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_.,_ SUPLEMENTO. das. Equipes de Nos5a Senhora. à Carta Mensal. Caros amigos

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(1)

AGOSTO 1969 Caros amigos

SUPLEMENTO

à

Carta Mensal

das

Equipes de

Nos5a Senhora

Aqui estamos novamente, reinlciando as nossas palestras, interrompidas enquanto se procedia à arrumação da casa ...

Vocês todos contribuíram para que esta arrumação fôsse o mais eficiente possível. Porquanto teve ela início realmente quando o GEOENS pediu sugestões a tôdas as equipes para que pudessemos ver mais claro nas necessidades e anceios das equi-pes, em meio às transformações que se verificam em todos ôs quadrantes.

Aliás, a própria EOIR vinha sentindo há muito esta neéessi-dade de atualização, tanto assim que em fins do ano passado, para tornar mais fácil a renovação de seus quadros, resolvera, coletivamente, depositar

os

seus cargos, mantendo-se embora a postos, enquanto se procedia a.os estudos necessários.

(2)

Vefo então o Encontro dos Regionais e Responsáveis de Setor no qJI~, <furQ.nte dois dias de trabalhos intensos, a 20 e 21 de abril, não só foram estudadas as sugestões tôdas vindas das bases, cpmo ta1J}bém foram a.presentados pelos presentes os no-mes- dos cásâis que pareciam mais indicados para arcar com a responsabilidade do Movimento no Brasil. Tudo isto gr:mde-rnente facilitado pela, presença de Françoise e Jacques Laplume que, n~t qual"qade de delegados do Centro Diretor Internacional, do qual fa~em parte, sancionaram a maior parte das sugestões apresentadas e levaram para o C.D.I. aquelas que deper.diam de resoluçãó superior.

O Encontro de abril, entretanto, foi apenas um nôvo ponto de par11ãa. Mais do que isto fo "uma concentração de esfôrços, de boas vontades, de energias. Foi, particularmente, a verifica-ção da unidade do Movimento, a, P!'P~t:~tl}ç~p !1e q!l~. ~J'll meiq à& múltiplas idéias e sugestões apresentadas e estudadas, havia a compreensão unânime daquilo que era a essência do Movimento e que não era. Isto que estava em discussão, mas apenas os meios para a sua realização, o modo de sua aPlicação em nosso con-teúdo social.

Depois ... Os dias que se seguiram viram a reestruturação da ~ÇIR e a sua adwtaç{io ao constante aumento das equipes e cons~UJlpt~ mUltinligaçjip 4Ps setcire11 e ij.egiões. Virl!-m a orga-nização de Comissões que permitissem maior aprofundamento dos estudí qUe se flzêssem heces.Sárlôs,; p a1-divisáÓ 'do trabãlho sem a sobrecarga d"éâlgüns poucos. v1ra.fif'a'í:éálliã.ção de mais dois dias dê~tràlialhos 'Ín ensoo:

em

Ifaféi, na Vfg!Í!a

e

no dia oe Pentécbstes ê'vfiafn também~a dec1dfdá boa 'vontade 'de todos aque

és

que foram prócuraabs

para

ãár á' sua" 'cotà1loraçãq aó Movimento, no preenchimento de novos encargos. "' '' '' ··

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~ovfmento pa~o~ eyident~mel}~~ ppr u111~ reppy!!-pãq.

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(3)

Elementos novos e mais jovens acorreram para substituir aqueles que, durante anos a fio, deram o melhor de seus esforços e que, pela sua dedicação ao Movimento são merecedores de nosso melhor reconhecimento. Com isto, as Equipes do Brasil acabam de entrar numa nova fase que se anuncia cheia de vita-lidade. Depende agora. de todos nós - elementos com re:!pon-sabilidades de direção e equipes 'de base - saber compreender êste surto de vitalidade e levar o organismo todo a realizar a sua finalidade.

lt êste, particula.rmente, o ponto para o qual é preciso con-centrar a atenção. Ora, as Equipes só atingirão a sua finalidade, na medida em que cada um de seus membros tomar consciência. de sua responsabilidade cristã.

