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23 MAR
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Presto
Veloce
F O R T I S S I M O N º 0 4 20172008
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LINHA DO TEMPO — 2 de 12 Em cada programade concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.
19 fev e 3 mar 24 mai 6 e 7 jun 22 jul 5 set 26 e 27 nov
Primeiros concertos de assinatura
As séries da Filarmônica passaram a contar com os assinantes. A primeira Campanha de Assinaturas obteve 705 adesões, confirmando o apoio do público ao trabalho da Orquestra.
Estreia dos Concertos
para a Juventude
O auditório do Instituto de Educação assistiu à abertura da série que iniciou a aproximação da música clássica ao público mais jovem. Concerto conduzido pelo então regente assistente, Fabio Costa, com solo de eufônio por Rafael Mendes.
Estreia na
Sala São Paulo
A Filarmônica subiu ao palco da Sala São Paulo na companhia do Don Quixote de Richard Strauss. Com Fabio Mechetti na regência, o violoncelo de Antonio Meneses e João Carlos Ferreira na viola.
Primeiro
Laboratório
de Regência
Em iniciativa pioneira no Brasil, a Filarmônica passou a contribuir para o aprimoramento de jovens regentes brasileiros, com aulas técnicas e teóricas e a experiência de um concerto. Desde então, 301 regentes se inscreveram e 108 participaram do Laboratório.Primeira
gravação de
Villa-Lobos
A Orquestra e o maestro Mechetti gravam Floresta do Amazonas, de Villa-Lobos, com a soprano Edna d’Oliveira e as vozes masculinas do Coral Lírico de Minas Gerais.Rio Folle
Journée, Mozart
Em dois concertos na Sala Cecília Meireles, a Filarmônica participou da edição brasileira desse festejado festival francês e fez sua estreia no Rio de Janeiro. Regência de Fabio Mechetti e Arnaldo Cohen ao piano.Turnê nacional
Brasília e Goiânia
Sempre levando o nome de Minas Gerais, a Filarmônica se apresentou em Brasília, no Teatro Nacional Claudio Santoro, e em Goiânia, no Teatro Rio Vermelho do Centro de Convenções. Villa-Lobos, Liszt e Stravinsky sob as mãos de Fabio Mechetti e Arnaldo Cohen. 10 a 15 nov FO TO: GLAD ST ONE CAMPO S FO TO: ALEXANDRE L OPES
FO
TO: BRUNA BRANDÃO
O programa de hoje oferece a
oportunidade de viajarmos no tempo e no espaço, embalados pela força da música e pelo estímulo da inspiração. Iremos desde a simplicidade e leveza da vida pastoral exemplificada pela graciosa Sinfonia de Stamitz à pujança e calor tropical apresentados na Sinfonia de Mignone, chegando à majestade e deslumbramento expressos na Suíte de Grofé.
Como se isso não bastasse,
recebemos, uma vez mais, o violinista russo-americano Philippe Quint, que traz seu talento e expressividade ao executar um dos concertos mais importantes do século XX, o de Samuel Barber, cheio de lirismo, energia e originalidade. Tenham todos um excelente concerto. Três celebrações importantes
acontecem no concerto desta noite: os 300 anos de Johann Stamitz, um dos primeiros responsáveis pela forma sinfônica como tal, os 125 anos do compositor norte-americano Ferde Grofé, assim como os 120 anos do nosso grande compositor paulista Francisco Mignone.
Caros
amigos e
amigas,
F A B I O M E C H E T T I
F O T O: ANDRÉ F O SS A TI
Fabio Mechetti
D I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R FO TO: D ANIELA P A OLIELL ODesde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca. No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot,
Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.
Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.
