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XENÕGENO E SUAS APLICAÇÕES

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(1)

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TITO RAFAEL VIEK

IC3:6)

OSSO

XENÕGENO

E SUAS

APLICAÇÕES

CLÍNICAS

EM

IMPLANTODONTIA

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(2)

TITO RAFAEL VLEK

OSSO

XENÓGENO

E SUAS

APLICAÇÕES

CLÍNICAS EM

IMPLANTODONTIA

Monografia apresentada ao

Curso

de

Especialização

em

Implantodontia,

da

Universidade Federal de Santa Catarina,

como requisito para

obtenção

do titulo de

Especialista em

Implantodontia.

Orientador: Prof. Dr. José

Nasareno

Gil

(3)

AGRADECIMENTOS

Agradeço

à Deus, por ter me concedido a vida,

saúde,

forças

e condições

para ser

hoje quem sou.

Aos meus mestres, por terem me ajudado a adquirir todo

o

conhecimento que hoje

possuo.

Aos meus colegas, pelas suas amizades

e companheirismos.

Ao meu orientador Professor José

Nasareno

Gil

e

a Professora

Liene

Campos,

pois sem seus

auxílios

este trabalho

não

teria se concretizado.

À minha esposa

e

filhos, pelo encorajamento

e

energias que me passaram.

(4)

VIEK,

Tito Rafael. Osso xenógeno e suas aplicações clinicas em

implantodontia.

2003. XXf. Monografia (Especialização

em

lmplantodontia) —

Curso

de

Especialização

em

lmplantodontia,

Universidade Federal de Santa

Catarina,

Florianópolis.

RESUMO

Este estudo tem como objetivo realizar uma

revisão

de literatura referente ao

osso

xenógeno

como enxerto, demonstrando suas características,

cornpatibilidade,

sua permanência no local do enxerto, suas

limitações

de uso,

forma de

aplicação clinica,

demonstrando assim as vantagens e desvantagens

entre este tipo de enxerto e o enxerto

autógeno.

Palavras-chave: Enxerto.

Osteocondução. Osteoindução. Xenógeno. Autógeno.

(5)

VIEK, Tito Rafael. Osso xenogeno e suas aplicações clinicas em

implantodontia. 2003. XXf. Monografia (Especialização em Implantodontia) —

Curso de Especialização em Implantodontia, Universidade Federal de Santa

Catarina, Florianópolis.

ABSTRACT

The aim of this study was to do a revision of the literature on xenogenous

(Bio-Oss) bone, showing the characteristics, patterns and processes of bone

regeneration, its maintenance in the grafted site, applications, demonstrating the

advantages and disadvantages between this type of graft and the autogenous

graft. A clinical case report is presented using bovine xenogenous bone graft.

Key-words: Graft, Osteoconduction, Osteoinduction, Xenogenous, Autogenous,

(6)

t1 V 17

e

nth

illnovrzn

tvonstrisi

.;

SU

MA

RIO

RESUMO 3

ABSTRACT 4

1 INTRODUÇÃO 6

2 OBJETIVOS 9

3 REVISÃO DE LITERATURA 10

3.1 Características 10

3.2 Compatibilidade do osso xenógeno 15

3.3 Reabsorção do osso xenógeno 17

3.4 Aplicação clinica 20

3.5 Vantagens e desvantagens 27

3.6 Autógeno X Xendogeno 33

4 DISCUSSÃO 39

5 CONCLUSÕES 46

(7)

()

I INTRODUÇÃO

0 osso sendo resistente e rígido representa o principal elemento de sustentação

do corpo. E um tecido altamente mineralizado, que além das sua propriedades

mecânicas, apresenta alta capacidade de regeneração espontânea. Assim, fraturas ou

defeitos ósseos são reparados com a produção de novo osso com a mesma

auto-organização estrutural original. No entanto, esta capacidade regenerativa é limitada

pelo tamanho do defeito, assim grandes perdas , provocados por traumas, infecções,

neoplasias e anomalias de desenvolvimento não se regeneram espontaneamente,

representando um problema atual na medicina e na odontologia (HERCULIANI et al.,

2000).

As inúmeras pesquisas realizadas na busca de materiais que substituam os

enxertos ósseos autogenos estão sendo desenvolvidas com o intuito de diminuir os

problemas por eles causados, tendo em vista algumas desvantagens que eles

apresentam em relação aos enxertos aloplásticos, tais como: necessidade de mais

uma equipe cirúrgica, morbidade do sitio doador, desconforto pós-operatório maior pois

há duas regiões operadas, necessidade de uma fonte doadora (FERNANDES,

MACHADO; MINELLO, 1998).

Com o conhecimento do crescimento exponencial e demanda

subseqüente por implantes dentais, há uma necessidade concomitante por técnicas de

(8)

implantodontia consiste numa variedade de materiais e aparelhos e uma igual

diversidade de técnicas para empregá-los (MCALLISTER et al., 1999).

Para Yildirim et al. (2001) o tratamento protético restaurador em maxila posterior

com implantes é freqüentemente difícil por causa da proximidade ao seio maxilar e

altura insuficiente de osso. Perda precoce de molares na maxila podem resultar em

uma maciça redução de volume ósseo em sentido vertical e horizontal, não deixando

condições favoráveis para cirurgia de implantes.

Em pacientes parcial e completamente edêntulos com atrofia maxilar avançada,

tratamento com próteses fixas suportadas por implantes é freqüentemente um

problema. Nestes pacientes, enxertos podem ser necessários para aumentar a

quantidade de osso. Materiais de enxerto devem integrar com o sitio, tão bem como

reconstruir a função primária do osso e prover resposta biológica (LORENZETTI et al.,

1998).

Segundo Marzola; Sanchez; Toledo Filho (2002) sem um aumento do rebordo

no local necessário, este pode resultar em mau posicionamento dos implantes,

podendo ser colocados numa angulação inadequada, comprometendo assim a estética

do paciente, como também podendo originar problemas para higienização e , o pior, a

(9)

Sicca et al. (2000) citaram as características desejadas de um material ósseo

substituto: Biocompatibilidade, previsibilidade e aplicação clinica sem riscos

transoperatório e seqüelas pós-operatórias mínimas, alem de aceitação por parte do

paciente. Apesar de não ter encontrado um material que preencha todos os requisitos,

atualmente há uma grande variedade de opções para enxertos ósseos, associada a um

avanço crescente no desenvolvimento e aperfeiçoamento de materiais para esse fim.

Tendo em vista todos estes argumentos, nos propusemos a realizar um trabalho

para verificar a possibilidade do uso de enxertos ósseos bovinos e quais as vantagens

e desvantagens de se usar este material de enxerto (xenogeno) em relação a outro

(10)

2 OBJETIVOS

Os objetivos deste estudo são:

• verificar as características do material;

• sua compatibilidade com o hospedeiro;

• sua

reabsorção

com o tempo;

• aplicações clinicas;

• vantagens e desvantagens;

• realizar uma comparação com o enxerto de osso

autbgeno.