Releiamos o Editorial dêste número da Carta Mensal: cabe a nós tomar sõbre os pmbros o pêso do que será o mundo de amanhã. Pêso que só poderá ser soerguido pela união de esforços orientados no mesmo sentido. Nós, das Equipes de Nossa Se-nhora, somos daquêles qUe têm o privilégio de poder rea.Uzar êste esfôrço em conjunto; mas só .poderemos alcançar algo, unidos à Igreja e conscientes das palavras de Cristo: 'Sem Mim. nada podeis fazer". , · '

Co.m o nosso "muito obrigado", a fraternal sa

.

.

.udação da E.C.I.R.

"Certamente não basta refletir, conseguir mais clareza e falar.

:t

preciso artr. ·

Não deixa de ser ê5ta a HORA DA PALAVRA, mas chegou, com urgência dramática, a

HPl\4

DA AÇAO" ...

(introdução ao Documento de Medelin)

(4)

-111-SER

MÃE

SER MÃE É DAR A VIDA SOFRENDO, SOFRER VIVENDO.

SER MÃE CHORAR SORRINDO,

SORRIR CHORANDO. SER MÃE É GOSTAR BRIGANDO, BRIGAR GOSTANDO.

SER MÃE É CENSURAR APLAUDINDO,

APLAUDIR CENSURANDO. SIER MÃE É ACONSELHAR SUPLICANDO,

SUPLICAR ACONSELHANDO.

SER MÃE É VELAR DORMINDO, DORMIR VELANDO.

SER MÃE É CONFIAR ACAUTELANDO-SE,

ACAUTELAR-SE CONFIANDO. SER MÃE É SABER IGNORANDO,

IGNORAR SABENDO.

SER MÃE É APRENDER EN61NANDO,

ENSINAR APRENDENDO.

9ER MÃE É CRESCER HUMILHANDO-SE,

HUMILHAR-SE CRESCENDO. SER MÃE É MORRER,

NO CORAÇÃO DOS FILHOS, VIVENDO

I V

-Luís PlloHo Setor A. Curitiba

(5)

O CENTRO DIRETOR VEIO ATÉ NÓS

ESTADA DO CASAL LAPLUME E Pe. TANDONNET NO BRASIL

Representando o Centro Diretor Internacional, estiveram entre nós, de 12 a 26 de abril último, Françoise e Jacques

La-plume, acompanhados do Rvmo. Pe. Roger Tandonnet, Conse-lheiro Espiritual de um dos Setores de Paris.

Deram-nos êles um testemunho vivo de fraternidade cristã, além de partilhar conas<:o a experiência. adquirida no Centro Diretor e a espiritualidade que os anima.

Sem medir esforços e canseiras, o casal Laplume e o Pe.

Tandonnet, estiveram presentes e PARTICIPARAM ativamente dos importantes Encontros realizados naquêlc mês com os Res-ponsáveis de Equipes e Coordenações, a 12-13 de abril, com os

Responsáveis Regionais e de Setores, dias 19-21 de abril, além de numerosas reuniões com dirigentes da ECIR. Além disso, visi-taram a Rgião Guanabara e o Setor Santos.

Foram dias (e noites) intensamente vividos, na chama do Cristo. Além das numerosas intervenções no decorrer das reu-niões, Jacques e Pe. Tandonnet pronunciaram e::n portuguê& vá-rias palestras ricas de esinamentos, firmando pontos sôbre o

espírito do Movimento, pondo-se à disposição de todos para es-clarecimentos sõbre aspectos de ma,ior destaque.

