DEPARTAMENTO
DE
ENGENHARIA
DE
PRODUÇAO
Programa
de
Pós-graduação
em
Engenharia de
Produção
ÍUI-.
J
OSEANE
DE
MENEZES
'STERNADT
pf
A
UTILIZAÇAO
DA
ABORDAGEM
“STRATEGIC CHOICE”
,
PARA O APERFEIÇOAMENTO
DE
UM
CENTRO
DE
PRESTAÇAO
DE SERVIÇOS
Dissertação submetida ao
Programa
de Pós-graduaçãoem
Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina para obtençãodo
grau Mestreem
Engenharia.`
Florianópolis
-SC
J
OSEANE DE
MENEZES STERNADT
~
A
UTILIZAÇAO
DA
ABORDAGEM
“STRATEGIC CHOICE”
~
PARA O APERFEIÇOAMENTO
DE
u|v|
cENTRo
DE
PRESTAÇÃO
DE senvlços
Dissertação submetida ao
Programa
de Pós-graduaçãoem
Engenharia deProdução
da Universidade Federal de Santa Catarina para obtençãodo
grau Mestreem
Engenharia.í~
"m
Lilçí
Prof.
Ricardo
Mirandaárba,
Ph.D.Coordenador
Banca
Examinadora
:%,z//øâ
V
Prof.~nss|in,
Ph.D. Orientadorrfö
L
Prof. Álvaro G.
Rojas Lezana,
Ph.D.wa/
E
~-(PlyoVoert`\A/ayn
a
',P.
~
A
minha
mae
pela
sua
dedicação
e apoio
incondicionais.Muitas
pessoas
foram
importantespara
que
este trabalhofosse
feito.
Algumas,
por características própriase
especiais,foram
vitais.A
estasquero agradecer profundamente:
o
Ao
ProfessorLeonardo
Ensslin,que além
fonte inesgotávelde
saber e
motivação
tornou-seum
grande
amigo.
o
Ao
CNPQ
peloapoio
financeiro recebido.ø
Aos
colegas
Mônica
e Ricardo
Afonso
pelo forte incentivo.ø
Aos
meus
irmãos
Iran,Luciano
e
Mônica
e a
minha avó
Diva
peloapoio e
paciência
durante
o
tempo
em
que
me
dediqueia
este trabalho.o
A
Júliocom
quem
aprendia
pensar
em
voz
alta.o
A
amiga de
todas
as horas
- Cláudia. "LISTA
DE
FIGURAS
VIII
LISTA
DE TABELAS
X
LISTA
DE CONCEITOS
XII
RESUMO
XIII
ABSTRACT
XIV
INTRODUÇÃO
1CAPÍTULO
UM
1
FUNDAMENTOS
DO
STRA
TEGIC
CHOICE
s1.1
PLANEJAMENTO
E
DECISÕESESTRATÉGICAS
81.2
CONTEXTO
ORGANIZACIONAL
DO
STRA
TEGICCHOICE
91.3
OS
DILEMAS
DA
PRÁTICA
121.4
A
PRESENÇA DA
INCERTEZA
141.5
ADMINISTRAÇÃO
DA
INCERTEZA:
UMA
VISÃO
DINÂMICA
171.6
MODOS
DE
TOMADA
DE
DECISOES
_ 21
1.7
GERENCIA
E
NORMAS
DE
PLANEJAMENTO
241.8
IMPLICAÇOES
DA TECNOLOGIA NA ESCOLHA ESTRATÉGICA
25CAPÍTULO
DOIS
2
CONCEITOS
FUNDAMENTAIS
DO
STRA
TEGIC
cH01cE
27
2.1
MODO
DE ESTRUTURAÇÃO
(SHAPINGMoDE)
282.2
MODO
DE
CONCEPÇÃO
DE OPÇÕES
(DESIGNINGMoDE)
352.3
MODO
DE
COMPARAÇÃO
(COMPARING
MODE)
49CAPÍTULO TRÊS
.3
RESOLUÇÃO
DE
UM
PROBLEMA
REAL
UTILIZANDO
STRA TEGIC
CHOICE
APPROACH
COM
PROCESSO
SIMPLES
DE
AVALIAÇÃO
69
3.1
DETERMINAÇÃO
DAS
ÁREAS DE
DECISÃO
(SHAPINGMODE)
733.2
DETERMINAÇÃO DOS
VÍNCULOS
DECISIONAIS (SHAPINGMODE)
753.3
DETERMINAÇÃO
DAS
OPÇÕES
(DESIGNING
MODE)
793.4
OBSERVAÇÃO
DO
FORMATO
DO
GRÁFICO DE
DECISÕES
(SHAPINGMODE)
843.5
DETERMINAÇÃO
DAS
BARREIRAS
DE
OPÇÃO
E
DE
INCERTEZA
(DESIGNINOMODE)
843.6
CONSTRUÇÃO
DO
GRÁFICO DE OPÇÕES
(DESIGNINGMODE)
1003.7
OBSERVAÇÃO DO
GRÁFICO DE OPÇÕES
(DESIGNINGMODE)
1013.8 DIVISÃO
DO
PROBLEMA
EM
SUBGRUPOS
DE
ÁREAS DE
DECISÃO
(SHAPINGMODE)
103
3.9
DEFINIÇÃO
DO
FOCO
DO PROBLEMA
(SHAPINGMODE)
`104
3.10ESCOLHA
DE
QUAL
SUBCONJUNTO DE ÁREAS DE
DECISÃO
SERÁ
O
PRIIVIEIROA SER
ESTUDADO
COM
MAIS
PROFUNDIDADE
(SHAPINGMODE)
1053.11REvISÃO
DOS
ELEMENTOS
GRÁFICOS QUE CONSTITUEM
O
GRÁFICO DE OPÇÕES
(SHAPING
E
DESIGNING
MODE)
105 ... f ...3.1 1.1REVISAO
AREAS
DE DECISAO
(SHAPINGMODE)
1053.1 1.2REvISÃO
DAS BARREIRAS
DE
OPÇÃO
EDE
INCERTEZA (DESIGNINGMODE)
1063.1 1.3REVISÃO
DAS OPÇÕES
(DESIGNINGMODE)
1063.12REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA
DO
CONJUNTO DE SOLUÇOES
VIÁVEIS (DESIGNINGMODE)
1083.13
INCLUSÃO
NA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
DO
CONJUNTO DE SOLUÇÕES
VIÁVEISDO
FOCO
As
AREAS
DEIXADAS
DE
LADO
(DESIONINOMODE)
113 3.13.1INCI.UsAODO SUBGRUPO
FORMADO
PELASÁREAS EQUIPAMENTOS
EÁREA
(DEs1c1v11vc
MODE)
113... ' ..
