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COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação

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Academic year: 2021

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2ª PROVA PARCIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA

Aluno(a): Nº

Ano: 8º Turma: Data: 28/05/2011 Nota:

Professora: Letícia Valor da Prova: 30 pontos

Assinatura do responsável:

Orientações gerais: 1) Número de questões desta prova: 10

2) Valor das questões: Redação (1): 6,0 pontos. Abertas (3): 4,0 pontos cada. Fechadas (6): 2,0 pontos cada.

3) Provas feitas a lápis ou com uso de corretivo não têm direito à revisão.

4) Aluno que usar de meio ilícito na realização desta prova terá nota zerada e conceituação comprometida.

5) Tópicos desta prova: - Estudo de texto

- Redação

- Período Simples

- Período Composto por coordenação - Classificação das orações coordenadas Texto 1:

A Estrada do futuro

Grande parte do progresso humano ocorreu porque alguém inventou uma ferramenta eficaz. As ferramentas físicas aceleram as tarefas e livram os indivíduos dos trabalhos pesados. O arado e a roda, o guindaste e a motoniveladora expandem as capacidades físicas do usuário.

As ferramentas da informação são mediadores simbólicos que expandem a capacidade intelectual do usuário, não a muscular. Você está tendo uma experiência intermediada quando lê este livro: não estamos no mesmo cômodo, mas ainda assim você é capaz de descobrir o que vai pela minha cabeça. [...] O mundo tem , atualmente, mais de 100 milhões de computadores, cujo objetivo é manipular informação. No momento eles estão nos auxiliando porque facilitam bastante a armazenagem e a transmissão de informações que já estão em forma digital, mas num futuro próximo permitirão acesso a praticamente qualquer informação que haja no mundo.

Nos Estados Unidos, a interligação de todos esses computadores tem sido comparada a um outro projeto de grande porte: a abertura de autoestradas interestaduais por todo o país, iniciada durante o governo de Eisenhower. Por esse motivo é que a nova rede foi batizada de “estrada da informação”.

A metáfora da auto-estrada, no entanto, não chega a ser correta. O termo sugere paisagens e situação geográfica, uma distância entre vários pontos, implica a idéia de que é preciso viajar para ir de um lugar a outro. Na verdade, um dos aspectos mais extraordinários da nova tecnologia das comunicações é justamente a eliminação das distâncias. Tanto faz que a pessoa com quem você estiver entrando em contato se encontre na sala ao lado ou num outro continente, porque essa rede altamente intermediada não estará limitada por milhas ou quilômetros.

O termo estrada sugere ainda que está todo mundo conduzindo um veículo seguindo na mesma direção. A rede, porém, se parece mais com uma porção de estradas vicinais, onde todo mundo pode olhar para o que bem entender ou fazer aquilo que seus interesses particulares determinarem. [...]

COLÉGIO XIX DE MARÇO

(2)

Num nível prático, você terá escolhas mais amplas para quase tudo, inclusive na forma como você investe e ganha, o que compra e quanto paga , quem são seus amigos e como você passa o tempo com eles, e onde e com que nível de segurança você e sua família moram. [...]

Você não tem certeza se acredita nisso? Ou se quer acreditar? Talvez se recuse a participar. É comum as pessoas fazerem esse tipo de declaração quando alguma nova tecnologia ameaça as coisas com as quais estão familiarizadas e adaptadas. De início, a bicicleta foi uma engenhoca boba; o automóvel, um intruso barulhento; a calculadora de bolso, uma ameaça ao estudo da matemática; e o rádio, o fim da alfabetização.

Mas, então, alguma coisa acontece. Com o tempo, essas máquinas encontram um espaço em nossos cotidianos porque, além de convenientes e de economizarem trabalho, também são capazes de nos inspirar a novos píncaros criativos. Acabamos gostando delas. Elas assumem lugar de confiança ao lado de outras ferramentas. [...]

O único outro avanço isolado que teve assim tão grande na história da comunicação aconteceu por volta de 1450, quando Johann Gutennberg, um ourives da cidade de Mainz, na Alemanha, inventou o tipo móvel e apresentou a primeira prensa na Europa (a China e a Coréia já possuíam prensas). O invento mudou a cultura ocidental para sempre. Gutemberg levou dois anos para compor os tipos de sua primeira Bíblia, mas, uma vez feito isso, teve condições de imprimir múltiplos exemplares. Antes de Gutemberg, todos os livros eram copiados à mão. Os monges, que em geral eram os encarregados de copiar a Bíblia, raramente conseguiam fazer mais de uma cópia por ano. A prensa de Gutemberg era, em comparação, uma impressora a laser de alta velocidade. [...]

Antes de Gutemberg, havia apenas uns 30 mil livros em todo o continente europeu, a maioria Bíblias ou comentários bíblicos. Por volta de 1500, havia mais de 9 milhões de livros, sobre tudo quanto é assunto. Panfletos e outros materiais impressos afetaram a política, a religião, a ciência e a literatura. Pela primeira vez, quem se achava fora da elite eclesiástica teve acesso à informação escrita.

