em dcsoli-nho pelos liombros, arrostava bancos, cn-lllcirava cadeiros, na solicita fama de arrumar a solo, sem soollio e de telhava. A" aproximação da primeira cavol-gada o ropozio bullienlo oleou móis a fogueira que, um quarlo de bina opus, gaguejava, cslalando, estrepitoso, como querendo lamber o céo por uma alta c faria lingua de fogo.

Eni lorno delia foram-sc agrupando caboclos envoltos cm grossas po as dc algodão, cliapéos de feltro, dc largos abas descidas, grandes cigarros ii boca, lagarleando com volúpia.

Outros, na solo, em vozeirão ooimiso, reclamavam do velho João, entro dito-rios dc gyria chula, a corrohorantc ler-No potreiro rclinchavom, aos sallos, espojondo-se, ardidos cavallos nédios dc

luzidios ancas. .

A criançada, muito numerosa jo, entre grilos e risadas, jogava c retirava, lépida, du Jiigueira, o pinhão esbrozeado, a ba-tala doce, o cará. Sc algum, mais lerdo, chamuscava a mão, um trolc cerrado aba-flivo-lho as imprecoções.

Um rumor inimcnso ua solo n 110 ter-rciro. Era uma algazarra de falas enlre homens, dc risadas cnlre mulheres, do gritos entre crianças.

Súbito, um forniidovel cabeça de ga o üiu-zo -iciiu espaço cm tora, seguido dç uni rastro de togo, estourando torto. .14 em cimo. Hegorgitou.a sala. MulIieroM frente, lioinoiis em distancio, desfilaram ir.im silencio, cortado apenas pelo Unir dos rosetos 110 rijo borro da sula, em di-'

récçüo o mil (|iiarlo, mal alluimado, or-mu.ln cm iiopclliilia.

Sobre tosco unesa descansava o ora-lorlo-cóo ciifellodo de eslrcllinlias dc praia clião coberto de musgos. No cen-tro uma pequenino e doce imagem de 8. João, amparada n 11111 cajado cm fôrma do cruz—Beco Agnus Ua—, aos pós .1111 cordcirinl.o, alvo de neve,

pa-recia sorrir... , ., „ „

O Zé do 1'adrc, dc longuidos olhos quebrados paro a Mariquinha Faria, es-lava como alhciado do ritual do terço.-ellc, o iiicomporovel c celebrado arei..-'misía

dos festos todos dos arredores, c nuc, naquellc momento, ajoelhado çm frente ao oratório, immoto c quedo, lembrava am menino, incorrigivçl c hypocrita, que o meslrc-cscola hou-Tcsse posto de castigo.

Um murmúrio surdo do reprovação aquella demora ensaiou-se, quando .0 ¦velho João, impaciento o sôfrego, tossiu significativamente.

Zé do Tadre ergueu então a voz, com nma tal dolcncia, com harmonia tonta, Uo suggcstlvamcntc, que dir-se-hia

pas-tejo triumphal do auroro, camas e banco3 estavam atulhados de crianças e moçot-Ias, e pelos cantos da casa, velhos cabe-ceavam somnolcntos.

— Acordem I Levantem I Vão dormir assim pr'a romeira do diabo I Tudo.pr'a o curral I Vão ver as vaccas I vão ver as vaccas 1 — E o velho João corria, nessa matraca, todas as dependências do ran-cho.

No curral vaccas mugem, robejondo pesadamente, narinas dilatadas, despren-dendo levo fumara. 0 leite esguicha, bronco c cspiiinento, dos tetas, penduro-das, como stallactilcs, da ubere farta o redonda, para dentro dos amplos canecos azulados. Tcrneirinhos inquietos, mor-daça á boca, corda grossa em torno aos cornos remanescentes, saltam, pulam, corcoveiain, virilmente sustidos por ca-boclos mocos c guapos.

Do outro lado, uo potreiro, apresta-vom-sc os animaes. Começava a retirada. A neblina rareava, c, dentre ella, esque-leticos c fantásticas iam-so desenhando, nitidas, as silhouellcs das arvores doiro-dos já dc uni sol glorioso c doce, que surgia, como uma hóstia do luz, no eterno altar do llrinoinento azul.

A fogueira, alimentada lenueuientc pela briza da manhã, agonisuvaentre cinzos... Outras fogueiras, porém, se ateavam nos corações dc Miguel n dc Zé; e, foi sob o testemunho cslellar dos formosos ollios do Mariquinha, que, ferozes, tru-culentos, selvagens, ciifrcnlnftun-so, faca cm punho, no meio do caminho, n'iima lula tremenda. Zé dn Padre, ferido mor-lolincntc, cainbulcaiitc, apalpando, tre-mulo, o boqueirão de sangue que Mi-gucl lhe rasgara profundamente no ven-tre, soltou 11111 urro prolongado c medo-nho óò morder o terra huiiilda.

—Vivo S. João pr'a o anual grilavam cm coro olegrcmcnle, muito adianto, montando lépidos cavallos aiidhdoros, os derradeiros convivas do velho João...

Leonoio Correia.

aoolnmado

_3s>->*.

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TELEGRAMMAS

SERVIÇO ESPECIAL D'0 PA.I2

Madrid, *-!_:.

ICin O v iodo rüputom-so am «Ioh-or .Umih, motlvncli.M pula coliriin* çn do novo Imposio dn consumo.

Jíliiiro a policia o o povo tom havido, por iwso, 6<3r tus cnnili-cIoh, rotmltmido u morto «lu duas l.ubHonã c muituw outras fovidus* Louilrcs, 33. Nu Camarn, doa cüiiiuiuiih, liii.it', o pvlmolro lord cia Uiu . iu-rarln, cotntnunicon na munlíon-tnçõos lii.vitlu» iiCGttis tloiu

ulti-I.IIOS tlillH.

X*\>i cota satisfação c|no ao ro-for 1 ti iih iiuiiniimis demonstra-çõos do vuMpolto o api*uçfi ii rui-nlia, <H_or doa partido*, constitu-cioiitiOB inglcizos, ttuui' dos góvor-nos cKti'nní,í»irow o ootohitVÒR.

lioprüHcutiiiido varias oidadOH do rtíino, Uontom o hoj.» cumpri-meutaraut a rumliii üommtHWÕUH Ua» tluiiH cutiuM «lo piirltimoiitoi

Iiondros, ~í$.

No palácio tio lady tâaüsbary rcalizu-sü osta noito o torcoirõ banciuotò real o bailo oft*ürooldõ ospeolnlmonto non priuclpoa oa-fcrangolrus.

An íostUS doJubilOo íorminarão domiiiir'** oom ani bandtioto pavn uoo.ooi) pobi-oH, proMlcitdo iioiti princ02.li tle Gí-iilloM.

Londres, Í23.

313' am'fil t\ IiitliftunijftiJ polo» snct'.essoH tio Dublin, c|iic foi 11 viuicn cidndo doatónnta do_ con-certo £Pi*nl do acclnmuçGüB á rui ti liu Victoria.

Londres, S3.

JUm IfSncltinuliam-piiliico uchiiiii* ro oxpoBtOM om proBOiites recebi-dos pola rainha "Viclorin o cujo valor oscoi.do u um milhão ater-lino.

jSo jardim do palácio roallznu-ao hojo brilhante f;artlon-i»arly, acliamio-NO pro^onl •* a rainha o comparecendo .l.OOO convidados Iíiililin, J-I5. 333»tn ciilndo oprosontava lion-tem aapeclo tle luto.

ISTtir* . odiílüiort mutiicipaen tro-mulavain baudeiritH no^raa o i<£uulmciilu om muitaa outras

OU. IIH.