3.13.2INCLUSAO
DO SUBGRUPO
FORMADO
PELAAREA AUTOMATIZAÇAO
(DESIGNINGMODE)
1 173.14FOR1vIAÇÃO
DE CORRENTES DE SOLUÇÕES
(DESIGNINGMODE)
1183.15
ADMINISTRAÇÃO DA
URGÊNCIA
(COMPARING
E
CHOOSING
MODE)
1203.16ADMINISTRAÇÃO
DA
INCERTEZA
EXISTENTE
NO
PROCESSO
(COMPARING E
CHOOSING
MODE)
1253.17
LEVANTAMENTO
DE
CUSTO
DAS
OPÇÕES
(COMPARING
MODE)
129 3.18DEFINIÇÃODAS
ÁREAS DE
COMPARAÇÃO
(COMPARING
MODE)
1323.19
OBSERVAÇÃO
DA
SUPERPOSIÇÃO
DE
ÁREAS DE
COMPARAÇÃO
(COMPARING
MODE)
133
3.20
REDEFINIÇÃO DAS
ÁREAS DE
COMPARAÇÃO
(COMPARING
MODE)
‹ 134... ' ...
3.21
ORDENAÇAO
DAS
AREAS DE
COMPARAÇAO
(COMPARING
MODE)
1363.22IMPOSIÇÃO
DE
LIMITES ACEITÁVEIS
PARA
ASÁREAS DE
COMPARAÇÃO
(COMPARING
MODE)
138.... _. Í ._
3.23
CONSTRUÇAO
DE
UMA
ESCALA DE AVALIAÇAO PARA
ASAREAS DE
COMPARAÇÃO
(COMPARING
MODE)
1383.25
ORDENAÇÃO
DAS
SOLUÇÕES
COM
BASE
NA
VALORAÇÃO
FEITA(COMPARING
MODE)
140
3.26
CLASSIFICAÇÃO DAS
SOLUÇÕES POR
ORDEM
(COMPARING
MODE)
1413.27
VERIFICAÇÃO DAS
SOLUÇÕES
DOMINADAS
(COMPARINO
MODE)
1413.28ELABORAÇÃO DA PEQUENA
LISTA(COMPARING
MODE)
1423.29
ESCOLHA DA SOLUÇÃO
A
IMPLANTAÇÃO
(CHOOSINO
MODE)
1423.30
ELABORAÇÃO
DO
PACOTE
DE
COMPROMISSO
(CHOOSING
MODE)
1433.31
VISÃO
GLOBAL
DESTA
APLICAÇÃO
149CAPÍTULO
QUATRO
4
ESTRUTURAÇÃO
DO PROBLEMA
ORIENTADA
PARA
A
CONSTRUÇÃO DA
ARBORESCÊNCIA
DE
PONTOS DE
VISTA
FUNDAMENTAIS.
A153
CONCLUSÕES
E
RECOMENDAÇÕES
160
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
'163
BIBLIOGRAFIA
174
ANEXOS
179
LISTA
DE
FIGURAS
Figura 1 - Realidade do planejamento sob pressão 11
Figura 2 - Julgamentos de equilíbrio no
SCA
14Figura 3 - Três tipos de incerteza no Processo Decisório 17
Figura 4 - Administração da incerteza através do tempo 19
Figura 5 - Estendendo o enfoque do problema 21
Figura 6 -
Um
processo de escolha simples 22Figura 7 -
O
processoSCA
23Figura 8 - Áreas de Decisão representadas graficamente 29
Figura 9 - Representaçao gráfica da interligaçao entre as áreas de decisao: localizaçao da escola e
habitação no local X. 30
Figura 10 ‹ Gráfico de decisão completo para o exemplo
em
questão 31Figura 11 - Critério de interligação aplicado ao gráfico de decisões. 32
Figura 12 - Aplicação das técnicas divisão e desdobramento ao gráfico de decisões _ 34 Figura 13 - Incompatibilidade entre as opções Parque
em
X
e Escolaem
X. 38Figura 14 - Gráfico de opções do foco. 41
Figura 15 - Áreas de decisão do foco a serem reformuladas 42
Figura 16 - Paralelo das opçoes da área de decisao. Inicio do projeto
A
antes e após a reformulaçao(combinação) de opções. 43
Figura 17 - Gráfico de opções após a revisão dos elementos gráficos. 44
Figura 18 - Parte do gráfico de opções utilizado na composição da solução A. 46
Figura 19 - Tipos de incerteza 58
Figura 20 - Alvo demonstrativo da incerteza quanto à possibilidade de construir escola
em
Z. 62Figura 21 - Administração da incerteza 64
Figura 22
-
Área construída e livre do Posto São João 72Figura 23
-
Gráfico de Decisões 77Figura 24
-
1” Visão da Evolução Cronológica do Processo 78Figura 25
-
2° Gráfico de Decisões 82Figura 26
-
2” Visão da Evolução Cronológica do Processo 83Figura 27
-
1” Visão da Evolução do Processoem
Etapas 83Figura 28
-
Barreiras Triplas 87Figura 29
-
3° Gráfico de Decisões 92Figura 30
-
Paralelo dos Gráficos de Decisões antes e após agrupamento das áreas financeiras e exclusão do lava-rápido 93Figura 31
-
Redundância da Barreira de OpçãoH
98Figura 32
-
Gráfico de Opções 101 Figura 33-
Paralelo entre Gráfico de Decisão e de Opções para o problema reestruturado__; 102Figura 34
-
Divisão do Gráfico de Opçõesem
três subgrupos de Áreas de Decisão 104Figura 35
-
Agrupamento das opções na área Fontes de Recursos 107Figura 37
-
Gráfico de Opções do Foco com ênfase às barreiras usadas para compor a SoluçãoA_
Figura 38
-
Gráfico de Opções do foco com ênfase às barreiras usadas para compor a SoluçãoE
_Figura 39
-
Gráfico de Opções para as áreas de decisão Equipamentos e ÁreaFigura 40
-
Gráfico de Opções para as áreas de decisão Equipamento e Área após compactação de opçõesFigura 41 - 3” Visão da Evolução Cronológica da tomada de decisão
Figura 42
-
Soluções possíveis após a consideração do custo das alternativasFigura 43
-
4° Visão da Evolução Cronológica do Processo Figura 44 - Última visão da Evolução Cronológica do Processo Figura 45-
Visão Global da Evolução Cronológica do ProcessoFigura 46 - Evolução Cronológica do Processo com base nos Modos de Decisão
Figura 47 - Visão Global da Evolução do Processo
em
etapasFigura 48 -
Mapa
CognitivoFigura 49 - Estrutura arborescente de pontos de vista
l09 110 114 114 123 132 137 148 150 151 152 155 158
Tabela 1 - Exemplos de Áreas de Decisão 28
Tabela 2 - Opções para as áreas de decisão pertencentes ao foco 36
Tabela 3 - Lista de soluções para o foco. 47
Tabela 4 - Árvore de soluções para o foco. 48
Tabela 5 - Tabela de soluções para o foco. 49
Tabela 6 - Área de comparação Custo 50
Tabela 7 - Valor dos efeitos nos esquemas de decisão. 52
Tabela 8 - Ordenação das soluções. 54
Tabela 9 - Classificação por ordem. 55
Tabela 10 - Pequena lista. 56
Tabela 11 _ Área da incerteza ss
Tabela 12 - Modelo para pacotes de compromissos 66
Tabela 13 - Resumo explicativo do pacote de compromissos. 67
Tabela 14 - Pacote de compromissos para o exemplo 68
Tabela 15 - Áreas de Decisão 74
Tabela 16 -- Primeira versão dos Vínculos Decisionais 75
Tabela 17
-
2” Versão dos Vínculos Decisionais 78Tabela 18
-
3” Versão dos Vínculos Decisionais 80Tabela 19
