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Tecnologia Assistiva: Aplicativos Inovadores para estudantes com Deficiência Visual / Assistive Technology: Innovative Applications for Students with Visual Disabilities

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Academic year: 2020

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Tecnologia Assistiva: Aplicativos Inovadores para estudantes com Deficiência

Visual

Assistive Technology: Innovative Applications for Students with Visual

Disabilities

DOI:10.34117/bjdv6n11-066

Recebimento dos originais: 03/10/2020 Aceitação para publicação: 05/11/2020

Aline Aparecida Nascimento Frazão

Formação: Pedagogia (Universidade Federal do Maranhão) Especialista em Docência do Ensino Superior - Instituto Gianna Beretta

Especialista em Gestão, Supervisão e Planejamento Educacional - Instituto de Ensino Superior Franciscano (IESF)

Especialista em Atendimento Educacional Especializado - Instituto de Ensino Superior Franciscano (IESF)

Mestranda em Gestão de Ensino da Educação Básica - PPGEEB - UFMA Instituição de atuação atual: SEDUC - MA

Endereço: Rua Plutão bloco 04 apto 104 Condominio Park Vinhais - Recanto Vinhais - São Luís/MA - CEP: 65070400

E-mail: linoca.frazao@hotmail.com

Lívia da Conceição Costa Zaqueu

Doutora em Distúrbios do Desenvolvimento (Universidade Presbiteriana Mackenzie) Instituição: Professora do Mestrado Profissional em Gestão de Ensino da Educação Básica -

PPGEEB - UFMA

Endereço: Rua Plutão bloco 04 apto 104 Condominio Park Vinhais - Recanto Vinhais - São Luís/MA - CEP: 65070400

E-mail: conceicaozaqueu@gmail.com

Ísis de Paula Santos Mendonça

Formação: Pedagogia

Especialistas em Educacao Especial

Mestranda em Gestão de Ensino da Educação Básica - PPGEEB - UFMA Instituição de atuação atual: SEDUC/SEMED - MA

Endereço: Rua Cinco, Quadra 11, Casa 05, Altos do Jaguarema- Araçagy- São José de Ribamar - MA- CEP:65110-000

E-mail: isisdepaula@gmail.com

Thays Nayara Frazão Silva

Formação: Pedagogia - Especialista em Educação Inclusiva e Gestão Escolar Mestranda em Gestão de Ensino da Educação Básica - PPGEEB - UFMA

Instituição de atuação atual: SEDUC - MA

Endereço: Avenida prof. Carlos Cunha apto 906 torre bacuri- Pleno Residencial - São Luís/MA - CEP: 65076820

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Francisca Morais da Silveira

Formação: Doutora em Psicologia: Teoria e Pesquisa do Comportamento - UFPA

Trabalha como Professora Adjunta da Universidade Federal.do Maranhão, atuando no Departamento de Psicologia e no Programa de Pós graduacão em Formação Docente em Praticas Educativas. -

UFMA.

Endereço: Rua Cedros, 32. ED.kátia Santos, apto, 402, Jardim São Francisco - São Luís – MA E-mail: francisca.silveira@ufma.br

RESUMO

A Tecnologia Assistiva emerge como uma área do conhecimento e de pesquisa que tem se revelado

como um importante horizonte de novas possibilidades para a autonomia e inclusão social e educacional dos estudantes com Deficiência. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é trazer à tona o que a há de mais novo sendo produzido em Tecnologia Assistiva utilizados por pessoas com Deficiência Visual que podem ser utilizados na sala de aula, assim como apresentar as contribuições da Tecnologia Assistiva (TA) como recursos facilitadores do processo de aprendizagem dos estudantes com Deficiência Visual através de aplicativos inovadores. Para tanto, foi desenvolvida uma revisão de literatura pertinente à temática, identificando as possibilidades e dificuldades da incorporação desses aplicativos nas salas de aula e suas demais implicações. Observamos que alguns obstáculos dificultam o melhor uso e aplicabilidade dessa Tecnologia Assistiva. Desta forma, é imprescindível se pensar em um melhor aproveitamento destes aplicativos de Tecnologia Assistiva atual e adequada às necessidades desses alunos de forma a garantir uma educação de qualidade.