FABIO MECHETTI, regente
PHILIPPE QUINT, violino
programa
23 e 24 / MAR Presto e Veloce
Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité apresentam
J O H A N N S T A M I T Z
Patrocínio Máster das séries Presto e Veloce
F R A N C I S C O M I G N O N E
F E R D E G R O F É
S A M U E L B A R B E R
Sinfonia tropical
Suíte Grand Canyon
• Alvorada • Deserto pintado • Na trilha • Crepúsculo • Tempestade
Concerto para violino, op. 14
• Allegro moderato • Andante
• Presto in moto perpetuo
intervalo
Sinfonia pastoral em Ré maior, op. 4, nº 2
• Presto • Larghetto • Minuetto – Trio • Presto
*
*
F O T O: ANDRÉ F O SS A TI
Elogiado pelo Daily Telegraph, o violinista Philippe Quint traça um caminho raro, ao reinventar trabalhos tradicionais, redescobrir repertórios esquecidos e comissionar obras a compositores contemporâneos. Sua dedicação em explorar diferentes estilos e gêneros e uma discografia premiada o solidificam como um dos principais violinistas da atualidade. Quint recebeu várias nominações ao Grammy por seus dois álbuns com os Concertos de Korngold e William Schuman. Requisitado em todo o mundo, ele se apresenta nas principais salas, do Gewandhaus de Leipzig ao Carnegie Hall de Nova York.
Philippe Quint toca o magnífico violino Antonio Stradivari “Ruby” 1708, cedido a ele pelos generosos esforços da Stradivari Society®. Destaques das últimas temporadas incluem apresentações com as sinfônicas do Colorado, Seattle e Carolina do Norte, participação nos festivais de Lucerna Zaubersee, Verbier e Colmar. Quint lançou, pelo selo Avanti Classic, uma nova gravação dos Concertos de Glazunov e de Khatchaturian com a Bochumer
Sinfoniker dirigida por Steven Sloane, trabalho que recebeu de Norman Lebrecht’s Slipped Disc o título de Álbum da Semana. Philippe Quint apresentou-se com
orquestras de Londres, Los Angeles, Chicago, Detroit, Indianápolis, Seattle, Toulouse, Nova Jersey, Minnesota, Bournemouth,
Houston, Weimar Staatskapelle, Royal Liverpool, China National, Orpheus, Berlin Komische Oper e MDR de Leipzig. Trabalhou sob a batuta de Marin Alsop, Carl St. Clair, Tugan Sokhiev, Grant Llewellyn, Andrew Litton, Cristian Macelaru, Kurt Masur, Jorge Mester, Edo de Waart, Jahja Ling, Krzysztof Urbanski, Ludovic Morlot, Marco Parisotto, Carlos Miguel Prieto, Steven Sloane, Michael Stern, Bramwell Tovey e Martin Yates, entre outros. Um ativo músico de câmara, Philippe colabora frequentemente com os violoncelistas Alisa Weilerstein, Gary Hoffman, Carter Brey, Nicholas Altstaedt, Claudio Bohorquez, Zuill Bailey e Jan Vogler; pianistas William Wolfram, Inon Barnatan, Alon Goldstein, Marc-André Hamelin, Simone Dinnerstein, Jeffrey Kahane; violistas Nils Mönkemeyer e Lily Francis, bem como com seus estimados colegas violinistas Joshua Bell, Cho-Liang Lin e Vadim Gluzman. Esteve nos festivais Mostly Mozart, Caramoor, Ravinia, Aspen, Roma, Moritzburg, La Jolla, Lincoln Center e Chautauqua. Natural da Rússia, Philippe Quint estreou com orquestra aos nove anos. Estudou com Andrei Korsakov na Escola Especial de Música de Moscou para Talentos e, nos Estados Unidos, obteve Bacharelado e Master’s Degrees na Juilliard School. Entre seus mestres estão Dorothy Delay, Cho-Liang Lin, Masao Kawasaki, Isaac Stern, Itzhak Perlman, Arnold Steinhardt e Felix Galimir.
