INSTITUTO SUPERIOR DE PESQUISAS E ESTUDOS PSICOSSOCIAIS CENTRO DE PóS-GRADUAÇAO EM PSICOLOGIA
ASPECTOS PSICOLóGICOS DO ADOECER DA CRIANÇA NA CRECHE
Isabel Cristina Silva Arruda La.arca
FGV/ISOP/CPGP
Praia de Botafogo, 190 - sala 1108 Rio de Janeiro - Brasil
FUNDAÇAO GET~LIO VARGAS
INSTITUTO SUPERIOR DE PESQUISAS E ESTUDOS PSICOSSOCIAIS CENTRO DE PóS-GRADUAÇAO EM PSICOLOGIA
ASPECTOS PSICOLóGICOS DO ADOECER DA CRIANÇA NA CRECHE
Isabel Cristina Silva Arruda La.arca
FGV/ISOP/CPGP
Praia de Botafogo, 190 - sala 1108 Rio de Janeiro - Brasil
INSTITUTO SUPERIOR DE PESQUISAS E ESTUDOS PSICOSSOCIAIS CENTRO DE PóS-GRADUAÇAO EM PSICOLOGIA
ASPECTOS PSICOLóGICOS DO ADOECER DA CRIANÇA NA CRECHE
~r
Isabel Cristina Silva Arruda La.arca
Dissertaç~o submetida à aprovaç~o como requisito parcial para obtenç~o do grau de
MESTRE EM PSICOLOGIA
Aos meus pais, meus irm~os e ao Eduardo.
I 11 Agradecimentos ••••••••••••••• iv I:~(·:·~~:;l.tlll()" fi U " t i t i 11 .. fi l i 11 11 li 11 If n 11 l i .. ft li li " V ~:)l.l(nfn<·:\I"'·yllllll 11 1 1 1 1 " ti tf U ti 11 It " " " " 1 1 1 1 1 1 1 1 " v:i.:i. I"'TF~ODUÇAl)
FU"'DAlyIEI,~T{~Ç~O TEóF~ICf~
1. A Teoria do Apego
1.1 As Fases de Desenvolvimento do Comportamento de Apego Entre a Mâe e o Bebê
~:). O (~d C)(·:~ c: (.:.~ I" d i,\ C I" :i. '" n ~; ,,\
3.1 O Hosp:i.tal:i.smo de Spitz
01
:I.l~
:1.4
---_._---
- - - -
-,
ll. O 1'10'1 :i. flH·:m t.O Ps :i. COSSClI'll,\ t :i. co
'1. 1 (1 H :i. s tó I" :i .• :\
4.3 A Psicossomática infantil
4.3.1 Aspectos Clinicos: Os Problemas Funcionais
4.4 A Imunologia I:' ",' .. .l" ,t., tO' •• ,. ,,:l n .. ) 4.4.1 O Estresse e a Imunidade Aspectos Históricos
In'1' lu fin c :i .• :\ !:; d .:\ C I"€~ C h0~ n o D(-:~!:;f.~n ',,/0:1. 'v' i m€-~n to In'1' <:\n t :i. ), A criança e o Novo Espaço
o
Ajustamento a Novas Quest.ffesI I I .... COI'ICLl.JSeíES
IV BIBLIOGRAFIA
-71
- A Professora Marion Merlone Penna, o I" :i. (·:~n 'L"d o Ir ," d i:\ d :i. SS(·:·~ Ir te" ç;~Ko !I
crédito, confiança e apoio.
- Aos meus pais, por
sacrifício que fizeram,
chegasse at.é aqui.
pc)!'" t.odo
.... (.~o Ec! Ui:\ I'"c:! o , p("~ l,:l. 'fo I'" (;:,:\ (.:~ ':l..:i ud i:\ du ....
rante toc:!~ a elaboraç~Q do trabalho.
- Ao Professor Abram Eksterman. p(·:;,lo
,:I PC) :i. o :i. fi con t(·:~s t.f\ v (.:.:. 1 ao f:'~!:; tud ,:\1"1 t(·:·~ •
- Ao Dr. Danilo Perestrello,
com que, através da leitura da Medici
-nio cio tem.".
.... Ao (:m téln :i. O!I 1:;.:on.\\:I. d C)!I f·,
do ISOP, pela amizade.
IV
~~~--.--~--- -
- - -- - -
- - - -- - - -
--.
RESUMO
o
desenvolvimento sócio-politico-econBmico e socialde nosso século, vem contribuindo enormemente à
décadas. A necessidade econBmica aliada ao desejo, c,:\d ,:\ V(·:·:,z
m ,:\ :i. ~;; m a n :i. -f: (.:~ ~;; to!, de desenvolver potenciais profissionais, vem
modificando certos hábitos e costumes que, tradicionalmente,
estavam enraizados em nossa cultura.
"
d ,:\ (J\u:l. hc·~)'· d ("nl t n:J d o cem -[:(~~ x to 'f ,:\(fl i :I. :i.':\ I". C,!\d <:\ V(·:~:.~ (fl,;\ :i. s !' nos d c·?····
paramos com mu:l.heres que conseguem, mesmo que de forma :i.nc:i.····
p :i. c·:~n t(·:~, d i v i d :i. Ir () ~;;f:~U " P'!\ P(·:~ 1 .... 1"6 tu:l. O "!, d (.? don,!\ d (.:.~
com seu marido ou companheiro. E ai, CDm q u(,~m ·Li. C,:\I"';Xo CH;; '1' i l ho~:;? (~!;; C 1"(.:.:, c h(·:~!;; V0~m ~;H:'~ n:·~ve 1 ,:\n do como l.tin,:\ boa ,:\ 1 t(,·~ ,'-n ,:1. t i v,:\ !' n ,:\ rn(·:~d :i. d i:\ q u(·:·~!, (·:~m !;;u,:\ p "'ó P ". :i. ,!\ d ~:'~'f: :i. n :i. ~;;-ro !' c·~ 1 i:\
é um local destinado a favorecer o desenvolvimento da criança
pequena.
A
crlança deve ser atendida em suas necessidadesbá-~;; i c.:\·;;;!' p,'-op i c :i. ,!\1'1 d (] ,!\ ~;;Ui:\ ~;;o c: :i. ,:\ 1 :i. ;r. ,!\ ç~:ro!, c-:.~!:; '1'.,:\ be 1 f..~ cc·:·m do n:·~ 1 a ç;;efc.:,\~;; i:\ f(·" t :i. Vi:\ ';:. (.? i;\m p:l. i ,,\1'1 cf o C·? X P(01" :i. (:::!n c i ,:\ S •
Paralelamente, resta analisar que toda im····
xar o bebê na creche, se reflete, diretamente, nos ~;; f:~ n t :i. (fl (.:-)11 ....
tos maternos, que se tornam ambiguos. A n (.:.~ c (:~~;; !:; :i. d ,:\(:I (.:~ c:IA
Quanto ao bebE, entrar em um mundo novo é tarefa
ár-d Ui:\ !' q l.l~:.~ (.;~ x :i. (,:,I f? um (.;~~:; tAq :i. [) cl<-:~ ma tu I" i:\ ~;;j\,() f..~ um p 1"0 n:'~l!;l:;O d (.:.~ i:\.:i U s .. ..
·l:.:o\(n(·:~n to qU(':~ ni:,{o CDlrl'·(·:~~:;ponck'm!\ mui t,:\l:; Vf:~Z(':':'l!;!\ i:\O df.·~l';f.·~nvol v:i.IIH-:·:·n .. ..
to 'f: :í. 1,. :i. c o !' :i. n t (.:~ :I. c·:~ c: tu i:\ :I. (';:0 (.:~ m o c :i. em ,:\ 1 ..
Para se adaptar ao novo ambiente, entram em jogo me-canismos múltiplos que alteram desde a fisiologia do bebê até
o seu desenvolvimento como um todo .. Essas mudanças fazem com
que as crianças emitam respostas e tenham comportamentos de
reaç~o, os mais complexos e diversos, a essa adapta\;Xo. ~ um
t;X o ~:; :i. m p 1 (.~ s.. (.1'1' ~:.~ t :i. v .:\ m f:'~ n t ~:.~ !\ :i. I" .:\ c: I" f:') c: h c·:·) !\ :i. m p 1. :i. c: <:'1 n .11 S ~:~ p .:\ I" i:\ ç; ~'!( C)
do meio familiar e, mais especificamente, separar-se da mâe.
Dentre muitas formas de expressar o
I" (.:.) :I. ,:\ \;;X o ,:,\ ~:~ 1:; ~:; ,:\ 1:; f:'~ p ,:\ Ir .:\
ç; ;,,\
C) !' (.:.~ n c: (;) n t Ir .11 m .... ~:; (.:.~ O l'; d :i. ~:; t ú I" b :i. O S f..~ rn () C :i. O .. ·•nais do bebê - o adoecer da crlança, as manifestaçBes
psicos-psicológicos do
Adoecer, adoecer entendido como forma de protesto, c]. ,':\m,':\ \;::\:0 <TI <':\1"1 g Ú ~:; t :i. ,oi 'f I"f::'n t(·:·~ ill l:;f'~ P"\ I" ,:\ ç);'ío ..
VI
SUMMARY
Nowadays many mothers alI over the world work outside
home. As a result, day- care centers were provided. Many investi
-gations on the effects of day-care centers on the development of
children have been done. The available data :i. n cI :i. c.:\ t. (.:~ s ·1:. h <."-\ -1:.
high-quality nonmaternal care does not appear to
development or social-emotional behavior.
There is a traditional belief in our society, he·?ld b;/
many people that women must stay home with their children.
Fcw t h(·:~ mo t I·)(·:~ I'" to t.:\ k.(·:~ h(·?,..· c: h :i.l d to c\ cI .:\y .... c,:\ v·(·;? c(·:~n h~ I···
implic:ates a painful dec:ision. She wants to work and at the same
time she cloesn ·t want to Ieave her baby. For the children
mother's absenc:e can be interpretecl as a rejection
tion may cause anxiety.
In this stucly i t will be analysecl the ways the c:hilclren
h.:\v(·:·) to f:·)Xj:)J'"e~:;~:; th(·:·):i.I'· ·h:·)(·:·~1:i.rl(.:.J~5 in n·:~L!\t.:i.on to th(·:~ (JIotl·H?I···~:; ~:;f:·~p<:\····
I'" .:\ -1:. :i. on n·:·~q <:, n:1 :i. n q thc-:·~ p~:;y co:l. oq :i. c.:\:I.
psychosomatic: aspects involvecl.
se superp~e ao homem, e sim um modo peculiar da pessoa se ex-pressar em circunstâncias adversas."
