A
INSERÇÃO
Dos
FORMADOS
EM
ADMINISTRAÇÃO
PELA
UFSC
No
MERCADO
DE
TRABALHO
Nos sEMEsTREs
DE
2002/2E
2003/1FLORIANOPOLIS
A
INSERÇÃO
DOS
FORMADOS
EM
ADMINISTRAÇÃO
PELA UFSC
NO
MERCADO
DE
TRABALHO
NOS
ANOS DE
2002/2E
2003/1Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado a
disciplina Estágio Supervisionado
-
CAD
5236,como
requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel
em
Administração da Universidade Federal de SantaCatarina, na área de Marketing
Professor Orientador: Alexandre Marino Costa
FLoR¡ANÓPous
A
INSERÇÃO
DOS
F
ORNIADOS
EM
ADMINISTRAÇÃO
PELA UFSC
NO
MERCADO
DE
TRABALHO
NOS
ANOS
DE
2002/2E
2003/1Este trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado adequado e aprovado
em
sua formafinal pela Coordenadoria de Estágios do Departamento de Ciências da Administração da
Universidade Federal de Santa Catarina,
em
ll de fevereiro de 2004, as 14hProf Sinésio Stefano Dubiela Ostroski
Coordenador de Estágios
Apresentada à banca integrada pelos professores:
`f~ Prof. exa › e armo Costa
- -
rientador
ce‹f›z~W~3Q,z›~.».Q9.=z
Prof. Liane Carly
Hermes
ZanellaMembro
Prof. Mauri io emandes Pereira
Grandes foram as dificuldades para a
realização deste trabalho,
mas
graças à ajuda de algumas pessoas que ,estiveram aomeu
lado pudeatingir
meu
objetivo de escrever sobre este temaproposto
Agradeço pelo
empenho
e dedicação dasestagiáñas Fernanda e Daiane, que estagiavam no
departamento de estágios, através das quais conseguir os e-mails e telefones dos ex-alunos.
Não
posso deixarde esquecer
também
do professor Maurício pelaatenção e prestatividade.
Ao
meu
namorado, Leandro Fetter Frosi peloapoio, paciência, atenção, prestatividade e auxílio nos
momentos
mais críticos da confecção deste trabalho.A
professora Liane, que colaborou ensinando a estrutura
de relatórios na disciplina de Prática Administrativa,
além do incentivo, na realização desta pesquisa no
momento
em
que escolhi esse tema para minha monografia.Ao
Professor Marino que disponibilizou seutempo de folga para minha orientação, a minha
mãe
Marisa Stochi pelo apoio e correção gramatical do
TCE
e aos ex-alunos que responderam minhaMas
é mais importante que a velocidade.
Mude de caminho, ande por outras mas, observando os lugares por onde você passa.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Descubra novos horizontes.
Não faça do hábito
um
estilo de vida.Ame
a novidade.Tente o novo todo dia.
O
novo lado, o novo método, o novo sabor,o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
Busque novos amigos, tente novos amores.
Faça novas relações.
Experimente a gostosura da surpresa.
Troque esse rnonte de medo por
um
pouco de vida.Ame
muito, cada vez mais, e de modos diferentes.Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude.
Mude.
Dê urna chance ao inesperado.
Abrace a gostosura da surpresa.
Sonhe só o sonho certo e realize-o todo dia.
Lembre-se de que a vida é uma só,
e decida-se por arrumar
um
outro emprego,uma nova ocupação,
um
trabalho mais prazeroso,mais digno, mais humano.
Abra seu coração de dentro para fora.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Exagere na criatividade. -
E
aproveite para fazer uma viagem longa,se possível sem destino.
Experimente coisas diferentes, troque novamente.
Mude, de novo.
Experirnente outra vez.
Você conhecerá coisas melhores e coisas piores,
mas não é isso o que importa.
O
mais importante é a mudança,o movimento, a energia, o entusiasmo.
Só o que esta' mono não mudal”
Edson Marques, poema utilizado pela agência Leo Burnet
STROBEL,
Bruna.A
inserção dos formadosem
administraçãoda
UFSC
nomercado
de trabalho nos semestres de 2002/2 e 2003/1. 2004. 106f. Trabalho de Conclusão de Estágio(graduação
em
Administração). Curso de Administração, Universidade Federal de SantaCatarina.
A
pesquisa foi desenvolvidacom
a finalidade de verificar de que forma está sendo ainserção no mercado de trabalho do aluno de Administração formado pela
UFSC,
dossemestres de 2002/2 e 2003/1,
O
número total de pesquisados foram de 108 alunos, istorepresenta 70
%
de todos os graduados. Primeiramente foi realizadauma
pesquisabibliográfica do surgimento do curso de administração no Brasil e o
CRA,
o curso deadministração na
UFSC,
competências do administrador, o perfil do adrninistrador e asoportunidades de trabalho, o emprego e mercado de trabalho, histórico do emprego,
empregabilidade, o
jovem
no mercado de trabalho, empreendedorismo e empreendedores,a universidade e a formação acadêmica.
O
trabalho caracterizacomo uma
pesquisa decaráter exploratória-descritiva e para a coleta de dados utilizou-se o questionário
composto por vinte questões que possibilitaram atingir os objetivos da atual pesquisa.
A
partir da análise de dados pôde-se concluir que a maioria dos pesquisados exerce as
funções que são atribuídas ao administrador, e grande parte empregada, e a maior parte
dos pesquisados atuam na área financeira.
Além
disso, pode-se concluir que a maioria dos graduados estão satisfeitoscom
o curso de Adrninistração daUFSC.
