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MONITORAMENTO DA PRODUÇÃO DE IRRIGADOS DO CEFET - UBERABA/MG

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(1)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE UBERABA-MG

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM IRRIGAÇÃO E DRENAGEM

MONITORAMENTO DA PRODUÇÃO DE IRRIGADOS DO CEFET -

UBERABA/MG

FRANCIENNE GOIS OLIVEIRA

UBERABA-MG

2007

(2)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE UBERABA-MG

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM IRRIGAÇÃO E DRENAGEM

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Autor:

Francienne Gois Oliveira

Local: Centro Federal de Educação Tecnologia de Uberaba – CEMIG: Fazenda Energética de Uberaba – Unidade de Experimentação e Demonstração de Irrigação

Relatório apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Irrigação e Drenagem

para obtenção de certificação. Sob a orientação do Prof.: Othon Carlos da Cruz

(3)

FICHA DE APRESENTAÇÃO

Nome: Francienne Gois Oliveira

Empresa: CEMIG – Fazenda Energética de Uberaba – Unidade de Experimentação e Demonstração de Irrigação

Supervisor: Antonio Carlos Coutinho

Área: Irrigação

Período: 01/02/2006 a 01/12/2006

(4)

SUMÁRIO

1 – Introdução ... 5

2 – Desenvolvimento ... 7

2.1 – Projetos Desenvolvidos pela CEMIG ... 7

2.1.1 – Projetos I e II ... 8

2.1.2 – Projeto III ... 9

2.1.3 – Projeto IV ... 9

2.2 - Atividades Propostas ... 10

2.3 – Atividades Desenvolvidas ... 10

2.3.1 - Monitoramento do consumo de água e energia elétrica ... 16

2.3.1.1 – Planilhas de controle mensal ... 17

2.3.1.2 – Planilha de monitoramento do consumo de água e energia elétrica de 2001 a 2006 ... 19 3 – Resultados ... 19 4 – Conclusão ... 26 5 – Referências Bibliográficas ... 27 6 – Anexos ... 28 1 - INTRODUÇÃO

(5)

A irrigação é uma atividade agrícola com grande potencial consumidor de água e energia elétrica. Em 2005, os consumidores irrigantes do primário atendidos pela CEMIG Distribuição S/A, representaram 0,33% do universo de consumidores rurais distribuídos na sua área de concessão e foram responsáveis pelo consumo de 23,4% de toda a energia elétrica gasta diretamente na agricultura.

A irrigação tem como objetivo básico fornecer água ao solo a fim de atender a demanda hídrica necessária ao ótimo desenvolvimento e produção das culturas. Isto deve ser alcançado da maneira mais eficiente possível, adotando medidas capazes de proporcionar um manejo de irrigação adequado. Todavia considerando a irrigação como um complemento tecnológico capaz de garantir a produção agrícola e obter altas produtividades de forma racional com a minimização do consumo de água e energia elétrica (Costa & Souto, 2000).

A energia elétrica e a água devem ser consideradas como insumos produtivos, ao se levantar as despesas de custeio agrícola das lavouras irrigadas. Segundo estudo realizado pela Companhia Energética de Minas Gerais, CEMIG (1993) citado por Marinho & Soliani (2000), se a irrigação fosse utilizada de forma racional, aproximadamente 20% da água e 30% da energia economizada devido à aplicação desnecessária da água e 10% devido ao redimensionamento e otimização dos equipamentos utilizados para a irrigação.

O consumo de energia elétrica e água na irrigação de lavouras devem ser gerenciados com o mesmo critério adotado para se controlar gastos com insumos, serviços e outros. Informações a respeito de consumos específicos como Kwh/ton. de produto irrigado produzido ou m³ de água/ton. de produto irrigado produzido são praticamente inexistentes.

Para que essa prática torne-se eficiente em termos de resultados técnico-econômico-financeiro, é necessário que todo o processo seja acompanhado e avaliado durante todo o ciclo da lavoura. Segundo Silva, et al., (2000), “uma vez implantado o equipamento de irrigação, o produtor necessita de uma estratégia de manejo de água que defina, em bases racionais, o momento certo e a quantidade de água adequada para atender as necessidades hídricas da cultura. Para o sucesso do manejo de água de irrigação é imprescindível que o sistema de irrigação seja corretamente dimensionado, com capacidade de atendimento à demanda da cultura em seu período de maior consumo”.

(6)

geral com avaliação dos custos de irrigação da cultura, sua participação nos custos de produção, sua implicação na viabilidade econômica de adoção de tecnologias e o consumo de energia elétrica. Acessórios como, hidrômetro, horímetro e medidor de energia, instalados junto ao sistema de irrigação, contribuem com a gestão da irrigação. Os dados, quando anotados, tabulados e analisados possibilitarão ao produtor rural controlar de forma eficiente suas atividades. Práticas como avaliação periódica do equipamento de irrigação e manejo da irrigação são eficazes e imprescindíveis na economia de água e energia elétrica

(Coutinho, 2006).

Com relação à cobrança de taxa pela utilização da água na irrigação, no Estado de Minas Gerais, essa prática ainda não vem sendo adotada. O motivo deve-se ao fato de que a maioria dos Comitês Gestores das Sub-bacias, responsáveis pela cobrança, ainda encontram-se em fase de implantação.

(7)

2 – DESENVOLVIMENTO

Os dados obtidos no presente trabalho foram levantados na Unidade de

Experimentação e Demonstração de Irrigação (UEDI), implantada no Campus II do Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET – Uberaba/MG.

A UEDI foi inaugurada no dia 30 de junho de 2000 e faz parte de uma parceria entre CEMIG Distribuição S/A, CEFET - Uberaba/MG, EPAMIG e EMATER-MG. Na ocasião foram instalados 4 sistemas, contemplando a irrigação de frutíferas, olerícolas, café, pupunha e forrageiras.

Os sistemas de irrigação adotados foram: localizada (micro-aspersão e gotejamento) e aspersão circuito fechado com tubos fixos enterrados. Os sistemas de irrigação atendem a 4 setores sendo:

 Setor I – Frutíferas e Café, irriga uma área de 3,84 ha e a potência do conjunto moto-bomba é de 3,0 cv;

 Setor II – Frutíferas e Pupunha - irriga uma área de 4,23 ha e a potência do conjunto moto-bomba também é de 3cv. Os 2 sistemas de irrigação são atendidos por um trafo monofásico de 5 kVA.