Gostaríamos de assinalar de forma especial, dois pontos:

a) O dia passado em Santos onde, no almôço com a Equipe de Setor, na Ilha das Flores, tiveram um primeiro contato com Dom David Picão que, além de Bispo de Santos, é também

Con-selheiro Espiritual de duas equipes. Tiveram em seguida com êle

-

V

-. I

I

\

(6)

uma audiência espécia:l no Palácio Episcopal, podendo então tro-car idéias em profundidade. Tendo perguntado a Dom Picão o que êle, como Bispo, esperava das Equipes de Nossa Senhora, respondeu-lhes o eminente Pastor: "Que sejam plenamente con-formes ao que pretendem os Estatutos: um Movimento de espl-ritualidade conjugal, ou seja, Q fermento na massa". A noite, Françoise, Jacques e o Pe. Roger estiveram com a quase totali-dade dos equipistas de Santos (são 21 equipes ... ) numa reu-rlião de confraternização à qual Dom David se fez novamente presente.

b) A reunião do dia 26 de abril, realizada no Colégio As-sunção, onde foram fixadas as linhas mestras que deverão nor-tear os trabalhos do Movimento no Brasil. Nessa reunião, várias decisões importantes foram tomadas, podendo-s.e verificar a união de vistas dos dirigentes das Equipes do Bra.sil e as do Centro Diretor, ali representado.

A despedida - um "até breve, se Deus quiser" - deu-se naquêle mesmo dia 26 à noite, no aeroporto de Vira copos. Co-nosco ficaram; a grande saudade dos La.plume e Pe. Tandonnet; a contagiante lição de otimismo que nos deram: o magn!fico testemunho missionário, ao deixar pátria, filhos, ,labores, para virem co-participar fraternalmente com os equtpistas brasileiros e, pal'ticularmente, a simpatia e compreensão com que soube-ram viver os nossos problema.s, ajudando-nos a resolvê-los.

A êles e ao Centto Diretor, os nossos agradecimentos muito sinceros, além de tudo o mais, pela alegria de nos sabermos fraternalmente unidos no mesmo ideal, unidos a todos os casais que, através do mundo, na.s Equipes de Nossa Senhora, procu-ram ser fiéis à sua vocação cristã.

(7)

-ADEUS, MAURICIO, ATÉ LOGO, IRMAO

Dia 9 de junho, deixou-nos Mauricio Anisse Cury, Respons á-vel da Coordenação de São José dos Campos-Jacarei-Mogi das Cruzes. Três anos atrás, fora acometido de derrame cerebral. A equipe inteira - pioneira, de São José - revezou-se durante uma semana em vigilia permanente de orações, conseguindo de Detis aquilo que seu Filho prometeu: "se dois de vós se unirem entre si sôbre a terra a pedir qualquer coisa, esta lhes será con-cedida por meu Pai que está nos céus" (Mat. 18, 19) .

Maurício ficaria. mais alguns anos aqui na terra, dando tes-temunho de cristão autêntico, na famflia e na cidade. Em ja-neiro dêste ano, adoece novamente. A equipe novamente pros-tra-se aos pés do Senhor da Vida e da Morte. Mauricio voltar novamente ao lar, ao consultório, ao apostolado nas E.N

.

e

.

Ainda em 20 de abril, êle e Sônia comparecem ao Encontro de Regiona·is e R. de Setor, já que São José ia passar a Setor,

e participam <iêsta assembléia, de tão grande importância para o Movimento. Um mês e meio depois, em plena aulda da Facul-dade, nôvo derrame. Mauricio é trazido às pressas pa·ra São Paulo. Acontece tudo rápido, como se Deus não mais quisesse protelar a sua vinda junto dêle. Sônia e os parentes rezam o Terço. Mal acabam, Nossa Senhora. leva a alma de Mauricio para o seu Filho.

Depois, é a volta para São José, a sucessão de manifestações de apóio de centenas de pessoas, a dura vigfi!a noturna, o veló-rio na, Associação dos Médicos, a homenagem da cidade que cerra as suas portas e, finalmente, o longo cortejo que leva o corpo para a Matriz.

Na igreja, superlotada, aguardavam Mauricio para. a sua derradeira missa na terra o Vigário, representando o Snr. Bispo de Taubaté e mais três sacerdotes, entre os quais o Assistente da sua equipe. Enquanto as orações da Igreja clamavam pela

(8)

sericórdia do Senhor, os cantos eram de fé e esperança, todos

convictos de que Maurício. como bom servo, jâ entra·ra "na

ale-gria do seu Senhor". O Pe. José Maria Ramos, Assistente da

Equipe 3, lembra que Maurício não nos deveria deixar apenas

saudade, mas principalmente um exemplo a seguir - exemplo

de pai e esposo dedicado, de profissiona·l exemplar, de apóstolo

incansável pelo seu testemunho e sua ação.