Figura 1
-
Oferta de emprego para gerentes e diretores ... .. 21Figura 2
-
Símbolo do Administrador ... ..46Figura 3
-Idade
dos graduadosem
estudo ... .. 57Figura 4
-
Sexo dos graduados participantes da pesquisa ... .. 58Figura 5
-
Turno dos graduadosem
estudo ... .r 59 Figura 6-
Realização de estágio na graduação ... ..6O Figura 7- Tempo
de experiência profissional de estágio ... _. 61 Figura 8~
Tipo de empresa do graduado ao receber o diploma ... ._ 62 Figura 9~
Tipo de empresa que o graduado trabalha atualmente ... ..63Figura 10
-
Área da administraçãoem
que o graduado trabalha ... .. 64Figura 11
-
Faixas salariais dos entrevistados ... ..65Figura 12
-
Proporção dos graduados que exercem as competências atribuídas ao administrador ... .. 66Figura 13
-
Grau de importância que a graduaçãoem
Administração lhe forneceu para exercer suas atividades ... _. 67 Figura 14-
A
regiãoem
que os pesquisados trabalham atualmente ... .. 68Figura 15
-
Em
que situação de empregabilidade encontra-se' o graduado hoje ... .. 69Figura 16-
O
que faltou durante o curso de graduação ... .. 70Figura 17
-
Disciplinas que seriam interessantes serem oferecidas na graduação ... .. 71Figura 18
-
Avaliação dos professores os quais deram aulas durante sua graduação ... ._ 72 Figura 19-
Condições de colaboração quepodem
ser aperfeiçoadas ... .. 73Figura 20
-
O
CRA
está sendo eficaz na eficaz na conscientização das empresas da importância de se terum
Bacharelem
Administração responsável pelo seu negócio ... ..7475 Figura 22
~
Avaliação o curso de Administração ... ..76Tabela 1
-
Idade dos graduadosem
estudo ... .. 57Tabela 2 - Sexo dos graduados
em
administração ... .. 58Tabela 3-
Tumo
dos graduadosem
administração ... .. 59Tabela 4
~
Prática do estágio no decorrer da graduação ... .. 60Tabela 5
-
Tempo
de experiência profissional de estágio ... ..61Tabela 6
-
Tipo de empresa do graduado ao receber o diplomaem
Bacharelem
Administração ... ..62Tabela 7
~
Tipo de empresaem
que o graduado trabalha atualmente ... ..63Tabela 8 -Área da administração
em
que o graduado trabalha ... .. 64Tabela 9 -Faixa salarial dos que estão trabalhando atualmente ... .. 65
Tabela 10 - Proporção dos graduados que exercem as competências atribuídas ao administrador ... .. 66
Tabela 11
-
Grau de importância que a graduaçãoem
Administração lhe fomeceu para exercer suas atividades ... ... .. 67Tabela 12
-
A
regiãoem
que os pesquisados trabalham atualmente ... ._ 68 Tabela 13-
Em
que situação de empregabilidade encontra-se atualmente o graduado .... .. 69Tabela 14~
O
que faltou durante o curso de graduação ... .. 70Tabela 15
-
Disciplinas que seriam importantes oferecida na graduação ... .. 71Tabela 16
-
Avaliação dos professores os quaisderam
aulas durante sua graduação ... .. 72Tabela 17
-
Condições de colaboração quepodem
ser aperfeiçoadas ... _. 73 Tabela 18-O CRA
está sendo eficaz na eficaz na conscientização das empresas da importância de se terum
Bacharelem
Administração responsável pelo seu negócio ... ..74ANEXO
A
-
Universidades que oferecem o curso de Administraçãoem
SC
ANEXO
B
- Questionário aplicado ... ._1
INTRODUÇÃO
... ..13 1.1Tema
Problema
... .. 15 1.2 Objetivosda
pesquisa ... .. 15 1.2.lObjetivo geral ... .. 15 1.2.2 Objetivo especifico ... .. 15 1.3 Justificativa ... .. 16 1.4 Estrutura do Trabalho ... .. 17 2FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
... .. 192.1
O
emprego
emercado
de trabalho ... .. 192.1.1 Histórico do
Emprego
... ..222.1.2 Empregabilidade ... ..25
2.1.3
O
jovem
no mercado de trabalho ... ..272.1.4 Empreendedorismo e empreendedores ... .. 29
2.2
A
universidade' e aformação
acadêmica ... ..322.3
O
surgimentodo
curso de administraçãono
Brasil e oCRA
... ... ..342.3.1
O
curso de administração naUFSC
... .. 392.4 Competências
do
administrador ... ..402.5
O
Perfil do Administrador e as oportunidades de trabalho ... ..443
METODOLOGIA
... ..493.1 Caracterização da pesquisa ... ..49
3.4.1 Tipos de dados ... ..
3.4.2 Técnica de coleta de dados ... ..
3.4.3 Técnica de análise e interpretação de dados ... ..
3.5 Limitações da pesquisa ... ..
4
ANÁLISE E
INTERPRETAÇÃO Dos DADOS
... ..4.1 Característica dos alunos pesquisados ... ..
4.2 Colocação dos graduados no
mercado
de trabalho ... ..4.3 Análise de satisfação dos graduados
em
relação ao curso4.4 Conclusões a cerca
da
pesquisa ... .. 805
coNsIDERAÇôEs
FINAIS
... ._5.1 Conclusões ... .. 83
5.2
Recomendações
... ..REFERÊNCIAS
... .. svO
Brasil é o país da instabilidade. Fome, desemprego, miséria e grande desigualdadesocial
vêm
imprimindo sua marca.Em
'vista disso, crise econômicacom
risco Brasilem
oscilações afastam investimentos.
Nesse contexto, a educação formal entra
em
discussão; há dez anos ter somente oensino médio era
um
diferencial no mercado de_ trabalho, oferecendo possibilidades ao' futurotrabalhador, já
com
nível superior, o primeiro empregocom
carteira assinada erauma
conquista
bem
mais acessível. Hoje,com
a globalização, os países subdesenvolvidos abriram asportas para produtos estrangeiros, obrigando as empresas nacionais a investirem
em
novastecnologias e inovação de produtos a
fim
de se tornarem competitivas e se manterem nomercado. Isso fez
com
que as organizaçõescom
pouco capital para investimento não sobrevivessem reduzindo e muito o número de empregos.Considerando essa redução no nível de emprego, as empresas passaram a solicitar o
nível superior para tarefas simples e executadas anteriormente por empregados
com
escolaridade de ensino médio.
A
reação a esse fenômeno foi deuma
explosão nademanda
deensino superior particular no país, surgindo muitos cursos de administração, direito,
‹
publicidade e propaganda que não requerem grandes investimentos e de baixo custo de
manutenção.
Em
Santa Catarina aUFSC,
por sua vez, passou a teruma
procura crescente peloscursos. oferecidos, fazendo
com
que aumentasse consideravelmente a média de pontos para ingressarem uma
vaga, evidentemente isso ocorreutambém
no curso de Administração.A
Fundação Getúlio Vargas foi a instituição pioneira a implementar no Brasil
~
em
São Paulo-
oprofissionais formados pela instituição,
também
obteve grande crescimento na disputa poruma
vaga.Atualmente,
com
a elevação do número de formandos que é colocado no mercado detrabalho, esse mercado passou a exigir qualificação profissional e o conhecimento se
tomou
fundamental para sobreviver no mercado de trabalho. Porém,
como
se avaliar a qualidade doscursos que
formam
esse contingente de profissionais?Foi pensando
em
analisar a qualidade dos cursos oferecidos pelas faculdades no Brasilque o Ministério da Educação passou a realizar o
PROVÃO.
Aplicado pela primeira vezem
1996 para os cursos das áreas de Administração, Direito e Engenharia Civil, atualmente o
PROVÃO
abrange 26 áreas: Administração, Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Biologia,Ciências Contábeis, Direito, Economia, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica,
Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Fannácia, Física, Fonoaudiologia, Geografia,
História, Jomalismo, Letras, Matemática, Medicina, Medicina Veterinária, Odontologia,
Pedagogia, Psicologia e Química.
Os
resultados dessa avaliação são obtidos a partir da análise do resultado doquestionário dirigido às formações específicas e respondido pelos alunos que representam a
instituição, desenvolve-se
uma
análise da instituiçãoem
temos de qualificação de títulos deprofessores, espaço fisico e a nota da prova realizada pelos alunos. Atribui-se, então,
uma
classiñcação de
A
à E, estando aUFSC
com
um
conceitoA
no curso de Administração tendoem
vista os resultados doPROVÃO
aplicadoem
2003.O
curso de Administração daUFSC
vem
sendo constantemente classificado entreíndices
A
e B, porém,mesmo
assim, os alunos ao se formarem encontram dificuldadeem
encontrar emprego. Baseando-se nisso, passou-se a questionar dentro da universidade tanto
entre alunos
como
professores, se os graduados após formados estão conseguindouma
O
presente trabalho busca identificar semesmo com
a boa qualidade do curso deadministração oferecido pela
UFSC,
como
está se solidificando a colocação dos graduados nomercado de trabalho.
