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CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS NOS DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO PSIQUICO

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Academic year: 2021

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CRDA – CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS NOS DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM

DESENVOLVIMENTO PSIQUICO

MARIA CHRISTINA MACIEL Várias teorias desenvolvimento da criança (Freud, M. Klein, Winnicott, Piaget,

Vigotsky,Newmann e outros)

Freud: componentes básicos estruturais Id

Ego Superego ID

Contém tudo que é herdado; Estrutura original, básica;

Reservatório de energia primitiva, instintiva;

Conteúdos inconscientes que nunca foram para a consciência; Material reprimido ;

Id Força do cavalo (depende do cavaleiro) EGO

Desenvolve-se a partir do id;

Lida realisticamente com as pulsões básicas do id;

Mediador entre as forças do id e exigências da realidade externa;

Tarefa:garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade (auto-preservação); Acontecimentos externos: armazena experiências, evita excesso de estímulo interno

e aprende a fazer modificações no mundo externo em seu pp. benefício;

Acontecimentos internos (id):missão de obter controle sobre as exigências dos instintos (devem ou não ser satisfeitas;adiamento ou não;situação mais favorável); Controlar ou regular impulsos – buscar soluções mais adequadas, menos imediatas /

mais realistas;

Substituir princípio do prazer pelo princípio da realidade; Percepção => Ego

Instinto => Id SUPEREGO

Desenvolve-se a partir do ego;

Atua como um juiz ou censor sobre o ego;

Depósito dos códigos morais e modelos de conduta (valores de gerações); Representante interno dos valores e ideais tradicionais da sociedade;

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Fixa normas que definem e limitam a flexibilidade do ego. META DA PSIQUE

Manter e recuperar, quando perdido, um nível aceitável de equilíbrio dinâmico que maximiza o prazer e minimiza o desprazer.

EXEMPLO:

ID – não trabalhar; ir para a praia

Ego – aconselha prudência; busca oportunidade mais adequada Superego – inaceitável faltar a um compromisso assumido PROPÓSITO DA PSICANÁLISE

Fortalecer o ego, fazê-lo mais independente do superego, ampliar seu campo de percepção e expandir sua organização a fim de poder controlar adequadamente o id. Melhor desenvolvimento do ego => melhores oportunidades de gratificar os desejos

e de usar o mundo exterior para conseguir o que quer. FORÇA DO EGO

Relativa eficiência do ego em relação aos conteúdos do id (instintos) e às forças do meio ambiente com que o ego tem de lidar;

Início da vida: instintos muito fortes

Entre 5 e 6 anos: ego atinge a superioridade sobre o id (educação); Adolescência: conflitos entre forças do ego e do id aumentam. Varia no curso do desenvolvimento normal;

A eficiência de um indivíduo na vida é determinada pela perfeição ou imperfeição da força do ego.

MECANISMOS DE DEFESA

São medidas extremas que o ego adota, para aliviar tensão, sob excessiva ansiedade. Características:

– negam, falsificam ou distorcem a realidade; – operam inconscientemente.

Repressão: algo que provoca alarme é expulso da consciência ;

Projeção: indivíduo tende a atribuir a origem da ansiedade mais ao meio externo do que aos seus impulsos;

Regressão: retorno a um estágio anterior do desenvolvimento; Negação: tendência a não ver a realidade como ela é;

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Fuga (para a vida de fantasia):substituição de fatos penosos por fantasias prazerosas.

Utilizados em toda a infância em grau moderado afim de proteger o ego contra a ansiedade

Prejudicial quando assume grandes proporções, afastando da realidade SINAIS EMOCIONAIS

“O desenvolvimento emocional implica num movimento de idas e vindas.” (Maldonado)

Cada etapa: comportamentos regressivos, desorganizados ou de aparente piora;

Situações mais difíceis: entrada na escola, irmão, morte, dificuldade escolar => comportamentos temporariamente regressivos

“O desenvolvimento emocional pode ser concebido como um longo caminhar da dependência quase total do bebê para a interdependência do adulto que dá e recebe numa relação madura de troca.”

Existem barreiras que podem prejudicar: medo da separação, do fracasso, do desconhecido, da frustração, de perder o controle e outros.

Criança – dificuldade em mascarar os sentimentos, envia constantemente sinais aos pais, professores e outras crianças (“pedidos de socorro”)

Adulto – muitas vezes não percebe ou não compreende; critica e castiga

Interferência na aprendizagem : raiva, agressividade, medo, timidez excessiva, ansiedade, insegurança, baixa auto estima

SINAIS EMOCIONAIS – AGRESSIVIDADE Reação à frustração, à ameaça

Manifestações: palavra, ataques verbais, gestos, agressão física, mímica pejorativa, falta de atenção, olhar

Direta (pessoa) ou indireta (alguém próximo ou objeto), aliviando assim as tensões

Convivência em ambientes agressivos (pais violentos – filhos agressivos) Agressividade gratuita (ridicularizar e depreciar amigos)

Satisfação quando colega é advertido; Desconfiança ao receber carinho; Tendência à indisciplina;

Provocação em relação ao professor; Contrários à sugestões do professor.