-
Áreas de Decisão 81Tabela 20 - 1” Versão Para Barreiras de Opção e de Incerteza 86
Tabela 21
-
Barreiras deOpção
Para Áreas Geradoras de Recurso 87 Tabela 22-
Reforrnulação das Opções para Área Equipamentos 90 Tabela 23-
Barreiras de Opção Existente entre as áreas Equipamentos e Lava-rápido 91Tabela 24 - Barreiras de Opção para as Áreas de Decisão 94 Tabela 25 -. Lista de Soluções para o Foco 111
Tabela 26
-
Árvore de Soluções para o Foco 112 Tabela 27-
Tabela de Soluções para o Foco 112 Tabela 28-
Tabela de Soluções para as áreas de decisão Equipamento e Área 114 Tabela 29-
Tabela de Soluções Resumidas com as áreas pertencentes ao foco, equipamentos e área115
Tabela 30
-
Tabela de Soluções Expandida para as áreas pertencentes ao foco, equipamentos e área116Tabela 31
-
Tabela de Soluções para a Área Automatização 117Tabela 32
-
Tabela Compacta de Soluções para o Problema 118Tabela 33
-
Correntes de Soluções para o Problema 119 Tabela 34-
Correntes de Soluções com Opções Descompactadas 120 Tabela 35 - Tabela de Decisões após a Reordenação das Áreas de Decisão 121Tabela 36 - Correntes de Solução após a Passagem da Área Automatização para o Pacote de
Tabela 39 Custo das Soluções
Tabela 40
-
Áreas de ComparaçãoTabela 41
-
Áreas de Comparação Redefinidas Tabela 42 - Escalas de AvaliaçãoTabela 43 - Valoração das Soluções
em
cada Área de ComparaçãoTabela 44 - Ordenação das Soluções
Tabela 45
-
Classificação das Soluções por OrdemTabela 46
-
Pequena ListaConceito 1 ~ Área de decisão
Conceito 2 Áreas de decisao interligadas
Conceito 3 - Gráfico de decisões
Conceito 4 - Foco do problema
Conceito 5 - Opção
Conceito 6 - Solução
Conceito 7 - Incompatibilidade entre pares de opções
Conceito 8 - Gráfico de Opções
Conceito 9 - Solução viável ou esquema de decisão
Conceito 10 - Área de Comparação
Conceito 11 - Efeito
Conceito 12 - Juízo de Vantagem Relativa
Conceito 13 - Lista de trabalho
Conceito 14 - Dominância
Conceito 15 - Área de incerteza
Conceito 16 - Opçao exploratória
RESUMO
A
partir dos anos70
a idéia decomo
resolver problemascomplexos
vem
mudando.
Estamudança
propiciou o surgimento de vários novosmétodos
capazes deauxiliar o processo de
tomada
de decisao. Estesmétodos
assumiam
a necessidade de seconsiderar simultaneamente vários critérios para
uma mesma
tomada
de decisão.Apesar dos muitos avanços
no
desenvolvimento de metodologias de apoio àtomada
de decisão, as dificuldades encontradas ao se tentarmodelar
os problemas reaisfazem
da estruturaçãouma
arte.Esta dissertação estuda o Strategic Choice
Approach
(SCA)
,que utilizaum
modo
peculiar para estruturar problemas complexos,como
metodologia de apoio àtomada
de decisão.É
dada ênfase à concepção de opções e à geração de soluçõespráticas viáveis. V H
Inicialmente os fundamentos e conceitos básicos utilizados nos quatro
modos
de decisão (estruturação, concepção de opções,comparação
e escolha), nos quaiso
SCA
se divide, são didaticamente apresentados.A
posterioriuma
aplicação práticado
SCA
é mostrada detalhadamente. Para finalizar, omapa
cognitivo e a estrutura arborescente de pontos devista
foram
elaborados para omesmo
contexto decisional, utilizando, assim,uma
metodologia focalizadaem
valores para estruturar e gerar opções.Por se ter estruturado o problema inicialmente através
do
SCA,
que éancorado
em
altemativas, e, posteriormente, ter-se usado ferramentas próprias demetodologias ancoradas
em
valores, esta dissertaçao possibilita a observaçao crítica das soluções geradas nas duas metodologias.Palavras-chave:
Apoio
àTomada
de Decisão, Multicritérios,Abordagens
soft,Estruturação, Construtivismo,
Abordagem
da Escolha Estratégica,SCA, Abordagem
ABSTRACT
Since
1970
the idea ofhow
to solvecomplex
problems has been changing. This change propitiated the appearance of severalnew
methods
capable to aid the process of 'decision making.These methods assumed
theneed
to consider severaldimensions simultaneously for the
same
decision making.In spite of the development of decision aid methodologies progress, the
difficulties found in trying to
model
the real problemsmade
the structuring process be considered an art.This dissertation studies Strategic Choice
Approach
(SCA),which
uses an originalway
to structurecomplex
problems, as a decision aid methodology.Emphasis
is given to the conception of options and to the generation of viable practical solutions.First of all, the fundamentals and basic concepts used in the four decision
modes
(shaping, designing, comparing and choosing), all ofwhich
are part ofSCA
approach, are didactically presented.
After this a practical application of
SCA
isshown
in full detail.To
end, the cognitivemap
and the arborescent structure of point of viewwere
elaborated for thesame
decisional context, using a value-focused thinkingmethodology
to structure and to generate options.As
the problem was, at first, structured throughSCA,
that it is analtemative-focused thinking approach, and later, structured through tools of value- focused thinking methodologies, this dissertation
makes
it possible todo
criticalobservations of the solutions generated in the
two
methodologies.Key
words:
Decision Aid, Multicriteria, Soft methodologies, Structuring, Constructive Approach, Strategic Choice Approach,SCA,
Macbeth
Approach.Até
os anos60
a pesquisa operacional foidominada
pela procurado
ótimo, que se
tomou
a principal justificativa para o desenvolvimento de novosmétodos
(Roy, 1981).