(11)

10

3 REVISÃO DE LITERATURA 1

3.1 Características:

0 substituto ósseo ideal é não-humano, estéril, atóxico, imunologicamente

compatível e encontrado em quantidades suficientes. 0 substituto ótimo é capaz de

induzir diferenciação de células locais para formação de células ósseas e ao mesmo

tempo prover a gradual reabsorção, condução estrutural para a formação de novo

osso. Adicionalmente o material deveria agir como uma barreira mecânica para impedir

o crescimento de tecido fibroso ou interposição muscular no defeito ósseo (AABOE;

PINHOLT; HJORTING-HANSEN, 1995).

Storgard-Jensen et al. (1996) a firmaram que um substituto ósseo ideal deveria

ter as seguintes características: ser biocompativel, ser trocado por osso neoformado, e

deveria ter propriedades osteocondutivas ou osteoindutivas.

Mulatinho e Taga (1996) mostraram que no transcorrer do período de 6 meses,

após da colocação da matriz orgânica bovina, autolizada, parcialmente desproteinada,

é submetido a retirada de lipidios associada a hidroxiapatita reabsorvivel, ocorreu a

retirada total de hidroxiapatita e de quase toda matriz liofilizada, e a sua substituição

por tecido ósseo vital. E a reabsorção da matriz liofilizada sem a sua incorporação

(12)

ao tecido ósseo neoformada sugere que neste processo talvez tenha ocorrido a

atividade osteoindutora. No entanto, não devemos descartar a possibdade de nos

períodos iniciais do reparo, a matriz óssea e a hidroxiapatita terem atuado na

neoformação óssea pelo mecanismo da osteocondução.

Depois de um ano de acompanhamento, Bio-Oss revelou suficientes

propriedades osteocondutivas que confirmam os achados prévios (CLERGEAU et al .

1996).

Bio-Oss é um osso bovino desproteinado esterilizado com 75% a 80% de

porosidade e com um tamanho de cristal de aproximadamente 10 nm 17 na forma de

grânulos e blocos corticais e trabeculados.(STORGARD-JENSEN et al., 1996,

CLERGEAU et al., 1996).

Bio-Oss é um osso bovino mineral desproteinado usado como um material de

enxerto que tem sido usado para aumento de rebordos alveolares de ficientes

(SKOGLUND; HISING; YOUNG, 1997).

Berglundh e Lindhe (1997) em experimentos animais demonstraram que

partículas de Bio-Oss em grandes defeitos que se autocontiveram, tornaram-se

(13)

I 2

Resultados histológicos mostram que o Bio-Oss age com uma estrutura para

uma nova formação óssea (LORENZONI et al., 1998).

0 papel de carreador dos fatores de indução óssea potencialmente pode ser

desempenhado pelo osso bovino cortical ou medular, macro ou microgranular,

desproteinado, como já foi demonstrado em estudos clínicos (YUKNA et al., 1998).

0 uso de Bio-Oss isolado resulta em osso fechando completamente as janelas

de osteotomia em aumento de seio (MCALLISTER et al., 1998), os implantes com

Bio-Oss requerem significativamente maior força de remoção que os implantes controle

(HAAS et al., 1998) e aumento de seio usando Bio-Oss resultou em melhor colagem

entre implantes e osso em ovelhas.

As características desejadas de um biomaterial são: biocompatibilidade,

previsibilidade, aplicação clinica, sem riscos transoperatórios e sequelas

pós-operatórias mínimas, além de aceitação por parte do paciente. Apesar de não se ter

encontrado o material que preencha todos esses requisitos, atualmente há uma grande

variedade de opções para enxertos ósseos, associada a um avanço crescente no

desenvolvimento e aperfeiçoamento de materiais para esse fi m (OLIVEIRA et al.,

1999).

Muitos são os materiais disponíveis no mercado em vistas á reparação de zonas

(14)

13

entanto, ao profissional o conhecimento das propriedades e características destes de

modo que seja feita a correta seleção (WEINFELD et al., 1999).

Young; Sandstedt; Skoglund (1999) a fi rmaram que um dos substitutos ósseos

de uso rotineiro atualmente, o Bio-Oss, é uma hidroxiapatita inorgânica de origem

óssea bovina. Este material é dito como reabsorvivel e osteocondutivo.

Araújo et al. (2001) em seu estudo observaram que as partículas de Bio-Oss

foram rodeadas por um denso osso lamelar, incluindo muitos ósteons secundários.

Bio-Oss é um substituto ósseo bovino que tem sido utilizado para aumentar o

rebordo alveolar em homens e em animais experimentais, e também em procedimentos

de aumento de seio maxilar (CARMAGNOLA, 2001).

Muitos experimentos clínicos e estudos experimentais indicam que Bio-Oss

pode ser incorporado no tecido ósseo e que intimo contato sera estabelecido entre o

Biomaterial e o novo osso lamelar formado. (ARAÚJO et al., 2001).

Para substituir o osso autógeno, surgiram os biomateriais, que em 1986 foram

defi nidos pela Sociedade Européia de Biomateriais, como sendo qualquer substância,

droga, combinação de substancias de origem natural ou sintética, que pode ser usada

por um período como parte de um sistema tratado, ou como reposição de algum tecido.

(15)

14

Segundo Gomes (2002), a fisiologia é resumida na lei de Wolff, na qual

estabeleceu que uma força excessiva acarreta reabsorção. A força menos intensa e

interpretada como força de solicitação ou tensão, havendo neo-formação óssea. Nesta

função estão envolvidas as células que formam a matriz orgânica e inorgânica do

tecido ósseo, que são as seguintes:

a) células Osteoprogenitoras ocupam amplamente o tecido ósseo. Tem como

função dar origem, a outras células ósseas em condições normais. Nas emergências

são insuficientes, assim outras células mitoticamente competentes multiplicam-se para

compensar a solicitação;

b) osteoblastos: são os promotores da osteogênese. Estão localizados próximos

a superfícies ósseas onde depositam a matriz óssea. Tem como função produzir todos

os constituintes matriciais do tecido ósseo;

c) oste6citos: são células localizadas no interior do tecido osseo. São

responsáveis pela mobilização dos sais minerais do tecido ósseo. A mobilização dos

sais minerais é feita através de dois mecanismos: ionização e subseqüente saída dos

sais para cair nos vasos sanguíneos, e entrada dos sais para a matriz.

Os osteócitos são envolvidos pela matriz óssea, e para não se isolar

hermeticamente, essas células mantém-se em contato por meio de prolongamentos

celulares, que se situam no interior dos canaliculos, permeando a matriz e

transportando nutrientes e sais minerais. Pode-se dizer que a função básica dos

(16)

15

d) osteoclastos: são monácitos espiralados que nistologicamente apresentam

células gigantes mononucleadas, responsáveis pela reabsorção da matriz óssea.

