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Recife - PE - Brasil

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RE/GPH/41 V SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA G R U P O I P R O D U Ç Ã O H I D R Á U L I C A ( G P H )

EXPERIÊNCIA DE COORDENAÇÃO DE PROJETOS ENTRE

FABRICANTES E PROJETISTAS

Autor: Helmut P.K.Bronowski

Empresa: VOITH S/A - Maquinas e Equipamentos

Recife - PE - B r a s i l

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1.0 INTRODUÇÃO

O processo de aquisição e venda de bens de c a p i t a l , especialmente t u r b i n a s de grande p o r t e c o n s t i t u i um processo caro e extenso composto por uma v a s t a gama de e t a p a s ; procedimentos e interações, que se desen-volvem p o r muitos anos.

Esse processo e p a r t i c u l a r m e n t e complexo face ao c a -ráter não s e r i a d o das t u r b i n a s as quais devem s e r pro j e t a d a s e construídas de maneira a se i n t e g r a r e m com a u s i n a em questão e ainda se conjugarem a outros equi pamentos.

Para cada grande p r o j e t o são e s p e c i f i c a d o s normas e padrões d i f e r e n t e s para a fabricação dos equipamentos e também procedimentos d i f e r e n t e s para acompanhamento p e l o c l i e n t e e pelo i n s p e t o r .

Tudo i s s o exige o emprego de p e s s o a l altamente q u a l i -f i c a d o com muitos anos de experiência, do q u a l B r a s i l a i n d a ê c a r e n t e .

0 o b j e t i v o deste t r a b a l h o ê de l e v a n t a r pontos que po deriam s i m p l i f i c a r todo o processo técnico l i g a d o ao fornecimento de t u r b i n a s , como r e s u l t a d o da interação dos s e g u i n t e s f a t o r e s :

a) adequada formulação dos documentos técnicos p e r t i nentes;

b) agilização no relacionamento c l i e n t e f a b r i c a n t e -p r o j e t i s t a - i n s -p e t o r ;

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02 RE/GPH/41

c) conscientização de que um p e r f e i t o desenvolvimento da encomenda, dentro dos prazos e padrões técnicos e s p e c i f i c a d o s c o n s t i t u i a meta comum u l t i m a , t a n t o do c l i e n t e como do f a b r i c a n t e ;

d) t e r sempre a consciência de que para se a t i n g i r as metas comuns acima, as a t i v i d a d e s meio-acompanhamen t o s , inspeções e c o n t r o l e s - devem i n t e r f e r i r o m i n i mo possível e nunca p r e j u d i c a r as a t i v i d a d e s f i m co mo p r o j e t o e fabricação.

2.0 0 DESENVOLVIMENTO NO TEMPO DE GRANDES PROJETOS

Primeiramente algumas considerações o b v i a s :

Ê lógico que cada a t i v i d a d e demanda tempo. Quanto mais c l a r a e s i m p l e s f o r constituída uma encomen-da, t a n t o mais rapidamente t r a n s c o r r e r a o seu d e s e n v o l v i mento e t a n t o mais seguramente poderão s e r mantidos os

seus p r a z o s .

Por o u t r o l a d o , quanto mais complexa e extensa f o r a documentação da encomenda e a organização do c l i e n t e bem como seus c o n s u l t o r e s e i n s p e t o r e s , t a n t o mais l e n t a e d i f i c i l m e n t e t r a n s c o r r e r a o desenvolvimento de uma encomenda.

Também deve s e r levado em consideração que a m u l t i p l i c i -dade de procedimentos e o esforço dispendido em correspon dência e documentação, i n c l u s i v e devido a f o r m a l i d a d e s bu rocrãticas, podem o c a s i o n a r a t r a s o s no fornecimento.

Entrando um pouco mais no processo de aquisição obser vam-se as s e g u i n t e s f a s e s : (Vide Ilustração 2.0).

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2•1 ^ase Pre-Compra

Na q u a l uma adequada pré-seleção de f a b r i c a n t e s fleve s e r feíta pelas Companhias compradoras de iharieira que se possa s e l e c i o n a r apenas aqueles devidamente q u a l i f i c a d o s .

2.2 j^ase Compra (ou contratação)

Elaboração de especificações de compra dos equipa inentos onde e necessãrio uma c o r r e t a e p r e c i s a definição dos equipamentos p e l o comprador, sob os Seguintes aspectos:

^ características técnicas e o p e r a c i o n a i s (garan t i a s ) ;

escopo do fornecimento;

2.3 _Fase Põs-Compra (ou execução) Compreende na sua l i n h a d i r e t a :

£) Desenvolvimento harmônico e e f i c a z dos p r o j e t o s , e n t r e f a b r i c a n t e s e p r o j e t i s t a s da u s i n a ^ bem como da fabricação, montagem na f a b r i c a e despa cho.

b) F i e l cumprimento das especificações e dos c r o -nogramas e s t a b e l e c i d o s .

