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Fluxo de caixa: um modelo para gerenciamento de riscos

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Academic year: 2021

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Gerenciais

Vol. 16, Nº. 23, Ano 2012

Luzia Felix da Silva

Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande

luziafs@terra.com.br

Hugo David Santana Universidade Anhanguera-Uniderp hugodavidsantanas201@gmail.com

Carlos Alberto Hoffmann Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande

carhoffmann@uol.com.br

Um modelo para gerenciamento de riscos

RESUMO

Este trabalho foi realizado através de estudos bibliográficos com o objetivo de mostrar a importância da elaboração do Fluxo de Caixa na gestão financeira da Empresa. Esta ferramenta, de fácil elaboração e acompanhamento, requer um planejamento estrategicamente elaborado com intuito de correção dos desvios e realinhamento das atividades previamente delineadas. Observando a Globalização da Economia, avanço tecnológico acelerado e o perfil de exigência do consumidor, requer que o Administrador Financeiro tenha uma perfeita sintonia com todos os departamentos da empresa. Que todas as áreas estejam comprometidas no fornecimento de informações precisas para a consecução dessa ferramenta gerencial que visa o sucesso das decisões em tempo hábil, fazendo com que seus dirigentes sejam eficientes e eficazes para atender o mercado consumidor, e ainda reduza prováveis riscos.

Palavras-Chave: elaboração do fluxo de caixa; planejamento; administração financeira.

ABSTRACT

This research was performed by bibliographical studies aiming to show the importance of preparing the cash-flow in the financial management of the Company. This tool, with easy preparation and monitoring, planning requires a strategically designed with the aim of deviation correction and realignment of activities previously outlined. Noting the economic globalization, rapid technological advance and the profile of consumer demand, which requires the Finance Director has a perfect harmony with all departments. All areas have to be committed in providing accurate information to the achievement of this tool. Management aimed at the success of decisions in a timely fashion, becoming its leaders is efficient and effective to answer the consumer market, and also reduce possible risks.

Keywords: Preparation of Cash-Flow; Planning; Financial Management.

Anhanguera Educacional Ltda.

Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 4266 Valinhos, São Paulo CEP 13.278-181 rc.ipade@anhanguera.com Coordenação

Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Informe Técnico

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1. INTRODUÇÃO

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), é uma peça contábil relativamente nova no campo da Contabilidade, teve suas primeiras publicações na década de 80, surgindo em substituição à Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) em diversos países como Canadá, Estados Unidos, conforme evidência diversos autores. Argumenta-se de que esta é propicia por conta da facilidade de manuArgumenta-seio por parte do usuário, bem como da diversidade de informações não elencadas na DOAR. Sendo que esta contempla além dos valores do disponível, outros valores a receber e pagar, além dos estoques. Observa-se que o administrador financeiro é responsável pelo estabelecimento de políticas que influenciam o volume de ingressos no caixa e na acumulação de valores a receber, da mesma forma, os desembolsos de numerário, resgates dos valores a pagar e da reposição de estoques em níveis compatíveis com o ciclo operacional da empresa.

Zdanowicz (2004) acresce que o bom administrador financeiro deve, periodicamente, conferir e avaliar os resultados de suas políticas, para que possa efetuar as correções que se façam necessárias, bem como empregar medidas saneadoras e corretivas sobre os pontos de estrangulamento detectados na empresa.

Corrobora-se de que esse é um pensamento comum a todos os investidores em uma atividade econômica, embora saiba dos inúmeros fatores externos e internos que influem no desenvolvimento da empresa. Como os fatores externos são de difícil mensuração e controle, intensifica-se a necessidade de maior atenção aos fatores internos com intuito de minimizá-los ou quiçá mantê-los controlados, focando esforços para os fatores externos, já que estes também contribuem para as tomadas de decisões.

Experiências demonstram que grande parte das empresas inicia suas atividades e permanecem no mercado por dois ou três anos, ou até menos, justamente por falta de conhecimento de mecanismos que facilite o controle financeiro ou até mesmo por desconhecer da própria atividade em que está se dedicando, dentre eles se destaca a falta de estratégia, planejamento do fluxo de atividades e nesse contexto se incluiu o fluxo de caixa.

É sabido que o objetivo de uma atividade econômica é o lucro e ele pode ser consumido com facilidade ou nem chegar a ser atingido, por falta de ferramentas de planejamento e controle e que facilite a identificação de problema no percurso.