 Setor III – Olerícolas - irriga uma área de 1,20 ha e a potência do conjunto moto-bomba é de 3,0 cv;

 Setor IV – Forrageiras - irriga uma área de 6,0 ha e a potência do conjunto moto-bomba é de 7,5 cv.

No quadro 01 é possível observar o investimento feito na implantação dos projetos de irrigação.

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Quadro 01 - Despesas de Investimentos do ano de 2000 na implantação dos projetos

Item Especificação Custo

(%)

1 Setor I – Frutíferas / café – 3,84 há 50.913,00 43,27

1.1 Formação das culturas 27.987,00 54,97

1.2 Benfeitorias 2.900,00 5,70

1.3 Infra-estrutura 1.371,00 2,69

1.4 Equipamento de irrigação 18.655,00 36,64

2 Setor II – Frutíferas / pupunha – 4,23 ha 42.253,00 35,91

2.1 Formação das culturas 15.867,00 37,55

2.2 Benfeitorias 2.900,00 6,86

2.3 Infra-estrutura 1.403,00 3,32

2.4 Equipamento de irrigação 22.083,00 52,27

3 Setor III – Olerícolas – 1,20 há 4.003,00 3,40

3.1 Benfeitorias 600,00 15,00

3.2 Infra-estrutura 427,00 10,67

3.3 Equipamento de irrigação 2.976,00 74,33

4 Setor IV – Forrageiras – 6,0 há 20.504,00 17,42

4.1 Formação / recuperação de pastagem 3.395,00 16,56

4.2 Benfeitorias 8.887,00 43,34 4.3 Infra-estrutura 1.435,00 7,00 4.4 Equipamento de irrigação 6.787,00 33,10 5 TOTAL INVESTIMENTO 117.673,00 100,00 5.1 Formação 47.249,00 40,15 5.2 Benfeitorias 15.287,00 12,99 5.3 Infra-estrutura 4.636,00 3,94 5.4 Equipamento de irrigação 50.501,00 42,92

Fonte: CEFET / Uberaba – CEMIG / Fazenda Energética 2000

2.1 - PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA CEMIG

2.1.1 - Projetos 1 e 2 - Setores I e II

“Custo de energia em irrigação localizada e aspersão em malha, totalmente

automatizada para condução de frutíferas, café e pupunha com a implantação de reservatórios descentralizados”.

Objetivos:

 Difundir a utilização de reservatórios descentralizados na irrigação como forma de diminuir as despesas com energia elétrica;

 Difundir os diferentes sistemas de irrigação localizada e aspersão em malha, bem com, a automação;

 Difundir a prática do manejo da irrigação com forma de utilizar a água e energia elétrica, racionalmente;

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 Levantar o consumo específico de água e energia elétrica na produção de frutíferas, café e pupunha;

 Levantar a participação da energia elétrica no custo de produção de frutíferas, café e pupunha irrigados;

 Promover o desenvolvimento rural sustentável. 2.1.2 - Projeto 3 – Setor III

“Custo da energia na condução de olerícolas utilizando o sistema de irrigação por aspersão em malha”

Objetivos:

 Difundir o sistema de irrigação por aspersão em malha para irrigação de olerícolas;

 Difundir a prática do manejo da irrigação como forma de utilizar a água e energia elétrica, racionalmente;

 Levantar o consumo específico de água e energia elétrica na produção de olerícolas;

 Levantar a participação da energia elétrica no custo de produção de olerícolas;

 Promover o desenvolvimento rural sustentável. 2.1.3 - Projeto 4 – Setor IV

“Custo da energia e variabilidade climática na oferta de forragem ao longo do não em pastagens irrigadas pelo sistema de aspersão em malha”

Objetivos:

 Avaliar a produtividade, valor nutritivo e persistência de 6 espécies de forrageiras irrigadas;

 Determinar elementos climáticos limitantes ao desenvolvimento de 6 espécies forrageiras;

 Avaliar a distribuição da oferta de forragem ao longo do ano, bem como a capacidade suporte de 2 espécies forrageiras submetidos ao pastejo rotacionado e irrigadas;

 Avaliar o desempenho animal, em pastagens compostas por 2 espécies de forrageiras, irrigadas e submetidas ao pastejo rotacionado;

(10)

 Levantar o consumo específico de água e energia elétrica na produção de forragens em pastagens irrigadas e submetidas ao pastejo rotacionado;

 Levantar a participação da energia elétrica na produção de forragens em pastagens irrigadas e submetidas ao pastejo rotacionado.

2.2 - ATIVIDADES PROPOSTAS

 Acompanhar a avaliação de equipamentos de irrigação;

 Acompanhar a elaboração de projetos de custeio agrícolas das culturas irrigadas;

 Monitoramento de culturas irrigadas (operações, despesas de custeio e manejo da irrigação);

 Colaborar na elaboração da análise técnica e econômico-financeira das culturas irrigadas;

 Colaborar na elaboração de boletins técnicos com publicação dos resultados obtidos;

 Participar de cursos, demonstrações técnicas e dias de campos realizados na Unidade de Experimentação e Demonstração de Irrigação de Uberaba.

