MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA
DEPARTAMENTO DE SANIDADE VEGETAL COORDENAÇÃO-GERAL DE PROTEÇÃO DE PLANTAS DIVISÃO DE PREVENÇÃO, VIGILÂNCIA E CONTROLE DE PRAGAS
PROGRAMAS OFICIAIS DE COMBATE A PRAGAS QUARENTENÁRIAS PRESENTES
Decreto nº 7.127, de 04 de março de 2010
Aprova a estrutura regimental do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
• Art. 15. (anexo) Ao Departamento de Sanidade Vegetal compete:
• I - elaborar as diretrizes de ação governamental
para a sanidade vegetal, com vistas a contribuir para a formulação da política agrícola;
• II - programar, coordenar e promover a execução das atividades de:
• a) vigilância fitossanitária;
• b) prevenção e controle de pragas; • c) fiscalização do trânsito de vegetais;
• d) promoção de campanhas de educação e demais ações de defesa fitossanitária;
Portaria nº 45, de 22 de março de 2007
Aprova o Regimento Interno da Secretaria de Defesa Agropecuária
• Art. 73. (anexo) À Divisão de Prevenção, Vigilância e Controle de Pragas (DPCP/CGPP), compete:
(...)
II - promover e orientar a execução de levantamentos fitossanitários, programas e campanhas nacionais e regionais de prevenção, controle e erradicação de pragas e de educação fitossanitária;
Organograma parcial
MAPA SDA Secretaria de Defesa Agropecuária DSV Departamento de Sanidade Vegetal - ONPF CGPPCoordenação Geral de Proteção de Plantas
Divisão de Prevenção, Vigilância
• Praga Quarentenária Presente: causa
prejuízos inaceitáveis à cultura, não
está amplamente distribuída e se
encontra
sob
controle
oficial
(Convenção
Internacional
para
Cancro cítrico
• Xanthomonas citri subsp. citri
• Amplamente distribuída na Ásia e América do Sul • Ausente na Europa
Cancro cítrico
• Erradicação das plantas infectadas
• Não existe variedade imune à doença • Brasil: Presidente Prudente/SP - 1957
Cancro cítrico
• Paraná – 1958
• Mato Grosso do Sul – 1959 • Mato Grosso – 1979
• Rio Grande do Sul – 1980 • Santa Catarina – 1985
• Minas Gerais – 1988 • Roraima – 2002
Disseminação
• Mudas – material propagativo
• Frutos e demais materiais cítricos • Vento associado a chuvas
• Material de colheita
• Veículos, máquinas e implementos • Minador dos citros
Minador dos Citros
Phyllocnistis citrellaControle
• Erradicação
• Poda drástica / desfolha química • Eliminar as rebrotas
• Área interditada
Prevenção
• Fiscalização do trânsito • Inspeção
Decreto 75.061/1974
Institui a Campanha Nacional de Erradicação do Cancro Cítrico – CANECC
- Traçar normas da política de pesquisa e combate
- Estabelecer medidas de caráter técnico e administrativo necessárias a implantação das políticas em todos os estados envolvidos
Cancro Cítrico
- Visando evitar impedimentos ao comércio internacional de frutos cítricos, os países membros do Mercosul, com base nas normas internacionais pertinentes, demandaram a realização de avaliação de risco de Xanthomonas citri subsp. citri em frutos cítricos como única via de ingresso, com objetivo de se analisar as opções de manejo de risco para evitar o estabelecimento desta praga numa área livre;
- Para a realização dos estudos e a consequente publicação de uma norma que tratasse do tema, foi criado no âmbito do COSAVE, o Grupo Ad Hoc de Cancro Cítrico em 2003;
Cancro Cítrico
- Os estudos concluíram que a aplicação de um
sistema de manejo de risco, de acordo com a NIMF 14, permite reduzir e controlar o risco de introdução e estabelecimento da praga e representa uma medida equivalente menos restritiva para o comércio;
- Baseado nos resultados da análise de risco, o Grupo Mercado Comum aprovou, através da Resolução MERCOSUL/GMC n° 48/05, o “Sistema Integrado de Medidas Fitossanitárias para o Manejo de Risco de Xanthomonas citri subsp. citri em Frutos Cítricos”;
SMR para Cancro Cítrico
- Os estudos concluíram que frutos cítricos
provenientes de áreas de ocorrência da praga, mas que se apresentam sem sintomas e recebem tratamento pós-colheita em casa de embalagem, representam risco aceitável para o comércio, inclusive para áreas livres da praga.
