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Panorama Semanal. Análise Fundamentalista. Análise XP. Índice. Top Picks. Estratégia & Portfólio. 21 de Julho, Destaques na Agenda.

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Análise Fundamentalista

Panorama Semanal

Estratégia & Portfólio

Análise XP

Top Picks

Racional das alterações:

Nesta semana, optamos por retirar Kroton da carteira e alocar parte de sua participação em Estácio. Na semana passada realizamos o movimento contrário, para aproveitar uma distorção de múltiplo que existia entre as duas ações. Agora que o movimento se concretizou, voltamos para Estácio, nossa preferida do setor. Optamos pela retirada de Ambev após uma boa performance na semana. Como acreditamos que o principal driver para a nossa bolsa no curto prazo é político, nesse caso preferimos ativos com beta mais elevado. O beta de ABEV3 é de apenas 0,46. Outro ponto desfavorável para o papel é uma menor projeção de consumo/produção de bebidas para 2014, em relação ao que tínhamos em mente. Também reduzimos posição em Cetip. A decisão por reduzir o ativo está baseada em sua performance relevante desde o início do investimento (+11,6%), a despeito de seu perfil conservador em termos de desempenho e modelo operacional da instituição. Incluímos no portfólio BB Seguridade, devido a nossa expectativa de resultados favoráveis para o 2º trimestre. Estamos apoiados em sua qualidade superior no setor, sazonalidade favorável e baixo desempenho no curto prazo, em relação ao índice Ibovespa.

Sai: Ambev (ABEV3: -10%) e Kroton (KROT3: -15%) Reduz: Cetip (CTIP3: -5%) Entra: BBSE3 (BBSE3: +20%) Aumenta: Estácio (ESTC3: +10%)

Portfólio final: Cetip (20%), BB Seguridade (20%), Estácio (20%), Itaúsa (25%), Petrobras (15%).

Visão Macroeconômica Retrospectiva

Semana importante, com destaque para as pesquisas eleitorais que continuam reforçando o caráter de fragilidade para a reeleição da atual presidente .

Perspectiva

Na agenda doméstica, o principal evento será a ata do Copom do dia 16, na qual a taxa Selic foi mantida em 11% ao ano. No tocante à inflação, o destaque será o IPCA-15 de julho, a ser divulgado no dia 22. Nos EUA destaque para o IPC de junho. Na China a agenda terá como destaque o índice dos gerentes de compras da indústria, calculado pelo Banco HSBC.

Destaques na Agenda

Índice

Resumo

Visão Macroeconômica Visão Macroeconômica: Agenda Top Picks: Portfólio Sugerido Top Picks: Estatísticas & Rentabilidade Estudo da Semana

Disclaimer

Dia Hora Local Indicador

21/07/2014 15:00 BRA Balança comercial semanal Agenda

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Visão Macroeconômica

Retrospectiva

Semana importante, com destaque para as pesquisas eleitorais que continuam reforçando o caráter de fragilidade para a reeleição da atual presidente .

O Instituto Sensus divulgou pesquisa eleitoral realizada entre 12 e 15 de julho com 2 mil eleitores em 136 municípios. Este levantamento, quando comparado com o realizado no final de maio e começo de junho, mostrou que os principais candidatos oscilaram dentro da margem de erro e que o fracasso da seleção brasileira na copa e o sucesso de sua organização não influenciaram os eleitores. Também a definição dos vice-presidentes teve efeito nulo nas intenções de voto. A pesquisa também confirmou que Dilma e Aécio Neves estão empatados tecnicamente em um eventual segundo turno.

Dilma oscilou de 32,2% das intenções em junho para 31,6% neste levantamento, o senador Aécio Neves ficou com 21,1%, contra 21,5% na pesquisa e Eduardo Campos obteve 7,2% (anterior 7,5%). Os demais candidatos: o pastor Everaldo Pereira (PSC) teve 2,6% das intenções de voto, ante 2,3% em junho; Luciana Genro (PSOL) tem 1,1%; Rui Costa Pimenta (PCO), 0,7%; José Maria (PSTU), 0,5%; Eduardo Jorge (PV), 0,3%; Eymael (PDC), 0,3%; Levy Fidelix (PRTB) 0,3%; Mauro Iasi (PCB) tem 0,1%. Brancos, nulos, não respondeu são 34,4%, ante 28,8% na pesquisa anterior. Como se pode ver, esta pesquisa da Sensus confirma a realização de segundo turno.

