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Como nasceu a música brasileira? A música brasileira mistura elementos de várias culturas, principalmente as chamadas culturas formadoras: a dos

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Academic year: 2021

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Como nasceu a música brasileira?

A música brasileira mistura elementos de

várias culturas, principalmente as chamadas

culturas formadoras: a dos

colonizadores

portugueses (européia)

, a dos

nativos

(indígena)

e a dos

escravos (africana)

. É difícil

estabelecer com certeza os elementos de

origem, mas sabemos que alguns

instrumentos musicais, por exemplo, são

tradicionais de certas culturas.

(2)

Flauta doce

Violino e Viola (família de cordas)

Instrumentos de teclado (como o ancestral do piano, o cravo)

Violão

(3)

Instrumentos indígenas

(4)

Instrumentos africanos

Agogô Berimbau Cuíca (ou Puíta) Atabaques

(5)

TÍTULO DO FILME: A MISSÃO (The Mission, ING 1986)

Sugestão: ver as cenas de música (coral e fábrica de

instrumentos) e a cena do primeiro contato do Padre

(6)

Esse encontro entre a música dos jesuítas e a música

dos indígenas é a pré-história da música popular do

Brasil.

A música popular do Brasil só se tornaria mais forte no

final do século 17, com o

LUNDU

, dança africana de

meneios e sapateados, e a

MODINHA

, canção de

origem portuguesa de cunho amoroso e sentimental.

Esses dois padrões, a influência africana e a européia,

alternaram-se e combinaram-se das mais variadas e

inusitadas formas durante o percurso que desembocou,

junto a outras influências posteriores, na música

popular dos dias de hoje, que desafia a colocação de

rótulos ou classificações abrangentes.

(7)

Durante o período colonial e o Primeiro Império,

além dos já citados lundu e modinha, também as

valsas, polcas e tangos de diversas origens

estrangeiras encontraram no Brasil uma nova forma

de expressão.

Já no século 19 surgem os conjuntos de chorões, que

adaptam formas musicais européias ao gosto

brasileiro e à forma brasileira de se tocar essas

construções. Surge então, a partir da brasileirização

dessas formas, o

CHORO

, e firmam-se novas danças,

como o

MAXIXE

.

(8)

Choro

 Considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira.

 Os primeiros conjuntos de choro surgiram por volta de 1880, no Rio de Janeiro —antiga capital do Brasil.

 Esses grupos eram formados por músicos —muitos deles

funcionários da Alfândega, dos Correios e Telégrafos, da Estrada de Ferro Central do Brasil.

 O nome veio do caráter choroso da música que esses pequenos conjuntos faziam.

 A composição instrumental desses primeiros grupos de chorões girava em torno de um trio formado por flauta, instrumento que fazia os solos; violão, que fazia o acompanhamento como se fosse um

contrabaixo —os músicos da época chamavam esse

acompanhamento grave de "baixaria"—; e cavaquinho, que fazia o acompanhamento mais harmônico, com acordes e variações.

(9)

 Esse tipo de música também era conhecida na época como pau-e-corda, porque as flautas usadas naquele tempo eram feitas de ébano.

 O choro foi o recurso que o músico popular utilizou para tocar, do seu jeito, a música importada que era consumida, a partir da metade século 19, nos salões e bailes da alta sociedade.

 As primeiras referências ao organizador desses conjuntos de pau-e-corda citam o flautista Joaquim Antônio da Silva Calado, ou apenas, Calado.

 O nascimento do choro e dessa sua fórmula de improvisação é 50 anos anterior ao jazz. Portanto, o tão falado improviso jazzístico já existia no Brasil dos tempos do Império.

 Esses primeiros músicos improvisadores encontravam-se completamente ao acaso e não tinham nenhuma regra para o número de figurantes ou para o tipo de composição instrumental.

