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A EF nos Nativos Digitais 2012

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Miguel Cardoso Pereira Fialho Pombeiro

A EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NATIVOS

DIGITAIS

ORIENTADOR CIENTIFICO:

PROFESSOR DOUTOR JORGE PROENÇA

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Faculdade de Educação Física e Desporto

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Miguel Cardoso Pereira Fialho Pombeiro

A EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NATIVOS DIGITAIS

1

Disciplina de Seminário/Relatório de Estagio

Documento de análise e reflexão crítica apresentado na Universidade

Lusófona de Humanidades e Tecnologias destinado à obtenção do grau de

Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundário.

ORIENTADOR CIENTIFICO:

PROFESSOR DOUTOR JORGE PROENÇA

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Faculdade de Educação Física e Desporto

LISBOA

2012

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“E no futuro, o que nos espera?

A ausência de movimento vai continuar a acontecer?

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AGRADECIMENTOS

A Professor Jorge Proença por tudo o que me ensinou quando foi meu Professor na Licenciatura em Educação Física e Desporto e por toda a orientação que me deu na realização deste trabalho.

Ao Professor Doutor José Alves Diniz por todos os ensinamentos que me passou e que me continua a passar.

Ao Colégio Valsassina escola que me permite fazer o que gosto, dar aulas de Educação Física.

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RESUMO

A evolução tecnológica tem vindo a massificar a utilização do computador, em particular nos jovens. Apesar das inúmeras vantagens pedagógicas, surgem evidências ao nível do desenvolvimento de factores de risco sobre a saúde provocados pelo sedentarismo que lhe está associado.

É importante aprofundar o conhecimento, a nível nacional e internacional, dos estilos de vida dos jovens com particular ênfase na forma como estes utilizam as tecnologias (computador, videojogos, televisão, entre outros) e praticam actividade física. Assim como é importante aferir a influência das medidas tomadas no âmbito do Plano Tecnológico para os estilos de vida dos jovens.

Neste contexto, a Educação Física, sendo a única disciplina do Sistema Educativo Português cujo principal objectivo é a promoção da saúde, poderá ser um meio eficaz de contrariar esta tendência de aumento do sedentarismo consequente do desenvolvimento tecnológico.

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ÍNDICE

AGRADECIMENTOS ... 4

RESUMO ... 5

ÍNDICE ... 6

LISTA DAS ABREVIATURAS ... 7

CAPITULO I – Estado da arte ... 8

1. A actividade física e a promoção da saúde ... 8

2. A obesidade ... 11

3. A evolução tecnológica e a actividade física ... 13

4. O plano tecnológico português ... 20

5. A Educação Física e o Desporto Escolar ... 23

CAPITULO II - Reflexão final ... 29

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LISTA DAS ABREVIATURAS

AF Actividade Física

AFMV Actividade Física Moderada a Vigorosa DE Desporto Escolar

EF Educação Física

PTE Plano Tecnológico da Educação

TV Televisão

UE União Europeia

USHHS United States Department of Health and Human Services WHO / OMS World Health Organization / Organização Mundial da Saúde

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CAPITULO I – Estado da arte

1. A actividade física e a promoção da saúde

A diminuição ou ausência de actividade física (Sedentarismo) é uma evidência com preocupante tendência crescente, em particular nas sociedades ditas mais desenvolvidas.

Na realidade, apesar de o tema ser há muito referido na literatura - os autores Morris, Heady, Raffle et. al. (1953) escreveram sobre o sedentarismo, referindo que este está associado a um maior risco para a saúde – continua a ser indiscutivelmente um tema actual, objecto de diversos estudos nomeadamente ao nível da especificação das consequências dos comportamentos sedentários, que por isso mesmo capta cada vez mais preocupação.