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OU RE/GPH/41 c) P o s s i b i l i d a d e de um adequado acompanhamento e

fiscalização do processo pelo c l i e n t e . d) Incorporação da experiência acumulada

em p r o j e t o s a n t e r i o r e s . Paralelamente serão r e a l i z a d a s :

e) Importação de matéria prima e componentes de Turbina (normalmente nos casos que não h a j a s_i m i l a r no B r a s i l ) .

f ) Compra de matéria prima e acessórios vãrios no mercado n a c i o n a l .

g) Todas as a t i v i d a d e s c o m e r c i a i s e f i s c a i s . Do ponto de v i s t a do p r o j e t o e seu acompanhamento pode-se d e s t a c a r ainda as s e g u i n t e s característi-cas :

1. P e l o menos para as p r i m e i r a s unidades o p r o j e t o das t u r b i n a s está no caminho crítico da u s i n a . 2. Para o desenvolvimento de grandes p r o j e t o s é

indispensável o emprego de p e s s o a l altamente q u a l i f i c a d o , com muitos anos de experiência., Como cada p r o j e t o e d i f e r e n t e e, cada c l i e n t e adota especificações e padrões d i f e r e n t e s , e e v i d e n t e que o f a b r i c a n t e deve dispender um enor me esforço para desenvolver p r o j e t o s em p a r a l e l o .

A adoção de normas e padrões d i f e r e n t e s por p a r t e de c l i e n t e s d i f e r e n t e s ou p e l o mesmo c l i e n t e para p r o j e t o s d i f e r e n t e s , aumenta, naturalmente, o r i s c o de e r r o s ou confusões

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3. O B r a s i l jã a d q u i r i u uma e x p r e s s i v a experiên-c i a na fabriexperiên-cação e instalação de grandes t u r b i n a s , a q u a l , a nosso v e r , d e v e r i a s e r melhor a p r o v e i t a d a .

Da mesma forma, uma unificação dos procedimen tos e normas e n t r e as d i v e r s a s concessionárias b r a s i l e i r a s se c o n s t i t u i r i a num processo de r a cionalização e simplificação com redução nos custos e prazos dos empreendimentos.

4. Como na próxima década, com c e r t e z a , serã dada maior ênfase a aproveitamentos pequenos e mé-d i o s , i s t o é, estarão em mé-desenvolvimento para l e i o um maior numero de p r o j e t o s menores, serã de p r i m o r d i a l importância que se encontre um denominador comum para a s competentes e s p e c i ficações, sob pena de se comprometer seriamen te o seu desempenho p r i n c i p a l m e n t e quanto a prazos e c u s t o s .

2.4 Fase Instalação compreendendo: Montagem na obra;

Supervisão de montagem;

Testes f i n a i s e colocação em operação.

P e l a f i g u r a 2, onde estão representadas as a t i v i d a des p r i n c i p a i s durante o desenvolvimento de uma en comenda de t u r b i n a s , se v e r i f i c a que por p r o j eto correm paralelamente até 10 a t i v i d a d e s d i v e r s a s , das quais aproximadamente 5 são d i f e r e n t e s de c l i e n t e para c l i e n t e .

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Uma padronização d e s s a s a t i v i d a d e s r e s u l t a r i a numa sensível economia de tempo e simplificação da administração p a r a as concessionárias e os f a b r i c a n t e s .

3.0 INTERAÇÕES ENTRE CLIENTE E FORNECEDOR

No início de um p e d i d o e f i x a d o e n t r e c l i e n t e e f o r n e c e d o r de que m a n e i r a a encomenda serã d e s e n v o l v i d a , i s t o e q u a i s os documentos que devem s e r t r o c a d o s e como os mesmos deverão s e r a p r e s e n t a d o s ; q u a i s s a o o s responsá-v e i s em c a d a empresa,e quem deresponsá-ve s e r i n f o r m a d o s o b r e c a da a s s u n t o . São a i n d a d e t e r m i n a d a s q u a i s as funções que serão desempenhadas p o r c a d a d e p a r t a m e n t o do c l i e n -t e e q u a i s as que e l e delegará aos seus c o n s u l -t o r e s , es_

critõrios e x t e r n o s e i n s p e t o r e s .

E s t e esquema de interações e d i f e r e n t e de c l i e n t e p a r a c l i e n t e e de encomenda p a r a encomenda ( V i d e Exemplos s i m p l i f i c a d o s n a ilustração 3.0 Interações).

A t r o c a de documentação c r e s c e com o volume da encomen-da , s e u tempo de d e s e n v o l v i m e n t o e com o número de empre

s a s , e n v o l v i d a s .

No c a s o de pequenas encomendas v i a de r e g r a é t u d o resoiL v i d o d i r e t a m e n t e e n t r e c l i e n t e e f o r n e c e d o r .

No c a s o de u s i n a s médias p a r a o s q u a i s o c l i e n t e e x e c u t a e l e mesmo a s p r i n c i p a i s funções, r e s u l t a também n o r m a l — mente uma t r o c a de informações s i m p l i f i c a d a .