Palavras-chave: Tecnologia Assistiva, Aplicativos Inovadores, Deficiência Visual, Estudantes,

Aprendizagem.

ABSTRACT

Assistive Technology emerges as an area of knowledge and research that has been revealed as an important horizon of new possibilities for the autonomy and social and educational inclusion of students with Disabilities. In this sense, the objective of the present work is to bring to light the newest one being produced in Assistive Technology used by people with Visual Disability that can be used in the classroom, as well as presenting the contributions of Assistive Technology (TA) as facilitators of the learning process of students with Visual Disability through innovative applications. For that, a literature review was developed, identifying the possibilities and difficulties of the incorporation of these applications in classrooms and their other implications. We observed that some obstacles hamper the best use and applicability of this Assistive Technology. In this way, it is imperative to think about a better use of these current Assistive Technology applications and to meet the needs of this students in order to guarantee a quality education.

Keywords: Assistive Technology, Innovative Applications, Visual Impairment, Students, Learning.

1 INTRODUÇÃO

A Tecnologia Assistiva surge como uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (BERSH, 2013)

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A Tecnologia Assistiva (TA) é apontada como importante aliada no processo de inclusão social e educacional de pessoas com deficiência. (BERSH, 2013; GALVÃO FILHO, 2013). Aqui destacamos, especialmente às pessoas com Deficiência Visual.

Bersh (2013), diz que a Tecnologia Assistiva tem por objetivo romper as barreiras sensoriais, motoras ou cognitivas que limitam ou impedem o aprendizado do aluno com deficiência. Ela se destina a promover melhor qualidade de vida e aprendizagem aos estudantes com deficiência, em especial aos estudantes com Deficiência Visual. (BERSH, 2013; TONOLLI, 2015)

Sá (2003), mostra é imprescindível disseminar esse conhecimento e fomentar a produção de Tecnologia Assistiva, pois o sucesso de alunos com deficiência pode ficar comprometido pela falta de recursos e soluções que os auxiliem na superação de dificuldades funcionais no ambiente de sala de aula e fora dele.

Diante do exposto, como possibilitar que estudantes com Deficiência Visual sejam assistidos de maneira a suprir suas possíveis carências na sala de aula? De forma os aplicativos inovadores para estudantes com Deficiência Visual podem contribuir para o processo de aprendizagem na sala de aula?

Este estudo é de extrema relevância por analisar que vivemos repletos de inovações na área tecnológica e que estas estão sendo fundamentais no auxílio aos deficientes visuais para terem uma relação de igualdade perante a sociedade.

Justifica-se pela necessidade do desenvolvimento de ações no sentido de oportunizar e incluir os estudantes com Deficiência Visual no ambiente social e educacional. Assim, maximizar as potencialidades dos estudantes com Deficiência Visual, melhorar a independência, aumentar a interação social e auxiliar nas tarefas cotidianas e ainda, elaborar propostas de aprendizagem através de aplicativos inovadores que proporcionem aos estudantes com Deficiência Visual ampliação da comunicação, mobilidade, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade, é crucial.

Frente às considerações, objetiva-se com o presente estudo, analisar as diversas literaturas sobre a temática abordada principalmente no que se aos aplicativos inovadores e suas possíveis contribuições para os estudantes com Deficiência Visual.

2 REVISÃO DE LITERATURA

O estudante com Deficiência Visual é um aluno que possui um comprometimento parcial (de 40 a 60%) ou total da visão. Não são deficientes visuais pessoas com doenças como miopia, astigmatismo ou hipermetropia, que podem ser corrigidas com o uso de lentes ou em cirurgias. (AMPUDIA, 2011).