Neste trabalho buscar-se-á mostrar a importância do fluxo de caixa para tomadas de decisões na empresa. Sendo ele, um facilitador para planejamento dos ingressos e

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aumento da produção ou produtividade, melhorias na qualidade dos produtos, buscando a permanência da empresa no mercado competitivo; além de propiciar reconhecimentos ao profissional da área engajado nessa tarefa de gestor.

2. ORIGEM DO FLUXO DE CAIXA

Em consonância a Carlos Alexandre Sá (2008) quando discorre que em dezembro de 2007 através da assinatura da Lei 11.638/2007 torna-se obrigatório a elaboração do relatório do fluxo de caixa e, este passa a ter o respaldo da nomenclatura de um documento para as sociedades anônimas denominado de “DFC”, bem como para a sociedade de capital fechado de grande porte, oscilando entre R$ 240 milhões e R$ 300 milhões. Também que já a há preocupação da CVM – Comissão de Valores Mobiliários em preparar normatizações que alinhe uma forma de apresentação deste relatório com base no IAS 7.

Nessa concepção Viceconti e Neves (2011, p. 259) afirmam que:

A partir de 1º. De janeiro de 2008, quando entrou em vigor a Lei 11.638/2007, a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) substituiu a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) como demonstração obrigatória para as sociedades por ações e para as sociedades de portes.

Como aborda Assaf Neto (2010, p. 39) “o fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo”. Tempo este que poderá ser definido pela empresa para atender as necessidades da busca do capital. Observa-se ainda o mesmo autor (2010, p. 39) “A partir da elaboração do fluxo de caixa é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas”.

Observa-se que pelas grandes transformações sofridas pela economia mundial, decorrentes do processo de globalização e abertura de novos mercados, o amoldamento do perfil do consumidor, não apenas para produtos e serviços, mas para investimentos, requer a necessidade de adequação para as demonstrações contábeis e financeiras enriquecendo-as com mais informações que auxiliem o usuário para tomada de decisão. Observa Marion e Reis, (2003, p. 1-2).

Tendo em vista esses novos aspectos da economia brasileira, as mudanças propostas na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis têm como principais objetivos: a) atender à necessidade de maior transparência e qualidade das informações contábeis; b) buscar uma harmonização com as práticas contábeis Internacionais;

c) eliminar ou diminuir as dificuldades de interpretação de nossas informações contábeis.

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Entende-se que a utilização da DFC propicia esse recurso, pois espelha a realidade de solvência imediata da empresa e sua capacidade de efetuar investimentos em tempo real ou programar investimentos futuros, uma vez que está utilizando o regime de caixa para recursos financeiros e não o de competência conforme determina a legislação pertinente. Nesse caso, retrata situações presentes e de projeções futuras, diferente da DOAR, que demonstrava os fatos já ocorridos, normalmente depois do término do exercício, o que não propiciava tomada de decisão em tempo hábil.

Através da Lei 11.638/07 que a

ltera

e revogam dispositivos da

Lei

6.404/76, tornando essa demonstração obrigatória as S/As. Torna propicio à utilização dessa normativa a atividade empresarial como um todo, uma vez que se trata de ferramentas a gestão.

2.1. Conceito

Parafraseando as palavras de Zdanowicz (2004), o fluxo de caixa é uma ferramenta importantíssima que auxilia o empresário nas tomadas de decisão em suas atividades financeiras com agilidade e segurança, não só de programação de compras como também em aplicações de possíveis sobra de caixa. Com ele, podem-se identificar necessidades de financiamento de funcionamento e investimentos, visando buscar recursos necessários ao cumprimento de obrigações ou investimentos necessários ao incremento de sua produção ou melhora na qualidade de seus produtos ou serviços, a custo mais baixo junto ao sistema financeiro ou com promoções para redução ou renovação estoques.

O Fluxo de Caixa não deve ser confundido com a conta caixa do ativo disponível da empresa. Procura-se administrar financeiramente a empresa, através do fluxo de caixa, utilizando-se as seguintes contas: caixa, bancos e aplicações financeiras de resgate imediato da empresa (ZDANOWICZ, 2004, p. 26).

Conforme Matarazzo (2010), o fluxo de caixa mesmo sendo uma ferramenta poderosíssima para tomadas de decisões ela ainda é pouco conhecido nas empresas e pelos administradores financeiros. Com essa falta de conhecimento quem a utiliza faz uso limitado dela, deixando de obter grandes recursos que facilitaria o dia-a-dia da empresa, tais como viabilizar a capacidade de suas operações, necessidades de capital de giro, o saldo mínimo de caixa que a empresa deve manter para cumprir seus compromissos financeiros dentre outros.