No c a s o de g r a n d e s u s i n a s o s t r a b a l h o s de e n g e n h a r i a e de inspeções s a o r e a l i z a d o s p o r d i f e r e n t e s e m p r e s a s . Neste c a s o r e s u l t a um g r a n d e e s p e c t r o de variações q u a n t o ao f l u x o de informações e documentos.

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Por exemplo:

todas as informações são enviadas para o C l i e n t e com c o p i a p a r a o C o n s u l t o r e I n s p e t o r , ou

todas as informações devem s e r enviadas p a r a o Cônsul t o r com c o p i a para o C l i e n t e e I n s p e t o r , e t c .

As possíveis v a r i a n t e s serão a i n d a m u l t i p l i c a d a s devido as d i f e r e n t e s quantidades de c o p i a s p a r a cada um dos en v o l v i d o s .

4.0 DIFERENCIAÇÕES E PROCEDIMENTOS

Os s e g u i n t e s exemplos i l u s t r a m o a l t o grau de d i f e r e n -ciação que se apresentam atualmente:

4.1 Especificações e O f e r t a s

Jã nas especificações de compra os c l i e n t e s d i f e -renciam-se uns dos o u t r o s em d i v e r s o s aspectos como p o r exemplo:

Dados técnicos s o l i c i t a d o s ;

V a l o r e s g a r a n t i d o s e x i g i d o s - também a f o r m u l a de transposição dos rendimentos e n t r e modelo e protótipo são muitas vezes d i f e r e n t e s ;

A extensão do fornecimento e o grau de d e t a l h a mento em que a mesma é e s p e c i f i c a d o .

Apesar dos e d i t a i s para t u r b i n a s hidráulicas envoü verem diferenças n a t u r a i s para cada c a s o , i n c l u s i i devido a condições impostas p e l o s f i n a n c i a m e n t o s s e r i a , t o d a v i a , uma vantagem p a r a

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O 8 RE/GPH/41

fornecedores e compradores, se as especificações p e l o menos nos pontos s u b s t a n c i a i s acima, fossem padronizadas para os grandes p r o j e t o s n a c i o n a i s . Outros pontos que geralmente são muito d i f e r e n c i a dos e n t r e as especificações e que tem grande r e -percussão nos preços, na f u n c i o n a l i d a d e e na qua-l i d a d e dos equipamentos são os s e g u i n t e s :

Normas adotadas;

Tensões e deformações admissíveis;

Testes e inspeções testemunhadas de fabricação;. Multas e p e n a l i d a d e s ;

Pré-montagens de f a b r i c a e x i g i d a s .

As especificações d i f e r e n c i a m - s e a i n d a apreciavejL mente quanto ao seu volume - número de páginas. Neste s e n t i d o v i d e a ilustração 1.0,

É e v i d e n t e que as especificações, ao se tornarem muito volumosas passam a e n c e r r a r generalizações, repetições e a t e contradições, o que as tornam pouco c l a r a s e perdem de v i s t a seus o b j e t i v o s .

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Especificações muito abrangentes que muitas vezes contenham formulações i m p r e c i s a s conduzem p r i n c i -palmente no início dos t r a b a l h o s , a d i f i c u l d a d e s de interpretações e a mal entendidos.

4.2 Desenvolvimento de P r o j e t o s (Interações)

Durante o desenvolvimento de uma única encomenda de t u r b i n a s correm paralelamente a t e 10 a t i v i d a d e s d i f e r e n t e s .

Veja ilustração 2.0. Dessas a t i v i d a d e s a t e 5 sao d i f e r e n t e s de c l i e n t e para c l i e n t e e exigem docu-mentação e s p e c i a l .

Na f i r m a VOITH S.A., em 1979, estão sendo p a r a l e lamente desenvolvidos 5 grandes p r o j e t o s d e s t i n a -dos a 4 c l i e n t e s : Paulo Afonso IV I t u m b i a r a Emborcação I t a i p u I t a p a r i c a - para a CHESF - para a FURNAS - para a CEMIG

- para a ITAIPU BINACIONAL - para a CHESF

I s t o r e p r e s e n t a 4 d i f e r e n t e s sistemas de desenvo^ vimento com documentações d i f e r e n t e s de acordo com d i f e r e n t e s especificações. I s t o s i g n i f i c a o com-prometimento de uma enorme capacidade a d m i n i s t r a t i va i n t e r n a , especialmente quando se c o n s i d e r a que cada nova r o t i n a exige a participação de p e s s o a l altamente q u a l i f i c a d o especialmente para sua im-plantação, até que a mesma se t o r n a "automatizada" e possa s e r então delegada.

