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A PEDAGOGIA NO MOVIMENTO SEM TERRA

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Academic year: 2021

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A PEDAGOGIA NO MOVIMENTO SEM TERRA

RESUMO

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é um movimento de luta organizada por trabalhadores do campo, por uma política cuja proposta central de intervenção é a luta pela terra e pela educação. A multiplicidade de pesquisas e investigações realizadas em diferentes áreas do conhecimento sobre a pedagogia no MST demonstra a relevância dessa temática. Desse modo, esta pesquisa apresenta a seguinte problemática: Quais os desafios enfrentados frente à inclusão das crianças do movimento no ensino regular e como é dada essa educação? Objetivando analisar e impor uma reflexão desde a formação dos professores até a flexibilidade dos conteúdos, visando a relação teoria/prática e a realidade que os alunos estão inseridos, além de observar as transformações que ocorreram no setor de educação do MST. Para um melhor entendimento da pesquisa foi desenvolvido um estudo de caso de caráter qualitativo e descritivo, utilizando para a coleta de dados entrevistas semiestruturadas com dois alunos do Movimento. Como resultado a pesquisa ainda em andamento, sinaliza que os desafios enfrentados pelos alunos perpassam pela má formação dos professores para compreender o processo de inclusão dos sem terra. Podemos destacar que existem obstáculos a serem superados pela pedagogia do MST para atender as especificidades das crianças, como: adequação do ensino às características da zona rural, organização escolar, adequação de materiais pedagógicos, currículos e metodologias adaptados e métodos diferenciados de avaliação para que haja motivação dos alunos a enfrentarem os desafios do processo educativo, assegurando sua permanência na escola, combatendo a evasão e contribuindo para sua permanência no campo, reduzindo o êxodo rural.

Palavras – Chave: Movimento. Pedagogia. Sem terra.

1 Introdução

O MST- Movimento Sem Terra é nos dias atuais, sem dúvida, o movimento que mais se destaca nacionalmente, tendo como bandeira de luta a Educação do Campo, por entender que o processo de formação humana é adquirido pela coletividade. Sem terra é a grande matriz para pensar em uma Educação centrada no desenvolvimento do ser humano, preocupada com a formação do sujeito da transformação social e de luta permanente por dignidade, justiça, e principalmente educação. O paradigma da pedagogia no MST vem ao longo dos anos, propondo ações que garantam o acesso e permanência desses alunos no ensino regular.

Esse estudo coloca em pauta a discussão sobre o Setor Educacional do MST. Para dar conta dessa questão, a pesquisa tem como objetivo analisar e impor uma reflexão desde a formação dos professores até a flexibilidade dos conteúdos e atividades que está no currículo, visando à relação teoria/prática e a realidade em

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2 que alunos estão inseridos. Sobre tudo, observar as transformações que ocorreram no setor de educação do MST e propor mudanças propicia no âmbito escolar visando à melhoria do ensino nesses locais.

Para fundamentar a pesquisa usamos como referencial teórico, dentre outros, os estudos de Caldart (1997); Carli (1985); Paulo Freire (1987) e Silva (2005).

Iniciamos a pesquisa abordando algumas questões teóricas sobre o histórico de luta do MST, como por exemplo, análise de elementos que contribuem para o surgimento do movimento. Em seguida, falamos sobre a proposta pedagógica e a pedagogia do movimento, e o jeito através do qual o movimento vem historicamente, formando o sujeito social de nome sem terra. Nas discussões e resultados, ainda em andamento, apresentamos questionamentos que foram feitos a dois alunos que fazem parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, onde enfatizamos alguns aspectos que envolvem a não permanência nas escolas, e como os professores e a escola se posicionam em relação à inserção desses alunos nas instituições de ensino.

Para finalizar, apresentamos as considerações finais, objetivando enfatizar quais os desafios enfrentados pelas crianças do MST no processo de escolarização e o que eles impõem, indicam que o desenvolvimento dessas pesquisas traz contribuições expressivas para um melhor aprimoramento de uma educação do campo de qualidade, afirmando que a especialização dos docentes é de fundamental importância para o ensino dos “sem terrinhas”, concretizando elementos que contribuem para a permanência e pra a inclusão dos mesmos nas redes regulares de ensino.

2 O Resgate Histórico da Luta pela Terra

No Brasil, um grande contingente de trabalhadores e trabalhadoras vêm se mobilizando na luta por terra, por meio de cerca de 70 movimentos e organizações, entre as quais se destacam a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A luta pela reforma agrária provoca discussão acerca da legalidade da propriedade

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3 privada evidenciando a contradição existente na Constituição Brasileira que afirma todos ser iguais perante a lei e por outro lado a realidade denuncia a expressiva concentração de terras no país.