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A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2017) caracterizou os diferentes graus de Deficiência Visual que podem ser classificados em baixa visão (leve, moderada ou profunda) que pode ser compensada com o uso de lentes de aumento, lupas, telescópios, com o auxílio de bengalas e de treinamentos de orientação; Próximo à cegueira que é quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e sombra, mas já emprega o sistema braille para ler e escrever utiliza recursos de voz para acessar programas de computador, locomove-se com a bengala e precisa de treinamentos de orientação e de mobilidade e a cegueira que é quando não existe qualquer percepção de luz, o sistema braile, a bengala e os treinamentos de orientação e de mobilidade, nesse caso, são fundamentais.

O diagnóstico de Deficiência Visual pode ser feito muito cedo, exceto nos casos de doenças degenerativas como a catarata e o glaucoma, que evoluem com o passar dos anos. (AMPUDIA, 2011). A décima revisão da Classificação Estatística Internacional das Doenças e Problemas relacionados à Saúde (CID-10), considera-se baixa visão o valor da acuidade visual corrigido no olho de melhor visão sendo <0,3 e ≥0,05 ou seu o campo visual < 20º no olho de melhor visão com a melhor correção. (OMS, 2017).

Embora o acometimento da cegueira e seus significados estejam inseridos na história da humanidade, é importante ressaltar que o reconhecimento da baixa visão (visão subnormal) com abordagem clínica e educacional no uso da visão residual, começou a ser praticado somente no início do século XX. (GASPARETTO, 2009)

É importante salientar que três princípios e fundamentos são imprescindíveis no trabalho escolar com estudantes com Deficiência Visual o respeito às características perceptuais e de integração sensorial, a integração das ações na vida do aluno e o respeito ao nível de funcionamento visual. (MARQUES; MENDES, 2014)

O estudante com Deficiência Visual tem direito a usar materiais adaptados, como livros didáticos transcritos para o braille, soroban, a reglete e punção para escrever durante as aulas ou uso de máquina Perkins. (BRASIL, 2003)

A alfabetização em braile das crianças com cegueira total ou graus severos de Deficiência Visual é simultânea ao processo de alfabetização das demais crianças na escola, mas com o suporte essencial do Atendimento Educacional Especializado (AEE). (AMPUDIA, 2011).

Para os alunos com deficiência visual é imprescindível o acréscimo das complementações curriculares específicas em que são propostos os acréscimos de áreas/ conteúdos denominados: Orientação e Mobilidade, Atividades da Vida Diária, Escrita Cursiva, Soroban, Estimulação Visual (BRASIL, 2003).

Vale lembrar que, de acordo com o Decreto 6.571, de 17 de setembro de 2008, o Estado tem o dever de oferecer apoio técnico e financeiro para que o atendimento especializado esteja presente

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em toda a rede pública de ensino. Mas cabem ao gestor da escola e às Secretarias de Educação a administração e o requerimento dos recursos para essa finalidade. (BRASIL, 2008)

A Tecnologia Assistiva (TA) para estudantes com deficiência visual podem ser grandes aliadas na busca da superação de limitações. Cada pessoa deficiente possui uma condição da própria deficiência, e a partir dela a pessoa poderá se encaixar em algum método que o auxilie melhor. Podemos registrar inúmeras tentativas, em diferentes países, no sentido de encontrar um meio que proporcionasse às pessoas cegas condições de ler e escrever.

O mais conhecido e utilizado meio inserção no processo de leitura e escrita das pessoas cegas é o sistema Braille. O sistema Braille é um processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em relevo, resultantes da combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada. Pode-se fazer a representação tanto de letras, como algarismos e sinais de pontuação. Ele é utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, e a leitura é feita da esquerda para a direita, ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo, pode-se fazer a representação do Braille para a língua portuguesa, a matemática, química, informática e musicografia (COSTA, 2009).

Podemos dizer que o sistema Braille foi o primeiro avanço na vida dos cegos. A partir deste recurso houve um grande salto na educação e inclusão destas pessoas, mas por outro lado, restringiu a comunicação somente entre pessoas cegas, visto que na grande maioria dos casos, nem a família, nem os professores que o cego encontra ao decorrer da vida escolar, não sabem o Braille nem estão preparados para trabalhar com os recursos necessários para a comunicação escrita.