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ÍO RE/GPH/41

As p r i n c i p a i s diferenças residem nos s e g u i n t e s documentos:

a) Cronograma de Fabricação

Normalmente se usa diagramas de b a r r a s

p a r a 15 até 20 componentes p r i n c i p a i s para as a t i v i d a d e s : p r o j e t o ; aquisição de m a t e r i a i s ; fabricação ( s u b - d i v i d i d o em c a l d e i r a r i a , usinagem e pré-montagem, e t c . ) t r a n s p o r t e ; montagem. E n t r e t a n t o , as vezes tem s i d o s o l i c i t a d o a execução do cronograma em forma de rede CPM ou PERT que de um l a d o acrescentam poucas informações a d i c i o n a i s e de o u t r o são muito mais t r a b a l h o s a s e exigem o auxílio de espe c i a l i s t a s para sua confecção e l e i t u r a . S a l i e n t e - s e que em r e g r a é mais fãcil se o b t e r o cumprimento dos cronogramas c o l o c a n -do-se as encomendas em tempo de maneira a se d i s p o r de prazos de fabricação com r e s e r v a s , do que através de mecanismos s o f i s t i c a d o s de acompanhamento de p r a z o s .

I s t o é t a n t o mais lógico quando se c o n s i d e r a que, dado o grande p o r t e dos equipamentos em questão, a ocorrência de d i f i c u l d a d e s na obten çao de matérias primas mormente importadas ou problemas de fabricação não sao previsíveis.

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Além d i s t o a grande m a i o r i a das encomendas tem s i d o f e i t a s com a t r a s o em relação aos cronogra mas o r i g i n a i s sendo os prazos de entregas man-t i d o s , o que r e s u l man-t a em prazos de fabricação extremamente c u r t o s e sem quaisquer r e s e r v a s .

b)"Progress Reports"

0 desenvolvimento dos t r a b a l h o s das encomendas é geralmente estimado em porcentagens mensais, apresentadas em um diagrama de b a r r a s correspon dentes ao cronograma de fabricação. As e s t i m a t i vas p e r c e n t u a i s são c o n t r o l a d a s através da v i s i -t a do C l i e n -t e ou seu I n s p e -t o r a fábrica. Es-te sistema de acompanhamento r e l a t i v a m e n t e simples e u s u a l é a nosso v e r s u f i c i e n t e .

E n t r e t a n t o , e x i s t e uma tendência de se a m p l i a r esses c o n t r o l e s .

Queremos a l e r t a r que evidentemente um cronograma de fabricação pode s e r teoricamente d i v i d i d o em

" nM eventos intermediários cada um deles podendo

s e r documentado e i n s p e c c i o n a d o . £ mais e v i d e n -t e ainda que um c o n -t r o l e des-ta na-tureza devido a sua b u r o c r a c i a , a c a b a r i a bloqueando a produção em vez de acelerá-la, aumentando desnecessariamen t e os custos e sendo assim altamente contra-produ c e n t e .

4.3 Aprovação de Desenhos e Documentos

E s t a a t i v i d a d e , que nasceu da necessidade de se coor denar os p r o j e t o s de todos elementos e n v o l v i d o s na construção de uma u s i n a , atualmente se estendeu de uma t a l forma que de uma atividadè meio para a t i n g i r um f i m , estã se tornando uma a t i v i d a d e f i m em s i mesma

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No processo de aprovação e x i s t e atualmente as s e -g u i n t e s problemáticas:

0 número de documentos e o seu grau de d e t a l h a mento a serem apresentados para aprovação estã sendo aumentado de encomenda p a r a encomenda. É dada a p o s s i b i l i d a d e as concessionárias e suas c o n s u l t o r a s de, durante o processo de aprovação, s o l i c i t a r documentos a d i c i o n a i s o que aumenta i n d e f i n i d a m e n t e o número de docu-mentos a n t e r i o r m e n t e f i x a d o .

- Os critérios para APROVADO, APROVADO COM COMEN TÀRIOS e NAO APROVADOS v a r i a de a n a l i s t a p a r a a n a l i s t a e de desenho para desenho.

Considerando que os cálculos de dimensionamento dos equipamentos são hoje em d i a em grande p a r -t e f e i -t a s p o r compu-tadores, en-tendemos que cabe ao f a b r i c a n t e i n d i c a r tão somente as premissas de cãlculo, as tensões admissíveis e as c o n d i -ções de carregamento c o n s i d e r a d a s , bem como os r e s u l t a d o s . C a b e r i a ao c o n t r o l a d o r v e r i f i c a r e s t a s condições de cãlculo e a v a l i a r os r e s u l -tados r e a l i z a n d o os cãlculos de maneira indepen d e n t e , uma vez que r e a l i z a r um c o n t r o l e numérico dos cãlculos efetuados tem pouco s e n t i d o .

A maneira de a p r e s e n t a r os documentos e o numero de c o p i a s s o l i c i t a d o s variam de c l i e n t e p a r a c l i e n t e e de p r o j e t o para p r o j e t o .

A título de ilustração podemos c i t a r , com base em d i -versos casos que,para p r o j e t o s de t u r b i n a s de mesmo p o r t e , a s diferenciações acima a l u d i d a s podem c o n d u z i r a variações a t e 1 p a r a 2 na demanda de homens h o r a em-pregados no s e t o r de p r o j e t o .