A.o mnio-ilin, tl mcsmti horn cm ano se movia o cortejo real, om JUoudroN, muviu-se a<iui nma co-lonaal prooisHão. Homens o ma-Iberos hasteavam bandeiras no-uras o ontoavnm n'um coro to-tricô o liyinno »Gi-otl «ovo Iro-land.s

Diversas bnndua do musica to-cavam marchas fanubros. jVo centro do prestito vin-so onormo caixão mertnarlo, lentlo a inseri-peão «Importo ISrltunnico».

A. policia, por vezes, (juiz dio-porsar a prooissuOf mas loi Memiiro ropellidu.

Liveri.ool, ?33.

XncondÍon>HO em alto mar o **apor nornoiíuoz _ Oi*loni, mor-rendo seis homens do sua tripn-lnção. jVlj2ntiK conseguiram sal-var-so com divorno* ierlmcntos.

Borlihí, «í5.

-»*\. fníanteriii allemã eslií. sundo nvtniulu cum um íuv.il do nova íu-vunçfio.

Boma, Sf?.

Fnrtín para Kerlim o embai-X"dor allemão nesta capital, ba--. n' * „. . 1,:,.i..» ruo Xíulow, nltimamento no-BObraMonqUlTO blÇllO jmoodo pura substltalr o ministro

D_jora, sen ado numa dos varas arpm» i'„n ¦or iiosscs cantos à Virgem Mana toda o

doçura mystica, toda a pureza unmortal lesse mysterio christao....

Isto c uma calassario 1 resmoncou Miguel da Tranqueira, quando, Iludo o terço, viu Mariquinha, 11'um transporte dc cntliusiosmo, abraçar o Zé do Padro. E despejou 11'unias phroscs mascados dc odio e tresuodas dc foi.

Pois se a Mariquinha, ainda nao bavia duas semanas, jurara ser sua, tao Bómente suai Pois se lhe dissera mie só sua boca colhera o mel daquella boca

"i^taciturno

e calado, abalou pr*a o

terreiro, ,,

Olho esse compasso que esto arre-Tcsado 1 rugiu no sola o Chico llosmn.

K o randongo proseguio, animado, nn cadência monótona daquella sopoleada

8ol.ro o borro duro. .-.

Quebra, mano 1 Entro, Chico I Oia a

cerro do potreiro, Miguel da rranqucira seguia, com os olhos hiimldos 00 coração apertado, aquelle re-folegor de gozo! Chorou, sacudindo os liombros,

convulso. . . , ,

A Dor 6 um longo rosário impalpayel, que habito cnlro us myslor os da alma humano. Dosfla-so pelos olhos; sao us lagrimas. Monólogo na trova, encara o Desespero, abraça a Loucura. Ah mos tambem ella 6 a doce, o consoladoro, n aiiggesliva olmo da poesia, que se evolo das queixos do desgroçoilo cnmo 0 aromo do seio dc uma llor, c sobe do coração aos lábios, como os vogas ospu-mcjanlos do oceano cslendem sobre ns criniiiiis dos rochedos níis a toalha fialvissima e inuuaculoda dos sorrisos

r tristes t... „,

, ,. , A viola amiga c conlldenle la eslavo a um canlo, descansoda, emquanlo o Batlo c a fervida corriam a roda.

Miguel, entrando, pisa, resoluto, a gala. Ergue-a, mira-a, c aconchcgaiido-a eom carinho ao peito, desfere (mos com que tristeza I mas com quo me-tancolia 1)

Éfe Drcsce amor de dia cm dia, E cresce amor de hora cm hora; Cresce lambem a saudade Quando o seu bem vai sc embora. Ali 1 se o seu bein lhe visita, Se està doente, melhoro; Viço de uovo doente

Quando o seu bem vai se embora. E foi o meu bem se embora Por uma noite dc prata: Quem 6 que estanca o ferida Que me deixou essa ingrata? E nem, meu Deus, cn pedi-lhe Sue

do meio do caminho c mandasso algum recado Has azas do um passarinho. Murcharam todas as rosas Da roseirinha florida; Só nascem, cnlre os espinhos, .: As rooguas da minha vida I

Se as minhas lagrimas fossem Choro tle um deus enganado,

Nadava um triste castello fio meio do mar salgado. Castello dos minhas dores, Errando a loa o sem norte; Talvez cm breve ancorando -S Por entre as praias da Morte t

Palmas rebentaram, prolongadamo/ilc. Mm delirio de acclamoçõo ao cantor. Zé '",*

do Padre, mordido do despeito, osguci-nra-sc porta afora. Do mesmo canto dc onde sairá a viola, Mariquinha, uiarmo-lisada c imraovcl, scysmovo.

Vamos, rapaziada I E' tirar as sortes a queimar as pistolas I A seresta não Urda. 0 violão eslá-nò tolho 1

Mais uma fervida I Viva S. João p'ra O anuo 1

E, dentro em pouco, esquecido o frio A já quasi madrugada, era um horror ée gritos, de cantos, dc dansas, do •abol

Quando, de todo, vivo c sonoro surgiu feyarla de oiro do Oriente o áureo cor*

IMui-Hchi.il.

Nápoles, «3.

O roí ITnmberlo passou re-vista A eu qundru surta noa te porto, sondo-lho prestadas us honras devidas.

Wusl.iugfton, t;:?.

O ftOVGX.no americano, respon-dendo ao protoNto tio «Japão so-bre a annexação d.» XâLeivai, tio-clarou Qno as obrigações contra-hidas pelo govorno dellonolnlú, anterior monto rt annoxnçi.o, pos-to rjun de diiruçâo llniltada* oi\~ ilminiii desdo tpie dolxfl du existir 11 íí.t'publie.1 inC'irp»>rada no lor-ri tolor-rio tlu Uuiíin.

XXi.vtina. tíí?. A. cidade do i?orto IPrlncipÕ está sitiada pólos revulneiona-rios no eommundo do general Oulixto Giivciu.

-A. nrtillieria cubana domina todu a cidndo.

A.S conimnnlcnçõos

tidegraphi-CtlHfOl-lUíl COl-tiU.IIH pOlOH

1'OVO-Umionarios.

O «onornl AVeylcr pnrlo oom nma forte oolumaa peru soecor-roí' us torvua liospitnholas sititi-dus.

I-iin.-i, Í23. A. oolonin inj>lcza c«l«brn oom ernndoH foBtas o jubllCu do suu soborann.

IJívophom íin^ociiiiittm inclozoii

Í1_KIII'I1I1I lllllll pi-IlKÜO Villliicill 11

uma sua compatriota nascida no mesmo din que a rainha Vlctortu* — O Jb*or(i concorrerá ao Con-grosso Xjatiuo, quo so realizará brnvomoiito nu licpabllcn Ap. sentiuu.

Santiago. S3.

O envorno tom-MO ououpado da quoHtão ílaanccira.

Ifrojeota-so fundar ura banco do IUstntlo.

Santiago, S3.

O minlnti-rio «tou u nua domin. «ão colleet.ivu.

O presidonto Errastnriz on-cnrretxoà Ismael Tnonriml, pro-íiUlont»! tlu Ou mari. dos JL)»*pu-(Xsiu d\i 0r.j2an.zar o novo gabi-n«to

j\. ori.» Çnl motivada por achar-mo o raÍãf*fcVT*o em tlesacoordo com ti (.:£*::-sÍdentu da JCepu-bliou, qwiiilo 1» oi;i.'vã9 do ^Vn::.-1 CnHt.iilio Viotinii pura conso-Ikoiro «Io K.-itiulo.

Buenos Aires, 523.

Fr epnrum-Ho gran dos íewtiis para cotniuoinorar a Uutu dol> do jallio.

Ilnvnrrl pnrndn, omqnoinrmn. rüo 14.000 sunrtlas nucionuos, il.OOO BOltliul"*! «li» oxorcito o S.OOO mnrinhoiroB, com 80 cn-nhõos «le cami>anha.

Buenos A.U*os, 23.

Clmciiriim n ««ta onpitn.1 os módico» braziloiroH UrH. ll*rnii-cinco Cujartlo, A.rtbar M.en-«louça o Cantai,sondo cordialmente» recebidos.