I - INTRODUÇAO
~ importante ressaltar que a escolha deste tema
sur-giu a partir de fatos ligados à nossa esperi~,cia
profissio-nal que conduziram a uma reflexâo critica sobre o tema e
cul-minaram no presente trabalho. A atividade como ps:i. cóloc,:j';\ (·:UIl
Instituiçâo p6blica do governo federal, Legiâo Brasileira de
r~~;;~:; :i. ~;; t@n c :i. ,';\ !' P 1"0 P :i. c :i. ,;\ 1",:\íIl d i v(~~ I"SO~:; (·:~s tucl O~:; I"(·:·~ 1.:\ c i 01'1 ad os,~ ~;;L\""
pf:·~ 1"',1 i ~:;~\o ~ t I"(.:.~ :i. 1'1 i:\(I)(o,m to f,~ ,;\ com pún h,!\(I\en to d ,:\ ~;; C n:·~ c hf.·~~;; d €~Ss,;\ I 1'1 ~:; ....
t:i.tu:i.ç;;·1(o .. l'I?i'o ~:;ó as cl'·€·~cl·)f:·~s ql.H:;t .:\ I...B(.\ .:\tf:·md~:·~ d~:;t 'f'(:wm,;\ d:i. I"€d. ,;\ !'
ou ~:;(,.~.:i.!\!, P':\I,·t:i.c:i.p';l,I'\do com ·f'unc:i.on.1\I'·:i.o~:; pl'·ópl~:i.o~:;!. lnc,:\l!, ,;\.1. 1 ....
trabalho. Mas, também, de forma indireta, o que significa a
participaçân da LBA útrúvés de verbas destinadas a
alimenta-r,;:Jo f:'~ (1'1,:\ t.C·:·~I'· i.:\1 p(·:~d ,;\qÓ(.:,1 :i. co!' i n c 1 u :i. n do ,;\ comp,;\n h';\fI)(·:·m to do t.l"c':\ b,;\ .... 1 1'10 1"C·:~,!d. i z ,:\d o P(·:·~ 1 O~:; té cn :i. co~:; d <.~ I 1'1 ~:;t. :i. tu :i. ç;i;\o n ,;\ S c n:·~ c h(·:·~~; !' so b
a forma de convênio.
Foi realizado um estudo pela Fundaçâo Oswaldo
Cruz-FIOCr~UI (.:~ ,;\ Un iv('~I'''s:i.d,;\(:lc·:·~ F(·:~d(·:~I'·,;\l do r~:i.o d(·:~ ,'Janc·:d l'·o .... UFI:~;.T!, ql.lC·:·~
c:on ~:; i cI ~:.~ I"OU um,;\ d ~:d·.~:·~ I"fiá n ,;\d ,:\ C I"(.:.~ c I·\f.·~ .... d (.:.~ ,;\ ten d :i. m~:;tn to d :i. Ir~:d.O
como inadequada ao bom desenvolvimento da sa6de da
Alegaram que as condiçffes fisicas e sanitárias da
aliadas ao baixo indice nutricional das crianças, propiciaram
aumento na propagaç~o e contaminaçXo de doenças contagiosas,
tais COíllO: afecç~es respiratórias, dermatoses, etc .. , ,!\ C ,;\ I" I" ~:.~ ....
b ,:\ 1 d ,;\ 'i:; C I" :i. ,!\ 1'1 ç;; ,;\ ~:;. C cm ~:; t ,;\ t ,;\ I" ,;\ in t ,;\ fi) b é rn que ,;\ p c-:.~ ~:; ,;\ I'" d ,:\ ~:;
condiç5es da comunidade na qual a creche estava inserida,
~;;éJ(:·~~; bcf\~:;:i.c,"~i; d~:·~ h:i.q:i.(·:·m(·:·~, ,:\ cont,,,m:i.n,:\~;)'o PI'·':\ mpnol'· ~:.~ D cl<-:·~s(·:·~n····
volvimento da criança melhor se comparado às da creche.
A partir destes dados surprepndentps, e sabpdora do
fato de que os cuidados dispensados às crianças dessa creche,
eram de razoável qualidade. /Y/ :i. n :i. !::. ti'· ,:\ d o pDI'· P 1'·0·1' :i. li; l:; :i. on .:\ :i. !i;
c C:~ b i ,.:\ m ,:\ 1 :i. (fl(.? n ·L!\ ~; :.;\' o b ,!\ 1 ,:l. n C(.:.~ .:\ d ,:\ c·:·~ c·:·~ ". ,:\fl) f:·~ s t :i. m u :I. ,:\(:/.:\ ~;; .:\ d (.:.~ !;; €.~ n '.lO 1 ....
ver as suas potencialidades, surgiu o questionamento para a
estas crianças? Foram levantadas várias questNes que resulta
-ram em diversas hipóteses~
- A creche pstaria oferecendo condiç~es sanitárias
priadas, gerando aumento no número de doenças?
:i. n C\ p 1'·0·· ..
- O atendimento dispensado às crianças n~o pstaria sendo fei
-suscetivpis a essas enfermidades?
- A alta rotatividade das pessoas que
(uma vez que eram prestadoras de serviço - com contrato máxi
-m C) d c·:·~ t I'" @l;> (I)(·:·~ li; c·?' l;; ) ~I n â' o p c::.~ r· m i t :i. n d o v :í. n c: t.\ :I. o .:\ f (.:.~ t :i. v o €.~ €d: r..~ t :i. vo
Todas essas indaqaçffes deverâo ser abordadas na
de c~ráter psicológicos rel~cion~d~s ao adoecer d~ C 1'" :i. (:\n (;<,\
(Clarke-Stew~rt-1989, E«·:~:I. s k)'····8 t€·~ :i. n .... b(':'~I"q ····9/8 ~I COI"n (.:.~:I. :i. u~;;····D(-:.'n n (,~y"":I. 9/~:.i) t.@m s:i. do com o
objetivo de verificar se existem diferenças signific~tiv~s
entre crianç~s que se desenvolvem no lar com ~ f~milia e nas
creches. No tocante a esfera cognitiva, uma criança de classe
méd :i. ,:\ (·:~m um,:\ bo,:\ c n,·~ c h(':~!1 com boa .:\ ~;;~;;:i. s t@n c :i. ,:\ !I n iro cf i 'f'€.~ n:~ mu:i. ....
to d .:\ C I" :i. an ~;,,\ c I" :i. ad ,~. n <:> ~:;(·N.t 1,:\ I". 1'1<:\ (':"~:; 'f'(.~ 1"<:\ (·?m<:> c: :i. on i:\].!1 a m,,\ i o····
ria dos estudos enfoc:a o relac:i.onamento m~e-filho p mostra
pouc~s diferenças, no apego das crianças a suas mâes,
ou nâo estado em creches. No nível S;o c::i i:\ 1 !l C I" :i. <:\n ç;;<:\ S d €~
c I'·(·:·~ c h(·? p,:\ I'·(·:·~ c(·:·~m i n t(·:~ I" i:\(] :i. I" m,,\ :i. ~;; com ou t ". a~:;
ou negativamente.
C I" :i. ,:\ n ~; ,':\ ~;; !I
vida da creche poderiam
sobre o desenvolvimento
:i.nfluência maior
:i.n·1'<,\n t:;.l !' do qU(':'~ i:\S;
condiçffes de atend:i.mento oferecidas pelas C I" (.:.~ .... c h(·?~", .. " ( P(·:,'rHl (:\, Ivl ....:1. (lO !:.i) "
pOS:1. t l Vi:\
De acordo com essa mesm~ autora, em pesquisa pelo
ISOP/CPGP - 1983, existe um outro fator importante
concernen-te ao desenvolvimento infantil, em seu duplo aspecto
emocio-n,:\]. (;., coqn:i.t:i.vo .. [) ccmv:í.v:i.o c:ot:i.cI:i.i:\l"lO (·:,'ntn·:·~ ,:\~:; c: I" :i. ,':\ n ~; i:\ ~:; !'
p (.:.~ 1 .,"1 ~:; m u d .. :\ n ~;; .,.\ f:; ~:; Ó c :i. o c u:l. tu I" <:\ :i. ~:; !' principalmente nas <imas
duas décadas, onde o papel da mulher como força de t.I'· .,\ !:l,:\ lho
vem aumentando gradativamente, é um dos principais fatores
que promove o surgimento de creches. A creche atualmente ~
um .. :\ :i.nst:i.tu:i.ç;:fi'o :i.nd:i.~:;pf:mf:;,~\v(·:·~l n .. :\ v:i.d .. :\ d,:\ m.:\:i.ol~:i.":\ d,:\1:; ·Y' .. :\m:í.····
lias . A necessidade de aumentar a renda familiar aliada ao
desejo, cada vez mais manifesto, em se colocar como membro
atuante na sociedade faz com que, desde cedo, a mulher preci
-se de local seguro e adequado para deixar suas crianças e
as-sim poder desenvolver suas atividades profissionais. Os
efei-tos da aus~lcia materna e dos cuidados dispensados por pesso
-as que se responsabilizam pelas crianças durante a sua
perma-n@nc::i.,'\ n,:\~:; cn:·~che~:; v@m 1:H-:·mdo ,,,n,,·\I:i.!:;,,\(:los f:'~ ql.l(-:·~!:;tion.:\(:lo1:; d€·~ di····
Na pesquisa realizada por Pennap ( :i. b:i.d) !I fOI'·.:\m
realizadas observações relativas ao desenvolvimento
emocio-nal, quanto a natureza do vincu:l.o criança-atendente.
lembrar que a atendente n~o se equipara inteiramente a figura
materna, apesar de substitui-la no âmbito da
pesquisas mencionam o vinculo afetivo entre a
(;;n'(·:·~s .:d'f:~ tuosa!:; com um,,, -(: i q u r .:\ df:'~ cu :i. d ,:\(:1 01;; n .. :\ C n·:~(:: hf:'~ (An de 1' ...
ain-II "Ia c I"C':~ c hC':~!1 n ;-;-(0 d emol"l ~;> tI" .:, r' .:'m m.:\ :i. ~;; p I" a z f..~ I" n o c·:·~n ....
contro matutino com a atendente do que com o
reencontro com a m~e no final do dia. FÚ:·~ H Uf/l :i. n ....
"A v :i. d .. :\ ~;;o c: :i. i:\ 1. atual é geradora de c: i:\
,r
@n C :i. <:\ ..Com frequência a m~e deve retomar o seu tl'· .. :'b .. :\···· lho antes que este seja por ela
quando gostaria de ficar mais
seu bebê. Este colocado durante o dia em uma
C::1'·pch~:·~ ou ji:,n:lim dc·:·~ :i.n·1';Y\l""Ic:i''':\!1 v@····Sf:~ !!;Ubmf:·~tl.do .. :\ um regime de presença e ausência de uma m~e
que, por força das circunstâncias se tornou si-tIlu:l. tr."\ne.:\t/\c·:·)J' t(·:·~ :i. n Sé\ t i ~:d:f.d. t .. :\ e cu 1 Pê\c:fi:\ .... ( 1< f'"(~d. ~;""
ler, Fain, Soulé - 1981).
