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Perfil motor de criança entre 03 à 05 anos de idade

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Academic year: 2021

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PERFIL MOTOR DE CRIANÇA ENTRE 03 À 05 ANOS DE IDADE

Tiane Katiuce Silva de Souza¹ Patrick Ramon Stafin Coquerel²

RESUMO

O estudo trata-se da análise do perfil motor de crianças de crianças entre 03 à 05 anos de idade, de uma escola da rede de ensino privada. Com objetivo de descrever o perfil motor verificando as idades motoras geral e específicas, identificando o nível de desenvolvimento motor e ao final traçar o perfil motor dessas crianças nessa faixa, tendo como base as avaliações da Escala de Desenvolvimento Motor proposta por Rosa Neto (2015). A análise será composta de 22 crianças que serão avaliadas com testes motores que permitem mostrar certas dificuldades particulares, de forma sistemáticas, e é composta pelos testes de Motricidade fina (óculo manual, Motricidade Global (Coordenação), Equilíbrio (postura corporal), Esquema corporal, organização espacial e temporal e lateralidade. As metodologias utilizadas serão a pesquisa básica, quantitativa e descritiva com utilização de método de avaliação motora em crianças de 03 a 05 anos para explicar fatos observados, compreensão de teorias fundamentadas, realizada no campo. E a partir dos resultados obtidos foi possível classificar o desenvolvimento motor da maioria das crianças como Normal médio de acordo com a EDM, o que significa que a escola apresentou um desenvolvimento normal, porém na idade motora de organização espacial (IM5) foi menor a idade cronológica com 13,1 meses de atraso, e quociente motor (QM5) na classificação motora foi inferior, identificando uma deficiência significativa na organização espacial, por ser uma habilidade ligada a percepção, posição do corpo no espaço e depende simultaneamente da estrutura corporal, da natureza do meio que nos rodeia e de suas características.

Palavras Chaves: Escola, Criança, Avaliação Motora e Perfil Motor

Abstract

The study deals with the analysis of the motor profile of children from 3 to 5 years of age in a private school system. In order to describe the motor profile, checking the ages motor specific and general , identifying the level of motor development and, finally, tracing the motor profile of these children in this range, based on the Motor Development Scale assessments proposed by Rosa Neto (2015). The analysis will be composed of 22 children that will be evaluated with motor tests that allow to show certain particular difficulties, in a systematic way, and it is composed by the tests of Fine mobility (manual oculus, Global Motricity (Coordination), Equilibrium (body posture), body schema, spatial and temporal organization and laterality. The methodologies used will be the basic, quantitative and descriptive research using motor assessment method in children from 03 to 05 years to explain facts observed, understanding of theories grounded in the field. From the results obtained, it was possible to classify the development of the majority of the children as mean Normal according to the EDM, which means that the school had a normal development, but the average age of the spatial organization (IM5) was shorter the chronological age and motor quotient (QM5) in the motor classification was inferior, identifying a deficiency in spatial organization, because it is a skill related to perception, body position in space and depending on body language, the nature of the environment and its characteristics

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1. INTRODUÇÃO

Em virtude da prática profissional como professora de educação física, venho observando nas aulas as experiências motoras, os alunos com algumas dificuldades no tocante do esquema corporal, lateralidade, motricidade fina e global, enfim perceber o corpo em sua totalidade. Sendo assim poderá comprometem a aprendizagem nas diversas áreas do seu desenvolvimento, o qual promove atraso na fase educacional. Sendo assim, este estudo consiste em analisar o perfil motor de crianças entre 03 à 05 anos de idade cronológica de uma escola da rede particular situada na cidade de Parnamirim-RN.

Na educação básica de ensino, o primeiro contato da criança na escola é no segmento da Educação Infantil, sendo considerada primordial e essencial no ensino-aprendizagem nessa fase e também nos próximos níveis. Nessa fase a criança recebe o suporte para o início de fundamentos elementares, influenciando no desenvolvimento da criança em sua totalidade, nas dimensões cognitivas, afetivas e sociais durante a infância. A escola é vista como ambiente agradável, fazendo com a ela se sinta à vontade, alegre e entusiasmada para aprender, e tem o papel de passar o conhecimento de forma abrangente. Assim, a escola tem função de nortear as crianças no ensino aprendizagem como também abordar temas que possam vivenciar várias possibilidades de movimentos que são significativos na infância, pois são experiências que levam para toda sua vida. Nesse contexto Carvalho et al (2013, p. 72) entender que:

O papel da Escola, especialmente na Educação Infantil, é a estruturação do esquema corporal da criança pela prática do movimento e do brincar. Nesta fase são elaboradas atividades pelas quais as crianças se divertem, criam, interpretam, se expressam e se relacionam, dando significado ao vivido [...] Jogos, brincadeiras desempenham função essencial neste período em que as crianças experienciam o próprio corpo, formando e organizando o esquema corporal e o ajustamento do comportamento psicomotor. (CARVALHO et al, 2013, p. 72)

Quando a criança começa a frequentar o universo escolar, abre uma porta do conhecimento, estímulos e mais estímulos, como menciona Costa e Silva (2009, p. 52) inicia as “experiências motoras”, realizando a exploração do ambiente, do seu corpo e do outro. O ambiente da escola é propício ao aprendizado de diversas habilidades, sendo estimulada na sala de aula, em momentos de lazer e recreação. A relação entre as idades motoras e cronológica se destacam nesse período inicial a fase escolar (COSTA; SILVA, 2009).

Na idade de 03 á 05 anos as crianças estão animadas e entusiasmadas para conhecer a escola, à aprender o conhecimento, a vivenciar com seu corpo as experiências novas, as várias possibilidades de movimentos. Aprendendo e interpretando o conhecimento, criando e

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recriando diversas formas de movimentar, brincando sem ver o tempo passar, construindo o seu futuro ressignificando seu mundo, através das experiências das brincadeiras do mundo simbólico sem saber o quão são importantes os conhecimentos na educação infantil seu ser. E nessa fase nunca devemos deixar de incentivar as possibilidades do aprender, pois para Vygotsky ( 1992) apud Benedet (2011, p.22 ) “[...] valorizar a criança como ser que pensa, raciocina, deduz e abstrai, mas também como alguém que sente, se emociona, deseja, imagina e se sensibiliza. ” (BENEDET, 2011, p.22)

O conhecimento surge também das influências que a criança está sendo inseridas, no decorrer da vida cotidiana, tanto atualmente com a tecnologia quanto do ambiente em que vivem e frequentam, e assim assimilam aspectos da realidade social relacionado as trocas de valores e atitudes, a inserção das regras e o seu exercício do papel como cidadão, tendo interação com o mundo e com outro, podendo ser conteúdo de boa qualidade, como os que não são favoráveis e assim vai construindo a sua formação com esses diferentes aspectos da sociedade em que conviver. (GUIMARÃES, 2011). O ser humano nessa idade de 03 à 05 anos está em constante mudanças relacionada a maturidade, o movimento se exibe e se aprimora nessa mudanças e interações que toda criança vivencia durante o período da infância. E assim para Medina-Papst e Marques (2010, p.37) relata que:

A experiência motora propicia o amplo desenvolvimento dos diferentes componentes da motricidade, tais como a coordenação, o equilíbrio e o esquema corporal. Esse desenvolvimento é fundamental, particularmente, na infância, para o desenvolvimento das diversas habilidades motoras básicas como andar, correr, saltar, galopar, arremessar e rebater. (MEDINA-PAPST; MARQUES, 2010, p.37) No entanto, para a criança obter um bom controle motor, necessita de ambientes diversificados que permitam uma maior possibilidade de movimento, tendo diversos experimentos corporais, desafiando-as a movimentar para construir as noções fundamentais para o seu desenvolvimento intelectual. Assim, a criança que não tiver a oportunidade da educação motora poderá ter consequência que lhe acarretem problemas futuros como menciona Rosa Neto et al. (2010, p.423)

[...] a prática da educação motora tem influência no desenvolvimento de crianças com dificuldades escolares, como problema de atenção, leitura, escrita, cálculo e socialização. O que leva a considerar que o acompanhamento da aptidão motora de crianças em idade escolar constitui atitude preventiva para profissionais envolvidos com a aprendizagem. (ROSA NETO et al., 2010)

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Baseado na problemática mencionada anteriormente, desenvolveu-se o seguinte problema de pesquisa: Qual o perfil motor de crianças entre 03 a 05 anos de idade cronológica de uma escola privada?

Este trabalho tem por intuito descrever o perfil motor de crianças da faixa etária de 03 a 05 anos de uma instituição privada. Para alcançar este objetivo geral, buscaram-se os seguintes objetivos específicos: 1) Verificar as idades motoras geral e específicas; 2) Identificar o nível de desenvolvimento motor em crianças de idade cronológica de crianças 03 a 05 anos; 3) Traçar o perfil motor de crianças nessa faixa etária de 03 a 05 anos.

Durante a graduação de educação física cursei diversas disciplinas que fizeram refletir por diversos temas e vertentes da educação do movimento. Entretanto, as disciplinas de Educação Física Infantil e Psicomotricidade foram divisoras de pensamento, dúvidas e curiosidades. As disciplinas despertaram imenso interesse em atuar como profissional e pesquisadora, por isso adentrei na prática profissional nesse universo infantil aprofundando meus conhecimentos nessa área. Simultaneamente comecei a interligar a prática com a teoria, e com o passar de alguns anos senti a necessidade de aprimorar as aulas na educação infantil, percebi fatos curiosos que acontecia com as crianças nessa fase de idade em relação ao movimento, fala e escrita.