Om illa-troii módicos vi«itnrnm n jVHHintonciu _>ablica o diversos ho «pi tao o».

Monievl«K*o, Sü. O professor Hanurolll ronliznn tuna conferência entra oa eatn-di.ntea de medicina, iasendo dl-Xinsas «uperlenoiaa «la m»

aa-tados anbru u febre amarelo. . O» illofitre boctoreologlata

ontbaslasticamonto pólos estadnntos.

Montevidéo, S3.

O estnnoioiro portnguoz Bora-fim Modiiiros ossasNinon sna es* posa o fllba, snicidnndo-so de-pois.

Fará, «3. (Demorado pelo telegrapho).

-A.S oleioõos correram calmas, obtondo partido republicano completo triumpho*

BViriim oluito»: intondonto por enorme maioria o sonador A.nto-nio Lciiion; senador cstadool o Ur. lJii»i»o Hollnnda; o dopti-tado esladoal o l_Jr. _A.ntonio ITir-uio Uias Cardoso.

Houvo completa libordntlo do voto. .Nenhum protONto foi ln-vrado, tendo sido todas as mo-sas fisotiliasudaM pola opposição.

lí ceifei tt3.

Continnnm ns chuvas o encheu-tos.Ofctisionnndo extraordinários projuizoH mnterias. Tem desaba-do muitas ensus ; n lavoura tem HoltVido multo o iuuulmeuto uu Unhas 1'errcus.

Nesta cidndo as afineis peno-trandn nas casas arrastam trás-tes o outros objoolos do nso «lo. mestiço, Jüin resumo, a inunda-ção c uma calamidade como não Ln memória ba muitos annos.

«Ta suNponderain o trafego ns estradas do forro «Contrai» do Limoeiro o do Cuxnngii. 113' pro-vavel quo o mesmo suecoda ú. do S. Frniioisco, jti bastnnto pro-judicatln.

J>3eBta ciilndo ob bonde não fn-zpiii viagem at6 o ílm tias tinhas. C^uasi todos as iam il ias quo ro-hiilniii om Ooullios iibuinloiinriim ns casas procurando abrigo no liospiial da íriai.ta Ctisu dc Misu-ricoiNlía

___.« i.ulorldnilos contlnnam n providenciar.

— jV colônia ingleza commomo-rou o.júbilo » dn rniiiba Vicloria com bailo no Club Internacional. Os navios surlos uo porto om-bandeirarnm o diversoK oslabe-leeiiiicntns públicos içaram o pa-vil hão micinmil.

O lOommurclo «lo Pernutnlm-coi estampou nu priinoira pn-gina o retrato da rainha Victo-ria, com a musica o lotra do hymno iugloz.

—- O aí vaporos continuam im-pnssibilitatloM <le sair, devido ao volumo u con'iiiilczii dus ncnns;

BXneei«'., ^3.

No dia «II» th» corrento sole-miiisa-Ho motlesta, mas sincera-incute, o umiiver. urio do i>hhhu-mento do grande marechal ala-gÒnno X*-Oriniio l^eixoto.

O oorouol «Tohó Síi, cunhado tio marechal o mais membros tia familia, convidam seus amigos para assistir ás exéquias quo fazem celebrar.

—O «ovoruuilór dn lüstuiln tinta fle nma operação tle credito com o lim do rt-Hgntar as apolicos do oon» o duzentos ròls oinittldaa o ii nuo pn asado, no valor do tre-zontoB contos, dostlnadoa no oal" çameuto da cidade.

_í'_m viiõta feiía ú cadeia,o go-vornatlor tio IQstado onoóntron preso ha dez itnnofí uiu indivíduo defiortor do bala>hão de enge-ulteirof., sem ontro crime!

O promotor, por ordem do go-vernador, procedo para a sua liberdade.

A. companhia do ngnns íni-ciou o sorviço para o abasteci-mento provisório. /V ínspeuioría de hygiene prohibiu o uso do somolhaulo água poi* pouigosa ú

sauilt).

tPicon hontem restnbelecitlo porto d.» trufogo da -A-ltiíjociB liailwiiy.

Victor:.-., SÍ3.

Hoguiu hoje, no paqueto »USrn-zll», o tír. Ilenritpio Oanuin, quo vai representar a redacção do it listado* un com me mo ração tio __i° annlvornnrlo da morto du ma-rochal iVluriano.

Cí.jnpos, ÍÍ3. Cansou a. melhor impeessão ás rodas políticas republicanas, a ntlitndo patriótica tia maioria da convenção tio partido repu-blicauo federal, tipprnvumlo a política do illustro gonoral Ct-ly-corio, contra o presidonto da HiOpnblica, quo oe cercou do par* lamontaristas o revoltusoa.-V opi* iiiún publica manifesta-so com ealhusiastiio ao lado do general O-lyoorio, quo ropi*esento a von-tudo du íuuioria da JNÍnoão.

S. X>aulo, S3.

A-atti netiartla-so aneiosumonto o resultado da convenção do par-tido republicano federal.

—Nada ha tio definitivo ainda sobro a retirada dos secretários do HlMtutlo o iiutoridudos polici-aes.

O .Diário 1Popnlnr. na edição do lioju diz niiiHiiio <ino taes pe-tlidos «to demissão não serão muis feitos.

O roiorido jornal acorosoonta quo o chefo do policia resolveu continuar, dopois do eonforanoi ar com o presidento do Iilslmln, ciuo llio doclurou ciuo a política não tení mais do ciuo rolnções amistosas com a polieiu, cjuo íica com autonomia completa em todus ns nuas resoluções.

Jllstus incertezas o dubiodatlos cauHum oominontttrlos nas rodiis dos ropulilieuiios elyoerintiis, qno não coraprohoudora bem onta posição dns políticos lutie uionnrios públicos.

Docliirou fnrtuit parn a cor-rida do dominga í_oon tl'Or,

U.OU1 sitio bem recebida n idéa do uma exposição peruia. nontu tio prodneliiM portníitioa-.es nesta capilal, conformo proposta apriisontutla o rannifustii pnlili-cado nu Impronsn pelos Srs. A.n-"iislD 15.i»'jium. 1_ i-i. Hi.teiicourt lintli-iijiieM o Viriuto Brandão.

S. Faulo, !^3.

Clicgon o Ur. Bernardino Omnpus. Na ostação do norte ospei'avaiu-n'o o prositlonto «Io IDntndo, o vico-prosidonto, o so-ciolarlo do inlerior, o chefo do policia, seimiloi-OM, depntados, amigos o todo o pessoal da nl-fanilega.

ftjogulrani h'>.|e pnrn snns fn* zentlas no interior tio Iüsludo o XDr. jVlvaro Carvalho, secretario da agricult.ura, o o Dr. J.Oirmiano XJinto, socrotario dn fazenda',

Coritiba, *3£H. lllcinorado pulii tnrréstro.) Consta quo norií d-onitlldo o general IM11r,inho do commautlo desta ilintriclo militar o quo na substituição tor-so-hn muito om vista a intervenção na politica estatloal, tio norte a servir a iu-tõrossos tl<» govorno fodoral.

Nu tlla íi!> coniiueniorar-se-ha a tinta eterna tlu morin tln ex-tronrdiiiavlo b.-nzilolro Xi'li>riiiuo I*eÍxoto( um doa primeiroa ho* meus dosto século.

Consta ciuo sorií opresontotlo enudidato pela opposição na elei. ção senatorial o fcsr, JMauoel Correia do l^reitns o não o fcjr. Cji-ouoroso JMtirques,

l^oi-to A.le(a».*o, 83,

(licmorado poto lolcgr.iplio) Xí.onpparncen o órgão ropn-blícnno «IVlorcantil» quo por mo-tivo do Incêndio qan om lempo notlclilmiis tovo do lnterrompor sna publicação.

