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EDIÇÃO XXVI - ANO IV. JULHO DE

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BOLETIM DO COMÉRCIO EXTERIOR – CAMPOS DAS VERTENTES JULHO DE 2018

N

20

São João del-Rei, julho de 2018

Uma publicação:

DCECO

Departamento de Ciências Econômicas

EDIÇÃO XXVI - ANO IV. JULHO DE 2018

BOLETIM DO COMÉRCIO EXTERIOR DA

MESORREGIÃO DO CAMPO DAS VERTENTES

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NÚ CLEO DE EXTENSÃ O E PESQÚISÃ EM ECONOMIÃ

Úniversidade Federal de Sa o Joa o del Rei – ÚFSJ – Departamento de Cie ncias Econo micas

Responsáveis pela Publicação:

NEPE – NÚCLEO DE EXTENSÃO E PESQUISA EM ECONOMIA – Núcleo ligado ao Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de São João del Rei.

CHEFE DE DEPARTAMENTO:

Simone de Faria Narciso Shiki

COORDENADOR:

Renilson Rodrigues da Silva

VICE-COORDENADOR:

Douglas Marcos Ferreira

TÉCNICO ADMINISTRATIVO:

Robson Miranda

ACADÊMICAS:

Mayra Pereira Mendonça Sinara da Silva Anastácio

TODA A CORRESPONDÊNCIA DEVERÁ SER ENVIADA A: UFSJ – DPTO. DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS – NEPE

AVENIDA VISCONDE DO RIO PRETO, S/N, COLÔNIA DO BENGO SÃO JOÃO DEL REI – CEP: 36.301-360

FONE: (32)3379-2537

SITE: HTTP://WWW.UFSJ.EDU.BR/DCECO E-MAIL: nepe@ufsj.edu.br

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BOLETIM DO COMÉRCIO EXTERIOR – CAMPOS DAS VERTENTES JULHO DE 2018

PANORAMA DO COMÉRCIO EXTERIOR

NO CAMPOS DAS VERTENTES

A mesorregião Mineira Campo das

Vertentes1 apresentou em julho de 2018,

comparando com o mês anterior, aumento tanto nas exportações quanto nas importações – incríveis variações de 103,83% e 201,25%, respectivamente.

A região apresentou 1,03% de todas as exportações de Minas Gerais; houve pequeno aumento em relação ao mês passado, quando essa porcentagem era de 0,47%.

Comparando julho de 2018 com o mesmo mês do ano passado, a mesorregião analisada apresentou aumento de 14,53% nas exportações; em 2017 o total exportado foi de US$ 16,60 milhões e agora esse valor é US$ 19,01 milhões. As importações também aumentaram no mesmo período – 309,36%. Enquanto no ano passado o valor foi de US$ 1,73 milhões, nesse ano foi de US$ 7,10 milhões. Depois de ter fechado o mês de junho bem abaixo da média (superávit de US$ 9,96 milhões), a balança comercial, no mês atual, se recuperou incrivelmente (superávit de US$ 11,90) (Vide TAB. 1).

BALANÇA COMERCIAL

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,2 bilhões em julho. Esse resultado produziu um saldo de US$ 34 bilhões acumulados desde o começo do ano, valor

1 Constituída pelos municípios de: Barbacena, Alfredo Vasconcelos,

Antonio Carlos, Barroso, Capela Nova, Caranaíba, Carandaí, Desterro de Melo, Ibertioga, Ressaquinha, Santa Bárbaro do tugúrio, Senhora dos Remédios, São João del Rei , Conceição da Barra de Minas, Coronel Xavier Chaves, Dores de Campos, Lagoa Dourada, Madre de

inferior em US$ 18,5 bilhões do que o registrado em igual período de 2017.

Segundo dados divulgados pela

Fundação Getúlio Vargas (FGV) (2018),

considerando termos monetários, as

exportações cresceram 22%, enquanto as importações aumentaram 49,5%. De acordo com a publicação, “o crescimento das

exportações está associado ao bom

desempenho das commodities, enquanto o das importações foi influenciado pelas importações de plataformas de petróleo por parte da Petrobras e de parceiros para os campos do pré-sal da Bacia de Santos”.

Quanto ao volume, as exportações cresceram 8,7% em julho desse ano ante julho do ano passado, ao passo que as importações avançaram 38,3%. No acumulado de janeiro a julho, o volume exportado teve elevação de 2,6%, e o volume importado registrou alta de 13,4%. semana.

Para os economistas da FGV, a balança

comercial brasileira “permanece numa

situação favorável” e o setor externo “continua não sendo um problema para a conjuntura econômica do país”.

No entanto, eles avaliam que a evolução da taxa de câmbio efetiva, que desvalorizou 10,6% entre janeiro e julho de 2018, apresenta prós e contras. “Se por um lado a desvalorização é positiva para as exportações, variações acentuadas e volatilidade cambial não são favoráveis para operações de

Deus de Minas, Nazareno, Piedade do Rio Grande, Prados, Resende Costa, Ritápolis, Santa Cruz de Minas, Santana do Garambéu, São Tiago, Tiradentes, Lavras, Carrancas,. Ijaci, Ingaí, Itumirim, Itutinga, Luminárias, Nepomuceno e Ribeirão Vermelho.