2.3 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(11)

Cultura Irrigada Nº. Plantas Área (ha)

Acerola 105 0,126

Café* 624 0,40

Figo* 370 0,23

Manga 92 0,68

* Culturas sem irrigação

Fruticultura II – Área Total – 4,1 hectares

CAFÉ

FIGO

(12)

Cultura Irrigada Nº. Plantas Área (ha) Abacaxi 20 mil 0,80 Citrus 515 1,29 Coco 112 1,17 Goiaba 393 0,84 Pupunha 720 0,28

Olericultura – Área Total 1,2 ha

ABACAXI

COCO CITRUS

(13)

Olerícolas irrigadas

 Alho  Beterraba  Couve Flor  Pepino

 Abóbora  Brócolis  Couve folha  Quiabo

 Acelga  Cebola  Couve Chinesa  Rabanete

 Alface  Cenoura  Jiló  Repolho

 Almeirão  Cheiro Verde  Mostarda  Rúcula

 Batata doce  Chicória  Pimenta

 Berinjela  Chuchu  Pimentão

Pastagem Irrigada – Área 5,25 ha

(14)

Nas áreas de fruticultura I e II, olericultura e área de pastagem as seguintes atividades foram realizadas diariamente:

 Leitura diária dos hidrômetros, horímetros e medidores de energia das duas casas de bomba para determinar o consumo de água, o número de horas de funcionamento do sistema de irrigação e o consumo de energia elétrica;

 Coleta dos dados de produção de frutas irrigadas para posterior cálculo de custo de produção de irrigados;

 Preenchimento de fichas e planilhas de condução e custeio das culturas irrigadas (em anexo).

Nos meses de maio e setembro foi feita a manutenção dos sistemas de

irrigação das áreas da Fruticultura I e II . Fez-se a desobstrução dos emissores de água das microaspersores e limpeza das casas de bomba.

Na área de pastagem irrigada alguns reparos nos tubos de subida do sistema

PASTAGEM DE SEQUEIRO – Tifton – 5,89 ha PASTAGEM IRRGADA – Tifton 5,25 ha

(15)

de irrigação foram realizados. Foram trocados 26 adaptadores longos 25 mm x ¾”; 26 luvas 25 mm; 1,2 m de tubo PVC agropecuário e 1 tubo de adesivo plástico. O tubos foram danificados devido a presença de bovinos e eqüinos em momento inoportuno.

Através de reunião realizada no CEFET-Uberaba no dia 07/08/2006 com o

chefe de produção do CEFET , responsáveis técnicos pela área de pastagem, agrônomo responsável pelo projeto de pastagem e o gerente da Fazenda Energética foi solicitado que fosse feita uma nova divisão das áreas de pastagens.

Para a divisão das áreas de pastagens, foi feito um levantamento planialtimétrico da área com auxilio de aparelho topográfico – Estação Total. O desenho (Figura 01) das novas áreas foi elaborado utilizando-se o programa Auto Cad 2000.

(16)

Amostras de solo foram coletas na área de pastagem irrigada e na área de

Sequeiro, nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-40 e foram encaminhadas ao Laboratório de Análise de Solo da EPAMIG a partir de onde foi sugerida a seguinte recomendação técnica para adubação:

Pastagem Irrigada

 8 toneladas/ha de cama de frango ou 20 toneladas/ha de esterco bovino

 100 kg/ha de N e 150 kg/ha de K2O

 570 kg/ha de N via adubo químico - Uréia

 90 kg/ha de P2O5 via super simples ou MAP

 550 kg/ha de K2O via Cloreto de potássio

 80 kg/ha de FTE BR12

Pastagem de Sequeiro

 1,8 toneladas/ha de calcário dolomítico.

 340 kg/ha de N via adubo químico - Uréia

 50 kg/ha de P2O5 via super simples ou MAP

 360 kg/ha de K2O via Cloreto de potássio

 50 kg/ha de FTE BR12

2.3.1 - Monitoramento do consumo de água e energia elétrica

Acessórios como, hidrômetro, horímetro e medidor de energia, instalados

juntos ao sistema de irrigação, contribuem com a gestão da irrigação. Através desses acessórios é possível quantificar o volume de água gasto com irrigação; o tempo de funcionamento de um sistema de irrigação e energia usada no funcionamento do sistema. Com todas essas informações anotadas e tabuladas no final de um ciclo produtivo é possível alcançar o exato valor gasto com a irrigação. As planilhas de controle e de monitoramento foram desenvolvidas para facilitar o acompanhamento do consumo de água e energia elétrica.

(17)

HIDRÔMETRO HORÍMETRO MEDIDOR DE ENERGIA

2.3.1.1 - Planilhas de Controle Mensal

Local: CEFET-UBERABA Projeto: Irrigação de Pastagens Ano: 2006

Tipo do Conjunto: Aspersão com tubos fixos Potência da motobomba: 7,5 cv Área: 5,25 ha Leitura do Horímetro Leitura do Medidor de Energia Leitura do Hidrômetro Preci-

Mês Tempo Consumo Consumo pitação

Inicial Final Gasto Inicial Final (kWh) Inicial Final (m³) (mm)

(h:m) Jan 2721,29 2721,3 0 32165 32165 0 838,7 839 0 307,40 Fev 2721,29 2721,3 0 32165 32165 0 838,7 839 0 443,10 Mar 2721,29 2721,3 0 32165 32165 0 838,7 839 0 241,00 Abr 2721,29 2721,3 0 32165 32165 0 838,7 839 0 91,70 Mai 2721,29 2721,3 0 32165 32165 0 838,7 839 0 24,60 Jun 2721,29 2721,3 0 32165 32165 0 838,7 839 0 0,00 Jul 2721,29 2722 00:44 32165 32166 1 838,7 839 10 0,00 Ago 2722,03 2722,1 00:04 32166 32166 0 838,8 839 0 57,40 Set 2722,11 2722,1 0 32166 32166 0 838,8 839 0 53,70 Out 2722,11 2722,1 0 32166 32166 0 838,8 839 0 246,80 Nov 2722,11 2722,1 0 32166 32166 0 838,8 839 0 175,50 Dez 2722,11 2722,1 0 32166 32166 0 838,8 839 0 68,00 Total 00:48 1 10 1709,2

(18)

Local: CEFET-UBERBA Projeto: Fruticultura Setor I Ano: 2006

Tipo do Conjunto: Localizada Potência da motobomba: 3,0 cv Área: 3,84 ha

Leitura do Horímetro Leitura do Medidor de Energia Leitura do Hidrômetro Preci-

Tempo Consumo Consumo pitação

Mês Inicial Final Gasto Inicial Final (kWh) Inicial Final (m³) (mm)