No
final dos anos60
osmétodos
ELECTRE
I e IIforam
criadosnuma
iniciativa pioneira de se encontrar respostas para as dificuldades enfrentadas nos processos decisórios reais.A
maioria das dificuldades encontradasno
uso dosmétodos
ELECTRE
Ie
ELECTRE
II vinhado
fato dos impactos das altemativasem
cada critério seremimprecisos e difíceis de determinar.
Em
1969 ométodo
POP
(Progressive Orientation Procedure) foidesenvolvido por
Benayoun
eTergny
(1969)num
contexto deprogramação
linear multi-objetivo.Em
meados
de 1970 oELECTRE
III foi desenvolvido (Roy, 1978;Roy
et al., 1986), possibilitando que se trabalhasse
com
o conceito de pseudocritério (Roy,1976).
A
partir dos anos70
a idéia decomo
resolver problemascomplexos
vem
mudando.
Estamudança
propiciou o surgimento de vários novosmétodos
capazes deauxiliar o processo de
tomada
de decisão. Estesmétodos
assumiam
a necessidade de seconsiderar simultaneamente vários critérios para
uma
mesma
tomada
de decisão.O
método
STEP,
conhecidocomo
STEM,
foi introduzido porBenayoun
et al. (1971) e
manteve
omesmo
espíritodo método POP.
O
método
STEM
éum
dos mais conhecidosmétodos
iterativos. Eletem
muitas variantes e serve até hojecomo
base decomparação
paranovos
procedimentos.A
análise multicritérioganhou
um
interesse crescentena
Europa,no
início dos anos 70. Este interesse estava direcionado a aplicações,
em
especialem
problemas de localização (Guigou, 1971; Schärling, 1973), planejamento arquitetônico
(Ventura, 1973; Michel, 1974), problemas de transportes (
Camier
et al., 1974).Em
1957 JacquesLesoume
criou aCompanhia
SMA,
que mais tarde segrupo
SEMA
(Bertier e Montgolfier, 1971)foram
fundamentais para o desenvolvimento deuma
metodologia geral proposta porRoy
(1975, 1977).A
primeira literatura dedicada a daruma
visão de vários procedimentos de agregação foi feita porBemard
eBesson
(1971), eum
dos primeiros livrosdedicados à análise multicritério foi escrito por
Guigou
(1974).Em
1975 o grupoEURO
conference foi criadocom
o intuito de ter dois encontros anuais. .Em
1984 o grupoESIGMA,
conhecidocomo
escola européia, foi criado.i
Com
o passar dos anos muitas pesquisas e metodologiasforam
desenvolvidas de
modo
mais específico e detalhado.Essas pesquisas estavam voltadas essencialmente para a elaboração de
critérios de agregação e
pouco
sededicavam
à elaboração demodelos
de estruturaçãodos problemas. Tais metodologias
foram
apresentadas porRoy
(1976), Norese e Ostanello (1989), Ostanello ( 1990),Bouyssou
(1990), Grassin (1986,Roy
e Slowinsk(1993) e Bzzna fz costa (1995z). _
A
partir da diversificação das pesquisas evidenciou-se a criação de trêslinhas dentro
do
assunto “Metodologias Multicritério de apoio à Decisão”: asabordagens de subordinação ( outranking
na
literatura inglesa); osmétodos
iterativos; eas abordagens de agregação a
um
critério único de síntese.Como
métodos
de subordinação enquadram-se:QUALIFLEX
(Paelinck,1978),
ORESTE
(Roubens, 1982; Pastign e Leysen, 1989),MELCHIOR
(Leclerq,1984),
PROMETHEE
(Brans et al.,1984, 1986; Brans e Vincke, 1985),TACTIC
(Vansnick, 1986)MAPPAC
ePRAGMA
(Matarazzo, 1988, 1991),N-TOMIC
(Massaglia e Ostanello, 1991) e
ELECCALC
(Kiss et al., 1994) etambém:ELECTRE
I-
ELECT RE
II -ELECTRE
III-ELECTRE
IV
Alguns procedimentos dentro da linha iterativa
foram
desenvolvidos pela Escola Européia, vejaVincke
(1976),Korhonen
eLaakso
(1986), Lévine ePomerol
(1986),
Korhonen
e Wallenius (1988),Climaco
e Antunes (1989), Slowinski (1990),Teghem
(1990), Vanderpooten (1990), Henggeler et al. (1992) e Jaszkiewcz eSlowinski (1994, 1996).
Pode-se citar
como
métodos
de agregação: ométodo
UTA
(Jacquet-Lagrèze e Siskos, 1982),
PREFCALC
(Jacquet-Lagrèze e Shankun, 1984; Jacquet- Lagrèze et al., 1987; Jacquet-Lagrèze, 1990),UTASTAR
(Siskos e Yannacopoulos,1985),
MINORA
(Siskos, 1986),AHP
(Analytic Hierarchy Process, (Saaty, 1980)) e 0MACBETH
(Measuring Attractivenessby
CategoricalBased
Technique, (Bana e Costae
Vansnick
1994, 1996)).Apesar
de algumas diferenças os avançosna
forma
de estruturar o problema, tratar as incertezas e imprecisões, identificar e construir altemativaspodem
ser utilizados por todos que praticam o apoio à decisão multicritério ( Corrêa, 1996).
Formas
de estruturar 0problema
foram desenvolvidas taiscomo
oSSM
(Soft System
Methodology
(Checkland, 1981;Checkland
e Scholes, 1990)), StrategicAssumption
Surƒacingand
Testing(Mason
e Mitroff, 1981), Strategic OptionsDevelopment
and
Analysis-
SODA
(Eden
et al, 1989) e o “approach” Strategic ChoiceApproach
-SCA
(Friend e Hickling, 1988).As
dificuldades encontradas ao se tentar modelar oproblema fazem
daestruturação
uma
arte (Vlek et al, 1984)que requer experiência e percepção(Wooley
ePidd, 1981).
No
esforço de estruturar, os cientistas limitam-se auma
formulação restritado problema
que geralmentenão
é o realproblema
(Roy, l981).Assimcomo
o“mapa”
não é o “território” (Bouyssou, 1989), todos osmodelos
são simplificações da realidade(Ackoff, 1979) e estas simplificações introduzem
no
mesmo
uma
importante fonte dearbitrariedades (Bouyssou, 1989).