1.1
Tema
problema
Neste sentido a presente pesquisa pretende responder ao seguinte problema:
\
Em
qual realidade encontra-se a inserçãodo
aluno de Administraçãoformado
pelaUFSC
no mercado
de trabalho?1.2 Objetivos
da
pesquisal§2.1 Objetivo geral
O
objetivo dessa pesquisa é analisar a inserção dos formadosem
administração pelaUniversidade Federal de Santa Catarina (UFSC), dos semestres de 2002/2 e 2003/ 1.
1.2.2 Objetivo específico
a) Verificar se a atividade exercida pelo formado está de acordo
com
as competências deum
Administrador.b) Identificar o grau de satisfação do graduado
em
administraçãoem
relação ao curso.c) Caracterizar o perfil socioeconômico dos formados e o salário médio dos graduados
e) Analisar a influência da fonnação acadêmica na atuação profissional.
f) Constatar se os alunos tivera_m alguma experiência profissional antes da formatura.
1.3 Justificativa
O
curso de graduação tem a finalidade de dar ao alunouma
profissão, fazendocom
que ele saia preparado para o mercado de trabalho,
porém
com
a grande instabilidadeeconômica que se constata no país, a formação universitária não tranqüiliza o profissional
recém formado.
AO curso de Administração da
UFSC
forma por ano cerca de 200 alunos e após suasaída não se
tem
mais notícias das realizações dos ex-alunos nocampo
profissional.Em
qualquer empresa ter
um
feedback do seu processo produtivo é importante, afim
de melhorara qualidade de produtos e da prestação dos serviços que são oferecidos.
Esta pesquisa tem a função de oferecer
um
feedback àUFSC
e ao departamento de Administraçãoem
tennos de analisar o grau de importância que o curso está tendo para oaluno na inserção no mercado de trabalho já que administração é
um
curso que enfrentaconcorrência de vários cursos como, por exemplo, a psicologia, engenhaxia, contabilidade,
direito. Atualmente não existe
uma
lei eficaz que regulamente a obrigatoriedade de se terum
administrador formado atuando
em
pequenas empresas, hospitais, clinicas, e administraçãoem
geral
como
na área da produçãoem
que os engenheirosocupam
cada vez mais o lugar dosadministradores.
O
trabalho,mesmo
moldado na forma de emprego, constituium
elemento marcantena vida dos indivíduos e da sociedade de
um
modo
geral.O
trabalho chegamesmo
a serreferência principal na constituição da identidade do indivíduo, e na forma
como
este se insereA
satisfação do formadoem
relação ao curso éum
item a ser analisado, assimcomo
épremente constatar se as
fimções
exercidas no emprego atual são condizentescom
ascompetências do e
também
tomar conhecimento deem
que setores da economia estão os ex-alunos.
A
pesquisa é viável tendoem
vista que existeum
interesse dos professores e dodepartamento
em
verificar se a formação profissional está tendo aplicabilidade ao aluno na execução de sua funçãocomo
administrador, se o curso foi útil, o que pode sermudado
paraos próximos alunos.
s
1.4 Estrutura
do
trabalhoEste trabalho está estruturado
em
seis capítulos.No
primeiro é realizada a introduçãoem
que se explicam as mudançasem
relação ao emprego, a maior disputa por vaga nos ensinossuperiores, o desenvolvimento do projeto do
MEC
para a avaliação dos cursos superiores eboa qualidade do curso de administração da
UFSC
mediante o provão.Além
disso, definiu-setambém
o tema-problema, o objetivo geral e os específicos da pesquisa.No
segundo capítulo, são apresentados osfimdamentos
teóricos, que é a revisão daliteratura. Esta é constituída por conteúdos relacionados ao emprego, sendo descrito sua
origem, o mercado de trabalho para os jovens, o conceito de empregabilidade, os
empreendedores, a função da universidade, a origem do curso de Ciências de Administração no Brasil e o surgimento do
CRA
descrevendotambém
seu início naUFSC,
as competênciasque hoje são exigidas do administrador, além das características e as oportunidades de
trabalho. '
O
terceiro capítulo expõe a metodologia que foi adotada no presente trabalho. Paraprocedimento de coleta e análise dos dados, destacando os tipos de dados, as técnicas de
coleta de dados, as técnicas de análise e interpretação de dados e as limitações da pesquisa.
O
quarto capitulo apresenta a análise e interpretação dos dados, destacando acaracteristica dos alunos pesquisados, a colocação dos graduados no mercado de trabalho, a análise de satisfação dos graduados
em
relação ao curso e, finalmente, as conclusões acerca dapesquisa.
No
quinto capitulo apresentam-se as conclusões e recomendações e no sexto é2.1
O
emprego
emercado
de trabalhoDesde o início da civilização até esse final de milênio, o trabalho no Brasil e no
mundo vem
passando por amplas transformações na base produtiva, aomenos
em
seus setoresmais
modemos com
implicações profundas sobre o mercado de trabalho.A
globalização alterou as maneiras de produção que setomou
mais robótica einformatizada, onde se
devem
buscar omenor
preço, melhor qualidade,com
menor
custo paraconcorrer no mercado competitivo. V
O
mercado ficou cada vez mais exigente ecom
o processo de globalização ashabilidades tradicionais pouco ajudam a encontrar emprego.
As
empresas exigem dinamismo, vontade de aprender e de ensinar, ser interdisciplinar e sair às ruasem
busca de emprego não étarefa fácil
mesmo
paraquem
possui nível superior.O
profissional obsoleto, acanhado e tímidonão tem mais chance nesse mercado que se estabelece.
As
pessoastemem
a globalização,mas
não enxergam que essa é aordem
natural dascoisas e que a automatização é irreversível.
Os
paísescomo
Estados Unidos e europeus,em
geral estão instalando suas fábricas nos países asiáticos, a
fim
de obter mão-de-obra barata ecom
menores custos.O
antigo operário que encaixava peças mecanicamente,como
demonstra o filmeTempos
Modemos
de Charles Chapem, precisou de conhecimentos técnicos paraoperar comandos. `
As
pessoas precisam estar atentas às mudanças tecnológicas,num mundo
globalizadologo o brasileiro tem que se adaptar a novos conceitos e não esquecer que
numa
economiaaberta, trabalho de qualidade é primordial. '
O
ano de 2003 foi marcante para o administrador, e conforme site doCRA-SP,
éum
ano que deverá ser esquecido para os gerentes.
O
primeiro trimestre foi fraco sendo inicio deum
novoGovemo
e que os empresários nacionais e intemacionais estavam esperando os acontecimentos.No
segundo trimestre, as coisas tenderiam a melhorar, os sinais positivos namacroeconomia
começavam
a aparecer e,em
breve, os empregos chegariam. Mas, aocontrário do que se imaginava o emprego sumiu, a legião de executivos desempregados
cresceu e as empresas pagaram o preço da baixa renda e do baixo consumo.
O
terceiro trimestre, o emprego continua escasso,mesmo
com
queda do dólar, da taxade juro, do superávit comercial.
Em
outubro cresceum
pouco a oferta de empregos para osexecutivos e mais ainda
em
novembro, havendouma
pequena alta no número de oportunidadesoferecidas. _
Conforme o relatório anual do
CRA-SP em
2003 foram recrutados, por anúncios principais jomais de São Paulo, 1146 executivos dos niveis de Gerência Média, GerênciaSênior e Direção.
