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INSTITUTO DE ESTUDOS PARA O DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

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Academic year: 2021

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(2)

Abraham Kasinski

Sócio Emérito

Josué Christiano Gomes da Silva

Presidente do Conselho

Amarílio Proença de Macêdo Lirio Albino Parisotto

Andrea Matarazzo Luiz Alberto Garcia

Antonio Marcos Moraes Barros Marcelo Bahia Odebrecht

Benjamin Steinbruch Miguel Abuhab

Carlos Antônio Tilkian Nildemar Secches

Carlos Francisco Ribeiro Jereissati Olavo Monteiro de Carvalho

Carlos Mariani Bittencourt Paulo Guilherme Aguiar Cunha

Carlos Pires Oliveira Dias Paulo Setúbal Neto

Claudio Bardella Pedro Eberhardt

Daniel Feffer Pedro Franco Piva

Décio da Silva Pedro Grendene Bartelle

Eugênio Emílio Staub Pedro Luiz Barreiros Passos

Flávio Gurgel Rocha Rinaldo Campos Soares

Francisco Amaury Olsen Robert Max Mangels

Ivo Rosset Roberto de Rezende Barbosa

Ivoncy Brochmann Ioschpe Roger Agnelli

Jacks Rabinovich Salo Davi Seibel

Jorge Gerdau Johannpeter Thomas Bier Herrmann

José Antonio Fernandes Martins Victório Carlos De Marchi

José Roberto Ermírio de Moraes Walter Fontana Filho

Diretor Geral

Conselho do IEDI

Paulo Diederichsen Villares

Membro Colaborador

Paulo Francini

Membro Colaborador

Julio Sergio Gomes de Almeida

Diretor-Executivo

Hugo Miguel Etchenique

Membro Colaborador

Roberto Caiuby Vidigal

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ROBLEMA DO

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REÇO

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ELATIVO

DO

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NVESTIMENTO

F

IXO NO

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RASIL1

Principais Conclusões e Sugestões

Como é sabido, em 2005 houve um crescimento real de 2,3% do PIB. A taxa de investimento fixo, por sua vez, cresceu ligeiramente: de 19,6% para 19,9%, atingindo um patamar razoavelmente superior àqueles de 2002 e 2003 (18,3% e 17, 8%, respectivamente). Contudo, tal incremento ocorreu apenas se considerarmos a proporção da formação bruta de capital fixo (FBCF) no PIB medida a partir de grandezas nominais.

De fato, se a medirmos em valores constantes (por exemplo, a preços de 1999), a taxa de investimento fixo ficou estável ante a de 2004, caindo 0,1 ponto percentual (17,6% em 2005 contra 17,7% no ano anterior). Infelizmente, tais patamares estão entre os mais baixos observados no Brasil desde 1947: três dentre as quatro menores taxas de inversão fixa ocorreram justamente em 2003, quando atingiu a menor magnitude na série (16,7%); em 2004; e em 2005. O menor nível até então ocorrera em 1992 (17,6%), o mesmo de 2005. Deve-se reconhecer como fator positivo que o preço de máquinas & equipamentos, instalações e construções tem crescido a taxas declinantes. Porém, cabe uma ressalva importante: a inflação sobre os bens finais de consumo das famílias e do governo vem sendo ainda mais branda. Assim, em um contexto de elevadas taxas de juros, desestimula-se o investimento produtivo: por que investir em bens de capital – ativos de baixa liquidez e com preços crescendo mais do que os de outros bens – se o empreendedor em potencial pode aplicar recursos em títulos do governo cujas taxas de juros chegam a ultrapassar a evolução dos preços dos bens de consumo?