Formam-se em resposta ao hormônio secretado pela paratireáide. A expectativa de

vida dos osteoblastos é de 21 dias, até 6 anos, osteócitos 20 anos, osteoclastos 40

dias. Diariamente é reabsorvido 0,7% do esqueleto humano, e substituído por osso

novo;

e) matriz orgânica: é composta por colágeno 95% (tipo I, Ill e V),

proteoglicanos,1°A de ácido hialurônico, sulfato de condroitina, querato sulfato, e 4% de

proteínas osteomnorfogenéticas ( POMGs);

f) matriz inorgânica: agua, 85% de sulfato de cálcio, citratos e fluoretos.

3.2 Compatibilidade do osso xenógeno

Bio-Oss tem sido mostrado ser altamente biocompativel com tecidos duros orals

em animais e humanos e preenche o critério de material osteocondutivel

(BERGLUNDH; LINDHE, 1997).

Foi possível observar o contato o Bio-Oss e o osso neoformado, sem espaços

na interface. Propriedades osteocondutivas positivas podem ser documentadas pelo

Bio-Oss pelo contato fechado entre o material e o osso neoformado.(VALENTIN I et al.,

(17)

lo

MacCallister et al. (1999) em suas pesquisas objetivando o aumento do rebordo

alveolares na área posterior do maxilar, para colocação de implantes em chimpanzés,

observados por 18 meses, encontraram que partículas de osso anorgánico bovino

estavam completamente incorporadas na estrutura lamelar 6ssea, área de aparente

reabsorção de Bio-Oss e reposição com osso vital foram evidentes, mostrando urna

excelente qualidade óssea. Concluiram que o uso do osso liofilizado bovino sozinho ou

com proteína morfogenética óssea fornece quase o completo fechamento da janela

osteotomizada sem o uso de membrana.

Maiorama et al. (2000) utilizaram enxerto autógeno combinado com Bio-Oss na

proporção 1:1 em seios maxilares. Dez pacientes foram tratados e 12 procedimentos

de enxerto em seio pela técnica de dois estágios cirúrgicos foram realizados. Cinco a 7

meses depois, 30 implantes (Frialit-2) foram instalados e amostras ósseas foram

coletadas. Tendo sido feita uma avaliação histológica, os resultados demonstraram que

o Bio-Oss é um material osteocondutor confiável e que sua combinação com enxerto

autógeno levaria a formação de novo osso com aumento de sua densidade.

A integração óssea do Bio-Oss 6, grandemente nfluenciada pela resposta

individual do paciente do que dependente do tempo decorrido da implantação do

mesmo (YILDIRIM et al., 2001).

Para Araújo et al. (2002) é observado que as dimensões do enxerto que contem

(18)

'7

inalterada e que moderadas quantidades de novo osso formada é a base deste

enxerto

Embora sabe-se das restrições inerentes ao uso de enxertos oriundos de

espécies diferentes, foi possível veri ficar uma favorável biocompatibilidade do material

empregado (Osseobond) em nosso caso. Associada a esta qualidade biológica a

necessidade da correção dos defeitos ósseos, é possível destacar:

a) os enxertos xenógenos constituem uma favorável opção na reconstituição

periodontal;

b) as utilizações de enxertos xenógenos não implicam em aumento no número de

intervenções cirúrgicas do paciente, assim como pós-operatórios desfavoráveis;

c) enxertos xenógenos demonstram ser biologicamente compatíveis, desde que

corretamente processados;

d) os xenoenxertos possuem uma fonte inesgotável e baixo custo;

3.3 Reabsorção do osso xenógeno

É discutivel sobre o Bio-Oss ser um material reabsorvivel, já que tem sido

encontrado partículas depois de 44 semanas de pós-operatório. Neste caso em

particular, houve ainda persistência de partículas de Bio-Oss no osso neoformado,

diminuindo com o tempo, provando a propriedade de reabsorção lenta e regeneração a

(19)

is

Em exames radiográficos têm sido possível a identificação da presença de

Bio-Oss granulado mesmo depois de passados 7 anos e histologicamente mesmo depois

de 44 meses do aumento do rebordo alveolar da maxila (SKOGLUND: HISING:

YOUNG, 1997). Isto leva os autores a dúvida quanto a reabsorção do material.

Atividades osteoclbsticas parecem afetar a aposição de osso dos pacientes, ela mesma

orientada pela maneira que acontece o processo bovino (SCHLEGEL, 1996)

A degradação das partículas de Bio-Oss é um processo evidentemente muito

lento (JENSSEN et al., 1996, BERGLUNDH, LINDHE, 1997).

A area densa de osso não foi influenciada de modo negativo na area regenerada

pelo enxerto comparada a zona de osso pré-existente. 0 enxerto com BIO-OSS não

diminui a capacidade adaptativa do novo osso para dar aumento de osteointegração

na superfície do implante. Entretanto a reabsorção do BIO-OSS não é observada

apesar das excelentes propriedades de osteocondução deste material (VALEN TINI et

al., 1998).

Young; Sandstedt; Skoglund (1999) comentaram que a Implantação de osso

mineralizado autógeno resulta na reabsorção de partículas ósseas, e osteoclastos

foram freqüentemente achados nas lacunas de Howship. Entretanto formação de novo

osso foi vista em proximidade a estas partículas ósseas. Em casos onde o Bio-Oss foi

implantado, a matriz de tecido conjuntivo tipo estroma foi distintamente denso ao redor

(20)

I L) freqüentemente irregulares, presumindo que o material foi degradado enquanto foi

reabsorvido. Afirmaram ainda que a implantação de osso xenogeno inorgânico,

Bio-Oss, em defeitos ósseos em coelhos resultou em regeneração óssea. Entretanto,

reabsorção de material implantado não foi evidente.

Osso autogeno e medular representam o melhor material de enxerto, mas

certamente a quantidade de reabsorção deve ser levada em consideração por causa

do processo de remodelação fisiológico. Substitutos ósseos como os aloplásticos ou

materiais xenogenos não podem repor completamente o osso autogeno, desde que

eles não possuem propriedades osteoindutivas e osteoproliferativas. Entretanto, eles

são usualmente reabsorvidos de 6 a 8 meses, mais lentamente que osso trabeculado

Então, a combinação de PCBM e materiais osteocondutivos podem ter todas as

vantagens associadas com propriedades de auto-enxerto e prover boa manutenção do

volume do enxerto por causa da lenta reabsorção osteocondutora (MAIORANA et al.,

2000).

Artzi et al. (2000) concluiram que o material (Bio-Oss) pode ser considerado

biocompativel, mas a reabsorção do material de enxerto não é observada no período

de 9 meses.

O Bio-Oss quando incorporado ao osso, sera mantido como um inativo material

de obturação e somente sera utilizado e reabsorvido quando o tecido sofrer

(21)

)o

Carmagnola (2001) em seu experimento observou que enxerto de Bio-Oss

mantém o volume e estrutura de osso trabecular. Este achado esta em concordância

com as observações que documentam este material e apenas lentamente e

reabsorvivel quando aplicados em humanos e experimentos animais.

