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Os Gabinetes Civis na Administração Pública Federal

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Academic year: 2020

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Os Gabinetes Civis

na Administração

Pública Federal

(Contribuição ao estudo da Reforma A dm inistrativa) Walter Ferri

Economista; Chefe do Gabinete do M inistro do Interior

1 INTRODUÇÃO

As atribuições, a organização interna e as qualificações requeridas para os recursos humanos têm sido, relativam ente, Pouco estudadas e analisadas no que diz respeito aos Gabine- tes Civis na Adm inistração Pública Federal. Por outro lado, veri- ^'ca-se interesse constante sobre informações a esse respeito, como a necessidade, do ponto de vista adm inistrativo, de Uniformizar estas unidades, a fim de ajustá-las à concepção s'stêm ica, implantada pelo Decreto-lei n.° 200.

Estes motivos levaram o autor a preparar o presente tra- bslho, que é de sua inteira responsabilidade, independentemente

Órgão em que trabalha.

2 CONCEITOS BÁSICOS

Os textos básicos do Decreto-lei n.° 200 relacionados com ° s Gabinetes C ivis são os seguintes:

“ A rt. 29 — Em cada M in isté rio C ivil, além dos Órgãos Centrais de que trata o A rt. 22, o M inistro de Estado dis­ porá de assistência direta e imediata de:

(2)

I — Gabinete;

N Consultor Jurídico, exceto no M inistério da Fa­

zenda;

III Divisão de Segurança e Informações.

§ 1° — O Gabinete assiste o M inistro de Estado em sua^ representação política e social, e incumbe-se das re­ lações públicas, encarregando-se do preparo e despacho do expediente pessoal do M in is tr o " ...

A rt. 33 — Ao Gabinete C ivil incumbe:

I A ssistir direta e imediatamente o Presidente da

República no desempenho de suas atribuições e, em especial, nos assuntos referentes à admi­ nistração civil.

II Promover a divulgação de atos e atividades go­

vernamentais.

III Acompanhar a tram itação de projetos de lei no

Congresso Nacional e Coordenar a colaboração dos M inistérios e demais Órgãos da Adm inis­ tração, no que respeita aos projetos de lei sub­ metidos à sanção presidencial” .

di 17 f eoIne^ 0r1 esclarecer os conceitos básicos,

repro-duz-se o A rt. 22, citado no A rt. 29:

-"7 Hl Verá na estrutura de cada M inistério Civil os seguintes Órgãos Centrais:

I Órgãos Centrais de Planejamento, Coordenação

e Controle Financeiro.

H — Órgãos Centrais de Direção S uperior” .

item I sãc^Ts ° A rt‘ 23, os órgãos a que se refere o

Os Órqãos inHir , anas' Gerais e as Inspetorias de Finanças.

Departamentos de A d m ° n S ç ã o Sã0’ geralm ente' denominadoS

Sero. Públ, Brasília, J08 (2): mai./ago. W 3

(3)

3. COMPARAÇÃO DE ATRIBUIÇÕES ENTRE O GABINETE CIVIL DA PRESIDÊNCIA E OS GABINETES MINISTERIAIS

A p artir dos conceitos básicos, pode-se estabelecer o se­ guinte quadro comparativo de atribuições:

Gabinete Civil da Presidência Gabinetes Ministeriais

1. A ssistir, direta e imediata­ mente, o Presidente da Re­ pública no desempenho de suas atribuições.

2. Idem, em especial, nos as­ suntos referentes à admi­ nistração civil.

3. Promover a divulgação de atos e atividades governa­ mentais.

4. Acompanhar a tramitação de projetos de lei no Con­ gresso Nacional. 5. __ 6. — 1. —

2

. 3. — 4. —

5. A s s is tir direta e im ediata­ mente o M inistro de Esta­ do em sua representação política e social.

6. Incumbir-se das relações

públicas.