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M.4 Testes e Inspeções durante a Fabricação

R e a l i z a d o s através do c l i e n t e ou seu i n s p e t o r dev,emse l i m i t a r a um razoãvel a f i m de nao p e r t u r -bar ou a t r a s a r o processo p r o d u t i v o . 0 s i s t e m a de c o n t r o l e deve, e n t r e t a n t o , assegurar ao c l i e n -t e que a fabricação es-tã a-tendendo ao p r o j e -t o aprovado e ãs especificações.

0 que o c o r r e atualmente é a tendência dos i n s p e t o r e s pemenecerem permanentemente na f a b r i c a e r e a l i zando novamente os t e s t e s jã levados a cabo p e l o c o n t r o l e de q u a l i d a d e da fábrica, o que r e s u l t a num truncamento do processo p r o d u t i v o e numa du-plicação de c u s t o s .

Por o u t r o lado as vezes os i n s p e c t o r e s não possuem a a u t o r i d a d e para d e c i d i r no l o c a l e na hora quan-t o a a c e i quan-t a b i l i d a d e de variações mesmo mínimas nos campos de tolerância de peças. I s t o tem como con-seqüência um v e r d a d e i r o tumulto no planejamento i n d u s t r i a l com e v i d e n t e s repercurssÕes nos prazos de e n t r e g a e montagem.

Mesmo um sistema de inspeções exacerbado e r e p e t i -t i v o não melhora por s i a qualidade dos produ-tos de f o r n e c e d o r q u a l i f i c a d o , o q u a l contratualmente é sempre o único e e x c l u s i v o responsável p e l a quali^ dade independentemente de haver inspeção ou não. Como solução para essa problemática sugerimos que os c l i e n t e s , jã quando da pré-qualificação, a n a l i sem e v e r i f i q u e m o sistema de c o n t r o l e de q u a l i d a de dos f o r n e c e d o r e s . Quando da finalização do processo a q u i s i t i v o se e s t a b e l e c e r i a um completo e detalhado programa das inspeções e e n s a i o s que

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o f a b r i c a n t e se o b r i g a a r e a l i z a r . Durante a fabricação t a l programa s o f r e r i a uma a u d i t o r i a por p a r t e do c l i e n t e que se a s s e g u r a r i a assim de que o programa e s t a b e l e c i d o e s t e j a sendo r i g o rosamente cumprido.

E s t a sistemática r e s t a b e l e c e r i a um c l i m a de con-fiança e n t r e o sistema de c o n t r o l e de q u a l i d a d e do fornecedor e o sistema de inspeções de c l i e n -t e que a f i n a l possuem o b j e -t i v o s comuns, e por outro lado p e r m i t i r i a um mais rãpido e harmônico processo de fabricação.

4. 5 P e c u l i a r i d a d e s das Especificações Técnicas a) Tensões e Deformações Admissíveis

Normalmente das especificações constam t a b e l a s com as tensões admissíveis para vãrios t i p o s de m a t e r i a i s . E n t r e t a n t o , essas informações tem pouco s e n t i d o prático se não forem acom-panhadas p e l a indicação dos métodos de cãlcu l o a serem adotados.

É e v i d e n t e que os c o e f i c i e n t e s de segurança a serem adotados dependem fundamentalmente das premissas e dos métodos de c a l c u l o empre gados p o i s as tensões admissíveis para um d i mensionamento g r o s s e i r o são sensivelmente me nores do que aquelas que se pode a d m i t i r num cãlculo mais completo e exato como p o r exem-p l o exem-por elementos f i n i t o s .

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Muitas vezes são s o l i c i t a d a s nas e s p e c i f i c a -ções a adoção dos cãlculos de acordo com o código ASME. Esse código e uma e x c e l e n t e n o r ma para vasos de pressão e tem assim um campo de a p l i c a b i l i d a d e bem d e f i n i d o . Como pode, e n t r e t a n t o , um prédistribuidor que é uma e s t r u t u r a , s u j e i t a a pressões hidráulicas e f o r -ças estruturais p r o v e n i e n t e s de o u t r o s compo— n e n t e s , ou então uma tampa da t u r b i n a , ou um tubo de sucção submetidos ã pressão ex t e r n a serem dimensionados de acordo com o có-digo ASME s e c . V I I I ? As fórmulas do cócó-digo são válidas para vasos de pressão de forma s i m p l e s mas não são aplicáveis para e s t r u t u r a s comple-xas .

Uma vez que as normas da ABNT ainda não cobrem esses a s s u n t o s , entendemos que deveriam s e r u t i l i z a d a s para E s t r u t u r a s as normas DIN 19704 e 19705 t a n t o para o método de cãlculo como pa r a as tensões admissíveis.

b) Sistema I n t e r n a c i o n a l de Unidades

Algumas especificações u t i l i z a m a i n d a a p o l e -gada como unidade de medida. Em nosso enten-der se d e v e r i a a d o t a r sempre o sistema métri-co métri-conforme a ABNT e a ISO. As unidades do novo sistema i n t e r n a c i o n a l deveriam também s e r usadas.

c) R e p e t i t i v i d a d e e obsolecência das E s p e c i f i c a -ções

V e r i f i c a - s e que quase sempre as e s p e c i f i c a — ções sao baseadas em o u t r a s e x i s t e n t e s sem incorporarem as novas experiências e desenvol

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16 RE/6PH/41

-vimentos havidos no próprio país o qual,em alguns t i p o s de t u r b i n a - grandes F r a n c i s para b a i x a s e médias quedas -, p o s s u i um dos maiores acervos de experiência do mundo.