(h:m) Jan 864,3 864,3 0 5564 5564 0 161,2 161,2 0 307,40 Fev 864,3 864,3 0 5564 5564 0 161,2 161,2 0 443,10 Mar 864,3 864,3 0 5564 5564 0 161,2 161,2 0 241,00 Abr 864,3 864,3 0 5564 5564 0 161,2 161,2 0 91,70 Mai 864,3 866,99 02:41 5564 5570 6 161,2 161,4 20 24,60 Jun 866,99 909,05 42:02:00 5570 5695 125 161,4 164,5 310 0,00 Jul 909,05 943,64 34:35:00 5695 5776 81 164,5 166,7 220 0,00 Ago 943,64 981,96 38:19:00 5776 5867 91 166,7 168,9 220 57,40 Set 981,96 1008,6 26:39:00 5867 5925 58 168,9 170,5 160 53,70 Out 1008,6 1008,6 0 5925 5925 0 170,5 170,5 0 246,80 Nov 1008,6 1008,6 0 5925 5925 0 170,5 170,5 0 175,50 Dez 1008,6 1008,6 0 5925 5925 0 170,5 170,5 0 68,00 Total 124:16:00 361 930 1709,20

Local: CEFET-UBERBA Projeto :Fruticultura Setor II Ano: 2006

Tipo do Conjunto: Localizada/Aspersão c/ tubos fixos Potência da motobomba: 3,0 cv Área: 4,10 ha

Leitura do Horímetro Leitura do Medidor de Energia Leitura do Hidrômetro Preci-

Tempo Consumo Consumo pitação

Mês Inicial Final Gasto Inicial Final (kWh) Inicial Final (m³) (mm)

(h:m) Jan 2268,7 2269,43 00:43 11088 11090 2 439,0 439,0 0,0 307,40 Fev 2269,4 2269,43 0 11090 11090 0 439,0 439,0 0,0 443,10 Mar 2269,4 2269,43 0 11090 11090 0 439,0 439,0 0,0 241,00 Abr 2269,4 2278,89 09:27 11090 11115 25 439,0 440,4 140,0 91,70 Mai 2278,9 2372,21 93:19:00 11115 11359 244 440,40 452,70 1230,0 24,60 Jun 2372,2 2569,94 197:43:00 11359 11832 473 452,70 474,10 2140,0 0,00 Jul 2569,9 2814,17 244:14:00 11832 12369 537 474,10 495,60 2150,0 0,00 Ago 2814,2 3056,2 242:02:00 12369 12857 488 495,60 513,90 1830,0 57,40 Set 3056,2 3198,52 142:02:00 12857 13142 285 513,90 524,90 1100,0 53,70 Out 3198,5 3206,64 08:07 13142 13162 20 524,90 525,90 100,0 246,80 Nov 3206,6 3207,02 00:23 13162 13163 1 525,90 526,10 20,0 175,50 Dez 3207 3207,02 0 13163 13163 0 526,10 526,10 0,0 68,00 Total 937:40:00 2075 8710,0 1709,20

(19)

Local: CEFET-UBERABA Projeto: Olericultura Ano: 2006 Tipo do conjunto: Aspersão com tubos fixos Potencia da motobomba 3,0 cv Área 1,2 ha

Leitura do Horímetro

Leitura do Medidor de

Energia Leitura do Hidrômetro Preci-

Mês Tempo Consumo Consumo pitação

Inicial Final Gasto Inicial Final (kWh) Inicial Final (m³) (mm)

(h:m) Jan 1110,1 1110 00:00 6695 6936 241 184,1 192,2 810 307,40 Fev* 1110,1 2,89 02:53 6936 7004 68 192,2 194,4 220 443,10 Mar 2,89 22,61 19:43 7004 7069 65 194,4 196,6 220 241,00 Abr 22,61 79,99 57:23:00 7069 7269 200 196,6 203,3 670 91,70 Mai 79,99 161,8 81:05:00 7269 7564 295 203,3 213,4 1010 24,60 Jun 161,79 247,7 85:53:00 7564 7884 320 213,4 224,3 1090 0,00 Jul 247,67 365,8 118:06:00 7884 8290 406 224,3 238,2 1390 0,00 Ago 365,77 426,2 60:25:00 8290 8520 230 238,2 245,7 750 57,40 Set 426,19 483,2 56:58:00 8520 8716 196 245,7 252,5 680 53,70 Out 483,16 510,2 27:05:00 8716 8832 116 252,5 255,7 320 246,80 Nov 510,24 527,6 17:20 8832 8889 57 255,7 258,4 270 175,50 Dez 527,58 527,6 0 8889 8912 23 258,4 259,2 80 68,00 Total 526:21:00 2217 7510 1709,20

* Horímetro trocado dia 17/02/2006

2.3.1.2 - Planilha de monitoramento do consumo de água e energia elétrica de 2001 a 2006

ANO 2001 2002 2003 2004 2005 2006 TOTAL Setor I - Fruticultura T. Funciomanto (h:mm) 448:07 462:02 369:58 242:26 132:58 144:16 1.677:27 Consumo E. Elétrica (kWh) 1.156 1.271 931 610 323 361 4.652,00 Consumo Água (m³) 5.190 4.680 3.280 2.260 710 930 17.050,00 Setor II - Fruticultura T. Funciomanto (h:mm) 606:25 702:58 496:33 789:06 1247:21 937:40 3.842:25 Consumo E. Elétrica(kWh) 1.532 1.678 1.283 1.756 2.990 2.075 11.314 Consumo Água (m³) 7.500 8.570 5.730 7.990 14.110 8.710 52.610

Setor III - Olerícolas

T. Funciomanto (h:mm) 113:24 170:13 187:57 611:32 641:59 526:21 1.725:05

Consumo E. Elétrica(kWh) 252 359 658 2.129 2.235 2.217 7850

Consumo Água (m³) 470 1.440 2.120 6.980 7.300 7.510 25820

Setor IV - Pastagem Irrigada

T. Funciomanto (h:mm) 1.267:47 1318:16 909:09 95:58 528:07 00:48 4.118:47 Consumo E. Elétrica(kWh) 8.328 8.784 5.827 612 3.199 1 26.751 Consumo Água (m³) 26.597 28.670 18.490 1.920 9.850 10 85.537 TOTAL ANUAL T. Funciomanto (h:mm) 2.435:43 2.653:29 1.963:39 1.738:32 2.550:25 1.589:05 12.930:53 Consumo E. Elétrica(kWh) 11.268 12.092 8.699 5.107 8.747 4.654 50.567

(20)

3 - RESULTADOS

Com a coleta dos dados de produção foi possível quantificar a produção de olerícolas irrigados (Quadro 02) e a produção de frutíferas irrigadas (Quadro 03) mensalmente.