Além
das simplificações, o processo usado paraestruturar valores e para determinar taxas de substituição é de grande importância parao
resultado final
(Buede
eMaxwell,
1995).1Uma
boa
decisão nãopode
garantirum
bom
resultado.Todas
as decisões são imprecisas e feitas sob incerteza (Vlek et al, 1984).São
várias as fontes de imprecisãoou
de incerteza (Roy, 1988):0 o futuro não é o presente, as ações serão implementadas
no
futuro.As
altemativasnão
são totalmente especificadasno
momento
do
estudo (Ackoff, 1979);0 os decisores
não
estão confrontadoscom
problemas que são independentes uns dosoutros,
mas
com
situações dinâmicas que consistem deum
sistemacomplexo
detratar problemas que interagem uns
com
os outros (Bouyssou, 1989);0 o
modelo
não éuma
descrição deuma
entidade real independente dequem
oconstrói;
0 o processo de questionamento usado para obter o sistema de preferência
tem
grande0
em
metodologias ancoradasem
valores, estes saomedidos
através de valoresespecíficos (de baixo nível) 0 suficiente para servirem
como
fonte demedida
para julgamento (Vlek et al, 1984), e os dadospodem
não resultar deuma
mensuração
exata;
0
em
metodologias ancoradasem
ações acomparação
entre ações tende a serinsuficientemente precisa (Roy, 1981).
Identificar e construir altemativas é
uma
parte extremamente importanteno
processo decisório (Arbel e Tong, 1982).As
primeiras altemativas quevêm
em
mente
são altemativas óbvias.As
criativaspermanecem
escondidasna mente
enão
emergem
deuma
simples agitação.Segundo
(Keeney, 1994), a literatura está repleta deestudos que
mostramque,
mesmo
nas circunstâncias mais favoráveis, os decisoresenfocam
um
pequeno
subgrupo de altemativas.Pode
ser muito importante criaraltemativas não disponíveis (Keeney, 1988).
A
criatividade necessária para gerar novas altemativastem
sido negligenciadaem
muitos trabalhos de pesquisa (Ackoff e Vergara,1981).
O
processo de escolhapode
tomar-se muito difícilsem
um
conjunto relevante dealternativas (Keeney, 1988).O uso de
modelos
de valorestem
sido considerado razoávelno
que tange à geração de opções (Keeney, 1988).Segundo Keeney
(1994), isto ocorre porque as altemativaspodem
ser vistascomo
meios de atingir valores .Muitas pesquisas continuam sendo feitas
com
especial dedicação às fontes de imprecisão, incerteza e indeterrninação capazes de interferirno modelo
depreferências (Bouyssou, 1989; Roy, 1989; Tsoukiás e
Vincke 1992
e 1995), tentandoadministrá-las e incorporá-las ao processo-decisional.
Faz-se necessário intensificar ainda mais as pesquisas
na
“arte” de estruturar problemas complexos.Este trabalho mostra os fundamentos e conceitos básicos
do
StrategicChoice e
uma
aplicação prática detalhadado
mesmo.
Nesta aplicação o StrategicChoice
Approach
(SCA), que estáfundamentado
em
ações, é utilizadocomo
metodologia de apoio à
tomada
de decisão não somentena
fase de estruturação, mas,em
todo o processo decisional.A
posteriori omapa
cognitivo e a estrutura arborescente de pontos devista fundamentais foram elaborados para o
mesmo
contexto decisional, utilizando, assim,uma
metodologia focalizadaem
valores para estruturar e gerar opções.1
Por se ter estruturado o roblema inicialmente através
do
Strate 8 icChoice, que é ancorado
em
altemativas, e, posteriormente, ter-se usado ferramentaspróprias de metodologias ancoradas
em
valores, esta dissertação possibilita aobservação crítica das soluções geradas nas duas metodologias.
Objetivos
do
trabalho :0 Apresentar
uma
revisão da teoria fundamental do Strategic Choice.'I Apresentar
uma
aplicação prática completa
do
Strategic Choice.0 Analisar aspectos fundamentais
do
Strategic Choicecom
basena
aplicação práticadesenvolvida. '
0 Confrontar o Strategic Choice e as abordagens ancoradas
em
valores,no que
tange à geração de soluções possíveis.0 Verificar a possibilidade de utilizar conceitos
do
Strategic Choiceem
abordagensancoradas nos valores dos decisores e propor
uma
forma
de utilização destes conceitos.Estrutura
do
trabalhoO
trabalho esta divididoem
quatro capítulos.O
capítulo I apresenta os fundamentos básicosdo
Strategic Choice, mostrando 0 contexto e dilemas práticos que o originaram.O
capítulo II apresenta os conceitos fundamentais e aforma
como
elessão representados graficamente usando
exemplos
elucidativos.O
capítulo III apresenta a solução deum
problema
prático, mostrandotodas as fases
do
processo,bem como
explicita a ciclicidade necessária à decisão.O
capítuloIV
mostra,no
que tange à capacidade de gerar opções, para omesmo
problema
decisionaldo
capítulo III, a diferença entre o Strategic Choice emetodologias fundamentadas nos valores
do
decisor.Após
os quatro capítulos supra citados, as conclusõesdo
trabalho são1
FUNDAMENTOS
DO
STRATEGIC CHOICE
O
capítuloum
visa dar ao leitoruma
visão geraldo
Strategic Choice. Nele o termo estratégico é definido para o contexto específico desta abordagem.É
apresentadotambém
o contexto decisionalno
qual o Strategic Choicefoi desenvolvido
bem
como,
aforma
como
os problemas práticos são administrados aoutilizar esta
abordagem no
apoio à decisão.O
tratamento dado à incertezatambém
éexplicitado.
1.1
PLANEJAMENTO
E
DECISÕES
ESTRATÉGICAS
O
Strategic ChoiceApproach
trata 0 planejamentocomo
um
processo contínuo de escolha estratégicano
tempo
(Friend e Hickling, 1988).u
Para Friend e Hickling (1988) os fundamentos
do
SCA
sãocomumente
aceitos
sem
muita dificuldade porqueno
SCA
os dilemas que decisores experientes repetidamenteencaram no
curso dos seus trabalhos práticos são articulados daforma
mais clara possível, julgamentos intuitivos são feitos e 0
SCA
não exigeuma
mudança
revolucionária
no
modo
de decisão.O
termo estratégico se refere a escolher demodo
estratégico,considerando a conectividade entre as diversas decisões a tomar.
O
termo estratégico não se refere à escolha de nível estratégicoonde
as decisões são apreciadascomo
sendoníveis de importância
no
processo decisório.A
conotação dada ao termo estratégico se refere àtomada
de qualquer decisão à luzdo
seu relacionamentocom
outras decisões, quer sejam elas oriundas depolíticas mais amplas
ou
de níveis mais específicos de ação, quer sejam de curto ou longo prazo, nao interessandoquem
é o responsável por elas. Este conceito de escolhaestratégica indica apenas a disposição de olhar para o padrão de conectividade entre
decisões de
um
modo
que seja seletivo e judicioso - não se pretende transmitiruma
noçao ideal de que tudo deve ser visto
como
inextricavelmente conectadocom
todo oresto.