O
número
é23%
menor
em
relação ao total de ofertas de empregopublicadas pelos
mesmos
veículos, no ano de 2002 (1488 ofertas).Muito se espera do primeiro semestre de 2004.
As
projeções doGovemo
são decrescimento do
PIB
em
3,5%
no ano, que a Selic continuará sua queda, o dólar se manterá.Tudo
indica, portanto, que efetivamente 2004 pode ser o ano da nova arrancada, docrescimento da oferta de empregos, da melhoria da renda das famílias, da redução do estresse e
Conforme
dados do site doCRA-SP
no ano de 2003, o maiornúmero
de ofertas deemprego para executivos foi dirigido para os profissionais de marketing e vendas
como
émostrado pelos dados abaixo:
Área Geral de marketing/vendas (38% do total recrutado no ano), seguidos pelos
profissionais das áreas gerais de finanças/controle (24%), produção/técnica (21%),
serviços internos (Informática, Recursos Humanos, Jurídico e afins) (11%) e
gerência geral (6%).
E
o maior número de oportunidades de emprego foi oferecido,na ordem, aos diretores/gerentes comerciais, diretores/gerentes de vendas,
oontrollers, gerente gerais, diretores/gerentes adnúnistrativo-finanoeiros e diretores/gerentes de logística”. TCITAL DE OFERTAS
r--
-¬~
¬--
_ 1 999OFERTA 0E EMPREGOS PARA GEREHTE5 E DlREf0R£5
Anos de 1909, 2000, 2001, 2002 e 2003
Pesquisa da Laerte Cordeiro Consultores em Recursos Humanos
Fonte: Jamais de São Paulo
2605 1915 1488 1146
--r---'---L-¬-
-¬
2000 2001 2002 2003um
Figura l
-
Oferta de emprego para gerentes e diretoresComo
pode-se observar pela figura l o maior anocom
oferta de emprego para osadministradores foi
em
2000, e amenor
oferta de emprego para gerentes aconteceuem
2003.Desde
o ano de 2000 vê-seuma
redução gradativa donúmero
de emprego para gerentes nopaís.
O
Estado de Santa. Ca.tan'na possui quarenta. e dua.s instituições que oferecem o cursode Administração de empresas, isto desconsiderando os vários
CAMPUS
que muitasuniversidades possuem. Considerando os
CAMPUS
chega-se a sessenta e cinco localidades,confomie anexo A, onde são oferecidos os cursos de administração.
A
cidade de Florianópolispossui doze faculdades que
formam
administradores, gerandoum
contingente muito grande degraduados, para' poucas oportunidades nas empresas, já que na capital do estado de Santa
Catarina não se encontra
um
pólo industrial, vivendo a cidade de prestação de serviços eturismo.
2.1.1 Histórico do emprego
O
emprego se constitui na inserção da força de trabalho no processo de produção. Algumas teoriasbuscam
explicar o emprego e a sua relaçãocom
as outras variáveiscomo
ocrescimento econômico, o salário, o progresso tecnológico, os investimentos, os lucros, dentre
outros. Parece, contudo, que a maioria dessas teorias preocupa-se
com
a substituiçãodo
homem
pela máquina,como
sendo produto das inovações tecnológicas, nos setorestradicionais. da economia (agricultura, indústria, comércio e serviços) onde milhões de
trabalhadores do
mundo
inteiro estão desempregados.A
espéciehumana
pode se manter graças a sua ação de elementos necessários apõe
em
atividade suas forças espirituais ou corporais, tendoem
miraum
fim
sério que se deveser realizado ou alcançado”.
O
ato de trabalhar de acordocom
Albomoz
(1992) tem o início na necessidade desobrevivência dos nômades. Por razões provavelmente relacionadas ao nomadismo, alguns
agrupamentos deram início a atividades agrícolas, fixando o
homem
em
determinada área queproveria seu sustento.
A
agricultura foi a primeira forma contínua de trabalho humano, podendo haverexcedentes para sustento dos
membros
ociiosos do grupo.O
trabalho na Grécia antiga,especialmente na agricultura, gozava de prestígio, passando no período helenístico a ser
realizado por escravos.
Segundo site “por trás das letras” Trabalho tem sua origem a partir do vocábulo
"TRIPALIU"
tendo a palavra trabalharcomo
significado de ser torturado no tripaliu.Os
escravos e os pobres que não podiam pagar os impostos eram os torturados, sendoassim,
quem
trabalhava, naquele tempo, eram as pessoas destituídas de posses.Foi a partir dessa idéia de que trabalhar é
como
ser torturado que se chegou a pontode que o trabalho não representa por si só a tortura,
mas também
por extensão às atividadesfisicas produtivas realizadas pelos trabalhadores
em
geral: camponeses, artesãos, agricultores,pedreiros etc. Tal sentido foi de uso
comum
na Antigüidade e,com
esse significado,atravessou quase toda a Idade Média.
Só
no séculoXIV
o trabalhocomeçou
a ter o sentido genérico que hoje se lhe atribui,ou seja, o de aplicação das forças e faculdades (talentos, habilidades) humanas para alcançar
um
determinado fim.Na
tradição judaico-cristã o trabalho erauma
forma de castigo.O
homem
e a mulher perderam a inocência do pecado original do paraíso e tinham que ganhar seu pãocom
ocristãos, a divisão do trabalho dos
homens
em
camadas e posições pareceram ser resultados da vontade de Deus.Porém
tal postura não tem sido igualitária, bastando para essa constataçãoconsiderar as divergências surgidas ao longo da História da Humanidade.
Após
a antiguidade clássica, surgiu o sistema feudal que evoluiu e alcançou o seu picode desenvolvimento durante a Idade Média.
Os
servos, que constituíam a mais baixa categoriade trabalhadores, não eram escravos
nem
trabalhadores contratados. Economicamente, osservos estavam vinculados a terra,
mas
tinham certos privilégios (não podiam ser vendidos erecebiam parte do que produziam) que correspondiam às suas responsabilidades. Esse arranjo
dava aos servos
um
status superior ao dos escravos na maioria das sociedades.Os
senhores,por sua vez, eram responsáveis pela proteção dos servos contra bandidos, senhores hostis e
outros perigos.
V
O
sistema feudal foi destinado a ser principalmenteuma
forma de ocupação da terraese adaptava melhor à produção rural e agrária.
Com
o surgimento das indústriasmanufatureiras e do comércio
como
forças econômicas predominantes, a servidão declinouem
importância e
em
grande parte tinha desaparecido da Europa antes do final da Idade Média.Outro sistema de trabalho foi se identificou
com
o mestrecomo
o proprietário da -oficina e empregava os artífices viajantes que trabalhavam para ele.O
aprendiz eraum
jovem
que aprendia o oficio e usualmente trabalhava para sua alimentação, alojamento e
um
pequenovalor
em
dinheiro. Durante os estágios iniciais do sistema, todas as três classes detrabalhadores eram
um
grupo social muito ligado, já que tinham que trabalhar muito pertoentre si.
A
revolução industrial modificou as formas de trabalho e de emprego do sistemaprodutivo.