Reação positiva: garantir o lugar na família, adquirir melhores resultados escolares ultrapassando os colegas;

Reação negativa: manifestação por brigas, ataques de cólera, gritos, ferimentos, destruição de objetos ou de realizações

Orientação:

Utilizar métodos que as levem a entender as críticas como positivas; Compreender suas necessidades;

Confiar na sua capacidade de melhora; Agir de forma menos impositiva:

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orientação X castigo explicação X ordens

SINAIS EMOCIONAIS - MEDO

“Um fenômeno psicológico com carater marcado afetivo que acompanha a tomada de consciência de um medo real ou imaginário, de uma ameaça...”(Petit Robert) Desde o nascimento (ruidos intensos e movimentos bruscos)

7 meses : medo de pessoas estranhas; angústia do medo de perder a mãe Medos por falta de informação e imaginação

Medos transmitidos pelos pais

Primeiro dia na escola: medo do desconhecido, de ser deixada na escola, de ser excluída;

Outros medos na escola: de ser ridicularizada, de ser observada,de não fazer amigos, de enfrentar novas situações e aprendizagens.

Medo do fracasso.

“Eu não sei fazer.”

Será que a tarefa é muito difícil?

Será que o nível de competência da criança está abaixo?

Será que a criança ainda é muito nova para o que está sendo pedido? Será que a criança é teimosa e não tem vontade de fazer?

Será que a criança receia não conseguir fazer corretamente? Será que deseja a minha ajuda?

Dizem: “eu não sei fazer.” Ficam agressivas;

Ficam retraídas, chorando ou grudando na professora; Tremores no corpo e fala baixa.

SINAIS EMOCIONAIS – MEDO - ORIENTAÇÕES

Não rir de um medo infundado (para a criança ele é verdadeiro); Demonstrar compreensão;

Manter a criança informada sobre assuntos que desconhece e que estão causando medo;

Introduzir o riso;

Proporcionar meios de obter sucesso em pequenas coisas ( QUANTO MAIOR A segurança MENOR O medo de ser ridicularizado).

SINAIS EMOCIONAIS – INIBIÇÃO E TIMIDEZ Não incomoda a classe;

Manifesta-se por uma grande vergonha;

Muitas vezes ligada à insegurança; não confia nas suas pp. possibilidades; compromete a capacidade de pensar

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Dificuldade em se exprimir;

Dificuldade para se aproximar de outras crianças; Tendência a se “fechar”;

Tendência a não olhar no olho do interlocutor;

Escrita mostra tônus muscular mais rebaixado (muito leve); Fala pouco e baixo;não pergunta as dúvidas;

Comportamentos de medo (falar diante de um grupo); Constroem um mundo à parte na sala de aula;

Geralmente apáticas e influenciáveis. SINAIS EMOCIONAIS – STRESS INFANTIL

Causas: condições precárias de moradia e alimentação, educação rigorosa com castigos corporais, divórcio dos pais, doença na família, obrigação de sobressair na escola desde cedo (tirar a maior nota, ganhar no esporte e em gincanas culturais), acumular diversas tarefas diárias e outras

Sinais:

Agitação, irritabilidade, incapacidade para se concentrar;

Diminuição da resistência do organismo (males estomacais ou dor de cabeça); Tensão muscular

Orientação:

Auxiliar a criança a exteriorizar suas emoções por meio do diálogo, do jogo, do riso e até do choro;

Conversar com a família.

SINAIS EMOCIONAIS – AUTO-ESTIMA BAIXA

Conjunto de atitudes, sentimentos, expectativas e crenças baseadas nas várias atitudes das crianças ao participar no mundo;

Crianças que se vêem de forma positiva: são mais perseverantes nas tarefas, revelam maior segurança, têm mais força para enfrentar mudanças;

Pais não devem supervalorizar as dificuldades, nem “fazer de conta” que nada está acontecendo

A criança deve aprender a se ver de forma realista, lidando com frustrações;

Críticas duras e constantes dos pais para disciplinar a criança => perda da confiança em si mesma, auto crítica exacerbada;

Falta de crítica => dificuldade para desenvolver a auto estima, sentimento de que os pais não ligam para ela;

Cuidado e crítica Disciplina e confiança

A baixa auto estima se reforça em si mesma; Sinais:

Insegurança;

Emoções bloqueadas; Timidez;

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Diminuição do tônus muscular;

Falta de perseverança, incapacidade de luta.

Criança não acredita nas suas possibilidades => ansiosa frente a um problema difícil incapacidade de luta, de segurança => incapacidade de resolver o problema novo fracasso => idéia de mau aluno é reforçada

Como auxiliar as crianças a lidarem com as emoções?

Característica de todos: insegurança grande gerada por revezes do meio;

Pressão dos pais, escola e colegas : alterações emocionais; sinais de que algo não está bem;

Pais para evitar imagem negativa de si mesmos: “você é difícil”, “se melindra à toa”, “não sabe fazer nada certo”, “outra vez me dando problema...”

Quando um aluno fracassa: baixas expectativas de realização pessoal, escassa persistência nas tarefas e baixa estima de si próprio

Evitar estereótipos: nervosas, irrequietas, desorganizadas, agitadas, descontroladas, irresponsáveis, impulsivas, etc

Escutar o que a criança tem a dizer e ajudá-la a se exprimir;

Encontrar uma criança que possa ajudar a que está com dificuldades (relações de ajuda eficazes);

Construção de relações humanas mais serenas e laços de afetividade mais sólidos (Celso Antunes);

Referências

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