SMR para Cancro Cítrico
- Foi solicitada a possibilidade de adoção das medidas preconizadas no
SMR para a comercialização
interestadual de frutos cítricos;
- Revisão da Legislação do Cancro Cítrico.
Huanglongbing (Greening)
• Importância
• Candidatus Liberibacter spp. • Doença do Dragão Amarelo
Huanglongbing
• Origem provável: China
• Endêmica em países africanos e asiáticos • Candidatus Liberibacter africanus
- Triosa eritrea
• Candidatus Liberibacter asiaticus - Diaphorina citri
Ocorrência do Huanglongbing Mundo Índia China Filipinas Indonésia Brasil África Flórida
Huanglongbing
• Pomares da região central de SP (2004) • Terceira variante
• Candidatus Liberibacter americanus • Variante asiática
Ocorrência de HLB no Brasil
04
244 54
Trasmissão da doença
• Através do vetor
Vetor
Hospedeiro alternativo
Medidas de Prevenção
• Aquisição de mudas sadias
• Fiscalização do trânsito de mudas • Monitoramento
Ações de Controle
• Eliminação das plantas doentes (erradicação) • Controle do vetor (Diaphorina citri)
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53/2008
O OEDSV delimitará e oficializará, no âmbito de sua competência, as áreas de ocorrência da praga.
Em área de ocorrência, a manutenção de plantas básicas, plantas matrizes e borbulheiras, bem como a produção de mudas, somente será permitida em ambiente protegido por tela de malha com abertura de, no máximo, 0,87 x 0,30mm (zero vírgula oitenta e sete por zero vírgula trinta milímetros).
As plantas básicas e plantas matrizes deverão ser anualmente indexadas para comprovação da ausência da bactéria causadora do HLB.
Nas áreas delimitadas com ocorrência da praga, em todas as propriedades onde existam plantas hospedeiras, o proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título promoverá obrigatoriamente, no mínimo, vistorias trimestrais, objetivando identificar e eliminar as plantas com sintomas de HLB.
O proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título do estabelecimento deverá apresentar dois relatórios anuais, comunicando ao OEDSV os resultados das vistorias referentes ao semestre imediatamente anterior, sendo o primeiro até 15 de julho e o segundo até 15 de janeiro.
Mosca Negra dos Citros
- Hemipteros (Aleyrodidae) - Origem: Sudoeste da Ásia - Insetos sugadores
Mosca Negra dos Citros
Mosca Negra dos Citros
Mosca Negra dos Citros
Mosca Negra dos Citros
Adulto
Mosca Negra dos Citros
- IN 38/1999: Praga Quarentenária A1 - Primeira detecção no país: Março/2001 - Belém/PA e municípios vizinhos
Dispersão de
Pará: 2001 Amapá: 2002 Maranhão: 2003 Amazonas: 2004 Tocantins: 2004 Goiás: 2008 São Paulo: 2008 Roraima: 2009 Paraíba: 2009
Dispersão da Praga
- Vôo dos adultos
- Transporte de plantas vivas - Mudas
- Flores de corte - Frutos
Ações de Prevenção
- Fiscalização do trânsito de mudas - Trânsito de frutos
- Flores de corte
Legislação em vigor
IN 23/2008
O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, [...], resolve:
Art. 1º Restringir o trânsito de plantas e suas partes, exceto sementes e material in vitro, das espécies hospedeiras da mosca negra dos citros (Aleurocanthus woglumi)
constantes da lista oficial de Pragas Quarentenárias Presentes no Brasil, quando oriundas de unidades da federação (UF) onde seja constatada, por laudo laboratorial, a presença da praga.