A .B*.'donição. começou bojo u publicar ou telegrnmmaM ilo felieitnçõos enviados no Dr. Jnlio da CuHtlllioH por motivo do sua iicclauiiieün parn presidento ho-íion.rio doa clubs militures duhl o dostn cnpitnl.

Tom . cuido chnvas torron-ciaes noa ultimoH dins, oconsio-nnntlo ernndo enchonto qne ala-gatx a parte baixa da capital o deteriorou an pontes dn riacho.

Juiz do Fórn, S3,

Coma mesma animação da soa. nãn do unte-hontom, rounia-wo hoje, tts 11 horas, o.Iury para Jul-Ciimonto do coronol Mattos Con-calvos o -Vlberto Clcmenlino.

Acompanharam nn accnsndos dn saiu livre da ondoln nn 1 .iruin o n«lvni*ado Dr. A.ntnnio Carlos 'Ri

lio iro do Andrndo, coronel Dr. Luiz do Mello Brandão o tononte Jnlio Horta.

O prootíKHO baseia-KO nos mes-mas motivos qua determinaram o jnluamonto do vi.oondo do Monta Mario.

O primeiro respondo eomo go-rente do Biuion Torritorial o Mercantil do Minas, o secundo o. mo ngonte do mosmo banco neHsa capital.

Ceito o sorloio, ilcon composto o conselho dos 8r _i tenente J..sú Luiz dn Cunha Horta, commun-dadar João "Vieira Azevedo Cou* tinha, Dr. ICdmundo fcSchmidt, ICugenio IMnntrovil, ph.rm.iceu-ticos Joaquim do Almeida Quel-ras. Üarloa Chama, a Altivo £f al> faliL Dr. Jo»4 Cesario Monteiro daMilva.

Houvo reousas pola promoto-ria o cinco {.ela defesa.

A leitura do processo durou 3 horas.

fUoi vehemontissimo n noonsn-ç&o feita no coronel Mattos Gonçalves, quu a promotorin disse sor o prinoipnl responsa-vel do dostistro do banco, como goronto do toda ci confiança da directoria, lançando mão dos ca* pitnes do banco pura joear nn Bolsa, o quo trouxe sua ruina.

O libollo nllocavu a slmalliição do constituição do fundo de ro-sorva, inventários fi-nndulontos, cotações flollcias de títulos, ha-vendo ein tado njnste o premedl-tação, com auxilio do Clemon-tino, nsenta o escripturario da agencia.

Depnzoram aa mesmas testo-munhus.

A's 8 horas da noito começou a tlofesa.

Om debates irão ató n madrn-gada, não . e podendo conjootu-mr o resultado,

O salão tio jury rosorsito «Io povo, sendo (-arai a anciodude parn conhocor a sentença.

QUI II1L,

foi

Já tardava quo o governo aceusasso 0 Pais de acirrar a forca armada contra o governo constituído. E' vezo velho do poder executivo este dc fazer cròr ás classes conservadoras, amigas da poz, e a todos os espíritos educados na escola da liberdado c da ordem, que nós queremos fazer viogar as nossas opiniões políticas á custa da intervenção- do clc-incuto militar. Isso ú umo velha ária, que, á força tle ser roalejada, já não causa a mais pequeno emoção, arriscondo-sc quem a repele a que as pessoas do ou-vidos cullivoilos, ao euvez dc estacarem paro o applnuilir, lhe virem as costas poro se não aborrecer.

Todos as vezes que alguém, seja dc que classe for o seja qual for o motivo, iiiihclio o penna cm tinta poro nos nla-car, o que lhe oceorre primeiramente 6 esso tolo logar commum de nos chamar cxcilodor -'.o mashorcas, dispensando-so, como os quo o antecederam na Injuria, o trabalho tle mostrar um unico faclo compVÓbàtorio de termos um dio insli-gado umo revolto. 0 prinieiro tolo que so lembrou do Icvnntor sobre os nossos liombros esso clova de rhelorico, talvez produzisse um- ccrlo elleito : os outros, os quu a consideraram posteriormente como orna necessária cm qualquer escaramuça conlra 0 Paiz, c o loilo o instante a manejam, 6 que dão da soecura do seu espirito o da aridez do seu talento lillcrario uma prova des-consoladoramenlo negativa. 0 cnlro-linliisla governamental, tirando da sua piuioplia, mais ou menos velho, esse pobro diiilio do libollo, imprestável o cheio dc ferrugem, dá-nos o impressão piedosa que nos produziria n'um:i bala-lha rompol um qualquer exolico gene-ral chinez, apontando porá o inimigo umo metralhadora dc papelão, Igual quollos í|ue,aunos alrás.improssioiiaram o.» exércitos invasores da pátria dos innil.irins.

0 governo precisa fazer coiso novo, crear porá seu uso uma ficha móis ori-ginal, supprir-so porá os suas polêmicos de argumentos mais vistosos c de insi-uuoçüos eivadas do um veneno mnis fui-miiionlo.

Chamar-nos de provocodores dc sedi-ções 6 que positivamente uão vale, por-que nós.olinal, tombem temos o nosso amor próprio de jornalistas c quando nos mettemos em lunduras, como esta dc re-plic.tr ao poder, preferimos enfrentar um inimigo galhardo, defendermo-nos do bo-tos vivos o astiilos.a ter do aturar um bi-sonho nesta milicia da penna, e a espe-rar que levante da terra a durindaua com que não pode. Sc o escriptor ofllcial quer mostrar para o que vale o deixar-nos estatelados, sem fôlego, exponha para ahi a historio dos nossas oxcilações á desordem, deslio o rosário das nossas iniciativas sediciosos, mas dcsníiqnc de rijo, e verá então como a galeria o ator-doa com uma ovação. Assim não presta. Deve bem sober o governo com quo zelo cnthusiaslico nestes sete ounos de Itepuliliea defendemos a autoridade, a lei, as instituições nacionaes, que só na or-dem poderão enconlror a base segura do seu credito c os elementos da suo popu-loridode. Ko império o que fez esta folha foi, dia a dia, solapar o llirono, no cum-primcnlo dc um mandato da opinião re-publicana, inspirando ás forças armadas da Nação, não o criminoso espirito do revolto, mos o desempenho dc um papel sagrado no drama político do continente americano, a responsabilidade gloriosa dc umo revolução poro a mudança funda-mental do regimen. li' necessário que o escriptor ofllcial dislinga cnlro revolta e revolução', Fomos por eslu uma vez, fo-mos c serefo-mos contra aquella sempre. Igualmente preciso o governo compro* hender que unia coiso é defender o ex-creilo dos violências do poder, outra coiso ó cmpiiiTiit-o porá a arena dos levantes— perigo que muilas vezes os próprios go-vernos provocam, som corresponsabili-dade do opposlçüo,quo aconselhando, que desvendando os arbitrariedades, que ro-parando os erros, só procuro evitar o surpresa da solução armado, lão funesta para os que cila apeia do poder como para oquellcs que cllo lá colloca. Ora, ó isto o que temos feito c que, com ou sem licença do governo, havemos de con-tinuor a fazer, porque não somos dos quo entendem que manter o prestigio da autoridade 6 apoiar com o silencio todas as medidos de arroxo com que o depositário do poder executivo pretenda alquebrar a dignidade militar, liado no exigência rigorosa da disciplina, que i a honra dc quem veste a farda.

