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Moto-mecanização no perímetro irrigado no Vale do Rio São Francisco: estudo do caso do Projeto Bebedouro

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Academic year: 2021

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ESTUDO DO CASO DO PROJETO BEBEDOURO 1

HARBANS LAL2

RESUMO - O trabalho avalia a intensidade e modo de utihzação dos tratores no Projeto Bebedouro da CODEVASF, baseado nos dados fornecidos pela CAMPIB (Cooperativa Agrícola Mista do Projeto de Irrigação do Bebedouro Ltda.) e de um produtor (Fazenda Deita Agropeeuária Ltda.) da região. Foram analisados os dados de três anos (1980, 1981 e 1982) deis tratores da CAMPIB e de dois anos (1980 e 1981) de um trator da Fazenda Deita. A maior utilização dos tratores no Projeto é feita para opera-ções do preparo dn solo (aração e gradígem) variando de 70% a 80% das horas produtivas no caso da CAMPIB e 58% no caso da Fazenda Deita, tendo uso anual em ambos os casos na faixa de 1.000-1.400 horas por trator. As outras operações realizadas usando tratores são transporte, trilhagem e sistematiza-ção da terra no caso da CAMPtB, e transporte e aplicasistematiza-ção do ealeario e adubo, no caso da Fazenda l-ta. A média anual dos dias de trabalho dos tratores da CAMPIB variam de 117 a 141, e a média dos dias de trabalho por mês e por unidade detrator varia de 9,7 a 11,8 dias. No projeto, atém de trato-res, a tração animal é utilizada principalmente para operações de suleamento e cobertura do adubo, portanto o resto das operações e real,zado manualmente. O custo de operações reatizadas utili-zando tratores varia de 15% a 46% do custo total da mecanização dependente das culturas, tendo a média geral do rendimento das virias operações (utilizando o trator) 0,31 ha/h (aração), 0,58 h/h (gradageni), 0.55 ha/h (sulcamento), 11,7 sacos (60 kg)/h (trilhagem), 0,55 ha/h (roçagem) e 0,15 ha/h (sistematização do solo).

Termos para indexação: agricultura irrigada, trator, rendimento operacional

MOTO-MECHANIZATION IN THL IRRIGATED VALLEV OF SAN FRANCISCO RIVER CASE STUDY OF PROJECT BEBEDOURO

ABSTRACT - The paper evaluates the intensity and mode of utilization of tractors in the Project Bebedouro of CODEVASF, based on the data supplied by CAMPIB Cooperativa Agrícola Mista do Projeto de Irrigação de Bebedouro Ltdal of the region. Three years data of 15 tractors in case of CAMPIB and two years of one tractor in case of Fazenda Deita Agropecuária Ltda have been analysed. The tractors in the project vicinity are primarily utilized for and preparation operations piowing an harrowingl varying in range of 70% to 80% of productive hours ir, case of CAMPIB and 58% of to-tal hours in case of Deita, with the annuai use of 1000-1400 hours in both cases. The other opera-tions carried out with tractors are transportation, threshing and land ievelling by CAMPI B and trans-portation and appiication of calcium powder and chemical fertihzers in case of Deita. The mean annual use of working days of CAMPIB tractors varies from 117 to 141 days with monthly working days use of 9.7 to 11.8 days per trator. In the proiect, apart from tractors, the animal power is used principally of ridging operation and covering fertilizer after manual application. Rest ali the opera. tions are done manually. The cost of tractor operations varies from 15% to 46% of total cost of me-chanization depending upon the type of crop, with mean operational capaciries;0.31 ha/hr lptowingl, 0.58 ha/hr lharrowingl. 0.55 ha/hr (ridging), 11.7 days l60 kgl/ha lthreshingl, 0.55 ha/hr (chopping) and 0.15 ha/hr (land leveling).

index term irrigated agricuiture, agricuitural mechanization, tractor utilization, operationai capacity

INTRODUÇÃO indispensável na agricultura moderna. Os compo- nentes bem distintos, na mecanização, refererji-se A mecanização, no que se refere ao uso dos

im-plementos, máquinas ou equipamentos para au-mentar a produtividade de mão-de-obra rural, é

Aceito para publicação em 28 de julho de 1988. 2 Agrie. Engin. Department, Univ. of Florida, Cainesvilie

(FL), US-32618. This work was carry out by the author, during his tenure as Mechanization Speeialist of llCA/EMBRAPA-CPATSA, Petrolina, PE. Brazil. 56300.