Por sinal, a evolução do preço relativo do investimento fixo brasileiro também se mostra desfavorável no plano internacional. Seja em relação a 1970, seja ante a 2000, a razão entre o deflator da inversão fixa e deflator do PIB no País tem aumentado sobremaneira em termos comparativos. Considerando 1970 como ano-base (1970 = 1), em 2004 o preço relativo da inversão fixa do Brasil alcançou 1,47 em 2003, 1,53 no ano seguinte e 1,57 em 2005, significando aumento vis-à-vis 2000 (1,41) e um movimento ascendente desde 1999.

Com comportamento distinto, uma gama de economias em desenvolvimento e mesmo de países avançados vem logrando preços relativos do investimento cadentes ao longo do tempo ou pelo menos um incremento mais suave, viabilizando novos empreendimentos ou o aumento daqueles já em operação. Ilustrando, na China, o preço relativo da FBCF pouco cresceu entre 1970 e 2000, quando atingiu 1,04, permanecendo neste nível até 2003. A Tailândia, um dos países que mais padeceu com a crise asiática de 1997, chegou em 2003 com um preço relativo de 1,35, inferior ao ápice de 2001. Contraste maior com a experiência brasileira transparece quando a referência é a Coréia do Sul: frente a 1970 (igual a 1), o preço relativo da inversão fixa, caiu para 0,65 em 2000, ficando em 0,66 em 2004. Passando para os EUA, o preço relativo da FBCF tem estado abaixo daquele de 1970: tanto em 2000, quanto em 2004, ficou em 0,81.

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Ou seja, nas economias mencionadas, fomenta-se a ampliação da capacidade produtiva instalada, induzida pelo aquecimento da demanda com o subseqüente aumento nos preços de bens de consumo (o que fomenta a produção, a oferta) associado a um crescimento menor nos preços dos bens de capital (estimulando o investimento propriamente dito em resposta ao incremento no nível de utilização da capacidade instalada). Isso eleva o crescimento econômico potencial e, por conseguinte, reduz o risco de aumento da inflação por pressões de demanda.

Este quadro enseja esforços redobrados no estímulo às inversões produtivas. Não significa que as ações do atual governo em prol do investimento estejam sendo inócuas. Na verdade, tais medidas adotadas no escopo da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) ocorreram em meio a uma política de juros excessivamente conservadora. Sem elas, o mais provável seria uma queda na taxa de investimento fixo em 2005 mesmo em termos nominais.

Desta forma, além da esperada continuidade na queda da taxa de juros, os esforços até então envidados precisam ser aprofundados. Assim, podem ser enumeradas as seguintes diretrizes para novas ações:

• Buscar instrumentos para fomentar a modernização do setor de bens de capital,

visando elevar sua produtividade; medidas dessa natureza promovem aumento de produção com o mesmo grau de uso dos insumos, contribuindo para o declínio no preço relativo do investimento;

• Fomentar inovações na construção civil, não apenas no plano residencial, mas também

no que respeita às obras de infra-estrutura e às instalações fabris, o que pode favorecer inclusive outros setores como o de bens não duráveis de consumo, mormente aqueles intensivos em mão-de-obra e de pequeno porte (micro e pequenas empresas), nos quais o custo fixo das instalações tende a pesar mais do que o de maquinaria, comparativamente a empreendimentos de grande porte e intensivos em capital;

• Aprofundar a redução da tributação sobre a indústria de máquinas e equipamentos,

incluindo, nesse tocante, materiais de construção e o próprio custo da construção nessa estratégia de diminuição do custo tributário;

• Reduzir o custo do financiamento de setor de bens de capital e da construção civil,

agindo, assim, em duas frentes (mitigando os custos tributário e financeiro) em favor da ampliação da capacidade produtiva instalada no Brasil.

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Taxa de Investimento Fixo e Crescimento

Ao divulgar os números do PIB brasileiro de 2005, o IBGE também disponibilizou os números para seus componentes pela ótica da demanda, dentre os quais a formação bruta de capital fixo (FBCF) ou simplesmente investimento fixo – aquela parcela do produto agregado que mostra o quão foi ampliada a capacidade produtiva instalada no País.