A busca do conhecimento sempre esteve no meu anseio, e surgiu a oportunidade de cursar uma disciplina de psicomotricidade, e assim me aprofundei nesse universo da psico e da motricidade, visando melhorar as minhas aulas pensando no “eu” da criança, que é um ser que pensar, agir e expressa. As oportunidades foram surgindo, assim como o curso de especialização em psicomotricidade clínica/escolar, que ampliou meus conhecimentos contribuindo para minha profissão, com um olhar diferenciado para área escolar.

Esta pesquisa é de suma importância pela contribuição na vertente da educação infantil escolar, com um olhar para o perfil motor das crianças que estão no início da fase escola entre 03 a 05 anos de idade. Nesse período a criança se estrutura corporalmente, aprendendo a brincar, realiza descobertas e aperfeiçoa as habilidades motoras. E ao verificar o perfil motor das crianças, terei dados suficientes para sugerir a prática de atividades para estimular e incentivar as possibilidades motoras que podem contribuir no desenvolvimento da criança.

2. DESENVOLVIMENTO 2.1 MARCO TEÓRICO

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O primeiro contato da criança no processo de aprendizagem na escola se dá através da educação infantil ao longo de uma grande jornada de conhecimento. As crianças começam a entender e ter consciência do mundo de maneiras e formas diferentes, umas aprendem mais rápido ou mais lentas, de acordo com as etapas de seu desenvolvimento, entendendo as modificações e transformações que acontecem com seu corpo, no pensamento e na socialização com o outro que influenciam no desenvolvimento da linguagem e suas capacidades de expressão, na comunicação e suas potencialidades.

Sendo assim, se faz necessário que seja dada condições para engajar as crianças neste meio. De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE) mostra que no Brasil 90,5% das crianças entre 4 e 5 anos são atendidas na educação básica, contudo na faixa de 0 a 3 anos é o oposto, isso porque o próprio PNE induz que a educação nesta fase seja efetivada pelas creches, mas não há vagas suficientes neste segmento para atender em sua totalidade chegando cerca de 2,4 milhões de crianças que estão fora da escola, até mesmo a definição desse número mostra o desafio de levantar dados mais precisos que permitam planejar detalhadamente a expansão do atendimento a essa faixa etária (Brasil, 2014). Esse primeiro passo no segmento da educação infantil primordial para a criança, pois é onde ela começa a se organizar e entender o conhecimento transmitido pela escola e em muitos casos, como foi evidenciado pelos índices citados acima, que elas iniciam este ciclo não alfabetizadas, o que irá dificultar a vivência de várias experiências e a interação com o meio natural e social.

A escola, é o lugar onde se realiza o processo da educação e de transmissão do conhecimento elaborado, pensando na totalidade da aprendizagem da criança, na qual ela aprende, trocam experiências e até ensinam com sua forma de viver. Assim Oliveira (p.49, 2002) afirma que:

A instituição de educação infantil pode atuar, sim, como agente de transmissão de conhecimentos elaborados pelo conjunto das relações sociais presentes em determinado histórico. Todavia, isso deve ser feito na vivência cotidiana com parceiros significativos, quando modos de expressar sentimentos em situações particulares, de recordar, de interpretar uma história, de compreender um fenômeno da natureza transmitem à criança novas maneiras de “ler” o mundo e a si mesma [...] Tais aprendizagens promovem ao mesmo tempo o desenvolvimento das funções psicológicas das crianças. (OLIVEIRA, p. 49, 2002)

Na escola a criança irá encontrar várias possibilidades de aprender, por ser um local bastante estimulante além de ser um começo de um novo ciclo, a vida escolar, no entanto pode trazer a insegurança por ser ambiente desconhecido com pessoas desconhecidas. Nesse ingresso na educação infantil é um desafio para muitos, sendo um acontecimento novo, que com as

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frequências as crianças começam a ter autoconfiança, a competência e a segurança que surgem dentro de si, e é a escola, em quase todos os casos, um dos primeiros lugares que ocorrem essas separações bem-sucedidas, onde inicia essa experiência de vida da criança, assim contribuindo na construção da sua história. Para Oliveira (2002, p.35) “educação de crianças até 6 anos em creches e pré-escolas tem sido vista, cada vez mais, como um investimento necessário para seu desenvolvimento desde os primeiros meses até a idade de ingresso na escolarização obrigatória. Como reafirma Santos e Costa (p;1, 2015) que:

A Educação Infantil corresponde à primeira etapa da Educação Básica, e assim considerada essencial, ela dá os fundamentos primordiais desta fase. Tendo grandes responsabilidades no crescimento infantil, porque educar é tarefa difícil e delicada, de um pouco de ciência, de experiência e de muito bom senso, mas, sobretudo de infinito amor e carinho. Dentro desse contexto a escola é vista como ambiente favorável de interação entre a criança e o saber. (SANTOS E COSTA, p;1, 2015)

Desse ponto de vista, a escola é considerada uma incentivadora do aprendizado. A criança iniciando no segmento da educação infantil na escola terá fundamentos essenciais para o crescimento cognitivo, afetivo e social.