O sedentarismo é um tema actual porque continua a ganhar expressão na sociedade: Nos países mais desenvolvidos a vida quotidiana tem vindo a sofrer progressivas alterações que fomentam a inactividade física: desde a mecanização dos trabalhos, aos meios de transporte, TV, computadores etc. Estas alterações são tantas e tão profundas que chegaram a um ponto que tornaram o sedentarismo o factor de risco

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Estilos de vida sedentários constituem uma preocupação porque estão associados a diversas doenças: Indivíduos sedentários e com menor condição física têm maior risco de doenças cardiovasculares, de mortalidade prematura (Stofan, DiPietro, Davis, et al. 1998) e de obesidade, esta ultima classificada como epidemia do século XXI (Aranceta et al., 2007).

De acordo com diversos estudos, a melhor forma de evitar muitas das consequências de um estilo de vida sedentário passa pela prática de Actividade Física (AF): Um estilo de vida com Actividade Física (AF) implica benefícios para a saúde e bem-estar, sendo a inactividade física um factor de risco associado a diversas doenças (Matos, Carvalhosa & Diniz, 2002).

A falta de actividade física é por incrível que pareça o mais prevalente “inimigo do coração”, quando na pratica deveria ser o de correcção mais fácil, e o qual na sua correcção melhoraria todos os restantes, como a hipertensão, colesterol, stress, glicemia, etc. Todos precisam de actividade física, desde o mais saudável ao mais doente (Pádua, 2008).

Este aspecto da prática de AF é de grande importância visto que a inactividade física é um dos maiores problemas de saúde pública mundial e contribui para doenças crónicas (Blair et al., 1994).

Alguns países, como por exemplo os Estados Unidos da América, são muito taxativos na na definição das cargas adequadas: Para idades dos 6 aos 17 anos o U.S.

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Departement of Health and Human Services (2008) recomenda, como frequência de

prática de actividade física capaz de promover com significado a saúde, a prática diária de 1 hora ou mais, com intensidade moderada e moderada-a-vigorosa.

Portugal tem uma das menores frequências de pratica de AF, comparado com 35 países, sendo mesmo a mais baixa nos jovens mais velhos (Matos & Diniz, 2007) – antecipa-se que, se nada for feito em contrário, as gerações presentes e futuras padecerão muito provavelmente das doenças do século.

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2. A obesidade

A par do agravamento do Sedentarismo, o aumento de peso para níveis excessivos (Obesidade) verificado numa percentagem significativa da população é uma realidade com preocupante tendência crescente, em particular nas sociedades ditas mais desenvolvidas.

Esta realidade é particularmente preocupante pelas severas consequências que dela advêm: A obesidade é actualmente a 2ª maior causa de morte prematura (Batista, Lima & Almeida, 2006).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera mesmo, que em 2020, as enfermidades não contagiosas, resultantes da alimentação e sedentarismo causem mais de 70% do total das enfermidades (WHO, 2002).

Esta organização refere ainda que a prevalência de obesidade e excesso de peso têm evoluído bastante em todo o mundo desenvolvido e em desenvolvimento, alcançando valores muito altos na maioria dos países industrializados. Estas novas tendências têm vindo a sobrepor-se progressivamente os problemas tradicionais da saúde pública, como seja a desnutrição e as doenças infecciosas (WHO, 1998)

As causas do expressivo aumento da obesidade derivam essencialmente de factores comportamentais (hábitos alimentares e desportivos): Pretence & Jebb (1995), num estudo sobre a origem da obesidade no Reino Unido, referem que o sedentarismo se

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associa a graves problemas de saúde nomeadamente a obesidade, sendo que o sedentarismo é no mínimo tão importante para a obesidade como a alimentação.