Ao que se refere aos fatores internos, uma vez que as decisões na maioria dos setores da empresa provocarão um impacto sob o fluxo de caixa, é importante que o administrador financeiro seja capaz de reconhecer as consequências financeiras das alterações nas políticas de produção, vendas, distribuição, compras, pessoal etc. (ZDANOWICZ, 2004, p. 43).

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De acordo com Assaf Neto (2010), para que as empresas mantenham seus compromissos em dia é necessário que o administrador financeiro tenha um controle de saldo de caixa positivo para honrar corretamente seus compromissos. E, pra que isso aconteça é preciso que a empresa possua o hábito da elaboração e administração do fluxo de caixa. Que possua uma equipe disciplinada o suficiente para seguir sua rotina, sendo assim o empresário poderá livrar-se de surpresas indesejáveis. Uma falha no planejamento financeiro provocada por falta de recursos para saldar os compromissos desencadeia uma série de intempérie dentro da empresa, dentre elas como conseqüências, a suspensão da entrega de matérias-primas pra revenda, comprometendo a continuidade das operações da empresa.

O fluxo de caixa apresenta esse beneficio de controle e auxilia na visualização e compreensão das movimentações financeiras num período preestabelecido que pode ser acompanhado de acordo o desejo de seus dirigentes.

Pode ser também conceituado como instrumento utilizado pelo administrador financeiro com o objetivo de apurar os somatórios de ingressos e desembolsos financeiros da empresa, em determinado momento, prognosticando assim se haverá excedentes ou escassez de caixa, em função do nível desejado pela empresa. (ZDANOWICZ, 2004, p. 23)

O conhecimento dos recursos financeiros da empresa permite uma análise fiel e um acompanhamento mais eficiente e a tomada de decisão em tempo recorde.

Objetivos do Fluxo de Caixa

Para Zdanowicz (2004), a Demonstração do Fluxo de Caixa tem por objetivo propiciar projeções financeiras, visando antecipar sobra de caixa (para aplicar) ou falta de caixa (para financiar). Ela também procura apresentar as aplicações de recursos efetuados pela empresa no período e quais as fontes de financiamento utilizadas.

Para Zdanowicz (2004, p. 24) os principais objetivos para elaborar-se o fluxo de caixa na empresa são:

a) Proporcionar o levantamento de recursos financeiros necessários para a execução do plano geral de operações e, também, da realização das transações econômico - financeiras pela empresa;

b) Empregar, da melhor forma possível, os recursos financeiros disponíveis na empresa, evitando que fiquem ociosos e estudando antecipadamente, a melhor aplicação, o tempo e a segurança dos mesmos;

c) Planejar e controlar os recursos financeiros da empresa, em termos de ingressos e de desembolsos de caixa, através das informações constantes nas projeções de vendas, produção e despesas operacionais, assim como de dados relativos aos índices de atividades: prazos médios de rotação de estoques, de valores a receber e de valores a pagar;

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e) Buscar o perfeito equilíbrio entre ingressos e desembolsos de caixa da empresa;

f) Analisar as fontes de credito que oferecem empréstimos menos onerosos, em caso de necessidade de recursos pela empresa;

g) Evitar desembolsos vultosos pela empresa, em época de baixo encaixe; h) Desenvolver o controle dos saldos de caixa e dos créditos a receber pela

empresa;

i) Permitir a coordenação entre os recursos que serão alocados em ativo circulante, vendas, investimentos e débitos.

Considerando que o fluxo de caixa torna-se uma ferramenta caracterizada como demonstração a partir de então será evidenciada as terminologias de DFC - Demonstrações de Fluxo de Caixa com o intuito de abordar de forma clara a importância da utilização do meio de controle para manuseio dos recursos da empresa.

Conforme aborda Vicenconti e Neves (2011, p. 270)

A Demonstração dos Fluxos de Caixas (DCF) evidencia a variação do grupo Disponível da sociedade entre dois exercícios sociais consecutivos. O grupo do Disponível compreende a soma do saldo das contas Caixas, Bancos e Aplicações Financeiras de liquidez imediatas.

Já Azevedo (2008, p. 7) diz que “o objetivo da DFC é prestar informações sobre alterações efetuadas nas contas: Caixa/Bancos/Equivalentes de uma entidade, dentro de um determinado período’.

