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H. M. S

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Transportes e Locação de Caçambas

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Rua William Booth, 28 - Boqueirão- Curitiba - Paraná CNPJ: 00.291.755/0001-92

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ILUSTRÍSSIMO SENHOR PREGOEIRO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CASCAVEL

CONCORRÊNCIA PUBLICA Nº 10 / 2016

HMS TRANSPORTES E LOCAÇÃO DE CAÇAMBAS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 00.291.755/0001-92, com sede na Rua William Booth, nº 28 - Curitiba - PR, vem, mui respeitosamente, oferecer a presente

IMPUGNAÇAO AO EDITAL

Pelos fatos e fundamentos de direito a seguir elencados.

SINOPSE FÁTICA

O MUNICÍPIO DE CASCAVEL fez publicar o Edital de Concorrência Pública nº 10/2016, ora impugnado, para a contratação

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de empresa para Gestão Integrada dos Serviços Relativos à Limpeza Urbana, Coleta, Destinação Final e Disposição Final dos Resíduos Sólidos Urbanos.

A ora peticionante, ao analisar o edital, deparou-se com uma série de irregularidades que devem ser sanadas, a fim de que ocorra a universalidade para a competitividade do presente certame, bem como para que sejam cumpridos os princípios constitucionais e infra constitucionais que regem a matéria.

Vejamos.

LICITAÇÃO DO TIPO TÉCNICA E PREÇO

O art. 46 e seus parágrafos da Lei nº 8.666/93 especifica as hipóteses em que pode ser utilizado o tipo de licitação técnica e preço:

"Art. 46. Os tipos de licitação 'melhor técnica' e 'técnica

e preço' serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual,

em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no §4° do artigo anterior".

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§3º Excepcionalmente, os tipos de licitação previstos

neste artigo poderão ser adotados, por autorização expressa e mediante justificativa circunstanciada da

maior autoridade da Administração promotora

constante do ato convocatório, para fornecimento de

bens e execução de obras ou prestação de serviços de

grande vulto majoritariamente dependentes de

tecnologia nitidamente sofisticada e de domínio restrito, atestado por autoridades técnicas de reconhecida qualificação, nos casos em que o objeto pretendido admitir soluções alternativas e variações de execução, com repercussões significativas sobre

sua qualidade, produtividade, rendimento e

durabilidade concretamente mensuráveis, e estas

puderem ser adotadas à livre escolha dos licitantes, na conformidade dos critérios objetivamente fixados no ato convocatório.”

Dos dispositivos legais específicos retro transcritos extrai-se que, para a adoção do tipo “técnica e preço”, a licitação deve ser - ao mesmo tempo - de grande vulto, autorizada em despacho justificado pela autoridade máxima da entidade promotora, depender de tecnologia sofisticada e de domínio restrito para a execução dos serviços licitados (justificada por parecer técnico) e, por fim, deve admitir que as licitantes apresentem soluções alternativas e variações de execução do objeto licitado, com resultado concretamente mensurável.

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É o que nos ensina, com a clareza que lhe é peculiar, o ilustre administrativista Carlos Ari Sundfeld1:

“As licitações de melhor técnica e de técnica e preço

aplicam-se em situações especiais, a saber: a) para serviços de natureza predominantemente intelectual (art. 46-caput); b) para contratação de bens e serviços de informática (art. 45-§4º); e c) para certos contratos de compras, obras ou serviços (art. 46-§3º).

Demais disso, segundo o artigo 46-§3º esses tipos poderão, a título excepcional, ser adotados nas licitações para fornecimento de bens e execução de obras ou prestação de serviços, desde que atendidas todas as

seguintes condições: a) a licitação deve ser de grande vulto, assim entendida aquela cujo valor estimado seja

superior a 25 vezes o limite estabelecido no art. 23-I-c (art. 6º-V); b) a adoção desse tipo de licitação deve ser autorizada pela autoridade máxima da entidade promotora, em despacho motivado; c) a execução do

objeto deve depender de tecnologia sofisticada e de domínio restrito, segundo parecer de especialistas de

reconhecida qualificação; d) o objeto deve admitir, à

livre escolha dos licitantes, soluções alternativas e

variações de execução, com repercussões

significativas sobre sua qualidade, produtividade,

rendimento e durabilidade, concretamente

mensurável.”