A Tecnologia Assistiva (TA) é um termo novo, pouco usado, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão (BERSH; TONOLLI, 2015).

Sassaki (2015) propôs o termo Tecnologia Assistiva, a palavra assistiva não existe, ainda, nos dicionários da língua portuguesa e significa alguma coisa "que assiste, ajuda, auxilia”. Mas também a palavra assistive não existe nos dicionários da língua inglesa. Tanto em português como em inglês, trata-se de uma palavra que vai surgindo aos poucos no universo vocabular técnico e/ou popular. É, pois, um fenômeno rotineiro nas línguas vivas.

Urge, portanto, que haja certa uniformidade na terminologia adotada, por exemplo, com referência à confecção/fabricação de ajudas técnicas e à prestação de serviços de intervenção tecnológica junto a pessoas com deficiência. (SASSAKI, 2015)

O comitê de Ajudas Técnicas, estabelecido pelo Decreto nº 5.296/2004 e instituído em 16 de novembro de 2006, pela Portaria nº 142, vinculado à Secretaria Nacional de Promoção das Pessoas

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com Deficiência (SNPD), órgão da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, foi criado no intuito de aperfeiçoar, dar transparência e legitimidade ao desenvolvimento da Tecnologia Assistiva no Brasil. Definiu Tecnologia Assistiva como sendo:

Uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (BRASIL, 2007).

A classificação que segue foi escrita originalmente em 1998 por José Tonolli e Rita Bersch e sua última atualização é de 2017. Ela tem uma finalidade didática e em cada tópico considera a existência de recursos e serviços. Esta proposta de classificação foi desenhada com base nas diretrizes gerais da ADA, em outras classificações utilizadas em banco de dados de Tecnologias Assistivas e especialmente a partir da formação dos autores no Programa de Certificação em Aplicações da Tecnologia Assistiva.

Bersh (2013) nos mostra que a documentação produzida pelo CAT indica que a terminologia Tecnologia Assistiva seja utilizada sempre no singular, por se tratar de uma área de conhecimento e não de uma coleção específicas de produtos, enfatiza que a utilização correta da expressão no singular ajuda à compreensão da abrangência deste conceito.

A importância das classificações no âmbito da Tecnologia Assistiva se dá pela promoção da organização desta área de conhecimento e servirá ao estudo, pesquisa, desenvolvimento, promoção de políticas públicas, organização de serviços, catalogação e formação de banco de dados para identificação dos recursos mais apropriados ao atendimento de uma necessidade funcional do usuário final (BERSH, 2013).

Bersh (2013) afirma que é fundamental usar o termo Tecnologia Assistiva no singular e é incorreto usar o termo no plural, pois o termo está se referindo a um conjunto de equipamentos, serviços ou procedimentos devemos, para especificar, utilizar as expressões: recursos de Tecnologia Assistiva, serviços de Tecnologia Assistiva, procedimentos de Tecnologia Assistiva, respectivamente.

A Tecnologia Assistiva foi organizada ou classificada de acordo com objetivos funcionais a que se destina como auxílios para vida diária e vida prática; comunicação aumentativa e alternativa – CAA; recursos de acessibilidade ao computador; sistemas de controle de ambiente; projetos arquitetônicos para acessibilidade; órteses e próteses; adequação postural; auxílios de mobilidade; auxílios para qualificação da habilidade visual e recursos que ampliam a informação a pessoas com baixa visão ou cegas; auxílios para pessoas com surdez ou com déficit auditivo; mobilidade em veículos; esporte e lazer (BERSH, 2013; MANZINI; DELIBERATO, 2006; SÁ 2003).

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O direito aos recursos de TA é assegurado por lei no Brasil, por meio do Decreto nº 3.298/99, Decreto nº 52.296/2004 e ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, apesar disso, recorrem-se às políticas e programas governamentais para garantir a efetivação desse e de outros direitos.