O engajamento da criança na educação infantil dita a trajetória de sua independência, deixando de ser lactente, inicia sua transformação em um ser mais autônomo, por ter mudanças relacionado tanto às situações biológicas, como o meio que ela interage, que são proporcionadas pelo espaço familiar e social por exemplo a escola.

Em geral do 2 aos 3 anos de vida as crianças encontram-se no nível inicial de desenvolvimento motor que “representam as primeiras tentativas infantis orientadas para o objetivo de executar uma habilidade fundamental ” (Gallahue, ozmum & Goodway, 2013, p.72). E nessa fase a criança começa a excitar as habilidades cognitivas de várias formas, desenvolvendo o pensamento lógico e a formulação de conceitos, sendo egocêntrica e visualiza tudo a partir de si própria. Desenvolve também essencialmente a parte afetiva, o senso de autonomia. Por volta de 3 a 4 anos, “nas crianças mais jovem”, para Gallahue, ozmum & Goodway (2013, p.194),

O senso de iniciativa em expansão é observado na curiosidade, exploração e comportamento muito ativo. As crianças engajam-se em novas experiências, como subir, pular, correr e jogar objetos por conta própria e pela pura diversão de sentir e descobrir o que são capazes de fazer. (GALLAHUE, OZMUM & GOODWAY, 2013, P.194)

Essa curiosidade citada acima, amplia o conhecimento da criança, através das novas experiências, tornando-se independente, ao ponto de compreender a maior parte do que ouve, além do seu discurso ser compreensível para os adultos, a imaginação flui na mente delas dando início aos jogos de faz-de-conta e dos jogos de papéis.

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Os estágios elementares emergentes, os quais se aplicam a crianças entre 4 a 5 anos, envolvem o desenvolvimento de maior capacidade de controle motor e coordenação rítmica das habilidades do movimento fundamental, tal quanto aos elementos temporais e espaciais, que vão se aperfeiçoando dentro do processo de maturação. (GALLAHUE, OZMUM & GOODWAY, 2013)

A atividade motora é estimulada desde dos primeiros sinais de vida, como movimentos involuntários até se tornar voluntários. É uma atividade de total importância do desenvolvimento global da criança, que segundo Rosa Neto (2015, p. 10) “é através da exploração motriz, a criança desenvolve a consciência de si mesma e do mundo exterior”. Começa a experimentar as possibilidades dos movimentos, percebendo o corpo, espaço e tempo que contribuem para conquistar um bom controle motor. Ao referir-se tal assunto Rosa Neto et al. (2010, p.423) diz que,

[…] a aquisição de habilidades motoras está vinculada ao desenvolvimento da percepção do corpo, espaço e tempo, e essas habilidades constituem componentes de domínio básico tanto para a aprendizagem motora quanto para as atividades de formação escolar. (ROSA NETO et al., 2010, p.423) As habilidades motoras são adquiridas no decorrer da maturação, através das descobertas no brincar, permitindo vivenciar o novo, ampliação do repertório motor, que se dar pelo domínio da motricidade através do pensar e agir. Para Rosa Neto (2010, p.423) “Há uma estreita relação entre o que a criança é capaz de aprender (cognitivo) com o que é capaz de realizar (motor). ” De tal modo que a criança domine seu corpo com um bom controle motor estará também desenvolvendo o aspecto intelectual. Na faixa etária entre 02 a 11 anos a criança inicia e aperfeiçoa os aspectos no domínio motor, social e cognitivo, porem quando não há êxito nesses aspectos, terá dificuldade de aprendizagem, sendo assim é de total importância na avaliação motora para diagnosticar essa dificuldade. Como enfatiza Rosa Neto (2015, p.26), “a importância de avaliar é identificar precocemente alterações do desenvolvimento infantil, fatores de riscos, analisar problemas estabelecidos e acompanhar o desempenho neuropsicomotor nas diferentes etapas da criança. ” Assim afirma Medina-papst e Marques (2010, P.37) que,

Na maioria das vezes, os problemas de aprendizagem residem sobre as áreas de percepção, atenção, memoria, associação e fixação de informações, os quais podem perdurar na vida jovem e adulta. Além disso, crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita, na sua maioria, possuem a mesma forma de relacionar-se com as outras áreas trabalhadas no contexto escolar. (MEDINA-PAPST E MARQUES, 2010, P.37)

Dessa forma podemos afirmar a importância da avaliação motora de Rosa Neto (2015) na confiabilidade da Escala de Desenvolvimento Motor – EDM que integra totalmente todos os

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aspectos do desenvolvimento, e podem ser realizados de acordo com o nível para cada de idade, à medida que a criança acertar avança o nível dos testes.