Propiciar uma decisão financeira mais consistente e segura para a empresa, através das projeções das entradas e saídas de recursos financeiros no período analisado, visando antecipar uma possível necessidade de capital ou possibilidade de aplicação de recursos excedentes, em operações mais rentáveis existentes no mercado, a fim de aproveitar as oportunidades.

Característica

Como é sabido, para a elaboração de uma demonstração é conveniente que seja seguido parâmetros que facilitem a leitura e o entendimento do assunto. De forma bastante singela Zdanowicz caracteriza o fluxo de caixa da seguinte forma:

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Fonte: Zdanowicz, 2004, p.25

Figura 1. Estrutura do Fluxo de Caixa.

Centralizando os recursos em um tesoureiro este fará o gerenciamento das entradas e saídas de caixa recebendo, pagando os compromissos e aplicando eventuais sobras de caixa. Zdanowicz, (2004, p.25) ainda destaca que:

Ao caracterizar-se o fluxo de caixa, devem-se conhecer quais são os tipos de recursos que, normalmente, ingressam no caixa e de que forma eles são desembolsados, pois somente através desse conhecimento pode-se realizar as análises do fluxo destes recursos no caixa da empresa.

Entende-se que é importante que o administrador financeiro fique atento para possíveis desequilíbrios nas entradas e saídas do caixa e dessa forma evite situações de constrangimentos, o que não é nada agradável a empresa.

Em se tratando de fluxo há vertentes que abordam a demonstração como direta e indireta como são retratados por Viceconti e Neves (2011, p. 272)

Em relação aos Fluxos de Caixa operacionais, a DFC pode ser elaborada através de dois métodos: o direto e o indireto.

O método direto consiste em mensurar diretamente as entradas e saídas de caixas ou equivalentes caixa (Disponível) derivados das atividades operacionais.

O método indireto procura reconciliar o lucro liquido do exercício com o caixa gerado pelas atividades operacionais, mostrando quanto desse lucro se converteu efetivamente em caixa ou equivalentes – caixas, evidenciando as parcelas do lucro que foram aplicadas em outros grupos do Ativo ou Passivo Circulante.

Portanto, entende-se ser conveniente abordar a importância da Elaboração do Fluxo de Caixa, haja vista, que existem particularidades a serem consideradas pelo profissional que se responsabilizará em colher, formatar e elaborar essas informações que tornará norteadora a gestão da empresa independe do seu tamanho. Uma vez que em se tratando de recursos financeiros é imprescindível que haja uma preocupação em antever o ciclo e a sua gestão.

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3. ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

O Administrador Financeiro deve observar a hegemonia entre os setores para elaborar o Fluxo de Caixa da Empresa. Ele terá coletar todos os dados para a elaboração e também necessários para uma boa análise. Atitudes esta que mostrará a importância e estabilidade dos resultados obtidos a partir da elaboração do fluxo de caixa. Esta ação facilitará e implementará o seu planejamento pois necessariamente terá uma visão de todos os setores da empresa seja a produção, compras, marketing, vendas, contabilidade etc.; ele depende dos ciclos de Produção, Econômico e Financeiro, para que obtenha sucesso em suas projeções. Daí a necessidade de integração entre os diversos setores para coleta e

feedback das informações necessárias ao planejamento com intuito de melhoria, maior

exatidão, clareza e confiabilidade, cumprindo o planejamento. Conforme Gitman e Madura (2009, p. 375) “O planejamento financeiro é um aspecto importante das operações da empresa porque fornece diretrizes para orientar, coordenar e controlar as iniciativas da empresa, de modo a atingir os seus objetivos”.

Na elaboração do fluxo de caixa, cabe ao administrador financeiro a tarefa de gerir os recursos previstos como ingresso, sua aplicação no caso de sobras e a busca de recursos no mercado financeiro para fechar a programação financeira e saldar os compromissos nos devidos prazos. Gitman e Madura (2009, 275) afirmam que: “Quando aplicável, esse fluxo pode afetar significativamente a decisão de um gasto de capital”. A seguir de forma resumida estão elencados os principais ingressos e desembolsos de caixa.

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Fonte: Zdanowicz (2004, p. 170)

Figura 2. Principais ingressos e desembolsos de caixa.