7. Preparar o despacho do ex­ pediente pessoal do M in is­ tro.

Verifica-se, neste confronto, diferenças nas atribuições, apesar do nome Gabinete. As atribuições do item 1 do Gabinete Civil da Presidência, nos M inistérios Civis, sao desempenhadas Pela Secretaria-Geral, sendo o Secretário-Geral o substituto eventual do M in istro de Estado. O item 2 das atribuições do Gabinete C ivil da Presidência, nos M inistérios Civis, são de­ sempenhadas pelos Órgãos Centrais de Direção Superior. O

(4)

item 4, apesar de não estar explicitado nos M inistérios Civis, é desempenhado pelos Gabinetes através das Assessorias Par­

lamentares. Finalmente, o item 6, que é atribuição dos Gabine­

tes dos M inistérios Civis, na Presidência dá República, é a tri­ buição da Assessoria Especial de Relações Públicas (AERP), di­ retamente subordinada ao Presidente.

4. FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS E CONCEITOS BÁSICOS DE

ADMINISTRAÇÃO SISTÊMICA

Partindo, ainda, dos conceitos básicos e compreendendo a a ministração sistêm ica como sendo composto de um Órgão

en ra o qual emanam as orientações técnicas às quais se

vinculam as Unidades M inisteriais, neste aspecto que, por sua nfct es*ao sub ° rdinadas adm inistrativa e funcionalm ente ao Mi-

h l i "

e,

Es}ado' Pode-se apresentar a atual Adm inistração Pú­

(5)

DI AGRAMA DA A D M IN IS T R A Ç Ã O P Ú B L IC A F ED E R AL D E ACO RD O C O M O D E C R E T O -L E I N .' 20 0 E A D A P T A Ç Õ E S F E IT A S PE LO A U T O R d é83

21*%

Q < . < <wQ2 iSSÍuS w qo£ £•<2 nuS Q qj 9 qÊB?

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IN SP ET OR IA -G E-RA L DE FI NA N­ ÇA S vuoüpny •£ ®P*PHR®íuo3 z BJI93UBU1J OBÔBJÍSmiUIpV I — IN SP ET OR IA GE RA L DO M I­ NI ST ÉR IO DA FA ZE ND A SE CR ET AR IA -GE RA L — oju.xucíjo C SUIJ SapBpiA •1)8 SBp BO!UD?X OB5BU3pJ003 J 0)UJUIB’}.)UB[J

SE CR ET AR IA - GF RA L DO M I­ NI ST ÉR IO DO PL AN EJ AM EN TO AD M IN IS TR A­ ÇÃ O DE PA TR I­ MÔ NI O M AT E­ RIA L F. SE RV . GE RA IS SIBJ3Q SOÒIAJSg £ [BUd)BJ\ z OIUÇUIUJBJ • | :ob5bj)siuiuipv — SE RV IÇ O DO PA TRIMÔNIO DA UN IA O AD M IN IS TR AÇ ÃO DE PE SS OA L — JBOSS3J ap OB^BJJSIUJUIpV — DE PA RT AM EN TO AD M IN IS TR AT I­ VO DO PE SS OA L CI VI L DI VT SA O DE SFGU RAN CA E IN FO RM AÇ ÕE S — s3o5buuojui ap oBÔnpojj -SE RV IÇ O NA CI O­ NA L DE IN FO R­ M AÇ ÕE S CO NS UL TO RI AS JU RÍ DI CA S

— sooipjjnf sojunssy u» Bpu^jsissy

CONS ULT OR IA- ' GE RA L DA RE PÜ BL IC A GA BI NE TE S

— •SBDilqnj sdoSBpH aP Bpossassy Z 'SOAjJBJ -si8dq sojunssY uia vpuywsry i

1. CA B. CI VI L DA PR ES I­ DÊ NC IA DA RE PÜ BL IC A 2. A.E .R .P. S V D I K D 3 1 S J Q 3 M J v v i 3 i s i s o a 1 V U 1 N J D O Y O U Q

(6)

Este diagrama apresenta-se coerente com o princípio ad­

m inistrativo de que deve haver, no máximo, 7 subordinados

diretos e imediatos para cada Chefe. Por outro lado, ele indica a existência de 14 funções, orientadas tecnicamente pelos di­ ferentes Órgãos Centrais de cada sistema, indicadas a seguir:

ASSESSORIAS: Legislativa Relações Públicas Jurídica Informações — ADMINISTRAÇÃO: Pessoal Patrimônio Material Serviços Gerais — Planejamento