Causas intrínsecas como o aumento da predisposição genética são globalmente descartadas uma vez que: Apesar de os factores genéticos terem efectiva influência no aumento de peso, não se aceita esta influência como justificação para o aumento do peso no mundo. Principalmente porque o aumento da obesidade ocorreu nas últimas décadas sendo um período muito curto de tempo para que seja o resultado de uma alteração genética (Crawford & Ball, 2002)

Estudos aplicados à população portuguesa apontam conclusões preocupantes: Portugal é o 2º país Europeu com mais crianças obesas (WHO, 2005). Mais de metade dos adultos portugueses e mais de 30% das crianças tem excesso de peso/obesidade (Carmo et al., 2006). E conforme Lobstein (2004) afirma, as crianças com excesso de peso entram na fase adulta com risco 17 vezes superior de desenvolver obesidade. O autor referiu ainda que a taxa de mortalidade é maior nos adultos que, mesmo tendo perdido peso, foram obesos na adolescência.

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3. A evolução tecnológica e a actividade física

Nas sociedades modernas o consumo calórico individual baixou consideravelmente, devido à climatização das habitações, aos meios de transporte individual e colectivo, à actividade profissional fisicamente menos exigente e às novas formas de ocupação de tempos livres, muito mais “tecnológicas”.

É inquestionável que evolução tecnológica ao longo dos últimos anos tem sido enorme, o que naturalmente comporta inúmeras vantagens, mas que tem também um lado menos positivo - o consequente aumento do sedentarismo, conforme (Garcia-Ferrando, 2001) o sedentarismo está a aumentar nos jovens em quase todo o mundo.

Vários estudos suportam que não é possível associar o sedentarismo, a pouca prática de actividade física ou mesmo as enfermidades do século a uma única causa, como seja a crescente utilização de tecnologia:

Marshall et al. (2004) na sua meta análise referem que a relação entre comportamentos sedentários e saúde são difíceis de explicar relacionando apenas um elemento de inactividade, como o consumo de jogos de computador ou o consumo televisivo.

Burke et al. (2006) defendem que é improvável explicar a inactividade como resultado de um comportamento sedentário isolado e genérico, é porem possível estabelecer associações entre a quantificação de diferentes tipos de utilização

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tecnológica e determinados tipos de utilizadores, de acordo com critérios como idade, sexo etc.

Não obstante, é inquestionável que existem relações entre estas variáveis.

De acordo com uma investigação efectuada nos Estados Unidos e Canadá, dos motivos para o sedentarismo (ausência de actividade física) destacam-se: a falta de tempo, a ausência de interesse (por oposição a outras actividades consideradas mais interessantes), a falta de motivação, a falta de estímulo, factores do meio ambiente como instalações inadequadas ou falta de instalações, incompetência dos responsáveis, entre outros (Wankel, 1998).

Apesar de apresentar resultados interessantes, a verdade é os estudos norte-americanos não devem ser directamente aplicados à realidade europeia:

Mota & Sallis (2003), após uma revisão de estudos publicados sobre as correlações com a prática de actividade física nos jovens, destacaram que 80% desses estudos foram realizados nos Estados Unidos da América cuja realidade é bastante diferente da Europeia não sendo por isso passível de generalização de resultados.

No âmbito deste trabalho o primeiro grande exemplo de evolução tecnológica com forte impacto na promoção de estilos de vida mais sedentários foi a “massificação” da TV, conforme suportam diversos estudos:

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 Burke et al. (2006) referem que as principais preocupações relacionadas com a falta de actividade física estão associadas ao consumo de TV e videojogos

 Stettler, Signer & Suter (2004) num estudo realizado na Suíça com crianças de 8 anos, verificaram uma associação entre excesso de peso e ver TV;

 Hickman et al. (2000) defendem que existe uma associação negativa entre praticar actividade física e ver TV;

 Matos et al. (2000) sustentam ainda que a maioria dos jovens, principalmente as raparigas mais velhas, passam entre 30 minutos a 3 horas a ver TV diariamente;

 Wiecha et Al. (1999) referem que o consumo de televisão prenuncia a obesidade;

 Hernandez et al. (1999) e Crespo et al. (2001) afirmam mais especificamente que ver TV contribui grandemente para o excesso de peso e obesidade em crianças;

 Dietz & Gormaker (1985) referem que qualquer relação entre utilização dos média e excesso de gordura/obesidade envolve normalmente substituição da actividade física.