A relevância das inversões em máquinas & equipamentos, instalações, construções etc. é evidenciada não só pelo fato das economias mais dinâmicas do globo apresentarem elevadas taxas de investimento fixo (proporção da FBCF no PIB), mas principalmente pelo que mostra a nossa própria história econômica em termos de dinamismo econômico, tal como transparece na tabela abaixo.

O período de maior crescimento econômico do País desde 1947, de 1968 a 1973, com taxas médias de crescimento de 11,2% (PIB) e de 8% (PIB per capita) foram acompanhadas da segunda maior taxa de investimento fixo média anual, medida em valores constantes de 1999, 27,6%. As correlações entre crescimento econômico e taxa de investimento fixo no período 1947-2005 encontram-se ilustradas na segunda das tabelas abaixo. Nela também constam as correlações entre expansão e taxa de investimento fixo em máquinas e equipamentos para 1947-2003. 1947-1950 6,6 3,9 13,6 22,3 1951-1955 6,7 3,6 14,9 25,1 1956-1960 8,1 4,9 16,0 24,5 1961-1963 5,3 2,3 15,2 19,9 1964-1967 4,2 1,3 15,5 22,4 1968-1973 11,2 8,0 19,5 27,6 1974-1980 7,1 4,3 22,5 30,7 1981-1984 -0,2 -2,3 21,1 24,1 1985-1989 4,4 2,5 22,2 22,3 1990-1994 1,4 -0,2 19,4 18,7 1995-1998 2,6 1,2 19,9 20,2 1999-2005 2,3 0,8 19,1 18,2 Memo: 1970-1973 11,9 8,8 19,9 27,9 Memo: 1999-2002 2,1 0,5 19,1 18,7 Memo: 2003-2005 2,6 1,1 19,1 17,4

Fonte: Elaboração própria, a partir de dados do IBGE e do Ipeadata.

Nota: A periodização adotada segue em larga medida aquela usada por Giambiagi el al. Economia brasileira contemporânea (1945-2004). Rio de Janeiro: Campus, 2005.

Crescimento Econômico e Taxa de Investimento Fixo

Taxa de Investimento Fixo (%) Valores nominais Valores constantes

de 1999 Taxa Média Anual de Crescimento (%)

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Máquinas & Equipamentos

PIB (variação a.a.) 0,47 0,60

PIB per capita (variação a.a.) 0,41 0,55

Taxa de Investimento Fixo e Crescimento Econômico 1947-2005 - Correlações*

Total

Fonte: Elaboração própria, a partir de IBGE e Ipeadata.

* Taxas de investimento a preços de 1999. As correlações entre PIB e taxa de investimento em máquinas e equipamentos se referem ao período 1947-2003.

Taxa de Investimento Fixo - 1947-2005 (%)

10 15 20 25 30 35 1 9 4 7 1 9 4 9 1 9 5 1 1 9 5 3 1 9 5 5 1 9 5 7 1 9 5 9 1 9 6 1 1 9 6 3 1 9 6 5 1 9 6 7 1 9 6 9 1 9 7 1 1 9 7 3 1 9 7 5 1 9 7 7 1 9 7 9 1 9 8 1 1 9 8 3 1 9 8 5 1 9 8 7 1 9 8 9 1 9 9 1 1 9 9 3 1 9 9 5 1 9 9 7 1 9 9 9 2 0 0 1 2 0 0 3 2 0 0 5

Valores Constantes de 1999 Nominal

Fonte: Elaboração própria a partir de dados de IBGE/ Sistema de Contas Nacionais (exceto 2004-2005: estimativas a partir de IBGE/ Contas Nacionais Trimestrais), a preços de 1980, conforme exposto na base de dados do Ipeadata.