Proclamando a sua certeza de que a vida de Maurício não

fôra "tirada, mas apenas t.ra.nsformada", equipistas de São José.

Jacareí, Mogi, Taubaté, São Paulo, uniram-se a Maurício na

santa comunhão, mais intimamente que jamais o haviam feito

em vida. Uniam-se também a Sônia, pela qual pediam fôrças

redobradas.

Inicia-se a última caminhada em marcha silenciosa. O

cor-tejo entra no ce:nitério, os equipistas cantando o "Magnifioat".

O corpo de Maurício baixa ao túmulo enquanto a multidão se

une ao "Cântico de Maria" novamente entoado em uníssono

co-movente, louvando a Deus por ter preparado lá no céu para

Maurício uma eterna morada:

"Seu amor para sempre se estende

sõbre aquêles que O temem ... "

Nêsse amor Ma.urício viveu, sofreu e morreu. Nêsse amor

êle agora Vive e intercede por todos nós. E nêsse amor

espera-mos encontrá-lo, quando Deus também a nós chamar, se

souber-mos seguir o seu exemplo.

Pedimos ao Pai, que quis levar Maurício para junto de Si,

dê a Sônia fortaleza. nesta provação. Nossas orações também a

acompanham, fazendo coro com as de seus companheiros que

com ela rezam diàriamente o "Mag ificat".

(9)

-ENCONTRO NACIONAL DOS RESPONSAVEIS

O Colégio Assunção movimentou-se mais uma vez nos dias 12 e 13 de abrll, com a realização do Encontro Nacional dos Res-ponsáveis de Equipes, efetuado simultâneamente com os Respon-sáveis de Coordenações e Conselheiros Espirituais.

Com o mesmo entusia·smo dos anos anteriores, os 237 casais c 63 Conselheiros Espirituais deram cumprimento a um pr ogra-ma cuidadosamente preparado que desenvolveu quatro grandes pontos: liturgia, reuniões plenárias, grupos de trabalho, reuniões

de equipe.

Cabe destacar a: presença no nosso Encontro, do casal Fra

n-çoise e Jacques Laplume membros do Centro Diretor Interna-cional e do Rvmo. Pe. Roger Tandonnet, Conselheiro Espiritual de um Setor de Paris. Estes nossos irmãos vieram em missão

oficial do Movimento e fizeram queslão de programar a viagem de forma a. poderem participar também do Encontro, e viver com os nossos casais a amizade fraterna que caracteriza estas nossas A"Ssembléias anuais.

A programação litúrgtca imprimiu, desde o inicio, o cunho

de espiritualidade que os casais viveram no Colégio Assunção, até a missa de encerramento, massiçamente participada pelos

presentes, tanto nas orações e cânticos, como na comunhão. Nas reuniões plenárias há a destacar, as conferências pro-nunciadas pelos Rvmos. Pes. Oscar Melanson e Luiz Gonzaga da Costa, o primeiro abordando o tema "Equipe, comunidade ecle-sial" e o segundo "O leigo casado,.hoje". Falaram ainda Paulo Gaudêncio sôbre "pais e filhos, a importância do diálogo" e

Nel-son Gomes Teixeira sôbre a grande peregrinação das Equipes de Nossa Senhora a Roma, em 1970. Tivemos ainda o prazer de

- IX

(10)

ouvir, na nossa lingua, a palavra do Pe. Tandonnet e de Ja.cques

Laplume, trazendo-hos o estímuld e a amizade do Centro Diretor.

Os Grupos de Trabalho foram marcados por uma. inovação que surtiu o mell~or resultado: a sepai·ação dos casais por "equi-pes antigas" e "equi"equi-pes novas", respectivamente com mais e menos de oito anos de vivência. Isto permitiu a·bordar assuntos peculiares a cada um desses ~rupos. As equipes novas estuda-ram de modo particular os meios a empregar para fazer de suas equipes verdadeira15 comunidades cristãs, pelo desenvolvimento

e aprofundamento da caridade fraterna e o transbordamento do espírito cristão na Cidade e na Igreja. As equipes antigas de-bateram o problema. do envelhecimento das eqUipes, suas causas, como manter sempre vivo o tonus espiritual dos casais e evitar assim a rotina e o cansaço.