1.2
CONTEXTO ORGANIZACIONAL DO
STRATEGIC CHOICE
A
interpretação dada à palavra estratégico significaque
o enfoquedo
planejamento
como
uma
escolha estratégica é talque
pode
ser aplicado não somente àtomada
de decisãoem
ambientes organizacionais fomiais,mas
a escolhas e incertezasque as pessoas
encaram na
sua vida pessoal, familiar e comunitária. Qualquerum
de nóspode
estar envolvidoem
decisões sobre acompra
deuma
casa nova,uma
viagem,ou
secompra
um
carro novo, etc..A
habilidade da escolha estratégica setoma
mais difícilquando
envolve escolhas coletivas - de negociaçãocom
outros quevêem
o(s)problema(s) e seus desdobramentos de fonnas diferentes.
De
fato, a maior parte dos problemas mais exigentes aos quais oSCA
tem
sido aplicadoenvolveram
os desafios deuma
decisão coletiva, tantoem
ambientes organizacionais quanto inter-organizacionais.A
habilidade de escolher estrategicamente atravésdo
tempo pode
tomar-se tão essencialao administrador quanto para aqueles
em
tarefas mais formais de planejamento. Este ponto é ilustrado esquematicamentena
Figura 1,onde
é apresentado o enfoquedo
planejamento sob as pressões
comuns
à vida organizacional.É
um
processo de escolha estratégica para fazer frente a problemasdifíceis, envolvidos por
uma
realidadecomplexa
-ou
percepções da realidade - quecontribui para a vida organizacional.
No
progresso sustentado as decisõesdo
dia-a-dia e os planos de organizaçãotendem
a caminhar juntas sendo que a fronteira entre elas é cada dia maisSegundo
Ensslin (1996), a experiência mostra que planos cuidadosamente preparadospodem
rapidamente perder sua relevância sob as pressõesdo
dia a dia.As
pressoescombinadas
de urgência, competiçao por recursos escassos eturbulência
do
ambiente exteriorpodem
levar ao desencantamento e confusão nosarranjos para a realização de planos; enquanto as pressões da complexidade, conflito e
sobrecarga
conduzem
a vacilação e inconsistênciana
tomada
de decisões cotidianas.A
elaboração de políticas gerais, entretanto,tem
sua importância e lugarna
Figura 1,mas
nãoum
lugar de destaque.Ao
contrário, a ênfase estáem
processos mais sutis para realizar progressos ao longo dotempo
através da escolha estratégica e atravésda
administração criativa das múltiplas incertezascomo
um
meio
fundamental.O
progresso, ao longodo
tempo,pode
acontecer de vários modos.Um
progresso imediatopode tomar
aforma
deuma
intervençãoou
negociaçãocom
outros,bem
como
ser obtido pelatomada
de decisaoem
assuntosonde
a açao direta é possível. Por outrolado, progresso
em
construiruma
base para decisões posteriorespode
também
assumir formas variadas -não
somente através de investigações, pesquisas,mas
também
pelo,. j
V..
... _ Í 'i * .. .. _ M "Figura 1 - Realidade do planejamento sob pressão
Entretanto,
com
uma
ampla
variedade de formas de realizar progresso aserem consideradas, o processo logo
começa
a parecer nãocomo
de planejamento,mas
como
de esquematização (scheming)-um
termo quetem
um
sentido similar ao de planejamento,mas
quecomporta
diferentes matizesna
sua utilização cotidiana.Ao
trabalharcom
os conceitosdo
SCA,
as pessoas de diferentes áreas de atuação não raramenteconseguem
realizar sólidos progressosem
direção à decisão mais devido aum
entendimentocomum
dos conceitosdo
que propriamente devido aum
compartilhamento de idéiasem
nível filosófico.1.3
OS
DILEMAS
DA
PRÁTICA
O SCA
foi aplicadoem
Conventry-
o maior município inglês e vistocomo
um
microcosmos do
govemo -
entre 1963 e 1967 por Friend e Jessop. Eraum
amplo
projeto que envolvia a elaboração de políticas e planos govemamentais.Durante os quatro anos a equipe de pesquisa lidou
com
muitasdificuldades, incluindo a primeira revisão
do
plano de desenvolvimento da cidade; oreprojeto
do
plano rodoviário urbano; a reorganizaçãodo
sistema escolar; a renovação das reservas habitacionais; as finançasdo
transporte público e ofluxo
de capital.Os
pesquisadores fizeram muitas discussoescom
políticos,administradores, planejadores e outros experts envolvidos, e observaram o processo de
tomada
de decisão coletiva.Grupos
antitabagistas de oposição políticatambém
foram
ouvidos.
Destas experiências algumas impressões dos dilemas práticos ao
trabalhar
em
circunstâncias complexas afloraram.As
mais significativas destasimpressoes sao:
-
as pessoasmantinham
visões diferentes eem
contínuamudança
a respeito daestrutura dos problemas por elas enfrentados e,
também, quao
restritoou amplo
olimite das suas preocupações devia ser considerado;
-
haviauma
pressão persistente para fragmentar as ações e decidi-las demodo
incremental
embora
houvesseum
consenso, aomenos
em
teoria, de que deveriammanter a
mente
aberta parauma
visao mais compreensiva dos problemas ao redor;-
haviaum
contínuo dilema ao tentar balancear urgência e incertezana
tomada
dedecisao;
-
houve
uma
dificuldade permanenteem
distinguir os aspectos políticos e técnicosno
processo decisório,embora
toda a estrutura organizacional tenha sido construída para permitir esta distinção.As
impressõesda
equipe que trabalhouno
caso Conventry sobre as dificuldades práticasem
escolher se estrategicamenteem
instituiçoesou
organizaçoes que sedeparam
com
problemascomplexos têm
sido confirmadas e estendidas através deoutras experiências - não somente
no
domíniodo
setor público,mas também
em
governamentais (Ensslin, 1996; Eden, 1990; Rosenhead, 1989). Para reforçar esta
experiência mais ampla, a Figura 2 mostra
uma
representação das cinco dimensões nas quais as difíceis escolhas de equilíbriotendem
a aparecer na administração deum
processo contínuo deSCA. As
escolhas são entre:-
um
tratamentodo
objetivodo
problema, de maneira maisampla
ou
mais restrita; -um
tratamento da complexidade, de maneira mais simplificadaou
mais elaborada; -um
tratamentodo
conflito de maneira mais reativaou
mais interativa;-
um
tratamento da incerteza mais reducionistaou
maisacomodativo;
-
um
tratamentodo
progresso ao longodo
tempo
mais exploratório ou mais decisivo.A
tarefa prática de escolheruma
posiçãoem
cadauma
destas cinco dimensões não éum
compromisso
único e irrevogávelcom
um
ou
outro extremo; é maisuma
tarefa de manterum
equilíbrio sob condições de contínuamudança,
deslocando-se de
tempos
em
tempos
deuma
direção para outra de acordocom
os -muitas vezes intuitivos - julgamentos das pessoas envolvidas.