Quer-se por acaso privar as corpora-ções armados dos benefícios de defesa dc que gozam todas as classes da Nação? Por ventura o jornal que aceusa o poder de infringir uma disposição do código militar o de postergar direitos dc offlciaes incita, por essa altitude, os lesados á re-volla, faz a propaganda da arruaça, do desrespeito & Constituição? Ninguém ba que ao serio o aflance—porque ao go-verno 6 fácil mostrar a sem razão das censuras, dar pr ova cobol da legalidade, da correcção severa dos seus actos, e ao jornal quo forjar essas irreaos perse-guições, que propalar essas calumniosas aceusações, nem a classo que clle quiz servir lhe licará grata, nem o publico illudido lhe prolongará o seu opoio. Com esse ineplo erro de tactica só virá a lu-crar o poder que so pretendeu Uostili sar. Apontar os abusos, condemnar as violências, procurar pôr um cobro ás injustiças—sejam quaes forem as classes prejudicadas—é cumprir com lealdade o dever de órgão dc opinião, é servir a liberdade, 6 concorrer para o prestigio dc uma instituição. Tem sido esse o nosso papel e Já agora nio mudaremos 4e rama.

Escreveu o Paiz que o Dr. Prudente de Moraes segue caminho errado, dividindo o exercilo cm dois grupos, o dos allia-dos e o allia-dos suspeitos. Asseverámos que desde o inicio do seu governo S. Ex. tem-se obstinado em provar a sua des-conflança de umo parle do forço publica, precisamente aquclla cm que mais vivo sc revela a veneração cultuai pelo immortal Floriano Peixoto. E relembra-mos o exílio decretado para muitos ofil-ciaes na primeira phasc da administração da guerra, o osquecimenlo ingrato para altos cargos da marinha dos que mais firmemente tinham afflrmado o seu ardor na resistência á revolto. Isto é dc hiui-tem, está na memória do Nação, por mais caloroso que seja o desmentido das cn ti-clinhas governameulacs — os applausos cnlliusioslicos dos jornaes solidários com a revolta são os melhores testemunhos de que a desconfiança, o só ella, foi o movei dessa accenluada delimitação.

A política que sc pretendeu iniciar no Wo Grande c cujos tcnlolivas fracasso-ram, graças ao civismo c á superior dis-ciplino partidária dos republicanos do sul, não era uma polilica dc coufroter-nisação, mas sim dc derrocada — nina adulteração completa da victoria da lei, coucretisoda no marechal Florlanò, sobro a caiidilhagciu aventureira do Sr. Gaspar Martins. 0 escriptor ofllcial não quiz ai-ludir a este lance da historia du aclual pendendo; fez-se do esquecido c passou odiiinlc. Pois é peno:—perdeu umo bello oceasião dc nos esmagar.

0 governo, declara o pnlrollnhlsta, nl-terou a parada do corpos no llio Orando por ncccssiilodo de vigilância na frou-leira. Suppõc o governo que todos nós sofremos de cataratas. Os protestos do partido republicano daquelle Estudo conlra essa resolução, intcrpi .laudo-a como o principio do rcacção do governo federal, são a melhor prova tle que não passado insulsa pilhéria essa historia de iiecessidotle tle vigilância. Houve tradonsa dc corpos, esto «i o facto, cou-Irailans.i que se qulzora cITectuar já há mezes, mas de quo o governo desistiu, vendo que o llio Grande lhe descobrira a manobra.

Tão vigiada estava a fronteiro antes da mudai.çado parada como agora, porque o quo se fez foi passar paro o ponto a quem estava no ponlo b c paro o ponlo b q.iqin eslava no ponto a, islo 6, arre-doif-sc do loal cm quu muis commo-ditíulcs fruiam os corpos dc quem o DrHrudonlò de Moraes linha uma Iol ou qúwucsconllançá.

ijfpara dosgòslaí esses offlcincs, poro magoar oSr. Jnlio ile Caslilhos, fez-se um go:-to dc conloiiás du contos, talvez poro ver i:o unsim melhorava o cambio.

0 governo rosolvcu-sc a publicar o oflicio reservado om que o marechal Últloiicóurt requisitou us munições da liseola Mililar. Que honra poro 0 Paiz ler provocado essa revelação! Não foi por dòscoiillãnça da escola, diz o governo, como so nós não nos lembrássemos dos violências commctlido3 ha dois anuos contra aquclla briosa inocidtidc,da cxpul-são illogalissinia dos alumnos, postos no rui». -sm leda para sc .abrigarem, sein dinheiro pura su nutriram'; sem famílias poro lhes amortecer a dor do reprovável ciixotamcnlo, entregues á generosidade dos patriotas—por terem dado vivos á memória dc Floriano Peixoto! 0 governo não desconfiava—o entretanto os seus amigos assoalhavam que clle estava do posse dos fios dc umo extensa conspira-ção com o Intuito de o derrubar. E lão fraco sc senliu o governo paru rcpcllir a aflli-innção corrente cm todos as bocas de que o pedido do munições obedecia á idéa de tirar á escola os elementos de uma rebelião—que nem esse oflicio mau-dnu publicar, certo de quo ninguém acreditaria na realidade do motivo alie-gado.

Mais um lucro tivemos com essa rc-sposta decloradomcnle ofllcial:—o go-verno nunca pensou cm fazer voltar por Sergipe as forças cm operações no liahia. Oro, graças nos sejam dadas, Deus dos cxcrcitosl li todo opublicj a suppor que cilas voltariam pelo caminho mais longo c mais dispendioso c os jornacs a insi-nuarem a probabilidade de seguirem por aquelle Estado, c o governo a ignorar o que sc dizia nas ruas, nos corredores da Gamara, no noticiário da imprenso 1 Mos enlão que faz o cnlrclinliisla que não pode ao governo permissão pura des-mentir a tempo essas supposições erra-das?

Bustamanto, quo naquellc Estado exerce octnalmeutc o cargo do inspccior sani-lario.

A irmandade do Sacramento da matriz da Gloria soiemnisorá no dia 27 a fosti-vidade dc Corpus Chrisli.

A procissão percorrerá diversos ruas da freguezia; a praça Duquo dc Caxias será iilumiuoda á liiz electrica.

Com outro amor quu o

Foi transferido o delegado coronel Ferreira Cámpello da S* circumscripção para a 5».

A ESPERANÇA CHRISTÃ

A DELUnílClp CIOMüinO 1'aro mo consolar disse-mo alpinim:—Descanso | Ksiicrnl lil no Mo lus do cncoi.tral-á um (Ila... Diildól So ncreditassi. cm Deus, css.i esperança, Essa esperança atros, do mim rcpolllrlá...

íncn llio cjpimgo da lembrança, Ali! rovcl-a no Wo jamais cu poderia, Trazendo o rosfllishüor da llemaventuranç.a No coro angelical da Mística Ilarmoiiial Pola ou, quo lendo-a sempre cnlro os meus

broços, linha Certeza do sor cila unicamento minliu, Como cnconlriil-a entro as Hteitas do Sonlioil Mortal Quo a Teira-llãi seu corpo entroguò ao vcrnio 15 que eslo llio destrua a fiilgid.i üpidcnno: — litiTiiii seja a Jluitel o «.'torna o mliiliii Dor I

\Vi::;c!:s!.Áo nn Qiirmoz. |D.is Raias do llialio.)

Sobre os acontecimentos políticos acliiaos publica o Correia Paulistano :

«Para uó.í os fantásticos temores, que servem tio bandeira uos uceammtitlidicius, uai. podem justificar unia apostasia ás crenças Itmgo lempo acalentadas o á IV: robusta nos doslinu.? do Republica pie-Sidcnciol o federativa; servida pelos republicanos, quo o lèm dcfcndi.doãcusto do próprio sanguo.

Fuja quem quiser: o direclor polilico do uinvfo Paulistano ha do achar unde eslivorem os republicanos promptos o se sacrificarem pela Pátria e pela verdade dos instituições proclamadas a 15 do novembro.

Parlo hoio pára Minas o deputado Dr. Gonçalves liamos.

Está nomeado pagador da marinha o Sr. Joaquim Ferreiro (loulort.

0 Sr. minislro da guerra recebeu liontem telegramma do commandontó do Escola Militar do Ceará, cominunlcando estarem Já desligados todos os olumnos quo su declararam solidários cornos seus collegas do llio, tendo pariu dclles j.i embarcado puro Pernambuco, onde vão servir na bateria do 5° batalhão de arti-Ihcriu nli cslocionado.