Na área da motricidade fina criança com 2 anos realiza a construção de uma torre, já com 3 anos é proposto a construção de uma ponte, com 4 anos já enfiar a linha na agulha, aos 5 anos consegue fazer um nó e sucessivamente outros testes que buscam avaliar a parte motora fina, que inclui uma fase de transporte da mão, na fase de manipular objetos com precisão e é muito importante dominar os aspectos viso motores para leitura e escrita. Já os testes de motricidade global envolvem desde do movimento mais simples para os mais complexos. Como por exemplo de caminhar em linha reta com 6 anos, andar de pé manco, ou até saltar sobre a altura de 40 cm. Que Rosa Neto (2015) nas suas pesquisas identifica que “ a perfeição progressiva do ato motor implica num funcionamento global dos mecanismos reguladores do equilíbrio e da atitude”. (ROSA NETO, 2015)

O Equilíbrio que é um alicerce ímpar de toda ação no segmento do corpo é realizada a avaliação buscando o eixo de equilíbrio da criança que com 2 anos de idade é capaz de realizar o equilíbrio estático sobre um banco, com 3 anos o equilíbrio sobre um joelho, já com 4 anos com um grau de dificuldade no equilíbrio com o tronco flexionado e aos 5 anos o equilíbrio na ponta dos pés, seguindo nas atividades complexas até aos 11 anos de idade. O Esquema corporal também é enfatizado nos testes, pelo fato que a criança adquiri as habilidades fundamentais durante a vida, assim ela deve reconhecer o próprio corpo, sabendo dissociar os membros, coordenação, ter um controle postural. Assim a criança nos testes é estimulada a realizar o controle do próprio corpo com gestos das mãos de abrir e fechar, movimentos básicos com os braços sendo um espelho com o aplicador do teste (ROSA NETO, 2015).

Na Organização Espacial é ter uma noção ambivalente que envolve as modalidades sensoriais, como visão, audição, tato, a propriocepção e o olfato. Essa organização é de total importância quantos as outras, para nortear e interagir/ integrar todas informações internas e externas. Esse teste requer conhecimento sobre si assim identificar direita/esquerda com idade de 6 anos, bem como execução de movimentos na ordem com 7 anos. Já na Organização Temporal inclui uma dimensão lógica, conhecendo a ordem e duração, perceber acontecimentos que sucedem com intervalos, assim com o amadurecimento da idade a percepção do tempo evoluem. Os testes são baseados na reprodução por meio de golpes, simbolização (desenho) de estruturas espaciais e também no desenvolvimento da linguagem (ROSA NETO, 2015).

Assim podemos afirmar quão é importante a investigação das habilidades motoras e entender como a avaliação previne futuros riscos e faz necessário na rotina escolar como reafirma Rosa Neto (2010, p.423) “ Dentro desta concepção, a avaliação motora deve ser rotina

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nas escolas, possibilitando um melhor diagnóstico da criança, com um conhecimento mais aprofundado de suas possibilidades e limitações reais. ”

2.2 METODOLOGIA

As metodologias utilizadas serão a pesquisa básica, quantitativa e descritiva com utilização de método de avaliação motora em crianças de 03 a 05 anos para explicar fatos observados, compreensão de teorias fundamentadas, realizada no campo prático. A pesquisa Aplicada desenvolve informações baseadas quando o pesquisador vai a campo, conversar com pessoas, presenciar relações sociais, aplicando teste par obter dados. Para THOMAS et al (2012, p.24), “Tipo de pesquisa que possui aplicações no campo prático, mas cujas condições não podem ser inteiramente controladas pelo pesquisador”. E reafirma que “tende a tratar de problemas imediatos, utilizar os chamados ambientes do mundo real, usar sujeitos humanos e dispor de controle limitado sobre o ambiente investigado. Porém, fornece resultados de valor direto para a prática profissional. ” (THOMAS et al 2012, p.25). A pesquisa quantitativa busca mesurar e quantificar estatisticamente os dados encontrados na coleta para relacionar entre a variáveis, logo é feito com determinada população escolhida pelo pesquisador. Como afirma Zanella (2012, p.75)