As frutas e olerícolas produzidas no CEFET – Uberaba/MG durante o ano de 2006 foram utilizadas para o consumo interno da instituição (refeitório), processamento (agroindústria) e posterior venda na cooperativa, venda nas feiras internas do CEFET nas Unidades I e II , venda em varejões da cidade e doações para instituições de caridade.

As olerícolas alho e cebola (Quadro 02) durante o período de colheita não foram contabilizadas no total real de produção, devido ao fato que são culturas que precisam secar totalmente para serem utilizadas ou comerciadas. As culturas foram levadas para um galpão para a secagem é não foi possível após este período obter os dados.

Quadro 02 – Produção de Olerícolas Irrigadas no ano de 2006

Especificação Unid

Quantidade

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Alho kg 57 0 0 0 0 0 0 0 9,5 0 0 0 66,5 Abóbora kg 78 60 120 0 141 17 0 0 29 374,5 305 132 1256,5 Acelga Pé 0 0 0 0 11 19 0 0 0 0 0 0 30 Alface Pé 453 472 600 270 1294 398 947 210 319 54 154 110 5281 Almeirão Pé 150 30 40 18 44 0 12 36 0 0 36 79 445 Batata doce 0 0 0 0 0 0 0 68 129 25 0 0 0 222 Berinjela kg 9,5 75 39,5 0 0 0 0 16 84 71,5 62 55 412,5 Beterraba kg 67 98 87 0 10 5 0 0 98 121 57 0 543 Brócolis Maço 36 50 36 0 58 24 82 190 221 48 40 84 869 Cebola kg 120 78 56 0 0 0 0 51 54 3 0 0 362 Cebolinha Maço 250 180 330 50 0 0 0 0 0 0 0 0 810 Cenoura kg 98 54 66 0 65 99 0 70 45,5 68,5 62 26 654

Cheiro verde Maço 101 50 180 40 348 169 244 310 304 25 227 138 2136

Chicória Pé 30 40 160 118 78 17 111 143 0 0 36 18 751

Chuchu kg 30 71 130 42 39,5 60 25 25 11,5 83 91,5 52 660,5

Couve Flor Dz 30 20 15 0 12 43 82 0 0 52 0 254

Couve folha Maço 78 59 45 0 170 45 119 155 134 160 78 98 1141

Couve chinesa Pé 0 0 0 0 13 4 12 23 0 0 0 52 Jiló kg 85 15,5 59,5 0 22 45 66 42 52,5 0 0 0 387,5 Mostarda Maço 25 32 19 0 15 27 28 4 0 0 34 23 207 Pimenta kg 50 58 19 0 1 0 0 0 1 0 17 16 162 Pimentão kg 87 50 50,5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 187,5 Pepino kg 70 45 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 160 Quiabo kg 36,5 16 18 3 45 5 0 0 1 16,5 49,5 103 293,5 Rabanete kg 36,5 18,5 21 8 20 0 0 0 0 42 0 0 146 Repolho kg 245 268 114 54 107,5 90 26 79 86 255,5 63 78 1466 Rúcula Pé 60 60 60 0 15 0 0 35 97 60 25 0 412

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Na produção de frutas irrigada – Quadro 03 observa-se que houve perda de

30% em quase todas. As culturas de Acerola e Manga tiveram perda de 50%. Essa grande perda se deu pelo fato da instituição ter poucos funcionários nos setores produtivos para execução da colheita e outras atividades realizadas.

Quadro 03 - Produção de Frutas Irrigadas e Pupunha no ano de 2006

Especificação Abacaxi Acerola* Café Citrus Coco Goiaba Pupunha Manga*

Unidade kg kg kg kg Unid kg Unid kg

Janeiro 11462 490 0 4630 0 11304 0 3120 Fevereiro 653 255 0 5617 0 1162 0 706 Março 0 457 0 5250 0 334 0 0 Abril 0 0 0 6082 89 0 20 0 Maio 0 0 0 2128 145 0 10 0 Junho 0 0 0 1621 0 0 0 0 Julho 0 0 0 1085 0 0 0 0 Agosto 0 0 340 0 0 0 42 0 Setembro 48 0 0 0 0 1026 8 0 Outubro 0 578 0 0 30 3642 8 0 Novembro 0 23 0 2061 36 3317 0 873 Dezembro 535 28 0 886 44 270 0 1190 TOTAL 12163 1803 340 29360 300 20785 88 4699 Total + Perda 30% 15812 2705 442 38168 0 27021 0 7049 Produção/planta 0,40 25,76 0,71 74,11 2,68 68,75 / 76,61

* Culturas que tiveram perda de 50%

A cultura de Figo que pertence ao setor I de fruticultura mencionada anteriormente não aparece no Quadro 03 – Produção de Frutas e nem no Quadro 04 – Avaliação de Frutíferas devido ao fato de que a cultura, infestada de nematóides, não teve produção e não foi irrigada no ano em questão. A cultura do Café também não recebeu irrigação, mas está representada no Quadro 04 somente nas especificações de área, número de plantas, produção, produtividade, serviços e insumos e não participou do total geral.

Avaliando-se as culturas de acerola e manga verifica-se que a participação da energia elétrica representou 12,3 % do total. As 2 culturas consumiram 664,27 m³ de água e 626,72 kWh de energia elétrica que custaram R$ 194,28. As culturas de Acerola e Manga tiveram 50% de perda na produção (Quadro 03).

