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(1)

Renato Fernandes Corrêa

Slides 3 - O documento digital

(2)

ROTEIRO

• Documentos: os materiais do tempo

• Analógico/digital

• Características do documento digital

• Legislação sobre documentos digitais

(3)

Documentos: os materiais do

tempo

• O conceito de documento:

– “Tudo quanto se possa revelar como portador de

significados.”

• Possui um suporte material que se constitui em um único objeto que porta signos ou dados registrados.

• É produto da análise intelectual (leitura e interpretação) que detecta:

– Potencial informativo: informações veiculadas legíveis e

reconhecíveis, de natureza explícita (ad memoriam) ou implícita, que têm significado (significativas).

– Valor agregado: portador de signos, indícios, provas ou testemunhos. • Um objeto se transforma em documento quando um sujeito

(4)

Analógico/digital

• Para um objeto ser definido como um documento é

necessário que este seja lido e interpretado.

• Para um documento ser definido como digital é

necessário

uma

característica

adicional

e

fundamental: sua numeralidade.

– Digitalizar = reduzir a números, a um fluxo numérico de

dígitos binários (representação digital: abstrata, virtual,

imaterial e simbólica)

• O bit é a unidade de medida utilizada para representar o mundo físico por aproximação.

(5)

Analógico/digital

0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1

Caracteres

Ponto-flutuante Inteiros

(6)

Analógico/digital

• As características básicas de um sistema digital são:

– A representação numérica

– A serialidade ou sequencialidade da trilha codificada.

• Os sistemas analógicos diferem por trabalharem com

entidades contínuas, cuja mensuração é possível por uma

comparação (analogia) discricionária com outros elementos

do sistema.

– Medir através de um procedimento proporcional ao invés da atribuição de um valor numérico abstrato.

– O cálculo digital representa uma forma de aproximação do analógico que garanta medidas mais precisas e representações mais detalhadas.

(7)

Características do documento

digital

• Vantagem da representação digital:

– Universalidade da própria representação: todos os

diferentes tipos de informação podem ser tratados

da mesma maneira e pelo mesmo tipo de

equipamento.

• Nossa relação com o documento digital se dá por meio

de interfaces.

– As transformações da informação digital detectam

erros enquanto as transformações analógicas

introduzem distorções e ruído.

(8)

Características do documento

digital

• Flexibilidade

– Documentos digitais podem ser facilmente convertidos, corrigidos, medidos, combinados e recombinados.

• Simulação

– Possibilidade de propor e supor diferentes configurações do documento.

• Reprodutibilidade e conservação

– A capacidade de um documento digital sobreviver no tempo é diretamente proporcional à sua fácil reprodutibilidade e inversamente proporcional à instabilidade dos suportes até hoje utilizados.

• Contra a obsolência dos instrumentos de decodificação dos dados só resta a transferência periódica de memórias digitais dos suportes antigos para os novos (refreshing) e dos antigos para os novos formatos de digitalização (migration).

• Transmissibilidade

– Transmissão facilidada pela representação através de números representáveis de maneira unívoca por uma grandeza física, redundância sob demanda e compactação.

(9)

Legislação sobre documentos

digitais

• Deve tratar dos problemas relativos aos documentos digitais e aos fluxos documentários na administração pública

– conservação, transmissão, acessibilidade, sistemas informáticos

• Valor prioritário atribuído aos direitos dos cidadãos e das empresas no acesso e utilização das tecnologias da informação e da comunicação nas relações com as administrações públicas e com os gestores de serviços públicos do Estado.

• Assinatura digital para garantir o valor probatório do documento: garante a identidade do remetente e a integridade do documento digital, mas por tempo limitado.

– Ineficaz para preservar o valor probatório do documento na conservação de médio/longo prazo.

– Útil na gestão de documentos de conservação limitada. Desmaterialização dos documentos declarados inúteis para fins de conservação.

(10)

Legislação sobre documentos

digitais

• No Brasil:

– LEI Nº 10.695, DE 1º DE JULHO DE 2003. (Lei Antipirataria)

– LEI Nº 12.853, DE 14 DE AGOSTO DE 2013. (Lei de Propriedade Intelectual)

– Certificação Digital:

• Medida Provisória 2.200-2/2001 - criação da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil)

(11)

Renato Fernandes Corrêa

A produção do documento digital

(12)

ROTEIRO

• A produção do documento digital

• Arquivo

• Formato de arquivo

(13)

A produção do documento digital

• “TODO DOCUMENTO digital, na condição de dados

interpretáveis pelo homem, começa e termina no

universo analógico.”

– O mundo digital é um mundo de representações, não

possuindo origem natural, mas artificial.

– O processo de digitalização é um processo ao mesmo tempo

tecnológico e abstrato.

• Tecnológico: todas as fases do tratamento do documento digital (produção, mediação, uso) requer o emprego de um sistema de processamento informatizado.

• Abstrato: tudo que resulta de um processo de digitalização se constitue numa série numérica que só tem valor como comunicação por meio de uma interface que estimule o aparelho sensorial humano.

(14)

A produção do documento digital

• Os processos de digitalização podem ser

categorizados em:

– Processos de conversão, transcrição ou passagem

para o formato digital de documentos em suporte

analógico;

– Processos de edição de documentos codificados

primariamente como digitais

(15)

Arquivo

• Os arquivos constituem “Representações digitais de dados

registrados num suporte eletrônico”.

– Inicialmente depositados em pastas (diretórios) organizadas segundo um esquema hierárquico de escaninhos de vários níveis (filesystem) em

semelhança ao sistema de organização de documentos em papel.