Nas simulações de segundo turno, a diferença entre Dilma Rousseff e os seus principais adversários caiu. Contra Aécio Neves, o resultado foi 36,3% para Dilma e 36,2% do tucano, tecnicamente empatados. Em junho, Dilma tinha 37,8% contra 32,7% de Aécio, uma diferença de 5,1 pontos porcentuais. Quando o adversário de Dilma é Eduardo Campos, ela obteve 38,7% das intenções de voto contra 30,9% do ex governador de Pernambuco. Em junho, a petista tinha 37,5% contra 26,9% de Campos.

A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff recuou de 34,2% em junho para 32,4% agora. Segundo o diretor da Sensus, Ricardo Guedes, este patamar de aprovação torna muito difícil a reeleição de Dilma. Outro ponto de preocupação da candidatura Dilma é o seu elevado nível de rejeição junto aos eleitores: 42,4%.

Perspectiva

Na agenda doméstica, o principal evento será a ata do Copom do dia 16, na qual a taxa Selic foi mantida em 11% ao ano. Essa ata é importante, pois teremos a visão do BC sobre o momento atual da economia brasileira, marcado por fracos dados de atividade econômica e baixas variações dos índices de preços. A divulgação da ata será no dia 24 de julho.

No tocante à inflação, o destaque será o IPCA-15 de julho, a ser divulgado no dia 22. A desaceleração esperada em relação a junho (+0,47%) deve-se ao Grupo Alimentação e Bebidas, que provavelmente registrou queda na margem. Quanto à atividade econômica, no dia 24, teremos a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, referente ao mês de junho. Também nesta semana, teremos as sondagens da FGV junto à indústria (23/07) e aos consumidores (25/07). Finalmente, na próxima sexta-feira, dia 25/7, o Banco Central divulgará a Nota do Setor Externo de junho. A expectativa é de que o déficit em conta corrente tenha ficado em US$ 3,5 bilhões, que seria financiado por US$ 3,65 bilhões.

Nos EUA, teremos importantes indicadores que seguramente influenciarão as taxas de retorno dos Treausry Bonds. Destacamos o IPC de junho (22/07). Outros destaques serão os dados de vendas de imóveis residenciais usados (22/07) e novos (24/07) do mês de junho. Os analistas esperam que os negócios com imóveis usados tenham se mantido em alta: 2,0% MoM em junho, após o avanço de 4,9% em maio. Já as vendas de moradias novas, a expectativa é de queda na margem: -4,8%. Esse recuo é esperado após o forte avanço em maio (+18,6%). Finalmente, na próxima sexta-feira, teremos a divulgação do volume de pedidos à indústria de bens duráveis (+0,5% MoM).

Na zona do euro, a agenda de indicadores será modesta nesta semana. Os destaques serão o indicador de confiança do consumidor de julho (23), que deve ter continuado negativo em -7,5 e as prévias de julho dos índices de compras da indústria e do setor de serviços. A expectativa é de continuidade do crescimento moderado destes setores.

Na China, a agenda terá como destaque, no dia 23, apenas o índice dos gerentes de compras da indústria, calculado pelo Banco HSBC. A expectativa é de nova alta modesta na prévia deste mês: 51,0, contra 50,7 em junho.

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Visão Macroeconômica: Agenda

Hora Local Indicador

Data Exp.

Ant.