Assim surgem os recursos de Tecnologia Assistiva usados no desenvolvimento de estudantes com Deficiência Visual, dessa forma o uso do computador complementa e auxilia os professores e é de suma importância, temos hoje alguns softwares que auxiliam as atividades escolares que serão descritos abaixo assim como alguns aplicativos de celulares que poderão ser incorporados a sala de aula.

O DOSVOX é uma ferramenta que contribui e facilita os trabalhos com alunos com Deficiência Visual, é um sistema operacional para microcomputadores que se comunica com os usuários através da síntese de voz. O conjunto de recursos disponíveis no software expande as atividades que podem ser desenvolvidas como, por exemplo, o acesso à Internet, listas de discussão, edição de textos, entretenimento, treinamento, leitura falada, contribuindo para aumentar seu potencial e sua inclusão social (BORGES, 2003).

Os leitores de telas são recursos que vem facilitando também a vida dos deficientes visuais a exemplo do Jaws, Virtual Vision e NVDA, os deficientes visuais utilizam a tecnologia para síntese de voz, com eles realizam leituras de textos de diferentes naturezas (BORGES, 2003).

Alguns softwares tem se tornado elementares no ensino dos estudantes com Deficiência Visual como é o caso do Braille falado, do Mecdaisy, do Braille Fácil e do BrainPort. O Mecdaisy é solução tecnológica que permite a produção de livros em formato digital acessível, no padrão Daisy. O Braille Fácil que é um programa que transcreve automaticamente documentos em texto para Braille, para posterior impressão.

Temos também, o BrainPort é uma tecnologia que permite a uma pessoa cega “ver” a forma, tamanho, localização e movimento de objetos utilizando a língua, é constituída por um par de óculos de sol com uma pequena câmera de vídeo, um comando e uma espécie de “chupeta” que se coloca sobre a língua (RINCKER, 2010).

As imagens, captadas através de uma pequena câmera colocada nos óculos, são enviadas para um comando que as converte em impulsos elétricos que, por sua vez, são transmitidos para a língua através de uma “chupeta” ligada ao comando por um fio. Por fim, as terminações nervosas da língua enviam os estímulos elétricos ao cérebro. Com o treino os usuários tornam-se capazes de “ver”, ou seja, identificando os padrões de estímulos o que permitirá perceber os objetos e os seus movimentos. Segundo os seus criadores, esta tecnologia não pretende ser a substituta das tão

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conhecidas bengalas-branca ou dos cãos-guia, mas sim, funcionar numa lógica de complementaridade (RINCKER, 2010).

Outros recursos de Tecnologia Assistiva também foram criadas atualmente visando melhorar a qualidade de vida, inclusão social e educacional das pessoas com deficiência visual que são os Aplicativos para Android e iPhone.

Mazzoni et al (2001) afirma que com a disseminação da rede Internet, trouxeram às pessoas com Deficiência novas possibilidades e expectativas em termos de estudo, trabalho e lazer, assim como um avanço muito grande na Tecnologia Assistiva associada a informática.

O BilndTool é um aplicativo criado pelo cientista da computação Joseph Cohen, pesquisador da Universidade de Massachusetts, é um aplicativo que reconhece objetos. Funciona da seguinte maneira: o usuário deve apontar o celular para seu entorno até senti-lo vibrar. Isso significa que o aplicativo detectou um objeto reconhecível e pode verbalizar qual é (BRASIL, 2016).

Essa leitura de objetos tridimensionais é feita por uma rede neural artificial capaz de relacionar o que está diante da câmera do aparelho com imagens armazenadas em um banco de dados, buscando semelhanças.

O sistema, claro, está sujeito a erros, mas é programado para descrever o objeto apenas se há possibilidade de ao menos 30% de acerto. O BilndTool é gratuito e está disponível para sistema Android no Google Play. Pode-se usar este aplicativo para fazer leitura de imagens e gráficos matemáticos.

O Be my eyes é um aplicativo especialmente interessante, pois permite que pessoas que enxergam ajudem cegos a resolver problemas pontuais, como ler uma etiqueta, um rótulo, uma conta etc. Ao se cadastrar no sistema, o usuário pode atuar como voluntário ou como alguém que precisa de auxílio (BRASIL, 2016).