As
máquinas tornaram-se possíveis graças auma
nova fonte de energia, a máquinaa vapor usando carvão. Essas mudanças fizeram
com
que as pessoas tivessemum
padrão deno desempenho das atividades e funções. Dentre as mudanças
podemos
destacar o excesso dez
horas de trabalho, o trabalho infantil. Conforme Ritkin (1995, p55)
A
revolução industrial resultou muitos problemas psicológicos de longas horas detrabalho, monotonia, fadiga, ruido, tensão e o sempre perigo de acidentes. Os
trabalhadores perderam o sentido gratificante de serem individualmente
importantes para as suas fiinções. As máquinas p0ssibilitaram aos empregadores
contratar mulheres e crianças para operá-las, substituindo os homens.
Atualmente se fala na terceira revolução industrial quando soflwares são capazes de
realizar várias tarefas, substituindo o
homem
em
operações rotineiras. Isso se deve à altacompetitividade do
mundo
atual, onde se busca a redução do preço do consumidor, reduçãode estoques,
enfim
redução de custos para sobreviver no mercado.2.1.2 Empregabilidade
A
empregabilidade é definidacomo
a capacidade da força de trabalhoem
tomar-seempregável. Hirata (1997) afirma que, tanto na literatura econômica quanto nas análises
estatisticas, empregabilidade refere-se à capacidade de obter
um
emprego.O
problema da empregabilidade é de resultado da desigualdade no poder de barganhardurante a negociação pela fixação dos salários. Para os empresários a baixa absorção da
mão-
› z . ,_
de-obra é justificada pelo alto custo de se contratar, isto é, os encargos sociais pagos sao
grandes.
O
tipo de trabalho mais freqüente nas universidades realizado pelos acadêmicos é osestágios que por não haver encargos sociais, a organização recorre a esse tipo de contratação
que consiste
num
contrato temporário,em
que se descreve as funções que o estudantedesempenhará ficando este
sem nenhum
direito de férias, 13° salário ou qualquer outraAs
normas negociais conformeAmadeo
e Estevão (1994) fazemcom
que não hajaredução de salán'o, já que existe
um
consenso entre os trabalhadores sobre sua necessidademinima de sobrevivência. Se analisar pelo ponto de vista do empresário, seria complicado
substituir os trabalhadores empregados pelos desempregados, pois a rotatividade no trabalho
força a empresa a investir
em
mais recrutamentos e treinamentos.A
negociação quando é acarretada pela questão salarial acaba sendo prejudicialtambém
aos trabalhadoressem
emprego.O
empresário pretende reduzir aomáximo
os saláriosdos seus empregados, enquanto os sindicatos defendem os seus patamares salariais.
O
produtodesse confronto é
um
nível de equilíbrio onde os empregados na empresa são mantidos,mas
não há possibilidades de novas vagas.
A
CLT
(Consolidação das Leis do Trabalho), criada no Governo de Getulio Vargas,constituiu-se
num
conjunto de leis muito abrangentes que regula quase todos os aspectos docontrato de trabalho no país.
Camargo
(1996) afirma que aCLT
criouuma
divisão especial naJustiça, a Justiça do Trabalho que busca a resolução dos conflitos nos níveis individuais e
coletivos.
Com
isso, os contratos obedeceram aum
conjunto de normas: duraçãomáxima
detrabalho semanal de 44 horas, 'máximo de 2 horas extras por dia, salário mínimo, 30 dias de
férias remuneradas por ano, abono de férias de 13 do salário, disposições especiais para turnos
notumos, proteção contra demissão à mulher grávida. Licençamatemidade de quatro meses e
paternidade de cinco dias, salário complementar proporcional ao
número
de filhos,um
mês
deaviso prévio, fiindo de garantia por tempo de serviço, seguro-desemprego, normas especiais
2.1.3
O
jovem
no mercado de trabalhoA
primeira grande vitória deum
estudante é entrar na faculdade. Depois dessaconquista de enfrentar
um
vestibular concorrido, a impressão é que o pior já passou. Essesentimento dura poucos semestres, é só o tempo de perceber que não se pode viver por muito
tempo da alegria de estar na universidade.
Chega
omomento
de procurarum
estágio e, depois, tentarum
emprego. Aí sedescobre que a dificuldade oferecida pelo vestibular não foi nada considerando a busca por
emprego. Nesse último quartel do século
XX,
o Brasilvem
se destacando na geração deum
grande excedente de mão-de-obra, especialmente entre osjovens.Com
dados doIBGE
(1989-I999),
Pochamann
(2000) afirma que, para as pessoas na faixa etária de 15 a 24 anos, observa-se
uma
expansão do seu tempo livre disponível, cada vez mais esperando por alguma~
001.11) ߂3.0.
Pochamann
(2000, p.45) retratabem
esse problema quando utiliza alguns dadosobtidos:
(...) causa espanto perceber que nos anos 90 o nível de ocupação dos jovens
permaneceu praticamente inalterado. Apesar de 2,7 milhões de jovens terem
ingressado no mercado de trabalho, o país abriu somente 120 mil novas vagas. Por
conta disso, o volume de jovens ocupados
em
1999 (16,1 milhões de postos detrabalho) foi quase o mesmo de 1989, implicando maior desemprego, que passou de
l milhão,
em
1989, para 3,6 milhões,em
1999, representando48%
do total dodesemprego nacional.
Além
da falta de emprego entre os recém formados há a questãodo
nível de salárioque caiu nas últimas décadas.
Os
salários baixaram ecom
a queda do assalariamentoregulamentado, há
menos
jovens contribuindo para os fundos públicos, ampliandoem
perspectiva o problema estrutural de financiamento das políticas públicas no pais.
Pochamann
assalariamento, o que fez
com
que dos 6,9 milhões de jovenscom
empregos fomiais de 1989 sobrassem apenas 4,9 milhõesem
1998”.No
passado, o primeiro emprego representava a possibilidade de ojovem
constituir asua trajetória profissional ao longo de sua vida útil.
Nos
dias de hoje, isso não é mais assim.Em
primeiro lugar, porque além de escassas, as ofertas de trabalho são, muitas vezes,temporárias e nas mais diferentes situações (bicos, estágios, treinamento, entre outras) o que
dificulta a construção de
uma
carreira ocupacional.Sem
a existência deuma
ocupação estável,o
jovem
não consegue sair da condição de desemprego recorrente. Isto é, desempregointerrompido temporariamente por bicos, estágios e quebra-galhos para auferir alguma renda.
Em
segundo lugar porque, as ocupações que muitas vezes eram a primeira porta de ingressono
mercado de trabalho, passaram a ser objeto de concorrência entre trabalhadores adultos.Diante de
um
elevado excedente de mão-de-obra, os trabalhadores adultosbuscam
qualquervaga, inclusive as anteriormente ocupadas por jovens. Nessa condição, o empregador pode
contratar adultos, mais preparados, pagando salários de jovem. -
É
fundamental que se 'tomem medidas urgentes para acabarcom
o desemprego dosjovens. Seria interessante a construção de
um
sistema nacional de ações de melhorrelacionamento entre o sistema de ensino e o
mundo
do
trabalho, além de postos de trabalhosubsidiados no setor privado e de programas de utilidade coletiva no setor público, tais
medidas
podem
ajudar a desconstituir a atual geração de desemprego juvenil no Brasil.Outra medida importante seria a de implementação para geração de postos de
trabalho
em
maior quantidade e qualidade, além da retomada sustentada do crescimentoeconômico.
