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As conjunturas políticas dos anos de e o comércio brasileiro de escravos.

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Academic year: 2021

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As conjunturas políticas dos anos de 1820-30 e o comércio brasileiro de escravos. Rafael Cupello Peixoto∗

Resumo:

O presente trabalho pretende levantar algumas indagações no tocante ao processo de criação da primeira lei antitráfico brasileira de 1831. Os embates entre os projetos políticos para a construção da nação conformaram uma cultura política voltada a delimitar o que é o “ser

brasileiro”. Pretendemos empreender uma releitura dos motivos internos da lei, a partir da

hipótese de que as utilizações do “ser brasileiro” e do “ser português” como instrumentos para a gerência política do Estado, também estavam presentes no processo de elaboração da lei de 7 de novembro de 1831.

Palavras chave: Tráfico negreiro – identidade nacional – cultura política

Abstract:

This paper aims to raise some questions regarding the process of creation of the first Brazilian anti-trafficking law of 1831. The clashes between the political projects for nation building conformed a political culture focused on defining what is "Being Brazilian." We intend to undertake a reassessment of the reasons of internal law from the assumption that the uses of "Being Brazilian" and "Being Portuguese" as tools for the management policy of the state, were also presented in the process of drafting the Law of November 7th, 1831.

Keywords: Atlantic slave trade - national identity - political culture

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Professor de ensino fundamental e médio do Centro Educacional Gama e Souza – Unidade Barra. Graduado em história pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

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Através de estudos historiográficos que privilegiaram as conjunturas externas como determinantes para o encerramento do tráfico negreiro no Brasil2 a primeira lei passou para a história como a lei para inglês ver, entretanto, pesquisas recentes mostram que ela teve interpretações diversas e controversas entre as décadas de 1830-80 e foi usada muitas vezes pelos africanos como mecanismo de reivindicação de suas liberdades contra seus senhores.3

Portanto, pretendemos aqui, realizar a análise das conjunturas internas que provocaram a sua criação, apresentando a hipótese de que a elaboração da lei de 1831 também é fruto das disputas políticas pela gerência do Estado Imperial por portugueses e brasileiros que marcaram toda a conjuntura do Primeiro Reinado. Para o início de nossa análise, observaremos a construção da identidade nacional a partir das definições do ser brasileiro e do ser português durante os anos 20-30.

Gladys Sabina Ribeiro afirma que a Independência foi realizada ao redor dos interesses de grupos sociais do Centro-Sul, responsáveis por construir uma idealizada identidade nacional ao mesmo tempo em que se preocupavam em forjar as bases do Estado Imperial. Para ela:

“a Independência do Brasil e a sua nacionalidade foram elaboradas dentro de um processo que não remonta à crise do sistema colonial, nem aos marcos clássicos apontados pela historiografia, tais como 1808, a convocação da Constituinte e os manifestos de agosto de 1822, tanto o redigido por Ledo quanto o escrito por José Bonifácio” (RIBEIRO, 2007:398).

2 Ver, em especial, os trabalhos de: CONRAD, Robert Edgar. Tumbeiros: O tráfico de escravos para o Brasil.

São Paulo, Editora Brasiliense, 1985. BETHELL, Leslie. A abolição do comércio brasileiro de escravos: A Grã-Bretanha, o Brasil e a questão do comércio de escravos, 1807-1869. Brasília, Senado Federal, 2002.

3 Ver: IN: MAMIGONIAN, Beatriz e GRINBERG, Keila (org). Dossiê – ‘Para inglês ver?’ Revisitando a Lei de

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Por conseguinte, destaca a dificuldade, no início do século XIX, na definição entre o

ser brasileiro e o ser português, resultado da tradição ibérica na compreensão da palavra nação, que “referia-se ao conjunto de habitantes de uma província, país ou reino” (RIBEIRO,

2007: 397). Esta situação provocava a necessidade do governo independente em forjar uma nacionalidade brasileira distinta da portuguesa. Para isto duas preocupações existiam naquele momento. A primeira no que dizia respeito à cidadania, incluindo os direitos à participação política e aos direitos civis que deviam ser preservados em código civil. A segunda à organização do Estado, sendo o reconhecimento da Independência brasileira por outras potências fundamental neste processo.

Para Gladys Ribeiro as fórmulas de “amor e adesão à Causa Nacional” serviram para afirmar uma identidade que foi sendo forjada paralelamente ao novo país, reivindicando posição no cenário americano e europeu “sobretudo porque seu soberano era um legítimo Bragança e herdeiro do trono português”(RIBEIRO, 2007: 399).