Citamos alguns exemplos de prescrições j a o b s o l e t a s sao muitas vezes r e p e t i d a s :

No caso de anéis l a b i r i n t o s de i n o x são quase sempre s o l i c i t a d a s d i f e r e n -ças de dureza e n t r e o l a b i r i n t o f i x o e o móvel de 50 HB. E s t a prescrição, além do f a t o de não s e r quase impraticã

v e l , nao tem muito s e n t i d o p o i s se os anéis viessem e f e t i v a m e n t e a se tocarem, ambos s e r i a m com c e r t e z a d a n i f i c a d o s

mesmo se t i v e s s e m a diferença de dure-za e s p e c i f i c a d a .

Em quase todas especificações se encon tram a n t i g a s limitações quanto ao repa r o de peças f u n d i d a s . E n t r e t a n t o se se c o n s i d e r a r que h o j e mais e mais se u t i l i z a m construções soldadas a p a r t i r de peças f u n d i d a s e n t r e s i ( r o t o r e s F r a n c i s ) ou com chapas, se entende que os m a t e r i a i s f u n d i d o s podem s e r de a l t a s o l d a b i l i d a d e .

AssimjCom um estudado processo de s o l d a , com e l e t r o d o s e s o l d a d o r e s adequados se pode r e p a r a r p r a t i c a m e n t e qualquer f a l h a . Como exemplo podemos c i t a r o caso de r e p a r o s em peças fundidas de r o t o r e s ondè foram depositados atê 3 t o n e l a d a s de e l e t r o d o s .

(18)

Comumente encontra-se normas de p i n t u r a e tratamentos s u p e r f i c i a i s baseados em "US M i l i t a r y S t a n d a r t s " , em vez de se adotar processos j a comprovados por muitos anos em t u r b i n a s hidráulicas no B r a s i l .

5.0 DESVANTAGENS DEVIDAS A ESPECIFICAÇÕES DIFERENCIADAS As desvantagens de se desenvolver cada p r o j e t o de a c o r -do com uma especificação d i f e r e n c i a d a são de fãcil com-preensão :

Enormes encargos burocráticos. P e r i g o s de confusão de s i s t e m a s .

D i f i c u l d a d e de a d m i n i s t r a r cada encomenda. Enorme dispêndio de tempo de técnicos altamen-t e q u a l i f i c a d o s para a anãlise de altamen-todas e s p e c i ficações.

Através de r e p e t i d o uso de especificações e s -t r a n g e i r a s , a experiência dos c l i e n -t e s e da i n d u s t r i a n a c i o n a l não são levadas na devida c o n t a .

6.0 POSSIBILIDADES PARA SE UNIFICAR ESPECIFICAÇÕES

Devido à problemática enunciada a c i m a s r e l a t i v a âs d i f e -r e n c i a d a s especificações e sistemas de acompanhamento des c l i e n t e s , se d e v e r i a v e r i f i c a r a p o s s i b i l i d a d e de se e s t a b e l e c e r no B r a s i l especificações u n i f i c a d a s para os equipamentos hidrelétricos.

(19)

18 RE/GPH/41

Lembramos que nos Estados Unidos as normas NEMA e na França as normas da EDF são muito u t i l i z a d a s em todas as especificações técnicas de fornecimento.

E n t r e t a n t o devese s a l i e n t a r que a unificação das e s -pecificações não deve p r e j u d i c a r ou i m p e d i r o desenvo^ vimento de novas t e c n o l o g i a s e m e l h o r i a s nos produtos. A nosso v e r os s e g u i n t e s pontos poderiam ser,em p r i m e i r a l i n h a , u n i f i c a d o s :

6•1 Critérios de Avaliação p a r a a E s c o l h a de Fornece-dores

a) L i s t a s de referência de obras executadas.

b) F a c i l i d a d e s e instalações i n d u s t r i a i s d i s p o -níveis p a r a a fabricação dos equipamentos. c) Sistema de c o n t r o l e de q u a l i d a d e .

d) Equipes de engenheiros e técnicos p a r a p r o j e -t o , fabricação, mon-tagem. Assis-tência Técnica e acompanhamento de encomendas.

e) Supervisão de Montagem.

f ) P e s s o a l e equipamentos para t e s t e s e entrada em operação.

g) Assistência técnica e fornecimento de peças de reposição sem importações.