Os ofileiaes qne tomaram porte nos ícontccimcnlos eslão presos o serão sub-iiiellidos a conselho de Invostlgaçâo,

Vamos pôr ponlo, que islo não vai a maior. 0 ciitreliuhbto que volte e será bem recebido, mesmo porque sob o seu anonymolo pulso uma penna amiga. Por quem é, porém, não reedite aquella ária dc explorador dc so.lições, qne eslú estufando c faz rir o publico, em vez do o pôr tle pó olrás com os reduclores do 0 Paiz. A's vezes quem os provoca ó o próprio poder, jú lh'o dissemos, c ó poro asevitar precisamente quo somes francos com o Dr. rrudonto dc Moraes.

0 prestigio da autoridade não vem só da simples investidora do cargo dc chefu da Noção: deriva principalmente do cumprimento Ilel da lei, da manii-tenção cscrupulosa dos princípios in-Ftitucionacs, do respeito aos direitos do todos os cidadãos c ó disto que ninguém sc deve esquecer para que a Nação prós-pere c a ilepublica so acredito.

Conformo noticiamos seguiu hontem paro S. Ponlo no expresso o Sr. ministro da fazendo.

Estiveram hontom cm conferência com o Sr. presidente da Ilepublica os Srs. mi-nistros da guerra, marinha, inlerior e interino da fazenda.

Discutiu-se o projeclado emprestimo dc 40.000:000í, mostrando-sc todos accordes na sua necessidade o urgência.

Foi nomeado o Dr. Joaquim Duarte Marlinlio, ministro da viação, para exer-cer interinamente o corgo de ministro da fazenda,durante a ausência do üi.iler-nardino de Campos.

0 Dr. Joaquim Murtinho hontem mesmo assumiu o exercício, apresentando-lhe o Dr. Pedro Teixeira Soares, secretario do Dr. Bernardino de Campos, todo o pes-soai dn gabinete e directores do The-so. ro Federal.

0 Sr. minislro interino da fazenda reli-rou-se da secretaria ás 4 horas da tarde. Conferenciou liontem com o Sr. mi-nislro do exterior o Dr. ICraucl, ministro allemão, quo oecupou-so do pequenas reclamações, relativamente á lei de ca-botagem.

0 contra-almirante João Gonçalves Duarte foi nomeado capitão do porto desta capilal.

0 vapor de guerra Carlos Gomes chegou sem novidade á Parahyba.

Sabemos, por communicação particular, ter sido acommettido de nma brusca enfermidade; em 3. Paulo, o Dr. Cirr

no a

PARTIDO REPUBLICAM ÈDM

IÍealizoii-so lioniom ii noite, no recinto da Gomara dos Deputados^ segunda ré-união da Convenção do parlido republi-cano fódoriil.

A entrada foi franqueada ao publico, e numerosa foi o concurrcncia, n 'lundu-sc enlre os nssistenlcs os senadores Q. Dooayuva, Antônio Azeredo, Domingos Vi(.•¦"!!.•".' cultos depiilados.

' Compareceram'"os seguintes meml/iils da Convenção: Francisco (llycerio, Pi-nheiro Machado, Thomaz Dclllno, Joa-quim Pernambuco, Coelho Idfhoa, Cio-(lonlilo dc Freitas, Alnlon Milooez, João Cordeiro, Ovidio Abrantes, Torquato Mo-reira, llo.-ha Cavalcanti, Valladão, Pedro Velho, Auguslo Severo, Vicente Machado; Alencar Guimarães, Gurgci; Sylvio lio-mero, Victòrino Monteiro, llcrnordo Horta; Úezcrrii Funlouelli, Tliomoz Cavalcanti; Carlos Marccllino, Alvaro Mendes, lislc-ves Junior c Lauro Miillcr.

AV, 8 1/2 horas occiipou o cadeira da presidência o general Francisco Gly-certo; e declarou aberta a sessão.

Serviram dc secretários os Srs. Tho-moz Dclllno c Torquato Moreira.

Iiida c approvada o acto d.í sessão on-lorlor, continuou o discussão da moção apresentada pelo Sr. Dozcrrii Fonlenclli, o que publicamos honlcm.

0 Sr. Pedro Velho entendeu dever expor a sua opinião franca c decidido no seio do seu partido, c cm relação nos acontecimentos políticos que so estão

dando. .

Parece-lhe que umo syncopc produziu n desorientação dos que perturbaram a paz do partido. Ao menos os que (1-curam oggrc.niiidos suo homogêneos, lôm umo só orientação e omparnm-so reci-prnoohíonlo na defesa dos princípios.

0 orador referiu-se ao seu lislado o oo respeclivo governador. Um c oulro csliui iiinge do pensar qne n Convenção seja capuz dc querer perder a ltepublica.

Mas o Itio Gronde do Norte ama a sua ántonômia, o isto quer dizer que salieru (Irfoiiilel-ii, sem precisar do apoio con-descendente de quem quer quo sejo .

Com a sua admiuislração, com os seus representantes,com o sen funcclona!Ismo, com todos os seus lillios, c sejam quaes forem os viplsslludes, sejam quaes forem os ciiTiimslüiicios, que possam oceorrer, o seu lisbdo estará sempre com o par-tido republicano feder.il.

Dirigindo-so oo general Glyccrio, op-plaudiu o orador lodo o sen procedi-mento na direcçao do parlido, á cujo Irenlo se uclio eom o apoio sincero e dedicado de Iodos os corações republi-canos.

Concluiu declarando votar pelo moção. ü Sr. Auguslo Si!voro;cpiisltlerando qno os moções oproscnladas na sessão ante-rim- são incompletas; por terem sido re-iligiilns no ullimo hora, procurou retti.il-as em uniu sú, quu apresenta como sub-slilulivo. Ii' do teor seguinte i

« A Convenção do parlido republicano federal; reunido extraordinariamente por convocação da cominissão executiva, na conformidade do disposto no g 4» da 4* das boses orgânicos que nos regem :

Atlcndcndu oo quu expoz o chefo do partido republicano federal, general Francisco Glyccrio ;

Tendo examinado allcnlamenlc os mo-tivos que levorom a S. lix. c a maioria do conimissão executiva a negar o seu nimio ao Sr. presidenle da ltepublica;

Apreciando na sua justa expressão c real significação os rocios oceorridos cm seu seio por oceasião da primeira rc-união, cllcctua.la bontem;

E usando dos altribuições, que lhe são cxnressamentc conferidas pelo referido g 4° das ciladas bases orgânicas;

llesolvc:

to_i;' approvada a altil.nle assumida pelo chefe do partido c pela maioria da cómmissão executiva desdo a inesperada o indébita intervenção do Sr. presidente do Ilepublica na csphcra de acção priva-tiva do Guinara dos Deputados ató o

pre-sente momento. -.'

2o—lim conseqüência desses factos, o porque cumpre ao partido republicano federal manter-se sem vacilacao na linha do defesa dc seus princípios car-lleacs e da Constituição de 24 de feve-reiro, 6 dcclurodo quo o porlido repu-bücono federal está c continua em op-posição ao Sr. presidente du Republica, dentro dos linhas reslrictas da Constitui-ção.

3».—E'declarado que a dissidência essa linha de conducla, ora approvada, constituída no seio da cominissão exc-cutiva pelos Srs. Ilosa c Silva c Arlliur llios e na Convenção pelos Srs. Dencdicto Leile, Urbano Santos, Ilosa o Silva, Euçly-des íilotta, Araújo Góes, Severlno Vieira, Arlliur llios, Porciuncula, Paulino Junior, Rodrigues Alves, Generoso Ponce e Luiz Adolpho, significando uma rebeldiaá de-cisão do poder supremo criado pc a nossa lei fundamental, e no exercício legitimo dc suas altribuições legaes, carece de autoridade e de competência para agir.

ou falar em nome do partido republi-cano federal.