Na administração das sobras de caixa, o Administrador Financeiro deve levar em conta, além da taxa remuneratória que a instituição financeira está oferecendo a solidez da mesma. Há que considerar, os fluxos de produção/comercialização para efetuar as aplicações por períodos compatíveis com suas necessidades de desembolso para novas compras e/ou pagamento de outras aquisições que se fizerem necessárias. A empresa não deve especular no mercado financeiro se sua atividade não for esta. Apenas obter ganhos extras com sobras eventuais de recursos que serão utilizados dentro do cronograma de desembolso.

Zdanowicz (2004, p. 126), expressa de forma genérica o projeto do fluxo de caixa da seguinte forma:

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Projeto do Fluxo de Caixa

SFC = SIC + I - D onde:

SFC = Saldo Final de Caixa SIC = Saldo Inicial de Caixa I = Ingressos

D = Desembolsos

De acordo com o autor observa-se que o fluxo de caixa é uma ferramenta útil ao administrador financeiro, que propicia detectar a movimentação de recursos agilizando possíveis buscas casos o somatório não seja suficiente para resgatar os compromissos bem como o planejamento de aporte de novos investimentos.

3.1. Planejamento do Fluxo de Caixa

Conforme Segundo Filho (2005), o planejamento do fluxo de caixa é a fase em que o administrador financeiro, juntamente com o administrador da empresa, planeja com antecedência, o volume diário de recursos que irá ingressar no caixa da empresa oriundo das vendas a vista, recebimentos das vendas a prazo e o montante de recursos necessários para pagamento das compras de mercadorias e/ou matérias primas e materiais secundários, bem como das despesas decorrentes da atividade de forma geral. É nesta fase, também, que se definem o nível de estoques e as fontes de recursos financeiros quando houver deficiência deles ou forma de aplicações quando houver sobras de caixa.

O planejamento é uma parte essencial da estratégia financeira de qualquer empresa. Os instrumentos de planejamento representados pelos demonstrativos projetados e pelos orçamentos de caixa propiciam um mapa para conduzir as empresas na direção de seus objetivos. Embora diferidos (obtidos de acordo com o postulado básico da contabilidade, qual seja,o da competência de exercícios) sejam um bom ponto de partida, a sobrevivência da empresa depende do caixa. O planejamento de caixa é a espinha dorsal da empresa. Sem ele não se saberá quando haverá caixa suficiente para sustentar operações ou quando se necessitará de financiamentos bancários. Empresas que continuamente tenham falta de caixa e que necessitam de empréstimos de última hora poderão perceber como é difícil encontrar um banco que as financie (GITMAN, 2002, p. 586).

Como abordado no inicio deste trabalho, para enfrentar a concorrência, aspirações do mercado consumidor, acompanhar as tendências mundiais e aumento de demanda para um tipo de produto ou sua substituição, por outro lado conseguir manter-se ativa e competitiva proporcionando os resultados esperados pelos investidores é imprescindível a existência de um eficiente planejamento. O trabalho deve contemplar, o planejamento global, o planejamento financeiro merece especial destaque, pois é ele que vai determinar o suporte às demais atividade da empresa.

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Para que o planejamento do fluxo de caixa seja realizado e que tenha sucesso nos seus resultados os administradores terão que seguir os seguintes fatores (SEBRAE-MS, 2000, p.28 a 29):

1 As informações financeiras utilizadas deverão ser reais, ocorridas na empresa, tais como:

a) estimativa de vendas (considerar as vendas à vista e a prazo); b) estimativa de compras e condições de pagamento;

c) levantamento do volume de contas a receber de clientes; d) estimativa de entradas e saídas no período;

e) período de abrangência do fluxo de caixa (considerando as necessidades, o tamanho, o ramo de atividade);

f) determinar o nível de caixa desejado (limite mínimo de recursos). 2 Incluir informações repassadas pelas áreas ou departamentos da empresa 3 Manter todos os funcionários comprometidos com o trabalho a ser desenvolvido 4 Fazer treinamentos direcionados para implantação dos controles, pois um dos obstáculos para a efetividade do Fluxo de Caixa é o não comprometimento, acompanhamento e correções necessárias.

Observando esses fatores durante o planejamento do fluxo de caixa da empresa, as chances de insucesso nos resultados do administrador financeiro é bem provável que se torna ínfimas.

Importância do Planejamento do Fluxo de Caixa

O planejamento do fluxo de caixa é de vital importância, pois é através desse planejamento que o administrador financeiro terá uma visão global de todo contexto da empresa. Saberá exatamente quanto dinheiro tem disponível e se esses recursos são suficientes para saldar os compromissos rotineiros da empresa, considerando os prazos a serem saldados, poderá antecipar busca as necessidades de numerários junto a instituição de financeira, utilizando as informações com base na liquidez, na rentabilidade e nos prazos de resgate (ZDANOWICZ, 2004).