á máquina ou implemento propriamente dito, e i

fonte de energia para tracionar ou acionar este im pIe me n t os.

Como fonte de energia na mecanização da agri-cultura, usam-se tratores ou animais, ou uma com-binação dos dois, depesdendo do local específico. A introdução dessas fontes nas práticas agrícolas aumenta grandemente a capacidade de trabalho d0

(2)

1292 H. LAL agricultor, tornando o trabalho menos árduo. Por outro lado, esse insumo (mecanização agrícola) apresenta uma grande percentagem do investimen-to inicial de uma propriedade ou cooperativa e do custo de produção. Ouso racional desse insumo re-sultará na diminuição do custo de produção e melhor aproveitamento ao longo de sua vida útil. O uso racional da mecanização refere-se ao uso uniforme das máquinas e implementos durante o ano inteiro, evitando, assim, os picos não deseja-dos.

Este trabalho apresenta os resultados de um estudo realizado a fim de analisar o uso das má-quinas agrícolas, principalmente tratores e seus im-plementos, no perímetro irrigado do vale do rio São Francisco. Nesse perímetro existem vários projetos de irrigação, mas neste estudo foram ana-lisados os dados fornecidos pelo CAMPIB (Coope-rativa Agrícola Mista do Projeto de Irrigação de Bebedouro Ltda) e de um produtor (Fazenda DeI-ta Agropecuária Ltda) da região, sobre o uso diário dos tratores e seus implementos para quantificar a intensidade e modo de utilização dessas máquinas. Foram analisados os dados de três anos (1980, 1981 e 1982) da CAMPIB e de dois anos (1980 e 1981) da Fazenda Deita Agropecuária Ltda.

A CAMPIB dispõe de uma frota de 15 tratores de marca "VALMET" para atender o requerimen-to de área cultivada de 1.000 ha, dando aproxima-damente 66 ha para cada trator. A Fazenda DeIta Agropecuária também dispõe de um trator para atender a área cultivada de 70 lia.

Detalhes sobre CAMPIB e fazenda Deita Agrope-cuária Ltda

A CAMPIB e a fazenda Deita Agropecuária Ltda estão localizadas no "Projeto Bebedouro" da CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento do Vale do Rio São Francisco), distando aproxi-madamente 40 km de Petrolina, no extremo leste do estado de Pernambuco, nas margens do rio São Francisco.

O Projeto Bebedouro é dividido em duas par-tes: Projeto Bebedouro 1 (PB 1) e Projeto Bebe-douro II (PB ii). O PB 1 destina-se à colonização manejada pela CAMPIB. O PB ii é utilizado na exploração industrial.

A área do PB 1, que corresponde a cerca de 1.000 hectares, está dividida em 111 glebas., admi-nistradas por 105 parceleiros, enguanto o PB Ii vem sendo explorado por cinco indústrias, uma das quais é a Fazenda Agropecuária.

Todos os parceieiros do PB 1 são sócios da CAMPIB e recebem todo apoio técnico e eco-nômico, o que é contabilizado individualmen-te, isto é, cada sócio tem a sua ficha onde são efetuados os movimento dos seus negócios. O mo-vimento destas fichas registra taxas de água, de in-sumos e mecanização, adiantamento a produção, repasses, e conta correspondente à própria produ-ção. Por outro lado, a fazenda Deita Agropecuária Ltda atua como um empresário particular, manten-do sua contabilidade própria.

As Tabelas 1 e 2 apresentam as áreas explora-das por cultura durante os anos estudados da CAMPIB e da fazenda Deita Agropecuária Ltda. Estas tabelas mostram que a intensidade de cultivo do projeto é da faixa de 120% a 150%, tendo duas culturas por ano. A diversificação das culturas plantadas no projeto (Tabelas 1 e 2) permitem a realização das atividades do campo, usando máqui-nas agrícolas todo o ano, mas a maior concentra-ção é durante os meses de maio a setembro, con-forme a Fig. 1 (Bezerra etai. 1982).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A utilização do(s) trator(es) pela CAMPIB e pela fazenda Delta Agropecuária é feita para opera-ções de preparo do solo (aração, gradagem e sulca-mento), sistematização de terreno e trilhagem. Uma visão global do uso ao longo do tempo e por diferentes operações são discutidos a seguir.

