• Nenhum resultado encontrado

Fontes de Riscos em cadeias de suprimentos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Fontes de Riscos em cadeias de suprimentos"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Fontes de Riscos em cadeias de

suprimentos

Alexandre Luis Prim

Guilherme Zamur

EAESP-FGV

GVCelog

Conceitos riscos e gestão de riscos

Fontes de riscos em estudos internacionais

Pesquisa CELOG: Fontes de riscos percebidas em

cadeias de suprimento no Brasil

(2)

Conceitos riscos e gestão de riscos

Fontes de riscos em estudos internacionais

Pesquisa CELOG: Fontes de riscos percebidas em

cadeias de suprimento no Brasil

Agenda

O conceito de riscos possui muitas definições na

literatura de Administração

Na literatura de cadeia de suprimentos, o conceito

de “risco” é, em geral, associado a um evento

negativo

Riscos

(3)

O risco da cadeia de suprimentos está associado

com a ‘‘chance de danos, perdas ou quaisquer

consequências indesejáveis’’* na operação destas

cadeias (Harland, Brenchley & Walker, 2003)

Risco é um desvio negativo de um valor esperado,

resultando em consequências negativas (Wagner &

Bode, 2008)

Riscos

*Tradução livre

Gerir riscos significa planejar ações para evitar,

mitigar, transferir ou aceitar um risco (Watt, 2014)

Devem ser considerados os riscos associados de

forma direta ou indiretamente à organização, firma

e/ou cadeia (Jüttner, 2005)

(4)

Allianz Risk Barometer

(5)

Gestão de Riscos

Fonte: Jüttner, Peck & Christopher (2003).

Conceitos riscos e gestão de riscos

Fontes de riscos em estudos internacionais

Pesquisa CELOG: Fontes de riscos percebidas em

cadeias de suprimento no Brasil

(6)

Wagner & Bode (2008)

Risco Descrição Resultado (ranking)

Fornecedor Cooperação, confiança, entrega, qualidade Impacto negativo (1º)

Demanda Previsibilidade da demanda Impacto negativo (2º)

Infraestrutura Máquinas, equipamentos, intencionalidade humana (vandalismo etc.)

Não confirmado Catastrófico Epidemias, desastres naturais e humanos Não confirmado Regulatório, legal

e burocrático

Legislação, políticas e outorgas Não confirmado Objetivo: Examinar a relevância e seu impacto de fontes de risco na performance da cadeia Contexto: Alemanha

Amostra: 760 empresas

Punniyamorthy et al. (2013)

Risco Descrição Ranking (score)

Demanda Previsibilidade da demanda 1 (0,74) Manufatura Interrupção no processo produtivo, baixa

qualidade

2 (0,73) Fornecedor Cooperação, confiança, entrega, qualidade 3 (0,65) Logística Disfunção no fluxo de bens, informação e R$ 4 (0,36) Informação Coordenação entre áreas e cadeia 5 (0,36) Ambiente Interação da cadeia com o ambiente econômico,

político e social.

6 (0,27) Objetivo: Avaliar a percepção de riscos e desenvolver uma escala de mensuração Contexto: Índia

(7)

Conceitos riscos e gestão de riscos

Fontes de riscos em estudos internacionais

Pesquisa CELOG: Fontes de riscos percebidas em

cadeias de suprimento no Brasil

Agenda

Percepção de riscos no Brasil

Fontes de riscos adaptados de estudos anteriores

Aplicado em empresas inseridas no contexto

brasileiro

Metodologia

Focus group (13 especialistas)

(8)

Percepção de riscos no Brasil - Amostra

• ABIMIP - Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição;

• BRACELPA - Associação Brasileira de Papel e Celulose;

• ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos;

• ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos;

• ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos;

• ABINEE - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica

• ABIA - Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação;

• ABRE - Associação Brasileira de Embalagem;

• ABIPLA - Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins;

• ABIHPEC - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos;

• ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria Química.

