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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TERCEIRA CÂMARA CÍVEL D E C I S Ã O

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

TERCEIRA CÂMARA CÍVEL

Apelação Cível nº 0335989-11.2008.8.19.0001

18ª Vara Cível da Comarca da Capital

Apelante: Elizabeth Cândido Chaves

Apelada: AGF Seguros S/A

Relatora: Des.

HELENA CANDIDA LISBOA GAEDE

APELAÇÃO CÍVEL. SEGURO DE AUTOMÓVEL. PAGAMENTO A MENOR DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO AO RECEBIMENTO DA DIFERENÇA. PRAZO ÂNUO PREVISTO NO ART. 206, §1º, II, B, DO CÓDIGO CIVIL. TERMO INICIAL DO PRAZO DE PRESCRIÇÃO QUE É O DA DATA EM QUE O SEGURADO TEM CONHECIMENTO DA INCOMPLETUDE DO PAGAMENTO. PRECEDENTES DO STJ. NO QUE SE REFERE À INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS CUMULATIVAMENTE PLEITEADA, RESSALTE-SE QUE O APELANTE A FUNDAMENTA BASICAMENTE NO FATO DE NÃO TER RECEBIDO NA INTEGRALIDADE A COBERTURA SECURITÁRIA.. DESSE MODO, NESTE CASO ESPECÍFICO, NÃO HÁ COMO SE ATRIBUIR PRAZOS PRESCRICIONAIS DISTINTOS À PRETENSÃO INDENIZATÓRIA RELATIVA AO DANO MORAL E ÀQUELA REFERENTE AO PAGAMENTO DA DIFERENÇA DO SEGURO, ISTO PORQUE, RECONHECENDO-SE A PRESCRIÇÃO DESTA ÚLTIMA, RESTOU AQUELA PREJUDICADA, JÁ QUE AMBAS TERIAM COMO ORIGEM O MESMO FATO GERADOR, OU SEJA, NEGATIVA DO PAGAMENTO INTEGRAL POR PARTE DA SEGURADORA, ORA APELADA. PRECEDENTES DO STJ E DESTE TJERJ. NEGADO SEGUIMENTO AO RECURSO, NOS TERMOS DO ART. 557, CAPUT, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.

D E C I S Ã O

Cuida-se de ação pelo rito sumário proposta por Elizabeth Cândido Chaves

em face de AGF Seguros S/A, objetivando o pagamento integral da apólice contratada desde o ato

de sinistro, devidamente corrigidos com juros e correção monetária até a data do efetivo

pagamento, sob pena de multa diária a ser arbitrada por este Juízo, bem como a dedução da quantia

já recebida pela Autora, além dos danos morais no valor de 50 salários mínimos.

O Juízo da 18ª Vara Cível da Comarca da Capital, às fls. 155/156, julgou

extinto o processo, com julgamento do mérito, com fundamento no art. 269, IV, do Código de

Processo Civil, pronunciando a prescrição da pretensão da Autora.

Apela a Autora, às fls.159/163, sustentando, em resumo, que o Juízo a quo

equivocou-se quando da análise dos documentos e fatos do processo, eis que o prazo prescricional

(2)

deveria se iniciar quando da negativa da seguradora em pagar o valor correspondente à

indenização, o que, até a data do ajuizamento da demanda não havia ocorrido.

Argui, ademais, que, ao contrário do que entendeu o Juízo a quo, a presente

ação deve ser encarada como indenizatória e não como condenatória ao cumprimento de obrigação

contratual (art. 206, §1º, II, b, do Código Civil).

Alega, por fim, que a indenização por danos morais deve ser arbitrada a fim

de compensar o abalo experimentado pelo Autora e alertar o ofensor a não reiterar naquele tipo de

conduta lesiva, devendo ser levado em consideração os princípios da razoabilidade e

proporcionalidade para seu arbitramento.

Contrarrazões às fls. 167/199.

É o relatório.

Trata-se de ação pelo rito sumário proposta em face de AGF Seguros S/A,

objetivando a Autora o pagamento integral da apólice contratada desde o ato de sinistro,

devidamente corrigidos com juros e correção monetária até a data do efetivo pagamento, sob pena

de multa diária a ser arbitrada por este Juízo, bem como a dedução da quantia já recebida pela

Autora, além dos danos morais no valor de 50 salários mínimos, tendo o Juízo da 18ª Vara Cível

da Comarca da Capital, às fls. 155/156, julgado extinto o processo, com julgamento do mérito,

com fundamento no art. 269, IV, do Código de Processo Civil, pronunciando a prescrição da

pretensão da Autora.