A pesquisa quantitativa é aquela que se caracteriza pelo emprego de instrumentos estatísticos, tanto na coleta como no tratamento dos dados, e que tem como finalidade medir relações entre as variáveis. Preocupa-se, portanto, com representatividade numérica, isto é, com a medição objetiva e a quantificação dos resultados. (ZANELLA, 2012, p. 75)

Os dados coletados da pesquisa têm como natureza de hipótese nula que é considerada “uma hipótese usada sobretudo no teste estatístico para garantir a confiabilidade de resultados, indicando que não há diferenças entre os tratamentos (ou relação entre as variáveis) ” (THOMAS et al, 2012, p.78). A pesquisa descritiva tem por objetivo relatar características de determinada população, com fatos ou até estabelecer relações entre variáveis dos dados coletados. Como afirma Gil (2002, p.42) que a pesquisa “tem por objetivo estudar as características de um grupo: sua distribuição por idade, sexo, procedência, nível de escolaridade, [...] visam descobrir a existência de associações entre variáveis”. Essa pesquisa irá analisar os fatos do ponto de vista Empírico - indutivo que é uma forma de escrever dados coletados ou teorias com base observacional de forma objetiva. (THOMAS et al, 2012). A escolha desse tipo de abordagem surge do interesse de aplicar o teste de escala de movimento para entender o perfil motor de crianças da rede de ensino particular. E os critérios de seleção, foi escolhido pela faixa de idade das crianças, pela grande atividade motora, cognitiva e afetiva.

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A população são todos os alunos de uma escola da rede privada de ensino da cidade de Parnamirim/RN. A amostra será constituída por 22 crianças entre 03 e 05 anos do segmento da educação infantil, por ambos sexos (13 do sexo feminino e 9 do sexo masculino), criança que não possuem diagnóstico de deficiência em aprendizagem.

Os instrumentos utilizados na pesquisa foi o manual de avaliação motora “Escala EDM1”, que consiste em avaliar o desenvolvimento motor das crianças, no tempo entre 30 e 45 minutos, identificando idade motora, quocientes motores e perfil motor. Estes testes motores são procedimentos sistemáticos que permitem mostrar certas dificuldades particulares, e é composta pelos testes de Motricidade fina (óculo manual, Motricidade Global (Coordenação), Equilíbrio (postura corporal), Esquema corporal, organização espacial e temporal e lateralidade.

A pesquisa foi realizada na escola com consentimento da própria instituição, em seguida realizada uma reunião para apresentar a proposta da pesquisa aos pais explicando a importância da pesquisa para o desenvolvimento da criança e quão será significativo a participação dos filhos e a contribuição dos mesmo na pesquisa, assim foi proposto a assinatura do termo de consentimento (TCLE2) habilitando as crianças participarem da pesquisa. As coletas dos dados foram realizadas durante o período matutino pela pesquisadora em treinamento com ajuda do orientador, utilizando o material “EDM” reservado no laboratório de Ludomotricidade (GEL) do departamento de Educação Física-UFRN.

Nesses testes observamos as atitudes e desenvolvimento da criança diante as avaliações para obter valores, para assim analisar o perfil motor de cada criança, a idade cronológica, a idade motora geral e os quocientes motores que tem como sua classificação os resultados na Escala de Desenvolvimento Motor — EDM (ROSA NETO, 2015), que é classificada como mostra a tabela 01.

Tabela 01-Classificação dos resultados da escala de desenvolvimento motor na Educação Infantil

QUOCIENTE MOTOR ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR

>130 Muito superior 129-120 Superior 119-110 Normal alto 109-90 Normal médio 89-80 Normal baixo 79-70 Inferior <70 Muito inferior

1 Escala de Desenvolvimento Motor (ROSA NETO, 2015)

2 O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido é um documento básico e fundamental do protocolo e da pesquisa com ética.

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Fonte: Rosa Neto (2015).

A abordagem da pesquisa é transversal, por utilizar amostras com pessoas de idades, gêneros distintos dentre outras classificações, e assim são selecionadas e avaliada as medidas (THOMAS et al, 2012). E esses estudos consomem menos tempo para serem realizados. Será usada estatística descritiva, com dados de tendência central, como: média; mediana; moda; valores mínimo e máximo, e tendência de dispersão o desvio padrão e variância. Para tabulação e análise foram utilizados Microsoft Office Excel 2007 para obter o valor calculado da idade cronológica, a idade motora geral e o quociente motor geral das crianças que participantes da pesquisa.