4°—A cominissão executiva providen-Cie com energia e promplidáo,na fôrma do citado §4Qin fine das bases orgânicas, poro fazer valer as presentes resoluções, notilleando-as aos nossos correligiooa-rios e ao paiz, pelo modo que melhor for, c promovendo o preenchimento das vagas assim abertas cm um c cm outro dos órgãos do partido.

Sola dos sessões da Convenção do por-tido republicano federal,- 23 de juuhodc 1807—Augusto Severo..

Declarada a moção em discussão, falou o Sr. Bczorril Fontenelli, concordando com cila, e requerendo a retiroda da que liavia apresentado.

Assim se resolvendo o ninguém mais pedindo a palavra; encerrou sc a discus-são ; c sendo posto a votos a moção do Sr. Augusto Severo, foi approvada unani--memonto.

0 general Francisco Glycerio declarou que dorom-sò vogas nos representações dos Eslados dc Pernambuco, fluido, Ma-ronliíio, Alagoas, Uio dc Janeiro, S. Paulo e Motlo Grosso, e que serão expedidos as devidos cohimunicaçõcs aos dircclo-rios do parlido nos referidos Eslados, afim do serem preenchidas essas vagas. Quanto á cominissão executiva, pare-cendo que eslá lindo o seu mandato .1 visto do cláusula 6' das boses orgânicos, deve a Convenção resolver a respeito; deliberando mais sobre o numero de seus membros, que foi a principio do 7 c depois augiiientailo paro 9 pelos diver gencias havidos.

0 Sr. Vicento Machado pronunciou-se no sentido do ser conservado o numero de !) membros; o Sr. Lauro Miillcr. con-cortlandò nn necessidade dn eleição por considerar lindo o mandato da commis-silo executivo, foi «Io opinião quo so marcasse dia poro esso eleição, resol-ventlo-so nesse dia sobre o numero do seus membros,

A ísío o'ppoz-so o Sr. Vicente Machado, por não convir deixar o partido sem dii-eccõo; c do mesmo accôrdo foi o Sr. Yiclorino Monteiro, quu eiucndia não dever ser ilimiiiuido u numero, enlre outras razões, paro não parecer que ur.-im Insubstituíveis os membrus que sc retiraram.

0 Sr. Dòrnardo Ilorlo discordou das opiniões enunciadas, porque entendia i|iiu os poderes da cominissão executivo duram ató setembro.

lincorrnda a discussão, volou-so c foi approvada a'indicação do Sr. Vicente Machado, scguindo-so, porlanto, a eleição do cominissão executiva

Foram eleitos os Srs. Francifço Ore-corlo, 0- Bocayuva, Joio Cordeiro, l'i-nliolri! Machado, Gonçalves liamos, Lauro Sodró, Pedro Volhsi, Joaquim Pernambuco o Thomaz Dclllno; ficando supplenlos os Srs. Ildzorrii Fonlenclli, Xavier do Sil-veira o Vicente Machado.

Nada mais havendo o trotar, o Sr. Fran-cisco Glyccrio levantou n sessão ás 10 liuras, declarando encerrada a reunião extraordinária «Io Convenção, quu se deve reunir em s-esõo ordinária no mez ilu solembro desto anuo.

0 incêndio do bolei 1'elropolis ainda ú do liou. recente memória, pura quo todos conservem o saudosa lembrança duque oro usse quarloiráo ilo rua Moreira César, ornado du esplendidas lojas oudu su reunia Ioda a elegância masculina do llio

do Janeiro.

0 dcscrlo que se tornou aquella ala csquór.ln .lu ruo vM desopiiarcctir. A rceoristrucção do grando prédio c quasi çiimplcln e os antigos estabelecimentos commerciaes brevu surgirão muis bellos u ologniitos.

Já podemos tiollclar para hojo uma rc-apporiçiio.

Os Srs. Carvalho Portugal & G.reabrem a suo chapclaria Americana,casa modelo no seu gênero dns móis sympalhicns o acreditadas, o que náo admira, pois á suo frento oclio-se um cavalheiro disliu-cio como o Carvalho Portugal,

CONGRESSO NACIONAL.

SENADO

Foi presidido pelo Dr. Manoel Victòrino a sessão du bontem no Senado.

Compareceram 45 senadores. Approvada a acto do sessão antorlor; declararam os Srs. 1° e3° secretários nSo haver expediente nem paréceres.

Foi apoiado, por ler passado sobre a mesa o triduo regimental, o mandado imnrimir poro entrar uo ordem dos tra-bolhos, o projeclo do Sr. Lopes Trovão consignando 50 conlos porá serem des-pendidos com a conimissão encarregada dc estudar o dor parecer sobre os traba-llios do Dr. Domingos Freire, a respeito da pruphyloxia do febre amarela.

0 Sr. 'll. de Mendonça Sobrinho re-spondo ao discurso pronunciado no ses-suo anterior pelo Sr. Pires Ferreira, li* milando-so a protestar contra os aceusa-ções feitas oo minislro da jusliça, contra o qual diz uão ter sido articulado facto algum, mas censuras geraes.

Passando-se á ordem do dia, foi rejei-tado sem debato, c em escrutinio se* creto, por 19 votos contra IG, o projeoto antorisando o governo a reformar no posto dc 2° tenente o cidadão Antônio Condido du Silva Pimentel, 2" tenente honorário do armada.

Scguindo-sc a discussão única dás emendas do Senado, que não foram aceitas pela Gomara dos Deputados, à proposição definindo e garantindo os di-feitos oiiloroes, o Sr. Coelho o Campos ¦ requereu, e o Senado approvou; que fosse ouvido sobro ns emendas o com-missão do justiça e legislação.

Nada muis havendo a trator, Icvanlou-se .1 sessão á 1 1/2 hora.

A ordem do dio poro hnje da seguinte* 1" discussão do projecto lixando o nu*" mero, ciosse o vencimentos dos empre-godos da Alfândega dc Paranaguá.

CiUilARA DOS DEPUTADOS liontcm nãu houve sessão, por falia da numero. 0 dia do lioje ú destinado a tra* balhos dc commlssõns

JSS-? I 1

be

Sabemos quo o Sr. minislro da fazenda resolveu minullur parle da eleição da Junlo Syndical dos Corretores de Fundos Públicos deslo praça.

A presteza com qne o corpo dc bom-iros dominou o incêndio do predio ... 29 do ruo dos Andradas, inspirou ao Sr. J. dc Sá Oliveira, negociante dc pianos, ali estabelecido, uma boa acção: o donativo da quanlia do 200£ á caixa beneficente ilo referido corpo.

Esso imporloncio tico nm nosso poder á dispôs.ção de quem dc direito.

c. f. crcÃmocA

JA vai 4. Neves u linha I — Sem ao liosluiito dar tratos Saíiiln, nesta ipiadiiulia, 0 murro do 1'aiilu Mattos I

UAVootns.

Da mensagem dirigida no Congresso- . Nncinnal do'Chile, no dia 1* do corrcnlc, pelo Dr. Frederico Errazurls, presidente do llepuliliea, exlrahimos os seguintes tópicos, que so referem uo llrazil.

(i Prestei particular altenção ao deson-volvimento do nosso commcrcio na Ame* ric.i do Sul, c proxiinainenle npresen-tar-vos-hei o (ratado que sc acabo dO' celebrar com os listados Unidos do Drazil, o no qual se estabelecem reciprocas con* cessões odiioneiros, que lerão dc au-1 gmenlár a riqueza de umbu:? os paizes mediante o livre cambio de seus prin-cipoes proiliilos.il

(« Denunciados os pactos commcrciacf quo o Chile mantinha com vários paizes, preocciipn-so o governo cm negociai outros com os Repúblicos americanas, semelhantes ao firmado com o Drazil.»»

ii Relalivoniento ás nações curopúns o no Japão, que manifestou o desejo de subscrever com o i.hilc um tratado de amlsado, comniercio o iii.vCgação, meu governo tem o propósito do npresen-' lor-lhes om breve um projeclo que cs*-tobeleça roducções especiacs o que con* suite o"s nossos'o os sens interesses.»