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Assim, para a realização de licitação do tipo Técnica e Preço a Lei exige tantos requisitos, que é de se inferir, realmente, que se cuida de hipótese restrita e absolutamente especial. No presente caso, jamais poderia ter sido adotada tal modalidade de licitação, eis que, além de os serviços licitados não serem de natureza predominantemente intelectual ou de informática.

E pior, todos os demais requisitos legais - ser o objeto licitado dependente de tecnologia nitidamente sofisticada e de domínio restrito, bem como, que admita soluções alternativas e variações de execução - em hipótese alguma se aplicam ao objeto da licitação cujo Edital ora se impugna.

Sim porque, a totalidade dos serviços em questão não se revestem de nenhuma complexidade, a exigir tecnologia sofisticada e de domínio restrito, máxime considerando-se as inúmeras empresas atuantes no mercado de limpeza urbana, bem como, as diversas licitações em andamento para contratar serviços idênticos aos ora licitados, processadas por Concorrência do tipo “Menor Preço”.

Apenas para argumentar, vale consignar que as recentes licitações promovidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba2 e Secretaria Municipal de Serviços da Prefeitura do Município de São Paulo3, respectivamente, cujo objeto engloba praticamente todos os serviços em questão - além de vários outros - e com valor infinitamente superior ao da presente licitação, foram realizadas na modalidade Menor Preço Global:

2 http://www.curitiba.pr.gov.br/multimidia/diariooficial/00089329.pdf 3 http://www.docidadesp.imprensaoficial.com.br/NavegaEdicao.aspx?ClipID=0MANRUGC42HQGe0RSAQIT68673H& PalavraChave=07/SES/2011

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E mais, tão evidente as suas características de “Serviços Comuns” que atualmente não é raro encontrar contratações de serviços análogos aos licitados até por meio de “Pregão”, valendo citar, por exemplo, a licitação procedida pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo - GEAGESP, para a “prestação de serviços de coleta seletiva conteinerizada,

reciclagem, compostagem, transbordo, transporte e destinação final de

resíduos provenientes das áreas de operação e comercialização de

produtos situados dentro do Entreposto”, dentre eles notadamente

resíduos vegetais.

Tal procedimento foi submetido à apreciação do Tribunal de Contas da União que, através do voto do Ministro Relator Raimundo Carreiro4, assim se posicionou: “Quanto à inadequação da modalidade da licitação escolhida, os

argumentos trazidos pela Ceagesp não são suficientes para descaracterizar o fato de que o objeto do certame trata-se de serviço de natureza comum, a ser licitado mediante pregão, de acordo com a jurisprudência desta Corte.”

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Nesse compasso, convém trazer a lume o entendimento sumulado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo quanto à impossibilidade de licitações do tipo técnica e preço para contratação de serviços de coleta de lixo e operação de aterro sanitário:

“Súmula nº 21

É vedada a utilização de licitação ‘técnica e preço’

para coleta de lixo e implantação de aterro sanitário.

O que se dizer então com relação aos serviços ora licitados que são bem menos complexos do que, por exemplo, a implantação de um aterro sanitário?

E nem se diga que as propostas a serem apresentadas comportam significativas soluções alternativas e variações de execução do objeto licitado. O próprio instrumento de convocação traz de forma minuciosa em seu Anexo I - Especificações Técnicas e Projeto Básico a discriminação de todos os serviços a serem realizados, além de exaustivo detalhamento quanto à forma de execução exigida para cada um deles, contemplando, por exemplo:

 horários e turnos de realização dos serviços  definição dos setores de execução dos serviços

 pormenores da rotina de trabalho que deverá ser adotada

 procedimentos e métodos de atuação a serem empregados

 definição da quantidade de mão de obra, por categoria  quantidade mínima de caminhões, veículos e equipamentos

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 instalações mínimas

Destarte, tendo em vista que o Edital já prevê, com minúcias, a forma pela qual os serviços deverão ser realizados, não deixando qualquer margem para que os proponentes apresentem soluções ou variações de execução, evidencia-se que o objeto licitado não se reveste das características especiais determinadas pelo §3º do art. 46 da Lei de Licitações, a permitir a adoção da modalidade técnica e preço, devendo, portanto ser alterado, sob pena de nulidade da licitação.

Portanto, evidente a necessidade de que seja retirado do ato convocatório em questão a modalidade que a Administração pretende utilizar.