Uma visão global

As Fig. 2 e 3 apresentam utilização (em horas) do(s) trator(es) por atividades, e sua contribuição percentual em horas totais, respectivamente, da CAMPIB nos anos de 1980, 1981 e 1982, e da Deita Agropecuária nos anos de 1981 e 1982. Essas figuras mostram claramente que, nos dois casos, a maior utilização dos tratores é feita para operações de preparo do solo (aração e gradagem), variando de 70% a 80% das horas produtivas de trabalho no caso da CAMPIB, e na faixa de 58% do Pcsq.agropec.bras., Brasília, 23(1I):1291-1314,nov. 1988.

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TABELA 1. Exploração da área por cultura na CAMPIB durante 1980 a 1982. Área (ha) Cultura 1980 1981 1982 Cebola 130 150 150 Tomate Industrial 460 250 250 Melancia 550 650 620 Melão 130 150 150 Feijão 120 400 150 Milho 20 — — Alho 05 02 10 Algodão - 08 60 Videira - 16 16 Total 1.415 1.626 1.406

TABELA 2. Exploração das áreas por cultura da fazenda Deita Agropecuária Ltda, durante os anos de

1981 e 1982. Área (ha) Cultura 1980 1981 1982 Tomate - 30 33 Alface — 05 8.5 Pepino — 15 17.0 Feijão - 20+18' 03 Quiabo - 12' 02' Cebola — — 3+2' Melão - — 03 Videira — 5.5 8.0

* Durante a segunda cultura (setembro/janeiro)

trabalho no caso da Deita Agropecuária. As horas produtivas no caso da CAMPIB são

aproximada-mente 84% a 88% das horas totais, o que re-presenta uma perda de 12% a 16% do tempo total no deslocamento dos tratores do galpão ao campo e vice-versa. Talvez um melhor laneja-mento do roteiro do uso de tratores ou Constru-ção de mais galpões nas diferentes zonas do pro-jeto pudesse diminuir o tempo perdido por deslo-c ame nto.

Intensidade do uso anual por unidade de frota de tratores da CAMPIB e sua utilização mensal

As Figuras 4 e 5 apresentam, respectivamente, os valores de horas totais (produtivas mais deslo-camento) e de horas produtivas nos anos de 1980, 1981 e 1982. As duas (Fig. 4 e 5) mostram uma

distribuição similar. O uso médio em horas totais por trator durante os três anos, varia de 995 horas a 1.199 horas, e de horas produtivas, de 875 a 1.016 horas. É interessante observar que somente 12 tratores da frota de 15 foram utilizados mais efetivamente. Por outro lado, o uso mensal dos tra-tores tem dois picos distintos: o primeiro, nos me-ses de março-abril; e o segundo, de agosto a outu-bro. A Tabela 3 apresenta o número de tratores e de meses, tendo várias faixas de utilização em ho-ras durante os três anos.

Utilização dos tratores para operação de preparo de solo

As Fig. 6, 7 e 8 apresentam a intensidade do uso anual, por unidade, da frota de tratores da CAMPIB, e sua utilização mensal, respectivamenre, para as operações de aração, gradagem e sulcamen-to, nos anos de 1980, 1981 e 1982 A Fig. 9 apre-senta esses valores no caso do trator da Fazenda Deita Agropecuária Ltda. Pode ser observado, por essas figuras, que no caso da CAMPIB quase todos os tratores operativos são utilizados para essas operações, embora tendo algumas variações da intensidade entre eles. Durante 1980, foram realizadas arações intensivas, tendo a média de 492 horas/mês e maior pico no mês de março, com valores de 1.370 horas. Por outro lado, nos anos posteriores (1981 e 1982) a intensidade de aração vem diminuindo, com média de 304 horas/ mês em 1981 e 193 horas/mês em 1982. Mas em todos os anos, o maior pico foi o mês de março ou abril (Fig. 6).