08:30 BRA Central Bank Weekly Economists Survey -- --

--09:30 EUA Índice atividade nat Fed Chicago Jun 0.18 0.21

15:00 BRA Balança comercial semanal jul/20 -- -$240M

23:00 CHI Conference Board China June Leading Economic Index -- --

---- BRA Serasa June Consumer Credit Delinquency -- --

---- BRA Coleta de impostos Jun 90400M 87897M

06:00 EUR Euro Area First Quarter Government Debt -- --

--09:00 BRA IPCA-15 Inflação IBGE (a.m.) Jul 0.22% 0.47%

09:30 EUA IPC (a.m.) Jun 0.3% 0.4%

09:30 EUA Índice IPC NSA Jun 238542 237900

11:00 EUA Vendas de casas já existentes Jun 4.99M 4.89M

06:00 EUR Euro Area First Quarter Government Deficit -- --

--08:00 EUA MBA-Solicitações de empréstimos hipotecários jul/18 -- -3.6%

08:00 BRA IPC-S IPC FGV jul/22 0.21% 0.24%

11:00 EUR Confiança do consumidor Jul -7.5 -7.5

12:30 BRA Currency Flow s Weekly -- --

--22:45 CHI PMI Manufatura China HSBC Jul 51.0 50.7

05:00 EUR PMI Composto zona do euro Markit Jul 52.8 52.8

08:30 BRA COPOM Releases Monetary Policy Meeting Minutes -- --

--09:00 BRA Taxa de desemprego Jun 5.1%

--09:30 EUA Seguro-desemprego jul/12 2510K 2507K

10:45 EUA PMI Manufatura EUA Markit Jul 57.5 57.3

11:00 EUA Vendas de casas novas Jun 475K 504K

-- BRA Federal Debt Total Jun -- 2122B

05:00 EUR Oferta monetária M3 (a.a.) Jun 1.2% 1.0%

05:00 BRA IPC FIPE- Semanal jul/23 0.04% 0.04%

08:00 BRA FGV Confiança do Consumidor Jul -- 103.8

09:30 EUA Pedidos de bens duráveis Jun 0.4% -1.0%

10:30 BRA Saldo em conta corrente Jun -$3925M -$6635M

10:30 BRA Investimentos estrangeiros Jun $3900M $5963M

terça-feira, 22 de julho de 2014 segunda-feira, 21 de julho de 2014

quarta-feira, 23 de julho de 2014

quinta-feira, 24 de julho de 2014

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Top Picks: Portfólio Sugerido

Petrobras (PETR3)

A Petrobras é uma companhia de capital aberto que atua como uma empresa integrada de energia nos seguintes setores: exploração e produção, refino, comercialização, transporte, petroquímica, distribuição de derivados, gás natural, energia elétrica, gás-química e biocombustíveis. A companhia tem como acionista majoritário o governo brasileiro.

Itaúsa (ITSA4)

O grupo foi constituído para centralizar as decisões financeiras e estratégicas de um conjunto de empresas. Atualmente sua composição está, quase exclusivamente, apoiada em Itaú Unibanco (96%). Neste sentido, a melhor definição do ativo e suas perspectivas podem ser obtidas através de uma análise a respeito do banco Itaú Unibanco. O banco enxugou custos e despesas nos últimos trimestres, além de ter realizado aquisições relevantes, como a participação remanescente da Redecard e CorpBanca. Acreditamos que o desempenho continua superando as expectativas do mercado, sendo a melhora performance dentre as instituições financeiras. O banco demonstra que segue em tendência positiva em termos de queda de inadimplência, evolução de sua margem com clientes, custos operacionais sob controle e continuidade do foco em ganhos de eficiência. Principal risco de curto prazo, o julgamento que tramita no STF, pode gerar desconforto e volatilidade no período de investimento. Porém, acreditamos que a instituição dispõe de excesso de capital suficiente para absorver impactos significativos tendo um cenário mais favorável mais favorável para instituições financeiras. Vale ressaltar que consideramos que o ativo se encontra em patamar descontado, se comparado ao seu desempenho operacional (P/E 2014: 7,3 & 2015:6,5). No relativo, o setor em questão torna-se mais atrativo, em função da evolução em termos de preço dos demais setores do meio financeiro.

