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A extensão da plataforma continental na perspectiva da ONU

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(1)

Aldino Santos de Campos

Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental

A extensão da plataforma continental na perspectiva da ONU

(2)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Resumo

Plataforma Continental

Definição à luz da CNUDM

Documentos relevantes

Processo de Delimitação

Conceitos inerentes às disposições do artº.76

Soluções tecnológicas adotadas

Gestão e Integração da informação relativa ao projeto

Consequências e desafios da Extensão da Plataforma

Impacto geoestratégico

Desafios na exploração da Plataforma Continental

(3)

Plataforma Continental

Definição

Termo jurídico consubstanciado na parte VI da Convenção das

Nações Unidas sobre o Direito do Mar (art.s 76º a 85º);

76.1. […] prolongamento natural do território terrestre, até

ao bordo exterior da margem continental, […];

77.3. Os direitos do Estado costeiro sobre a plataforma

continental são independentes da sua ocupação, real ou

fictícia, ou de qualquer declaração expressa;

Projecto de extensão visa delimitar este “novo” espaço

marítimo;

(4)

23 de Janeiro de 2012

Plataforma Continental

Interpretação e aplicação do artigo 76

Definição

© 2011 Paulo Neves Coelho

(5)

Plataforma Continental

Componentes da margem continental

geológica

Crusta

continental

Talude

continental

Camada sedimentar

Crusta

oceânica

Linha de

costa

Plataforma continental geológica

Pé do talude

continental

Base do talude

continental

Território

emerso

(6)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Plataforma Continental

(7)

Documentos relevantes

Plataforma Continental

Convenção das Nações Unidas sobre o

Direito do Mar (CNUDM)

Documento de referência basilar

Scientific and Technical Guidelines

of the Commission on the Limits of

the Continental Shelf

Não incorpora a constante evolução

doutrinária relativa à

implementação do artigo 76

Sumário das recomendações

publicadas pela Comissão de

Limites da Plataforma Continental

Apresentam algumas tendências na

análise por parte da CLCS

Outros intrumentos,

nomeadamente o

Manual sobre Aspetos Técnicos da

CNUDM

(8)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Disposições (Artigo 76º)

(9)
(10)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Dados

Batimetria (Forma)

Qualidade dos dados

GEBCO

(11)

Localização pé do talude continental

Estruturas à escala

local

pé do talude

Finalmente

Cálculo do pé do talude

Pura

matemática…

B1

1,5º

0,5º

B2

1,5º

B3

10º

Escolha entre as possíveis bases do talude

Estruturas à escala

regional

base do

talude

B3

B2

B1

Identificação de possíveis bases do

talude

Nível médio do mar

Estruturas à escala de

bacia oceânica

(12)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Componentes de cálculo computacional

automático para localização da margem

continental e respetivos pontos candidatos a

pé de talude

Modelo Batimétrico

2 3 2 2 2 2 2 2 2

2

pq

y

z

y

z

y

z

x

z

y

x

z

x

z

x

z

K

p





Mapa de Gradientes

(13)

Margem continental portuguesa:

Exemplo de cálculo computacional automático para localização da base do

talude e cálculo do pé do talude.

(14)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Margem continental portuguesa:

Exemplo de cálculo computacional automático para localização dos

pontos candidatos pé do talude continental

(15)

Delimitação

(Regra de Hedberg)

Território emerso

Limite máximo: 350 M ou batimétrica 2500 m + 100 M

200 M

© 2012 Paulo Neves Coelho

(16)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

(17)

Delimitação

(Regra de Gardiner)

Camada sedimentar

Território emerso

e ≥ 0,01 D

e

D

Limite máximo: 350 M ou batimétrica 2500 m + 100 M

200 M

© 2012 Paulo Neves Coelho

(18)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Plataforma Continental

PC Legal =

[(

FoS

60Mg(

WGS84

))

(

FoS

SedThick

≥1%D(FoS))

]

[(BL

350Mg(

WGS84

))

(2500misobath

100Mg(

WGS84

))]

Dada a natureza complexa

da margem continental

Portuguesa, o limite

(19)

Cristas submarinas / elevações submarinas

Existe prolongamento natural do território?