FO
TO: LISA MARIE MAZZUC
C
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J O H A N N S T A M I T Z
Sinfonia pastoral em Ré maior, op. 4, nº 2
Johann Stamitz faz parte da primeira geração de grandes sinfonistas do início do período Clássico, ou seja, da primeira metade do século XVIII. Foi um excelente compositor, além de exímio violinista (ele tocava também viola d’amore, violoncelo e contrabaixo) e renomado professor de música (seus filhos Carl e Anton Stamitz foram seus alunos, além do compositor Christian Cannabich). Infelizmente, pouco se sabe sobre sua vida. Teve seus primeiros contatos com a música através do pai, organista e regente do coro na sua cidade natal. Estudou música com os jesuítas e, aos dezessete anos de idade, ingressou na Universidade de Praga, abandonando-a um ano depois para tentar a carreira de violinista virtuose. Embora não se tenha notícias de suas atividades, ele parece ter sido bem-sucedido, pois, aos vinte e quatro anos, foi empregado pelo eleitor de Mannheim. Como Konzertmeister, Stamitz era responsável por toda a música
instrumental da corte: composição e execução de música orquestral e de câmara. Foi nessa posição que ele contribuiu para que a Orquestra de Mannheim se transformasse no conjunto mais renomado da época, famoso por sua execução precisa e sua capacidade de criar efeitos de dinâmica sem precedentes, tais como alternâncias súbitas de forte e fraco e longos crescendi instrumentais. Stamitz soube, como ninguém, enriquecer o gênero sinfônico,
aproveitando as qualidades da Abertura de ópera italiana e adaptando-as em suas obras. Foi um dos responsáveis pela fixação da estrutura da Sinfonia em quatro movimentos, sendo o primeiro rápido, o segundo lento, o terceiro um Minueto e o quarto novamente rápido. O primeiro movimento da Sinfonia
pastoral (Presto) é alegre e gracioso.
Em forma binária, na segunda metade do movimento Stamitz procede por uma repetição variada do material da
primeira metade, em ordem inversa. O segundo movimento (Larghetto) é calmo, como uma canção de ninar. A elegância do terceiro movimento (Minuetto – Trio) nos lembra que, embora de caráter pastoral, a Sinfonia é uma música para ser ouvida nos salões. O quarto movimento (Presto) parece uma festa no campo, com seu caráter de dança e seu colorido rústico. Assim como inúmeras obras pastorais sacras e profanas dos séculos XVIII e XIX (incluindo obras de Haydn, Mozart, Beethoven e Schubert), a Sinfonia pastoral de Stamitz apresenta elementos
comuns da sua época que evocavam a vida no campo, tais como uma atmosfera leve com melodias vocais, harmonia simples, danças camponesas e chamados das trompas que nos lembram os pastores ao longe. No entanto, a maneira como ele tratava os elementos corriqueiros permitia um frescor incomum. A perfeição e o requinte de suas obras fizeram dele um dos maiores sinfonistas de seu tempo.
INSTRUMENTAÇÃO Oboé, 2 trompas, cravo, cordas.
PARA OUVIR CD Johann Stamitz – Symphonies vol. 2, op. 4, nos 1, 2, 4 & 6 – Nothern Chamber Orchestra – Nicholas Ward, regente – Naxos – 1999
Northern Chamber Orchestra – Nicholas Ward, regente Acesse: fil.mg/ssinfpastoral PARA LER Eugene K. Wolf – The symphonies of Johann Stamitz: a study in the formation of the Classic style – Scheltema & Holkema, Alemanha – 1981
GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e
Música menor. 14 min
1754
Alemanha, 1757 Boêmia, atual República Tcheca, 1717
S A M U E L B A R B E R
Concerto para violino, op. 14
Samuel Barber nasceu em West Chester, Pensilvânia, e morreu em 1981 em Nova York. Filho de um médico e de uma pianista, teve uma educação sólida e começou a compor ainda criança. Aos quatorze anos ingressou no Curtis Institute of Music, onde estudou canto, piano, composição e, posteriormente, regência, com Fritz Reiner.