Nessas lutas, investem suas vidas, submetendo-se às precárias condições de existência em acampamentos, sem qualquer certeza de ter seus objetivos alcançados. Esse fato despertou a sociedade brasileira para um problema que envolve não só o meio rural, mas cada vez mais, influência as cidades na questão da terra no Brasil e a reforma agrária. Nos dias atuais o MST está organizado em 22 estados, e segue com os mesmos objetivos definidos no Encontro de 1984, e ratificados no I Congresso Nacional realizado em Curitiba, Paraná, no ano de 1985.

Segundo Carli (1985, p.291):

Reforma Agrária é a revisão e reajustamento das normas jurídicas, sociais e econômico-financeiras que regem a estrutura agrária do país, visando colonização do trabalhador do campo e o incremento da produção, mediante a distribuição, utilização e exploração sociais e racionais da propriedade agrícola, à melhor organização e extensão do crédito agrícola e o melhoramento das condições de vida da população rural.

Os movimentos sociais no campo têm demonstrado que sempre caminharam e ainda são feitos de forma independente, em busca de uma reforma agrária que não apenas proporcione desenvolvimento econômico para a nação, mas redistribua democraticamente a terra para aqueles que de fato a utilizem segundo sua função social, como afirma a Constituição Federal, promulgada em 1988.

Segundo SILVA (2005, pg.27), o maior obstáculo para que essa reforma aconteça é sem dúvida nenhuma, o alto índice de concentração de terras em nosso país “basta dizer que apenas 2% dos proprietários rurais são donos de 48% das terras agricultáveis do país.” E esses 2% de proprietários encontram-se bem representados no Congresso Nacional.

É por conta desta necessidade e do clamor desses trabalhadores que os movimentos sociais no campo se unem hoje, tendo na reforma agrária sua principal bandeira de luta, denunciando a extrema concentração fundiária e o privilegio das políticas públicas agrárias em relação às grandes empresas agroexportadoras em detrimento à agricultura familiar.

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4 O Movimento MST é de caráter popular e político, que tem como objetivo organizar os trabalhadores rurais sem terra para a conquista de reivindicações fundamentais: “terra, reforma agrária, educação, saúde de qualidade e mudanças gerais na sociedade”. Por isso, o Movimento afirma que é necessário realizar diversas marchas e ocupação nos latifúndios improdutivos a fim de cobrar a implementação de direitos sociais ao governo.

De acordo com FERNANDES (2001, p.75-84), o MST é herdeiro das grandes lutas populares que ocorreram nos últimos 500 anos, sendo parte de um movimento histórico da luta camponesa do Brasil. É produto da resistência indígena, negra e popular, em sua luta pelo direito a terra. As próprias formas de ação do MST, atualmente consagradas, como acampamentos e ocupações de fazendas, sejam eles alojamentos fixos ou não, já eram utilizados de forma intensa por trabalhadores rurais antes do golpe militar de 1964.

A gestação do movimento foi fruto de mobilizações e enfrentamentos em várias regiões do País, especialmente na região sul, os quais começavam a dar um novo rumo aos conflitos e disputas pela posse da terra. Lideranças dessas iniciativas realizaram encontros, no início dos anos 1980, para troca de experiências sobre as mobilizações e luta pela terra. (MELO, 2006, p.114, 115.)

Em síntese, ao falar da existência do MST devemos ter em mente que o movimento tem levado como principal bandeira de reivindicação a reforma agrária. Contudo, sua pauta vai além, abrangendo diferentes e interativas questões socioeconômicas e políticas. É assim que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vem encarando a sua luta, tendo como objetivo maior a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

3 A proposta pedagógica e a pedagogia do MST

Durante os primeiros anos de luta, os integrantes do MST tinham foco na terra e consequentemente na reforma agrária, porém, perceberam que isso não bastava. Como a terra representava a possibilidade de trabalhar e produzir para ter

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5 uma vida digna faltava-lhes um instrumento fundamental, em vista que a luta exige conhecimento, tanto para lidar com assuntos práticos, como para entender a conjuntura política econômica e social. Assim, desde 1984, além das ocupações de terra e marchas para pressionar pela reforma agrária no país, o MST luta pelo acesso à educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis para a população do campo.