Será decidido numa base “case

-by-

case”

© 2012 Paulo Neves Coelho

Plataforma Continental

Delimitação

(20)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Validação perante a CLCS

(21)

Integração da Informação

Geodesia

Legislação

Hidrografia

Sísmica

Geologia

Geoquímica

Infra-estrutura de Dados

Georreferenciados para

o apoio ao Projecto de

Extensão da Plataforma

Continental;

Sistema de suporte

fundamental durante o

processo “

Follow up

”;

(22)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Impacto Geo-estratégico

Revitalização de Portugal na Europa

Desvio do Eixo Central Europeu (Paris-Berlim) para Lisboa;

Contrariar a tendência de crescimento da Europa a Leste;

Dar Mar Profundo (Atlântico) à Europa Continental;

(23)

Impacto Geo-estratégico

(24)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Impacto Geo-estratégico

(25)

Impacto Geo-estratégico

Re-equacionar a percepção do potencial

nacional

Ray Cline

Aumento significativo do território nacional

(97% Mar =>ACP Portugal é mar);

Aumento do potencial económico como consequência

da existência de recursos nas novas áreas;

A aposta numa estratégia (ENM 2013-20);

A aposta numa literacia para o mar (Kit do Mar);

Pp=(C+E+M) x (S+W),

(26)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Desafios na Exploração da

Plataforma Continental

Considerações Gerais

Sua localização (o “hartland” Atlântico);

Nova dimensão Nacional;

A sua profundidade...vs. Mar do Norte

As condições de trabalho (meteorologia)

(27)

Desafios na Exploração da

Plataforma Continental

Considerações Gerais - Localização

(28)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Desafios na Exploração da

Plataforma Continental

Considerações Gerais - Dimensão

EXTENSÃO DO ‘NOVO’

ESPAÇO MARÍTIMO

Trânsitos longos;

Apoio logístico distante;

Localização de recursos

inventariados entre as

200 e as 530 milhas dos

apoios logísticos;

Exige grande período

temporal no mar;

(29)

Desafios na Exploração da

Plataforma Continental

Considerações Gerais - Profundidade

PROFUNDIDADE DO ‘NOVO’ ESPAÇO MARÍTIMO

=> Grande período em ‘estação’

1000 metros de profundidade => 1 hora de ‘trânsito vertical’

Economicamente desvantajoso quando comparado com os 30 metros de profundidade média

da plataforma continental do mar do Norte…

ZEE

CONTINENTE

ZEE AÇORES

ZEE MADEIRA

ZEE

PORTUGUESA

(TOTAL)

PLATAFORMA

CONTINENTAL

EXTENDIDA

ÁREA

MARÍTIMA

TOTAL

PROF.

MÍNIMA

0

0

0

0

100

0

PROF.

MÁXIMA

5535

5956

5550

5956

5998

5998

PROF.

(30)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Desafios na Exploração da

Plataforma Continental

Considerações Gerais - Profundidade

PROFUNDIDADE DE

REFERÊNCIA

3000 metros

(31)

Desafios na Exploração da

Plataforma Continental

Considerações Gerais - Meteorologia

CARACTERIZAÇÃO

METEOROLÓGICA NA REGIÃO

DA PLATAFORMA CONTINENTAL

PORTUGUESA

Latitudes de referência entre

os 28ºN e os 47º N;

Factor causador de fadiga de

pessoal embarcado

(considerando os longos

períodos no mar);

Experiência da EMEPC,

nomeadamente nos dados

recolhidos, limitam a

(32)

Aplicações do programa europeu de Monitorização da Terra (GMES) para o Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

– 23 de Janeiro de 2012

Apreciação por parte da

comunidade internacional

PUBLICITA

Limites finais e obrigatórios

Recomendações

favoráveis?

Forma e Conteúdo da Proposta;

Avaliação Inicial;

Consulta com o Estado parte;

Avaliação Técnica;

Recomendações

Proposta

.

Comissão

Sub-comissão

sim

não

Secretário-Geral

das Nações Unidas

(33)

Situação atual da Proposta

Portuguesa

Submetida ao Secretário

Geral das Nações Unidas

em 11 de maio de 2009;

Apresentada à CLCS em 10

de abril de 2010;

(34)

A extensão da plataforma continental na perspectiva da ONU

Seminário do Mar

ISCSP, 09 de maio de 2013

Aldino Santos de Campos

aldino.campos@emepc.mamaot.pt

O mar é mais forte do que nós, e

acaba sempre por sair vencedor!

Referências

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