" "1.:\ !;; ~;; o c: :i. (.:.~ d .. :\ d f:'~ lO; c: :i. v :i. :I. :i. Z ê\ cf ,:\ !1> I' .. :\ n:·~ 1 '" ~~ f.\ o m ire···1' :i ... lho !:>c:)"f:/"f:~ tant,:\!:> vi c::i.ssitudc,,-'!;; pOI" um,:" pn'?~;;S;ro
cultural muito forte, gerando com isso investi-mentos maternos diferentes daqueles que seriam m,,, :i.!;;' n .. :\ tu I" ,:\ :i. s ... " (1< n·:·) :i.!;;:I. C0 I" !I F ,;l. :i. n!1 Bou:l. é····:I. 90 :1. ) •
t.(~:~·lc::i" Õ\!1 um bom i:\t(·:·~nd:i.mento!l é um iIlom(·:·~nto d:i.·f::í.c:i.1 .Õ\ d(·:·~c:i.s~·;~·o df? c I·"(·:·~ c h(·:~ ..
m;~\(·:·~···f:i.lho!l Ir(·:·~li:\Ç;;:~\'o ~:;:i.mb:i.ót:i.c':\!l é :i.ntf:~ns.:\ d(·:·~mi:\:i.~:; Pi:\I'·.;\ ':\(Jlbo~:; .. A
~:)(-?Pi:\I"i:\~;;;~o n(o:~stf~ mOilH:·:·nto é dolol"Of;,i:\ ti:Hl-1:.0 p.Õ\I'·':\ ,:\ núú·~~ qU(':'~ in····
corpora um sentimento de culpa, como para a cl'·:l.an Gi:\ .. D :i. <:\ n t. (.:.~
desta ansiedade, ansiedade de separaçâ~, novos comportamentos
f~ ,:\ t :i. '1:. u cl<-:~ s i:\ P i:\ I" (.:.~ c (-;.~ rn n <:\ V :i. d ,:\ d ,:\ C I" :i. ,:\ n ç; ':\.. l.:l (.:.~ b í:::!~:; q u (.:~ ,:\ t é (.:~ ~:; h:·~
momento se apresentavam corno bastante saudáveis,
adoecer com maior frequência. Muitos justificam o surgimento
dessas doenças c:om a ida a creche, no sentido desta n~o
ofe-n·? c (.:~ I" c o n d :i. ç~ /:r (,.~ ~:, h :i. q :i. €:!n :i. c.:\ ~:; ,:\ d E'~ q U ,:\ c! ,:\ ~:; !I ou E·m t;" o ~ pf..~ I o '1' .:\ to d ,:\ C I" :i .• :-\n Ç;i:\ n ;~:o tf:'~ I" a :i. n c! i:1 um ~:; :i. ~:; t(·:·~(I).:\ :i. mun 0:1. Ó(J:i. co ,:\c! (.:.~q l.l,:\d o ,:\ i,\d i:\ p .... ti" ç:;i:\'o •
I~: c li:\ IrO !' po r' t.:\n tO!1 q LlE·~ ,:\ mEl tu r' a t~~\'o d ,!\ c I" :i. i:\n ç;a n ;Xo é
fruto apenas do desenvolvimento de seu sistema nervoso mas,
con'f :i. q U 1",:\ )";Xo E·)m um con .:i un to d f:·~ E'~)( P(·:·~ Ir :i. @n C :i .• :\ !:; on d f..~ .:\ '1' i q UIP iil m,:\ .... t(·?I'"!"l,:\ :i.n:i.c::i.i:\l(ll(,~nt(·:·~ i:\p,:\n·:~c::<-:·~ ~:;.ob i:\ 'f'onn,:\ d(·:~ n·:·~li"ç;iro c!(,.~ n(·:·~C:f.,'~:;~:;:i.····
dade e, com o decorrer do tempo, corno objeto materno
repre-sentado pelo bebê que já é capaz de se diferenciar dele e de
se construir através desta autonom:i.a ..
Sob a luz desta perspectiva inameros estudos sobre a
c ,:\ I" i:::~n c: :i. ,:\ d (.:.~ c u :i. d ,:\ d 01:; m ,:\ t (,~ I" n o~:; 'f' o I" ,TI m d f:'~ ~:; (,.) n vo :I. v :i. d C)~:; "
Du Bl.lI-"<I.:i.qh':\rl (.:.~ {-Inn,:\ Fn:·~ud (:1.946)!1 dl.w,!\nt(·:·) .TI ;:~ª Duel'···
Ainda nesta mesma década Goldfarb P Lauretta Bender
(.:.~~:; tud,:\ I" .:\m!1 I'''f:o:'~:; pc·:~ c:: t :i. v.:\mE·~1'l tC':'~!1 d c·:d: :i. c :i. @n c: :i. ,:'IS do quo c:i. €.~I'l tc·:·~ d(·:·~ in ....
t (,d :i. 9 @n c: :i. ,:\ (.? ,:\ ~i; 11 d c·:·~ ~:; o I"{:I (.:~ n ~i; p ~i> i c o p.fl t :i. c: ,;l. ~:; d Cl c C) m p o I'''l·. <':\ m c':,, 1'1 to 11<:\
R. Spitz (1966) estudou profundamente a privaçâo dos
cU:l.d<:\(:lo~;; m,!\ tel"nos!1 dc"~~:;c,,,·(·:.'v(·:~ndo o 11 hO~i;p:i. '1.:,:\1 :i.~:)(1l0" f'~ .:\ ck~pl'·(·::'s~:;:'-:.\C)
anaclitica como consequ~lcias dessa pl~:i. Vi:\ ç~;Jo" [) p,:\ p€.~ 1
afetos nas relaç~es m~e-filho, onde a m~e representa o fator sociedade que, em conjunto com a bagagem c:ong~lita da criança
definem a plasticidade da sua personalidade em seu
ano, é caracterizada justamente por uma estrutura
P I" i m c·:·~ :i. I" (;)
P ~i; :í. q u :i. Gil
':\:Í. n d a n :';1:'0 bf.·~m c·:·~~; '1'.<."\ I:)€d pc :i. d ,:\ P d :i. 'f'c.:.~ f"(·:·~n c:: i ,:\d ,:\ " l)c·:~mon~:; t ,~ ,:\ , t,,\m bém!,
em 1965, uma série de obsprvaç~es e pxperimpntos com crianças
pequenas, elaboradas através de pesquisas em lares privados p
In~;tituiç~es, utilizando-se dp testes de desenvolvimento
in-'f' ,',\1'1 til q uc·:~ pc·:·~ I"m :i. t:i. I" ,:\m i:\ q Ui:\n t :i. 'f :i. Ci,\ ç;:Xo d o~;; s€·~ to IrC':':'~i; d ,:\ p(':'~ I"~i;on ,:\ .... lidade. Ao falar de desenvolvimento, Spitz 'frizou que desde o
inicio da vida é a m~e a companheira humana da c/'·:i.,:\n ç;a. Du ....
cológico o aparplho pprceptivo ainda é imaturo, portanto
se-como 01"i(0n t.'\Ç;;Xo p<"r'<" o~:; a'h::-tos d,:, cr'ian ç;,:\ c·:·~ con·f:f.·~r·i I"i~'o a ql.l,,, ....
lidade de vida a experiência da mesma. Estps estudos
realiza-dos a respeito dos cuidados maternos inadpquados durante o
to do desenvolvimpnto infantil, reforçando o papel
e singular da mâe nel primeiro ano dp vida, onde uma boa
distórbios físicos-emocionais.
Bowl by (:J. 9ó<)), Obl;;(':'~I"vou bf~b@~;; ho~;;p:i. t,!\l i :r.,:\do~i. qu~:·~
de acordo com o tempo que permanecem em hospitais sem as suas
desespero e, por fim, o estágio de desapego, onde as crianças
apresentam estado de apatia perante as m~es. O que foi deno -(Il :i. n 1:\ d o c () rn () 1:\ n ~;; :i. (;~ cf .:\ d c·:·~ d (':" ~;; (.? P i:\ I" i:\ ç;X o caracteriza-se seja por
p (.:~ ". :í. o do!;; d (·:d: :i. n :i. t :i. v o~;; ou t (.:~ (Il p (;)1'" .f\l'· :i. os" U t i l i Z 6\1") d C) c·?~;; t (.:~ te", nn C) cj(·:·~
Bowlby pode-se estudar os efeitos des ta separaçXo no desen
-vo:l. v :i. mr,'n to :i. ,.d:i:\n til" ,(:: :i. mpcH" t.:\n tc·:~ n·:~~:;~;;<:d. ta I" quc·? (-;·)s ti:\ I:\n~;;j. c·:·~d,.:\"" d f..~ d (.:.) ~; (.::, p 1:\ ". 1:\ l~ ~,Yo c 1:\ ". 1:\ c: t c·:·~ ". :i. :r. .:1 d 1:\ 1:\ ~:; V c·:·) z (.:.~ ~;; p f:'~ J 1:\ II c: "I I" (:::)I'l c: :i. ,,:'\ d f:') cu :i ... d .:\ d (;)~; rn ,:{ 'l:o:.:.~ 1''1'1 o ~;; " d :i. Z n·:~ ~;; p r·~ :i. to i:\ C ,':\ I" (:::!n c: :i. ,:\ q IH? ~;;(.? P n:)(:I u z q U ,:\1'1 d o
um beb@ vive em Instituiç~o onde nâo recebe cuidados
adequa-dO':;;!i q Ui,\n d o um.!\ c: I" i ,!\n ~;,,\ fll(·:~srno (·:~m com pc:\n h:i 6\ d f:') ~;;l.l,!\ m;,Yf:') n ~Xo n ·? ....
cebe urna rnaternagern adequada; e a c: ,:\ I" @n c :i. i:\ q U (;~ I·"C·?SU J ta d ,,\
inaptid~o da cr1ança a interagir com a figura materna.
no €.)I'l ....
tanto, tornar-se penosa para a criança, se ela
tiver idade suficiente para dis tinguir sua mâe
das outras pessoas que a cercam p
apegado a eJa sem ter, contudo, atingido a
ida-de em que conservaria este apego mesmo estando
"Ch; t.(·:~Ó Ir :i. c:o~;; d .:\ c:,:\ I" t:!)n c: :i. i:\ m,:\ t(·:" 1"'1") <:\ !' c:on tud o!' n :Ko
preconizaram todos uma relaçâo bilateral p
ex-clusiva entre mâe e filho como o :i.d(·:·~,,\l ,:\ procurar atingir. Na verdade, preferem a CI" i a····
çXo por uma figura materna principal~ que nâo é
obrigatoriamente a mâe biológica e cujos
cuida-dos seriam completados por outros
:i.n c: lu :i. n d o um,:\ ·h. <J UI,· ,:\ P,:t t(·:·~ I"n ,:\ ." (1...(.:.:. bo'v' :i. c :i. (.:.~ ~:~ou ....
lé .... :I. 9ü(») ..
(I) ~:~ n c:: :i. o n iH:1 [) ~;; ,:\ c: :i. rn ,:\ !'
quebrariam o vinculo dos pais biológicos
c f' :i. ,:1 ~~ ~}( (;) d (.:.~ n o 'v' i:\ !,. I" f:.) 1 ,:t G e; ~:.~ !;; !;; f..~ rn p I" (.,~ j u :i. z (;) d i:\ ~:; j ,f\ (.,) l!:· t .:\ b (.:.~ 1 (.:.~ c :i. d ,:\ l:; •
1(:: :i. m p o I" t i:\ n t ("~!' (,.~ n t n·:·~ t iH) t (;) !' ,:\ '1' i I" (fi ,:\ I'" q U (.:.~ U in (J I" ,:\rI d (.:.~ n ú ....
nl\,~n;) df.·~ nov,:I!:; f·~XP(·:·~I'·:i.É!nc::i.,:\!;; e n:·~la~;;(:Y(·:·~!:; P(;)d~:'HIl n~c) l:;€-~Ir t:,\Cl ben(·~:·""
ficas, afinal a criança a partir rn a n :i. 'f E:~ l:; t ,71.
fIl,:d.m ,:d(·:·~ql'·i':'1 (.:.~ (,·~m:i. t(·:·~ n:'~l:;pOl;;ti:\!:; fIl,:t:i.!!; V:i.V,:IS (':'~fIl I'·~:·~l,:\~;)\'o ,:\ P(':'~l!;l!;O,:\
cuja presença ~ filais estável.