3.4 Aplicação Clinica

Misch et al. (1993) apresentaram uma escala de defeitos ósseos para ajudar na

escolha dos materiais de enxerto:

a) defeitos ósseos de cinco paredes: cinco paredes remanescentes; o próprio

reparo do alvéolo produzirá novo osso sem a necessidade de aumento e quase

nenhum biomaterial reabsorvivel. Porém, o uso de biomaterial para preenchimento

poderá auxiliar na manutenção do volume alveolar;

b) defeitos ósseos de quatro paredes: a perda de duas paredes ósseas do

alvéolo, normalmente a oclusal e a vestibular, se não forem utilizados os substitutos

ósseos, ocorrerá penetração de tecido fibroso pela vestibular e oclusal, ocupando os

espaços e como conseqüência, o volume do rebordo ficará comprometido. Para esses

casos, é preconizada a utilização de um biomaterial reabsorvivel associado ao enxerto

aut6geno;

c) defeitos ósseos de três ou duas paredes: requerem o uso de enxerto ósseo

devido ao tamanho do defeito, o que aumenta a previsibilidade e rapidez no reparo do

defeito ósseo. Os biomateriais podem ser somados ao enxerto para manter o espaço e

(22)

21

d) defeitos de uma parede: é mais bem tratado com enxertos autógenos onlay

em blocos. Podem ser associados a um biomaterial ao redor do enxerto autogeno

onlay para complementar o volume adequado de osso, devendo ser recoberto por uma

membrana.

As partículas de Bio-Oss parecem ter agido como um material osteocondutivel

reabsorvivel no aumento do seio, desde a formação de novo osso lamelar entre contato

com as partículas do enxerto (HURZELER et al., 1997).

Nos recentes anos, muitos trabalhos corn Bio-Oss em diferentes condições

clinicas têm sido relatados na literatura. Nova formação óssea tem sido observado

acima de superfícies implantares expostas usando Bio-Oss associado com membranas

(ZITZMAN et al., 1997) e significativamente mais novo osso em tratamento de defeitos

com Bio-Oss que nos tratados com bioglass (SCHMITT et al., 1997).

Os resultados obtidos mostraram que a matriz liofilizada bovina induziu após 6

meses, e as vezes já aos 3 meses, o fechamento total para alguns casos e quase que

total para outros, de defeitos ósseos de 8mm produzidos em crânios de cobaias. Como

todos os defeitos ósseos controles mantiveram-se abertos, os resultados obtidos têm

alta relevância, uma vez que, o reparo ósseo que ocorreu nos defeitos ósseos tratados,

so pode ser atribuído a matriz óssea liofilizada bovina utilizada no preenchimento das

(23)

Zitzmann et al. (1997) estudaram o uso do BIO-OSS " "

l.A.J111 111C1111.JICAI ICA

colágeno de duas camadas lentamente reabsorvi'veis e urna membrana ue politetrafluoroetileno expandida não reabsorvivel em sítios expostos de implantes. Os

resultados mostraram urna média de 92% de preenchimento Osseo em sítios cobertos

pela membrana reabsorvível.

Estudos clínicos recentes indicaram que o enxerto xenógeno Bio-Oss pode ser

usado como um seguro e previsível material para preencher defeitos remanescentes ao redor de plantes titânio instalados em locais de extração imediata (SKOGLUND. IlISING; YOUNG, 41 997).

A mais avançada e especifica aplicação de apatita bovina na odontologia, parte

I IQ em

combinagão com outros rnateriais transplante, têm sido testado na elevação

seio maxilar. Elevação de seio maxilar usando osso xencigeno tern sido usado corn

C', I ',CAC t-N corn base em pesquisas feitas em animais: macacos, Hurzeler et al. (1997); cães, Wetzel et 'al. (1995): nIke,..0, •-t .-% 1

I GI ot (1998) ninre, ai alui aplicaterZes

terapêuticas 'ern humanos 'I alentini e Abensur (1997); 'Alallace; in , Tam Tairno\N-

Um estudo .u: .L0 .feito por 'Flurzeler et al. (1997) mostrou que ).O Th.., pode ser

- r r

usa. Implantes dentários' corno urn SU bstituto áss^^ --e-er-ção

(24)

23

Skoglund; Hising; Young (1997) colocaram partículas de Bio-Oss como enxertos

onlays em cristas de rebordos alveolares críticos em 6 pacientes edêntulos Os

enxertos foram incorporados as mandíbulas dos 6 pacientes de 9 a 44 meses de

acompanhamentos. Foi misturado ao enxerto um selador de fibrina.

0 osso xenogeno de origem bovina (biobone) é um material confiavel para ser

utilizado em procedimentos cirúrgicos; sendo capaz de promover osteogênese normal

com preenchimento total da loja óssea aos 90 dias (FERNANDES; MACHADO.

MINELLO, 1998).

Piattelli et al. (1999) afirmaram que os achados suportam o uso de Bio-Oss para

procedimentos de aumento de seio. Quando usado com este fim, pode levar a uma

apropriada osteointegração do implante dental.

Osso particulado inorgânico bovino pode ser colocado diretamente no defeito

ósseo e ser mantido em posição pelo sangue coagulado e pelo tecido gengival

envelopado em cima do enxerto. Tem sido usado em sitos de extrações para

prepará-los para implantação futura tão cedo quanto 8 semanas depois da extração, baseado

na assumida fixação óssea na presença do material. Osso bovino inorgânico é

composto de várias formas de fosfato de cálcio que são comumente achados em tecido

ósseo mineralizado e por isso é acreditado ser reabsorvido e trocado com tecido

(25)

24

Piatelli et al. (1999) conduziram uma analise histológica a longo prazo de

biopsias ósseas de seios maxilares que foram preenchidos com Bio-Oss Amostras

foram retiradas de 20 pacientes após diferentes períodos (6 meses a 4 anos) e

processadas para obtenção de 3 seções circulares finas. As partículas de Bio-Oss

estavam circundadas, em sua maior parte, por osso compacto maduro Em alguns

canais harvesianos, foi possível observar pequenos capilares, células mesenquimais e

osteoblastos em conjunto como novo osso. Não existia gaps presentes na interface

Bio-Oss/osso neoformado. Em amostras retiradas a 18 meses e a 4 anos apos, foi

possível verificar osteoclastos em processo de reabsorção de partículas de Bio-Oss e

osso neoformado vizinho ao processo. Bio-Oss mostra-se ser um material

biocompativel e osteocondutivo, apesar da reabsorção lenta em humanos (partículas

presentes após 4 anos), e pode ser usado como sucesso como substituto ósseo em

cirurgias de seios maxilares.

A quantidade de osso conseguido com a remoção das regiões doadoras como a

Tuber, região retromolar, é freqüentemente insuficiente para um procedimento cirúrgico

como, por exemplo, a elevação do seio maxilar (YILDIRIM et al., 2000).

As observações ósseas histológicas da integração do Bio-Oss granulado e os

bons resultados clínicos na forma de relativo auto-sucesso no momento de abertura

dos implantes parecem suportar a apatita bovina como sendo um OW substituto Osseo

humano para aumento de seio maxilar. As propr edades osteocondutivas do Bio-Oss

(26)

substituto e como do trabeculado entre as part cuias de Bio-Oss (YILDIRIM et al.,

2000)

Valentini et al. (2000) concordaram que o material xenogenico

é

osteocondutor e

conveniente para ser aplicado ao redor de implantes com a finalidade de se conseguir

formação óssea.