(20)

t

6.2 Critérios de Avaliação para E s c o l h a de Produtos

a) Rendimento médio ponderado de acordo com uma mesma formula de transposição.

b) Dimensões e pesos.

c) Influências dos equipamentos nas obras c i v i s e nos equipamentos agregados (Profundidade do tubo de sucção, a l t u r a da casa de força, disposição dos mancais, sistemas de montagem, e t c . )

d) Preço.

e) C o n f i a b i l i d a d e dos prazos de e n t r e g a . 6.3 Documentos para Acompanhamento de Contrato

a) Cronogramas de fabricação e entregas. b) Sistema de Progress Report.

c) Extensão dos programas de inspeções e t e s t e s . d) Extensão dos documentos para aprovação do

p r o j e t o .

6.4 Especificações Técnicas

A s e g u i r mencionamos vãrios critérios conservado res os quais são hoje em d i a freqüentemente a p l i ^ cados. Desvios a essas r e g r a s e x i s t e m , mas os critérios abaixo podem s e r v i r para o início da discussão sobre uma especificação ünica b r a s i l e i -r a .

(21)

20 RE/GPH/41

6.4.1 Padronização das Descrições Técnicas do Fornecimento

6.4.2 Especificação de Valores Técnicos,

p a r a tensões, deformações, v e l o c i d a d e , e t c . admissíveis em combinação com a indicação das normas e métodos de cãlculo. Por exem p i o :

a) Revestimento do Tubo de Sucção Construção Chapa Soldada.

Caso o r e v e s t i m e n t o e s t e j a s u j e i t o a pressão e x t e r n a o cãlculo e v a l o r e s admissíveis seriam conforme DIN 19704.

(Caso de carregamento BB). b) Caixa E s p i r a l Soldada

Cãlculo das espessuras conforme

Timoshenko - Thorus f o r m u l a . Tensões admissíveis conforme ASME Code S e c . V I I I

Peças para prova de pressão, j = 0,9 ^escoamento.

c) Pré-Distribuidor

Método de cãlculo: Parmekian Ruud ou s i m i l a r com tensões no c e n t r o das pãs do pré-distribuidor í ja d m =(1/3 J ^ s c ou

1/5 \J r u p t u r a sempre o v a l o r mais b a i -xo) ou 1/4 7 7u p t >

(22)

Cálculos de elementos f i n i t o s deveriam s e r r e s e r vados para máquinas grandes e com v a l o r e s admis-síveis e s p e c i a i s .

d) Tampa da T u r b i n a e Aro de Saída

Método de cãlculo: p. Anéis conforme Timoshenko em combinação com as tensões de membrana nas p a r tes s u j e i t a ã pressão.

Como critérios a d i c i o n a i s deverão s e r c o n s i d e r a -das as deflexões -das tampas que dependem da con-cepção da mãquina (com ou sem Mancai E s c o r a na Tampa).

e) P a l h e t a s D i r e t o r a s

Método de cálculo: v i g a suportada nos mancais -p a l h e t a fechada submetida ã -pressão mãx. de t r a b a l h o .

Tensão mãxima l/3(y~èsc e deflexão (mãx.) = J^Q-Q

Deverã s e r provado também que com pressão mãxima (na rejeição de carga) e quebra do elemento de segurança não s e j a u l t r a p a s s a d o s 2/3 Ç ^ g Q

f ) E i x o s de Turbinas

Método de cãlculos: Tensão combinada de torque flexão e tração na c a r g a mãxima da mãquina não deverã u l t r a p a s s a r 1/3-i ou 1/4 ,/

J e s c . ^ r u p . critério a d i c i o n a l . As rotações c r i t i c a s em f l e -xão e torsão devem s i t u a r - s e 20% ou mais acima

da rotação mãx. de d i s p a r o .

(23)

2 2 RE/GPH/41

g) Rotores

Ainda nao e x i s t e m métodos geralmente a c e i t o s para cálculos das tensões e deformações de r o t o r e s . P o r t a n t o , os f a b r i c a n t e s deverão a p r e s e n t a r os próprios métodos.

h) Como Método de Balanceamento para Rotores 0 método estãtico ê s u f i c i e n t e . 0 desbalanciamento r e s i d u a l não d e v e r i a u l t r a p a s s a r na rotação de d i s p a r o a 5% do peso do r o t o r . i ) Conexões Parafusadas

Altamente s o l i c i t a d a s t a i s como Pinos de Acoplamento e i x o r o t o r , fixação da tampa, dos servomotores e t c . poderão s e r pré-tencionadas atê 2/3 / _

r i/ escoam.

k) Freqüências N a t u r a i s

De componentes t a i s como tampa, p a l h e t a s , t r a v e s s a s , d e v e r i a s e r e x i g i d o somente em casos e x p e c i o n a i s e em mãquinas grandes.