2.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Contemplando o objetivo da pesquisa sobre “Analisar o perfil motor de crianças na

faixa de idade entre 03 à 05 anos” nos propomos a verificar, identificar e traçar o perfil motor

através dos testes motores. Com esse poderá evidenciar precocemente alterações no desenvolvimento infantil, bem como os sinais de alerta e acompanhar o desempenho neuropsicomotor nas diferentes etapas evolutivas da criança através de variáveis relacionadas ao desenvolvimento motor de cada criança, como idade cronológica (IC), idade motora geral (IMG), quociente motor geral (QMG), motricidade fina (IM1), motricidade global (IM2), equilíbrio (IM3), entre outras idades das habilidades motoras. Para isso, foram classificados através dos testes motores segundo a Escala de Desenvolvimento Motor— EDM (ROSA NETO, 2015) que são recomendados para crianças nessa faixa de idade.

Nesse estudo teve participação 22 de crianças, com média de idade de 3,15±6,06, sendo 40.91% do gênero masculino e 59.09% do gênero feminino, que estudam no Ensino Infantil de uma instituição privada de Parnamirim/RN. Os dados da tabela 1 mostra a distribuição do comportamento motor de acordo com as variáveis da avaliação motora e foi possível observar a média da idade cronológica de 57, 05 (DP 10,8) meses em relação da Idade motora geral de 58.05 (DP 14,14) meses das crianças, assim há uma diferença em meses mínima, assim não tem diferença significativa para algo de risco no desenvolvimento motor, logo é considerado um valor aceitável, de acordo com Escala de Desenvolvimento Motor de (ROSA NETO, 2015), para o que se espera com relação a sua idade cronológica. Assim afirma Rosa Neto (2015) que esses resultados encontrados é o que espera para uma amostra de crianças típicas, que não tem alterações sensoriais, neurológica, mentais ou físicas. E complementa Costa e Silva (2009) apud Silveira et. al. (2005, p. 1), que “com o aumento da idade cronológica os indivíduos são capazes de realizar tarefas mais complexas”.

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Tabela 1. Distribuição do comportamento das variáveis da avaliação motora.

Variáveis Média DP Variância Mín Max Mediana Moda

IC 57.05 10.84 117.42 37.80 72.70 60.78 47.30 IMG 58.05 14.14 199.95 36.00 84.00 56.50 52.00 IM1 55.91 18.27 333.90 24.00 102.00 48.00 48.00 IM2 67.91 18.08 327.04 24.00 96.00 60.00 60.00 IM3 57.55 23.62 557.69 24.00 132.00 48.00 48.00 IM4 57.27 17.34 300.78 24.00 84.00 60.00 60.00 IM5 43.91 14.74 217.32 24.00 84.00 48.00 48.00 IM6 65.73 20.66 426.78 24.00 96.00 60.00 48.00 QMG 101.28 11.14 124.16 84.71 126.98 97.26 N/D QM1 97.22 22.18 491.93 56.60 140.30 93.49 101.48 QM2 118.37 19.76 390.52 62.88 154.92 118.96 126.85 QM3 99.73 30.17 910.18 60.76 182.91 89.03 126.85 QM4 100.07 25.58 654.52 50.74 158.73 100.62 N/D QM5 77.70 25.61 656.05 38.32 140.94 74.67 50.74 QM6 114.56 26.17 684.66 62.88 158.73 114.08 N/D *Idade são mencionadas em meses.

*Legendas: IC: Idade Cronológica; IM1: Idade Motora da motricidade fina; IM2: Idade Motora da Coordenação global; IM3: Idade Motora do Equilíbrio; IM4: Idade Motora do Esquema corporal; IM5: Idade Motora da organização espacial; IM6: Idade Motora da organização temporal. *IMG: Idade Motora Geral *DP: Desvio Padrão *Mín: Valor Mínimo *Máx: Valor Máximo; QMG: Quociente Motor Geral.

Na figura 1 mostra de forma linear o perfil motor das idades motoras específicas e gerais em meses, assim podemos entender que as idades motoras específicas obteve em sua média de resultados dentro do esperado a Idade Motora da Coordenação global (IM2) com 67,91 meses, Idade Motora do Equilíbrio (IM3) com 57,55 meses, Idade Motora do Esquema corporal (IM4) com 57,27 meses e Idade Motora da organização temporal.(IM6) com 65,73 meses, em relação a idade cronológica (IC) 57,05 meses, obtiveram resultados iguais e acima do esperado, logo as crianças foram capazes de realizar tarefas mais complexas.

Já a Idade Motora da motricidade fina (IM1) com 55,91 meses e Idade Motora da organização espacial (IM5) com 43,91 meses foi inferior à idade cronológica (IC) 57,05, com 13, 1 meses de atraso, identificando uma deficiência significativa na organização espacial (IM5), que é uma habilidade de dimensão, na qual a criança consegue materializar seu corpo em relação ao meio e mundo que vive, começa a entender de forma concreta dos espaços, da família da escola e consegue se relacionar afetivamente com os outros. Compreende também a evolução da noção de espaço como acima e abaixo, frente e atrás, um lado e o outro, que são

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fundamentais para seu desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo. Na Idade motora Geral (IMG) a média foi de 58.05 meses, tendo 1 mês a mais que a idade cronológica.