Este envia imagens em vídeo do que precisa ver; a outra pessoa responde por escrito e o aplicativo verbaliza. Be my eyes pode ser baixado gratuitamente para iPhone no iTunes. Pode ser usado na detectação de cores, conferencia de dinheiro, leitura de imagens, gráficos, tabelas, locais enfim uma infinidade de outras possibilidades.

O Color ID disponível para iPhone e Android, é um aplicativo capaz de reconhecer os mais variados tons de cores e verbalizar (em inglês) para o usuário. Pode ajudar pessoas com baixa visão a descobrir, por exemplo, a cor da roupa que pretende usar ou se uma fruta ainda não está madura é um sistema gratuito (BRASIL, 2016).

IBrailler Notes, permite digitar anotações na tela do iPad ou iPhone e compartilhá-las diretamente em braille. Basta posicionar os dedos sobre a tela que teclas dinâmicas aparecem, melhorando o conforto do usuário. A versão mais recente para iPhone custa US$ 19,99 (em moeda

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brasileira vária conforme a cotação do dólar) no iTunes. Este aplicativo permite a conversão de textos automaticamente para o Braille, que pode converter textos de diferentes disciplinas, como português, matemática, geografia, história entre outras.

O Ariadne GPS, foi especialmente desenvolvido para cegos ajuda a saber onde ele está e a seguir rotas. O usuário passa o dedo sobre o mapa e o aplicativo verbaliza onde ele está e oferece as coordenadas para chegar ao destino. O celular vibra caso seja preciso atravessar um cruzamento e também sinaliza as paradas em ônibus em movimento. Disponível em vários idiomas para IPhone, por US$ 5,99 (em moeda brasileira vária conforme a cotação do dólar) usado para leitura de mapas geográficos (BRASIL, 2016).

Ubook é uma loja de audiolivros com mais de 1000 títulos no catálogo. O Ubook é uma audioteca com plano de assinatura mensal de R$ 18,90. Com um acervo que conta com vários gêneros literários e mais de mil títulos, a ideia é parecida com a de serviços de streaming populares, e pode ser uma ótima saída para quem tem dificuldades para ler, principalmente porque as opções de audiolivros ainda são muito poucas no mercado. Os usuários podem baixar o aplicativo Ubook pela Internet, iOS ou Android, e salvar os livros que mais interessam dentro do catálogo. Um diferencial do software é a possibilidade de compartilhar diretamente trechos de livros nas redes sociais (BRASIL, 2016).

O CPqD Alcance é um guia completo para deficientes visuais, com narração automática da tela e com auxílio para quase todas as funções básicas e avançadas do celular. Disponível para Android 4.0 ou superior, o sistema é de simples navegação e tem configurações que tentam manter a privacidade do usuário, permitindo que ele escreva sozinho. Após instalado, o CPqD Alcance já se torna a interface padrão do celular, sem a necessidade de cadastro, é um aplicativo disponível gratuitamente na loja do Google. Faz com que os deficientes visuais possam utilizar todos os comandos de um celular normalmente, incluindo pesquisas em sites de internet e outros aplicativos de celular. Estes são Aplicativos Inovadores no campo da Deficiência Visual e ainda estão em processo de disseminação.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Sabe-se que, desde o nascimento até a etapa escolar, a criança com limitação visual pode apresentar atraso em seu desenvolvimento e requer por isso, uma atenção específica. Suas descobertas e construções mentais irão depender da forma como será estimulado, levado a conhecer o mundo que rodeia. Eis o desafio do alfabetizador: estimular, orientar, conduzir para a autonomia dar oportunidades favorecendo o crescimento global da criança.

Os estudantes com Deficiência Visual possuem grandes possibilidades de desenvolvimento pessoal e intelectual desde que sejam a eles oferecidas oportunidades de

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aprendizagem que utilizem metodologias e recursos didáticos adequados à sua forma de perceber e sentir o meio em que vivem.