Prazos de Planejamento do Fluxo de Caixa

Parafraseando Zdanowicz (2004) observa-se que o fluxo de caixa pode ser elaborado para curto e longo prazo. Geralmente, quando a atividade da empresa está sujeita a grande instabilidade de demanda ou oscilações de preços, o administrador financeiro elabora-o para períodos menores (diário, semanal, mensal), por permitir um acompanhamento mais eficaz das sobras e possíveis faltas de recursos. Já no caso de empresas com maior estabilidade de comercialização ou de preços, pode-se elaborá-lo para períodos mais longos (mensal, trimestral, semestral), não descuidando o administrador financeiro do acompanhamento da posição diária do caixa. Isso não quer dizer que, mesmo tendo uma

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instabilidade maior no seu ciclo produtivo/econômico e financeiro, compreende que a empresa não deve elaborar um planejamento de caixa para um período muito longo, pois esse um planejamento permite a empresa venha investir na modernização de sua estrutura produtiva, comercialização ou distribuição, buscando seu crescimento.

Em se tratando de busca de recursos Gitman e Madura (2009, p. 420) dizem que “As empresas obtêm empréstimos de curto prazo sem garantias de duas fontes principais, bancos e commercial papers. [...] Os empréstimos bancários são os preferidos por que estão disponíveis a empresas de todos os tamanhos; [...]” entende-se que dessa forma há consonância entre Gitman, Madura e Zdanowicz em relação a consideração de períodos menores.

Gitman e Madura (2009, p. 420) afirmam ainda:

Os bancos são uma fonte importante de empréstimos de curto prazo sem garantia para as empresas. O principal tipo de empréstimo feito pelos bancos a empresas é o empréstimo autoliquidante de curto prazo. Esses empréstimos destinam-se apenas a possibilitar à empresa passar por picos sazonais de necessidade de financiamento, que se devem basicamente ao acumulo de contas a receber e de estoques..

Outro fator determinante do prazo de elaboração do fluxo de caixa é seu ciclo produtivo. Algumas atividades empresariais trabalham com ciclo de produção bastante dilatado, como construção civil, estaleiros navais, dentre outros, que firmam contratos com ingressos financeiros em períodos longos. Assim, por um período, haverá apenas desembolsos de caixa e o ingresso ocorrerá em etapas preestabelecidas. Deverá ser observado também que as empresas ligadas ao Agronegócio, que, pela sazonalidade de sua atividade, tem ingressos (realizam vendas/recebem pelas vendas a prazo), basicamente em dois períodos do ano: na época do plantio da safra e no vencimento dos contratos. Esse ciclo normalmente é semestral. Nessas atividades, o administrador financeiro planejará o fluxo de caixa tendo em mente que no período de entre safra, terá apenas desembolsos e pode aplicar o valor destinado a cumprir com as obrigações, obtendo resultado financeiro dessas aplicações.

Cabe lembrar que no caso de falta de recursos já previstos no planejamento, o administrador financeiro deve buscá-los em instituições que os ofereçam com taxas menores ou até mesmo lançar mão de outras estratégias para obtê-los, como por exemplo, realizar promoções para desova de estoques antigos e de pouco giro, redução de preços de alguns itens que estejam com margem de lucro um pouco acima do normal, lançamento de ações novas ou debêntures conversíveis em ações, sendo que esses últimos a própria empresa pode adquiri-los de volta em uma ocasião de folga de caixa ou ainda, venda de bens do ativo que não sejam ligados a atividade fim da organização. Assim,

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fluxo de caixa é de vital importância para a eficácia econômico-financeira e administrativa delas.

Importância do Planejamento do Fluxo de Caixa

De acordo com Zdanowicz, (2004, p.132-133), os requisitos para implantação do fluxo de caixa são os seguintes:

a) Apoio da cúpula diretiva da empresa;

b) Organização da estrutura funcional da empresa com definição clara dos níveis de responsabilidade de cada área;

c) Integração dos diversos setores e/ou departamentos da empresa ao sistema de fluxo de caixa;

d) Definição do sistema de informações, quanto ao tipo de informações, formulários a serem utilizados, calendário de entrega dos dados (periodicidade) e os responsáveis pela elaboração das diversas projeções; e) Treinamento do pessoal envolvido para implantar o fluxo de caixa na

empresa;

f) Criação de um manual de operações financeiras;

g) Comprometimento dos responsáveis pelas diversas áreas, no sentido de alcançar os objetivos e as metas propostas no fluxo de caixa;

h) Controles financeiros adequados, especialmente da movimentação bancária;

i) Utilização do fluxo de caixa para avaliar com antecedência os efeitos da tomada de decisões que tenham impacto financeiro na empresa;

j) Fluxograma das atividades na empresa, ou seja, definir as atividades meios e as atividades fins.