Os exames histológicos das espécies do aumento de seio maxilar com Bio-Oss

e osso trabeculado confirmaram as propriedades osteocondutivas do osso bovino

desproteinado, como mostrado pelas atividades e osteoblastos ao redor das partículas

de Bio-Oss (MAIORANA et al., 2000).

Valentini et al. (2000) estudaram a eficácia do Bio-Oss na elevação do assoalho

do seio maxilar. Os resultados encontrados após 6 meses mostraram as partículas de

Bio-Oss distribuídas homogeneamente e pontes de osso interligando-as, entre a

trabéculas é observado tecido fibroso e bem vascularizado.

Em areas periféricas de osso neoformado, células do tipo osteoclbsticas podiam

ser observadas na superfície do Bio-Oss. Este achado demonstra que 6 meses depois

do procedimento de enxertia, havia alguma atividade de formação de osso na area

central e mais na periferia do enxerto. Pode ser especulado que em periodos longos de

espera, uma formação óssea mais extensa poderia ter ocorrido com o enxerto

(27)

26

Froum et al. (2002) utilizaram o Plasma Rico em Plaquetas (PRP) em três casos

bilaterais de enxertia de seio maxilar. O objetivo dos autores foi testar a eficácia do

PRP em cirurgias de seio maxilares associado ao osso bovino inorgânico (enxerto

xenogeno). 0 osso autógeno foi utilizado ern baixas concentrações, sendo que em

alguns casos, não foi usado. Análises histomorfométricas indicaram que a adição do

PRP aos enxertos resultou em diferença estatística não significativa na produção de

osso vital ou mesmo na area de contato ósseo dos implantes testados.

Na presença de partículas de Bio-Oss aumenta a reabsorção da tábua vestibular

cortical nos sítios de extração e se a presença de partículas de Bio-Oss realçam a

formação óssea para criar uma nova tábua óssea vestibular quando ela esta faltando,

então este uso em defeitos de 3 paredes de extrações ou na presença de fino osso

vestibular pode ser indicado (INDOVINA; BLOCK, 2002).

Tadjoedin et al. (2003) avaliaram o Bio-Oss como substituto osseo em cirurgias

de seios maxilares. 0 Bio-oss foi utilizado em urna mistura (20% a 100%) com osso

autogeno, em 5 pacientes com necessidade de reconstrução da região posterior da

maxila. Os tempos de cicatrização variam de 5 a 8 meses. Vinte biópsias verticais

foram retiradas nas cirurgias de implantes e utilizadas para avaliação

histomorfométrica. Os resultados mostraram que as partículas de Bio-Oss estavam

interconectadas por pontes de osso vital neoformado. 0 volume ósseo nas areas

(28)

17

variação de 37% a 23%), no entanto, o volume total de material mineralizado

(Osso+Bio-Oss) permaneceu constante em todos os 5 pacientes (entre 53% e 59%). A

porcentagem de contato entre osso e as partículas de Bio-Oss permaneceu estável

(média de 35%) e não pode ser relacionada com a quantidade de Bio-Oss enxertado

utilizado. Apesar do restrito número de amostras, o uso de Bio-Oss, preferencialmente

combinado com osso autógeno, mostra-se útil nas cirurgias de seios maxilares.

3.5 Vantagens e Desvantagens

Além de fornecer urna estrutura de suporte e osteocondução, podem prover

também um alto conteúdo de cálcio e fósforo, essenciais para a neoformação do tecido

ósseo (DAMIEN et al. ,1995; SCIADINI et al., 1997).

Osso inorgânico mineral e hidroxiapatita cerâmica sintética densa provaram ser

biocompativeis e uma regeneração óssea em longo prazo foi observada. Bio-Oss

parece ser osteointegrado em urn grau maior que outros materiais quando comparado

a outro substituto ósseo bovino (Endoban, Pro Osteon 500 a lnterpore 500

HA/CC)(JENSSEN et al., 1996).

Young; Sandstedt; Skoglund (1997) afirmaram que para combater a limitação

dos enxertos autógenos, diversos materiais estão sendo desenvolvidos para fornecer

as mesmas características destes enxertos, obtendo massa para substituição do

(29)

IS

gradativamente reabsorvido e novo osso sendo vascularizado e mineralizado como e o

caso de materiais produzidos a partir de osso bovino, também conhecidos como osso

xenogeno mineral.

Valentini e Abensur (1997) mostraram que depois de 6 meses, haviam

formações de pontes entre as partículas de apatita. Depois de 12 meses, as particulas

do Bio-Oss estavam totalmente integradas no novo osso_ Desde que o osso alógeno

não mostrou invaginações no trabeculado ósseo, os autores recomendaram uso

exclusivo do substituto bovino.

0 uso do Bio-Oss em procedimentos de osteointegração pode trazer benefícios

para regeneração óssea sem significante risco de infecção ou doença transmissível

(PEETZ, 1997).

0 uso de osso xenógeno tem sido uma alternativa para a regeneração óssea e.

sendo o osso aqui utilizado de origem bovina, os estudos realizados com matriz óssea

bovina liofilizada vêm demonstrando sua capacidade osteoindutora, notando-se o

preenchimento das lojas cirúrgicas com osso organizado, sadio e com uma reabsorção

completa das partículas de matriz (TAGA et al., 1997; PELEGRINE, 1999).

As inúmeras pesquisas realizadas na busca de materiais que substituam os

enxertos ósseos autógenos estão sendo desenvolvidas com o intuito de diminuir os

(30)

apresentam em relação aos enxertos aloplasticos, tais como: necessidade de mais de

uma equipe cirúrgica, morbidade do sitio doador, desconforto pós-operatório maior pois

ha duas regiões operadas, necessidade de uma fonte doadora (FERNANDES,

MACHADO; MINELLO, 1998).

Weinfeld et al. (1999) afirmaram que na presença do material (Biobone) utilizado

em defeitos ósseos, há estimulação da osteogênese, recuperando a estrutura perdida

de uma forma mais rápida, quando comparada a sua não utilização, funcionando o

material como uma base para formação óssea.

Bio-Oss foi considerado ser o mais favorável material restaurador de defeitos

ósseos. Pode-se verificar também, através de observações clinicas o seu potencial

osteocondutivo (CAUVVELS; MARTENS, 1999).

Resultados positivos relacionados com a utilização de osso inorgânico bovino

foram relatados anteriormente (STEPHAN, 1999) sugeriu o grande potencial deste tipo

de material quanto a seu emprego como carreador de proteínas e fatores de

crescimento, devido á capacidade de osteoblastos em culturas crescerem aderidos a

sua superfície.