Figura 1. Perfil motor - Idades motoras específicas e geral – meses

Fonte: os autores.

Identificando o nível de desenvolvimento motor podemos observar na Tabela 02 que a maioria das crianças conseguiu resultado de normal médio, tendo 54.55% em relação a idade cronológica. Apesar disso as crianças que conseguiram o normal alto foi 27.27%, tendo uma média de 67.67 maior que o normal médio de 54.17, logo entende-se que obtiveram um avanço significativos nos testes motores. A atenção que devemos observar para a classificação motora normal baixo que obteve 13.64% em relação a idade cronológica, detectando o risco leve, logo é um ponto a ser observado.

Tabela 02. Identificar o nível de desenvolvimento motor em crianças de idade cronológica (IC)

CLASSIFICAÇÃO MOTORA FATORDE RISCO MÉDIA QMG CRIANÇA S % (IC) MÉDIA (IC) SUPERIOR (129-120) Nenhum 126,98 1 4.55% 38 NORMAL ALTO (119-110) Nenhum 112,33 6 27.27% 67.67 NORMAL MÉDIO (109-90) Nenhum 97,32 12 54.55% 54.17

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NORMAL BAIXO (89-80)

Risco leve 86,36

3 13.64% 54.00

Observando as variáveis relacionadas aos testes motores de acordo com a classificação motora mencionada por Rosa Neto (2015), os quocientes motores motricidade fina (Qm1), equilíbrio (Qm3), esquema corporal/rapidez (Qm4) entre 109-90, considerando normal médio. Já os quocientes motores motricidade ampla (QM2) e Organização temporal (QM6) obteve valores entre 119-110 tendo como classificação normal alto, porém o quociente motor organização espacial (QM4) teve classificação inferior 79-70, logo entende-se que nesta área da organização espacial há uma deficiência motora como podemos observar na figura 2. Parecida ao estudo de Silva (2015) apud Amaro et al (2008) “em que avaliou crianças com dificuldade de aprendizagem e encontrou classificação muito inferior nas áreas da organização espacial. ”. E para Rosa Neto (2015), afirma que o desenvolvimento mental da criança evolui gradualmente na aquisição e a conservação das noções de distância, superfície, volume, perspectivas e coordenadas que definem as possibilidades de orientação e de estruturação do espaço em que vive, sendo assim a criança que tem dificuldade nessa habilidade, não conseguirá aprender de forma progressiva.

Figura 2. Perfil motor – Quocientes motores - meses

3. CONCLUSÕES

Os resultados deste estudo indicam o perfil motor de crianças da rede particular de ensino, que frequentam o segmento da educação infantil com idade entre 03 à 05 anos. Assim, podemos identificar que a Idade cronológica em relação da Idade motora geral teve uma diferença mínima, cerca de meses, o que não gera diferença significativa para algo de risco no

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desenvolvimento motor, logo é considerado como valor aceitável, de acordo com Escala de Desenvolvimento Motor de (ROSA NETO, 2015). Ao identificar o nível de desenvolvimento motor das crianças foi perceptível que o nível de habilidade motora fina foi abaixo, evidenciando apenas 1 mês de atraso, logo não tem diferença significativa para o atraso. Já a organização espacial foi inferior à Idade cronológica, com 13,1 meses de atraso, identificando uma deficiência significativa na organização espacial, por ser uma habilidade ligada a percepção, posição do corpo no espaço e depende simultaneamente da estrutura corporal, da natureza do meio que nos rodeia e de suas características.

Assim, concluo que o perfil motor dessas crianças, quanto aos quocientes motores: motricidade fina; equilíbrio; e esquema corporal/rapidez; está dentro da normalidade, atingindo a classificação de Normal Médio. Já os quocientes motores: motricidade ampla; e organização temporal; obteve valores acima do esperado, atingindo a classificação Normal Alto. Porém o quociente motor: organização espacial; obteve classificação Inferior, logo entende-se que nesta área há uma deficiência motora preocupante por não obter os valores esperados para idade entre 03 à 05 anos.

No entanto, mesmo com atraso da organização espacial, os resultados mostraram que a maioria das crianças atingiram a classificação Normal Médio, tendo 54.55% em relação a idade cronológica, mas se faz necessário dar ênfase quanto a organização espacial, explorando atividade que estimulem essa vivência, ao mesmo passo que mantêm o desenvolvimento

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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