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Quadro 04 - Avaliação de Frutíferas Irrigadas - Setor I no ano de 2006

Item Especificação Culturas Total

%

Acerola % Manga % Café* %

1 Área cultivada – ha 0,12 - 0,68 - 0,4 - 1,20 - 2 Número de plantas 105 - 92 - 624 - 821 - 3 Produção – kg 1.857 - 4.890 - 350 - 7097 - 4 Produtividade kg/ha 222,84 - 7191,18 - 875,00 - 8289,02 - kg/planta 17,69 - 53,15 - 0,56 - 71,40 - 5 Serviços mecanizados (R$) - - 23,4 5,02 87,75 - 23,4 1,48 6 Serviços manuais (R$) 547,2 48,91 188,1 40,35 153,9 - 735,30 46,4 7 Insumos (R$) 361,85 32,35 0 0,00 221,15 361,85 22,8 8 Consumo m³ 495,68 - 168,59 - - - 664,27 - de m³/planta 4,72 - 1,83 - - - - - Água m³/ton 266,93 - 34,48 - - - - - Custo (R$) - - - - - - - 9 Consumo kWh 192,41 - 434,31 - - 626,72 - de kWh/ton 103,61 - 88,82 - - - - - E. Elétrica Custo (R$) 59,65 0,71 134,64 28,88 - - 194,28 12,3 10 Manut Equip.irrigaçao (R$) 150,00 13,41 120,00 25,74 - 270,00 17 TOTAL (R$) 1118,70 100 466,14 100 693,1 100 1.584,83 100

* A cultura de café não recebeu irrigação durante o ano de 2006, portanto os investimentos na cultura não serão contabilizados no Total.

As culturas que mais se destacaram no ano de 2006 foram às cítricas e as goiabeiras. A produtividade foi de 23,87 t/ha e 25,49 t/ha respectivamente.

Na avaliação de frutíferas e pupunha irrigadas foram gastos R$ 5.253,20

com serviços, insumos, energia elétrica e manutenção dos equipamentos de irrigação. Foram consumidos 2705,01 kWh de energia elétrica gerando um gasto de R$ 643,25 e com isso a participação da energia elétrica na produção representou 12,24%.

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Quadro 05 – Avaliação de Frutíferas e Pupunha irrigadas - Setor II (2006)

Item Especificação

Culturas

Total %

Abacaxi % Citrus % Coco* % Goiaba % Pupunha* %

1 Área cultivada - ha 0,8 - 1,29 - 1,17 - 0,84 - 0,28 - 4,38 - 2 Número de plantas 20.000 - 515 - 112 - 393 - 720 - 21740 - 3 Produção – kg 12.528 - 30.795,3 - 300 - 21.409 - 88 - 65.120,3 - 4 Produtividade kg/ha 15660 23.872 - 256,41 - 25.487 - 314,29 - - - kg/planta 0,78 59,80 - - - 54,48 - - - - - 5 Serviços mecanizados (R$) 23,4 - 169,65 10,01 93,6 10,55 163,8 8,83 0 - 450,45 8,57 6 Serviços manuais (R$) 735,30 54,72 436,05 25,73 54,15 6,10 971,85 52,38 42,75 20,41 2.240,10 42,64 7 Insumos (R$) 378,76 28,19 693,6 40,92 364,55 41,08 399,63 21,54 0 - 1836,54 34,96 8 Consumo m³ 1.872,98 - 1.475,56 - 2.739,24 - 1.966,63 - 655,54 - 8.709,95 - de m³/planta 0,09 2,87 - 24,46 - 5,00 - 0,91 - 33,33 - Água m³/ton 149,50 47,92 - 9,13 - 91,90 - - - - - Custo (R$) - - - - - - - - - - - 9 Consumo kWh 430,59 - 411,85 - 629,74 - 452,12 - 150,71 - 2075,01 - de kWh/ton 34,37 13,37 - 2,10 - 21,13 - - - - - E. Elétrica Custo (R$) 133,48 9,93 127,67 7,53 195,22 22,00 140,16 7,55 46,72 22,30 643,25 12,24 10 Man. Equip. irrigação(R$) 72,80 5,42 267,92 15,81 180,00 20,28 180,00 9,70 120,00 57,29 82,86 1,58

TOTAL (R$) 1.343,74 100 1.694,89 100 887,52 100 1.855,44 100 209,47 100 5.253,20 100

* A produção de coco e de pupunha são quantificadas em unidades. Com relação a produtividade obteve-se resultados de unid/ha não foi possível obter resultado com kg/planta. Em relação ao consumo de água o dado obtido foi de m³/unid. E no consumo de Energia m³/fruto

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Para a avaliação de olerícolas irrigadas (Quadro 06) as culturas foram dividas em três grupos: 1- Folhas, Flores e Haste (acelga, alface, almeirão, brócolis, cheiro verde, couve, couve-flor, couve chinesa, chicória, mostarda, repolho e rúcula); 2-Frutos (abóbora, berinjela, chuchu, jiló, pepino, pimenta, pimentão e quiabo) e 3- Bulbo, Raiz, Rizona e Tubérculo (alho, batata doce, beterraba, cebola, cenoura e rabanete). Com a produção de olerícolas foram gastos R$2.852,16 sendo que neste total estão inclusos os gastos com serviços, insumos, energia elétrica e manutenção nos equipamentos de irrigação. A participação da energia elétrica na produção representou 23,9 % durante o ano de 2006.

Quadro 06 – Avaliação das Olerícolas – Setor III no ano de 2006

Item Especificação Culturas Total % Folha, Flor, Haste (pés/maço)

Fruto (kg) Bulbo,Raiz, Rizoma, Tubérculo (kg) 1 Área cultivada – há 0,56 0,28 0,35 1,19 - 2 Produção 14.278 3.567 2.198,50 - - 3 Serviços mecanizados (R$) 0,0 0,0 0,0 0,00 0,0 4 Serviços manuais (R$) 700,25 682,58 715,35 2.098,18 73,6 5 Insumos (R$) 14,36 13,41 0,12 27,89 1,0 6 Consumo m³ 3.504,67 1.752,34 2.190,42 7.447,43 - de m³/produção 0,25 0,49 1,00 1,73 - Água Custo - - - - - 7 Consumo kWh 1.034,60 517,3 646,62 2.198,52 - de kWh/produção 0,07 0,15 0,29 0,51 - E. Elétrica Custo (R$) 320,73 160,36 200,45 681,54 23,9

8 Manutenç. equip. irrigação 14,85 14,85 14,85 44,55 1,6

TOTAL (R$) 1.050,19 871,20 930,77 2.852,16 100

Durante o ano de 2006 o projeto de irrigação de pastagem não foi executado devido a falta de recursos para investimento na área. O sistema de irrigação foi ligado somente para a utilização em aulas práticas e demonstração de aspersores. Foi consumido 1 kWh de energia elétrica (Quadro 07). Alguns insumos foram utilizados para controle de ervas daninhas e adubação e custaram R$ 2071,33. E foi realizada a troca de tubos de subida para encaixe dos aspersores que foram danificados devido a presença de bovinos e eqüinos na área ainda não preparada para recebê-los.