Promover a concretização de conceitos por meio de vivências no cotidiano e mediante a utilização de recursos didáticos que possam ser percebidos por todos os sentidos do corpo (tátil, sinestésico, auditivo, olfativo, gustativo, e visual) é conduta indispensável para uma educação abrangente, que contemple as diversidades existentes entre os educandos.

Os professores encontram um grande desafio para ensinar a esses estudantes diversos conteúdos do currículo escolar, pois para ensinar os alunos com Deficiência Visual é necessário metodologia adequada as suas necessidades e capacidades.

Na escola o processo de aprendizagem é enriquecido com o uso de Tecnologia Assistiva que apoiam a escolarização formal do aluno para que ele, no processo de aquisição, tenha subsídios necessários para sua permanência na escola e possibilita ainda interagir e participar de todas as atividades com os demais alunos.

Neste contexto de inclusão é importante destacar: quais as principais características do deficiente visual? Como o estudante Deficiente Visual, considerando suas necessidades educacionais especiais, constrói seu conhecimento? As práticas pedagógicas, os recursos didáticos, a Tecnologia Assistiva auxiliam esses alunos no processo de construção do conhecimento? Até que ponto a aprendizagem do Sistema Braille é realmente importante?

A Tecnologia Assistiva no processo de aprendizagem dos estudantes com Deficiência Visual permite a construção de seus conhecimentos, acrescentada a seu potencial sociocultural, constituem aquisições e assimilação de informações e experiência significativas, na comunicação e compreensão do mundo e das pessoas que estão inseridas na comunidade que os cercam.

Tardif (2014) versa que as verdadeiras tecnologias do ensino são as tecnologias de interação, pois é através delas que um professor pode atingir seus objetivos nas atividades com seus alunos ao obter a participação deles em seu próprio processo de formação e atender às suas diferentes necessidades.

Os estudantes com Deficiência Visual precisam de se apropriar dos recursos de Tecnologia Assistiva disponíveis que os levem a estruturar seus conceitos, e professores que em sua prática pedagógica despertem o interesse do aluno levando-o a concretização de conceitos no processo educativo.

Desta forma, é crucial reconhecer estes Aplicativos de Tecnologia Assistiva como ferramentas fundamentais que enriquecem o aprendizado, através de estímulos para formação crítico e social, oportunizando acesso ao currículo e autonomia em seu desenvolvimento intelectual.

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Hoje são inúmeros os recursos utilizados no ensino de deficientes visuais no Brasil, alguns velhos conhecidos do universo da deficiência visual onde permanecem a prática tradicional de ensino e outros vinculados à introdução de novas tecnologias ao ensino. (RINCKER, 2010)

Cabe aos professores, organizarem na sua prática, atividades que partam e considere o conhecimento de seus alunos, suas experiências, crenças, sentimentos, ideias, elementos culturais, históricos, sociais, econômicos, conceitos que são captados e reelaborados no processo educativo. É importante também conhecer estes aplicativos, para que servem e como utilizar em benefício dos alunos, tendo em vista que muitos professores desconhecem e não sabem como utilizá-los a seu favor e dos estudantes em sala de aula.

Usar a Tecnologias Assistiva na educação de pessoas com Deficiência Visual tende a aguçar o interesse dos alunos, amplia o horizonte de pesquisa e compartilhamento de informações e conhecimentos, estimula o trabalho colaborativo e permite que o aluno seja o protagonista do processo de aprendizagem. E para que a tecnologia seja aplicada de forma efetiva na metodologia de ensino, os professores precisam estar capacitados. Os educadores de hoje se formaram em escolas tradicionais e há um choque de realidade quando entram em uma sala de aula para lecionar para alunos tão acostumados com a tecnologia.

Muitos professores tem grande aversão na adoção de tecnologias educacionais e isso faz com que os mesmos continuem adotando práticas antigas de ensino. Incluir a Tecnologia Assistiva para os deficientes visuais na educação é essencial e um caminho sem volta, mas é preciso que os profissionais da educação e as escolas se atualizem para que possa dar certo.