O segundo grande momento surge com disseminação da utilização do computador e com a sua crescente utilização: Se anteriormente já se verificaram alterações do índice de massa corporal com a popularização da televisão ou do carro (Prentice & Jebb, 1995), agora é com o computador. De acordo com os dados que têm vindo a ser

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divulgados, a evolução tecnológica mais massificada é, indiscutivelmente, a utilização do computador.

Cupitt & Stockbridge (1996) referem que na altura os jovens gastavam em média menos tempo a jogar computador do que a ver TV, mas que esta tendência estava a ser invertida.

Existem vários estudos que relacionam o sedentarismo (ausência de AF) e suas consequências com a utilização de computador:

 Verifica-se uma correlação negativa entre os resultados do teste de Pager (como método de avaliação da condição física) e o tempo de uso do computador (Burke et al. 2006).

 Também Marshall et al. 2004 determinaram uma relação negativa estatisticamente significativa, entre consumo de TV e jogos de computador, por contrapartida de actividade física;

 Verifica-se uma associação entre excesso de peso, ver TV e o uso do computador em geral, em raparigas adolescentes (Kautianen et al. 2005); em particular, uma associação entre maior risco de excesso de peso e utilização do computador, em raparigas com 16 anos (Kautianen et al. 2005);

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associação maior entre excesso de peso, ver TV e o uso do computador em geral;

 Já em 1997, Janz & Mahoney (1997) verificaram uma associação negativa entre jogar jogos de computador e a actividade física;

Se a “massificação” do computador está relacionada com estilos de vida mais sedentários e suas consequências ao nível da saúde das populações, a realização de actividade física ao longo da vida constitui uma forma de prevenir / combater essas mesmas consequências.

Alguns autores sustentam que, para que exista uma vida fisicamente activa na fase adulta é importante que estes hábitos sejam adquiridos precocemente:

 Telama et al., (2005) mencionam que a pratica de actividade física em idades jovens tem uma associação significativa com a prática em idade adulta num estudo realizado com uma população Finlandesa;

 Também Kirk (2005) refere que estar comprometido desde idades mais precoces com a actividade física é essencial para o futuro.

 Matos (2004), num estudo sobre estilos de vida activos e saúde, confirmou Dishman (1993) referindo que o melhor garante de Actividade Física adulta é a existência de Actividade Física na infância

 Lefrançois, Leclerc & Poulin (1998) referem que a educação é o factor mais influente na participação desportiva

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A adopção precoce de hábitos desportivos é particularmente relevante pois existe evidencia que a prática de AF tende a diminuir com a idade: Num estudo usando dados Internacionais o Health and Health behavior among young people em 1998, obteve-se que a pratica de Actividade Física diminui com a idade, especialmente com raparigas (Hickman, Roberts & Matos, 2000).

Neste âmbito, foi efectuado em Portugal um estudo que pretende avaliar o estilo de vida dos adolescentes portugueses. Conclui-se que esta população utiliza cada vez mais tecnologia no seu dia-a-dia e parece que a pratica de AF não está solidamente introduzida no seu quotidiano:

De acordo com o trabalho de Matos e “Aventura Social & Saúde” (2010) no estudo (relatório preliminar) do HBSC/WHO, com uma amostra total de n=5.050, sobre os “estilos de vida dos adolescentes (6º, 8º e 10º ano) e a forma como se comportam nos diferentes cenários da sua vida”, obtiveram-se os seguintes resultados:

 Mais de 1/3 dos adolescentes (38,4%) praticaram na última semana menos de 3 vezes/semana actividade física (n=4.998);

 Mais de metade dos adolescentes (61,9%) praticaram 1 hora ou menos de actividade física fora do horário escolar (n=4.879);

 Aproximadamente 1/4 dos adolescentes (25,2%) assistem a 4 ou mais horas de TV durante a semana (n=4.868) e mais de metade dos