• Entretanto é falso o axioma que associa a cada documento um único arquivo.

– Posteriormente organizados em estruturas matriciais ou reticulares através da criação de vínculos lógicos (links), navegáveis de modo hipertextual.

• Possui uma estrutura lógica (organização abstrata do conteúdo) e

uma estrutura física (de armazenamento).

• Possui nome e extensão.

– As extensões são importantes pois indicam explicitamente, na confecção do arquivo, o tipo de dado ali contido. Garante a intercambialidade e a

(16)

Formato de arquivo

• A norma MIME (Multipurpose Internet Mail Extensions) é

adotada como padrão na internet para a denominação de

qualquer

representação

digital.

Visa

garantir

a

intercambialidade e legibilidade.

– O sistema de denominação se baseia numa tabela que atribui cada extensão de arquivo a determinado conjunto (type) e subconjunto (subtype) de acordo com a forma que o dado digital assume perante os olhos do leitor (natureza extríseca).

– Principais conjuntos: texto, imagem, áudio, vídeo, aplicação, multipartes, mensagem.

• Os dois últimos não constituem tipos de documentos digitais, mas regras de empacotamento dos dados para expedição correta por meio de um

(17)

Formato de arquivo

• texto

– Contêm informação textual.

• Pode conter além do texto, dados codificados ou comandos de formatação em forma textual ou binária. Legível através de um editor de texto que suporte o mapa de caracteres do formato ou compreenda o formato. Subtipos Extensões plain txt, text richtext (RFC 1341) enriched (RFC 1896) html htm, html sgml sgml xml xml, dtd

(18)

Formato de arquivo

• imagem

– Contêm dados de imagem estática ou fixa.

• Podem ser formatos bit-mapeados ou formatos vetoriais. Os primeiros geralmente fazem uso de algoritmos de compressão com perdas. Legíveis por meio de um visualizador gráfico.

Subtipos Extensões

tif tif, tif

gif gif

jpeg jpeg, jpg, jpe, jtif, pjpeg, pjp

jp2 jp2, jpg2

x-xbitmap xbm

(19)

Formato de arquivo

• áudio

– Contêm dados de áudio ou onda sonora. Legível através de

um editor de áudio e audível através de um leitor\tocador

(player) e dispositivo de saída de áudio. Os mais populares

utilizam técnicas de compressão.

Subtipos Extensões

basic au, snd x-aif aif, aif, aifc

x-wav wav

x-pn-realaudio rm, ra, ram

(20)

Formato de arquivo

• vídeo

– Contêm dados de vídeo ou imagens que se movimentam

no tempo com som sincronizado. O processo de

compressão é uma necessidade fundamental. A norma

MPEG-2 (ISO/EIC-13818) tende a se consolidar como

padrão.

Subtipos Extensões

mpeg mpeg, mpg, mpe, mpv, vbs, mpegv

mpeg2 mpv2

(21)

Formato de arquivo

• aplicação

– Dados (normalmente binários) a serem processadas por aplicações específicas.

Subtipos Extensões Conteúdo

octet-stream fluxo de dados

postscript ai, eps, ps texto formatado

pdf pdf texto formatado

msword doc, doc, docx texto formatado

vnd.ms-excel xls, xlt, xlm, xld, xla, xlw, zll, xlsx planilha eletrônica

vnd.lotus-1-2-3 123, wk4, wk3, wk1 planilha eletrônica

vnd.musician mus partituras musicais

vnd.ms-access mdb, mda, mde banco de dados

x-javascript js, mocha programas executáveis

(22)

O processo de digitalização

• Processo pelo qual um sinal analógico é transformado em um

sinal digital.

• A digitalização abrange duas passagens:

– Amostragem - transformação em uma série de valores tomados a intervalos regulares (de espaço ou tempo);

• quanto maior for a frequência de amostragem maior será a precisão da representação digital.

– Quantização - mensuração dos valores e geração da série numérica (code word) legível pela máquina e armazenável num suporte eletrônico.

• quanto menor for a dimensão da escala de quantização, menor será o desvio da medida (erro de quantização).

(23)

O processo de digitalização

• Digitalização de imagens e som

Amostragem Unidade de medida Defeitos em caso de frequência

de amostragem insuficiente

Imagens A resolução da imagem é medida em

número de pixels ou pontos por polegada (PPP ou DPI)

Granulação: distinguem-se os pixels que compõem a imagem

Sons A frequência da amostragem se mede em

número de pontos sonoros amostrados por segundo (KHZ = quilohertz)

Perda de clareza, redução das gradações de timbre

Quantização Unidade de medida Defeitos em caso de frequência

de amostragem insuficiente

Imagens Profundidade das cores: 8 bits, 16 bits, 24

bits, 48 bits Redução da paleta cromática, perda de nuances

Sons Profundidade do som: 8 bits, 16 bits, 32

(24)

O processo de digitalização

• Tradução ou conversão de documentos analógicos existentes

• Documentos que nasceram diretamente em formato digital são denominados sintetizados, e o processo que cria imagens, sons ou textos diretamente do computador recebe o nome de sintetização.

• Nesta última categoria residem também os documentos automaticamente produzidos pelo computador (computer generated documents) através algoritmos, de acordo com diretrizes e solicitações precisas feitas por seres

Analógico Conversor A/D Digital

livro escâner arquivo (plain text, pdf, jpeg)

fita VHS placa de vídeo arquivo (mpeg, mov)

disco de vinil gravador digital arquivo (wav, mp3, au)

(25)

Referências:

• TAMMARO, A. M.; SALARELLI, A. A biblioteca digital.

Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2008.

– Capítulo 1: O documento digital

Referências

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