Substitutos ósseos podem ser divididos em duas grandes categorias. Uma

consiste de uma matriz orgânica feita por osso xenógenos desmineralizados ou pela

(31)

embebidas. Osso desmineralizado pode ter o risco de transmissão patbgena do

hospedeiro, performance inconsistente, suplemento limitado e tênue habilidade

indutiva. 0 uso de proteínas humanas osteoindutivas recombinantes embebidas em

matrizes de colageno são promissoras. 0 outro grande grupo consiste de matriz

inorgânica feita por um aglomerado de cálcio e fosfato como hidroxiapatita ou por osso

xenógeno desproteinado. Osso mineral inorgânico, se usado isolado, não mostra

capacidade de reparar defeitos críticos maxilofaciais.(MERKX et al., 1999a, 1999b).

Carmagnola et al. (1999) realizaram um experimento ,in vitro, com Bio-Oss em

um grande defeito de uma parede que foi preparado na porção edêntula da mandibula

em cães beagles. Oito meses mais tarde, pegas imóveis foram colocadas na ponte

"deficiente como um meio que a porção lingual do implante foi integralmente revestida

como osso, enquanto a vestíbulo-proximal e marginal não tinham osso contactando.

Após 3 meses de acompanhamento, as pontes foram expostas e conecções tipo

abutment foram colocadas. 0 exame histológico revelou que:

a) um profundo defeito vertical tinha consistencialmente formado na

superfície lingual dos implantes;

b) a atividade óssea de remodelação foi aumentado em ambas porções,

lingual e vestibular.

Já Stephan (1999) relatou que a hidroxiapatita sintética possui microestrutura

e tamanho do cristal muito diferente do osso natural, o que poderia produzir resposta

(32)

31

composição química, porosidade, tamanho e forma semelhantes a humana, que parece

ter um comportamento mais fisiológico durante a regeneração óssea.

Stephan et al. (1999) concluíram como vantagem que, o osso bovino pode

fornecer um suporte de matriz para a formação óssea por dois mecanismos:

a) atuando como material de reabsorção lenta;

b) servindo de matriz inicial para a osteogenese

Lewandrowski et al. (2000) relataram que os produtos sintéticos tem

demonstrado um risco aumentado quanto a infecção viral e complicações, afi rmaram

que substitutos ósseos xenogenicos podem reduzir as desvantagens associadas com

osso autógeno, alógeno ou outros materiais sintéticos.

Os achados clínicos revelam uma grande densidade óssea que pode ser achada

com enxertos de osso trabeculado somente. Nenhum efeito negativo foi encontrado

com o uso de Bio-Oss para aumento de seio maxilar em associação com implantes

dentais (MAIORANA et al., 2000).

Carmagnola et al. (2000) em seu estudo observaram que formação de osso

falhou em ocorrer em um grande defeito ósseo de uma parede, que foi aumentado em

direção vertical e lateral corn o desproteinado, natural osso bovino mineral (Bio-Oss),

misturado com um selador de fibrina (Tissel). No aumento da porção da crista, as

(33)

tecido mole e foram separadas do osso e implante por uma bem definida cápsula de

tecido conjuntivo.

Observações histológicas da integração dos grânulos de Bio-Oss, tão bem como

dos implantes osteointegrados, confirmam as sugestões que a combinação de Bio-oss

com osso autógeno pode ser OW como material de enxerto (YILDIRIM et al 2001).

Lenta reabsorção corno remodelação fisiológica quando Bio-Oss é usado em

aumento de seio, parece apropriado, porque um rápido processo de degradação

poderia ser perigoso para a estabilidade do sitio implantbrio (YILDIRIM et al 2001).

Os resultados do estudo indicam que o material substituto ósseo bovino

desproteinado (Bio-Oss) usado isolado ou em combinação com enxerto de osso

autógeno capaz de garantir a osteointegração para tomar lugar e permanecer estavel

um período superior de 4 a 6,5 anos depois de em função. As reavaliações

constataram mucosa peri-implantar saudáveis, e radiografias indicaram margens

ósseas estáveis (MAYFIELD et al., 2001).

3.6 Autógeno X Xemigeno

Existem dois tipos básicos de incorporação de materiais ósseos substitutos:

osteocondução e osteoindugão. Em osteocondução, o substituto ósseo serve como

(34)

3ibltoteco Universitária

I

UFSC

osteoprogenitoras ocorrem do local de osso transplantado. Em contraste, na

osteoindução, a formação de novo osso é ativada por substancias indutivas, como a

BMP e fatores de crescimento especiais que promovem diferenciação de células

osteoprogenitoras em osteoblastos, condroblastos, ou ambos. Estas propriedades

osteoindutivas são atribuídas ao osso autogeno que é considerado como o padrão ouro

e tem o melhor prognostico como sitio para implante. Não há limites no osso autógeno

com respeito a compatibilidade (MOY, LUNDGREN; HOLMES, 1993)

Os três diferentes processos associados com sucesso dos enxertos ósseos são.

osteogênese, osteoindução e osteocondução. (AABOE; PINHOLT,

HJORTING-HANSEN, 1995; BUSER et al., 1996, BOYNE, 1997, GARG, 1999).

Osteogênese: é a formação e desenvolvimento do osso. 0 enxerto osteogênico

é derivado do composto tecidual, relacionado ao crescimento ou a reparação óssea. As

células osteogênicas podem estimular a formação óssea em tecidos moles ou ativar

rapidamente a formação de osso em locais ósseos. (AABOE; PINHOLT;

HJORTING-HANSEN, 1995; BUSER et al., 1996).

Osteoindução: é o processo de estimulação da osteogênese. Os enxertos

osteoindutores podem ser usados para aumentar a regeneração óssea, podendo

inclusive crescer ou estender-se para uma área onde normalmente não é encontrado

(formação óssea heterotopica), sendo isto aplicável somente no caso da ossificação

(35)

34

ser ativada em contato com ossos existentes (AABOE; PINHOLT;

HJORTING-HANSEN, 1995; BUSER et al., 1996).

A neoformação óssea, após um procedimento cirúrgico no esqueleto, depende

basicamente de dois mecanismos: proliferação de células osteoprogenitoras no osso

lesionado e a migração de células formadas para o espaço da lesão ou junto de

superfície de um material implantado, com subseqüente deposição de tecido ósseo, ou

recrutamento de células mesenquimais indiferenciadas presentes na zona de lesão,

que se diferenciam em células osteogênicas, sob um estimulo indutivo adequado. 0

primeiro mecanismo é designado de osteocondução e o segundo de osteoindução (

MUTATINHO; TAGA, 1996).

E do conhecimento cientifico que o melhor material de enxerto é o osso

autbgeno, devido as suas propriedades biológicas e a ausência de rejeição. No entanto

existem inconvenientes como: hospitalização, necessidade de anestesia geral, maior

risco de infecção, maior período de convalescença e maior custo; fatores este que

dificultam o procedimento contribuindo para o desenvolvimento e produção de

substitutos ósseos sintéticos ou biológicos (TAGA, 1996).