Coordenação Técnica das atividades fins — Orçamento

Administração Financeira — Contabilidade

— Auditoria

t a n t il3 j ea' idac*e' não existem funções mais ou menos impor-

mpntni a Pont? vista do complexo adm inistrativo

governa-importante é a de Coordenação Geral, ReDúblira nn -° ^ in ij tro em cada Pasta, e da Presidência da

nico todac aníblt0- d0 Governo Federal. Do ponto de vista

téc-m issões da c a d a T n is V rfõ jT o T o v S n o" 0 CUm prim en,° daS

5. A RECENTE EVOLUÇÃO DOS GABINETES MINISTERIAIS

termos d ^ w S f e ^ e T m 1’18’8 6'Stã° intim am ente l'g ados, em

ciai dos M inistros d e V I

*

'

8

RePresentaÇão Política e So­

que a aparZeTm D o?tàno d°- ,De certa form a' Pode-se afirm ar

está intimamente FinariU ' 8 - tlva dos Gabinetes M inisteriais

uma situaçTo aTaremedac omotenS:dad/ da VÍda POlítÍCa‘ Est3 í

uma imagem ligada ao' pag a do discutir. Ademais e

(7)

Na fase em que a adm inistração pública federal era coman­ dada pelo modelo político-legislativo, a importância relativa dos Gabinetes era destacada. Os Gabinetes funcionavam, principal­ mente, em term os do Congresso e dos Congressistas, bem como do apoio político que se fazia necessário no cum prim ento ^a atividade M in iste ria l. Tendo o Presidente e os M inistros origem política, os Gabinetes funcionavam como meio de liga- Ção entre o Executivo e a origem de sua sustentação. Três tipos diferentes de ações se desenvolviam neste modelo.

1. ação legislativa — neste modelo, o Executivo era

adm inistrado para cum prir as decisões emanadas do Congresso Nacional. Havia, neste caso, uma dis­ sociação entre a responsabilidade pela proposição e a responsabilidade pela execução, o que não só tum ultuava o processo adm inistrativo, como fez

com que, muitas das mais de 100.000 leis federais

existentes no Brasil, tivessem sua execução prá­ tica inviável. A C onstituição de 1969, entretanto, através do A rt. 57, disciplinou, em muito, este pro­ cesso, conforme se depreende da sua reprodu­ ção abaixo:

“ A rt. 57 — É da competência exclusiva do Presidente da República a iniciativa das leis que:

I — disponham sobre m atéria fin an ceira;

II — criem cargos, funções ou em pregos públicos ou aumentem vencim entos ou a despesa pú­ blica;

I I I — fixem ou modifiquem os efetivos das forças

armadas;

IV — disponham sobre organização adm inistrativa e judiciária, matéria tributária e orçam entária, serviços públicos e pessoal da adm inistração do D is trito Federal, bem como sobre organi­ zação judiciária, adm inistrativa e m atéria t r i­ butária dos Territórios;

V — disponham sobre servidores públicos da União, seu regime jurídico, provim ento de cargos pú­ blicos, estabilidade e aposentadoria de

(8)

fun-cionários civis, reforma e transferência de mi­ litares para a inatividade; ou

VI concedam anistia relativa a crim es políticos,

ouvido o Conselho de Segurança Nacional.

Parágrafo Único. Não serão adm itidas emendas que

aumentem a despesa prevista:

a) nos projetos cuja iniciativa seja da exclusiva corfl' petência do Presidente da República; ou

b) nos projetos sobre organização dos serviços admi' nistrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e dos Tribunais Federais".

t o m / j ra^ amente.' ^°' mu't ° aperfeiçoado e dinamizado o Sis- . 6 A sse_ssoria Legislativa, que, como vim os no diagrama'

R. n,.,L^u r9ao Central no Gabinete C ivil da Presidência da

2. pronunciamentos no Congresso — este segundo tipo de ação decorria do eco provocado pelos pr°' nunciamentos políticos no Congresso. Este eco. ou repercussão pública, cada dia passa a depende1- mais do conteúdo técnico-analítico dos pronuncia* mentos, do que dos seus efeitos imediatos.