E rn :i. n !!; t:i. tu :i. ~;; íY (.:.~ li; (':'~!' rn ,oI :1. !i; (':~!i; p (.:.~ c: :i. '1' :i. c ,:\ m~? n t f..~ !\ e m c: I" (,.~ c: h (.:.) !:; !'
i:\ ~:; c I" :i. a n ~~ i:\ ~;; qLl(':~
lhem d:i.spensam cu:i.dados, mu:i.tas vezes, n~o considerados como
V i:\ I" :i. ,:\
enormemente da mais fel:i.z, saudável e prop:i.c:i.adora de
desen-'v' o :I. v :i. (fi (.:,' n t (;) !' ,:\ P :i. (;) I" !I :i. n ~:; e qUI" ,:\ !I n ;:\'0 s ,lI n :i. t á I" :i. a f.., p I" (.:.~ .:i ti d :i. c :i. ,,\ :I. ,:\ o c: o I" P () (.:~ ,:\ :I. fi! ,:\ ..
Out~os estudos ~evelam um lado cont~aditó~io e
con-fuso devido a qualidade de atendimento dispensado a c~iança e
a manei~a como os pa1s lidam com a necessidade da
criança à c~eche.
II Em 1:>0'" i:' '1' :i. ~:; :i. <::o I oq :i. Ci:\m~:·~n t~:·~ po~:;!:; :i. b :i. I :i. ti:\d a d c·:·~ i:\'f: .. :\ f:; ....
ta~-se do bebê sem p~eju{zo deste, a m~e ainda
t.:-\l.. A 'f'un ~;:Xo m.:\ tC·:·~I"n.:\ .. :\ tu.:\I mf.·m ü:·~ pos~:;l.\:i. um,:\ c a""
~acte~{stica que pode ser definida como a ~e
sultante de duas fo~ças opostas .. De um lado, o
:i. d C:~,:\ I d i:\ mé\ tC'::1I"n i d .:\<:1 (.? corno .:-\ d c·:·~d :i. c.:\ ~~:'\'o :i. I~ Irc·:·~~:; ti" :i ...
ta e exclusiva ao filho .. De out~o, as condições
objetivas de vida das mulheres, onde o trabalho
ext~a-domicilia~ aumenta a cada ano .. Dessa
ba-talha cotidiana, t~avada por cada mulhe~ nasce
.:\ cu:l.
p."
..
E ~:;~:;.;\ d :i. '1' i cu 1 d ,:\d c·:~ d f:" con c i :I. :i .• ,\ ~;;:-ro d €.~ p.:\ ....péis, to~na esse sentimento frequente pa~a a
m~e do século
xx.
A c~eche cuja finalidadese-I'·:i..:\ pc·:·~ I"(fl :i. t :i.\" um,:\ solu ç;:::X-o d(7~ 'fol~rn,,\ ~:;,:\ t :i. si:,:\ tó Ir :i. a!,
pa~a mâe e filho, também é vivenciada com p~o
'f:un d ,:\ ,:\(O b :i. Vi:\:I. (:::)/'1 c :i. ,:\ .. " (C i v :i.:I. c·:~ t t :i'!1 Ivl .. V" .... :L <.YOB ) •
:i. d é\ cI (:\
David e Appel (1968), estudaram p~ofundamente os
fa-competente e devotado as cV'ianças, a existência
crlam facilmente ilus6es quanto a vida ofereci
-da a elas numa coletividade e persuadem muitas
pe~;;~:;o,,, r,; cf (.:.~ q UE'~ um me :i. o ~:;(·:·~m(·:·~ 1 han t~:·) n ~';(o c\ c,,\ I'·I'·(·:·~ '1'.,:\ n c;·~ 1'1 hum ,:\ C ,:\ I" @n c :i. i:\ ,,\ 'f' (.:~ t :i. V,!\ P ,!\ I" i:\ ê\ ~!; C 1'" :i. i:\ 1'1 ~; ,:\ ~;; II ..
Em contra partida~ Kagan, Kearsley e Zelazo afirmaram que em
( :1. 97~;.) ,
di:\ C I" i .. :\ 1'1 ~; ,':\!I .. :\ ~;; (.:~ v i d (:21'1 c :i. ,:\ ~;; ~:; u q C·? I" (.:.) fi! q ti (.:.) (;\ ~;; p r' :i. m c·:·) :i. I" i:\ ~:; 1 :i. q .. :\ ~;
eí
€o) r,; ,'1'1' e ....t:i.v,:\~:; 1'1;;\'0 ~:;~~{D n(·:·~q,:\t:i.vi:\ment(·:·) "\i:(·:~ti:H:I,,,~:; com i:\ cn,·~(::I·H:·) d(·:·)~;;d(·:·:, qUE')
h ,!\ .:i ,!\ l.l m.:-\ p n) p o I" ~; it o c\ d (.:.~ q U c:\ (:I,,, cf (.:.) c:\(:1 U I t. o r,; P q U ~:.~ o ,,\(I) b :i. (·:·m t (.:.~ ~:; ~:).:i c:\
favorável as necessidades infantis ..
Segundo Anderson (1980), num posicionamento diferen
-te ao de Bowlby, os desaJustamentos sociais e pl'·obl(·:~mc:\.s dc·:~
mas, principalmente, as discórdias e desarmonias nos lares .. Enfatiza, também, que as separaçffes diárias tem menos impol'· ....
tância que a qualidade e estabilidade das relaç6es ent.re os membros da família no lar ..
o
CPGP - Proqrama de Pesquisa em Psicologia do De-~:;E·)nvc:l1v:i.m(;~n to (ISOp .... FGV· .. ·H,J)!1 (·?Ol conv@nio com o
ches no município do Rio de Janeiro p seus efeitos sobre o
desenvolvimento emocional p cognitivo de crianças de
v:i.n t(·:·) (~) qu,:-\ txo m(,:~s(,:~s!1 n:Xo V(':'~I"i 'fi cc:\I')(:lo €·~i:€d. t.os noc:::i. vo~.> ,:\0 df.·~"" ~:; (:.~ n vo 1 v :i. (Il c':,, 1'1 t o i rl'f: .:\1') t :i :I.!I lli:\ (Il ,:'\ :i. o ,." :i ,:-\ d <:) ~:; c: ,!\ 5 o lo; •
Entretanto, apesar dos diferentes resultados demons-t. Irc""ld o!:; pe l .. :\~:; P(·:~~:;q u :i. !:;a ~::·!l é no tó I'· :i ... :\ .. :\ p 1'·f.·~O cu P"\ G~-rCl dOI:; d :i. ·f:f:·~ I'"(·:·)n ....
tes autores mencionados em analisar as consequ~,cias da
sepa-raçâo m~e-filho, nas condiçffes aqui apresentadas, ou seja, na
necessidade da mâe e da família em utilizar a creche como
10-cal de permanência da criança durante parte do dia ou em
ho-I'·álr:i.o int~:·?ql,· .. :\l .. Entn:·~ (;)s d:i.v(·:·?I'"i:;o!:; é\Spf.~cto~:; int:i.rnanH:·mt~:·? n:·?l .. :\····
cionados a esta separaç~o, um será de maior interesse e
obje-to principal deste estudo: os distúrbios
funcionais-psicosso-máticos oriundos a partir das experi~lcias de frustraç~o pela
separaç~o mâe-filho ..
Para AJuriaguerra (1983), quase todas as doenças
in-·f: .:o\n t i ~:; .f'(] Ir <"m .,\1;)0 I'·d ,:\CI .. :\~:; n (] p 1 .. :\n O p~:; :i. cos~:;om,f\ t:i. co !' C 1 .. :\ ~5~5 i·f i c .. :\ ç;~o
distúrbios afetivos de origem lesional, como também as
doen-Pf.·? 1···m.Õ\ ....
nente, cuja gênese ou desenvolvimento implicam determinismos
de ordem psicolóqica~ quer atual, quer de ordem
~ fundamental a presença da mâe uma vez que ela com
sua intuiçâo e instinto maternal evitará os estados de
sofri-mento da criança pequena, que ainda possui um
pre-positária de funções ainda n~o adquiridas
criança, quer elas sejam psicológicas ou
tic.:·\!;;oo Vi~d.i:\ pc)\" <-:·~!;;!;;e ~\nq\.llo e:\ no~;~\o df.~
p V' €.~ C o c:: (.:.~ ~;; t.odo o
v .. :\:I. o ". " 00 • II «(.~.:i u,~ :i. e:\(.1 u(·? """e:\ .... :i b :i. d ) •
!;;wná ....
·fn.
l!;;-t.I"(·:~l:l.o (:l.9"7:·:;)!. o qU(·:~ .. :\nt(·,~!;; (õ'~lr<:\m do:i.!;; S(:?I"(·?!; qU(':~ na'o (·:·~x:i.!:>t:i .• "m um !;;(·?m (J ou t ,"0, ,,\ n ~Xo !;;~:.~ I" f.·~m i:\ bs ti" e:\ ~;;;';(o ~ po :i. !;; e:\ d CH,m Ge:\ n ;'1(0 é
!;;im um modo
peculiar da pessoa se expressar em circuntâncias adversas.
1. - A Teoria do Apego
De acordo com Bowlby (1969) os alicerces desta nova
teoria, a TEORIA DO APEGO, nâo vem apenas da base etológica,
das teorias do sistema de controle e da c:í.@nci<":\ co(.:.!n :i. t:i.v<:\!1
P I'· :i. n c :í. p :i. O!,; p !,; :i. c .:\1"1 .:\ I :í. t :i ...
coso Historicamente a teoria do apego foi desenvolvida como
alternativa à teoria psicanalltica das relaçrres objetais com
o objetivo de explicar~
1 Por que a separaçâo poderia causar ansiedade
,.,
.l:. ( .. " J~:; ~;; 1 m . . 1 .. ,;\ ·1 r·l . c .:\C I I (.:~~:; (·:~n· ·.I'·(·:~ t melancolia adulta e infantil ..