Em suas razões recursais a Apelante declara que o prazo prescricional deveria

se iniciar quando da negativa da seguradora em pagar o valor correspondente à indenização, o que,

até a data do ajuizamento da demanda não havia ocorrido, arguindo, ainda, que a presente ação

deve ser encarada como indenizatória e não como condenatória ao cumprimento de obrigação

contratual como entendeu o Juízo a quo.

Sustenta, por fim, que deve ser indenizada pelos danos morais sofridos, tendo

em vista ter experimentado significativo abalo em consequência do não pagamento integral do

seguro.

(3)

Neste contexto, impende ressaltar, em primeiro lugar, que a presente demanda

comporta pretensão relativa ao recebimento pelo segurado da diferença do seguro de seu

automóvel, cujo prazo de prescrição é de 1 (um) ano e se encontra previsto no art. 206, §1º, II, b,

do Código Civil.

O prazo prescricional teve seu início quando do recebimento a menor do

prêmio pela segurada, o que se deu em 30/08/2007, conforme a própria Autora afirma em sua

petição inicial e na carta de fls. 33.

Isto porque, com relação à pretensão de recebimento da diferença do seguro

pago a menor ao segurado, o Eg. Superior Tribunal de Justiça já firmou seu entendimento no

sentido de que o termo inicial do prazo de prescrição é o da data em que o segurado tem

conhecimento do pagamento incompleto, o que, in casu, se operou em 30/08/2007, como já

mencionado.

Neste sentido, colacionam-se os seguintes Arestos:

AgRg no Ag 1033535 / DF AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO

DE INSTRUMENTO 2008/0072353-5 Relator(a) Ministro VASCO

DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO

TJ/RS) (8155) Órgão Julgador T3 - TERCEIRA TURMA Data do

Julgamento 06/10/2009 Data da Publicação/Fonte DJe 21/10/2009

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

CIVIL.

CONTRATO

DE

SEGURO.

INDENIZAÇÃO.

COMPLEMENTAÇÃO. PRESCRIÇÃO ÂNUA.

1. Consoante jurisprudência desta Corte, prescreve em um ano a ação

para complementar indenização securitária, a contar da data de

ciência, pelo segurado, do pagamento incompleto. Incidência da

Súmula 83/STJ.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO

2007/0031954-0 Relator(a) Ministro SIDNEI BENETI (1137) Órgão

Julgador T3 - TERCEIRA TURMA Data do Julgamento

16/09/2008 Data da Publicação/Fonte DJe 08/10/2008

CIVIL

-

AGRAVO

REGIMENTAL

NO

AGRAVO

DE

INSTRUMENTO - CONTRATO DE SEGURO - AÇÃO DE

COBRANÇA - PAGAMENTO A MENOR - PRESCRIÇÃO ÂNUA -

PRECEDENTES.

(4)

ajuizamento de ação de cobrança decorrente de pagamento de seguro

a menor, o prazo prescricional é de um ano, o qual se inicia com a

ciência, por parte do segurado, do valor recebido a menor.

Precedentes.

Agravo regimental improvido.

EREsp 474147 / MG EMBARGOS DE DIVERGENCIA NO

RECURSO ESPECIAL 2003/0173167-1 Relator(a) Ministro CESAR

ASFOR ROCHA (1098) Órgão Julgador S2 - SEGUNDA SEÇÃO

Data do Julgamento 14/04/2004 Data da Publicação/Fonte

DJ 13/09/2004 p. 171

DIREITO CIVIL. CONTRATO DE SEGURO. COBRANÇA DA

DIFERENÇA ENTRE O VALOR DE MERCADO DO BEM

SEGURADO

E

O

MONTANTE

FIXADO

NA

APÓLICE.PRESCRIÇÃO ÂNUA.

Incide a prescrição ânua, cujo termo inicial é contado a partir da data

em que o segurado tomar ciência do pagamento incompleto efetuado

pela seguradora, na hipótese de cobrança de diferença entre o

quantum estipulado no contrato de seguro e o valor de mercado do

bem segurado, pago pela embargante, afastando-se a prescrição

vintenária e aquela prevista no Código de Defesa do Consumidor.

Todavia, na espécie, a ação foi proposta antes de escoado o prazo,

mesmo considerando a prescrição ânua.

Embargos de divergência conhecidos, mas improvidos.

Assim, tendo a ação sido proposta somente em 09/10/2008, ou seja, após

transcorridos cerca 1 (um) ano e 2 (dois) meses do termo a quo, evidente a fluência do prazo

prescricional, devendo a sentença apelada ser mantida em sua integralidade.

No que se refere à indenização por danos morais cumulativamente pleiteada,

ressalte-se que o Apelante a fundamenta basicamente no fato de não ter recebido na integralidade a

cobertura securitária..