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 Mais de metade dos adolescentes (53,6%) jogam computador mais de 1 hora durante a semana (n=4.869) e quase 3/4 (72,3%) dos adolescentes jogam computador mais de 1 hora durante o fim-de-semana (n=4.785) e que desses quase 1/3 (29,1%) joga 4 horas ou mais;

 Mais de 2/3 dos adolescentes (70.7%) usam o computador para conversar, internet, e-mails, trabalhos de casa, etc., mais de 1 hora durante a semana (n=4869) e que desses mais de 1/6 (16,8%) usam 4 horas ou mais. Ao fim de semana, mais de 3/4 dos adolescentes (81,4%) usam o computador 1 hora ou mais e desses aproximadamente 1/3 (33%) usa 4 horas ou mais (n=4.776);

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4. O plano tecnológico português

Em Portugal a adopção de hábitos cada vez mais “tecnológicos”, como seja a utilização regular do computador foi potenciado pelo Plano Tecnológico Português.

O Plano Tecnológico pretendia ser uma agenda de mudança promotora do desenvolvimento do país. Foi assumido como sendo uma prioridade para as políticas públicas e teve o seu início com a entrada em funções do XVII Governo Constitucional (1º Governo de José Sócrates, 2005 -2009).

Na realidade entendeu o Governo que o deficit de modernização tecnológica da educação em Portugal justificaria a adopção de uma estratégia nacional que permitisse ao País recuperar dos atrasos observados e com isso colocar Portugal entre os cinco países europeus mais avançados ao nível da modernização tecnológica do ensino. O PTE definiu para o período 2007-2010 os seguintes objectivos (in PLANO TECNOLÓGICO DA EDUCAÇÃO, Resolução do Conselho de Ministros

n.º137/2007, de 18 de Setembro 2007 (In

http://www.pte.gov.pt/pte/PT/OPTE/index.htm em 20/02/12):

 Atingir o rácio de dois alunos por computador com ligação à Internet em 2010.

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 Massificar a utilização de meios de comunicação electrónicos, disponibilizando endereços de correio electrónico a 100% de alunos e docentes já em 2010.

 Assegurar que, em 2010, 90% dos docentes vêem as suas competências TIC certificadas.

 Certificar 50% dos alunos em TIC até 2010.

O programa e.escola que inclui as iniciativas e.professor, e.oportunidades, e.escola, e.escolinha e e.juventude foi lançado a 5 de Junho de 2007, com o objectivo de facilitar o acesso à sociedade da informação e promover a mobilidade, permitiu a disponibilização de equipamentos portáteis e de ligações banda larga a mais de 10% da população portuguesa. O Programa mobilizou verbas que as operadoras de comunicações se tinham comprometido a utilizar na promoção da sociedade de informação, quando concorreram à atribuição de licenças de telemóvel de terceira geração em 2000, verbas essas alocadas a uma iniciativa que visa promover a info-inclusão de crianças, jovens, professores, formandos do programa Novas Oportunidades e associações juvenis e de estudantes. (In http://www.eescola.pt em 10/01/12)

O custo total do Programa escolas (que inclui o escolas, professores, e-oportunidades e e-escolinhas) foi de cerca de 870 milhões de euros, dos quais o estado pagou 216 milhões de euros, correspondendo 40 a 50 milhões ao financiamento do e-escolinhas (Magalhães), no total (estado, operadoras e beneficiários) o programa e-escolinhas (Magalhães) já custou 85 a 90 milhões de

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euros. Ao abrigo do programa foram distribuídos cerca de 1,2 milhões de computadores, dos quais 840 mil foram para estudantes, dos quais 406.085 foram os portáteis Magalhães (1º ciclo). O preço de compra ao utilizador pelo Magalhães varia entre 0 e 50 euros de acordo com o escalão de rendimento (In Jornal Público do dia 16 Dezembro de 2009).