3 Processos de defesa.
·'·orna-se praticamente impossível pensar no bebê, em
seu primeiro ano de vida, sem associá-lo imediatamente a
fi-gura materna, seja ela mâe biológica ou a pessoa que dispensa
gCl qUE·) n~·rCl (.:.) x :i. fi tf:·).. F:'o:i. !:; ql.l"tn do f:·)n con tI'· ,·:\m09 um bf:·)b (:i!!, (·:~n con t ... :\ _ ..
no desenvolvimento mental e da personalidade do bebê:
a) Estudos por observaç~o direta das crianças
b) ~studos retrospectivos
15 cu i d ,,\d o~:;
maternos acarretam, em sua maioria, danos, às vezes
,.. ... .," ,.. " 1 •• , 'H" .,. , • • , .. ., . . , • •
.:>.1. v ( ... 1. ''':' 11 c.. t. ('., .,,(· ... 11 ,/(.) .. V .1. (IH· .. 11 .. (,) ·f':f.1:;:i.co:. SOC:i.i:\l
1 f.·~v,:\d ,:\ ~:;
em conta na análise desses prejuízos. Provavelmente fatores
cuidados
mater-o
sistema de comportamento de apego refere-se aor-9 ,:\1'1 i :<: ,,:\ f;;;'(O p~:; :i. co:l. óq :i. Ci:\ con c:l. u:í. d ,:\ pcw hipóteses que existem dentro do individuo. O objetivo deste sistema é regular
com-pl"OX i m :i. di:\d(·:·~ com
discriminadas pessoas referentes à figura de E~:;t(·:·~
sistema é acionado com muito maior frequência quando a
crian-p f:'~ I" :i. q o :'
Bowlby (ibid) originalmente sugeriu que o sistema funcionaria episodicamente ou era ativado na percepç~o de perigo p desa
-Mais tarde esse sistema seria utilizado no uso das representaçffes simbólicas. Embora a relaç~o de apeqo exista diadicamente entre duas o sistema descrito pc)!"
pessoa que exibe o comportamento. O sistema corno no modelo
etológico, é preferencialmente organizado, com parceiros dis-C,." :i. m :i. n ,:\d O~:; •
Como exemplo podemos citar os trabalhos
desenvolvi-dCl~; pClI'" I ... on:·mz (:I.(.1~r7) ~';OI:H"~:·~ <:) i mpri nting .. Em ~;f.·~U~:. E·~l:;t.udo~,; ·foi
ve·?I'·i·f':i.cado qUf:·~ p(·:~lC) (ll(~~nos (·:~iIl .:d.qum<;\.~:; (;·~~;;péc:i.c-:~1:; d(·:~ C;\V(·:~l"!, d\.lIran····
te os primeiros dias de vida, desenvolvem-se fortes v{nculos
com um,;\. ·t: i q til" ,;\. (lk, t(>? n') él.!, l:;(·?m q U,7\ 1 q u(·;? I" n·:·~·f,,·~ I'·@n c :i. ,;\. ,;\. i;\ 1 :i.I"Of:m t,,, ç;â'o
(.:~ ~:; :i. m p 1 (.:~ l,Hn (;·m t (.:.) c:\ ti" ,:\ V é ~,; d c;\ (.;? X P o 1,; i ç;;X o cI o 'f :i. 1 h (;) t E'~ é\ .1' :i. ÇJ UI" ,:\ E·~ fIl
q U (.:.~ ~:; t ;';(0 !' C o fIl c:\ q U c:\ :I. ~::. (.:.~ '1' ,:\ fIl :i. 1 :i. c:\ I" :i. z ou" A I" (J U m (;.~ n t c:l n d o q u f:·1 01,; d ,:\ ....
dos emp{ricos sobre o desenvolvimento do laço de um bebê com
sua mâe poderiam ser melhor entendidos em termos de um modelo
derivado da etologia, Bowlby (1969) delineou a teoria da
Li-Freud (1940) descreve o relacionamento da C I'· :i. ,lI n ç; (:\
com sua mâe como ·' •• nanico, sem paralelo, que permanece
inal-terável por toda vida, como o primeiro e mais forte objeto de
amor e como protótipo de todas as relaçffes amorosas
posterio-lhe falte a mâe. Esta, de acordo com Kreisler, Fain e Soulé
(:1.981), deve mediar as relações entre a crlança p o mundo,
prover às suas necessidades e gerir esse organismo impotente,
assumindo por ele certas funçffes necessárias à vida. Ela vive
e aÇJe por ele. A mâe deve ocasionar a identificaç~o primária
d 01" m(·:~ C <:\n :i.l,;mol" 'fun c :i. on c:\:i. 1" (.:~ ·fc)I'·mc;\ ç;âo do e(J o do 1;)(':·1 b (f.? I)(.:·~vE1 in"'·
vestir libidinalmente o corpo de seu filho em sua :i. n tC'?ç:) I'· :i. d <-'\ ••••
PoI" t,:\n tO!1 é ,:\ t"',:\vé~:; do CCHIlPCH···I:.,:\(llel1 to <:k·~ <:\j:H'?go qU(,~ ,:\
criança/mâe alcançam um dos objetivos dessa díade que é a
mi-n :i. m :i. z a ç~:Y o d ,,\ d :i. s t ;.;\ n c :i. ,:\ (.:.:, n t ". (.:.~ o ~:> d o :i. ~:; " comportamento é
comportamento concernentes aos que dispensam cuidados e que
este comportamento é completamente organizado, com objetivo e
sensivel aos dados do ambiente. Podendo, inclusive, ser
mar-cadamente estável durante significativos, desde que
dos, periodos de tempo em que a mâe se ausenta.
:I. :i. m :i. t. ,:"( ....
Inicialment.e, o comportamento de apego :i.IH?X ist(·:~ no
proximidade física entre
(,.~ 1 ,,\ (.:.~ ,:\ c I" :i. ,:\rI ~; ,,\. I ~:; t o s (.:~ d ~:.~ v (.? II P I" :i. n c i p ,:\ 1 flH·:·m t (.:.~ !' ,:\ f ,:\.1. t. i:\ d (.:,' fIl C! ....
bi:l. id,:\d€·~ do bE,bf.~ qU(':':' t,,'\mbém i:\ :i. nd ,:I n;-,ro é Ci:\ pi:\ Z d f..~ d :i. 'ff?I"~:~n c: :i. i:\ I"
corretamente a necessidade de proximidade"
01"(1 ;";\n :i. c,:\ (.:.~ p~:; :í. q u :i. c,;\. d ,:\ C I'" :i. ,':\r) ç;,:\ Cl (':~q u :i. :I. :í. b I" :i. o d i:\ n,·~ 1 ,:\ Ç;a'o f.·~n t. n·:·~
mXe e filho t.ende a uma estabilidade que,
Ci:\ I" ,:\ C tc:~""
rist.ico da infância, mas pode ser notado em t.oda a vida,
es-Para Bowlby (1984) a criança já nasce t i" ,:-\ z (·:~n d o f:'~ (Il
vés de estimulos internos ou ambientais" Alguns desses
siste-tamento de apego" Pode-se destacar, no recém-nascido, os
5is-temas mediadores do choro, da sucç~o, do agarramento p da
o ". :i. (.:,' n t ,;\ ç; ;.~' o " 1"'1 i:\ :i. ~;; t ,:\ ". d (':':'!l o ~;; o I" I'" :i. ~:; o !' o b ,:\ 1 b u c: i o !' o f'~ n (.:.1 .:\ t :i. n h .:\ I" (.:.~
C) ,:\n d <:'.1" !' t,:\fll bérn t(':'~I'''~XO p,:\ P(·:":I. pl"~:·~ pond(':'~I" ,,\1'1 te n i:\ f.·~vo:l. u ç;;;Xo do ,:\ P(,·:' ....
<,:jCl"
Entre os comportamentos lnatos, P 1'" i m :i. t :i. V()~:.!I BO\IJ1 by
p o I" t <:\ m f,' n t i:\ 1 (.:.~ n '.lO 1 v :i. d o n ,;\ OI" :i. (·:·m t .:\ ç;::Y o d o b f:'~ b @ P i:\ I" é\ ,:\ '1' :i. qUI" .:\ fI"'\ ....
terna, que se apresenta como um objeto interessante e grati
-'f :i. c:: i:\ n t (;.~ P i:\ I" é\ ~:, f:'~ I" o 1 h a d o f:'~ (J u v :i. do.. E n '1' a t :i. Z ,:\ ,:\ t (.:.~ n d (:::)n c:: :i. ,:\ :i. na t,:\
do bebê em olhar para padrões que se assemelham ao rosto hu
-mano .. Estes c::omport<:\mentos da criança induzem a reciprocid<:\de
no comportamento materno e, através dessas interaçffes a 1 :i.····
q ,:\ ç:K o m ~~ú:~ / I:)(·:·~ b (~::; t f:'~ n d e i:\ ,:\ U fi) €.~ n t ,,\I". S (.:.~ I" :i. ,:\ !I P o I" ta n to, f..~ rn t o I" n (;) d (;) S(·:~xto rn@s!1 qlH;~ o~;; I:)(·:·~b@f:. conf::'(·?<;ju:i.I'·i":Hn d:i.!:,t:i.nqu:i.I'· .. :\ i::i.<;jur,;\ ..0,:\ ....
ü:~nl .. :\ d,,,!:; ou t I'·":\!:. i::i.gUlr ,:\!;;.. Bowl by (:i. b:i. d) !,;U bel :i. v:j.d(·:·~ t(·:·~ol'·:i.
C,MIlf.·n\····
tf~ o~;; compol,·t,"(lH·:·~n tO!;; de ol'·i(·:m t.:\ç;:·Ko do I:H:·~b(:::) (·;.)ill du,:\f:, C,;\Ü:'~<':'IO"" J" :i. (';\ ~:; ::
- comportamento de assinalarnento - tern como objetivo levar a
figura materna à crlança,
cornportarnento de aproxirnaçâ~
f :i. <J UI'" .. :\ m .. :\ t (.:.~ 1''1'\ i:\ ..
Comportamento de Assinalamento
o choro - que para Bowlby (ibid) reside, fundamentalmente,
no fato de seduzir e induzir a figura rnaterna a
alimentar, acalantar a crlança .. O choro pode ser expressado
POI" d :i. Vf.·~I'·!:;(;)S mot:i. '.lO!:.:: POI" "1:omf.·~!1 dOI"!\ "',;\:Í. Vi:\ , vis:',ro dE~ ·1':i.ç,ll.lI'·':\
estranha e pesar.
(;) sorriso - evolui gradativamente do ato espo~tâneo p re
-f1exo a res pos ta social diferenciada .. Para Bowlby (1981) O
- - - _ .. _ - - -- - - -- - - -- - - - -- - - ---,
de comportamento específico do homem e tem como finalidade
m<tlx:i.ma susc::i. t,:\I" n<:\ m~·r(·:·~ o c:ompol'''l".i:\n)(·:·~nto (Ili:\·l·.E·~I'·ni:d ..
o 1:>,:.\1 buc:io .... i:\ tl"i:\vés!, p"'in ci. p,:d.m(·:,>n t(·:·~!, di:\ :Í,(n:i t,':\~;f:\D do~;; ~;;on15
emitidos por outras pessoas, particularmente a figura
ma-'lf:~I'TI':\!, o b~:·~b(:::; cons(·:·~ql.H:·~ um 1'·f.·~tOI'''')O!, ,,·\tl'·i:\:i.ndo <:\ ,,'\t~:·~nG~\"o p i:i:\,'"
zendo com que a mâe sorria, peque-o nos braços, fale, a C <:\ ....
lante-o p acaricie-o .. De acordo com Bolwlby ( :1. 9Ell~ ) " ... o
~';DI'·I'·:i.~';D do b(·:·~b~::) a·f<.:·~t<:\ de i".,:\l mi:\nf.:~il'·<" <:\ rn~':\'E~ ql.l(':'~ <;\UnH~nt,:\ <:\
probabilidade futura dela responder prontamente aos seus
s :i. n i:\ :i. l,; (.:.~ i:\ s~; :i. m '1' i:\ VO ,... (.:.~ G (;\ , d f..~ C E~
,
r
tom O d Cl!' ,;\ s (;) b 1" (.:.~ V :i. V (~::;n C :i. ,!\ d .:\cl"ianrc\u Ouvi I" <!\ balbuc:i.i:\ç;:Xo s<"t:i.~,d'f.·~:i.ta ck~ l;;(':'~U
p 1"0 V <!\ V(,·~:I. mc·:m t(·:~!, Cl n)(,·~~,;mo (,~·f(·:d to ,:\ I 01'1 ~:J O p 1",:\ Z o .. "
-qesto de erquer os braços surqe em torno dos seis meses .. A
mâe interpreta como sendo a manifestaç~o do desejo do bebê
de ser pego no colo ..