A intensidade do uso dos tratores na operação de gradagem, apresentada na Fig. 7, mostra que essa operação é realizada em todos os meses do ano, mas neste caso existem dois períodos de pi-cos: o primeiro, nos meses de março a abril; e o segundo, nos de agosto, semtembro e outubro. Isso significa que o preparo do solo para a primei-ra cultuprimei-ra é feito por duas opeprimei-rações - aprimei-ração e gprimei-ra- gra-dagem -; no entanto, o preparo para a segunda cul-tura é realizado por uma só operação: a gradagem.

A utilização dos tratores da CAMPIII para ope-ração de sulcamento é pouca, e vem diminuindo durante os últimos anos. Essa operação é reali-zada principlamente durante o primeiro semestre, para as primeiras culturas do ano.

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TABELA 3. Número de tratores e meses com várias fai-xas de utilização anual (em horas totais).

Anos

Faixa de utilização Média

1980 1981 1982 Número de tratores Mais de 1.000 horas 10 08 08 8,7 800 - 1.000 horas 12 12 11 11,1 - Número de meses Mais de 1.000 horas 07 06 08 7,0 800- 1.000 horas 09 08 10 9,0 600-800horas 12 11 11 11,3

No caso da fazenda Deita Agropecuária Ltda, no que se refere à utilização de seu trator para ope-rações de preparo do solo (Fig. 9), observam-se variações similares como na frota da CAMPII3, mas neste caso, a intensidade relativa do uso para a operação de sulcamento é maior, e ele usa dois tipos de grades: grade leve e grade pesada. Durante o primeiro ano (1981), o preparo do soio nessa propriedade foi realizado com o uso do arado e a da grade leve- Portanto, no segundo ano (1982), diminuiu bastante o uso do arado, realizando-se, assim, o preparo do solo com uma só operação uti-lizando a grade pesada.

Utilização dos tratores para as operaçôes fora de preparo do solo

As operações fora de preparo do solo que são realizadas utilizando os tratores são transporte, trilhagem, sistematização do solo e outras ativi-dades, no caso da CAMPIB; e transporte, aplica-ção de calcário, adubaaplica-ção e outras atividades, no caso da fazenda Deita Agropecuária Ltda. As Fig. 10 e 14 apresentam a intensidade do uso anual (em horas), por unidade de frota, de tratores, e sua utilização mensal, respectivamente, para transpor-te, trilhagem, roçagem, sistematização e outras atividades nos anos de 1980, 1981 e 1982 no caso da CAMPIB, e na Fig. 15 está apresentada essa va-riação para as operações realizadas por trator da fazenda Deita Agropecuária Ltda nos anos de 1981 e 1982.

No caso da CAMPII3, os tratores mais utiliza-dos para essas atividades são os menos utilizautiliza-dos para as operações de preparo do solo. A maior concentração de operação de transporte é durante o segundo semestre na época da colheita. No ano de 1982 a utilização dos tratores para transporte diminuiu bastante com média de 168 horas/mês em 1981 e com 24 horas/mês em 1982.

A operação de trilhagem (principalmente de feijão e milho) também é concentrada durante o segundo semestre, tendo picos nos meses de outu-bro-novembro em 1980, e julho-agosto-setembro nos anos de 1981 e 1982.

A atividade de roçagem tinha maior concentra-ção durante o primeiro semestre nos anos de 1980 e 1981, e no segundo semestre, no ano de 1982. A operação de sistematização do solo foi registrada somente no ano de 1980, realizada nos meses de abril, julho e setembro.

A utilização dos tratores nas outras atividades foi razoavelmente uniforme durante os primeiros dois anos (1980 e 1981); no entanto, no ano de 1982, mostrou uma concentração dessas atividades durante o segundo semestre.

No caso da fazenda Deita Agropecuária, fora do transporte, o que é realizado no ano todo em mag-nitude diferente, as operações de aplicação de cal-cário, adubação e outras atividades tinham uma época fixa a ser realizadas (Fig. 15).

Dias de trabalho e área total trabalhada

As Fig. 16 e 17 apresentam, respectivamente, a intcnsidade do uso anual em dias de trablalho e a área total trabalhada por unidade de frota de tra-tores da CAMPIB e sua utilização mensal nos anos de 1980, 1981 e 1982. A média anual dos dias de trabalho por trator foi a máxima (141 dias) no ano de 1982 e a mínima (117 dias) no ano de 1981.