Apesar de seu grande poder de reparo espontâneo quando lesionado, o tecido

ósseo não responde convenientemente quando acometido de extensa perda devido a

traumas ou processos patológicos. Uma das alternativas mais viáveis nesses casos é o

(36)

frilIneoca baseta•

CJ 9.0

osteoindução. No entanto, importantes inconvenientes como a necessidade de

internação, maior período de convalescença, susceptibilidade a infecções no sitio

doador e ainda reabsorção progressiva e constante (GOSAIN, 1997) estimularam a

busca do substituto ideal para este tipo de enxerto.

Não está claro como que o material de enxerto ósseo é mais susceptivel a sua

técnica Osso autógeno trabecular é o material de enxerto ideal, mas é usado com

restrição pelas dificuldades inerentes ao procedimento; conseqüentemente a variedade

de substitutos ósseos ou xenógenos têm sido testados (HURZELER et al., 1997;

BERGLUNDH; LINDHE, 1997).

0 tratamento de lesões ósseas crânio-buco-faciais extensas deve ser realizada

pela técnica do enxerto ósseo autógeno, quando o tecido ósseo vital é retirado de uma

area doadora e rapidamente transferido para o local da lesão, mas esse procedimento

nem sempre pode ser realizado pelo cirurgião devido a di ficuldade de obtenção de

tecido osseo su ficiente da area doadora ( TAGA et al., 1997).

Fernandes; Machado; Minello (1998) afirmaram que embora o osso autógeno

continue sendo considerado o melhor material de enxerto para reparar areas ósseas

perdidas em cirurgia, apresenta algumas desvantagens. Os enxertos que são

clinicamente viáveis para o uso são autógenos não vascularizados (esponjoso e

cortical) enxerto autógeno vascularizado (pediculado e livre) e enxertos alogenos e

(37)

Os enxertos ósseos autógenos mais utilizados atualmente são obtidos da crista

de iliac°, da costela, da calota craniana, da tibia, do radio e da fibula ( FERNANDES,

MACHADO; MINELLO, 1998).

0 achado que a superfície de contato entre o implante e o osso neoformado foi

maior que o calculado para o osso residual embaixo do seio pode ser o resultado da

grande afi nidade do novo osso neoformado comparado ao osso pré-existente com

superfície de titânio (VALENTIN' et al., 1998).

Enxertos autógenos implicam em dois tempos operatórios ou na utilização de

um "banco de ossos", associado ainda esta o fator econômico (VVEINFELD et al .

1999).

Osteocondução envolve o uso de materiais substitutos de osso inerte ou

autógeno não viável, além de enxertos alógenos de bancos de osso, que oferecem

pouco ou nenhum estimulo as células pluripotenciais do defeito (BOYNE, 1999).

Resultados histológicos mostram que Bio-Oss geralmente age como uma

estrutura para nova formação óssea, e esta substituição requer no mínimo 8 meses

para ser completa. Sessões preparadas após 5 meses depois de ser feito o aumento

de seio maxilar, mostraram Bio-Oss retido em tecido fibroso, com novo osso lamelar

(38)

3 7

Kasabah et al. (2002) determinaram, em seios maxilares enxertados com

Bio-Oss, a previsibilidade de implantes endósseos instalados. 185 implantes (109 implantes

de titánio e 76 implantes revestidos com hidroxiapatita) foram instalados e 77 pacientes

(92 seios maxilares) em procedimento único ou dois estágios. Uma mistura de sangue

venoso do paciente e Bio-Oss foi usado dentro de 20 seios maxilares (Grupo 1) e a

associação de osso autógeno particulado e Bio-Oss dentro de 72 seios maxilares

(grupo2). Trinta e nove implantes foram colocados no grupo 1, e 147 implantes no

grupo 2. Os seios enxertados foram avaliados clinica e radiograficamente nas cirurgias

de segundo estágio. Apenas 2 implantes falharam (1,08%) pertencentes ao Grupo 2

(98,91% a taxa de sobrevivência). Nenhum beneficio clinico foi obtido pela combinação

com osso aut6geno (p<0,05). Não houve diferença estatística para diferentes implantes

utilizados. Todos os seios enxertados permitiram a instalação de implantes de no

minimo, 12 mm de altura. Os resultados, apesar de curto prazo, suportam a hipótese

de que Bio-Oss pode ser um material bastante útil para as cirurgias de enxerto no seio

(39)

_IS

3 DISCUSSÃO

Sicca et al. (2000) citaram as características desejadas de um material ósseo

substituto: biocompatibilidade, previsibilidade e aplicação clinica sem riscos

trans-operatórios e sequelas pós-operatórias mínimas, além de aceitação por parte do

paciente. Apesar de não se ter encontrado um material que preencha todos os

requisitos, atualmente há uma grande variedade de opções para enxertos ósseos,

associada a um avanço crescente no desenvolvimento e aperfeiçoamento de materiais

para esse fim, concordando com Storgard-Jensen et al. (1996).

Oliveira et al. (1999) também afirmaram que as características desejadas de um

biomaterial são: biocompatibilidade, previsibilidade, aplicação clinica, sem riscos trans

-operatórios e sequelas pós-operatórias mínimas, além de aceitação por parte do

paciente. Apesar de não se ter encontrado o material que preencha todos esses

requisitos, atualmente há uma grande variedade de opções para enxertos ósseos,

associada a um avanço crescente no desenvolvimento e aperfeiçoamento de materiais

para esse fim.

Valentini et al. (2000) concordam que o material xenogênico é osteocondutor e

conveniente para ser aplicado ao redor de implantes com a finalidade de se conseguir

(40)

39

Cauwels e Martens (1999) afirmaram que o Bio-Oss foi achado ser o mais

favorável material restaurador de defeitos ósseos. Pode-se observar também, através

de observações clinicas o seu potencial osteocondutivo, concordando com Valentini et

al. (2000) que as partículas de Bio-Oss parecem agir como um material osteocondutivel

reabsorvivel no aumento do seio, desde a formação de novo osso lamelar era em

contato com as partículas do enxerto.

Valentini e Hammerle (1998) também afirmaram que foi possível observar o

contato o Bio-Oss e o osso neoformado, sem espaços na interface. Propriedades

osteocondutivas positivas podem ser documentadas pelo Bio-Oss pelo contato fechado

entre o material e o osso neoformado.

Maiorana et al. (2000) em seu trabalho reafirmaram que os exames histológicos

das espécies do aumento de seio maxilar com Bio-Oss e osso trabeculado confi rmaram

as propriedades osteocondutivas do osso bovino desproteinado, como mostrado pelas

atividades e osteoblastos ao redor das partículas de Bio-Oss.

O Bio-Oss quando incorporado ao osso, será mantido como um inativo material

de obturação e somente será utilizado e reabsorvido quando o tecido sofrer

remodelação (ARAÚJO et al. ,2001).

Carmagnola (2001) concorda afi rmando que em seu experimento observou que

(41)

40

em concordância com as observações que documentam este material e apenas

lentamente é reabsorvível quando aplicados em humanos e experimentos animais.