Na
primeira ordem, encontram-se as medidas direcionadas à postergação doingresso do jovem no mercado de trabalho. Isso não ocorrerá apenas
com
os esforçosfamiliares. Torna~se necessária a difusão de mecanismos de transferência de renda (bolsa
melhores condições de acesso à manutenção no sistema escolar.
Pochamami
(2000) comenta que paísescomo
França e Alemanha retardam a entrada dojovem
no mercado de trabalho.Nestes países, o
govemo
transfere renda às famílias mais pobres, que precisariam que os filhostrabalhassem para complementar o orçamento.
2.1.4 Empreendedorismo e empreendedores
A
proliferação de determinados cursos superiores, especialmente de administração,está rnodificando a importância do diploma na seleção de candidatos a emprego.
O
diploma já não basta nessas áreas.As
empresas tendem a dar mais valor àexperiência profissional e a características pessoais
como
autodidatismo e iniciativa.Especializações, cursos extracurriculares e habilidade para trabalhar
em
equipetomam-se
diferenciais ainda mais importantes para os candidatos a
uma
vaga.Não
importa a área de atuação, o profissional do futuro será o construtor de soluções.Os
profissionais precisarão ser empresários de si próprios, pois as empresas contratarãopessoas dentro de projetos para trabalhar por resultados e não mais por tempo de atividade
como
atualmente acontece.O
mercado estámudando
rapidamente.Com
isso, desaparecem os empregos"tradicionais", estáveis, para darem lugar a novas fonnas de trabalho e prestação de serviços.
Hoje se fala no
mundo
todoem
empreendedorismo, são profissionais abrindo negóciospróprios e que aos poucos tomarão o lugar do trabalho
com
carteira assinada.Conforme
Dolabela (1999, p.43) “empreendedorismo é as atividades dequem
sededica à geração de riquezas, seja na transformação de conhecimentos
em
produtos ouserviços, na geração do próprio conhecimento ou na inovação
em
áreascomo
marketing,O
número
de instituições universitárias que passaram a oferecer o empreendedorismopassou de 50
em
1975 para mais de milem
1988.Em
cinco estados americanos o ensino de empreendedorismo é obrigatório.Conforme
Dolabela (1999) destaca, o resultado deuma
importante pesquisa feita peloGEM
-
Global Entrepreneurship Monitor ressalta que a principal ação para promover odesenvolvimento econômico consiste
em
estipular e apoiar o empreendedorismo.Um
exemplodisso é os Estados Unidos onde existe a correspondência de cada 12 pessoas ser criada
uma
empresa, já
em
paísescomo
a Finlândia, essa relação é de 67 pessoas para cada empresa.Além
disso, a pesquisa daGEM
argumenta que o empreendedorismo faz a grandediferença para a prosperidade econômica e que
um
paíssem
altas taxas de criação de novasempresas corre o risco de estagnação econômica.
O
pré-requisito para a atividadeempreendedora
em
um
país é a existência deum
conjunto de valores sociais e culturais quepossam encorajar a criação de novas empresas.
A
década de 90 tem sido marcada pela opção ao auto-emprego e pelo surgimento de empreendedores involuntários, representados principalmente por recém-formados e pelostrabalhadores demitidos de corporações
em
virtude de reestruturação, fechamento, fusão,privatização.
Ou
seja, pessoas que não conseguem colocaçãono
mercado de trabalho sevêem
obrigadas a abrir seu próprio negócio
como
única altemativa de sobrevivência.Porém, infelizmente hoje no Brasil, ainda é complicado abrir
uma
empresa.Conforme
dados da Revista
Exame
(2003)em
países desenvolvidoscomo
a Austrália, bastam dois diaspara abrir
uma
empresa.Nos
Estados Unidos, quatro. Quase tudo pode ser feito pela intemet.Já no Brasil a pessoa que deseja abrir
uma
empresa precisa esperar 152 dias,como
em
Além
disso, a RevistaExame
(2003) ainda destaca que nos países ricos é muito maisfácil fechar
um
negócio.O
processo duro cerca deum
ano no Canadá ouem
Cingapura.Na
Índia e no Brasil, pode levar quase 10 anos para cumprir todos os procedimentos legais.
A
obtenção de financiamentotambém
é mais rápida nos países ricos.Um
dos motivosé que o financiador tem muito mais chances de receber o seu investimento de volta
em
caso de não pagamento.Na
Alemanha ou nos Estados Unidos,em
uma
semana o credor consegue teracesso às garantias do empréstimo.
No
Brasil ou no Chile, amesma
operação chega a levarcinco anos.
As
universidades brasileirastambém
deveriam fazer o seu papel para a participação nodesenvolvimento da sociedade incentivando os formados a serem donos do' seu negócio,
mas
não está ocorrendo isso atualmente. Hoje as universidades
formam
bons empregados,mas
seesquecem que acima de tudo os graduados
em
administração precisam ser bons empreendedores. Conforme Dolabela (1999, p. 35) destaca:o emprego assume
um
valor fimdamental na formação da nossa sociedade. Outracaracterística nos cursos profissionalizantes e universitários é a cultura da grande empresa, ou seja, quando se fala de empresa, são abordados os temas relativos às
grandes organizações, e não os característicos dos pequenos negócios. Os cursos de
administração, com raríssimas exceções, são voltados quase exclusivamente parao
gerenciamento de grandes empresas.
Para o desenvolvimento econômico do pais é fundamental que se desenvolva empreendedores que saibam lidar
com
as mudanças que ocorrem e, mais do que isso, aprendera trabalhá-las a seu favor.
O
bom
empreendedor é aquele que sabe avaliar e aproveitar asoportunidades, criando algum valor à sociedade.
É
aquele que não desanimacom
os erros,mas
aprende
com
eles, buscando aperfeiçoamento não só nas áreasem
quetem
dificuldades,mas
também
nas que domina, para manter-se sempre atualizado.O
empreendedor se orienta pelos resultados e precisa tomar decisões a todo momento, é alguém que sabe planejar, por isso a necessidade de estar semprebem
informado.Empenho,
motivação, visão de futuro, criatividade, flexibilidade e dedicação são caracteristicasfiindamentais para enfrentar os obstáculos diários.
O
bom
empreendedor não pode acomodar-se,
mas
sim buscar sempre novos conhecimentos e habilidadesem
função deum
únicoobjetivo: preparar-se para garantir o seu lugar na sociedade do conhecimento.
2.2
A
universidade e a formação acadêmicaQue
futuro se destina aum
país que não privilegia a educação?O
capitalhumano
éofundamental para que
uma
empresa atualmente possa ser mais competitiva ecom
issopode
alterar a situação sócio-econômico de
uma
região, oferecendo emprego ecom
issofavorecendo a
uma
maior circulação de capital.A
globalização exigiu das empresas mais investimentosem
tecnologias econcomitantemente
uma
mão-de-obra melhor qualificada.A
melhoria do nível de escolaridadepoderia proporcionar ao nosso pais
uma
melhor distribuição de renda, melhorando a qualidadede vida da população, expectativa de vida.
As
empresas precisam hojeem
dia de profissionais que saibam pensar,como
colocaMilena (2003, p.23)
É necessário o surgimento de
um
novo perfil caracterizado por urna formaçãohumana e profissional polivalente, funcional e flexível, na qual os domínios de conhecimento, articulados com criatividade e iniciativa, pemutam ao educando se
integrar uma atuação distinta da que foi desempenhada últimas décadas. Essa
diferenciação deve visar o desenvolvimento do padrão de qualidade do ensino e sua
adequação ao mercado de trabalho.