Desse modo, neste caso específico, não há como se atribuir prazos

prescricionais distintos à pretensão indenizatória relativa ao dano moral e àquela referente ao

pagamento da diferença do seguro, isto porque, reconhecendo-se a prescrição desta última, restou

aquela prejudicada, já que ambas teriam como origem o mesmo fato gerador, ou seja, negativa do

pagamento integral por parte da seguradora, ora Apelada.

Neste sentido, destacam-se os seguintes precedentes do Eg. Superior Tribunal

de Justiça:

(5)

REsp 753142 Relator(a) Ministro SIDNEI BENETI Data da Publicação 28/10/2009 Decisão RECURSO ESPECIAL Nº 753.142 - RJ (2005/0084214-5)

DECISÃO

1.- CARLOS RENATO FERREIRA ajuizou ação de cobrança cominada com indenização por danos morais e materiais contra GENERALI DO BRASIL COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS, para recebimento de diferença entre o valor total em que o automóvel estava segurado e o efetivamente pago pela seguradora, bem como danos morais e materiais.

2.- A sentença julgou extinto o processo, com base no art. 269, IV do Código de Processo Civil. O autor apelou e o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (Rel. Des. OTÁVIO RODRIGUES) deu parcial provimento ao recurso, afastando a prescrição, com base no art. 27 do Código de Defesa do Consumidor, e condenando a ré ao pagamento da diferença da indenização securitária e dos danos morais, fixados em R$ 13.000,00 (treze mil reais). 3.- Irresignada, a ré interpôs recurso especial, com fundamento nas alíneas a e c do artigo 105, III, da Constituição Federal. Sustenta, além de divergência jurisprudencial, violação dos arts. 178, § 6º, II, do Código Civil de 1916 e 206, § 1º, do atual Código Civil, ao argumento de que a ação do segurado contra o segurador prescreve em um ano. Insurge-se também contra a condenação ao pagamento dos danos morais, salientando que não houve comprovação do dano causado e que o inadimplemento contratual, por si só, não configura danos morais.

É o relatório.

4.- O Acórdão recorrido afastou a prescrição declarada pela sentença – prescrição ânua, nos termos do art. 178, § 6º, II, do Código Civil de 1916 – sob o fundamento de que neste tipo de contrato – seguro de automóvel – deve prevalecer o Código de Defesa do Consumidor, uma vez que o art. 3º, § 2º, abarca o serviço de natureza securitária, sendo o prazo prescricional, portanto, de cinco anos, nos termos do art. 27 deste mesmo diploma legal. 5.- O entendimento do Tribunal de origem, contudo, encontra-se dissonante da jurisprudência desta Corte, a partir do julgamento do EREsp 474.147/MG, no sentido de ser de um ano o prazo prescricional para a propositura da ação que reclama o pagamento da indenização contratada em contrato de seguro, sendo inaplicável ao caso o art. 27 do Código de Defesa do Consumidor. Neste sentido:

(...)

6.- Nos termos do Acórdão recorrido (fl. 121), tem-se que o evento ocorreu em 22 de outubro de 1998, tendo havido pagamento do seguro em 27 de abril de 1999. Contudo, a ação somente foi proposta no ano de 2003, quando já transcorrido o prazo prescricional de um ano. Tendo, pois, reconhecida a prescrição, resta prejudicada a apreciação relativa aos danos morais.

7.- Pelo exposto, dá-se provimento ao Recurso Especial para se restabelecer a conclusão da sentença, condenando-se o autor ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que se arbitra em R$ 1.000,00 (mil reais).

(6)

Intimem-se. Brasília, 22 de outubro de 2009. Ministro SIDNEI BENETI Relator

Ag 722306 Relator(a) Ministro VASCO DELLA GIUSTINA

(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS) Data da Publicação 12/08/2009

DECISÃO

Trata-se de agravo de instrumento interposto por ABDEL JABBAR AHIMAD ABDEL FATTAH, contra inadmissão, na origem, a recurso especial manejado com fulcro no art. 105, III, "a", da CF, em face de acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, de relatoria da e. Des. Ana Maria Nedel Scalzilli, assim ementado:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. SEGURO DE VIDA EM GRUPO. INVALIDEZ

PERMANENTE. DANO MATERIAL E MORAL. PRESCRIÇÃO.