Hospedeiros de Aleurocanthus woglumi
Abacate (Persea americana), Álamo (Populus spp.), Amora (Morus spp.),
Ardisia (Ardisia swartz), Bananeira (Musa spp.), Café (Coffea arabica),
Caju (Anacardium occidentale), Rosa (Rosa spp.), Citros (Citrus spp.),
Carambola (Averrhoa carambola), Buxinho (Buxus sempervirens),
Cherimóia (Annona cherimola), Dama da noite (Cestrum nocturnum),
Pêra (Pyrus spp.), Goiaba (Psidium guajava), Louro (Laurus nobilis),
Graviola (Annona muricata), Uva (Vitis vinifera), Mamão (Carica papaya),
Gengibre (Zingiber officinale), Grumixama (Eugenia brasiliensis),
Hibisco (Hibiscus rosa-sinensis), Jasmim-manga (Plumeria rubra),
Lichia (Litchi chinensis), Manga (Mangifera indica),
Maracujá (Passiflora edulis), Marmelo (Cydonia oblonga),
Murta (Murraya paniculata), Pinha (Annona squamosa),
As plantas, flores de corte e material de propagação das espécies hospedeiras da mosca negra dos citros provenientes de UF com a ocorrência da praga com destino a UF reconhecida como livre pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, poderão transitar quando acompanhados de Permissão de Trânsito de Vegetais – PTV com a seguinte Declaração Adicional: “Não se observaram sinais de Aleurocanthus woglumi no local de produção durante os últimos seis meses e a partida foi inspecionada, encontrando-se livre da praga”.
Transporte em veículo lonado, caminhão tipo baú ou com proteção de tela de malha antiafídeo.
Os frutos de plantas hospedeiras poderão transitar de UF com ocorrência da praga para UF reconhecida como livre pelo MAPA, desde que sem folhas e partes de ramos e acompanhados de PTV com a seguinte Declaração Adicional:
“Os frutos foram submetidos a processo de seleção para a
retirada de folhas e partes de ramos e a partida encontra-se livre de Aleurocanthus woglumi”.
Pinta Preta dos Citros
• Fungo ascomiceto
• Guignardia citricarpa (teleomorfo) • Phyllosticta citricarpa (anamorfo)
Origem e Distribuição
• Originária do Sudoeste da Ásia
• Ásia: Butão, China, Filipinas, Hong Kong e Indonésia • África: Kênia, Moçambique, Zâmbia, África do Sul, Zimbábue
• Europa: Rússia
• América Central e do Sul: Caribe, Argentina e Brasil • Oceania: Austrália, Nova Zelândia e Vanuatu
Situação no Brasil
• Primeira detecção (pomar comercial): RJ (1980) • Rio Grande do Sul – 1986
• São Paulo – 1992
• Santa Catarina – 2001 • Espírito Santo – 2002 • Amazonas, Mato Grosso
• Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná • Goiás, Rondônia
Pinta Preta dos Citros
• Importância: Austrália e África do Sul
• Praga ausente para a União Européia e EUA • Restrições fitossanitárias para exportação
Pinta Preta dos Citros
• Afeta todas as variedades de: - Laranjas doces
- Limões verdadeiros - Tangerinas
- Híbridos
• Lima ácida Tahiti (Citrus latifolia)
Epidemiologia
• Mudas e resto de material vegetal
• Os esporos sobre folhas, frutos ou ramos germinam, produzindo o tubo germinativo e o apressório do qual se origina o peg de penetração
• Após a penetração, desenvolve-se uma fina camada de micélio entre a cutícula e a epiderme
• Este micélio sub-cuticular entra em dormência, podendo permanecer nessa condição por até 12 meses
Epidemiologia
• Sob condições favoráveis, o micélio cresce, atingindo tecidos mais internos e desenvolvendo os sintomas da doença
• As plantas infectadas podem permanecer por 1 ano sem apresentar sintomas da doença
• O aparecimento das lesões é favorecido pela luminosidade combinada com altas temperaturas
Epidemiologia
• Condições favoráveis a doença: • Desfolha da planta
• Presença de pragas e outras doenças • Desequilíbrio nutricional
• Abandono de tratos culturais
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Medidas de Prevenção
• Aquisição de mudas sadias
• Manter a sanidade e a nutrição do pomar
• Evitar ou reduzir o trânsito no pomar
Medidas de Manejo
• Remoção de frutos temporões infectados
• Uso de cobertura morta sob a copa das árvores
• Irrigação do pomar no período seco
Controle Químico
• Fungicidas Sistêmicos 1) Estrobirulinas Azoxistrobina Trifloxistrobina 2) Benzimidazóis Tiofanato metílico Carbendazim • Fungicidas Protetores 1) Ditiocarbamatos Mancozeb 2) Cúpricos Oxicloreto de cobre Hidróxido de cobreExportação para União Européia
• Rechaço de diversas cargas em 2003
• Decisão 2004/416/CE (medidas emergenciais temporárias)
• Área reconhecidamente isenta; ou
• Sem sintomas da doença no lugar de produção • Frutos colhidos para exame oficial
Instrução Normativa nº 03/2008
Art. 1º Aprovar os Critérios e Procedimentos para Aplicação das Medidas Integradas em um Enfoque de Sistemas para o Manejo de Risco - SMR da Praga Mancha Preta ou Pinta Preta dos Citros (MPC)
Guignardia citricarpa Kiely (Phyllosticta citricarpa Van der Aa) em
espécies do gênero Citrus destinadas à exportação e quando houver exigência do país importador.