3- pressão política — enquanto perdurou o sistema

e sustentação política permanente dos cargo5

executivos, fazia-se necessário o apoio político. Np momento em que o Executivo passa a ser anaü' sado pelas suas capacidade técnico-administra- ivas no cumprimento de suas missões, o Pafa passou a ter estabilidade governamental, a pres'

sao política passou, também, a ser declinante s

o-

bre o Executivo.

netes ^conspní/sn .modii;icaÇões, o destaque relativo dos Gab'1'

imediata a o M in iJ t'9 ^ a s a tiv id ades da "assistência direta

e

e social ” , foi reduzido do em sua representação política

na área p d íticá aHP!^ eSm,0 .tempo em c1ue ocorriam estes fa t°s

desenvolviam-se e evoluíam para um nível t

é*

(9)

nico as atividades governamentais de Relações Públicas. É ne­ cessário ressaltar os aspectos técnicos das Relações Públicas, que não se confundem com a “ representação s o c ia l” . Neste campo, as diretrizes técnicas emanadas da Assessoria Especial de Relações Públicas são suficientem ente claras e objetivas.

Desta forma, as atividades dos Gabinetes dos M inistérios Civis modificam-se sensivelm ente, para um nível mais técnico e complexo, ajustando-se ao modelo de adm inistração sistêm ica e, em conseqüência, menos personalista.

6 - OS ASSUNTOS QUE CONSTITUEM AS ÁREAS DE COMPE­

TÊNCIA DOS MINISTÉRIOS CIVIS E AS FUNÇÕES DE RE­ LAÇÕES PÚBLICAS

A fim de melhor conceituar este novo campo de trabalho, de Relações Públicas, e sua importância para a Adm inistração Pública, os assuntos que constituem as áreas de competência dos M inistérios Civis, isto é, as atividades fins, podem ser apre­ sentadas conforme o quadro a seguir, (ver págs. 132 e 133)

O trabalho de Relações Públicas está intim am ente relacio­ nado com o desempenho no cumprimento das responsabilidades. Ele se constitui, antes de tudo, na avaliação das opiniões dos diferentes públicos sobre este desempenho. Estas opiniões de- Vem ser classificadas, especialmente as que são desfavoráveis

°u críticas, em três grupos:

1.0 — procedentes — são aquelas que irão e xigir o aprim o­

ramento no cumprimento das responsabilidades;

2.° — as improcedentes, por falta do conhecimento — são

aquelas que irão co nstitu ir os objetivos da com uni­ cação social, isto é, do plano de relações públicas; 3.° — as improcedentes, por serem orientadas com segun­

das intenções.

Desta forma, as Relações Públicas podem se co n s titu ir em '^ p o rta n te função de A ssistência aos M inistros de Estado, em Primeiro lugar, informando sobre problemas executivos e ope­ racionais e, em segundo lugar, prestando, aos diferentes públi­ cos, informações que possam d irim ir dúvidas ou mal entendidos.

(10)

ASSUNTOS OUE CONSTITUEM AS AREAS DE COMPETÊNCIA DOS 13

MINISTÉRIOS CIVIS — CLASSIFICAÇÃO DO AUTOR

(DL 900/69)

M I N I S T É R I O S

I — BEM-ESTAR SOCIAL

A . ORGANIZAÇÃO SOCIAL E ASSISTÊNCIA A POPULAÇÃO

S E L E S ? n.*C,0na,,dad‘ ; . C.,dad* n l. . direitos pontlcoe g . r . n t le , Segurança Interna. Policia Federal

A dm inistração penitenciária ...

Controle de drogas, medicamentos e a lim e n to s... Asslstôncla a p o p u la ç s ,, a ll„ g!d„ por c. |am|d, d M ... Assistência ao fndlo ...

Previdência e Assistência Social

Trabalho, o r g .n lz .ç, 0 profl„ lona| „ ~ ... Atividades médicas e paramédicas

Cultura — letras e artes ...

t a j t a M . histórico, arqueológico.' cientifico', c u l t u ™ , 'a i , , . f i c o '! ! ! ! !

B OROANIZAÇAO ESPACIAL DA POPULAÇÃO

M|—

Organização da vida ru ra l. Reforma agrária ' ’ ’ Programa nacional de habitação

Saneamento Básico ...

T erritórios Federais ... ... Desenvolvimento Regional ... ...

C . DESENVOLVIMENTO 0 0 S RECURSOS HUMANOS

s r •n,ino.(Mc',° — * ... Mercado de trabalho; p o lld c . de em prego'

P olítica nacional de saúde Pesquisas m édico sanitárias

11 — e c o n o m i a

A . a d m i n i s t r a ç ã o m o n e t á r ia

£ FISCAL Assuntos monetários, c re d ltlc lo * ,

E s g u io s „ „ . „ c . | r o , e c re d itic lo . à a V ^ ' ^ ’. ' ’ 1 P0PU'“ ' Adm inistração financeira

Arrecadação . . . .