DA COMPROVAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA ITENS 8.3.4 E 8.3.5

Os itens 8.3.4 e 8.3.5 solicitam a comprovação de aptidão e desempenho de atividade pertinente ou equivalente ao objeto do edital através da apresentação de Atestados de Capacidade Técnica.

Comumente, editais que englobam um período superior a 12 meses, para comprovação da quantidade de serviço é aceito o somatório de atestados, de modo que atinjam o período equivalente ou superior ao do edital. Contudo nada é apresentado, ou especificado, a respeito da possibilidade de somatório dos atestados para empresas individuais.

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Evidente a necessidade de que a

Administração se manifeste acerca da aceitação do somatório de atestados.

Vejamos o entendimento dos tribunais:

Para o fim de comprovação de capacidade técnica deve ser aceito o somatório de atestados, sempre que não houver motivo para justificar a

exigência de atestado único

Auditoria do TCU tratou das obras de microdrenagem, execução da rede coletora de esgoto e urbanização da bacia da Criminosa, bem como construção da estação de tratamento de esgotos, no bairro Nova Marabá, no município de Marabá/PA. Na fiscalização, foi verificada, dentre outras irregularidades, a potencial restrição à competitividade, decorrente de critérios inadequados de habilitação e julgamento na Concorrência 5/2011-CPL/PMM, que teve por objeto um conjunto de obras e serviços ligados à engenharia. Para o relator, “a restrição ao caráter competitivo da licitação foi caracterizada pela proibição do somatório de atestados de capacidade técnica”, sendo que, para ele, “a explicação para a proibição do somatório de atestados de capacidade técnica não foi convincente”. Em circunstâncias semelhantes, ainda conforme o relator, o Tribunal tem determinado que “a comprovação de capacidade técnica seja feita mediante o somatório de atestados, sempre que não houver motivo para justificar a exigência de atestado único”. O Tribunal, então, com suporte no voto do relator, decidiu pela audiência dos responsáveis por esta e pelas outras irregularidades. Precedentes citados: Acórdãos nº 1.237/2008, 2.150/2008 e 2.882/2008, todos do Plenário. Acórdão n.º 1231/2012-Plenário, TC 002.393/2012-3, rel. Min. Walton Alencar Rodrigues, 23.5.2012.

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É indevida a proibição de somatório de atestados, para efeito de comprovação de qualificação técnico-operacional, quando a aptidão da licitante puder ser satisfatoriamente demonstrada por mais de um atestado

Auditoria realizada nas obras de construção do sistema de esgotamento sanitário do município de Parnamirim/RN, custeadas com recursos repassados pelo Ministério das Cidades, apontou indícios de irregularidades na Concorrência n. 001/2008, que resultou na assinatura do Contrato n. 85/2008-Semop/RN com a empresa declarada vencedora do certame, no valor de R$ 81.714.726,01. Entre os indícios de irregularidades apontados, destaquem-se as exigências contidas em edital que vedaram o somatório de atestados para fins de habilitação dos licitantes. Anotou a unidade técnica que o edital de licitação estabeleceu, para efeito de habilitação técnico-operacional, que a capacidade para execução de cada item da obra deveria ser demonstrada “em um único atestado, referente a uma ou mais obras isoladamente, não se aceitando valores resultantes de somatórios e, ainda, que todas as onze exigências, agrupadas nas letras a, b, c e d do item 7.5.1.2, fossem comprovadas em no máximo 03 (três) atestados”. Considerou insatisfatórias as razões de justificativos dos responsáveis, no sentido de que tal medida visava simplificar o cumprimento de exigências pelas licitantes e aumentar a participação de empresas. Ressaltou, a esse respeito, que “a possibilidade de apresentar um maior número de atestados permitiria que mais empresas alcançassem os quantitativos exigidos”. Ademais, “a jurisprudência deste Tribunal de Contas admite a soma dos quantitativos constantes de mais de um atestado”. O relator, por sua vez, anotou que as deliberações do Tribunal têm sido no sentido de que tal vedação é indevida, “nos casos, como o que ora se analisa, em que a aptidão técnica da empresa licitante possa ser satisfatoriamente demonstrada por mais de um atestado”. O Tribunal, então, quanto a esse aspecto, decidiu determinar ao Município de Parnamirim/RN que, em futuras licitações para contratação de obras e serviços de engenharia,