O número de dias da frota total dos tratores va-ria de 136 dias no ano de 1981 a 162 dias no ano de 1982. Como o número de tratores operativos varia de ano para ano, o número de dias traba-lhados por trator/mês pode ser calculado di-vidindo-se o número de dias por mês e por nú-mero de tratores operativos do ano, os quais são 10,8, 9,7 e 11,8 para os anos de 1980, 1981 e 1982, respectivamente.

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FIO. 13. Intensidade do uso lem horas) por unidade da frota de tratores de CAMPIB e sua utilização mensal para

sis-tematização de terra, no ano de 1980.

800 700 600 500 400 300 200

ioo

O

A área média trabalhada por mês pela frota de tratores varia de 357 ha no ano de 1981 até 446 ha no ano de 1980. Como a área cultivada do projeto é de 1.000 ha, isso significa que o número médio de operações nos campos da CAMPIB foi de 5,4 em 1980, de 4,3 em 1981 e 4,0 em 1982.

Variação do uso anual dos tratores em várias ativi-dades

A Fig. 18 mostra as variações de horas totais, horas produtivas, horas de deslocamento e horas gastas em operações de preparo do solo (aração, gradagem e sulcamento) e em outras operações du-rante os anos de 1980, 1981 e 1982. Embora se encontre uma tendência de diminuição de horas produtivas durante o período (1980-1982), en-contra-se uma variação muito interessante nos mai-ores casos das operações iodividuais. A utiliza-ção dos tratores para arautiliza-ção diminuiu de 5.900 ho-ras em 1980 para 2-300 hoho-ras em 1982; por outro lado, a utilização para gradagem aumentou de 4.300 horas em 1980 para 7.300 horas em 1982. A outra operação para a qual o uso dos tratores diminuiu bastante foi o transporte, variando de 2.000 horas em 1980 para 300 horas em 1982.

Rendimento de várias operações

Com base no tempo gasto e na quantidade do trabalho realizado, foram calculados os rendimen-tos para os três anos, como se encontra na Ta-bela 4. A média geral do reodimento das várias operações foram 0,31 ha/h (aração), 0,58 ha/h (gradagem), 0,55 ha/h (sulcamento), 11,73 saco/h (trilhagem d0 feijão), 0,55 ha/h (roçagem) e 0,15 ha/h (sistematização do solo).

Trator/horas requeridas e sua percentagem em cus-to cus-total de mecanização para as principais culturas do Projeto Bebedouro

A Tabela 5 apresenta os requerimentos esti-mados d05 tratores, tração animal e manual para as principais culturas do Projeto Bebedouro (Be-zerra 1982). Em geral, os tratores são utilizados para o preparo do solo (aração e gradagem); a tra-ção animal, para o sulcamento e cobertura de adu-bo; e as restantes operações, bem como a aplica-ção do adubo, plantio, tratos fitossanitários e co-lheita, são realizadas manualmente. Com base nos preços de 1982, sendo CrS 2.000/hr de trator, CrS 500/dia de tração animal e CrS 3351dia de

(18)

1308 H.LAL

trabalhador rural, a Tabela 6 apresenta os custos operações realizadas com a utilização do trator va-de várias fontes va-de energia utilizadas e sua contri- ria va-de 15% a 46% de custo total de mecanização, buição em custo total de mecanização: o custo de dependendo das culturas.

TABELA 4. Rendimento de váiias operações nos lotes dos colonos pelas máquinas la CAMPIB.

- Operaçao

1982 1981 1980

Média Mínimo Máximo Média Mínimo Máximo Média Mínimo Máximo Média eral

Araçjo Iba/hI 9,24 0,37 0,32 0,26 0,39 0,31 0.29 0,34 0,31 0,31

Gradagem lhalhl 0,40 0,67 0,52 0,47 0.74 0,59 0,49 0,74 0,62 0,58

Sulcamento lhalhl 0,20 0.50 0.47 0,10 0.29 0,51 0,53 1,35 0,68 0,55

Saie tei,io Is/til - - - 10,18 18,20 13.61 6,03 20,0

9,84 11,73

Roçagem tia/til - - - 0,33 067 055 0,43

0,65 0,54 0,55

Sisiemanizaçio Itia/hI - - - - Offi 055 0,15 0,15

5/ti - nacos de 60 kg por hora.