« Assignoroin-so convênios de extra-dinüo n dc roconhccliucnlo do titulo: priillssionucs com n Cná-ll-i lunho, Por» tugal, Drazil, Equador; Pnraguay o Urit-BUflJiifliio mais tarde serão subincllidoa á vossaTopppQvoçSo.»

«0 governo o«"*o povo dos listado*-Unidos do llrazil deram recentemente provas dc sympatliios co Cliile, saudando nosso bandeira o fcstpjaíitlo :io.;sos mari-nheiros com mniiifostoçOcs verdadeira* mente excopciónaos, por oceasião <l£ viagem qun aclual incute foz uma parti de nosso esquadra.

Essas generosos demonstrações, a que correspondemos com cnlliusinsmo, devem considerai'-so como favoráveis á motiu-tenção da noz o concórdia das nações)

desto continente. *» • 1.

Foi aposentado o contador da marinha Manoel Mendes Monteiro, sendo-lliu con-feridas as honras do capiláo-lencnlc pelos serviços que prestou naquellc corgo.

No ullimo sessão do Sociedado dc Mc-dicinu õ Cirurgia do Rio do Janeiro, llcou resolvido que o 4» congresso medico brazileiro se realizará cm setembro do anuo próximo.

A mesmo sociedade deliberou tambom tomar a iniciativa da realização de um congresso-sul americano em 1900.

brevemente será convocada uma rc-união do classe medica poro a eleição dos coinmlssõès permanentes, que devem Incumbir-so dus trabalhos preparatórios do ambos os congressos,

Foi assignado hnnlem o decreto quu manda conferir por carta-ptitonto os hon-ros dos postos (|in: competem aos funecio-narios do ministério dn marinha quando furem vitalícios, em virludc dos respe-divos regulamentos.

Diz-nos o Dr. Cosia Ferraz que com-muiiiiKiu á professora da escuta muni-cipol dc S. Sebastião quu oo altunno ou aliiiiinu, que, no corrente anuo, furem classificados em primeiro lugar, caberão ns premios Ferreiro Violino c Marechal Flnri.iiiu Peixoto, na importância do 50.4000.

lissu prêmio f»i instituído pelo Asso-ciação Municipal Proteetora da Instruecão da Infância Desvâlidu".

AOSPOBRES

07| etn esmolas Cabe aos possuidores dos cartões de ns. 32 a 128 a distribuição desta quantia, quo nos foi rcmeltida desla maneira :

üioraos u0,5000

Um spirita 1OÍ00O

Uma lllha, em memória de sou

pai... 5^000

Uma nela, em memória do sua

avó... 2Í00O

Dois amigos do llnado Arnold André Uruggcr, cm sua

me-moria... 30J000

Da dirccção do Lloyd Hrazileiro rece-bemos as seguintes linhas:

ii Na informação prestada A directoria da companhia, sobre o encalhe do pa-quete Porto Alegre no canal da barra do rio S. Gonçalo, cm 29 do mez Iludo, lê-se: «A prolongada falta dc dragagem do canal, a instabilidade das boios-bolisos, cuja amarrará'! ó irrisória, a falia dc cuidado cm" repor as mesmas boias cm seus lugares são as causas do repetidos accidentes, como o deste paquete. Dado o acei dento, ns condições c situação do canal difflcultam sobremaneira a cessação de seus elleilos, para isto conlribuindo lambem a folia dc promptos recursos materiaes, como rebocadores o alívios. Continuando a acluor tnes causas, que com o tempo se vão sempre aggravnndo, chegaremos ao ponlo dc ser absoluta-mente impossível irem vapores c navios de mediauo porlc a Pelolas. «

Inaugura-se hoje o primeiro armazém da Sociedade Cooperativa Nacional á rua da Asseinbléo ... 119

Como se sabo, essa sociedade propor-ciona aos seus sócios os gêneros dos seus estabelecimentos a preços mais baratos do que os usuaes.

Recebemos o n. tO da Ifouvelle Revut Intcriialltinale, publicada em Paris sob a direcçao do barão Stoclc

Com franqueza: a distineta poetisa El-vira ilomafiii mol aconselhada publicando cm volume os Carlas de Sinhá Miquclina o os Uumoiismos de Édisonina, Mal cm-pregadas trezentas c quarentas paginas I Não digo que o seu livro não oncontro fácil cxlraceõo c lhe não dô algum pro* veito matorioljmas a poetisa dc MinlValma melhor serviço prestaria á sua fama se deixosse licor nos columnas esquecidas d'0 Pais, d'0 Tempo c do Jornal do llrazil esses escriptos futois c ligeiros, quo são. as rosas dc Mulhcrbc do jornalismo.

Náo seria um sonho, mas um pesadelo, se uma noile, achondo-mc nos famosos braços dc Morplicu, visse os minhas Pa-leslras rounida* u'um volumo dc 200 ou 300 paginas I Um livro, Dous do mi-nh'alma, um livroI... Uo lá nada mais lerrivel, mais perigoso que um livro I

lilvira Gamo, que foz bonitos versos o ó dotada de sentimento poético, tem a prosa bisonho c o seu luimorismo csiá longe do valer o seu lyrismo.

Desejo que a edição do seu volume se csgole rapidamente, mas peço-lhe que quanto antes su.ivlso com outro livro dc versos o múo efluito (ú uma impressão toda pessoal) causado por- este livro do prosa.

0.-, aclivos editores Quaresma ft C. oca-bom do publicar o Álbum das crianças, que ó o 7°. volume da llibliothcca infantil. Trata-so da collecção dc um grando numero de poesias, apropriadas á leitura dos crianças e cuidadosamente reunidas por Figueiredo Pimentel, que figura no livro com onze producçõos inéditas.

Lá vem no llorilegio, como de minha lavra, os mogniílcos versos 0 menino trai vesso, dc Luiz Mural, li' esla a terceira' collecção em que esse Irabalho Iras in>__ devidamente o meu nome. Jistou farto do protestar. Acabarei por pedir ao pôéfa das Ondas que abandone o bcu Menino j pcr(llhal-o-hei, uma vez que assim o de* sejam.

0 livro õ inlercssantissimo, e corta-menle não lhe faltarão leitores grande* c pequenos; mas a que vem ali o re*> trato, um péssimo retrato xylographado, _. do Figueiredo Pimentel 1 Com certeza o apreciado romancista e poeta, que já tem bagagem lideraria, não foi ouvido nen cheirado nesso resolução de lhe porem a vera effigie n'um volume compõãrtr—r£á quasi exclusivamente de trabalhos alheios

0 Henrique IUallcr pede-mo parard!zei* aos meus leitores que a sua Semana Sportiva começou a publicação do Guia do amador de lauromachia, escripto por Julião Machado, que é mestro no 8ff-siitnpto o sabe dizer as coisas com a mesma graça com que as" desenha.

A (ourada ó um divertimento que so tem Imposio ao nosso publico; tanlo bas-la para que essa publicação alcance o exito que merece.

'***.

'¦¦d

Ora, aqui eslá uma bna nolicia, da qnal "^ | os brazileiros não tiveram as primicias, masque a llavas transn.iltin ans seus nssiir.ia.itcs c entre estes El Porvenir, de Santiago:

a As tropas do governo derrotaram oi bandos de fanáticos capitaneados por' Conselheiro. 0 combate foi sangrento.»

Isto foi a 5 dc junho .... >vsJ . Foi nomeado delegado da 8- circum?,- .£

scripção urbana o Dr. Antônio Francisfi

Marina. ^.í W"

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Referências

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