 Revelou, entre outros, grandes artistas como João Pernambuco e Donga (violonistas); Pixinguinha e Altamiro Carrilho (mestres da flauta) e Jacó do Bandolim.

 Hoje, músicos, entre outros, como Paulinho da Viola e também os conjuntos Época de Ouro, Premeditando o Breque mantêm em atividade essa

manifestação instrumental popular que os grandes centros urbanos do Brasil produziram e produzem.

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VÍDEOS:

CHIQUINHA GONZAGA

-Trecho minissérie TV

- Música Atraente

PIXINGUINHA

- Choro

- Música Carinhoso

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Outras duas coisas que ajudaram decisivamente o

aparecimento da canção popular no Brasil foram o

carnaval carioca

e o

gramofone

. Pixinguinha, João da

Baiana, Donga - autor de Pelo Telefone, primeiro

samba gravado, em 1917 - foram grandes nomes nesse

período, junto com os continuadores dos chorões.

O

samba urbano

só se firmaria na década de 30, época

em que surge a primeira escola de samba, a Deixa

Falar, fundada em 1929. Depois, com a popularização

do rádio e do disco a música popular se consolidaria e

chegaria ao mundo de opções musicais que hoje o

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Samba

 Na década de 1930, as estações de rádio, em plena difusão pelo Brasil, passam a tocar os sambas para os lares. Os grandes sambistas e compositores desta época são: Noel Rosa autor de Conversa de Botequim; Cartola de As Rosas Não Falam; Dorival Caymmi de O Que É Que a Baiana Tem?; Ary Barroso, de Aquarela do Brasil; e

Adoniran Barbosa, de Trem das Onze.

 Na década de 1970 e 1980, começa a surgir uma nova geração de sambistas. Podemos destacar: Paulinho da Viola, Jorge Aragão, João Nogueira, Beth Carvalho, Elza Soares, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Chico Buarque, João Bosco e Aldir Blanc.

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Samba-enredo

Surge no Rio de Janeiro durante a década de 1930. É o tema do desfile de uma escola de samba. Ele que define toda a coreografia e cenografia utilizada no carnaval.

Samba de partido alto

Com letras improvisadas, falam sobre a realidade dos

morros e das regiões mais carentes. É o estilo dos grandes mestres do samba. Os compositores mais conhecidos

são: Martinho da Vila e Zeca Pagodinho.

Pagode

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro na década de 70 e

ganhou as rádios e pistas de dança na década seguinte. Tem um ritmo repetitivo e utiliza instrumentos de percussão e

sons eletrônicos. Letras simples e românticas. Os principais grupos são : Fundo de Quintal, Inimigos da HP.

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Samba-canção

Surge na década de 1920, com ritmos lentos e letras sentimentais e românticas. Exemplo: Ai, Ioiô (1929), de Luís Peixoto.

Samba carnavalesco

Marchinhas e sambas feitos para dançar e cantar nos

bailes carnavalescos. Exemplos : Abre alas, Cabeleira do Zezé, Bandeira Branca, Chiquita Bacana, Colombina,

Cidade Maravilhosa entre outras.

Samba-exaltação

Com letras patrióticas e ressaltando as maravilhas do Brasil, com acompanhamento de orquestra. Exemplo: Aquarela do Brasil, de Ary Barroso gravada em 1939 por Francisco Alves.

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Samba de breque

Este estilo tem momentos de paradas rápidas, onde o cantor pode incluir comentários, muitos deles em tom crítico ou humorístico. Um dos mestres deste estilo é Moreira da Silva .

Samba de gafieira

Foi criado na década de 1940 e tem acompanhamento de orquestra. Rápido e muito forte na parte instrumental, é muito usado nas danças de salão.

Sambalanço

Surgiu na década de 50 em boates de São Paulo e Rio de Janeiro. Recebeu uma grande influência do jazz. Um dos mais significativos representantes do sambalanço é Jorge Ben Jor, que mistura também elementos de outros estilos.

Referências

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