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comércio exterior”. Entende-se que

“expectativas de desvalorizações adiam decisões de exportar e antecipam as de importar”.

Sobre a questão do médio e do longo prazo, a avaliação é de que a concentração das exportações de commodities criou uma dependência do mercado chinês, empurrando, dessa forma, questões sobre a política comercial para o próximo governo.

O saldo da balança comercial de Minas Gerais permaneceu positivo, mas caiu 21,6% comparando o acumulado desse ano com o do ano passado. Houve queda de 9,6% nas exportações e aumento de 22% nas importações.

O superávit da balança comercial de Mina Gerais no acumulado até julho ficou em US$ 8,44 bilhões, mas diminuiu em relação aos mesmos meses de 2017, que foi de US$ 10,76 bilhões.

A balança comercial do Campo das

Vertentes manteve-se positiva, e,

diferentemente do que aconteceu com Minas Gerais, apresentou uma variação positiva em relação a maio (70,84%). Comparando com julho de 2017, porém, observa-se diminuição no valor da balança (-19,91%) (Vide GRAF. 3). Os principais municípios importadores foram Barroso, São João del Rei e Lavras. No acumulado do ano, as importações da mesorregião seguiram a tendência do estado.

Enquanto Campo das Vertentes mostrou um aumento de 63,40% em relação ao mesmo período do ano anterior, Minas gerais variou positivamente em 22,05% (Vide GRAF. 1).

Os principais exportadores foram São João del-Rei e Lavras. Considerando o acumulado do ano, Minas Gerais e Campo das Vertentes apresentaram cenários diferentes. Enquanto a primeira variou negativamente em 7,65% a mesorregião expressou um pequeno aumento de 5,53% (Vide GRAF. 6).

Quanto à corrente de comércio, a região mostrou uma considerável diferença entre os meses de junho e julho, 123,50% (Vide GRAF. 1)

PAUTA

EXPORTADORA

Em relação ao mesmo período do ano passado, houve aumento das exportações acumuladas em apenas três dos dez setores contidos na pauta exportadora da mesorregião Campo das Vertentes. O setor de máquinas foi o que mais se destacou, apresentando um aumento de 303,25% em relação ao ano passado. O total exportado pela região aumentou 7,44%, passando de US$ 110,81 milhões em 2017 para US$ 119,05 milhões em 2018.

Os produtos químicos continuam se sobressaindo na pauta da região. Eles representa 30,77% de todas saídas – US$ 36,63 milhões até agora. Os produtos de

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origem mineral também apresentaram grande relevância, US$ 15,06 milhões foram vendidos. Os preços dos minerais caíram nesse mês em uma nova rodada de preocupação do mercado quanto ao crescimento chinês. Por

serem os maiores compradores de

commodities minerais do mundo, os

indicadores chineses são ótimos para projetar a demanda por matérias-primas. Segundo a Metal Bulletin (2018), o minério de ferro de 62% de pureza caiu 0,7%, para US$ 68,02 a tonelada.

De acordo com o banco alemão Commerzabank, “os principais fatores que pesam sobre a economia da China são a campanha de desalavancagem do governo e a disputa comercial com os Estados Unidos”. “Enxergamos mais riscos de desaceleração para a atividade chinesa nos próximos meses, dado que a oferta de crédito segue perdendo ritmo. Por outro lado, a perda de ritmo de investimento em infraestrutura deve chegar ao piso em breve”, concluiu a consultoria Capital Economics.

Um dos fatores determinantes para o bom desempenho da balança comercial brasileira foram os preços das commoditites. Em julho cresceram as exportações de itens básicos (19%), manufaturados (12,6%) e semimanufaturados (8,7%). Entre os itens básicos, foram destaque as vendas de milho em grão (alta de 93,7% na comparação com

julho de 2016), minério de cobre (88,2%), petróleo bruto (72%), carne bovina (38,5%), minério de ferro (18,2%) e carne suína (10%) (Agência Brasil, 2018).

Nos manufaturados, produtos como óleos combustíveis (273,3 %), tratores (91,7%), máquinas para terraplanagem (83,4 %) e automóveis de passageiros (69,7 %) puxaram a alta das exportações. Entre os semimanufaturados, cresceu a exportação de itens como óleo de soja bruto (94,4 %) e semimanufaturados de ferro e aço (60,1%).

Nas importações, cresceu a compra de combustíveis e lubrificantes (57,3 %), de bens intermediários (6,8%) e de bens de consumo (3,4%). Por outro lado, caiu a aquisição de bens de capital (22,7%).

De acordo com o Diário do Comércio (2018), as exportações mineiras caíram principalmente por causa das menores remessas de minério de ferro e café ao exterior. Esses dois produtos são os mais importantes para a pauta de exportações do Estado, com participação, juntos, de 40,2%. Já as importações foram alavancadas pela compra de automóveis de unidades da Fiat Chrysler Automobilies (FCA) instaladas na América Latina.