Cetip (CTIP3)

Mercados Organizados é a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior câmara de ativos privados do País, desempenhando o papel de integradora do mercado financeiro. Por intermédio da Unidade de Títulos e Valores Mobiliários, a companhia é líder no Brasil nas atividades de registro, custódia e liquidação de ativos privados de renda fixa - como Certificados de Depósito Bancário (CDB), Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI), Letras Financeiras (LF) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Debêntures, entre outros - e de derivativos de balcão, funcionando como uma solução integrada para estes mercados. Também possui uma plataforma de negociação eletrônica para o mercado secundário de títulos públicos e privados. Realiza ainda processamento de DOCs e liquidação de TEDs. A instituição possui capital disperso. Porém, existem uma série de fatores que podem contribuir para uma performance positiva, no curto prazo, apesar do desempenho relevante no ano (+21%), como: baixa necessidade de capital, resiliência de preços praticados, alta geração de caixa e elevação do payout do ativo.

Estácio (ESTC3)

A Estácio é um dos mais relevantes grupos educacionais do país, com 78 cursos de graduação, mestrado, doutorado e cursos de extensão, para uma base de mais de 330 mil alunos. Atualmente conta com 260 mil alunos presenciais (com forte presença no RJ) e cerca de 70 mil alunos em EAD. Tanto no segmento presencial quanto no EAD, a empresa tem apresentado um crescimento de 2 dígitos em sua base de aluno. A empresa está em um momento de ganhos de margem e melhora operacional, que pode ser observado nos resultados dos últimos trimestres. Recentemente a Estácio adquiriu a UniSEB, marca muito forte em EAD, principalmente no estado de SP. Além do EAD ser um segmento muito promissor (cresce 2 dígitos nos últimos anos), com essa aquisição a Estácio entra em São Paulo, região em que a empresa não tinha uma presença muito forte. Outro ponto a se destacar é o FIES, financiamento oferecido pelo governo e que já está em andamento, proporcionando condições muito atraentes para os alunos, ao mesmo tempo que diminui a evasão e aumenta o ticket médio para as instituições participantes. Das empresas do setor de educação preferimos a Estácio, por se tratar de um case com maior visibilidade quanto aos ganhos de margem e crescimento, ao passo que para Kroton e Anhanguera ainda tem muito trabalho para fazer no curto prazo, com relação a fusão das empresas.

BB Seguridade (BBSE3)

A instituição representa um agregado de instituições focadas em produtos no mercado de seguros (BB Seguros), corretagem (BB corretora) e resseguros (IRB-Brasil). Se é verdade que a empresa é controlada por um banco Estatal, o risco de intervenção é, em nossa visão, mitigado pela parceria com entes privados (ex: Mapfre). Consideramos igualmente atrativo o fato de que o setor de seguros ser ainda inicial no Brasil, considerando o todo da economia. Seguimos vendo a empresa como uma excelente forma de se expor a um setor com crescimento acima da média e menos correlacionado com o desempenho agregado. A empresa é

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Top Picks: Estatísticas & Rentabilidade

Rentabilidade (~12:50h) Carteira 19,1 2,9 15,0 1,1 17,8 72,0 - - - -Ibovespa 10,8 -17,7 8,2 -17,3 6,9 -9,2 - - - -dif. p.p. 8,3 p.p. 20,5 p.p. 6,8 p.p. 18,5 p.p. 10,9 p.p. 81,2 p.p. - - - -Carteira 2,4 4,5 24,3 23,3 - - - -Ibovespa 2,4 4,4 15,4 22,1 - - - -dif. p.p. 0,0 p.p. 0,0 p.p. 8,9 p.p. 1,3 p.p. - - - -*Inicial: Carteira XP 30/4/2009 Carteira 0,59 - -5,2% -22,1% 14,3% 2,3% 39,69 100,00 72,00 0,3% 8,5% -12,5%

TTM: Últimos 12 meses (Traling Twelve months)

Maior Retorno Semana Menor Retorno Semana Alpha (TTM) Vol. (TTM) # Sem. # Sem. Positivo # Sem. Negativo Retorno Médio Semana

Estatísticas:Top Picks

Portfólio Beta (TTM) Beta (atual) VaR (TTM) Sharpe (TTM) Portfólio semana 4 sem. 26 sem. 52 sem.

Inicial*

Portfólio 2014 2013 2012 2011 2010

Performance: Top Picks

70,0 80,0 90,0 100,0 110,0 120,0 130,0

DESEMPENHO 2013

Top Picks Ibovespa

140 160 180

DESEMPENHO HISTÓRICO

-10,00 -5,00 0,00 5,00 10,00 ESTC3 CTIP3 KROT3 ITSA4 IBOV Top Picks ABEV3

∆% Semanal

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Estudo da Semana: Como vencer a inércia?