Clergeau et al. (1996) e Skoglund; Hising; Young (1997) concordam dizendo que

e discutido sobre o Bio-Oss ser um material reabsorvivel, com eles tem achado

partículas depois de 44 semanas de pós-operatório. Neste caso em particular. houve

ainda persistência de partículas de Bio-Oss no osso neoformado, diminuindo com o

tempo, provando a propriedade de reabsorção lenta e regeneração a longo prazo.

Entretanto, Young; Sandstedt; Skoglund (1999) afirmaram que a implantação de

osso mineralizado autogeno resulta na reabsorção de partículas osseas, e osteoclastos

foram freqüentemente achados nas lacunas de Howship. Entretanto formação de novo

osso foi vista em proximidade a estas partículas ósseas. Em casos onde o Bio-Oss foi

implantado, o tecido conjuntivo do tipo estroma foi distintamente denso ao redor das

partículas. Entretanto, o contorno das partículas de Bio-Oss foram freqüentemente

irregulares, presumindo que o material foi degradado enquanto foi reabsorvido.

Yildirim et al. (2001) concluíram afirmando que uma lenta reabsorção como

remodelação fisiológica quando Bio-Oss é usado em aumento de seio, parece

apropriado, porque um rápido processo de degradação poderia ser perigoso para a

(42)

41

Já Maiorama et al. (2000) ressaltaram que o osso autógeno e medular

representam o melhor material de enxerto, mas certamente a quantidade de

reabsorção deve ser levada em consideração por causa do processo de remodelação

fisiológico. Substitutos ósseos como os aloplásticos ou materiais xenogenos não

podem repor completamente o osso autógeno, desde que eles não possuem

propriedades osteoindutivas e osteoproliferativas. Entretanto, eles são usualmente

reabsorvidos em 6 a 8 meses, mais lentamente que osso trabeculado. Então, a

combinação de osso autógeno e materiais osteocondutivos podem ter todas as

vantagens associadas com propriedades de auto-enxerto e prover boa manutenção do

volume do enxerto por causa da lenta reabsorção do osso xenógeno.

Carmagnola (2001) citou o Bio-Oss como um substituto ósseo derivado bovino

que tem sido utilizado para aumentar o rebordo alveolar em homens e em animals

experimentais e também em procedimentos de aumento de seio maxilar.

Já Yildirim et al. (2000) concordam com Fernandes; Machado; Minello (1998)

dizendo que a quantidade de osso conseguido com a remoção das regiões doadoras

como a tuber, região retromolar, é freqüentemente insuficiente para um procedimento

cirúrgico como, por exemplo, a elevação de seio maxilar.

Taga et al. (1997) completa o pensamento afirmando que o tratamento de lesões

ósseas crânio-buco-faciais extensas deve ser realizada pela técnica do enxerto osseo

(43)

42

transferido para o local da lesão, mas esse procedimento nem sempre pode ser

realizado pelo cirurgião devido a dificuldade de obtenção de tecido ósseo suficiente da

área doadora.

Já para Berglund e Lindhe (1997), Bio-Oss tem sido mostrado com altamente

biocompativel com tecidos duros orais em animais e humanos e cumpre o criteno de

material osteocondutivo.

Lewandwski et al (2000) rebatem dizendo que os produtos sintéticos tern

demonstrado um risco aumentado quanto a infecção viral e complicações, afi rmam que

substitutos ósseos xenogênicos podem reduzir as desvantagens associadas com osso

autógeno, alógeno ou outros materiais sintéticos.

Peetz (1997) afirmou que o uso do Bio-Oss em procedimentos de

osteointegração pode trazer benefícios para regeneração óssea sem significante risco

de infecção ou doença transmissível.

Stephan (1999) completa relatando que a hidroxiapatita sintética possui

microestrutura e tamanho do cristal muito diferente do osso natural, o que poderia

produzir resposta biológica indesejada. 0 osso cortical bovino

é

uma hidroxiapatita

natural de composição química porosidade, tamanho e forma semelhantes a humana,

(44)

4-

O uso de osso xenbgeno tem sido uma alternativa para a regeneração óssea e,

sendo o osso aqui utilizado de origem bovina, os estudos realizados com matriz óssea

bovina liofilizada vêm demonstrando sua capacidade osteoindutora, notando-se o

preenchimento das lojas cirúrgicas com osso organizado, sadio e com urna reabsorção

completa das partículas de matriz (TAGA et al., 1997; PELEGRINE, 1999).

Stephan (1999) concorda e cita como vantagem que, o osso bovino pode

fornecer um suporte de matriz para a formação óssea por dois mecanismos:

a) atuando como material de reabsorção lenta;

b) servindo de matriz inicial para a osteogênese

Além disto, Fernandes; Machado; Minello (1998) salientaram também que o

osso xenógeno de origem bovina (biobone) é um material confiável para ser utilizado

em procedimentos cirúrgicos; sendo capaz de promover osteogènese normal com

preenchimento total da loja óssea aos 90 dias.

Weinfeld et al. (1999) ressaltaram que a utilização do material biobone em

cavidades ou defeitos ósseos, demonstrou a estimulação da osteogênese, recuperando

a estrutura perdida, de uma forma mais rápida, se comparada a sua não-utilização,

funcionando desta forma corno uma matriz óssea, base para neoformação, e concluem

que na presença do material (Biobone) utilizado em defeitos ósseos, há estimulação da

(45)

44

comparada a sua não utilização, funcionando o material como uma base para formação

óssea.

Clergeau et al. (1996) confirmaram dizendo que depois de 1 ano de

acompanhamento, Bio-Oss revelou suficientes propriedades osteocondutivas que

confirmam os achados prévios.

Fernandes; Machado, Minello (1998) afirmaram que embora o osso autógeno

continue sendo considerado o melhor material de enxerto para reparar areas ósseas

perdidas em cirurgia, apresenta algumas desvantagens. Os enxertos que são

clinicamente viáveis para o uso, são autógenos não vascularizados (esponjoso e

cortical) enxerto autógeno vascularizado (pediculado e livre) e enxertos alógenos e

(46)

uPR

r

45

1101111111• C• lb •

• • 0

5 CONCLUSÕES

De acordo com os trabalhos apresentados pode-se concluir que o osso

xenógeno em suas aplicações clinicas em Implantodontia:

1) Possuem capacidade osteoindutora e osteocondutora, estimulando a osteogênese,

funcionando assim como matriz óssea, base para neoformagão.

2) Os materiais do tipo xenógeno (Bio-Oss) possuem alta compatibilidade com os

tecidos duros orais, baixo risco de infecção ou de doença transmissível, confiável.

3) Possui uma reabsorção bastante lenta, tendo em vista que podemos observar a

presença do material após vários meses da sua aplicação.

4) A quantidade de material de enxerto é ilimitada, diferente dos enxertos autógenos

que dependem da quantidade do próprio paciente.

5) Tem uma boa aceitação pelo paciente, devido ao fato de não necessitar de um maior

número de intervenções cirúrgicas, assim como pós-operatórios desfavoraveis,

como o autógeno.

6) É limitado a alguns tipos de enxertos, o pós-operatório é mais favorável, tempo

(47)

415

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(48)

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Referências

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