§ 1º Os critérios e procedimentos do SMR previstos nesta Instrução Normativa não se aplicam aos frutos de Citrus latifolia Tanaka (lima-ácida Tahiti).
Instrução Normativa nº 03/2008
§ 2º O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, por meio das Instâncias Intermediárias nas Unidades da Federação - UF, delimitará e publicará, em legislação complementar, as áreas com ocorrência da praga com base em levantamentos oficiais.
Instrução Normativa nº 03/2008
§ 3º As Instâncias Intermediárias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária enviarão à Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA os resultados dos levantamentos referentes ao semestre imediatamente anterior, sendo o primeiro até 15 de julho e o segundo até 15 de janeiro". (NR)
Art. 7º Os frutos cítricos in natura procedentes de Unidades de Produção cadastradas junto ao MAPA devem ser produzidos, manipulados, classificados, embalados, armazenados e transportados de forma que sejam garantidas a identidade, rastreabilidade e a conformidade fitossanitária dos frutos.
§ 1º Deverão ser adotados os seguintes procedimentos nas UPs: I - as UPs deverão ser inspecionadas pelas Instâncias Central ou Intermediária do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, visando assegurar que não apresentem incidência de Guignardia citricarpa desde o início do ciclo vegetativo;
II - o RT da propriedade, para fundamentar a emissão de CFO, deverá realizar inspeções de campo em todas as fases da cultura e registrar no Livro de Acompanhamento, para cada UP, todas as informações exigidas no art. 23 do Anexo I da Instrução Normativa nº 55, de 2007; estes dados deverão estar atualizados e disponíveis para fiscalização sempre que solicitados;
Instrução Normativa nº 03/2008
Frutos cítricos provenientes de UF com registro oficial de Guignardia
citricarpa, ainda que apresentem sintomas da MPC poderão
transitar para outras UF, inclusive aquelas reconhecidas como livres de ocorrência da praga, desde que isentos de material vegetativo e originados de Unidades de Produção que adotem as práticas de Manejo Integrado preconizadas no § 2º, do art. 2º, do Anexo I, desta Instrução Normativa, devidamente registradas pelo Responsável Técnico no Livro de Acompanhamento da certificação fitossanitária.
Instrução Normativa nº 03/2008
Parágrafo único. Para o trânsito, será exigido Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) ou Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC) com a seguinte Declaração Adicional: "Os frutos foram produzidos sob Manejo Integrado de Guignardia citricarpa e submetidos a processo de seleção para a retirada de folhas e partes de ramos".
Mycosphaerella fijiensis (Sigatoka Negra)
• A sigatoka negra
- Descrita pela primeira vez em 1963, nas
ilhas Fiji;
- Continente americano -> Honduras, 1972;
- Brasil -> fevereiro de 1998, no Estado do
Amazonas;
- AC, RO, MT, PA, AP, RR, MS, SP, PR,
SC, RS, MG e TO.
SINTOMAS
- Estrias de cor marrom, mais visíveis na face
inferior das folhas;
- Evoluem para estrias negras;
- Nem sempre se forma halo amarelo;
- Coalescimento das lesões ainda na fase de
estrias, deixando a área lesionada
completamente preta.