.... Cll.ttl'·OS compcwti:HIH:nli".of;; como Ç,l1"itc'\I", jOqi:\lr obj(~~i".os
f:i.ni:\l :i.d<!\de cl·),!\mi:\ ... · i:\ i:\ t(·?n Ç;;~ro di:\ m:'~('~"
Comportamento de Aproximaç~o
tem corno
Bowlby (ibid) se refere aos seguintes com po
,r
tii\n)(·:~n ....aproximar~o - inclui movimentos de buscar, seguir p o de <;H.F\I''!'' i:\I" .... ~;; e ,:\ m :1' (.:~ ( E·' l,; l,; ~:.~ c o m p o I'''t. ,:\ nH:·~ n t o f:'~ x :i. (.:.1 (.:.~ q u (.:.~ ,!\ c ". :1. <;\1') ç;; ,:,\ .:i <fi
t(·~n l'li:\ .:\:1. q umi:\ mo b:i. :I. :i. d <!\d C·? !' o q IH? o co I·"I"(·:~ po I" vo:l. t<!\ d o lI:I. t:i. mo
trimestre do primeiro ano de vida ..
j:;ucç;;Xo .... t.f:·~m dU<:\f;; 'funç;fr(~l:;:: nutl'·it:i.va (-'., CH.d.I'·i:\ qtH:~ Vil,;<" <i\
i:\ p 1"0 X :i. mi:\ ç~:"\'o d i:\ '1' :i. q \.\ I" i:\ rni:\ t(·:·~ 1"1') ':\.. (o) su c ç;;;'Xo I') ;,,'0 nu t.1'· :i. t :i. V<':\ é :i. m ....
portante para o desenvolvimento do comportamento de apego e
faz com que o bebê se sinta mais sequro e relaxado ..
Alguns desses comportamentos seriam corrigidos para
,:,\ flH·:·)t .. :'\" Ih:.) ":"1<::01'"(:10 com Almf:·d.d,:\ (:1. C?BB) 11 " " "té:\l (·:·)\I(·:·m to OCCH-n:·~
porque o sistema comportamental corrigido para a meta
tra continuamente possíveis discrepâncias entre o desempenho
do sujeito e a meta 'fixada, atuando de modo a fazer
corres-c::om····
processo especial:
de um vasto repertório de movimentos estereotipados de
varlá--veis, o sistema seleciona movimentos de um modo nâo casual e
de maneira tal que leva o animal a aproximar-se cada vez mais d .. :\ (Il(·:·~t .. :\ "1'i x .. :\d .. :\"
1::',,\1'"<:\ AvdeE~va e 111f.·~~:;hcl·)(·:·~t'·yak.Dv(:'\ (:1. C1B9) f.·~stc-:·~ft; compcwt .. :\····
m(·:~n tos 'f'(:\2:(':~fO p,:\I,·t.(·~, t,?lmbém!, do (·:~st<"b(·:·~lfH:::i.m(·:m to do pl"OC('?S~:;c) de comunicaç~o, que apesar de n~o ser o ónico tipo de :i. n t (.:.~ I"~ <:\ ç,; i\ C) (:·~n t n·:·~ a c/'· L:\fl ç; .. :\ (.:.~ o <?lei ti 1 to é (h~ 'fun d i:\mf:,'n ta 1 :i. m [.lo/'· t:';~n ci. <:\!I PC) :i. ~:;
é a base na qual o desenvolvimento mental toma lugar" A
comu-da terceira semana e expressa o interesse comu-da criança nas
2 O sorriso em resposta a aç~o do adulto" Aparece ao "1'inal do p I'" :i. rl)(·:~ i /"0 m@s d (.:~ v :i. d a (.? é 1.((11<:\ n·~!:; po~:> ti:\ ('?fIlO c :i. on <:\ I C·?
3 - Sorrisos indicando iniciativa e acompanhado por
movimen-to~:; ".n :i. m,:\dos;:
4 - Prolongamento do contato emocional com o adulto.
Avdeeva e Meshcheryakova (ibid) i:\ ind.:\ ~I
pOI" c:on t i:\
o
primeiro fator é a necessidade orgânica do bebê. A partirdom (HIH·:,I n '1.'. o q u (,.~ ,\\ c: Ir :i. i:\l'l ~~ ,:\ n ~'r O é C ,:\ P .:\ :r. d f:.1 l;;':\ t i li; 'f ,:\ :r. (.:.~ I" ~; U ,:\ li; n (.:.~ ""
cessidades orgânicas por conta própria, ela deverá aprender
s6es externas s~o necessárias para o desenvolvimento normal
da estrutura neural e cerebral.
~ na primeira metade do primeiro ano de vida, que os
laços afetivos-pessoais entre a criança e o adulto sâo
forma-Esta nova estrutura
psicológica ~ a primeira importante estrutura na mente da
cr1ança e, em muitos aspectos, determina o sucesso do
desen-volvimento posterior. Os laços iniciais imediati:r.am todas as
:i.n·f lUt:::in c:i .• !\s do mundo (·:·~x t(·:·~I'·no.
Bowlby (1984) identificou etapas que condu:(.(·:·:·m (':\ 0
comportamento de apego. O bebê até a décima sexta semana
e, somente n", segunda metade do primeiro ano de vid", é que '" cri",nç", estará ",pta a conceber um objeto como algo que existe
independentemente dela. Num contexto de relaç6es espaciais e
C ,:\ U ~,; ,:\ i S !' rn (.~ f:HIl CJ q u.:\ n d o (o~ s s (.:~ () b j (o·d·. o n 3.' o ~,; (.:.~ ü p I" f:'~ ~:; f:'~ n t ,:\ à s ~::. u ,:\ ~::. percepçNes .. Ressülta, tümbém~ '" cl",rezü na respostü a figura
fIl."
·h·:·~ I'" n <:\ d (.:.~ u m.:\ c I'" :i. ,:\1"\ ç;; ,:\ d (.:~ t I'" @~:; m (.~ j,; (o'~ j,; q u (':'~!' ~,; (.:~ fIl ~,; o m b I'" ,:\ d (.:~ d Ú v :i. .... das, responde à ela de forma distintü do que corno ügem em re-l"'ç;:Xo.:\ outl"c"\S P(·:·~~,;~:;oü~:;. A P":\lrt:i.I'· do oit.õ\vo mf.:)f:; (·:·~~:;S(·:·~ compor·t."···· mento já é claro p se encontrü frequentemente estübelecido .. F'OI" CClI"lt.:\ c1:;.~:;so!1 ,:\ CI'·:; .• :,,"IÇ;;"\ tOI'·n.:\····~:;(·:·~ m .. :\:i.~:; f.·~x:j.(JPntf.·~ n,:\ 'f'ol"m":\G~'(od(·:~ 1.:~ç;o·::; .,,·f(·:·~t:i.vo~:; com outl"OS qU(':~ n;Xo C) df:'~ ~::·(·:·~u cont(':'1xto
·r
..
:\m:;.····1 :i. a I" .. 1'1", P 1'"<0·1 ~:)(.:.~ n ç;; ,:\ d (.:~ (.~,~:; ti" .. :\ n h (;)
j" .:\
c: I" :i. ':-\1"\ ç; ,:\ C o m (.~ ç; ,:\ Ir ,:\ .:\ di,,· :i. (I :i. I" Oc:omportampnto c1p apego de form", especi",l a figurü püterna p A
outros fümili",res. (Ainsworth - 1962).
De ücorclo com Bowlby (1981) somente "'pós o t(·:·~I'·C(·:·1:;.I'·0
",no dp vid", é quP a cri",nç", tprá maior domínio sobre seus sistemas comport",mpnt",is mpcliadores do "'pego .. Com o c1pspnvol-vime·:m to d .. :\ locomoç;:Xo f.~ d.:\ c"'paciclüdp perceptiv", '" c r' :i .• :\ n ç; .:\
dpssa idade, sprá cap"'z de identificar situaç6es c1ifprpnci",-d.!\ ~:; q l.l(.:~ (':'1 x :i .. :i .:\(1\ ou n ;Xo l.ll"q @n c :i. a n.:\ p "'C) x :i. m :i. d .:\d e d .:\ '1' :i. qUI'·.:\ m .. :\ .... terna. Dominando est",s sitl.l"'ç5PS a criança se spntirá segura p capaz de lid",r com pessC)",s, quP pl", já psteja familiarizad", pm lU9üres pstranhos ..
1.1 - As Fases de Desenvolvimento do Comportamento de Apego
Entre a M~e e o Bebª
A p (.:.~~:; ,:\1'" ck·~ n gí <:) h.:\ V (.:.:, I" i: n :)I"1 t (.:.~ :i. 1" .:\ s n:í. t :i. cf ,:\ ~:; e n t I" f:'~ .:\ '1' ;:1 ~; f:'~ ~!; (.(, :i. (I)pOI~ t,:\n t(·:·~ o b~!;(·:·~ I"V ,:\ I" ,:\ (;·~\/olu ç;âo do d f.-~f:;ran \/0 1 v :i. ilif:·~n to do bf:'~ b (~::;!I
o p l"O Cf.·~~:;~:;O d (.? :i. n t(·:~ 1"<:\ ç;âo / .:\ P I"OX :i. m.:\ ç::Yo com ,:\ '1' i qu I"i:\ m,:\ tf.·~ 1"1'1 a (':'~!I
c:on ~:;(':~q l.le·:m t(':'~(Il(::m t(·? !' C) Sl.lI"q :i. (lH·:~n to d o com po I" ·I:.aill(·:m to d (.:~ ,:\ P(·:~q ou
De acordo com Bowlby (1984), seriam estas as fases:
Esta fase compreenderia o período que vai
nascimento até aproximadamente doze semanas de vida.
O bebê discrimina as pessoas através de estímulos
ol-fativos e auditivos. ~ capaz de parar de chorar ao
ou v i I" um,:\ vo Z!I in c(·:,'n ti v ,:\1')(:1 o .:\ m.:\I'l t(·:~ I" !' com '1: I"(':~q u (:::;1'1 C :i. a!,
pessoas ao seu lado.
~':~ O 1" i c~n t,:\ ç;~Xo (.'., ~:; i n i:\ :i. s d :i. I" :i. q :i. d Ol::. pi:\ I" .:\ um." i: i qUI" ,:\ d f:'~ tf:'~ I"m :i. n ,:\ .... di:\ •
Para Bowlby (ibid), a característica marcante dessa
fase é o direcionamento do comportamento do bebê à
'1' i q ti I" .:\ m e:\ t (.:.~ nl ,:\ n G f·) I" .:\ 1 m f:'~ n tc·:·~ o c o I" I"(.:.~ a t é o l:H:'~ x tom f.;;s ..
rn(·:·~in de·::' locomoç;:Xo ou de l:;:i.n .. :\:i.~:;n
O bebê, aqora capaz de se locomover, aprimora-se cada
vêz mais na arte de discriminar pessoas e passa,
nes-alegria quando ela retorna. ( :i. b:i.d) !'
es te,·) j ,fI é um com pOI'" t .. :\m(·:·~n to co 1"1" :i. <J :i. d o p.:\ I"i:\ e:\ rn(·:·~ te:\.