A adesão à figura de d. Pedro foi fundamental para o andamento do processo de formação de identidade do brasileiro assim como a consolidação da consciência de nação, a uniformidade de conquistas individuais e coletivas, a solidificação da territorialidade do Estado em formação e no estabelecimento da legitimidade do governo frente ao povo. Internamente, era vital à unidade uma figura representativa de soberania, legalidade e legitimidade. Iara Lis Carvalho Souza nos mostra o papel das Câmaras na emancipação brasileira demonstrando o papel desempenhado por elas no processo de legitimação da figura de d. Pedro como Imperador. (SOUZA, 1998: 367-394).

Havia uma clara rachadura política no Brasil no período pós-emancipação, enquanto que as Câmaras do Centro-Sul aderiam a d. Pedro, as do Norte-Nordeste preferiam empregar seu apoio às Cortes portuguesas ou reivindicarem sua autonomia política frente ao Rio de Janeiro.

Segundo Souza, as Câmaras já desempenhavam papel político importante a nível local desde o período colonial, sendo responsáveis pela Justiça, Fazenda e milícia frente ao poder

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régio. Isto ocorreu devido ao distanciamento geográfico entre Brasil e Portugal, fazendo com que muitas decisões fossem tomadas no calor dos fatos..

Sendo assim, as Câmaras no Brasil desempenharam um papel muito mais importante do que em outras colônias portuguesas gerando uma relação curiosa, pois os colonos brasileiros começaram a se ver como súditos do rei português e detentores de direitos estabelecendo assim, uma relação contratual com a metrópole. “(...) nas relações entre Colônia e metrópole, pode ter se estabelecido uma cara noção de contrato ou, ao menos, de regatear algumas exigências entendidas, a partir das vivências sociais, como direitos.” (SOUZA, 1998: 370). Segundo Souza, a adesão das Câmaras à figura de d. Pedro ocorreu sob a condição de que ele se comprometesse a elaborar uma Constituição Brasileira, pois ela garantiria para a elite política o estabelecimento e reconhecimento de seus poderes locais, evitando assim o dilatamento e o sentido de legitimidade e liberdade para outras representações. As elites manter-se-iam no poder conquistado desde o período colonial, dando continuidade ao processo, garantindo a manutenção e a participação dos homens das elites na vida política e pública do Império. Isto explica, em parte, a escolha por uma Monarquia Constitucional, pois “(...) a prática das Câmaras consistia, justamente, em se relacionar com o poder real nos moldes criados no Antigo Regime” (SOUZA, 1998:370).

Ainda segundo Souza, no processo de adesão à figura de d. Pedro estava presente uma representatividade simbólica vinculada à figura do Imperador e o papel dos cidadãos-súditos. Criava-se uma relação de obediência, justiça e fidelidade entre príncipe e súdito ocorrendo uma troca: os brasileiros lhe juravam obediência e o príncipe garantiria a ordem. Os motivos para a constituição da soberania em d. Pedro era ter em sua figura a concepção de ordem, impossibilitando as revoltas populares que ameaçavam a unidade nacional e os interesses das elites, além de tentar controlar as regiões de Pernambuco, Bahia, Maranhão e Pará; onde se temiam levantes de negros e escravos que poderiam causar uma espécie de haitinização no país. Para garantir esta ordem foi necessária a criação de uma força que combatesse as revoltas e ao mesmo tempo instaurasse a figura soberana de d. Pedro. As Câmaras se utilizaram das forças militares, nas quais as tropas serviam tanto para disciplinar o povo,

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como também combater os inimigos externos e perseguir os que eram vistos pela elite como vadios ou não aderentes às causas brasílicas.

Com a adesão das Câmaras ao Imperador as guerras de Independência, fruto das disputas entre as elites do Centro-Sul (responsáveis pela emancipação política brasileira) e do Norte-Nordeste (fiéis às Cortes portuguesas), chegavam ao fim. “Tratava-se agora de lutar contra o ‘irmão’ de outrora, atual ‘inimigo’; de lutar contra a antiga Mãe Pátria que havia se tornado madrasta” (RIBEIRO, 2007: 401).