Medidas Legislativas
• Portaria SDA nº 150, de 08/09/1998.
- Proíbe o trânsito de plantas e partes de plantas de
bananeira e helicônia do Estado do Amazonas para as demais UF’s sem a devida PTV.
- Admite o reconhecimento de áreas livres.
- Recomenda a distribuição de mudas de variedades resistentes.
• Instrução Normativa SDA nº 23, de
07/06/2001.
- Proíbe o trânsito de plantas e partes de plantas
de bananeira e de qualquer material envolto em
suas folhas para UF’s indenes.
-
Nas UF’s com presença da praga podem ser
reconhecidas áreas livres.
- Estabelecer a distribuição de mudas de
variedades resistentes como prioridade nos
planos de ações emergenciais.
• Instrução Normativa SDA nº 41, de
21/06/2002.
- Estabelece procedimentos a serem adotados em caso de detecção da praga.
- Estabelece procedimentos para caracterização de área ou local de produção livre de sigatoka negra.
- PTV entre UF’s ou internamente quando houver área livre.
- UF com presença da praga: PTV deve garantir origem em área livre.
• Instrução Normativa SDA nº 17, de
31/05/2005.
- Aprova os procedimentos para caracterização
de áreas livres de sigatoka negra.
- Aprova os procedimentos para implantação e
manutenção do sistema de mitigação de risco
para sigatoka negra.
- Proíbe o trânsito interestadual de bananas que
não sejam produzidas em áreas livres ou sob
sistema de mitigação de risco.
- Proíbe o trânsito de bananas em cacho.
- Proíbe o trânsito de folhas de bananeira no acondicionamento de qualquer produto.
- Estabelece para o trânsito de helicônias os mesmos critérios e medidas previstos para o trânsito de mudas, partes de plantas e frutos de banana.
- Determina a eliminação de bananais abandonados onde seja comprovada a presença da praga.
• Reconhecimento de área livre
- Solicitado pelo OEDSV.
- Descrição da cultura na UF.
- Mapas com rotas de trânsito, áreas de produção
e barreiras fitossanitárias.
- Dados climatológicos da região.
- Inspeção em no mínimo 1% das propriedades.
- Descrever a existência de possíveis barreiras
naturais que dificultem o avanço da praga.
- Documentar os levantamentos oficiais
- Distância mínima de 70 km de possíveis fontes
de infestação.
- Cadastramento das propriedades e
responsáveis técnicos.
- Relação de fiscais para emissão de PTV.
- Estrutura física e escala de plantão das
barreiras fitossanitárias.
- Plano emergencial.
- O DSV analisa o pedido e realiza auditoria para
comprovação da condição de área livre de
• Implantação de sistema de mitigação
de risco.
- SMR: integração de diferentes medidas de
manejo de risco de pragas das quais pelo
menos duas atuam independentemente com
efeito acumulativo, para atingir o nível
apropriado de segurança fitossanitária.
- Poderá ser implantado nas áreas onde for
detectada a presença da sigatoka negra.
- Implantação promovida pelo OEDSV.
- Cadastramento da Unidade de Produção:
solicitado pelo proprietário.
- Identificação do responsável técnico.
- Poda de folhas com sintomas.
- Controle químico quando necessário.
- Plantio de cultivares tolerantes.
- Higienização de pencas.
- Uso de caixas plásticas higienizadas, caixas de
papelão descartáveis ou caixas de madeira de
primeiro uso.
• Possíveis modificações:
-
Liberar trânsito entre UF’s com ocorrência
endêmica, salvo se houver trânsito por áreas
livres.
- Alterações no uso do lacre de carga.
- Delegação de auditorias anuais para o Sedesa.
- Estabelecimento de relatórios semestrais para
relatórios tanto de áreas livres como nos
sistemas de mitigação de risco.
- Interdição preventiva em caso de foco nas áreas
livres.