A estrada da informação transformará nossa cultura tão radicalmente quanto a prensa de Gutemberg transformou a Idade Média.

Os microcomputadores já alteraram nossos hábitos de trabalho, mas ainda não mudaram muita coisa no cotidiano. Quando as poderosas máquinas de informação de amanhã estiverem conectadas pela estrada da informação, teremos acesso a pessoas, máquinas, entretenimento e serviços de informação. Você poderá manter contato com qualquer pessoa, em qualquer lugar, que queira manter contato com você; bisbilhotar em milhares de bibliotecas, de dia ou de noite. A máquina fotográfica que você perdeu ou lhe roubaram mandará uma mensagem para você dizendo exatamente onde se encontra, mesmo que seja numa outra cidade. [...]

Mudanças dessa magnitude deixam as pessoas nervosas. Todos os dias, no mundo todo, há gente se perguntando sobre as implicações da rede, em geral, com terrível apreensão. O que acontecerá com nossos empregos? Será que pessoas vão se afastar do mundo físico e passar a viver de forma vicária através dos computadores? O abismo entre privilegiados e os desafortunados aumentará irreparavelmente? [...]

Já pensei nas dificuldades, mas, tudo somado, sinto-me confiante e otimista. Em parte é de minha natureza e em parte porque admiro a capacidade de minha geração, que atingiu a maioridade ao mesmo tempo em que o computador. Vamos oferecer às pessoas as ferramentas para que possam comunicar-se de novas maneiras. Sou daqueles que acreditam que o progresso virá, queira você ou não, e que por isso mesmo precisamos tirar o melhor partido dele.

(Bill Gates. A estrada do futuro)

1ª Questão: Após a leitura atenta do texto “A estrada do futuro”, responda:

a) O texto inicialmente faz uma distinção entre dois tipos de ferramentas. Qual a diferença entre elas na maneira como auxiliam o ser humano?

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b) Em relação à expressão “estrada da informação”. Que semelhanças e que diferenças o autor aponta entre uma estrada real e a estrada da informação?

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Justifique. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ d) Com que intenção ele cita esses inventos e apresenta opiniões a respeito deles?

______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2ª Questão: Releia:

“Os microcomputadores já alteraram nossos hábitos de trabalho, mas ainda não mudaram muita coisa no cotidiano. [...]”

Assinale a alternativa correta em relação ao trecho. a) O período é formado por apenas uma oração.

b) O autor mostra-se insatisfeito com o papel que os microcomputadores desempenham atualmente, através do uso da conjunção “mas”.

c) O trecho possui apenas dois adjuntos adnominais.

d) A função sintática da expressão em destaque é de complemento nominal. e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.

3ª Questão: Por definição, oração coordenada que seja desprovida de conectivo é denominada

assindética. Observando os períodos seguintes: 1. Não caía um galho, não balançava uma folha. 2. O filho chegou, a filha saiu, mas a mãe nem notou.

3. O fiscal deu o sinal, os candidatos entregaram a prova. Acabara o exame. Nota-se que existe coordenação assindética:

a) Apenas em 1.

Nota =

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b) Apenas em 2. c) Apenas em 3. d) Em 1 e 2. e) Em 1, 2 e 3.

4ª Questão: Classifique as orações em destaque nos períodos abaixo.

a) “Grande parte do progresso humano ocorreu porque alguém inventou uma ferramenta eficaz. ______________________________________________________________________________ b) “Os computadores facilitaram nossa vida, porém deixou muita gente desempregada.”

______________________________________________________________________________ c) “Você não tem certeza se acredita nisso? Ou se quer acreditar?”

______________________________________________________________________________ d) Ou você utiliza o computador, ou estará desempregado.

______________________________________________________________________________ e) “Sou daqueles que acreditam que o progresso virá, queira você ou não, e que por isso mesmo precisamos tirar o melhor partido dele.”

______________________________________________________________________________

Texto 2

Fiel depositário do conhecimento humano desde Gutemberg, o livro acompanha o homem tanto como objeto de uma leitura coletiva, ritualizada nas sociedades patriarcais, quanto como participante da intimidade de um leitor em diálogo silencioso com as próprias inquietações. O contexto atual, no qual a informática mundializada reconfigura os perfis do escritor, do leitor e do texto em um universo de inédita interação, parece traduzir, porém, à idéia de que a tela do computador pode substituir, definitivamente, o livro.

(Fórum Eletrônico do Curso de Letras)

5ª Questão: A idéia central de que trata o texto é a de que:

a) O livro impresso é insubstituível, apesar da informática.

b) O computador pode assumir funções antes desempenhadas pelo livro. c) O livro impresso será sempre o depositário do conhecimento humano. d) A informática promoveu a interação do escritor, do leitor e do texto. e) As alternativas A e C estão corretas.