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Quadro 07 – Avaliação de Pastagem Irrigada – Setor IV - 2006

Item Especificação TOTAL %

1 Área cultivada – há 5,25 - 2 Produção – kg 0 - 3 Produtividade – kg / ha 0 - 4 Serviços mecanizados (R$) 35,10 1,53 5 Serviços manuais (R$) 95,60 4,17 6 Insumos (R$) 2.071,33 90,45 Consumo m³ 10 - 7 de m³ / ton 0 - Água Custo (R$) - - Consumo kWh 1 - 8 de kWh / t 0 - E. Elétrica Custo (R$) 0,31 0,01

9 Manutenção equip. irrigação (R$) 87,60 3,83

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4 - CONCLUSÃO

A partir das atividades propostas foi possível acompanhar a avaliação dos equipamentos e manutenção dos diversos sistemas de irrigação juntamente com a colaboração dos professores e funcionários envolvidos nos projetos.

O monitoramento das culturas irrigadas foi realizado diariamente durante o ano de 2006 e como resultados foram geradas diversas planilhas que podem sem conferidas ao longo do relatório e em anexo.

A análise técnica e econômico-financeira das culturas irrigadas foi realizada, através da elaboração dos Quadros 04, 05, 06 e 07 e discutidos nos resultados.

Ainda não foram elaborados botins técnicos com a publicação dos

resultados mas, a partir dos dados gerados um trabalho científico – A Participação da Energia Elétrica na Produção Citrícola será encaminhado no mês de abril/2007 para II Congresso Brasileiro de Eficiência Energética, em setembro de 2007 na cidade de Vitória, ES. Durante o período de estágio, outros dois trabalhos técnico/científicos foram elaborados e apresentados em Congressos: A Participação da Energia Elétrica na Produção de Irrigados. In CD-Room – XVIII Seminário de Distribuição de Energia Elétrica – SENDI. Belo Horizonte – MG. 21 a 25 de Agosto de 2006 e Gestão da Cafeicultura Irrigada. In Anais do VIII Simpósio Brasileira de Pesquisa e Cafeicultura Irrigada – FENICAFÉ. Pica - Pau Country Club – Araguari/MG. 30 de março de 2006.

Através do estágio foi possível colocar em prática muitos conceitos

apresentados em sala de aula e perceber a importância de se fazer o monitoramento e o acompanhamento da produção de irrigadas para que no final do período analisado seja possível saber a quantidade real de água e energia elétrica consumidas em cada cultura.

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5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Costa, E. L. da; Souto, R. F. Irrigação de Frutíferas. Anais - I Seminário Energia na Agricultura. CEMIG – Fazenda Energética - Uberaba/MG, outubro de 2000.

Coutinho, A. C; Oliveria, F. G; Sousa, M. de. A Participação da Energia Elétrica na Produção de Irrigados. In CD-Room – XVIII Seminário de Distribuição de Energia Elétrica – SENDI. Belo Horizonte – MG. 21 a 25 de Agosto de 2006.

Marinho, M. H. N., Soliani, R. Otimização do Uso da Água em Projetos de Irrigação. Anais - I Seminário Energia na Agricultura. CEMIG – Fazenda Energética - Uberaba/MG, outubro de 2000.

SILVA, E.L., PEREIRA, G.M., CARVALHO, J.de A., VILELA, A. A, FARIA, M.A. Manejo de Irrigação das Principais Culturas. Universidade Federal de Lavras - UFLA/FAEPE. Lavras - MG, 2000.

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6 - ANEXOS

Ficha de condução de Cultura Irrigada

Unidade de Experimentação e Demonstração de Uberaba Ficha de Condução da Cultura Irrigada

Cultura: Coco verde

Nº de plantas: 112

Área: 0,4 ha

Mês/Ano: 2006

SERVIÇOS MECANIZADOS (Tipo, Equipamento, Quantidade de HM, Custo, Data): 12/01 – Pulverização com trator; 1HM; R$ 5,85

15/02 – Adubação com trator; 3HM; R$ 17,55 06/03 – Pulverização com trator; 2HM; R$ 11,70 18/04 – Pulverização com trator; 3HM; R$ 17,55 02/05 – Roçagem com trator e roçadeira; 1HM; R$ 5,85 17/08 - Pulverização com trator; 2HM; R$ 11,70 11/09 – Adubação com trator; 2HM; R$ 11,70

SERVIÇOS MANUAIS (Tipo, Equipamento, Quantidade de DH ou HH, Custo, Data): Abril – Colheita: 4HH R$ 11,40 Maio – Colheita: 6HH; R$ 17,10 Out – Colheita: 2HH; R$ 17,10 Nov – Colheita: 1HH; R$ 17,10 Dez - Colheita: 2HH; R$ 17,10 28/08 – Adubação manual 4HH; R$ 11,40

INSUMOS UTILIZADOS (Tipo, Nome,Quantidade, Custo, Data): 12/01 – Granotox; 8Kg; R$ 54,4 15/02 – Uréia: 50Kg - R$42,2 ; KCl:50Kg – R$37,5 ; SS: 75Kg – R$33,75; 06/03 – Folisuper:300mL – R$ 7,68 18/04 – Roundap: 880mL – R$ 9,75; DMA: 120 mL – R$ 1,75; 17/08 – Folisuper: 200mL – R$ 5,12 28/08 – Uréia 75kg – R$ 70,80; KCl: 50 – R$ 37,50

11/09 – Calcário: 806,40 kg – R$ 12,90 ; Gesso agrícola: 400 kg – R$4,00

OCORRÊNCIAS (Tipo, Data, Conseqüências):