Zeina Latif

A inércia é uma propriedade física que diz que um corpo tende a manter seu estado na ausência de força agindo sobre ele. Se está em repouso ou parado, assim ficará. E se está em movimento, assim seguirá, sem alterar velocidade, direção e sentido. É a primeira Lei de Newton.

Na economia, o conceito de inércia não é exatamente o da física, pois está relacionado à ideia de resistência das variáveis econômicas. Uma vez seguindo uma trajetória, apenas choques mais significativos conseguem reverter a tendência da variável. Consumidores resistem a mudar seus hábitos e formadores de preços se baseiam no preço passado para decidir ajustes. Esses são exemplos de comportamento de agentes econômicos que causam a inércia das variáveis econômicas. O conceito aparece inicialmente na discussão de como os agentes econômicos formam suas expectativas. Nas chamadas “expectativas adaptativas”, o passado influencia a expectativa do futuro. Mas foi na explicação da dinâmica inflacionária que o termo ganhou visibilidade. A inflação de hoje é em parte comandada pela inflação passada.

A sociologia também trabalha com a ideia de inércia, mas associando-a a imobilidade, devido à possível resistência das sociedades a mudanças de hábito ou status quo. A inércia comportamental no campo da política poderia expressar a ideia de uma disposição da sociedade pró o incumbente.

Mas e se estiver ocorrendo um desejo de mudança na sociedade, como atualmente no Brasil? Pelo Datafolha, o desejo de mudança cresce em todas as regiões do país e faixas de renda, ainda que em diferentes patamares. Como reflexo, há uma tendência de queda da aprovação do governo. O que poderia reverter esse movimento? Seria esse um movimento inercial no sentido econômico e, portanto, de difícil reversão?

Aparentemente, sim. Pelos modelos econométricos desenvolvidos para estimar o índice de aprovação do governo, é possível concluir que há elevada inércia nesta variável. Pelos modelos, o coeficiente associado ao índice de aprovação no trimestre anterior está entre 65% e 70%. Assim, haveria importante influência dos índices passados sobre o corrente. Na ausência de choques, a evolução dos índices de aprovação tende a ser suave, sem grandes saltos, conforme a evolução do quadro econômico. Apenas choques mais relevantes seriam capazes de produzir reversões abruptas.

Uma forma de interpretar esse resultado é que os indivíduos não costumam reavaliar suas visões sobre a ação do governo com muita frequência. Na ausência choques ou eventos relevantes e com visibilidade, os indivíduos não mudam de opinião rapidamente. E uma vez feito o ajuste, demora um tempo para ocorrer nova reavaliação.

Os protestos de junho de 2013 foram um gatilho para uma brusca queda dos índices de aprovação do governo Dilma. Como reverter o movimento de queda atual, ainda que lento? Esse é um importante desafio de Dilma. Interromper e reverter esse processo. Vencer a inércia.

A economia não ajuda, pois não atingiu o fundo do poço. Talvez o mesmo valha para a aprovação da presidente. Dilma dependerá da sorte, ou seja, de algum evento forte o suficiente para recuperar sua imagem.

Não sem razão os analistas políticos afirmam que Dilma precisa convencer os eleitores de que ela é capaz de fazer os ajustes necessários no país. Se depender da inércia, a aprovação do seu governo não deve melhorar. Boa parte dos eleitores pode não saber o que quer, mas pode crescer a convicção sobre o que não se quer. Esse movimento se traduziria em redução da porcentagem de eleitores que avaliam o governo como bom/ótimo e regular, migrando para ruim/péssimo. Não há mais tempo para políticas econômicas que possam reverter a tendência negativa em curso. Políticas supostamente anticíclicas nos moldes utilizados pelo governo não funcionaram. E mesmo que funcionassem, não haveria mais tempo para surtirem efeito. Na realidade, o mais sábio talvez seja não fazê-las no momento, dadas as implicações sobre resultados fiscais, confiança dos agentes e expectativas inflacionárias.

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Referências

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