A
Figura 2pode
serutilizada
como
um
ponto de referência para a construção deum
sistema básico maisestruturado de idéias pelas quais se
pode
expandir a visaodo
planejamentocomo
um
V
z1=âMAI.s›
z
z'z'z '-zzz.zz.-z..›z'z gz...,.«,z;z,zz.,zz=z'.jz---j.- -5,zé;z5'=¿,z5,zzz~;,z,z_ízz,z,z,z,~ zu z;;;z ;;-1-zrz. zz › -;›z
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Figura 2 - Julgamentos de equilibrio no
SCA
1.4
A
PRESENÇA
DA
INCERTEZA
A
visão de planejamentocomo
um
processo de escolha estratégico é,acima de tudo, dinâmica, porém,
numa
primeira visãodo
processo, é útil considerá-loestático.
O
problema
decisional é representadocomo
uma
nuvem,
indicando que a sua estrutura ouforma
será,em
algum
grau, freqüentemente obscura. Porém, o quetoma
a situação problemática para os decisores é que eles estão sendo pressionados parachegarem
aalguma
decisão que aindanão
está clara para eles qual deve ser.Onde
um
grupo de pessoas encontrar-se coletivamenteem
tal situação,então muitas vezes acontecerá
que
diferentesmembros
do
grupo defenderão diferentestrês tipos de resposta que segundo Friend e Hickling (1988), são repetidamente
oferecidas
na
prática estao indicadas pelas três diferentes bolhas queemergem
da
nuvem
centralna
Figura 3.Muito
freqüentemente, as pessoasvêem
a saída das suas dificuldades atuais através de explorações de natureza mais técnica.As
sugestões oferecidas tipicamente incluem várias formas de exercícios de previsãoou
orçamentação,investigaçoes, análises técnicas, pesquisas ou,
em
algumas circunstâncias, propostas para investimentosem
um
fonnato mais ambicioso talcomo
um
modelo
matemáticoou
econômico. Qualquer que seja a proposta de investigação, o propósito é reduzir as dificuldades para tomar decisões, investindo
em
processos exploratórios relativos a aspectos específicosdo
ambiente de trabalho dos decisores, a respeitodo
qualpouco
éatualmente conhecido.
Enquanto
isso, outras pessoaspoderiam
achar que ocaminho
pararesolver as dificuldades seria
menos
técnico e maisno
sentido de estabelecercom
maisclareza
que
valores políticos deveriam estar sendo considerados demodo
a guiarmelhor
as suas escolhas. Tipicamente, eles
podem
sugerir investir-se maistempo
em
atividadesque permitirão clarear metas, objetivos, tanto através de canais fonnais
ou
informais.Em
algumas situações,pode
simplesmente significaruma
consulta a pessoasque
carregam
em
si a responsabilidade maior pelos valores políticos da organizaçãoou
instituição.
Em
outros casos, pode-se optar por proporcionarum
envolvimento maiorno
processo dos diversos grupos e interesses afetados pela(s) decisão(ões).
Uma
terceira resposta seria buscar a saída através da ampliação da pauta das decisões de interesse.As
pessoas quedefendem
este tipo de respostaargumentam
muitas vezes que o atual problema
em
vista nãopode
ser considerado deforma
isolada,porque está conectado a diversos outros problemas decisionais. Desta fonna, o que se
deseja é
alguma forma
de coordenação, negociaçãoou
exercício de planejamento que permita a exploraçãodo
atualproblema
juntamentecom
outros, dentro deum
enfoque mais geral (sinóptico).Cada
um
dos três tipos de necessidade - mais tipicamente expressas pornecessidade de mais informação, de objetivos mais claros e mais
coordenação
-pode
ser considerado
como
diferentes tipos de tentativas de administrar o atual estado da incerteza sobre o que deveria ser feitoem
relação à presente situação decisional.De
diferentes formas de resposta que
podem
ser tomadas. Estes três tipos de incertezadesempenham
um
importante papelno
SCA.
Em
resumo
sao as seguintes:0 Incertezas pertencentes
ao
ambiente de
trabalho=
MA
-(
UE
=
Uncertaintiesof
working
Environment):Este é o tipo de incerteza que
pode
ser tratadacom
respostas de natureza técnica.A
preocupação
que
esta resposta reflete geralmenteassume
a forma: “esta decisão é difícilporque
nósnao sabemos
o suficiente a respeito das suas circunstâncias,porque
nósnão
temos condições de prever rapidamente que conseqüênciaspoderão
advir...”.0 Incertezas pertencentes a valores guias (políticas)
=
VP-
(UV
=
Uncertaintiesof
guiding Values):Este é o tipo de incerteza que necessita
uma
resposta de natureza mais política.A
preocupação por parte dos decisores tende a tomar a seguinte forma: “esta decisão é
difícil
para
nósporque
existem tantos conflitos nos objetivos, nas prioridades, nosinteresses...,
porque
nósnão
temosuma
visão clara o suficientepara
decidirem
que direçaodevemos
ir”.0 Incertezas pertencentes
a
campos
de
decisão relacionados=
DR
- (UR
=
Uncertainties to Related decision fields):
Este tipo de incerteza requer respostas
na fonna
de explorações sobre as relaçõesestruturais entre a decisão atualmente
em
vista e outrascom
as quais ela parece estar interconectada.A
preocupação dos decisores tende a assumir a forma: “esta decisão e'difícil
porque
nós a temos vistoem
termos restritos,porque
nósnão
podemos
tratá-laisoladamente.”
E
importante salientar que a idéia de incertezano
SCA
énonnalmente
considerada
em
termos relativos enão
em
termos absolutos. Ela é tratadacomo
um
atributo específico de situações e pessoas, ao invés de algocom
uma
natureza objetiva eindependente
da
realidade que a cerca.Na
prática, é difícil haver concordância entre aspessoas sobre qual dos três tipos de incerteza é mais importante
em uma
particular situação decisional e,além
disso, que atenção deve ser dada a cada tipo de respostapossível. Talvez seja interessante realizar investigações nas três áreas. Por outro lado,
pode-se
também
considerar não vantajoso investir-se todos os recursosem
todas asformas de reduzir-se a incerteza,
uma
vezque
algumas delaspodem
sermenos
efetivasdo
que outrasno
sentido de reduzir o sentimento de incerteza entre os decisores envolvidos.-;_¿;¬g5g55.:-.›:;=>=;zs:z:z=›azzz.:;z:-z'-5é1=ê-=:z_-:z-s=z=--=s_ê " " ' - ' ' X __ ____';.¿_¿.'.¿-:=I=1›-=` _._.¡.¡¡¿.z ¢;=;›;.;â;z:;5g_¿.;¡_ _ __ ;.;-;';z;';.-s;.›z›.=.z›--.›z;=.:<=ê;é›a›sa›a_=;.›-_;-›êâ':::é;é~êVé:-z=›_;¿,:¿-z:::a›a_ ii a = ..zzzz-:-ez.›zz.zz'zzzzz=›.=z=.z ›'z-zizzzzzz. f .z zzz-_zzz¬ z-.:= as _ ._ _ " “ Q ' =5ê=z.›z›.z._'*-**i=¡:›I-ié.'?§'E::s;s¢ê>*s"zza.ë:zzéjê'é=z::fz:aaa:;:>:êâ.:Í.;-zI:;='=2t-'é;âz:.;§;âizz=;.'>ë.:;í5› -§¿=_ §=g .:.'z.=.'aa.ê;.z.z z.-_,.'..;;.;.;z;z_;_=¡-¿___¿_¿:¿¿_z§- \‹ » « ×
Figura 3 - Três tipos de incerteza no Processo Decisório
1.5
ADMINISTRAÇAO
DA
INCERTEZA:
UMA
VISAO
DINÂMICA
Assim, segundo Hickling (1981),
na
práticapode
ser difícil julgarcomo
a incerteza deve ser administrada a cadamomento,
mesmo
nas situaçõesonde
as fontes deincerteza estão claramente identificadas.