Observa-se que há necessidade de controles eficazes e eficientes para a implantação do Fluxo de Caixa. Entende-se que de nada adianta apenas dizer que se implantou uma ferramenta se esta não gerar informações úteis à empresa.

Ciclo de Caixa

Numa ilustração simples e, oportunamente utilizado o trabalho de Segundo Filho 2005, de que o Ciclo de Caixa pode ser definido como sendo o tempo decorrido entre o inicio e o fim do processo produtivo, ou seja, da aquisição da matéria prima ou produto para comercialização até sua venda. Ele ajuda o administrador a planejar suas diversas atividades baseando-se nesta informação. “O ciclo de caixa analisa todas as operações financeiras dos recursos disponíveis (caixa, saldo bancário, aplicações financeiras), que podem aumentar ou diminuir o nível de caixa da empresa” (SEBRAE MS, 2000, p. 10).

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Fonte: Zdanowicz, 2004, p 142

Figura 3. Ciclo de Caixa.

Afirma Zadnowicz (2004 p. 142), que os fluxos de caixa são cíclicos e podem ser classificados em:

Regulares: são aqueles ingressos ou desembolsos que a empresa recebe ou paga

regularmente, como por exemplo: recebimento de vendas e pagamento de salários aos funcionários da empresa.

Razoavelmente regulares: são as entradas ou saídas financeiras que ocorrem de tempo em

tempo, quase sempre em períodos iguais. Identificam-se com as compras de matérias-primas e secundários, a amortização de empréstimos ou financiamentos, o recebimento de aluguéis, etc.

Irregulares: são todos os aportes de recebimento ou pagamento pela empresa de forma

inesperada, ou seja, um planejamento prévio. Como por exemplo: a compra à vista de uma peça de reposição do ativo imobilizado pela quebra da existente, o pagamento de uma ação trabalhista ou multa fiscal pela empresa.

Para Segundo Filho (2005, p. 36), o ciclo de caixa pode ser demonstrado pela seguinte formula:

CICLO DE CAIXA = PME + PMR – PMP onde:

PME = Prazo Médio de Permanência dos Estoques; PMR = Prazo Médio de Recebimento das Vendas;

PMP = Prazo Médio de Pagamentos de Fornecedores e Contas a Pagar.

Assim, quanto maior for este período, em dias, maior será sua necessidade de capital de giro. Exemplificando, uma empresa que venda com prazo médio de 30 dias, gire seus estoques em 25 e pague seus compromissos (fornecedores) em 28 dias, terá um ciclo de caixa de 27 dias, ou seja, um ciclo de caixa positivo, tendo que recorrer a empréstimos para honrar seus compromissos neste período.

Ciclo de caixa = 25 + 30 – 28 = 27 dias

Um ciclo de caixa positivo significa que a empresa precisa utilizar-se de formas não espontâneas de financiamento (negociados), como os empréstimos com garantia ou sem garantia para financiar o ciclo de caixa. Pois o ciclo de caixa é a diferença entre o número de dias em que os recursos ficam comprometidos no ciclo operacional e o número médio de dias em que a empresa pode se utilizar das fontes espontâneas de financiamento, até que os pagamentos sejam efetuados (GITMAN, 2002, p. 671).

RECEBIMENTO DE

CLIENTES CAIXA MATÉRIA-PRIMA COMPRA DE

VALORES A

RECEBER VENDAS A VISTA ESTOQUES DE

MATÉRIAS-PRIMAS VENDAS A

PRAZO PRODUTOS

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Um ciclo de caixa muito longo pode influir negativamente no resultado financeiro da empresa, impactando seus lucros com elevados encargos financeiros.

Segundo Filho (2005, p.37) diz que para reduzir o ciclo de caixa de uma empresa só existem três maneiras:

a) reduzir o prazo médio de cobrança; b) aumentar o prazo médio de pagamento; c) aumentar o giro dos estoques.