Ralstonia solanacearum Raça 2 (Moko da Bananeira)
• Constatação oficial no Amapá, em 1976;
• Região Norte (exceto AC), SE e PE;
• Comunicado foco no DF em 2008;
• Levantamentos posteriores não confirmaram o
estabelecimento da praga no DF;
• Maior potencial de dano em condições de
SINTOMAS
• Doença vascular sistêmica;
• Malformação foliar em plantas jovens;
• Murcha, amarelecimento e necrose das folhas;
• Malformação, rachaduras e amarelecimento precoce e irregular em frutos, evoluindo para seca e escurecimento total;
• Pontos escurecidos nas bainhas mais centrais do pseudocaule;
• Frutos seccionados exibem podridão seca e escurecimento da polpa.
• Praga Quarentenária Presente; • IN nº 17/2009:
- Regulamenta os critérios para reconhecimento e manutenção de Áreas
Livres da Praga Ralstonia solanacearum raça 2 (ALP Moko da Bananeira) e Sistema de Manejo de Risco (SMR moko da bananeira), visando atender exigências quarentenárias de países importadores.
- Restringe a entrada, em ALP Moko da Bananeira, de frutos de banana e inflorescências de helicônias produzidos em UF com ocorrência de
Ralstonia solanacearum raça 2.
• Proibe o trânsito de mudas e rizomas de bananeira e helicônias, produzidas em Unidades da Federação (UF) com ocorrência de Ralstonia
solanacearum raça 2, salvo nos casos de mudas:
• I - produzidas em ALP Moko da Bananeira, existente na UF; • II - transportadas ainda in vitro; e
• III - micropropagadas, desde que sem contato com o solo local, da aclimatação ao transporte.
• Para o trânsito interestadual de frutos de banana e inflorescências de helicônias produzidos em UF com ausência de Ralstonia
solanacearum raça 2, será exigida a PTV apenas para
comprovação da origem.
• Para a entrada em UF com ausência de Ralstonia solanacearum raça 2, de frutos de banana e inflorescências de helicônias
produzidos em UF com presença da praga, será exigida a PTV, fundamentada em CFO.
• O trânsito de plantas de bananeira e helicônias e de suas partes, para estudo em instituições de pesquisa científica, deverá ser autorizado pela área de sanidade vegetal da Superintendência
Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA), na UF de origem do material.
PREVENÇÃO E CONTROLE DA
COCHONILHA-DO-CARMIM NA PALMA FORRAGEIRA
• Estima-se que hoje existam cerca de 500.000 hectares cultivados com a palma forrageira no nordeste, concentrados principalmente nos estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.
• Existem indícios de que houve uma tentativa errônea de introdução da espécie
Dactylopius coccus com o objetivo de
produção do corante ―carmim cochonilha‖ em escala experimental.
PREVENÇÃO E CONTROLE DA
COCHONILHA-DO-CARMIM NA PALMA FORRAGEIRA
• Museu de História Natural de Londres (2003): Dactylopius opuntiae.
• Levantamentos atuais identificaram a praga em Pernambuco, na Paraíba e no Ceará.
Inimigos naturais
• São
necessárias
pesquisas
para
identificação de inimigos naturais
adaptados às condições locais, para
criação massal e distribuição.
Hyperaspis trifurcata
Chilocorus cacti
Controle Químico
• Dificultado pelo baixo nível tecnológico
dos produtores e pela ausência de
agrotóxicos registrados para a cultura.
• Instituições de pesquisa têm avaliado
os efeitos da aplicação de sabão em
pó, água sanitária e outros produtos
alternativos.
Variedades Resistentes
• Instituições de pesquisa têm
procurado desenvolver variedades
resistentes à cochonilha.
ERRADICAÇÃO DA MOSCA DA CARAMBOLA
• Decreto nº 2.226, de 19 de maio de 1997. Considera de emergência fitossanitária a região compreendida pelo Município do Oiapoque e circunvizinhanças, no Estado do Amapá, para implementação do plano de suspensão e erradicação da praga
Bactrocera carambolae, detectada naquela
ERRADICAÇÃO DA MOSCA DA CARAMBOLA
• Os machos de B. carambolae são eficientemente atraídos pelo paraferomônio conhecido como methyl eugenol.
• Coleta e destruição de frutos hospedeiros caídos no solo.
• Controle rígido do trânsito de material hospedeiro.
• Não transportar frutos dos locais onde existe a praga para outros onde ela está ausente.