As vendas externas de minério de ferro até julho deste ano somaram US$ 3,91 bilhões, contra US$ 5,47 bilhões no mesmo período do ano passado.

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Já as exportações de café também caíram, tanto em volume quanto em receita. Em quantidade, o estado embarcou 12% a menos do que o acumulado até julho do ano passado. As remessas do produto ao mercado internacional renderam US$ 1,51 bilhão, enquanto em 2017 esse valor foi de US$ 1,87 bilhão.

Já as exportações de soja e de ferronióbio, entre janeiro e julho, tiveram

crescimentos de 60,2% e 31%,

respectivamente, em relação ao mesmo intervalo de 2017.

Na mesorregião do Campo das Vertentes, comparando os valores acumulados até agora com o mesmo período do ano passado, o setor de confecção foi o que mais perdeu espaço na pauta exportadora. Enquanto em 2017 as vendas foram de US$ 17,76 milhões, esse ano a quantia foi de US$ 1,37 milhões.

Considerando os valores acumulados até julho por tipos de produtos, os setores que mais se destacaram nas exportações totais da região foram os químicos (30,77%), seguido pelos produtos de origem agropecuária (13,70%), pelo setor automotivo (11,53%) e, finalmente, os metalúrgicos (13,03%). Com relação a 2017, todos os setores da pauta exportadora perderam espaço em detrimento dos produtos minerais, químicos e máquinas. No acumulado do ano até julho de 2018, os

gêneros químicos representaram 30,77% de todos os produtos exportados, enquanto no mesmo período do ano passado eles constituíam 27,06%. Os artigos de origem mineral expressaram grande variação no número de saídas – 93,87%, o que equivale, em termos monetários, a US$ 7,29 milhões.

Considerando todos os municípios que compõem a região das Vertentes, apenas três exportaram menos do que em relação ao ano passado. Os maiores destaques foram os municípios de Nazareno e São Tiago.

Barbacena permanece como o maior exportador da região, atingindo, no acumulado do ano, 38,26% de todas as saídas de Campos das vertentes. São João del-Rei surge em segundo lugar, exportando, de janeiro a julho de 2018, US$ 42,24 milhões de dólares (participação de 35,49%). O munícipio é o maior exportador de produtos metalúrgicos da região; vendeu, nesse mês, 71,32% do total, o que equivale a US$ 25,48 milhões desde o começo do ano (Vide GRAF. 6).

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Pa gina 1

TABELA 01: Valor das exportações e importações – Campo das

Vertentes – julho 2017/2018 (US$ milhões FOB)

Especificação

Exportação Importação Saldo Corrente de Comércio Valor: Julho de 2017 16.601.755 1.736.555 14.865.200 18.338.310 Julho de 2018 19.013.721 7.108.810 11.904.911 26.122.531 Valores Acumulados Julho de 2017 110.852.642 18.857.215 83.077.531 129.709.857 Julho de 2018 116.987.998 30.812.578 86.175.420 147.800.576

GRÁFICO 01: Corrente de Comércio exterior no Campo das Vertentes

no período entre abril e julho de 2017 e 2018 (US$ milhões).

10.000.000 20.000.000 30.000.000 40.000.000 50.000.000 60.000.000 70.000.000 80.000.000 90.000.000 100.000.000

Abril Maio Junho Julho

2016 2017 2018

ANEXOS:

Fonte: Elaboração própria a partir de dados do site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2018).

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Pa gina 2

GRÁFICO 02: Campo das vertentes: Exportações 2017 e 2018 (US$

milhões).

GRÁFICO 03: Campo das vertentes: Importações 2017 e 2018 (US$

milhões).

0 5000000 10000000 15000000 20000000 25000000

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2018 2017 0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000 7000000 8000000

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2018 2017

Fonte: Elaboração própria a partir de dados do site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2018). Fonte: Elaboração própria a partir de dados do site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2018).

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Pa gina 3

GRÁFICO 04: Campo das vertentes: Saldos comerciais 2017 e 2018

(US$ milhões).

GRÁFICO 05: Principais Municípios Importadores do Campo das

Vertentes em junho de 2017 e 2018 (US$ milhões).

-4000000 -2000000 0 2000000 4000000 6000000 8000000 10000000 12000000 14000000 16000000 18000000

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2018 2017

Barroso São João del Rei Lavras Dores deCampos São Tiago

jul/17 1.837 412.407 17.920 1.018.483 198.800 jul/18 2.637.667 1.386.551 868.466 654.710 90.480 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000

ANEXOS:

Fonte: Elaboração própria a partir de dados do site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2018).

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Pa gina 4

GRÁFICO 06: Principais Municípios Exportadores do Campo das

Vertentes em maio de 2017 e 2018 (US$ milhões)

São João del Rei Barbacena Lavras Nazareno Dores de Campos

jul/2017 6.767.967 5.543.340 1.764.175 2.029.527 294.232 jul/2018 7.437.152,00 5.125.754,00 3.105.672,00 2.163.575,00 322.542,00 1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000 5.000.000 6.000.000 7.000.000 8.000.000

ANEXOS:

Referências

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