Como consequência destas políticas de incentivo à aquisição destes meios tecnológicos, contextualizadas pelos programas e.escolas, entre outros, que promoveram a democratização do computador portátil e da internet, segundo um inquérito europeu EU Kids Online, Portugal já apresentava em 2010 a maior média de jovens entre os 9-16 anos com computadores portáteis pessoais (66%), com valores bastante superiores à média Europeia. Destacando-se os jovens portugueses de nível socioeconómico mais baixo como os que tem maior percentagem de portáteis pessoais. (Ponte, 2011)

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5. A Educação Física e o Desporto Escolar

5.1 A Educação Física

Num contexto em que a inactividade das populações, jovens em particular, tem vindo a crescer, a escola deveria valorizar ainda mais o papel da Educação Física, por ser uma disciplina que tem como finalidades/objectivos:

A aptidão física, na perspectiva da melhoria da qualidade de vida, saúde e bem-estar: consolidar e aprofundar os conhecimentos e competências práticas relativos aos processos de elevação e manutenção das capacidades motoras; alargar os limites dos rendimentos energético-funcional e sensório-motor, em trabalho muscular diversificado, nas correspondentes variações de duração, intensidade e complexidade;

 Favorecer a compreensão e aplicação dos princípios, processos e problemas de organização e participação nos diferentes tipos de actividades físicas, na perspectiva da animação cultural e da educação permanente, valorizando a ética e o espírito desportivo, a responsabilidade pessoal e colectiva, a cooperação, a solidariedade e a consciência cívica na preservação das condições de realização das actividades físicas;

Reforçar o gosto pela prática regular das actividades físicas e aprofundar a compreensão da sua importância como factor de saúde ao longo da vida e componente da cultura, quer na dimensão individual, quer social.  Assegurar o aperfeiçoamento dos jovens nas actividades físicas das suas

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através da formação específica e opcional, num conjunto de matérias que garanta o desenvolvimento multilateral e harmonioso da aptidão física, considerando nesse conjunto os diferentes tipos de actividades físicas: as actividades físicas desportivas nas suas dimensões técnica, táctica, regulamentar e organizativa; as actividades físicas expressivas (danças), nas suas dimensões técnicas, de composição e interpretação; as actividades físicas de exploração da Natureza, nas suas dimensões técnica, organizativa e ecológica; os jogos tradicionais e populares (Jacinto, Comédias, Mira, & Carvalho, 2001, p.10)

Destes objectivos destaca-se a aptidão física numa lógica de melhorar a qualidade de vida, saúde e bem-estar, aumentar o conhecimento sobre a prática de AF como factor de saúde, e um desenvolvimento multilateral e harmonioso da aptidão física.Ou seja, a Disciplina de EF tem como grande finalidade a promoção da Saúde, e é a única. A suportar esta abordagem, Carreiro da Costa e colegas (2008) destacam num estudo realizado sobre a EF que, mesmo quando leccionada por docentes com concepções de EF diferentes (interpretações subjectivas do programa de EF), a disciplina proporciona uma prática de aproximadamente 60% do tempo de aula em AFMV, valor acima do objectivo indicado pela USDHHS (2000), ou seja capaz de promover a Saúde.

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naturalmente tem os seus custos. Porém a pratica de AF promove a saúde e desta forma a avaliação dos seus custos tem de atender aos resultados para com a saúde ou seja na relação custo-beneficio.

Actualmente cada vez mais vivemos com um dispêndio mínimo de energia, reduzindo drasticamente a quantidade de movimento, o nosso estilo de vida está cada vez mais sedentário, e desta forma a EF fazendo parte do currículo obrigatório dos alunos pode ser um custo baixo quando comparado com o prejuízo que a inactividade pode ter na saúde, não só a nível económico mas também a nível sócio emocional. Note-se que Portugal é um dos países da União Europeia com mais consumo de medicamentos e menor prática de AF, não se cumprindo o princípio de que “mais vale prevenir que remediar”.