O
empregado precisa ter iniciativa própria para começar suas tarefas e ter iniciativaimportante, já que o criar novas formas de trabalho que sejam mais rápidas e eficazes, ou
novos produtos que possam ter grande aceitação no mercado consumidor.
É
assim que se encaixa a universidade. Historicamente a universidadetem
secaracterizado
como
um
modelo de instituição social onde os seus segmento humanos,permanentemente, buscam a descoberta e o dominio do saber. Isto ocorre pelo processo de
transmissão do conhecimento ou pela procura deste através da pesquisa.
A
Lei 9.394 destacaessa
fimção
da universidade no art 43 parágrafos I e II:Art. 43.
A
educação superior tem por finalidade:I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difirsão da cultura, e,
desse modo, desenvolver o entendimento do
homem
e do meioem
que vive;Hoje as maiores descobertas científicas, tecnológicas que acontecem no
mundo
sãofrutos de pesquisas dos laboratórios das universidades. Isso requer investimentos do governo (no caso de universidades públicas), ou investimentos privados (no caso das particulares) e que
apesar dos poucos recursos as universidades públicas ainda se sobressaem na qualidade de
ensino.
Para avaliar as universidades teve início
em
1996, o provão foi aplicado aos alunosconcluintes de apenas três áreas: Administração, Direito e Engenharia Civil.
O
principal objetivo do Sistema de Avaliação da Educação Superior é de fornecerinformações que
venham
a orientar políticas educacionais, sejam elas institucionais, regionaisou nacionais, para subsidiar ações que visem à melhoria da qualidade da educação superior.
O
provãotem
a fiinção de diagnosticar,com
a possibilidade de proporcionar, ao longo dos anos, abrangendo instrumentos que contemplem diferentes aspectos, informaçõesrelevantes sobre o ensino de graduação.
Além
disso, tendoem
vista que a avaliação só temEm
2003 foram 26 áreas: Administração, Agronomia, Arquitetura e Urbanismo,Biologia, Ciências Contábeis, Direito, Economia, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia
Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Farmácia, Física, Fonoaudiologia,
Geografia, História, Jomalismo, Letras, Matemática, Medicina, Medicina Veterinária,
Odontologia, Pedagogia, Psicologia e Química.
Na
Universidade Federal de Santa Catarina dos vinte e quatro cursos que realizaram aprova nove obtiveram o conceito A, e dentre eles o curso de Administração que mostra a
qualidade oferecida pelo curso aos seus alunos.
2.3
O
surgimentodo
curso de administração no Brasil e oCRA
O
surgimento e a evolução dos cursos de administração deu-se a partir da década de30 quando ocorria
uma
grande transformação nas formas de produção, isto é, ao iniciar oprocesso de industrialização do país. Foi a partir deste período que surgiu
uma
crescentepreocupação
com
os assuntos econômicos, derivados principalmente da depressão de 1929 e,posteriormente, da participação do Estado no processo de industrialização do pais. (Martins,
1939)
Segundo Martins (1989, p.664), o contexto para a formação do administrador no Brasil
começou
a ganhar força na década de 40.A
partir deste período, acentuou-se anecessidade de
mão
de obra qualificada e, conseqüentemente, novas demandas e ensino.O
autor afinna:
O
desenvolvimento de uma sociedade, até então basicamente agrária, que passavagradativamente a ter seu pólo dinâmico na industrialização, colocou como
problema a formação de pessoal especializado para analisar e planificar as
mudanças econômicas que estavam ocorrendo, assim como incentivar a criação de
4
centros de investigação vinculados a análise de Temas econômicos e
Assim, tratava-se de formar, a partir do sistema escolar,
um
administrador profissional, apto para atender ao processo de industrialização. Tal processo foi sedesenvolvendo de forma gradativa, desde a década de 30,
porém
ficou acentuado nomomento
da regulamentação da profissão, ocorrida na metade da década de 60, através da Lei No. 4.769
de O9 de setembro de 1965.
Com
essa Lei, o acesso ao mercado profissional seria privativodos portadores de títulos expedidos pelo sistema universitário.
Para Martins (1989), a maior preocupação
com
assuntos econômicos teve seu inícioem
1943. Neste ano, realizou-se no Rio de Janeiro, o primeiro Congresso Brasileiro deEconomia, havendo
um
grande interesse pela industrialização do pais, instituindo-se iniciativasconcretas por parte do Estado para motivar a pesquisa
em
assuntos econômicos. Porém, váriosestudos vinham sendo realizados basicamente nos cursos de Direito na disciplina de economia,
vista
como
formação geral.Assim, o Ministro da Educação e Saúde, encaminhou à Presidência da Republica
um
documento que propunha a criação de dois cursos universitários,um
de Ciências Contábeis e outro de Ciências Econômicas.A
criação desses cursos assumiuum
papel relevante,uma
vezque passou a ampliar a organização escolar
do
pais que, até então, se constituía apenas deengenheiros, médicos e advogados.
Para Martins (1989), o surgimento da Fundação Getúlio Vargas
(FGV)
e a criação daFaculdade de
Economia
e Administração da Universidade de São Paulo (USP)marcaram
oensino e a pesquisa de temas econômicos e administrativos
no
Brasil, contribuindo para oprocesso de desenvolvimento econômico dos pais.
Tais instituições ocuparam
uma
posição dominante nocampo
das instituições deensino de administração, assim
como
de referência do posterior desenvolvimento dessesFruto dessas relações,
em
1952, criou-se a Escola Brasileira de Administração Pública(EBAP), pela Fundação Getúlio Vargas,
com
o apoio daONU
(Organizações dasNações
Unidas) e daUNESCO
(Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e aCultura) para a manutenção inicial.
O
convêniocom
tais organismos intemacionais previa, naescola, a manutenção de professores estrangeiros e bolsas de estudo para o aperfeiçoamento
dos filturos docentes.
Martins (1989)
afirma
que,com
a criação daEBAP
no Rio de Janeiro, aFGV
passa apreocupar-se
em
criaruma
escola especialista para a preparação de administradores de empresa, .vinculada aomundo
empresarial,com
o objetivo de produzir especialistasem
técnicasmodemas
de administração empresarial.Com
a criação dos cursos de mestrado, aFGV
passou a ser o centro formador deprofessores para outras instituições de ensino,
num
momento
em
que ocorreuuma
enormeexpansão dos cursos de administração.
Na
metade da década de 60, passou a ministrarum
programa de doutorado nestas áreas.
Em
1982, já havia formado 53 mestresem
economia, 68em
administração pública, 168em
administração de empresas, 160em
educação, 13 doutoresem
economia e 9em
administração (Martins, 1989). Desde 1994, o ensino de administração,ministrado por esta instituição, é definido
como
dos melhores do país, sobretudo pelo seuempenho
nocampo
da pesquisa. _Observa-se
também
que a criação e evolução dos cursos de Administração na sociedade brasileira,no
seu primeiro momento, foram feitasno
interior de instituições Universitárias, fazendo parte deum
complexo de ensino e pesquisa. Tais escolastransformaram-se
em
pólos de referência para a organização e fimcionamento deste campo.No
final dos anos 60, a evolução dos cursos de administração ocorreria não maisprocesso de expansão privatizada na sociedade brasileira essa expansão, segundo Martins
(1989),
também
está relacionadacom
as transformações ocorridas no plano econômico.Após
a década de 60, a forma de desenvolvimento privilegiou as grandes unidadesprodutivas na economia do país.