Barber tinha conhecimento enciclopédico em artes, literatura, música, teatro, cinema e lia fluentemente em francês, alemão, italiano e espanhol. Membro da Academia Americana de Artes e Letras, foi também presidente do Conselho Internacional de Música da Unesco. Entre muitos prêmios, recebeu dois Pulitzers e a versão americana do Prêmio de Roma. Trabalhou e viveu sempre como compositor e escreveu canções, música para piano, óperas, música sinfônica e de câmara. Sua cultura e relação com a literatura se refletem claramente em suas escolhas: James Joyce, Yeats e Pablo Neruda são alguns dos poetas musicados por ele. Leitor apaixonado, já em 1936 escrevera um ciclo de canções com poemas de Joyce: Música de Câmera
(op. 10); posteriormente, inspirado no
Finnegans Wake, a mais radical das obras
do escritor irlandês, escreveu Nuvoletta (1947) e Fadograph of a Yestern Scene (1971). Diferentemente de compositores que se tornaram ícones da vanguarda e da música mais experimental norte-americana no século XX, tais como Charles Ives e John Cage, Samuel Barber pertence a uma vertente mais tradicional e conservadora. Formou, com George Gershwin e Aaron Copland, o trio de compositores mais populares dos Estados Unidos. Seu Adagio para cordas foi estreado em 1938 por Arturo Toscanini à frente da NBC Symphony Orchestra; o jovem compositor tinha então 28 anos e esta talvez seja sua obra mais executada e conhecida. Apesar dos ataques e críticas que enfrentou em vida, seu trabalho é hoje reconhecido como importante contribuição ao panorama musical norte-americano do século XX, pelo magistral senso arquitetônico, lirismo, complexidade rítmica e riqueza harmônica. Segundo John Corigliano, em Barber existe “uma interessante dicotomia entre procedimentos harmônicos –
uma alternância entre um cromatismo pós-Straussiano e um diatonismo simples e tipicamente americano”. O Concerto para violino, op. 14, foi escrito em 1939 na Suíça, onde Barber se instalara especialmente para compor. Foi estreado pela Orquestra Sinfônica do Curtis Institute, na temporada 1939/1940, tendo como solista o violinista Herbert Baumel sob a regência de Fritz Reiner. É uma de suas obras mais conhecidas e um dos concertos mais executados do repertório sinfônico do século XX. Por ocasião da estreia, o compositor escreveu a seguinte nota para o programa: “O primeiro movimento – Allegro moderato – começa com um tema lírico anunciado pelo violino sem qualquer introdução orquestral. Esse movimento tem o caráter de uma sonata mais do que a forma de um concerto. O segundo movimento – Andante – é introduzido por um longo solo de oboé. O violino entra com um tema contrastante e rapsódico e, em seguida, o oboé retoma a melodia inicial. O terceiro movimento, um perpetuum mobile, explora o caráter brilhante e virtuosístico do violino”.
INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos, piano, cordas.
PARA OUVIR CD Barber – Adagio for strings & Concerto for violin – New York Philharmonic Orchestra – Leonard Bernstein, regente – Isaac Stern, violino – Sony Classical – 1964 London Symphony Orchestra – André Previn, regente – Gil Shaham, violino | Acesse: fil.mg/bviolinolso PARA ASSISTIR BBC Symphony Orchestra – David Robertson, regente – Gil Shaham, violino Acesse: fil.mg/bviolinobbc PARA LER Barbara Heyman – Samuel Barber and his music – Oxford University Press – 1992
RUBNER ABREU JÚNIOR Professor e orientador pedagógico da Fundação de Educação Artística, diretor do Grupo Oficina Música Viva.