6ª Questão:

O homem paulista

O baiano é simpático, o gaúcho é líder, o mineiro é conciliador, o carioca é folgazão. Pouco importa se é assim mesmo: o que importa é que as “imagens” são essas. E o paulista, o que é? Este ensaio procura analisar a personalidade regional paulista e chega a conclusões surpreendentes. (Gilberto M. Kujawski)

a) Retire do texto um período composto por coordenação.

Nota =

Nota =

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______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ b) Qual é a relação estabelecida pela conjunção “e” que liga duas orações no último período? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________

7ª Questão: Assinale a opção em que a conjunção “e” está empregada com valor adversativo.

a) “Deixou viúva e órfãos miúdos.”

b) “Para diminuir a mortalidade e aumentar a produção proibi a aguardente.” c) “Tenho visto criaturas que trabalham demais e não progridem.”

d) “Perdi dois caboclos e levei um tiro de emboscada.” e) Amo meus irmãos e minhas irmãs.

8ª Questão: Quantas orações há no período: “Um rugido tremendo, uma aclamação imensa do

anfiteatro inteiro e as vozes triunfais das trombetas e charamelas encerram esta sorte brilhante.” a) Uma oração.

b) Duas orações coordenadas. c) Três orações coordenadas. d) Quatro orações coordenadas. e) Seis orações coordenadas.

9ª Questão: “Podem acusar-me: estou com a consciência tranqüila.”

Os dois-pontos (:) do período acima poderiam ser substituídos por vírgula, explicando-se o nexo entre as duas orações pela conjunção:

a) Portanto. b) E. c) Como. d) Pois. e) Porém. 10ª Questão: REDAÇÃO Texto 03

De repente, aquelas espinhas no rosto. “Como chegar perto dela com isso? Ela, tão bonita... e eu... o rei da feiura!” Mal sabe ele que a garota dos seus sonhos sente-se a última das meninas simplesmente porque, na opinião dela, seu cabelo forma uns cachinhos “esquisitos” na

testa – os mesmos cachinhos que sua melhor amiga, entretanto considerados

“supercharmosos”... Por que ninguém está satisfeito com o corpo que tem?

PUBERDADE: O INÍCIO DAS COMPLICAÇÕES

Se na infância as crianças querem mais do que tudo se sentir iguais à outras da “turma”, a partir da puberdade queremos mais do que tudo ser diferentes de todas as outras pessoas. É evidente que isso nos impulsiona na direção da busca da individualidade [...] É fato também que

Nota =

Nota =

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isso provoca um aumento da solidão, que pede um “grande amor”. O grande amor é fantasiado como uma coisa extraordinária, fato que também agrada à vaidade: é uma forma de ser especial e único a dois! [...]

A vaidade traz esse esforço da individualidade, traz uma preocupação muito maior com a aparência física, com os sinais externos de posição social – grife nas roupas, por exemplo – e traz consigo uma nova dor: a humilhação. Não sei se ela é completamente nova, mas durante o período infantil, o sentir-se por baixo, o ser colocado num plano mais submisso, o fato de perder uma disputa, tudo isso dói muito menos do que a fase adulta. Ter sucesso faz bem para a vaidade, porém fracassar é uma humilhação terrível. Isso vale para qualquer assunto: para as paqueras, para o jogo de futebol, para o vestibular e assim por diante. A dor é muito forte. Onde existe dor forte costumamos levar as coisas a sério, porque queremos nos proteger contra essa dor, tentar evitá-la. Dessa forma, a partir da puberdade todas as coisas da vida passam a ser coisa séria. O que era “jogo-treino” passou a ser jogo “válido pelo campeonato”. A partir daí, tudo é para valer.

É evidente também que ninguém se acha perfeito e completamente equipado para esse jogo. Ninguém acha que Deus foi suficientemente generoso e lhe deu tudo com que sonharia. Uns acham que são baixos demais, outros, que o nariz é muito grande; para outros, o problema é o cabelo crespo ou liso demais. Alguns se revoltam contra a posição social e econômica da família, se tornam adolescentes difíceis e não raramente buscam nas drogas e nas turmas de colegas o consolo para suas insatisfações e incompetências. Buscam, por aí, a saída errada, um caminho de maus resultados. A época é difícil mesmo. Os sentimentos de inferioridade são inevitáveis. Tudo dói muito. Tudo dá medo, mas é preciso coragem e força interior para seguir viagem.

(Flávio Gikovate. Namoro – Relação de amor e sexo)

Para o autor Flávio Gikovate adolescência é uma fase difícil e dolorosa. Para outros, porém, é uma extraordinária etapa na vida das pessoas, pois nela que a pessoa descobre sua identidade e define sua personalidade.

Agora escreva um texto no qual você vai dizer como vê o período da adolescência. Não se esqueça de atribuir um título e lembre-se de que seu texto não será corrigido se for entregue a lápis.

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