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custeadas com recursos federais, abstenha-se de: “(…) 9.2.2. estipular a necessidade de que a prova da execução anterior de determinados serviços se faça num único atestado, o que potencializa a restrição à competitividade, a não ser que a vedação ao somatório esteja devida e amplamente fundamentada nos autos do procedimento licitatório, em consonância com o disposto nos Acórdãos ns. 1636/2007, 2150/2008, 342/2012, todos do Plenário, dentre outros julgados deste Tribunal;”. Precedentes mencionados: Acórdãos nºs 1.678/2006, 1.636/2007, 597/2008, 1.694/2007, 2.150/2008, 342/2012, todos do Plenário. Acórdão n.º 1865/2012-Plenário, TC-015.018/2010-5, rel. Min. Marcos Bemquerer Costa, 18.7.2012.

Portanto, evidente a necessidade de que seja abordada tal questão e acrescentado tal permissão acerca do somatório.

COMPROVAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA ITEM 8.4.1 E SEUS ADENDOS

De acordo com o disposto nos Art. 1.179 e Art. 1.180 do Código Civil, tem-se que o livro Diário mostra-se indispensável, todavia, ressalta que o mesmo pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. Visando fortalecer o a parte final do Art. 1.180 do CC, foi editado pela Presidência da República o Decreto n° 6.022/2007, instituindo o Sistema Público de Escrituração Digital – SPED.

“Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

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§ 1o Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.

§ 2o É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.

Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico.”

Ademais, a nova forma contábil é

regulamentada pela Receita Federal através da Instrução Normativa n° 787/207, a qual institui a Escrituração Contábil Digital – ECD, posteriormente revogada pela IN n° 1.420/2013.

O recente Decreto Federal n° 8.683/2016 altera a redação do art. 78-A do Decreto no 1.800/1996 e disciplina a questão quanto a autenticação dos livros contábeis digitais, assim consignado:

“Art. 1º O Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 78-A. A autenticação de livros contábeis das empresas poderá ser feita por meio do Sistema Público de Escrituração Digital - Sped de que trata o Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, mediante a apresentação de escrituração contábil digital.

§ 1º A autenticação dos livros contábeis digitais será comprovada pelo recibo de entrega emitido pelo Sped.

§ 2º A autenticação prevista neste artigo dispensa a autenticação de que trata o art. 39 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nos termos do art. 39-A da referida Lei.” (NR)

Art. 2º Para fins do disposto no art. 78-A do Decreto nº 1.800, de 1996, são considerados autenticados os livros contábeis transmitidos pelas empresas ao Sistema Público de Escrituração

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Digital - Sped, de que trata o Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, até a data de publicação deste Decreto, ainda que não analisados pela Junta Comercial, mediante a apresentação da escrituração contábil digital.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos livros contábeis digitais das empresas transmitidos ao Sped quando tiver havido indeferimento ou solicitação de providências pelas Juntas Comerciais até a data de publicação deste Decreto.”

O Item 8.4.1 e seus adendos não mencionam a respeito da apresentação do balanço patrimonial, das demonstrações contábeis do termo de abertura e de encerramento do livro diário por meio da escrituração digital. Desta forma questiona-se se como será realizada a comprovação da qualificação econômico-financeira para as empresas que estão sujeitas ao novo sistema de escrituração digital.

Destacando que uma vez enviada a

escrituração contábil digital mediante ao SPED, tais informações restam devidamente acessíveis à Junta Comercial, não havendo razão a justificar a exigência que o mesmo seja autenticado pela mesma.

Portanto, há a necessidade de que ocorra a alteração do edital nesse particular.

ITEM 8.4.4

O item 8.4.4 solicita a comprovação de subscrição de Capital Social em valor correspondente a R$ 14.000.000,00 (Quatorze milhões de reais), porém não especifica se a empresa ou consórcio deverá possuir Capital Social no valor supracitado para os 60 meses ou comprovado, proporcionalmente para 12 meses.

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Portanto, evidente a necessidade de que ocorra a complementação da informação acerca de tal fato.

PEDIDO

Diante de todo o acima exposto, requer-se, desde já, o provimento da presente IMPUGNAÇÃO ao Edital em referência, para que o mesmo seja modificado em função da solicitação, sob pena de se ver judicialmente decretada a sua nulidade.

Requer, ainda, seja suspenso o presente certame licitatório até o julgamento final da presente impugnação.

Termos em que, Pede Deferimento.

Curitiba, 17 de agosto de 2016.

_________________________________________________ Hélio Malacarne Silva

Diretor

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