I.~ .... F o I" m a ~; ;X o deu m a p.:\ I" C f:'~ I"~ :i .• ,\ c o I"~ I'" :i. <':.1 :i. d a p c:\ I"~ .:\ <,\ m (.:.~ t ,,\ •
A
cr1ança, nesta fase, já possui um desenvolvimentocognitivo mais complexo. ~ de discernir seu
comportamento do comportamento materno p
P01:;su:i.ndo r:;f:~U~;;
próprios objetivos e metas-fixadas. Bowlby (ibid)
de-d :i.,:\n t(·?!, c:\ Vil:;;XO qU(':'! .:\ cl'·:i.<:\rl ~~.:\ tf.:'m do mundo tOI···na····~:;f:·~
muito mais ·flexível. Pode-se afirmar que a C I" :i. <:\n ç.:\
passa a adquirir um discernimento intuitivo sobre os sentimentos e motivos da mâe. Uma vêz <:"\ t :i. ri (.:.1 :i. d o (.:.~ ~,; t (.:.~ p o n t o (.:~ 1,; "l")?( o I ':\n ~; .:\ d .:\ ~,; .:\ I,; b <:\ s f:'~ 1,; p <:\1" .:\ o p <:\lr d (-;.! I,; (-;.! n vo:l. 'v' (.:.~ I"~
um relacionamento mútuo, muito mais complexo, o qual dou o nOIlH:'~ df:'! p.:\/'·ce/'·:i.,:\".
Ainsworth (1962, 1978) através de um estudo de ob-~,; (.:.~ I" v ,:\ ~;; ~~( o d :i. I" f:! ta !\ c o m c I" :i. c,\ n G .:\ I,; d .:\ ti" :i. b o G ,:\ n d .:\ !' f:·~ m U q .:\ n d ,:\ !' V ~:.~ .... rificou que o comportamento de apego surqia desde a décima quinta/décima sétima semana. E que, aos seis meses quase a totalidade dos bebês choravam quando a mâe se afastava e ten-tavam segui-la. Dos seis aos nove meses havia um fortaleci
-mf.·:.nto f:·:' con~,;ol:i.dc:q)Yo do compol,·t':\(l\f:mto (.:.:. <:\ p.,urt:i.I'· d(·:·~~;;t<:\ d."t,:\ .,\ criança já era capaz de direcionar o seu apego a outras figu-ras que n~o a materna.
Est(·:~~:; dc:\do~;; n;'Xo d:i.·f'en:·~m mui to das ob~:;(al,"V.:\~~hf:·~~:; E·! (':'~~:;""
tudo';:; I···(·?"l:i. z.:\do~;; pcn" Sc::I·l(:-l.·f'·f'('~I'· (.:~ Em(':,~n:;C)n (:t. <?6I.l) com b(·:~b(~!s (:~~;; ....
coceses. O fato de ter sido notado uma certa lentid~o no de
critérios de apego e métodos de observaç~o empregados nos
dois estudos. Ainsworth (1962) também alguns fatores
responsáveis pela variaçâ~ do desenvolvimento desse
comporta-mentop que seriam os fatores orgânicos e ambientais. A fome,
fadigap dor, estariam no primeiro grupo e levariam o bebê ao
choro e a seguir uma figura familiar. O medo, a angústia, ou
p IrO p:i. c :i. a I" i am!1 também, o comportamento de apego.
Ainsworth (1978) realizou um experimento denominado
refere-se a algo
n ~\o '1' arn:i.l :i. i:\ I". E~::. tf'~ (.:.~ x p~:'~I" :i. m(':':'n to t :i. 1'1 he:\ como o bj f:') t :i. vo e:\ I"f:'~':\ 1 :i. Z ,:\-"
~;;~Xo df') um ps tudo 101'1(,:,1 :i. tud :i.ne:\l do d(·:·~~:;(·:·?nvol v:i.mf:m to cio compol'" te:\"" mento de apego da criança e sua mâe durante o primeiro ano de v:i.d,·:\ •
consistiu dp oito etapas
apresentadas ordenadamente para todos os sujeitos. Em ume:\
etapa preliminar (primeira) a m~e ao lado de um dos
observa-dores carregava o f11ho para a sala; o observador, em segui-o
dap retirava-se.
2ª ETAPA - O bebê era levado por sua m~e a uma sala
experi-mental p estranha a criança, repleta de brinquedos.
I'I€·~~:; ti:'l f..~ te:'1 p.:\ (;) o bs(·:·)Irve:\d Olr :i. I" :i. a .:\ t(·:·m ti:\ I" "lO com POI" te:\""
fIl (.:.) n to d (.? (.:~ x p :I. o 1'" ,;l. ~; ;X o d e:'1 c I" :1. e:\ 1'1 ~;; i:\.. D UI" e:'1 \;;?{ o "" t I" \:::!~:; m :i. ""
nu to,::;.
:::)::!~ ETAP(~ .... En t.I'· ,:\ I'·:i. (~ n (:\ ~:;,d. ,:\ <:k~ (.:~ x P(·:·~ Ir:i. m(·:~n tCl~:; um (·2~:;tX (;l.n ho q U(·:·~
no pl'·:i.mp:i.I'·o rn:i.nuto pf:·~I'·m,:\n(·:·~cf:~I'·:i.(:\ f:·?fIl ~::.:i.l @nc:i.o.. 1'10
segundo minuto conversaria com a rnXp p no terceiro
e ~ltimo minuto tentaria se aproximar do bebê ..
Ob-servaria-spp nesse momento p quP tipo e em que
in-te·:,· n ~:; :i. d a d (.:.~ ~:; (.:~ I'" :i. (,\ (:\ (:-\ t f:~ n ç~;X o eI :i. s p (.:.~ n ~:; ,:\ d ,:\ ~)f:.~ 1 o b f·~ b @ <'\ o
(·~~:d.l'"(:\I"l ho!, (,~m COfllp(~I'·(:q;;Xo com ,:\ (:\ ten ç;;~fo c:! ,:\d,:\ (:\ m;X(·2 (.:.~
,:-\ (.:.~ x p I o Ir ,:-\ (; ;.;1.' O d O ,!\ m b :i. (.:.~ n t f:·~ ..
4ª ETAPA - A mXp se retiraria ela sala e o estranho diminuiria
besse a aus~,cia da mâe .. O objptivo desta etapa ~
o de observar o comportamento de exploraçâo do be-b@ comparado ao realizado na presença da mXe ..
Caso o beb@ chorasse o estranho :i.11 t(·:·~I'"V:i.I'":i.,:\ mos····
trando-lhe um brinquedo, pegando-o no colo ou con-versando com ele , até que se acalmasse e
retomas-~:;C~ .::\ f:·~ x p 1 [) ". ,:\ ç;;;·Xo. A P(·:~!:;<'\ I'" d C) tf.·~m po d f..~ d UI'· ,:\ f.~~?{Cl !:;E~ I'· d (.:.~
t I'· @~:; ri) :i.11 u tO!:;!1 (·:~s te·? P(·:~I'· :í. od (;) POd(·:·~lr:i. ,:\ !:;(-:~I'· (·:~n cu I'" t,:\do
caso o bebê estivesse estressado .. Observa-se,
tarl)-bém, nesta etapa, as respostas do bebê a saida da
rn~Ú·:~( chol'·o!1 busc,:\ (.:.~ ,:\I"l!:;:i.f:·?d,:\d(·:~).
5~ ETAPA - A mâe retorna à sala de exper:i.mentos e o estranho
se retira. A mXe conforta o bebê e coloca-o
nova-(fl(·:·~n t(·:~ (·?n t J'"(.:~ O!:; 1:)I'·:i. n q u(·:~d os.. A PÓ!:; tl'·@!:;' (Il :i. n u tO!:; i:\ m;Ú:·~
se d:i.r:i.ge a porta, despede-se p de:i.xa o beb@
sozi-nho. Observa-se a resposta do beb@ após a aus~nc:i.a
bl'·:i.nquf:·)dos ..
chorasse, o tempo poderia ser diminuldo com o
ob-jetivo de minimizar o estresse ..
Nesta etapa, o interesse está em verificar se
existe, e em que intensidade, o comportamento de
novamente através do brinquedo ou do colo (caso o
bebê permita) .. Caso se acalmasse p retornasse a
brincar o estranho se sentaria em sua cadeira.. O
ou menos, é basicamente a resposta do bebê ao
es-rage com ele nas brincadeiras e corno é essa
res-posta, comparada com a dada pelo
(,:~n con ti" <:\ com ,:,\ mi:'Ú·:~ ..
bebê quando se
8ª ETAPA - A mâe retorna à sala e dá oportunidade ao bebê de
reagir espontaneamente .. Depois ela conversa com o
b0)bí:::) (,:.):. ·f:i,n<:d,fI'I(·:·~nt(,·):. o C:<:"'·I,·(,:'~q.,,:, f:·)nqu,:\nt.o o ~:·)~:;tl".:\nho
De ac:ordo c:om Ainsworth,
(1978) as descobertas qlAe emergiram do uso desse procedimento
d.:\ ~:; :i. tua ~;;i?{o cI o f:~~:; t ". ,:,\1"1 ho :' 1"(-;.:,<:\:1. ~;;,:\ ". ,:\tIl d :i. 'f(':'~ 1"(·:·)1'1 ~;,;\ ~;; :i. n d :i. v :i. d u,,\ :i. S 1"1 (;)
do com pOI" t,:\m(·?n to d (.:~ ,:\ P(·:~(.:.ro.. Cl~:; C~ P :i. ~:;ód :i. o~:; d (.? I'·(;·~un:i. ;:\O!I qUf.·~ OCOI'···
contribuições para a identificaç~o dos modelos de apego.. Se-9 un do r:':) :i. n j:;wo I" t h (:I. <J6~'~)!, tod a ,:\ 1 i t(ó,' 1",:\ t.u ".,:\. '::;0 bJ'"(·~· '::;f:'~P':\ 1",:\Ç;:Jo su·· ..