Gladys Ribeiro afirma que a criação do Juizado dos Seqüestros de Portugueses pelo governo brasileiro, representou a perseguição dos portugueses (indivíduos que não aderiram às causas do Império do Brasil), tendo como resultado direto um número enorme de indivíduos das províncias do Norte, em comparação com as do Sul, com seus bens seqüestrados pelo governo. A autora defende ainda que a Comissão Mista, estabelecida pelo Tratado de 1825, instalada para julgar os requerimentos de indenizações ou solucionar pedidos de levantamento dos seqüestros, foi responsável por estabelecer uma identidade nacional, ao passo que exigia do requerente que este definisse sua nacionalidade para que pudesse pedir indenizações aos governos do Brasil ou Portugal. O reclamante só podia exigir indenizações ou levantamento dos bens seqüestrados do governo que não representasse sua nacionalidade. Ou seja, existiam conotações políticas para a declaração das nacionalidades e não necessariamente o local de nascimento era o fator determinante para estabelecer a nação a que pertencia o reclamante:

“Podemos, então, afirmar que a maioria dos seqüestros tinha motivação política do local e ligava-se à formação da nação, em suas regionalidades, abarcando principalmente o Pará, o Maranhão, Pernambuco e a Bahia, províncias onde a chamada “guerra de Independência” foi mais sanguinolenta, havendo contração de exércitos estrangeiros. Nestas, igualmente as perseguições aos portugueses foram mais virulentas, (...) a nação brasileira estava ainda em construção pari passu com as brigas políticas entre os grupos pela hegemonia na construção do Estado. Mostram-nos igualmente que os critérios de “brasilidade” foram construídos tanto no Rio de Janeiro, quanto nas demais províncias.” (RIBEIRO, 2007: 411)

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É neste clima de disputa pelo Estado que podemos inserir as discussões a respeito da abolição do tráfico negreiro para o país. A assinatura do Tratado anglo-brasileiro de 1826 por d. Pedro I, sem o consentimento do poder Legislativo brasileiro trouxe enormes dificuldades ao monarca. Jaime Rodrigues afirma que os parlamentares sentiram rejeição pelo tratado anglo-brasileiro e a forma como ele fora acordado: sem o consentimento da Assembléia Geral para sua discussão e aprovação (RODRIGUES, 2000). Segundo o autor, devido à pressão inglesa o discurso parlamentar teve seu eixo deslocado contra o Executivo brasileiro. Para os membros da Câmara dos Deputados, o tratado fora uma concessão aos ingleses para que o país não sofresse as conseqüências de um não acordo. “Honra, interesse, dignidade, independência e soberania eram (...) os elementos em jogo naquele momento” (RODRIGUES, 2000: 105). Esta imagem feria o sentimento de soberania nacional e de país livre e independente, por conseguinte a lei de 1831 viria como uma resposta aos ingleses e as demais nações estrangeiras como prova de que o Brasil estava compromissado em terminar com o tráfico de escravos e que faria isso pelas próprias pernas (RODRIGUES, 2000).

A partir do que apresentamos até então, apesar da afirmativa de Jaime Rodrigues de que as pressões inglesas pelo término do trato de africanos para o Brasil teriam provocado a unificação de projetos políticos da elite política imperial contra a escravatura provocando a criação da lei, podemos pensar a criação desta como resultado de disputas políticas entre

portugueses e brasileiros no âmbito interno. As análises de Ilmar Rohloff de Mattos acerca da

consolidação dos Saquaremas como classe dirigente do Estado Imperial podem nos ajudar a pensar esta disputa durante os anos que antecederam a promulgação da primeira lei antitráfico. Mattos compreende que a classe senhorial do Vale do Paraíba se organizou e constitui-se enquanto classe dominante dentro dos aparelhos do Estado. A classe senhorial, tendo a Trindade Saquarema à frente do processo, realizou uma expansão de seus interesses e assumiu a hegemonia no Estado em construção:

“(...) os Saquaremas eram dirigentes – diríamos melhor, intelectuais da classe senhorial em constituição – porque, estando no governo do Estado, não se limitaram ao exercício de uma dominação. Por meio da “difusão das luzes” e da promoção do “espírito de associação”, puderam estar no governo da Casa. Não

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7 deixaram de estar também, quase que por decorrência, nas ruas e na praça pública”(MATTOS, 2004: 170).

Mattos apresenta o tráfico de africanos como sujeito aos interesses de Estado. No que diz respeito à posição dos Liberais como defensores do final do comércio brasileiro de escravos, o autor afirma que não podemos creditá-los a figura de opositores da escravidão e do trafico negreiro, pois, na verdade pretendiam participar do trato de africanos, sem o privilégio dos antigos colonizadores agora ligados à Coroa. Procurando uma unidade por meio da negação das propostas dos Saquaremas, denunciavam o progressivo e acelerado avanço destes à consolidação junto à Corte dos interesses dos traficantes:

“Ao defenderem a Liberdade da Casa, os Liberais defendiam, sobretudo a liberdade do senhor – como um despotés – no governo da escravidão e de participação no tráfico negreiro, sem a ingerência britânica e sem o privilégio dos antigos colonizadores agora ligados à Coroa” [grifo meu] (MATTOS, 2004: 176). Os Luzias conseguiram perceber com exatidão a aliança entre Saquaremas e os traficantes negreiros. Na condução dos negócios do Estado, os Saquaremas apresentaram-se como os reservadores dos monopólios que fundam uma classe, não deixando de ser também, os preservadores do monopólio do tráfico:

“o monopólio não perde sua característica elementar: o proveito de alguns, a exclusão de muitos; o enfraquecimento da Casa, o reforço do Estado (...) a interdição fundamental que define o escravismo colonial vai em processo de redefinição como decorrência da instauração da ordem capitalista e da preeminência dos interesses britânicos. Por isso, devem ser excluídos do tráfico todos os que se apresentam como antigos colonos, procurando agir fora do controle da Coroa (...)” (MATTOS, 2004: 177).

A reforma do Código Criminal permitiu ao Estado controlar e fiscalizar os traficantes e atravessadores, embora permitisse o comércio negreiro. Mattos apresenta o tráfico sujeito aos interesses de Estado. Os Saquaremas procuravam eliminar todos os inimigos de sua política de Estado excluindo aqueles que procuravam agir fora do controle da Coroa, como era o caso dos Luzias. Os aparelhos de Estado desenvolvidos por eles permitiram:

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8 “(... )reunir os recursos necessários não apenas para discriminar entre os que poderiam exercer um monopólio e os demais que deveriam ser excluídos, mas também para promover o encerramento do tráfico intercontinental em 1850, ocasião em que (...) a pressão britânica atingia níveis intoleráveis, e ainda apresentar tal decisão como fruto da honra e soberania nacionais” (MATTOS, 2004: 178).

Percebe-se que Mattos defende a idéia de que foram as pressões britânicas que propulsionaram o encerramento das atividades do tráfico para o Brasil. Ele transfere a preeminência do fim do comércio de escravos para o Brasil às forças coercitivas britânicas, porque transfere a ela o papel de metrópole na recunhagem da moeda colonial no período de construção do Estado Imperial.

Pensamos que após a abdicação de d. Pedro I, ocorrida em 7 de abril de 1831, os diversos grupos políticos existentes buscaram a gerência do Estado, disputa que acompanhou todo o Primeiro Reinado assumindo “a face da rivalidade entre o ‘partido português’ e o ‘partido brasileiro’, categorias construídas que não eram relacionadas somente à questão do local de nascimento” (RIBEIRO, 2002: 106). Sendo assim, acreditamos que possamos observar a lei de 1831 como mais um elemento na disputa pela hegemonia do Estado Imperial, no qual o grupo elaborador da lei de 1831 estaria tentando retirar o controle do tráfico dos comerciantes portugueses enraizados no país (DIAS, 2005). Os restauradores, base do futuro partido Conservador, detinham dentro das suas filiações estes importantes comerciantes de escravos. Mattos lembra que o maior triunfo dos Saquaremas “residiria no esvaziamento da problemática nativista que insistia em opor brasileiros e portugueses como o cerne da questão política” (MATTOS, 2004: 164).

Apresentando esta hipótese não pretendendo aqui encerrar o debate sobre a temática apresentada acima, mas sim tê-la como ponto de partida para uma nova interpretação para a elaboração da primeira lei antitráfico brasileira não a pensando apenas como resultado de ações externas provocadas pelas pressões britânicas sobre o governo brasileiro. Entretanto não pretendemos ignorar a força das ações do governo britânico dentro do processo da elaboração

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desta lei, mas enfocar algumas questões que se passavam no âmbito interno brasileiro e que não podem deixar de ser pensadas como influentes dentro deste processo. Sendo assim, não podemos esquecer que o tráfico de escravos, mesmo que ilegal, foi usado como política de Estado pelos Saquaremas até a década de 1850, quando foi promulgada em 4 de setembro de 1850, uma segunda lei que de fato daria fim ao comércio brasileiro de escravos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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MAMIGONIAN, Beatriz Gallotti. A proibição do tráfico atlântico e a manutenção da

escravidão. IN: CARVALHO, José Murilo (org.), Nação e cidadania no Império: novos

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NEVES, Lúcia M. Bastos P. Estado e política na independência IN: CARVALHO, José Murilo (org.), Nação e cidadania no Império: novos horizontes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007

RIBEIRO, Gladys Sabina. A Liberdade em construção: Identidade nacional e conflitos

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RODRIGUES, Jaime. O infame comércio: Propostas e experiências no final do tráfico de

africanos para o Brasil (1800-1850). Campinas-SP, Editora da UNICAMP/CECULT, 2000.

SOUZA, Iara Lis Carvalho. A adesão das Câmaras e a figura do imperador. IN: Revista Brasileira de História, v.18, n°36, p.367-394. 1998.

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