PREVENÇÃO E CONTROLE DA VESPA DA MADEIRA
• Primeira detecção no Brasil em 1998;
• Em 1999 foi instituído o Fundo Nacional de Controle à Vespa da Madeira – FUNCEMA, que apóia ações de prevenção e controle da praga;
• Controle biológico com o nematóide
Deladenus siricidicola, que esteriliza as
PREVENÇÃO E CONTROLE DA VESPA DA MADEIRA
Portaria nº 125, de 03 de agosto de
1998: restringe o trânsito de madeira
bruta, serrada e beneficiada de Pinus
spp. entre os estados de ocorrência
da praga e dos mesmos para os
demais estados indenes, obrigando
que as partidas sejam certificadas,
com declaração de que o material
está livre de Sirex noctilio.
PROGRAMA NACIONAL DE
ERRADICAÇÃO DA Cydia pomonella
• A Cydia pomonella é uma das pragas mais importantes das maçãs. Está presente em praticamente todos os países do mundo, exceto Japão e em parte da China e do Brasil.
• No Brasil, foi detectada pela primeira vez em Vacaria, RS, no ano de 1991, provavelmente introduzida por frutas importadas do Chile. Atualmente encontra-se restrita às áreas urbanas de Vacaria e Caxias do Sul, no RS e em Lages, SC.
PROGRAMA NACIONAL DE
ERRADICAÇÃO DA Cydia pomonella
• Nos países onde está presente, o custo para o seu controle é equivalente a R$ 850,00/ha/ano, independente das perdas de pelo menos 5% da produção.
• Instituído pela Instrução Normativa N° 48, de 23 de outubro de 2007, o Programa tem como estratégias de controle a remoção de plantas hospedeiras e potencialmente hospedeiras da praga (com substituição por plantas não-hospedeiras como laranja, caqui e kiwi) e o monitoramento constante nas áreas urbanas e em pomares comerciais.
PROGRAMA NACIONAL DE
ERRADICAÇÃO DA Cydia pomonella • Associação Brasileira dos Produtores de
Maçã (ABPM)
• Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (AGAPOMI)
• Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC)
• Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento do RS
• Ministério da Agricultura com suas
Superintendências nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina
• Embrapa Uva e Vinho, que também exerce a Coordenação Técnica do Programa.
PROGRAMA NACIONAL DE
ERRADICAÇÃO DA Cydia pomonella
• O monitoramento da Cydia pomonella se dá por meio da instalação de armadilhas com feromônio para captura de machos adultos.
• Realizado em toda a área de exploração comercial de rosáceas, pelo produtor rural — por meio do responsável técnico pela certificação fitossanitária de origem.
• Nas cidades, é de responsabilidade do Ministério da Agricultura.
• Até o momento, não foi detectada a presença de C. pomonella nas áreas comerciais.
ÁREAS LIVRES DE Anastrepha grandis
• A mosca sul-americana das cucurbitáceas (Anastrepha grandis) tem como hospedeiros a abóbora (Cucurbita pepo), pepino (Cucumis sativus), melão (Cucumis
melo) e melancia (Citrullus lanatus), dentre
outros.
• Alguns países importadores, entre eles a Argentina, o Uruguai e os Estados Unidos, impõem restrições fitossanitárias com relação à importação de frutos frescos de cucurbitáceas do Brasil.
ÁREAS LIVRES DE Anastrepha grandis
• A existência
de
uma
ALP
de
Anastrepha grandis só faz sentido
quando existe a necessidade de
atender requisitos fitossanitários de
países importadores, já que a praga
não é quarentenária para o Brasil.
ENFOQUE DE SISTEMAS PARA O
MANEJO DE RISCO DE Anastrepha grandis • Exigência de que o SMR esteja localizado
em uma área de baixa prevalência da praga.
• Cadastramento dos produtores interessados em exportar.
• Monitoramento da praga.
• Amostragem e corte de frutos, visando à detecção de larvas.
• A existência de um SMR de Anastrepha
grandis só faz sentido quando existe a
necessidade de atender requisitos fitossanitários de países importadores.