1^ E s t r u t u r a s em G e r a l

P a r a e s t r u t u r a s em g e r a l e comportas em p a r t i c u l a r deverão s e r u t i l i z a d a s as n o r mas DIN 19 704 e 19 705 t a n t o para o mé-todo de cãlculo como p a r a tensões admissí v e i s , enquanto não f o r p u b l i c a d a a corre£ pondente Norma ABNT o r a em estudo e que se

(24)

m) Condições E s p e c i a i s de Operação

Para os casos e s p e c i a i s e e x c e p c i o n a i s de opera-ção t a i s como rejeições de c a r g a , v e l o c i d a d e de d i s p a r o e t c , deve-se a d o t a r maiores tensões

admissíveis nos m a t e r i a i s a f i m de se e v i t a r um desnecessário sobre-dimensionamentó das peças.

6.4.4 Normas para P a r a l e l i s m o e E x c e n t r i c i d a d e de E i x o s A norma mais e s p e c i f i c a d a e a "NEMA-Standards" a q u a l não f a z menção aos diâmetros a p l i c a d o s , e p o r t a n t o não pode s e r usada para e i x o s com diâmetros maiores de 1 m. Para e i x o s com diâmetros maiores as tolerân-c i a s também deverão s e r aumentadas. P o r t a n t o p a r a grandes e i x o s os v a l o r e s e s p e c i f i c a d o s deverão s e r combinados e n t r e fornecedores e c l i e n t e s .

7. CONCLUSÃO

Considerando a complexidade do tema abordado, f o i nosso o b j e t i v o neste t r a b a l h o :

demonstrar a problemática a t u a l ;

demonstrar a necessidade de uma racionalização através de uma unificação e padronização das especificações; lançar algumas teses para discussão bem como apontar questões que poderiam s e r imediatamente abordadas.

(25)

24 RE/GPH/41 C a b e r i a , em nosso entender, que a Eletrobrãs com

suas a s s o c i a d a s , contando com o apoio dos f a b r i c a n t e s , p a r t i s s e de imediato para uma a n a l i s e p r o f u n da deste tema p o i s , sem d u v i d a , uma t a l p a d r o n i z a -ção n a c i o n a l de especificações,por economizar tem-po e c u s t o s ,é i m p e r i o s a , e s o l i d i f i c a n d o a t e c n o l o -g i a n a c i o n a l atende aos mais a l t o s i n t e r e s s e s b r a s i

(26)

ê

1 o o O 2 55 29 41 121 149 128 6 x 170 8 x 190 5 x 350 ESTREITO MARIMBONDO ITUMBIARA FURNAS 76 44

Tzzzzm

195 153 ,/ » y / / S / { {<r f t / / / S ( J \ 4 0 9 16 x 165 2 x 40 3 x 100 ILHA SOLTEIRA PARAIBUNA NOVA AVANHANDAVA CESP

i ^

z tn O D CO W * o

3

o 12 3 21 160 233 58 181 4 x 220 6 x 450 6 x 200 PAULO AFONSO I I I PAULO AFONSO I V ITAPARICA CHESF 51 78 / / / / / / ) 4 x 135 ITAUBA

s

CEEE 47 * 35 7 'ZZZZZZZà 4 x 300 EMBORCAÇÃO CEMIG (35) 174 2 x 20 TUCURUI GRUPOS AUXILIARES Q 313 20 x 200 ITAIPU ELETRONORTE ITAIPU BINACIONAL * Ordem de Compra

(27)

1. FASE 2 . FASE COMPRA PRÉ-COMPRA PRÉ-QUALI_ FICAÇAO ELABORAÇÃO DA OFERTA NEGOCIAÇÃO DO CONTRATO

3. FASE PÕS COMPRA (EXECUÇÃO) APROVAÇÃO DE

DESENHOS E CÁLCULOS

INSPEÇÃO PELA FINAME ^

IMANUAIS P/MONTAGEM E MANUTENÇÃO") PROJETO CÃLCULOS + DOC.P/FABRICAÇAO FABRICAÇÃO E CONTROLES 4. SUPER^ LIBERAÇÃO E TRANSPORTE

IMPORT. MATÉRIA PRIMA

COMPRA DE MAT.BRUTO + ACESSÓRIOS IMPORT. DE PERTINENTE

CONTROLE E INSPEÇÃO

ACOMPANHAMENTO PELO CLIENTE ATIVIDADES COMERCIAIS E F I S C A I S

ILUSTRAÇÃO 2 . 0 ATIVIDADES DURANTE O DESENVOLVIMENTO DE UM GRANDE PROJETO

FASE INSTALAÇÃO ISAO DE MONTAGEM MONTAGEM E COLOC.EM OPERAÇÃO TEMPO m O X

(28)

(Exemplos s i m p l i f i c a d o s ) — Documentos Técnicos — _ . Documentos Comerciais 1. Pequenas Encomendas CLIENTE FORNECEDOR Usinas Médias CONSULTOR CLIENTE FORNECEDOR Usinas Grandes CONSULTOR CLIENTE * f FORNECEDOR INSPETOR INSPETOR

Usinas Grandes (Equipamentos f o r n e c i d o p e l o Consórcio)

CONSULTOR j CLIENTE

j—r-

INSPETOR

H COORDENADOR

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FORN. 1 FORN. 2 FORN. 3 FORN. 4

Referências

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