Programação orçamentária; A dm inistração financeira

Seguros privados e capitalização Política Salarial . . .

(11)

^ U N T O S QUE CONSTITUEM AS ÁREAS DE COMPETÊNCIA DOS 13

MINISTÉRIOS CIVIS — CLASSIFICAÇÁO DO AUTOR

(D L 900/69)

B ATIVIDADES PRODUTIVAS

ÁQrlcultura, pecuária, caça e pesca ...

Vigilância e defesa sanitária anim al e vegetal ...

Padronização e inspeção de produtos vegetais e animais ou do

consu-mo nas atividades agropecuárias ...

Irrlgaçio ... Desenvolvimento industrial ... Comércio exterior ... Turismo ... Mineração ... C . INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA Indústria do petróleo ... Indústrias de energia elétrica, Inclusive de natureza nuclear ...

Coordenação dos transportes ... Transportes ferroviários e rodoviários ...

Transportes aquavlárlos. M arinha M ercante; portos e vias navegáveis P articipação na coordenação doa transportes aeroviárlos, na forma

®atabeleclda no art. 162 ...

Telecomunicações ...t. ...

Sorvlços postais ...

D. RECURSOS NATURAIS

Pecursos naturais renováveis; flora, fauna e solo ...

Meteorologia, climatologia ...

Geologia, recursos m inerais e energéticos ...

P®glme hldrológlco e fontes de energia hidráulica ...

E. PESQUISA APLICADA

P®squlsa e experimentação agrícola ... P®aqulsa e experimentação tecnológica industrial ...

Estudos e pesquisas sóclo-econôm lcaa, Inclusive setoriais e regionais S|atema e statístico e ca rto g rá fico nacionais ...

III — RELAÇÕES EXTERIORES

Política Internacional ... Pelaçôes diplomáticas; serviços consulares ...

Participação nas negociações comerciais, econômicas, financeiras,

téc-n,cas e culturais com palses e entidades estrangeiras ...

Pfogramas de cooperação Internacional ...

Coordenação da aasistêncla té cn ica Internacional ...

IV — OUTROS ASSUNTOS

Piano Qeral do Governo, sua coordenação, Integração dos planos re-Olonals ... ... Crganlzação adm inistrativa ...

Contabilidade e auditoria ... Serviços Gerais ...

^ooumentação, publicação e arquivo dos atos oficiais ...

Ministério P úblico ... Colaboração com o M in isté rio P úblico Junto à Ju stiça do T rabalho . . . .

(12)

7. A ORGANIZAÇÃO DO GABINETE DO MINISTRO DO INTE­ RIOR, EM BRASÍLIA

Com o único propósito de trazer um caso concreto que possa servir de subsídio à discussão do assunto, mostraremos a organização do Gabinete do M inistro do Interior, em Brasília, não porque possa ser considerado padrão, mas sim porque segue a orientação geral exposta neste trabalho.

Pomo S6 ^ ePreer,de do exame do diagrama seguinte, as ati­

vidades de 1 e 2 dependem diretam ente das atividades pes­

soais do M inistro de Estado. A atividade 3, no que diz respeito

a Secretaria do Gabinete propriamente dita, depende do volume de documentos oficiais que tram itam pelo Gabinete.

Na Assessoria Parlamentar desenvolvem-se dois tipos de trabalhos:

a) assessoria legislativa, através do sistema;

b) assessoria política, intim am ente ligada ao sistem a de relações públicas. O trabalho de assessoria política constitui-se na análise de conteúdo dos pronunciamen­ tos feitos no Congresso sobre o M inistério do Interior, e seus Órgãos Vinculados e a execução dos progra- mas que são de sua responsabilidade. Este trabalho de análise e classificação, por assunto, dos pronun­ ciamentos, constitui-se em excelente fonte de pesquisa

permanente, indispensável para alim entar e avaliar

0

Plano de Relações Públicas.