Reuniões de equipe. :l!:ste ano em número de 26, as reuniões de equipe permitiram mais uma vez que casa.is dos mais diversos quadrantes confraternizassem por duas horas, no ambiente de convívio familiar e cristão que estas reuniões bem realizam. Para muitos, são elaoS um dos pontos altos dos Encontros de Respon-sáveis e não são poucos os que verificam a possibilidade de uma abertura tão grande do que na própria equipe, embora os casais não se conhecessem ainda na véspera.

Mais uma vez, os Responsáveis de Equipes e -de Coordena.-ções viveram dois dias de espiritualidade e fraternidade cristã verificando êste fato que se repete anualmente: o admirável cn-' trosamento dos casais do Movimento, aquilo que o Pe. Caffa.rel assinalava num dos grandes Encontros internacionais das Equi-pes, o que êle chama o "nlilagre da Ecclesia", isto é, o clima. de extraordinária confiança e fraternidade que se cria quando al-guns membros das E.N.S. se encontram. E a verificação de que, acima do próprio conteüdo dos Encontros. paira uma corrénte de espiritualidade que aquece e anima as almas, porque são então muitos os que se reunem em nome do Cristo!

(11)

-QUANTOS DE NóS EXISTEM NO MUNDO?

4frica 42 equipes, Alemanha 44, Ing!a~ra 17, Antilhas 12,

Austrália 20, Austria 27, Belgioa 451, Brasil 318; Ct:madá õO, Colômbia 16, Espanha 410, Estados Unidos 44, França 1554,

Guiana 1, Ilha Maurfcia 34, Irlanda 2, Itália 57, Líbano 3,

Luxemburgo 15, Madagr.scar 4, Portugal 181, ReUnião 2, Suí-ça 56, Taiti 2, Viet-Nam 2.

Total 3.374 equipes. Estatística de outubro 1968.

MOVIMENTO FAMILIAR CRISTAO

Em abri! último, Rvmo. Pe. Pedro Richards, de Montevidéo, fundador do Movimento Familiar Cristão, esteve presente num.

dos Encontros de Regionais, em Paris. Teve então oportulli-dade de falar aos equipistas lembrando então, em rápidas pa. lavras, os laços estreitos que unem o M.F.C. e as E.N.S ..

Foram as seguintes as palavras pronunc:adas:

"'Caros amigos, agradeço o Rmo. Pe. Caffarel e o Movimento

das Equipes de Nossa Senhora, por todo o bem que fizeram, que

fazem e que ainda farão no nosso continente da América Latina. Conhecemo-nos desde 1952 e, depois dessa data, colhemos abundantes dados no "Anneau d'Or", nas visitas que temos jeito, c.omo também nos contatos ocasionais que temos tido na Amé-rica Latina, com as E.N.S.

Creio que, se temos rótulos diferentes, temos em comum uma profunda unidade de pensamentos, porquanto, tanto nós no

nosso Movimento, como vós no vosso, insistimos particularmente na espiritualidade dos casais.

Conheço as E.N.S. do Brasil. Na América Latina, com os 30 milhões de casais que nela vivem, há lugar para o trabalho de ambos os Movimentos!

Temos 'também em comum, querermos uns e outros, estar à disposição da Igreja. Como o disse o Pe. Cattarel no seu livro "Mariage et Concile", os milhões de casais católicos são um fer-mento que pode dar uma importante colaboração ao trabalho de evangelização do mundo.

(12)

-Lembrai-vos de nós nas vossas orações porquanto, embora não tenhamos o nome de Equipes de Nossa Senhora, somos tam-bém equipes de casais e Nossa Senhora ocupa um grande lugar na nossa fé!"