ENFOQUE DE SISTEMAS PARA O MANEJO DE RISCO DE Anastrepha grandis
ENFOQUE DE SISTEMAS PARA O
MANEJO DE RISCO DE Anastrepha grandis • O SMR-MG engloba os municípios de
Paracatu, João Pinheiro, Unaí, Uberlândia, Jaíba, Matias Cardoso, Manga e Luz.
• O SMR-SP compreende os municípios de Mesópolis, Paranapuã, Urânia, Presidente Bernardes, Tarabai e Rinópolis.
• Fazem parte do SMR-GO os municípios de Carmo do Rio Verde, Itapuranga, Jaraguá, Uruana, Cristalina e Ipameri.
Opogona sacchari (traça da bananeira)
• Não se trata de Praga Quarentenária para
o Brasil.
• Argentina exige DA 1, com inspeção no
ponto de egresso.
• Para aumentar o rigor no monitoramento e
controle da praga foi publicada a Instrução
Normativa nº 28/2009.
OEDSV: habilita responsável Técnico (RT) RT: inscreve UP e CE OEDSV: inspeciona UP E CE Aprovado? SIM: Cadastra UP e CE NÃO: indefere inscrição
RT: inspeção de frutos na CE
Opogona?
SIM: rejeita o cacho NÃO: emite CFO OEDSV: emite PTV
MAPA/SENASA: AMOSTRAGEM MÍNIMA DE 2% DOS FRUTOS DA PARTIDA
Opogona?
NÃO: emite o CF
EXPORTAÇÃO CONCLUÍDA
SIM: partida rechaçada
RT NOTIFICADO Suspensão da UP e CE quando houver reincidência
Bradinothrips musae
• Também não é Praga Quarentenária no Brasil.
• Argentina exige DA 15.
• A CIDASC realiza o monitoramento da praga em SC, com
levantamentos de detecção nas áreas de produção de banana. • Após analisar mais de 1.592 lotes de banana destinados à
exportação não se constatou a presença da praga em território catarinense.
• Os fiscais do SENASA nunca verificaram a presença dessa praga nas partidas de banana destinadas à Argentina.
PROGRAMA DE EXPORTAÇÃO DE MAMÃO PARA OS ESTADOS UNIDOS • Março de 1998: Espírito Santo;
• Dezembro de 2005: Sul da Bahia e alguns municípios do Rio Grande do Norte.
A Instrução Normativa nº 5 de 22/01/2008, publicada no DOU de 25/01/2008, oficializou os procedimentos para a manutenção da área de baixa prevalência para mosca-das-frutas, por meio de monitoramento da densidade populacional de mosca-das-frutas em lavouras de mamão e os procedimentos de inspeção e certificação nas casas de embalagem, em conformidade com as diretrizes do Plano de Trabalho.
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO BICUDO DO ALGODOEIRO - PNCB
• Instrução Normativa nº 44, de 29 de julho de 2008.
• Congregar ações estratégicas de defesa sanitária vegetal com suporte da pesquisa agrícola e da assistência técnica na prevenção e controle da praga.
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO BICUDO DO ALGODOEIRO - PNCB • Comissão Nacional:
I - Coordenador-Geral de Proteção de Plantas - CGPP/ DSV/ SDA/ MAPA;
II - um representante de cada Grupo Técnico de Trabalho;
III - um representante da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão -ABRAPA;
IV - um representante do Centro Nacional de Pesquisa do Algodão – EMBRAPA -Algodão.
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO BICUDO DO ALGODOEIRO - PNCB
• A Instância Intermediária do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária na Unidade da Federação deverá estabelecer, ouvido o setor produtivo e de pesquisa, ato normativo definindo calendário de plantio para o algodão, com um período de pelo menos 60 (sessenta) dias sem a cultura e plantas voluntárias no campo.
OUTRAS AÇÕES
• Erradicação de focos da "seca bacteriana da goiabeira" (Erwinia psidii), no Estado do Espírito Santo -> Instrução Normativa nº 1, de 21 de janeiro de 2000.
• Prevenção e Controle do Cancro da Videira -> Instrução Normativa nº 9, de 20 de abril de 2006.
OUTRAS AÇÕES
• Levantamentos preventivos contra monília do cacaueiro.
• Programa de Prevenção e Controle da Ferrugem da Soja -> Instrução Normativa nº 2, de 29 de janeiro de 2007.