\
Adicionalmente, para considerar possíveis formas de administrar a incerteza através
do
tempo, toma-se necessário utilizar-seuma
visão mais dinâmica. Talvisão, apresentada na Figura 4, é construída sobre o instantâneo da Figura 3, pela
consideraçao de que qualquer iniciativa de investigaçao, clarificaçao de políticas ou formas de coordenação leva
algum
tempo
para ser executada e apresentar seus efeitos.De
fato, exploraçõesem
algumas destas direçõespodem
levar maistempo do
queoutras. Contudo, a conseqüência pretendida
com
acondução
de qualquercaminho
exploratório é
tomar
a situação decisionalmenos
difícil,uma
vez que o resultadoda
exploração é conhecido.
Em
outras palavras, diminuir os sentimentos de incerteza sendo experimentados e, assim, aumentar o nível de confiançacom
o qual os decisorespoderão agir.
Na
prática, entretanto, muitas vezes não é realista esperar que os sentimentos de incerteza queenvolvem
um
problema
de decisão difícilpossam
desaparecer de todo, nao interessando quanto esforço tenha sido investido
em
atividades exploratórias.Em
termosdo
simbolismo utilizado, o processopode
ser descritocomo
um
onde
anuvem
original toma-se cada vez menor, nas suas dimensões e, porconseqüência,
menos
obscura,mas
não
desaparece.Algumas
vezes, é claro, o sentimento de incertezapode
ser reduzidocom
o
tempo
sem
qualquer ato consciente por parte dos decisores. Eventos esperadospodem
ou
não acontecer; tendênciaspodem
tomar-se mais aparentes; as intenções de outrosatores
podem
revelar-se; posições políticaspodem
tomar-se mais claras.No
entanto,em
geral a incertezapode
somente ser reduzida aum
custo -podendo
serum
custo deprotelamento
quando
inexistirem- assuntos urgentes para serem decididos,ou
pode
incluiralgum
custo diretoem
termos de dinheiro, habilidades ou outro recurso escassoqualquer.-
Administrar a incerteza através
do
tempo
raramente é simplesno
que se refere aos tipos de julgamentos requeridos. Elevar estes julgamentos aum
nível maisconsciencioso é, para Friend e Hickling (1988),
uma
das características mais evidentesdo
SCA.
Na
prática é difícil julgar qual incerteza deve ser gerenciada e cadamomento;
mesmo
nas situaçoesonde
as origens destas incertezas saobem
conhecidas (Eden et al., 1983; Roy, 1989).. íií zêzzâáí ;âí;G01vmROMISS05%;;zššš«§šzz;.¿ - ¿..-,_-`_ -,¡-z.:z_ _ "--›.¡==V=.V-V;z;',;. _~ ›z.: .= _ .. zz‹~;gz..z-;-::z; ~ -~ ' ‹ aaa1:¬;i:sê'1'=;'z:::z_›.;-\::i:‹';:'~›-=-~ '_.â:;;:_z -:;;_:;.::..',=_,;-
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1
Figura 4 - Administração da incerteza através do tempo
Das
rotas exploratórias indicadas na Figura 4, ada
coordenação (co-ordinative)
(DR)
é a quetem
o significado de maior alcanceno
desenvolvimento daidéia de planejamento
como
uma
escolha estratégica.A
necessidadeem
deslocar-se nesta direçãocomeça
quando
se percebe que a presente pauta de decisões é muito restrita,que
oproblema
atual ésignificativamente influenciado por incertezas relacionadas
com
intenções de açõesem
outroscampos
de escolha (Friend e Hickling, 1988). Tal preocupaçãocom
uma
visão maisampla
muitas vezes leva auma
extensãodo
sistema, porque as pressões poruma
decisãopodem
sermenos
imediatasem
algumas destas áreas.A
preocupaçãocom
coordenaçãopode
também mudar
o processo para a direção deuma
forma
de trabalho conjuntocom
outros grupos, setores, departamentos e/ou outros decisoresum
pouco
mais distantes
da
estrutura organizacionalna
qual o atual problema está sendo considerado.A
preocupação poruma
coordenação para tratarcom
campos
de escolha relacionadosnão
significa a inevitabilidade de transcender as fronteiras organizacionais.Em
um
nível mais modesto,pode
simplesmente seruma
questaoem
que 0mesmo
decisor reconhece que o problelma de hoje deve ser considerado relacionadocom
um
problema
a ser tratadona
semana
quevem.
z
Em
geral, seguiruma
rota coordenativa(DR)
implicaem uma
construção de relacionamento entreum
processo de decisãoou
planejamentocom
outros,do
modo
indicado
na
Figura 5.A
visão dinâmica é aquitomada
como
uma
evolução da Figura 4,mostrando implicações mais amplas da
mudança
deum
enfoque decisional mais limitado paraum
mais amplo.O
investimentoem
“mais coordenação”pode
ser vistocomo
uma
mudança
de enfoque, pelomenos
temporariamente,do problema
originalpara outro mais
amplo
ecomplexo
dentrodo
qual o primeiro está contido.Quanto
maisamplo
for o enfoquedo problema
(nuvem
maior da Figura5), provavelmente mais ele se parecerá
com
um
problema
de planejamento ao invés deum
simplesproblema
decisional, porque possuirá elementos decisionais de curto elongo prazo. Esta distinção (planejamento x decisão) não é absoluta; ela é
em
termos degrau. Isto é representado
na
Figura 5 através dos três tipos de incerteza que seconectam
também
aoproblema
de planejamento mais abrangente.De
fato, se as incertezasdo
tipoDR
novamente
aparecerem importantes neste nível, isto poderá desencadearuma
preocupação