<,:,I(·:~n·:~ qlH:'~ ,:\ n·:~~:;po'::;ta ,\ n·:~un:i.;:\o ,:\pó~:; ;:\ S(':'~p":\I",,,~;;;~\,o podel"A l==II'"odu····
zir um quadro claro do estado de apego, muito mais que a
res-posta a separaç~o somente .. ~ frequente que após um periodo de
·::;(·:·~p":\I'·,:q~;:\o ,:\ clr:i.anç;;':\ ck~mon~:;tn:~ um compol,·t<:\(IH:·~nto d(ó'~ ,"pf'~qO mui to
mais intenso, além de procurar manter uma proximidade com a mâe muito maior do que antes. O sentimento de ambivalência ~
alterna com o desejo renovado de manter c::on ti:\ tO!1
Após um longo periodo de separaç~o a c: I" :i. ;:\ n ç;; ,:\ responder com um comportamento de desapego.
raeleiro e comportamento ela figura de apego. De fato,
qu~:~ o ck~s<:q::.ee.:Jo é um pn:lClu to de·:·:- in t(,·~nsD <::on "1: 1 :i. to ~:·~n tl"f:'~ compor··· tamento de apego ativado em altos niveis de intensidade p o comportamento de evitaç~o evoc::~do pela rejeiç~o aparente, im-p1icita na falha da figura de apego, em resposta à criança
2. - A Angústia de Separaç~o
T ofll,:,\nd o corno f:'~ x c·:~mp 1 o e:\ c·:·) p :í. q I" ,!\·fc·:·~ u t il :i. Z e:\d (:\ pOI" How 1 b)"
(1984) em um dos capitulos, poderá se entender, de forma
sin-t é t :i. c "\!' ,:\ f:'~ ~:; s ~~:;n c :i. e:\ d c·:·) ~::. t c·:·:' ~:; C·,) n t :i. m f..) n to !l
11 A ,:\ n <':'1 Ú ~:;. t :i. ,,\ n ,:\ ~:; C I" :i. ,:\ n ~; a ~;:. n i:\ d .:\ me:\ :i. ~;; é!1 o I" :i. q :i. n ,:\ I" :i. ,!\ (fl c·:~ n t (.:.~ , d o q 1..1. I:':')
express~~ do fato de estarem sentindo a perda da pessoa
ama-d':l. "
(S:i.qmund Frpud .... Tlr @.;;; en~:;a:i.o~:; r:;OI:WE~
a Teoria da Sexualidade - 1940)
l':': e:\ S c:·~ é\ d o n n f,; (.:.~ ~::. tu d o ~:; d f:') F n·:·) u d e:\ I'" f..~~;; P E' :i. t [) d e:\ (.:.) t :i. n 1 o (,:,I :i. e:\
das neuroses, Bowlby (1984) coloca que a separaçâo da mâe
po-de ser traumática, segundo a definiçâo plro po~:; t.:\
I::')~:; p(.~ c:i. <!\ 1 rn(:·~n t(·:·~ q u,:\n d o ,:\ C/" :i. ,:\1'\ ~;;.:\ ~:;(.:.) (·:,'n cem t l"a (:·~m luq ,::\1" (:~j;;' t Ir ,!\n hO!1
rodeada por estranhos"
" " " "U rn é\ c: I" i ,:\/,\ ~; ,:\ m <:\1'\ :i. '1' (.~ 5 t e:\ ,,\'1: :I. i ç; ~·X (:) 1,)(':') m p I" f:'~ que s f..)
separa, sem desejar, de U(fla fiqura materna a
quc·:·)m j ,,'I t. f.·)V c·:·) oc::e:\~:;:i.i;\o df.~ ~:;(.:.) ap(·:·~qalr"" .. [)
PC) f'" t':\fI'I(·:,'n to d a c: I" :U:\I'l ~;," i:\ pl'·(·:~~:;(·:·m ti:\ Umé\ 1:;('~q u (::~n C i .:\
t{pica~ inicialmpnte, ela protesta
vigorosamen-se para reaver a mâe, pl'·po<::up,:\ndo .... ~:;f:·:· !'
com ela e mantendo-se atenta à espera de que
retornp. Depois disso, a criança parpcp perder
interpse pela mâe, tornando-se emocionalmente
desapegada"". " Assim a fase de protesto coloca
do :l.u tO;i
desapego correlaciona-se à defesa ••• POI'·t,:\n····
um único processo e, sÓ chegam a ter sua
verda-de :i. I'· .:\ ~:; :i. q n :i .. 1' i c: ,:\ ç; ~y Cl C Cl m p I'· ~:.) (.:.) n d :i. d E\ q u.:\ n d o (.:.) n c: .:\ 1'. ,:\ ....
di:\1:; pOI~ (·:·)s·(-.(·:·) pl'·i1;;mi:\ ••• ".(Bowlb)/ .... :1.904)
Janis (1964) fez um estudo sobre a anqústia
manifes-tada por uma criança de dois anos que ingressou em uma C I~f?····
c: o n H :i. d (.:.) I'· i:\ d .:\ n 01'·01.,\ 1
·t=.:\l.:\ntc·:·) p(·~\los 1:;(·:·)l.lS p.:\i~:;. POI'·ém!, n;Xo c:onsP(Ju:i.u .:\d.:\ p t.:\ I···
creche protestando, cada vez mais veementemente, a ~:; ,:\ :í. d ,:\
mi:Ú:~ •
" ••• Em vez do progrPHso gradual, prpvisto
mâe quando Lottie reconheceu a escola (l)i:\ t(·:·) I'· n i:\ 1
como Sl.li:\!, o c:ompol'·t,:\(oc·:·)n to di:\ (ll(,?n 1ni:\ p:i.OI'·OU" I'W:o c:onccH'·d,:\ com ,:l. ~:;i:\:í.da da mâc·:·);1 ChOlrcl q1.l6UH:lo .:\ rn~~(c·:·)
:i. n d (.;:0 P (.:.) n d c·:·) n t c-;~ rn (.:~ n t (·:·);1 s u. e\ 1:; b I'· :i. n c ,:\ d c-;.) :i. I'· ,:\ ~:; ~;;;X o 1:i.m:i.····
tadas, regressivas, descontroladas e, às vezes,
violentas; em sua casa, a menina pprdp c:on····
trole das vias urinárias de maneira
c:aracteris-tic:a f,) fi) bo I~ i:\
t .. :\l con t v·o1 (.:.) no~:; úl t :i.mos
o
estudo mencionado por Janis (ibid) mostra o estadocI (.:.~ .TI n (I Ú ~:; t :i. <:, d ,:\ C I" :i. ,:\ 1'1 ç;; ,:'1 q U ,:\ n d o ~:; f:'~ cI f:'~ p ,:\ I" ,:\ C o m um i:\ ~:; :i. tu i:\ ç iN (;) (.:~ s ....
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I'" c:\ ~;irCl <:, pa n:·~ Cf:~m V :1. ~:; :1. ve:l. f1H:~n t(·:·~ f:·~m tod o com po ,P t.:\mf.~n 'I:.O!I ,:\ Cc:\ I" t··f.·:· ·U:\n ....
do profundos abalos emocionais ..
Segundo Lebovici e Soulé (1977) é importante a
clis-t :1. n ç; ~X o d .:\ f::. n (;) ç; ti (.:.~ r,; d f:'~ r,; c-:.~ P c\ I" i:\ ç,;?( o e::.~ c ,:\ I" (:::!n c:: :1. ,:\ m ,,\ t (.:.~ I" n i:\ !I
n ;;(0 i rn p], :i. ca:, n (.:.) ce~:;sc:\ r' :1. ,:\rtl(':'1n 'U:'~!' n a ou t r i:'\ .. E li:\ ~E.Ó (J f:') I" ,:\ i:\ ca I" f"·l ....
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~;;ub~:;t.:i.tl.l.to m,:\t(':'~I''I'lO é insl.l'f':i.c:i.(·::>ntc·? ou s(ô·~ O~:; (·:·~pii:;ód:i.o~:; (:((.:~ ~:;('::'p,,, ....
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"
no
entanto, tornar-se penosa para a criança sp ela
tivpr idade suficiente para distinguir sua mâe
das outras pessoas que a cercam e
apegado a ela sem ter, contudo, atingido a
1da-de em que conservaria esse apego mesmo estando
i:\'1' ,:\~;; t,:\c:li:\ d f:·~:I. ,:\ ".. ( I...(.:.~ bov :i. c :1. f:) nou:l. é .... :1. b :i. d ) ...
açâo à separaçâo na qua:l. se encontra a C I'·:t. ,:\n ç;,:\ !I
pOI" su,:\ V(,:~z!' (h·) '1',:\ tOI"(·:~~;;' como ,:\ :i.d<:\d(·:·~ no (flOfll(·:~n to (L':\ ~:H:·~p':\I'·.·:\çi:(o,
i:\ dl.lI'·i:\Ç;;~\'D d,:\ ~:;C'~p<:'II"'''Ç;;"\'o, ':1 qu,:\l:l.d,,,d(,·~ c:I,:\ ~;;'(·:·:p':\I'·':\Ç;~\'C) c·~tc: .. D f.·~p:i.""
sód :i. o C,:\ I'·(·:~n c :i. ,:\ 1 d (;) b(·:~ b@ n :Xo ,:\ p~:·~n ,:11:; 1:>1 oql.l(·~:i. ,:\ ou I" (.:.~ t ,:\ ". d ':1 um ,:\
,:\ P I'·(·:~n d :i. :,~ ,:\q (':~íIl rn .. :\ ':0; :' t,:\(Il bém !I rnod:i. ·f:i. c:,,\ c::on i:; :i. d (.:.~ I" i:\ v(·:·~:I. (Il(':'1n te i:\ < • .,.:i. v@n ....
c::i.a e , por isso, a retornada u:l.terior do processo de
Aincla segundo esses autores, mesmo em caso de
afec-~Jl:'o q 1"i:\VC::'~!, (;) (·:·~~:;t.i:\do d(·:·~ umi:\ (:I":i.i:\I'\ ~;i:\ pod(·:~ m~:·~l hOI"i:\I" (·:·~m C~:·~I,·t,!\ m(·:·~""
dida, se a carência é suprimida, atenuada e bem corrigida
pe-los cuidados suficientes em quantidade e qualidade.
importantes, como~
"" (.:\ I" (.:.~ P i:\I" a r:; ;'Yo d o ~:; d ,:\1'\ o ~:; q u (.:.~ I" e sul t ,,\ fi) (h:~ u mi:' ~:; (.:.~ p ,,\Ir ':\Ç~ â' n '1' n.l ~:; ""
tl",:\n t(·:·~ d<-:~ cUlrta dUI",:-\~;:~:o p,!\r·(·:~cem ~::·el'· bi:\~:;ti:\n t~:·~ I'·áp:i.di:\!:; p b':\li;""
tante completas no que se refere ao comportamento manifesto,
nas condir:;des ordinárias. Entretanto, há raz~es
qU(·:,' o suj €·~i to P(·:·~I·"man(·:~c:(,·~ vuln(·:~I'·/\v(·:·~l .:\5 <:\m(':~i:\Ç;,,,~:; d(·:~ s(·:~palr(:\ç;::I:·o
que possam intervir em seguidan em outros termos, haveria pe
-bilidade completa.
"" Cl~:; (.:.~ 'f E' :i. t o ~:; d .il :i. d ,:\ d ~:.~ n o :i. n :í. c: :i. o (.:.~ n o 'f :i. m d i:\ €.~ X P (.:.~ I" :i. @n c i ê\ d ~:.~ c:,:\ t"@n c: :i. ,:\ !' c:on d :i. c i on .:\m :i. n c:on t(·:·~~:; t.:\ V(·:·~ I m(·~n t(.;." ,!l. 1"f:'~V(':'~ r'~:; :i. b :i.l :1. d ,:-\d (.:~ d (;)
dano. Mas nâ'n os conhecemos de forma bastante detalhada p.ill'· .:\
fixar limites precisos a uma fase sensível do desenvolvimento
deste ou daquele processo particular. Algumas alteraçffes
pa-recem ser menos facilmente e menos completamente reversíveis
d (.~ <:1. b~:; ti" ,:-\ ~~ ;.?( (;) (,.~ ,oI .01 P t :i. d ~'r o <-:.~ m (.:~ ~:; t i:\ b (.:.~ I (.:.~ c f:'~ 1" :i. n tf:'~ I'" P€'~l:;""
soais profundas e duradouras.
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