Para a construção da proposta pedagógica, duas questões foram apontadas pelos proponentes do setor de Educação do MST: o que queremos com as escolas de assentamento? E como fazer a escola que queremos? Caldart (1997, p.148) acrescenta que seria preciso produzir teoricamente esta nova pedagogia, partindo das pequenas experiências que estavam sendo realizadas nos assentamentos e acampamentos, mas indo além delas, confrontando-as com as contribuições das diversas ciências da educação, especificadamente as que tivessem trilhado caminhos mais progressistas. E como mais um fator a somar na construção deste processo.

Desse modo, é princípio educativo desta pedagogia o próprio movimento, que junta diversas pedagogias, e de modo especial junta à pedagogia da luta social com a pedagogia da terra e a pedagogia da história, cada um ajudando a produzir traços em sua identidade mística.

Ensinam-se técnicas e procedimentos agrícolas desde tenra idade, e toda a alfabetização tem como exemplo a realidade imediata que vivenciam. Busca-se desconstruir ou reverter a tendência, dominante no campo e nas práticas escolares tradicionais, de desvalorização do homem do meio rural, de glorificação das cidades e a sua visualização como ponto máximo de realização do homem do campo, como a sua ida para a cidade (GOHN, 1997, p.46).

Entre as práticas da Pedagogia do MST e as reflexões sobre formação humana construída ao longo da história da humanidade, um primeiro produto diz respeito à própria concepção de educação. Quando tratamos de pratica de humanização dos trabalhadores do campo como obra educativa, estamos na verdade recuperando um vínculo essencial para o trabalho em educação: educar é humanizar, é cultivar os aprendizados do ser humano juntando seu passado,

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6 presente e futuro numa nova e enraizada identidade coletiva e pessoal, que der ênfase a sua realidade.

Se a educação é um direito social, é também para os sem terra do MST hoje um dever político [...] à medida que os novos desafios exigem uma intervenção cada vez mais qualificada em termos de análise da realidade e dos próximos passos a dar em cada conjuntura (CALDART, 2000, p.177).

Enfim, é preciso focar a relação entre a escola e o MST, buscando um trabalho cooperativo cuja preocupação central seja a formulação de políticas públicas educacionais que priorizem a educação do campo. Sobre isso afirma Nunes (1998, p.30): reconhece que as crianças da zona rural precisam estudar para que produzam formas de pensar e agir contrarias os interesses do capital [...]

4 Resultados e discussões

As discussões que iremos apresentar, ainda em andamento, sobre questionamentos que foram feitos a alunos que fazem parte do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Com a criação do setor de educação do MST data de 1987, em alguns estados, se reuniram para discutir duas questões particularmente preocupantes: “o que se quer com as escolas de assentamentos” e “como conseguir a instalação de escolas tanto nas áreas provisionais como nos assentamentos definitivos”.

Para iniciarmos, questionamos se os alunos do MST recebem educação regular nos alojamentos ou escolas próximas, o relato foi o seguinte:

Hoje está mais fácil esta questão porque estamos em assentamento, ai procuramos a escolas mais próximas pra nos matricularmos, como já tem tempo que estamos aqui, as escolas já nos conhecem e acolhem melhor, porque já conhecem a nossa história e tal. Mas o trem é pesado quando estamos em alojamentos, naquela época todos sofria, o foco dos nossos pais é manter principalmente as crianças e adolescentes estudando, mas como nos mudávamos constantemente nem sempre era possível, e ocorriam as vezes que os professores e as escolas não queriam nos matricular (LOURRANE, 2016).

Conforme Brasil (1988 p.17) Art.5 “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros

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7 residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à educação, à igualdade, à segurança e à propriedade.”

Desse modo, buscamos compreender o sentido mais profundo da experiência humana de ser sem terra (sujeito social, pessoa humana, nome próprio), ou ser do MST. Ou seja, a educação do Campo precisa ser uma educação especifica e diferenciada isto é, alternativa. Mas, sobretudo, deve ser educação, no sentido amplo de processo de formação humana, que constrói referências culturais e políticas para intervenção das pessoas e dos sujeitos sociais na realidade, visando a uma humanidade mais plena e feliz.

No que se refere à existência de flexibilidade de assuntos e acolhimento nas escolas, a resposta foi:

Os professores não têm tanta preocupação em flexibilizar os assuntos e nos passavam conteúdos totalmente diferentes da nossa realidade, por vezes eu e minha irmã desistimos por falta de interesse e motivação por parte da instituição (MAXSUEL, 2016).

A gente vê muita falta de compromisso com a profissão dos professores, eles sabem da lei, mas não dão a mínima, não nos dão muito valor, como sabem que não paramos por muito tempo num lugar a preocupação é menor ainda, ai temos que nos virar por conta própria (LOURRANE, 2016).