Schmitt (2007) escreveu um relatório de 2007 onde o Parlamento Europeu apreciou e aprovou um relatório sobre o papel do desporto na educação. Neste relatório o objectivo principal não foi questionar a pertinência da EF, mas sim de investigar quais as condições necessárias para que a EF cumpra esse seu objectivo de promover consideravelmente a prática de AF.

Considerando que a EF, entre outros aspectos, deva ser uma disciplina que pretende promover actividades físicas que promovam a saúde. E que a escola consiste no local ideal para a prática de AF regular para todos, sem distinção de estrato social.

O relatório destacou que na actualidade a obesidade principalmente entre os jovens está a aumentar em toda a europa, o que representa uma apreensão ao nível da saúde pública.

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Na União Europeia o número de crianças com excesso de peso e obesidade aumenta mais de 400.000 por ano, Países como Espanha, Portugal e Itália referem ter percentagens de excesso de peso e obesidade superiores a 30% nas crianças de idade entre os 7 e os 11 anos. Mais, o excesso de peso afecta quase uma em cada quatro crianças. Salientando que o excesso de peso resulta principalmente do aumento da inactividade física e não tanto do aumento do consumo de calorias ou seja as crianças não comem mais, o que acontece é que mexem-se menos. As consequências da obesidade não são apenas na qualidade de vida mas são também económicas, calcula-se que 7% das despesas de saúde na UE resultam da obesidade, e que estando a obesidade a aumentar este valor tenderá também a aumentar.

Pós diagnóstico, o relatório propôs as seguintes resoluções:

 Solicita que os estados membros orientem a EF para os planos sociais e da saúde, e não tanto para o desempenho e competição, quando o que se pretende é atrair as crianças e jovens para a prática de AF, combatendo a obesidade e o excesso de peso;

 Pretende que se verifique uma convergência na formação de professores e na formação continua;

 Solicita aos estados membros que a EF seja disciplina obrigatória do ensino primário a secundário, com um mínimo de 3 aulas por semana, mínimo esse que deve ser ultrapassado sempre que possível, em virtude do crescente estilo

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para a promoção actual e efectiva da saúde em função dos novos estilos de vida actuais.

Na realidade, quando se olha para a realidade da prática de EF em Portugal, nota-se o não cumprimento das decisões do parlamento Europeu referidas no relatório de 2007 referido anteriormente, em particular no 1º ciclo, ou seja dos 6 aos 10 anos.

Entre o do Ministério da Educação e Autarquias têm sido realizadas as mais variadas soluções, das quais a última se designou por aulas de enriquecimento curricular. Porém, apesar da intenção, estas não são realmente aulas de EF: não cumprem o currículo previsto, e acabam por não contribuir realmente para a promoção da saúde das crianças dessas idades (Proença, 2008).

Este aspecto é muito importante pois, conforme suportado pelos estudos mais recentes, os hábitos de prática de actividade física devem ser iniciados desde cedo. A promoção da saúde deve ser um aspecto inicial da formação de cada criança, até porque a capacidade física da coordenação tem a sua fase mais sensível nestas idades.

5.2 O Desporto Escolar

Para além destas recomendações sobre a Educação Física, surge a necessidade de abordar o Desporto Escolar que existe ou deveria existir nas nossas escolas. O DE não se assume como um instrumento pedagógico de motivação para a prática voluntaria de AF, promovido pela disciplina de EF, encontra-se presentemente organizado e orientado de uma forma pouco objectiva e clara, não servindo o principal interesse que é o da prática da AF para promoção da saúde.

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Mais especificamente, o Desporto Escolar caracteriza-se na prática por estar formatado à semelhança dos modelos competitivos federados, exageradamente diversificado, e orientado muitas vezes por Professores pouco motivados e preparados.