O
crescimento acentuado das grandes empresas,principalmente estrangeiras e estatais, permitiu a utilização crescente da técnica. Isso implicou
diretamente a necessidade de profissionais
com
treinamento especifico para executar diferentesfunções intemas das organizações.
Em
face a essa situação, as grandes empresas passaram aadotar a profissionalização de seus quadros tendo
em
vista o tamanho e complexidade dasestruturas. Isso veio a constituir
um
espaço potencial para a utilização dos administradores quepassaram pelo sistema escolar.
Com
as mudanças econômicas,um
novo
acontecimento viria acentuar a tendência àprofissionalização do administrador.
A
regulamentação dessa atividade ocorreu na metade da década de 60, pela Lei no.4.769 de 09 de setembro de 1965.A
presente Lei, no seu artigo 3°,afirma que o exercicio da profissão de Técnico
em
Administração é privativo dos Bacharéisem
Administração Pública ou de Empresa, diplomados no Brasil,
em
cursos regulares de ensinossuperiores, oficiais, oficializado ou reconhecido, cujo currículo seja fixado pelo Conselho
Federal de Educação, nos termos da Lei no. 4.024 de 20 de dezembro de 1961, que
fixa
asDiretrizes e Bases da Educação no Brasil. Isso veio ampliar
um
vastocampo
de trabalho para a profissão de administrador.A
partir de então, o acesso a essecampo
profissional passarianecessariamente pela sanção do sistema escolar. Tal fato
também
influenciouno
crescenteaumento desses cursos no país.
A
idéia da profissionalização das atividades administrativas, segundo Martins (1989),impregnou nossos ambientes acadêmicos, empresariais e serviço público.
A
partir dessaregulamentação, procurou-se restituir organismos que controlassem o exercício da profissão.
O
CRA
é o órgão consultivo, orientador, disciplinador, fiscalizador do exercício daprofissão dos administradores.
É
o órgão que apóia e defende o direito dos administradores.O
objetivo doCRA
segundo a Lei no 4.769/65 , art. 8:a.dar execução às diretrizes formuladas pelo Conselho Federal de Administração
(*);
bfiscalizar, na área da respectiva jurisdição, o exercício da profissão de
Administrador(*);
c.organizar e manter o registro de Administrador (*);
d.julgar as infrações e impor as penalidades referidas nesta Lei;
e.expedir as carteiras profissionais dos Administradores(*);
Martins (1989), reafirma ainda que a função de tais organismos era de fiscalizar o
desempenho da profissão e expedir as carteiras profissionais. Só poderiam exercer a profissão
aqueles registrados no Conselho regional de Administração
--
CRA.
Esse organismo passariaa ter
um
forte controle sobre as condições de acesso à profissão.Isso nos mostra
que
a regulamentação da profissão do administrador, aoinstitucionalizar que o seu exercício seria privativo daqueles que possuíam o titulo de bacharel
em
administração, contribuiria de forma acentuada para a expansão desses cursos.Um
dos aspectos que merece ser destacado na expansão dos cursos de administraçãoé a considerável participação da rede privada neste processo ocorrido a partir do firial dos anos
60.
No
iiiicio da década de 80, o sistema particular era responsável por aproximadamente79%
dos alunos, ficando o sistema público
com
o restante.O
mesmo
ocorre nas demais áreas doconhecimento, onde a distribuição é de
61%
para a rede privada.A
formação de administrador no Brasil enfrenta diferentes desafios que vão desde oreconhecimento da administração
como
ciência social aplicada, cujo objetivo do estudo é ofato administrativo, até a dificuldade do redefinir a prática social do administrador, conforme
2.3.1
O
curso de administração naUFSC
Em
1970, surgiu naUFSC
o Departamento de Ciências da Administração Inicialmenteo Departamento de Ciências de Administração de hoje era denominado de Ciências da Administração e Finanças da antiga Faculdade de Ciências Econômicas que foi instalado
em
O1 de agosto de 1963.O
reconhecimento da antiga Faculdade de Ciências Econômicas de Santa Catarina foiatravés do Decreto 37.994 de 28 de setembro de 1955, tem sua origem no "Curso Superior de
Administração e
F
inanças" e, assim incluía no regime do DecretoN°
20.158 de 30 de junho de1931,
como
Curso Técnico, sendo rigorosamente organizadaem
três séries, e a Divisão deEnsino Comercial pemiitiu seu fimcionamento,
em
dezembro de 1942.O
Departamento de Administração e Finanças passou a denominar-se Departamentode Ciências da Administração que
em
data de 22 de abril de 1971 após a reforma universitária.Conforme
site daUFSC
descreve:Pelo Decreto N° 75.590 de 10 de abril de 1975 o Curso de Ciências da
Administração foi reconhecido, decreto este publicado
DOU
de ll de abril de 1975.Sua primeira turma graduou-se
em
1969 e era composta por nove (09) acadêmicosos quais adentraram ao curso
em
1966, sendo que o mesmo até 1975 firncionavasomente no período matutino e a partir de 1976 também no período notumo.
Atualmente há turmas no período
diumo
enotumo
e a cada ano o vestibular para ocurso de Ciências da Administração fica mais concorrido sendo exigido do departamento
constantes mudanças para que continue formando profissionais que sejam empreendedor, e que
saibam utilizar os melhores recursos do ambiente extemo da empresa de
uma
forma eficiente e eficaz.É
importante salientar que o curso de Administração daUFSC
temcomo
missão conforme o site doCAD
de formar alunos que tenham grande conhecimento das empresas e asformas de gestão, utilizando a valorização dos talentos
humanos
e da melhor utilização dosrecursos tanto ambientais quanto institucionais, usados
em
beneficio da sociedade.2.4 Competências
do
administradorO
cargo de Administrador foi regulamentado desde o lei n°4769
de 9 de setembro de1965, onde as fiinções são
bem
especificadas e definidascomo
desenvolvimento de relatóriosque exigem a aplicação dos conhecimentos técnicos do administrador, assim citado na Lei
4769
art 3 “elaboração de pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens e laudos,em
quese exija a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de organização”.
Todo
o curso de graduação tem regulamentadoum
número mínimo de disciplinasespecíficas, juntamente
com
as titulações das mesmas. Sendo assim, o aluno ao se formar nocurso de graduação ele está preparado para exercer as fiinções acima especificadas.
Maximiliano (1981) descreve algumas atividades gerenciais
como
o contatocom
representantes de outrasorganizações, a resolução de problemas e resolução de insatisfação de
clientes, contratação de pessoal, análise e elaboração de relatórios, apresentação
em
públicoconferências, entrevistas, participação das negociações.
Antigamente se falava que o administrador precisa especializar-se
em
determinadaárea e função, o financeiro trabalha a
fim
de que o seu setor desempenhebem
as fiinções asque lhe foram atribuídas.
O
problema desse tipo de estrutura é a falta de visão do todo, cadasetor trabalha independente para atingir o seu objetivo departamental e não o objetivo geral da