4 CONCLUSÃO

Sabemos que a falta de acessibilidade dificulta o convívio, e chega até a impossibilitar a convivência social, aumentando o nível de exclusão. E é a partir desses problemas e da própria conscientização de diversas pessoas que podemos dizer que a acessibilidade junto com as tecnologias facilitam e derrubam as barreiras que as pessoas deficientes possuem.

Hoje, não só o deficiente visual, mas qualquer pessoa que tenha alguma deficiência possui mais chances de ter uma vida normal, concorrer a uma vaga no mercado de trabalho ou em escolas e tudo isto pelos recursos que o mundo e suas novas tecnologias oferecem.

Entendemos que a escola deve ser o fio condutor desse processo durante as formações continuadas e pedagógicas, para que os alunos com necessidades especiais venham desfrutar de uma aprendizagem de qualidade no âmbito educacional.

A ampliação da formação do professor se faz necessária, com a finalidade de proporcionar o atendimento dos alunos com Deficiência Visual e baixa visão, a fim de ampliar suas potencialidades

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e enriquecer suas práticas pedagógicas. O atendimento educacional ofertado aos estudantes com Deficiência Visual tem tido grandes avanços, entretanto os serviços educacionais ainda se encontram distantes de promover a real inclusão do aluno Deficiente Visual com qualidade e equidade.

É urgente o fortalecimento de politicas públicas consistentes e sistemáticas que favoreçam uma maior agilidade e eficácia no processo de apropriação e uso da Tecnologia Assistiva, assim como produção e a disseminação necessária para a inclusão escolar de alunos com deficiência, favorecedora de práticas educacionais e escolares mais inclusivas e compatíveis com as necessidades da sociedade contemporânea.

REFERÊNCIAS

AMPUDIA, Ricardo. O que é Deficiência Visual. Revista Nova Escola 2011. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/270/deficiencia-visual-inclusao. Acesso em: 31 de maio de 2018. BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Porto Alegre: Cortez, 2013.

BERSCH, Rita; SARTORETTO, Maria Lúcia. Tecnologia e Educação. 2017. Disponível em: http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html. Acesso em: 10 de outubro de 2017.

BERSH, Rita; TONOLLI, José Carlos. Introdução ao Conceito de Tecnologia Assistiva e Modelos

de Abordagem da Deficiência 2015. Disponível em:

http://www.bengalalegal.com/tecnologia-asssistiva. Acesso em: 08 de maio de 2018.

BORGES, J. A. Impactos das tecnologias de informação sobre os Deficientes Visuais em Políticas

Públicas, Educação, Tecnologia e Pessoas com Deficiências. Ed. Mercado das Letras (ABL): São

Paulo, 2003.

BRASIL, Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

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<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>. Acesso em 10 setembro de 2017. BRASIL, SCIENTIFIC AMERICAN. Mente e Cérebro. Editora Segmento Vol. 5 16/04/2016.

Disponível em:

http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/cinco_aplicativos_inovadores_para_cegos.html. Acesso em: 20 de maio de 2018.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 44. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2007.

BRASIL. Portaria 3.284, de 7 de novembro de 2003. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port3284.pdf. Acesso em: 08 de maio de 2018.

BRASIL, INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL. Tecnologia Assistiva nas Escolas: Recursos

Básicos de acessibilidade sócio-digital para pessoas com deficiência, 2008. Disponível em:

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http://www.ufjf.br/acessibilidade/files/2009/07/Cartilha_Tecnologia_Assistiva_nas_escolas_-_Recursos_basicos_de_acessibilidade_socio-digital_para_pessoal_com_deficiencia.pdf. Acesso em: 31 de maio de 2018.

COSTA, Renata. Como funciona o Sistema Braille. Revista Nova Escola março de 2009. Disponível em: http://novaescola.org.br/conteudo/397/como-funciona-sitema-braille. Acesso em: 08 de maio de 2018.

GALVÃO FILHO, Teófilo. Tecnologia Assistiva para uma escola inclusiva [recurso eletrônico]:

apropriação, demanda e perspectivas. Salvador, BA: UFBA, 2013.

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Referências

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