OCORRÊNCIA. A teor do disposto no artigo 178, § 6º, inciso II, do Código Civil de 1916, a ação de indenização do segurado contra a seguradora prescreve em um ano e passa a fluir da data da negativa do pagamento da cobertura. No caso concreto, o autor junta com a inicial carta datada de 14 de março de 2001, através da qual lhe é comunicada a negativa de pagamento da cobertura securitária contratada; no entanto, ajuizou a presente demanda somente em 15 de agosto de 2002. O reconhecimento da prescrição da ação prejudica a discussão acerca de eventuais danos morais e materiais decorrentes do descumprimento do contrato. APELO IMPROVIDO. (fl. 298) O agravante sustenta, nas razões do recurso especial, violação dos arts. 159, 177 e 178, § 6º, II, do CC/1916 e 3º, § 2º, e 27 do CDC.Alega, em síntese, que faz jus à indenização por danos morais e materiais, uma vez que a seguradora se negou a pagar o seguro devida e acidentes pessoais, mesmo tendo ocorrido a invalidez total epermanente. Aduz, também, que a prescrição a ser considerada é a vintenária ou a quinquenal.

É o relatório. DECIDO.

A irresignação não prospera.

De início, com relação ao art. 159 do CC/1916 (arts. 186 e 927 do CC/2002), verifica-se que o conteúdo normativo do citado dispositivo legal não foi debatido no acórdão hostilizado, apesar da oposição de embargos de declaração, não tendo servido de fundamento à conclusão adotada pelo Tribunal de origem. Resta desatendido, portanto, o requisito específico de admissibilidade do recurso especial concernente ao prequestionamento, o que atrai o óbice constante na Súmula 211 desta Corte (v.g.: REsp 775.841/RS, Rel. Min. NANCY ANDRIGHI, DJe 26.03.2009 e REsp 974.344/RN, Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJe 05.03.2009).

No mais, o agravante pretende receber o valor equivalente ao seguro em grupo de vida e acidentes pessoais firmado com a agravada. Em casos tais, a jurisprudência desta Corte Superior firmou o entendimento de que "a ação de indenização do segurado em grupo contra a seguradora prescreve em um ano" (Súmula 101 do STJ), afastando-se, por conseguinte, a prescrição vintenária e aquela prevista no Código de Defesa do Consumidor (quinquenal). Vale ressaltar, ainda, que "o termo inicial do prazo prescricional, na ação de indenização, é a data em que o segurado teve ciência

(7)

inequívoca da incapacidade laboral" (Súmula 278 do STJ) e "o pedido do pagamento de indenização à seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão" (Súmula 229 do STJ). Sob esse prisma:

(...)

- A Súmula 101 diz que "a ação do segurado em grupo contra a seguradora prescreve em um ano". O prazo prescricional, no entanto, tem início da data em que o segurado tem conhecimento inequívoco da incapacidade (Súmula 278), permanecendo suspenso entre a comunicação do sinistro e a da recusa do pagamento da indenização (Súmula 229). –

O prazo prescricional, portanto, tem início quando o segurado toma conhecimento da incapacidade, e não da recusa do pagamento da indenização pela seguradora. (AgRg no Ag 590.716/MG, Rel. Min. HUMBERTO GOMES DE BARROS, DJ 18.12.2006).

Na espécie, como consignado no acórdão recorrido, o autor foi aposentado por invalidez pelo INSS em 23.09.2000 e teve ciência inequívoca da negativa da seguradora em 14.03.2001, mas propôs a demanda somente em 15.08.2002, quando já atingida a prescrição ânua.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.

Intimem-se. Brasília (DF), 03 de agosto de 2009. MINISTRO VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS) Relator

Seguindo a mesma linha de orientação, a jurisprudência deste Tribunal de

Justiça:

0236908-26.2007.8.19.0001 (2009.001.14541) - APELAÇÃO - DES. WAGNER CINELLI - Julgamento: 08/04/2009 - SEXTA CAMARA CIVEL

Apelação cível. Ação indenizatória. Contrato de seguro. Ocorrência da prescrição da pretensão de indenização securitária. Aplicação do diploma civil. Exegese do art. 206, § 1º, inciso II, alínea "b", do Código Civil que não permite concluir que sua aplicação se restringe à hipótese em que se pretende a integralidade da verba indenizatória. Pretensão de reparação por dano moral que, exclusivamente no caso, tem seu prazo prescricional atrelado ao da pretensão da indenização securitária. Recurso conhecido e desprovido.

Por tais fundamentos, nega-se seguimento ao recurso, nos termos do art.

557, caput, do Código de Processo Civil.

Rio de Janeiro, 01 de fevereiro de 2010.

_____________________________________

Des. HELENA CANDIDA LISBOA GAEDE

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Relatora

Certificado por DES. HELENA CANDIDA LISBOA GAEDE

A cópia impressa deste documento poderá ser conferida com o original eletrônico no endereço www.tjrj.jus.br.

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