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Planilha de Controle Diário

Unidade de Experimentação e Demonstração de Uberaba

Controle Diário - Fruticultura Setor I

Tipo do Conjunto: Localizada/Microaspersão Circuito fechado Potência da motobomba: 3,0 cv Mês/Ano: 05/2006

Dia Leitura do Horímetro Leitura do Medidor de Energia Leitura do Hidrômetro Cultura Irrigada

Inicial Final Tempo Inicial Final Consumo Inicial Final Consumo Tipo Área

Gasto (kWh) (m³) (ha) 1 2271,3 2271,3 0 11095 11095 0 439,3 439,3 0 Frutifera 3,84 2 2271,3 2271,3 0 11095 11095 0 439,3 439,3 0 Frutifera 3,84 3 2271,3 2278,89 7,59 11095 11115 20 439,3 440,4 1,1 Frutifera 3,84 4 2278,89 2288,84 9,95 11115 11140 25 440,4 441,8 1,4 Frutifera 3,84 5 2288,84 2306,5 17,66 11140 11184 44 441,8 444 2,2 Frutifera 3,84 6 Sabádo 7 Domingo 8 2306,5 2311,89 5,39 11184 11201 17 444 444,9 0,9 Frutifera 3,84 9 2311,89 2311,89 0 11201 11201 0 444,9 444,9 0 Frutifera 3,84 10 2311,89 2311,89 0 11201 11201 0 444,9 444,9 0 Frutifera 3,84 11 2311,89 2322,68 10,79 11201 11237 36 444,9 446,7 1,8 Frutifera 3,84 12 2311,89 2324,58 12,69 11237 11241 4 446,7 446,9 0,2 Frutifera 3,84 13 Sábado 14 Domingo 15 2324,58 2324,58 0 11241 11241 0 446,9 446,9 0 Frutifera 3,84

(30)

Planilha de controle Diário continuação

Unidade de Experimentação e Demonstração de Uberaba

Controle Diário - Fruticultura Setor I

Tipo do Conjunto: Localizada/Microaspersão Circuito fechado Potência da motobomba: 3,0 cv Mês/Ano: 05/2006

16 2324,58 2339,56 14,98 11241 11277 36 446,9 448,6 1,7 Frutifera 3,84 17 2339,56 2344,56 5 11277 11289 12 448,6 449,2 0,6 Frutifera 3,84 18 2344,56 2358,11 13,55 11289 11325 36 449,2 451,1 1,9 Frutifera 3,84 19 2358,11 2368,26 10,15 11325 11350 25 451,1 452,2 1,1 Frutifera 3,84 20 Sabádo 21 Domingo 22 2368,26 2368,26 0 11350 11350 0 452,2 452,2 0 Frutifera 3,84 23 2368,26 2372,21 3,95 11350 11359 9 452,2 452,7 0,5 Frutifera 3,84 24 2372,21 2372,21 0 11359 11359 0 452,7 452,7 0 Frutifera 3,84 25 2372,21 2372,21 0 11359 11359 0 452,7 452,7 0 Frutifera 3,84 26 2372,21 2372,21 0 11359 11359 0 452,7 452,7 0 Frutifera 3,84 27 Sabádo 28 Domingo 29 2372,21 2372,21 0 11359 11359 0 452,7 452,7 0 Frutifera 3,84 30 2372,21 2372,21 0 11359 11359 0 452,7 452,7 0 Frutifera 3,84 TOTAL 111,7 264 13,4

(31)

Planilha de Custeio

Unidade de Experimentação e Demonstração de Uberaba Planilha de Custeio

Cultura: Pastagem Irrigada Área: 5,25 (ha)

Especificação Unid MESES TOTAL

ORD. Jan Fev Mar Abr Mai Jun (R$)

1 Serviços mecanizados: Adubação HM 6,00 1.1 Custo 35,10 35,10 HM 2 Serviços manuais: Pulverização HH 2,00 2.1 Custo 5,70 5,70

Reparos e troca de tubos dos HH 3,00

2.2 aspersores Custo 37,50 37,50 HH 3 Insumos: N-P-K (kg) Quant 600,00 3.1 Custo 440,00 440,00 KCl (kg) Quant 300,00 3.2 Custo 225,00 225,00 Calcário (kg) Quant 12000 3.3 Custo 192,00 192,00

Super simples (kg) Quant 900,00

3.4 Custo 405,00 405,00

Uréia (kg) Quant 900,00

3.5 Custo 849,60 849,60

Roundap (mL) Quant 150

3.6 Custo 1,85 1,85

Adaptador longo 25mm x 3/4" Quant 26,00

3.7 Custo 13,00 13,00

Luva 25 mm Quant 26,00

3.8 Custo 11,70 11,70

Tubo PVC agropecuário Quant 1,20

3.9 Custo 2,40 2,40

Adesivo plástico Quant 1,00

3.10 Custo 10,50 10,50

4 Irrigação (água) Custo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

kWh

5 Energia elétrica Custo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6 Embalagens Custo

7 Fretes Custo

8 Administração Custo

9 Diversos: Custo

(32)

Especificação Unid MESES TOTAL

ORD. Jul Ago Set Out Nov Dez (R$)

1 Serviços mecanizados: HM 1.1 Custo 0,00 HM 1.2 Custo HM 2 Serviços manuais: Pulverização HH 3,00 5,00 3,00 3,00 2.1 Custo 8,55 0,00 14,25 8,55 8,55 39,90 HH 2.2 Custo Limpeza do rotor do CMB HH 0,50 2.3 Custo 12,50 12,50 HH 2.4 Custo 2.5 Custo 2.6 Custo 2.7 Custo 2.8 Custo 3 Insumos: Roundap (mL) Quant 150,00 1400,00 150,00 150 3.1 Custo 1,85 17,08 1,85 1,85 20,78 Uréia Kg) Quant 0,10 3.2 Custo 0,10 0,10 m³ 10,00

4 Irrigação (água) Custo

kWh 1,00

5 Energia elétrica Custo 0,31 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,31

6 Embalagens Custo

7 Fretes Custo

8 Administração Custo

9 Diversos: Custo

TOTAL 73,59

Referências

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