EQUIPES DE N. SENHORA E PASTORAL FAMILIAR

No Departamento de Pastoral Familiar da C'.N.B.B., em

Pôrto Alegre, há u=n. c-asa1 - Lygia e Fernando Co.sta Gama

--representando ali as E.N.S. Em nome da coordenação local, aquêle casal apresentou um projeto de "Circulas Familiare,"

a serem organizados junto aos Grupos Escolares e que ficarão

·sob a responsab!lidade dos casais das Equipes.

RETIRO EM SILJ!:NCIO

o

casal Suzana e João Batista Villao, responsável pelos

retiros de São Paulo, comur.ica-nos que o retiro de 10-12 de

outubro, a ser pregado pelo Rvmo. Pe. Oscar Melanson, será

silencioso. como são muitos os equipistas que al:nejam fazer

um retiro nestas oondições torna-se necessário fazer desde já

as msorições Enderêço do casal: Rua Monte Alegre n.0 759, telefone 62.8092 - Perdizes.

ORDEM DE DIACONO

O primeiro a receber esta ordem na Arquidiocese de

Floria-nópolis, foi Eduardo Mario Tavares. A oerimônia, presidida

por Dom Afonso Niheus, Arcebispo da Igreja de Deus em

Flo-rianópolis, foi realizada no dia 23 de fevereiro. Lourdes e

Eduardo Mario Tavares são os responsáveis pelo Movimento Fa=n.iliar Cristão em Santa Catarina. A êles enviamos o cari-nho de nossa amizade e o calor das nossas orações pela res-ponsabilidade que Deus lhes delegou.

X I I -'

(13)

o

"recesso" da Carta Mensal deixou em grande atrazo a publicação das equipes admitidas e oompromissadas. Damos portanto a seguir, apenas o resumo do progresso feito pelo

Movimento nos últimos meses.

Lamentamos não poder publicar os dados referentes ao

Brasil, por falta de comunicação dos respectivos Setores e

Coordenações ao Secretariado.

EQUIPES ADMITIDAS

Africa Oriental Portuguesa 3

Alemanha . . . .. . . .. . . .. 5 Bélgic-a . . . 12 Canadá . . . .. . . 1 Espanha ... :. . . 11 França . . . .. . . 21 Ilha Maurícia . . . 1 Itália . . . 1 Portugal ... . Taití ... . EQUIPES. COMPROMISSADAS X I I I -8 1

(14)

DEUS CHAMOU A SI

Assinalamos em todos os números da

c

.

Mensal o

faleci-mento de irmãoo de equipe de outros países, para q].le sejam

lembtados nas nossas oriiÇõe~. 'Jl: com pezar que àesta vez,

df!S-destaca-se nesta relação o nome 'de quati:o equtpistas que peus

chamou a si, daS equipes do Brasil. ·

Reco:nendamô-lo muito partioolarmente às orações de

to-dos, ao Jllrsn;o tewpo t;m qHe apreseptamos as nossas condo-l~nfia;; !J.OS • q~~ sofreraq1 o durq golpe de vê-los part!r, conso.

lados embora com a certeza de que não tjlrão siq vãos os

es-forços de uma maior união com Cristo, que êles agora

reali-zam em plenitude.

DALIETrE LANIA, da equipe São Paulo 18, faleoida no dia

1.0 -de janeiro dêste ano.

JOSll: RACHID AUM, da ~quipe Vinhedo 1, falecido e::n

desas-tre rodoviário a 17 de março.

ALBINO TESHEINER, da equipe Pôrto Alegr!l, falecido

t9.m-bém tràgicamente no dia 27 de abril.

MAURICIO ANISSE CU.RY, responsável da Coordenação de São José dos Campos, falecido a 9 de funhó.