25 min
Última apresentação desta obra 24 jul 2008 — Fabio Mechetti, regente / Corey Cerovsek, violino
1939/1940 Estados Unidos, 1981
F R A N C I S C O M I G N O N E
Sinfonia tropical
Filho de imigrantes italianos, Francisco Mignone teve suas primeiras lições de música ainda criança, com o pai, Alfério Mignone, competente flautista da Orquestra Municipal de São Paulo. Estudou piano, flauta e composição no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Em 1920 foi agraciado com uma bolsa para prosseguir seus estudos na Europa. Ali estudou composição com Vincenzo Ferroni, ex-aluno de Jules Massenet e renomado professor do Conservatório de Milão. Na Itália compôs inúmeras obras, inclusive duas óperas. De volta ao Brasil, em 1928, tornou-se professor de harmonia do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e amigo íntimo de Mário de Andrade. Terminava aí a sua primeira fase composicional, de caráter italiano, para iniciar a segunda, de cunho nacionalista, sob forte influência do poeta paulistano. Em 1933 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde viria a dirigir o Teatro Municipal
e a Rádio do Ministério da Educação e Cultura, além de lecionar regência na Escola Nacional de Música. Nessa fase, que duraria de 1929 até aproximadamente 1960, Mignone comporia algumas de suas mais importantes obras e ganharia reputação internacional como compositor e regente – chegou a reger algumas das mais importantes orquestras norte-americanas e europeias. A partir de 1960, Mignone afasta-se progressivamente do envolvimento direto com o material de cunho nacionalista e parte para a experimentação livre. Essa será sua terceira e última fase, em que chama atenção a diversidade de processos composicionais utilizados por ele na busca de um discurso universal sem, no entanto, perder de vista o colorido brasileiro. Em carta ao musicólogo Vasco Mariz, Mignone escreve: “Tudo se pode realizar em arte, desde que a obra traga uma mensagem de beleza e
deixe no ouvinte a vontade de querer ouvi-la mais vezes. Não acontece isso também nas outras artes?”. Considerado por Mário de Andrade como um dos maiores compositores brasileiros de sua época, Francisco Mignone compunha uma música
espontânea, de uma felicidade contagiante. A Sinfonia tropical, em um movimento, pertence ao final de sua fase
nacionalista. Ao longo de seus quase vinte minutos de duração, a Sinfonia tropical se desenvolve em vários quadros curtos, quase como uma fantasia, com coloridos singulares e atmosferas contrastantes. A temática brasileira se apresenta na escolha do tema principal, de caráter nordestino, que volta e meia reaparece em diferente orquestração, como forma de ligação entre as diversas seções. Uma música exuberante, com orquestração requintada, na qual podemos perceber a mistura de arroubos sinfônicos à maneira de Villa-Lobos com o refinamento orquestral de Ottorino Respighi e certo primitivismo stravinskyano.
INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, piano, cordas. PARA OUVIR CD Francisco Mignone – Maracatu de Chico Rei; Festa das Igrejas; Sinfonia Tropical – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – John Neschling, regente – BIS – 2005 PARA LER Bruno Kiefer –
Mignone: vida e obra – Editora Movimento – 1983
16 min
1958 Brasil, Rio de Janeiro, 1986
Brasil, São Paulo, 1897
120 ANOS
GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e
F E R D E G R O F É
Suíte Grand Canyon
Assim como vários compositores norte-americanos da época, tais como Aaron Copland, George Antheil e Henry Cowell, Ferde Grofé foi arrebatado pela onda patriótica que varreu os Estados Unidos nos anos 1930 e 1940. As preocupações sociais e o temor de que os princípios democráticos estivessem em risco fizeram dos anos da Depressão e do período da Segunda Guerra Mundial o momento em que o americanismo musical conheceu o seu apogeu. De repente, um novo mercado se abria para aqueles compositores que, até então, haviam sido negligenciados: orquestras, regentes, companhias de filmes, balés, estações de rádio e grandes patrocinadores – todos estavam em busca de uma música que evocasse a paisagem dos Estados Unidos e travasse uma comunicação direta com as massas. Nesse ambiente de entusiasmo nacional, as obras compostas em caráter folclórico evocavam, sempre, algum tema da história ou da paisagem norte-americana. O oeste era o preferido da população, e os estilos musicais costumavam oscilar entre o erudito e o popular,
naquilo que genericamente acabava recebendo a denominação de jazz. Foi nessa época que Grofé compôs sua mais famosa obra, a Suíte Grand Canyon, entre os anos de 1929 e 1931. Grofé era um excelente compositor e exímio orquestrador. Soube, como ninguém, dar substância e cores novas às canções folclóricas dos Estados Unidos e edificá-las em uma linguagem musical que o povo norte-americano compreendia instantaneamente. A Suíte foi estreada por Paul Whiteman e sua Orquestra no Studebaker Theater, em Chicago, em novembro de 1931. Seus cinco movimentos, com títulos sugestivos, buscam retratar um dia no Grand Canyon. O primeiro movimento, misterioso, intitula-se Alvorada (Sunrise) e é em andamento moderado. Um rulo nos tímpanos, um acorde agudo nas cordas e uma escala ascendente nos clarinetes abrem lugar para o canto dos pássaros, no flautim. Aos poucos toda a orquestra aparece executando o tema principal, como num espetáculo de luz ao nascer do
dia, em uma paisagem assombrosa. O segundo movimento, Deserto pintado (Painted desert), é o movimento lento. Com seu caráter hipnótico, é de uma orquestração refinadíssima. O famoso terceiro movimento, intitulado Na trilha (On the trail), inicia-se com uma curta introdução da orquestra, seguida de uma bela cadência do violino. Logo após temos, no oboé, o tema do cowboy descendo a ladeira em seu burrinho; seu caráter alegre e saltitante faz este movimento funcionar como o Scherzo da Suíte. As trompas preparam o início do quarto movimento, Crepúsculo (Sunset). Quase sempre com fragmentos temáticos em linhas descendentes, a orquestra estabelece o clima de uma noite tranquila que se descortina. O último movimento, Tempestade (Cloudburst), inicia-se calmo, como se estivéssemos em um sonho. Aos poucos ressurge o tema do primeiro movimento, respondido por um novo tema, nas cordas. Aos poucos, num colorido instrumental espetacular, uma incrível tempestade se forma em toda a orquestra. A obra termina com um final grandioso.
INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 3 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, piano, celesta, cordas.
PARA OUVIR CD Copland, Danzón Cubano; Grofé, Grand Canyon Suite; Fernandez, Batuque; Guarnieri, Dansa Brasileira; Villa-Lobos, Bachianas Brasileiras No. 5; Revueltas, Sensemayá – New York Philharmonic – Leonard Bernstein, regente – Sony Classical – 1993 New York Philharmonic Orchestra – Leonard Bernstein, regente
Acesse: fil.mg/ggrandcanyon PARA LER James Farrington – Ferde Grofé: an investigation into his musical activities and works –Florida State University School of Music – 1985 (dissertação de mestrado)
31 min
1931 Estados Unidos, 1972
Estados Unidos, 1892
GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e
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TO: EUGÊNIO SÁ
DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR Fabio Mechetti REGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki
* principal ** principal associado *** principal assistente **** músico convidado
PRIMEIROS VIOLINOS
Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes –
Spalla associado
Ara Harutyunyan –
Spalla assistente
Ana Paula Schmidt Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Dante Bertolino Joanna Bello Hyu-Kyung Jung Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira SEGUNDOS VIOLINOS Frank Haemmer * Leonidas Cáceres *** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Matheus Braga Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch VIOLAS
João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina VIOLONCELOS Philip Hansen * Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Lina Radovanovic Robson Fonseca William Neres CONTRABAIXOS Nilson Bellotto * André Geiger *** Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano FLAUTAS Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova OBOÉS Alexandre Barros * Públio Silva *** Israel Muniz Moisés Pena CLARINETES
Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva FAGOTES Catherine Carignan * Victor Morais*** Andrew Huntriss Francisco Silva TROMPAS
Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata TROMPETES Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado TROMBONES
Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa TUBA Eleilton Cruz * TÍMPANOS Patricio Hernández Pradenas* PERCUSSÃO Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira HARPA Marcelo Penido **** TECLADOS Ayumi Shigeta * GERENTE Jussan Fernandes INSPETORA Karolina Lima ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira ARQUIVISTA
Ana Lúcia Kobayashi
ASSISTENTES Claudio Starlino Jônatas Reis SUPERVISOR DE MONTAGEM Rodrigo Castro MONTADORES André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
O Fortissimo está indexado aos sistemas nacionais e internacionais de pesquisa. Você pode acessá-lo também em nosso site.
GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade
SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos
SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel
Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003
Instituto Cultural Filarmônica
CONSELHO ADMINISTRATIVO PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman PRESIDENTE
Roberto Mário Soares
CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello Branco Mauricio Freire Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena DIRETORIA EXECUTIVA DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO Estêvão Fiuza DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers EQUIPE TÉCNICA GERENTE DE COMUNICAÇÃO
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GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL
Claudia da Silva Guimarães
ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL
Gabriela Souza
PRODUTORES
Luis Otávio Rezende Narren Felipe ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo Mariana Garcia Renata Gibson Renata Romeiro ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOS Itamara Kelly Mariana Theodorica ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez EQUIPE ADMINISTRATIVA GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA
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GERENTE DE RECURSOS HUMANOS
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ANALISTAS ADMINISTRATIVOS
João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho SECRETÁRIA EXECUTIVA Flaviana Mendes ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Cristiane Reis ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS Vivian Figueiredo RECEPCIONISTA Meire Gonçalves AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda Conceição Rose Mary de Castro
MENSAGEIROS
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JOVEM APRENDIZ
Yana Araújo
SALA MINAS GERAIS
GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃO Mauro Rodrigues Rafael Franca ASSISTENTE OPERACIONAL Rodrigo Brandão FORTISSIMO março — nº 4 / 2017 ISSN 2357-7258 EDITORA
Merrina Godinho Delgado
EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale ILUSTRAÇÕES Mariana Simões FOTO DE CAPA Bruna Brandão BARBER e GROFÉ Editorial: Schirmer (M.S.C.) Representante exclusivo: Barry Editorial
FO
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Olá, assinante!
Iniciamos a Temporada 2017 com grandes concertos e esperamos contar com a sua presença em cada um deles. Mas, caso você não possa comparecer a algum, lembre-se de doar o seu ingresso para o nosso programa INGRESSO SOLIDÁRIO. Ele permite o acesso de um estudante de música ao concerto, e sua cadeira estará sempre ocupada! Para doar, envie um e-mail para assinatura@filarmonica.art.br ou ligue para 3219-9009. Estamos prontos para atendê-lo(la) de segunda a sexta, entre 9h e 18h. Saiba mais em: www.filarmonica.art.br/ assinaturas/area-do-assinante.
AMIGOS DA FILARMÔNICA
Ao preencher a sua declaração de imposto de renda deste ano, não se esqueça de informar os dados do Instituto Cultural Filarmônica e o valor doado por você para o nosso programa. Só assim o benefício fiscal será concedido. Esses dados podem ser encontrados no recibo de doação que enviamos para o seu e-mail. Caso tenha dúvidas, estamos disponíveis através dos nossos canais de relacionamento.
(31) 3219-9029 | amigos@filarmonica.art.br Saiba mais em: www.filarmonica.art.br/apoie/ amigos-da-filarmonica.
VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA
filarmonica.art.br/concertos/agenda-de-concertos
CONHEÇA TODAS AS APRESENTAÇÕES
filarmonica.art.br/filarmonica/sobre-a-filarmonica
DIAS 1 E 2, 18h
FORA DE SÉRIE / VIVALDI VivaldiDIAS 6 E 7,
20H30
PRESTO / VELOCE Respighi Falla DvorákDIA 13, 20h30
LABORATÓRIO DE REGÊNCIA Rachmaninov Dvorák MahlerDIA 23, 11H
JUVENTUDE / ERA UMA VEZ... O AMOR Beethoven Tchaikovsky BizetDIAS 27 E 28,
20H30
ALLEGRO / VIVACE Chabrier Proto StravinskyConcertos —
abril
para melhor apreciar um concerto
CONVERSA
O silêncio é o espaço da música. Por isso, evite conversas ou comentários durante a execução das obras.
CRIANÇAS
Não é recomendável a presença de menores de 8 anos nos concertos noturnos. Caso traga crianças, escolha assentos próximos aos corredores para que você possa sair rapidamente se elas se sentirem desconfortáveis.
COMIDAS E BEBIDAS
Não são permitidas no interior da sala de concertos.
APARELHOS CELULARES
Não se esqueça de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho eletrônico. O som e a luz atrapalham a orquestra e o público.
FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO
Não são permitidas durante os concertos.
APLAUSOS
Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.
TOSSE
A tosse perturba a concentração. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.
PONTUALIDADE
RUA PIUM-Í, 229 CRUZEIRO
RUA JUIZ DE FORA, 1.257 SANTO AGOSTINHO
RUA LUDGERO DOLABELA, 738 GUTIERREZ
Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.
Seja pontual. Após o
terceiro sinal as portas
de acesso à sala de
concertos serão fechadas.
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