Neste sentido, há a necessidade de adequação da educação às características da zona rural, com calendário, organização escolar, currículos e metodologias apropriadas. Pode-se concordar com o próprio conceito de solução que consta no artigo a seguir, Brasil (1996, art.28) coloca que, a oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região [...]

Enfim, em contrapartida é preciso uma política pública que venha superar as dificuldades, incentive e crie condições para que ultrapasse os olhares imaginários sobre o campo, especificadamente sobre a Educação do Campo. Criando mecanismos para uma visão nova, mais realista que oriente os diversos agentes da Educação: Ministérios; Secretárias e Conselhos de Educação. Orientando assim, a formulação e (re)organização de políticas, formação de profissionais, currículo, produção de material didático.

Na sequência, perguntamos aos alunos se estão satisfeitos com a educação do campo que convivem e obtivemos o seguinte:

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Não, a educação do campo objetivada por todos os movimentos não acontece na realidade, esta deveria ter enfoque na sociedade rural como toda, buscando demonstrar como poderíamos mudar nossa realidade a partir da educação. Infelizmente não é bem assim [...] (LOURRANE, 2016). A educação do campo, só acontece na teoria, porque na prática não é bem assim (MAXSUEL, 2016).

A luta pela educação do campo está vinculada a realidade feita de injustiças, desigualdades, opressão, que exige transformações estruturais e sociais urgentes. Contudo os movimentos sociais em especial o MST considera como método pedagógico ideal o de Paulo Freire que perpassa dos conteúdos elaborados para uma realidade estereotipada, e envolve um vínculo com a cultura e as bandeiras levantadas pelo Movimento. Freire (1997, p.22) “não haverá ação humana se o homem não fosse um “projeto”, um mais além de si, capaz de captar a sua realidade, de conhecê-la para transformá-la”.

Perguntamos aos alunos em suas opiniões qual seria a pedagogia ideal para a Educação do campo em especial do MST, e os mesmos afirmaram que:

Nós, desde pequenos ouvimos os representantes dos movimentos nos falarem do ideal pedagógico de Paulo Freire como base essencial para a pedagogia do campo (MAXSUEL, 2016).

Freire sem dúvidas é o teórico que mais compreende nossa realidade, seus ideais pedagógicos seriam referencial mais apropriado para a pedagogia do campo. Tendo em vista que o mesmo retrata muito bem a questão da necessidade de transformação ideológica da sociedade, visando o aprendizado coletivo, pois nós como movimento também temos muito que ensinar (LOURRANE, 2016).

Em relação à pedagogia do Movimento Sem Terra, o grande Educador do povo Paulo Freire (1997) afirma que: a pedagogia do movimento sem terra tem como objetivo alertar e despertar a sociedade para apreender e aprender o conjunto de lições que encerra esse movimento, que vem servir a sociedade desigual, conferindo o poder de cidadãos capazes de organizar para trabalhar para a transformação.

5 Considerações Finais

Ao finalizarmos esta pesquisa, podemos concluir que em sua trajetória de luta, o MST vem buscando não só o direito pela terra, mas o direito a uma vida digna

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9 e ao exercício pleno da sua cidadania, que sabemos que se dá através da educação.

Os depoimentos colhidos na etapa qualitativa deste estudo ajudaram-nos a compreender a educação também como uma das bandeiras de luta desse movimento, visibilizando a necessidade de criar uma educação do campo no campo, ou seja, voltada para a realidade do povo que nela está. Contudo, dentre as propostas de Educação do MST, o objetivo é de cooperação e valorização entre educador e educando em suas propostas.

Face ao que foi exposto até aqui, podemos afirmar que a especialização dos docentes em Educação do Campo para o ensino dos “Sem terrinhas” é um elemento fundamental na concretização da inclusão escolar e que outros elementos como: a adaptação curricular e métodos diferenciados de avaliação venham a reboque de uma política pública no sentido de reconstruir uma ação pedagógica na sociedade rural, respeitando os valores culturais, convívio social humano, construção de identidades, valores, assegurando também a permanência dos mesmos na escola, combatendo a infrequência e invasão e contribuindo para sua permanência no campo, reduzindo o êxodo rural.

Referências

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______. Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra. 2000

______. Roseli Salete. Educação em movimento. Formação de educadores e

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10 CARVALHO, Carlos. SAMPAIO, SAMPAIO, Dida. Construindo o Caminho, 2001 FERNANDES, Bernando Mançano. Questão agrária, pesquisa e MST. Ed. Cortez. São Paulo, 2001.

FREIRE, Paulo. Política e educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 1997. GONZALEZ. Por uma educação do campo – Petrópolis, RJ: Vozes, 2004

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