TABELAS. Requerimento estimado de trator, tração animal e manual para as principais culturas do Ptojeto Bebedouro. Requerimento estimado

Cultura -

Trator Traçao animal Manual

(horas/ha) (dias/lia) (dias/ha)

Feijão (sementes) 10 2,5 66 Melancia 06 . 3,0 100 Algodão 06 06 91 Alho 08 4,5 228 Cebola 08 5,5 228 Melão 06 03 143 Tomate (industrial) 06 04 183

TABELA 6. Custo de várias fontes de energia utilizadas para diferentes operações das principais culturas do Projeto Bebedouro.

Cultura Custos estimados (Cr$) Total

Trator Tração animal Manual

Feijão 20.000 1.250 22.100 43.350 (46,14)" (2,88) (50,98) (100,00) Melancia 12.000 1.500 33.500 47.000 (25.53) (3,19) (71,28) (100.00) Algodão 12.000 3.000 30.485 45.485 (26,38) (6,60) (67,02) (100,00) Alho 16.000 2.250 76.380 94.630 (16,91) (2,38) (80,71) (100,00) Cebola 16.000 2.750 86.430 105.180 (15,21) (2,61) (82,17) (100.00) Melão 12.000 1.500 47.905 61.405 (19,54) (2.44) (78,01) (100,00) Tomate industrial 12.000 2.000 61.305 75.305 (15.94) (2,66) (81,41) (100,00)

* Base do custo de época sendo: Cr$ 2.000 por hora de trator. Cr$ 500 por dia de tração animal. Cr$ 335 por dia de homem.

CC

Figuras entre parênteses são valores em percentagens. Pesq. agropec. bras., Brasilia, 23(11):1291-1314, nov. 1988.

(19)

o, IuIitP 4 o900 800- 700 o

'. 600- Media:9.10 Horas/Trator Media: 137 Horas/Mês

4 500 400 3O0 1980 20H 0 9 215l ;;tJJççQç1 TRATORES MESES 10011 1 900-i e 1 1 m B00

-1

o o

1

o '4700

600 Média: 15,45 Horas/Trotar

4

Média : 18,02 Horas/Mês

J 1 D 500 o 400j

1

-1 1981 1 O 2001 1001

1

O n 3i4 I 567f8r111213l14 A MJ J4S0ND -O o, o TRATORES MESES -O E a o a ei, 1000 o 900 1 -c B00 E o, ,700

600 Méd,o;87,88 Horas/Trator Média: 87,88 Horas/Mês a

co 500 1982 i o, 400 a,- D o, o- 300 D 200 ad 13 1415 E! o 100 — - 1 23 46 591101 78 JFMAMJJASOND TRATORES MESES (0

(20)

1310 H.LAL 20 j APLICAÇÃO DE CALCÁREO 4 CI 01 - 1981 ADUBAÇÃO 1982 o, 4 o t II ti, JIF r MIAIM I J I JAISIOINIDI Meses 251 JFM.AflJ J AS ti x 70 o r 80 TRANSPORTE (o 4 1982 o t OUTROS D Meses 1961 JFMAM.JJASIONDI Meses 0

ITLiILIIT[

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FMA MJJ ASO'N D Meses - JFMAMJJASOND Meses

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o 40-

1

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1981

lo

______

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H

jp MAM JJ AS OU D Meses J F M1A MIJJASOI_ D Meses FIO. 15. Intensidade do uso (em horas) por mês do trator da Fazenda Deita Agropecuária Lida nas várias atividades,

nos anos de 1981 e1982.

(21)

vi o 1 -J 4 4 o 4 o II o 900 800 1- 700 3Q Média: 129,6 Dias/Trator 500- 1980 400 200 100 1 234567 TRATORES MESES TRATORES MESES 1000- o = soa o 800- 1- 700

600 Média r 141 Dias/Trator Média : 141 Dias/Mts

o 500 1982 400 300

o

t2~34"! 567 69 131 12131415! 'J F MAMU J A 50 Nt TRATORES MESES

FIG. 16. Intensidade do uso anual em dias de trabalho por unidade dafrota de trotares da CAMPIB e sua utilização mensal, nos dias de 1980, 1981 e 1982.