Por outro lado, uma empresa que gire seu estoque em um prazo curto, venda quase que exclusivamente a vista e tenha um Prazo Médio de Pagamentos mais alongado, pode usufruir dos dias em que fica em poder dos recursos de seus fornecedores, aplicando-os e impactando seu lucro positivamente com rendimentos financeiros (SEGUNDO FILHO, 2005).

Observa-se que mais uma vez essa ferramenta denominada fluxo de caixa, propicia gestão favorável a atividade da empresa., pois dá condições de gerenciar prazos evitando reflexos negativos.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ainda sem esgotar as referências bibliográficas, observa-se pelas leituras e análises escritos por autores renomados, bem como ouvinte de experiências de profissionais da área, observam-se quão importante é a elaboração e a utilização do Fluxo de Caixa para orientação de rotinas, para tomadas de decisões por pessoas envolvidas na gestão da empresa.

O fluxo de caixa propicia uma visão exata do volume de recursos em giro na empresa, considerando os recebimentos, desembolsos, as sobras e eventuais faltas. Entende-se que para a boa gestão da empresa, as sobras de caixa, aplicadas convenientemente, traduzem-se em receitas financeiras ou lucros, dependendo apenas do empenho e da forma de condução pelo gestor da empresa. Já a falta de recursos uma vez conhecidos, será suprida de forma tranqüila, buscando um custo financeiro menor, compreendendo que dentro da visão geral do administrador financeiro o objetivo do investidor é a maximização dos lucros.

Sem o auxilio desta ferramenta o empresário dificilmente conhecerá a sua realidade e tomará uma decisão segura, quer seja em relação ao seu volume de produção, maximização ou adequação dos estoques de produtos para comercialização. Ou ainda

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deixando de negociar pagamento de um título que lhe conceda benefícios por antecipação.

Considera-se que tarefas aparentemente simples como anteriormente citadas, se não planejadas, podem provocar desequilíbrio no fluxo de caixa e levar a empresa a ter grandes prejuízos.

Apenas aumentar a produção ou estoques nem sempre pode ser vantajoso, pois implicará um comprar mais, e essa atitude provocará desembolso de caixa e, nem sempre, os recebimentos pelas vendas dos produtos, ocorrem em prazos simultâneos as necessidades de pagamento de suas compras. Essa Ruptura entre recebimentos e pagamentos não tendo uma decisão precisa ou sem o devido planejamento pode impactar o resultado da empresa. Uma vez que necessitará recorrer ao mercado financeiro pagando mais caro pelo recurso necessário ao suprimento devido à falta de uma atitude proativa.

Situações como a anteriormente citada dificilmente ocorrerão com empresários que elaboram o Fluxo de Caixa e que o utiliza para tomada decisão. Esse empresário conhece os benefícios da ferramenta que lhe favorece desde uma atitude simples, como pagar um título.

Antecipado para gozar do desconto ou mesmo efetuar um grande investimento de capital como a aquisição de máquinas e equipamentos, informatização, pesquisa para a melhoria da qualidade de seu produto, etc.

Trata-se de um profissional de sucesso, está atento ao seu Ciclo de Caixa, aproveitando as oportunidades, pois se utiliza do planejamento financeiro, ajustando-o de acordo com as necessidades, coordena atitudes, com intuito de atender as demanda do mercado alavancando o seu produto; lançando novos produtos, aumentando o seu portfólio entre outros benefícios que lhe são cedidos dentro de um planejamento estrategicamente elaborado e executado por essa ferramenta gerencial.

REFERÊNCIAS

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Luzia Felix da Silva

Graduação em Ciências Contábeis pela Faculdade de Campo Grande (2000) e mestrado em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco (2008). Atualmente é professora /coordenadora do Centro Universitário de Campo Grande e professora do curso de graduação - Faculdades Integradas de Rio Verde.

Hugo David Santana

Graduação em GRAD. PROF/ADMINISTRAÇÃO pela Universidade Católica Dom Bosco (1994), Especialização em Contabilidade Gerencial - UFMS (2002) e em Contabilidade Gerencial, Auditoria e Controladoria - INBRAP/UNIDERP (2002) graduação em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário da Grande Dourados (2011) e mestrado em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco (2008).

Carlos Alberto Hoffmann

Graduação em Administração c/ ênfase em análise de sistemas pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (1997) e especialização em Administração de Marketing e Comércio Exterior pela Universidade Católica Dom Bosco (1998).

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