Percepção de riscos no Brasil - Perfil

Perfil dos respondentes:

61% companhias nacionais;

56% médio e grande porte (> 100 colaboradores);

77% baixo volume de exportações (< 10% receitas);

51% não possuíam área de gestão de riscos;

Principais setores

Máquinas e equipamentos (26%)

Alimentos e bebidas (15%)

Químico (15%)

(9)

Percepção de riscos no Brasil

Risco Descrição Ranking (média 1-5)

País Instabilidade política, incerteza micro e macroeconômica, legislação e outorgas.

1 (3,49) Fornecedor Cooperação, confiança, entrega, qualidade 2 (3,46) Demanda Previsibilidade da demanda 3 (3,36) Infraestrutura Avarias na estrutura física, tecnologia de

informação

4 (3,23) Logística Disfunção no fluxo de bens, informação e R$ 5 (3,20) Manufatura Interrupção no processo produtivo, baixa

qualidade

6 (3,14) Externos não

controláveis

Externos a empresa – pirataria, ataque terrorista, epidemias, desastres naturais

7 (2,77)

Comparação estudos

Alemanha Índia Brasil

Wagner & Bode (2008) Punniyamorthy et al. (2013) Miguel et al. (2015) 1º Risco Fornecedor Demanda País

2º Risco Demanda Manufatura Fornecedor

3º Risco - Fornecedor Demanda

Contribuições:

(10)

Matriz probabilidade-impacto

Fonte: Thun & Hoening (2011) 1 2 3 4 5 5 4 3 2 1

Matriz probabilidade-impacto

Exemplo empresa de manufatura

Qual prioridade para plano de ação?

Risco 1 – Risco de incêndio Risco 2 – Dependência de único fornecedor

Probabilidade baixa (1) Probabilidade alta (2) Impacto alto (5) Impacto alto (5) Total: 5 pontos Total: 10 pontos

(11)

Obrigado

Referências

Thun, J. H., & Hoenig, D. (2011). An empirical analysis of supply chain risk

management in the German automotive industry. International Journal of Production

Economics, 131(1), 242-249.

Wagner, S. M., & Bode, C. (2008). An empirical examination of supply chain performance along several dimensions of risk. Journal of business logistics, 29(1), 307-325.

(12)

Referências

Harland, C., Brenchley, R., Walker, H. (2003). Risk in supply networks. Journal of

Purchasing and Supply Management, 9(2), 51–62.

Jüttner, U., Peck, H., & Christopher, M. (2003). Supply chain risk management: outlining an agenda for future research. International Journal of Logistics: Research

and Applications, 6(4), 197-210.

Jüttner, U. (2005). Supply chain risk management: Understanding the business requirements from a practitioner perspective. The International Journal of Logistics

Management, 16(1), 120-141.

Punniyamoorthy, M., Thamaraiselvan, N., & Manikandan, L. (2013). Assessment of supply chain risk: scale development and validation.Benchmarking: An International

Referências

Documentos relacionados

Ako je bog ljubav, moguć je susret sa drugima ( samo onaj koji voli otkriva tajnu druge ličnosti - Berđajev). Bog je ta instanca koja usklađuje dva bića u jdenu celinu. Ali kod

Tabela 5.19: A análise de convergência na direção radial para o caso da cápsula com tampas de alumínio e parede de teflon, preenchida com

A Política Nacional do Bem-Estar do Menor (PNBEM) e o Código de Menores de 1979 (OLIVEIRA, 1988) representam os dois documentos legais, que regulamentaram a implantação

TRANSPORTE DOS ANIMAIS ATÉ O ABATEDOURO. a) O transporte dos animais vivos provenientes do manejo realizado sob qualquer sistema com fins comerciais até o abatedouro

Entre os assuntos que podiam provocar avaliações consideradas “erradas” pelos integralistas estavam: a relação entre o integralismo e o fascismo; a questão do

Uma  vez  que  a  correção  de  fenótipos  diminui  a  contribuição do parentesco para a análise, pressupõe- se que a metodologia RR-Blup foi a mais penalizada,

Primeiro você precisa saber o que vai fazer com seu motor home para melhor escolha do veículo.. Hoje temos no mercado diversos equipamentos para facilitar sua vida, desde

De um modo geral, foram explicadas que as medidas que devem ser tomadas para compensar as interrupções são: transferir os doentes para outro acelerador com características