(22)

1312 H. LAL

1-)

BUO- Média' 373 ha/Trator - - Média 446 ha/Mës

o

ZE

700- - 1980 - < 600 LLJ - - - - - - - 4, ° c 400--1 i c 4, E 200 o ((5 1€ li 100

L

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FMA~MJJA'SOND ° '1 - - _i •J5 2 3 45

1

o 4, TRATORES MESES a- 900-i 1 4 B0O - o

700- Média: 306 ha/Trator Média:357 ho/Mês

o 600- D w 500- E 1981 '< 400- o 0 300- -o o o Lk.1112131415 200- 1flI SONO 100- a 0- JIFIMA -o O TRATORES MESES -c .0 E 900- t0 E 1982 'o 800-

Médar364 ha/trator - - Média: 364 ha/M€s E

o 700_- - - - 3 Bo0- -

r

O 500-_ - 2 4 400- - o O o 300- - 'O O 200 - O JÃ ASONID± 100-

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0- i 231415 111213I4r TRATORES MESES

(23)

d co o, a) co a' o o a, e O o c ti o c a) •0 ti O ti ti > E e co a- o ti 'o e o ti a) ti o ti 'O o -c ti 'o ti a) 'O ti o E e ti o co o o 'o o cci ti co > co o Li. a Y E 8 1t? SDJOH 112 0D5DZ!I4fl SD.IOH (000) wa ODDZII!4fl (o o z 4 nu co o co e o o = o o o o nu — co o 2 4 nu co a, co a,

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(24)

1314 H. LAL

CONCLUSÕES

1. A maior utilização dos tratores no Projeto Bebedouro é feita para operações do preparo d0 solo (aração e gradagem), variando de 70% a 80% das horas produtivas no caso da CAMPIB e 58% no caso da fazenda Deita Agropecuária Ltda.

2. No caso da CAMPIB, a perda por desloca-mento dos tratores do galpão ao campo e vice-ver-sa representa 12% a 16% do tempo total.

3. O uso anual (em horas totais) dos tratores da CAMPIB variam de 995 a 1.199 horas, tendo to-d05 os tratores em operação efetiva não menos de 800 horas.

4. O maior pico de utilização dos tratores d. CAMPIB para as operações de preparo d0 solo é no mês de março ou abril. O uso dos tratores para aração vem diminuindo; para gradagem, vem au-mentando, e para sulcamento, é pouca e vem tam-bém diminuindo.

S. Os tratores no Projeto Bebedouro são tam-bém utilizados para operações de transporte, tri-lhagem e sistematização, no caso da CAMPIB, e para transporte, aplicação d0 calcário e da aduba-ção e outras atividades (não definidas), no caso da Fazenda Deita Agropecuária Ltda.

6. A maior concentração da operação de trans-porte é durante o segundo semestre na época da colheita.

7. A média anual d05 dias de trabalho dos tra-tores da CAMPIB variou de 117 dias a 141 dias. A média dos dias por mês e por unidade de trator varia de 9,7 dias a 11,8 dias.

8. Os números da média das operações de cam-po realizadas variam de 4,0 a 5,4.

9. As médias gerais do rendimento das várias operações são de 0,31 ha/h (aração), 0,5 ha/h

(gradagem), 0,53 ha/h (sulcamento), 11,73 sacosfh (trilhagem de feijão), 0,55 ha/h (roçagem) e 0,15 ha/h (sistematização do solo).

10. No projeto, em geral os tratores são utiliza-dos para o preparo do solo; a tração animal, para sulcamento e cobertura do adubo; e as restantes operações são realizadas manualmente.

11. O custo de operações realizadas utilizando tratores varia de 15% a 46% do custo total da me-canização, dependendo das culturas.

AGRADECIMENTOS

Registramos nossos agradecimentos à CAMPIB e à Fazenda Delta Agropecuária d0 Projeto Bebe-douro, por fornecer-nos dados para elaborar este trabalho.

REFERÊNCIAS

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