De acordo com o referido, apresentam-se as seguintes propostas:

 O modelo de encontros competitivos deveria ser alterado, promovendo mais a quantidade massificada de prática de AF e não a qualidade de poucos jovens. Deveriam realizar-se mais encontros competitivos na escola e entre escolas por ano e eventualmente reduzir custos em Campeonatos Regionais, Nacionais e Internacionais que apenas incluem poucos participantes e que portanto apenas promovem pratica de AF a poucos jovens.

 A exclusividade de alunos não federados nos encontros competitivos do DE. Os jogadores federados já fazem actividade física suficiente não precisam de tirar lugar a outros e principalmente face ao muito maior volume de treino estes federados têm consequentemente um nível de rendimento bastante superior que desmotiva a pratica de competições contra eles. Estes alunos pedem exercer outras funções muito mais motivadoras para os seus colegas com arbitragem ou a figura do “aluno/monitor adjunto” auxiliando o professor.

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que estas não existem no exterior, pelo menos de uma forma mais constante, poderia fazê-lo criando projectos de desporto escolar onde as modalidades escolhidas fossem menos diversificadas.

 Com a menor diversificação seria possível tornar as modalidades mais massificadas e ganhar com isso maior expressão. Se as modalidades se mantiverem por mais anos na escola permitiria também a criação de referências internas: os mais novos crescem a ter como referências os alunos mais velhos.

 A criação de um concurso de professores para os núcleos de DE. Muitas vezes os professores da Escola não têm motivação para leccionar um determinado desporto, ou por vezes apenas se sentem vocacionados para a EF. Seria importante ter professores mais especializados para também proporcionar maior qualidade e mais motivação para alunos e professores, note-se que cada vez mais os jogos de computador são o principal lazer dos jovens sendo muito importante motivar para um estilo de vida saudável, ora os jogos de computador têm cada vez mais qualidade e se queremos motivar os alunos para a AF temos também de oferecer muita qualidade.

CAPITULO II - Reflexão final

Apesar das inúmeras referências Internacionais e Nacionais, existem algumas questões que continuam por esclarecer:

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 Como se caracteriza o perfil do estilo de vida dos jovens deste período tecnológico?

 Será esta maior utilização dos computadores um factor potenciador do sedentarismo?

 Será que esta geração de jovens se pode designar por “Nativos Digitais”? Será esta a primeira geração a crescer com esta nova tecnologia dos computadores amplamente disponível para todos ou será que esse acesso à tecnologia não é ainda tão generalizado (Prensky, 2001)?

 Será que planos como o Plano Tecnológico Português – Projeto e-escolas, devem existir isolados de preocupações com o sedentarismo?

 Será que a orientação da EF e a sua carga horaria estão adequadas para as necessidades actuais?

 Será a EF no 1º ciclo adequada para as necessidades actuais?

 Estará o Desporto Escolar a ser bem utilizado/ potenciado?

Torna-se assim importante aprofundar o conhecimento a nível internacional de que forma a tendência para a massificação tecnológica afecta o estilo de vida das crianças e jovens, como afecta a promoção da saúde através da prática de AF, de que forma interfere no aumento do sedentarismo, e como a Disciplina de Educação Física pode ser o melhor instrumento para equilibrar essa tendência, não só através do aumento da

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Estes temas adquirem particular relevância por não se tratarem de questões de mera recreação desportiva, lazer ou de cultura física, mas sim de questões de verdadeira saúde pública.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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Aranceta, J., Pérez-Rodrigo, C., Serra-Majem, L., Bellido, D., De La Torre, M. L., Formiguera, X., et al., (2007). Prevention of overweight and obesity: A Spanish approach. Public Health Nutricion, 10(10A, 1187-1193)

Batista, M., Lima R., & de Almeida, M., (2006). Educação Alimentar em Meio

Escolar – Referencial para uma oferta alimentar saudável. Lisboa: Direcção-Geral de

Inovação e de Desenvolvimento Curricular.

Blair, S. N., Wells, C. L., Weathers, R. D., & Paffenbarger, R. S. (1994). Chronic Disease: The Physical Activity Dose-Response Controversy. In R. Dishman (Ed.),

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