". . . Se temos o direito de amar o nosso próximo, seja

qual fôr a aparênoia sob a qual se nos apresente: se o deve-mos amar tanto mais quanto se nos afigura mais ferido e

so-fredor, -devemos lembrar-nos QU!l

a

Igr~Ja, também ela, é n~o

próximo até mesmo o nosso próximo por excelência, pois é

compostà por esses "irmãos na fé" (Gal. 6,10), aos quais

de-vemos de px:eferência um amor de afeição. Assim, os próprios

defeitos e enfermidades dos liomens da Igreja· deveriam tor.

nar mais forte e solícita a caridade daqu~l!ls·· que querem ser membroo vi~os, sãos e pacientes da Igreja. t; assim que fazem

os verdadeiros fi1hos; é assim que fazem os santos". Paulo VI - A11diência q~ q}l!'-rt~-feira, 18 de

(15)

Faleceram ainda:

ALIX DE K'ERMOYSAN, Macôn 3 (França), a 14.1.1968.

LOUIS AUZAN, Pont-Saint-Esprit 1 (França~, a 2S. 12. 68.

RICARD ROSCIH, Sevilha 11 (Espanha).

JEAN VERCAUTEREN-LAC'ANNE, Brux las 59 (Bélgica), a

26.11.68. ,, • -- '

-GENEVmVE CARDON DE LICHTBUER, Gand 9 (Bélgica), a

lL 1.6Q.

JACQUEf'If'f:J!] .CHAfJ:iEy)_(, H~rv~

7

(Bélgwa), em j~e!rQ. ANDR!l: RI:I3A Cheroourg 2J <França), a 31. 1. 69

ANDR~ WAT:ÊLE1:'! Charleroi 2I '<':Bélgica),

a

4.2.69. PIERRE BAELDE, Válenciennes 8, '(França), a 5 .1. 69.

RVMO. PE. ·RI$PII, S~yerue (li'ranca>, a 25.2.6'9.

TESTEMUNHOS

Sôbre o :•oever de sentar-se" recolhemos algumas expres-sões de equiplstas:

"Mesmo que não houvesse na vida senão um único dever de

sentar-se essencial,· justificar-se.ia a obrigação dOI:\ estatutos."

"Nossos op.miilhos que muUas vêzes divergem pórque ndssos

tem~r~~~ptos 11iio dif~rJ!ptes, se x:ecruzam sob o ·olhar de

Deus, no dia de nosso dever de sentar-se."

"Dois espõsos que voluntà.riamente limitam seu oa.mpo d~

investigações aos pontos que êles estão certos de ter em co-mum, t&m um11- união mais RO):>:r:ç que os que procuram son-daf os' abism&:~· ' • .• . . . ... ":Ei'ara t6das'

as-

idades do amor o dever de sentar.se, pede uma procura e uma orientação novas. Nós constatamos que não há nada definitivamente adquirido."

"Acontece-nos muitas vêzes, separar-mo-nos depois de um de-ver de ll~qt!l-r-sç a.p3r!!P.W1llente E:~tetil; fico .roarp,vilbada de ver o quanto o horizonte clareo~-~~e em s!lguicl'!'"·

(16)

-~-RETIROS

São Paulo (Capital)

Agõsto 22-24 - Valinhos - Pe. Dario Bevilaqua

Setembro 12-14 - Barueri - Pe. Rolando Jalbert

26-28 - Valinhos - Pe. João Ederuo do Vale

'Outubro 10-12 - Valinhos - Pe. OScar Melanson

24-26 - Barueri - Pe. Waldemar Conceição

31 - Novembro 2 - Valinhos - Mons. Antonio P. Miziara

Novembro 21-23 - Barueri - Pe. Manoel Pestana

Dezembro 4-6 - Valinhos.

Nota:

o

retiro de Out. 24-26 será em total silêncio

Pôrto Alegre

Outubro 24-26 - Casa de Retiros de Vila Manresa

Florianópolis

Setembro 20-21 - Morro das Pedras - Pe. Bianohini

Outubro 25-26 - Môrro das Pedras - Pe. João Cardoso

Curitiba

Agôsto 16-17-Casa de Retiros da Imaculada- Rondinha

Novembro 8-9 - Casa de Retiros da Imaculada Rondinho

Jundiaí

. · Setembro 12-14 - Vinhedo - Pe. Dario Bevilaqua

Novembro 7-9 - Valinhos.

(17)

-Anotem o

Novo enderêço do Secretariado Rua da Consolação 2567 donj. 102 - Fone 80-4850

SAO PAULO- 5

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