Hiárínc i i ^ eSS° r '.a ,mPrensa desenvolvem-se os trabalhos

rio r p m ! ! 3 ! mpr®nsa. quais sejam, preparação de noticia*

cobprtnra i e J°rnais, reprodução de notícias selecionadas,

cobertura jornalística, contatos com a imprensa etc.

diretampntP noi er>L0l açõ,es Pút>licas, por sua vez, é orientado

sas feitas inntn9 ^ Gabinete e constitui-se das pesqu1'

vés da análiçp j 30 ^ ? n9resso Nacional, junto à Imprensa, atra-

conteúdo da ™ ° lclj r io .Publicado, bem como da análise d®

tro de EstaHn o r®spondencia particular endereçada ao M injs' as observações pessoais diretas. Estas d ife'

(13)

O R G A N IZ A Ç Ã O DO GAB INET E DO MINIST RO DO IN T E R IO R , EM B R A S ÍL IA O O «0 - c 2 õ ” CL C CO LU O 0 1 u» o </) <D O ■D < > 2 <0 O ■o O o D C Z 0=2? O K0 cx

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O* ? t 03 CL O O o o (0 3 D) £ o u. < £ -O lii £ .U J o .E ^ 2 r CNI O i

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(14)

A T IV ID A D E S FIN S DE P TO . DE O R G A N I­ Z A Ç Ã O S O C IA L E A S S IS T Ê N C IA A P O P U L A Ç A O D E P A R T A M E N T O DE O R G A N IZ A Ç Ã O E S P A C IA L D A P O P U L A Ç A O D E P TO . DE R EC U R SO S H U M A N O S D E P A R T A M E N T O DO E X É R C IT O D E P A R T A M E N T O DA A E R O N A U T IC A D E P A R T A M E N T O D A M A R IN H A A T IV ID A D E S M E IO Ô R G A O S C E N T R A IS D O S S IS T E M A S S E C R E T A R IA N A ­ C IO N A L D E IN - F O R M A Ç O E S d e p a r t a m e n t o d e w c r l m í F IS C A l- M O ­ N E T Á R IA E S A L A R IA L -S E C R E T A R IA P L A N E J A M E N T O C O O R D E N A Ç A O d e p a r t a m e n t o d a p r o d u ç ã o - X m | S E C R E T A R IA F IS C A L IZ A Ç A O 9 ” 0 3 S Õ F IN A N C E IR A d e p a r t a m e n t o D A i n f r a-e s t r u t u r a > D S E C R E T A R IA A D M IN IS T R A Ç A O D E P A R T A M E N T O DE R E C U R S O S n a t u r a i s P E S S O A L D E P A R T A M E N T O d e C IÊ N C IA E T E C N O L O G IA - m _i w í S S E C R E T A R IA P A T R IM Ô N IO D A U N IA O í ° D E P A R T A M E N T O DE R E L A Ç Õ E S E X T E R IO R E S -1 * m 3 S E C R E T A R IA A S S U N T O S J U R ÍD IC O S S E C R E T A R IA R E ­ L A Ç Õ E S P Ú ­ B L IC A S S E C R E T A R IA A S ­ S U N T O S P A R ­ L A M E N T A R E S O co

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2 mçg l i

À

V IC E -P R E S ID E N T E D A R E P Ú B L IC A

(15)

rentes fontes de pesquisa são utilizadas para a preparação do Plano de Relações Públicas do M inistério, que deverá ser executado e implementado pelos Órgãos Vinculados, depois de aprovado pelo M inistro de Estado e, posteriorm ente, pela Asses- soria Especial de Relações Públicas da Presidência. Natural­ mente, este Plano trata de Comunicação Social, através dos d ife ­ rentes meios e para diferentes públicos, não tendo, portanto, nenhuma conotação de relações públicas pessoais ou de repre­ sentação social.

8. CONCLUSÕES

Procurou-se oferecer subsídios para discussão do tema Proposto. Não resta a menor dúvida de que, como ocorreu em todas as atividades Governamentais no Brasil, as ca racterísti­ cas dos Gabinetes dos M inistérios Civis evoluíram m uito em termos técnicos. Abriram-se amplas perspectivas para novas Profissões, destacando-se a de Comunicação, em suas diferen­ tes especialidades. Os Gabinetes devem e podem desenvolver trabalhos técnicos especializados de importância para o com- plexo adm inistrativo. Para isto, m uito concorrerá a qualificação técnica e profissional dos recursos humanos que trabalham nos Gabinetes.

(16)

"

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