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Investimento Fixo e Deflatores

Notar que a correlação entre taxa de investimento fixo e crescimento da economia é mais consistente quando tomamos a taxa de inversão fixa a preços constantes. Isso coloca pontos importantes sobre os dados mais recentes das contas nacionais do País. Tomando-se a série de 1947 a 2005 em valores constantes (R$ de 1999), o nível do investimento fixo em 2005 (R$ 199 bilhões) tão somente alcançou igual patamar de 1997, estando ainda aquém do pico em 1980, de R$ 201 bilhões.

Se considerarmos a FBCF per capita medida em R$ de 1999, observa-se que a magnitude registrada em 2005, de R$ 1,1 mil per capita se encontra bem abaixo daquela registrada em 1980, de R$ 1,7 mil per capita. Notar que a FBCF per capita obtida em 2005 superou as magnitudes experimentadas em 2002-2004, porém ainda deixa a desejar frente a todos os anos do período de 1973 a 1982.

Da mesma forma, um olhar menos atento diria que o taxa de investimento fixo, obtida pelos valores correntes, cresceu em 2005 vis-à-vis 2004, de 19,6% para 19,9%, atingindo um patamar bem superior àquele do biênio 2002-2003 (18,3% e 17, 8%, respectivamente). O problema é que, se montarmos a série histórica em valores constantes, no caso a preços de 1999, a taxa de investimento fixo declinou 0,1 ponto percentual, de 17,7% para 17,6%. Ficou praticamente estável. Porém há um agravante: tomando-se o período de 1947 a 2005, esse nível da taxa de FBCF foi o segundo pior desde então. Apenas em 2003 o Brasil experimentou um patamar inferior (16,7%). Aliás, das quatro piores taxas de investimento, três ocorreram justamente no último triênio, 2003-2005.

A manutenção da taxa de formação bruta de capital fixo só ocorreu em termos nominais, ou seja, somente como decorrência do nível de preço para dispêndios com gastos em máquina & equipamento, instalações, construções etc. ter crescido mais do que o nível de preços para economia como um todo. Em termos reais, por pouco não atingimos o fundo do poço. Isso deixa transparente o exagero da política de juros recente e a preemência de se melhorar as condições e o ambiente doméstico para o investimento produtivo.

Se há algo para comemorar é que, de qualquer modo, tanto a variação anual dos preços do investimento fixo quanto da economia como um todo estão caindo: os níveis de preço têm crescido a taxas decrescentes desde 2003. A questão reside no fato dos preços dos bens de capital estarem ainda crescendo mais do que os preços de bens finais para o consumo das famílias e do governo. Tal comportamento vem ocorrendo desde 1999.

Lembrando que um empreendedor só imobiliza sua renda em máquinas, equipamentos e instalações na expectativa de um retorno no futuro capaz de lhe propiciar maior poder aquisitivo, esse aumento maior nos preços dos bens de capital vis-à-vis o de produtos para consumo aparece como outro obstáculo para os investimentos produtivos. Isso principalmente em um contexto de taxas de juros elevadas. Assim, por que investir em bens de capital – ativos de baixa liquidez – se podemos aplicar recursos em títulos do governo cujas taxas de juros chegam a ultrapassar a evolução dos preços dos bens de consumo?

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FBCF (R$ bilhões de 1999) 1 8 22 24 23 24 24 26 3 0 33 3 8 3 7 3 2 37 4 0 3 9 42 5 1 52 6 5 7 1 76 8 8 1 4 0 1 5 4 1 6 5 1 6 3 17 1 1 6 5 1 8 4 1 8 1 1 7 2 1 7 4 1 4 8 1 3 8 1 4 7 1 6 8 1 8 0 1 8 2 1 9 2 1 9 4 1 8 6 1 9 9 1 2 4 1 0 3 1 7 7 1 7 7 1 7 7 1 8 4 1 5 0 1 4 15 16 1 3 8 1 3 8 1 5 5 1 9 6 1 9 8 1 9 9 201 0 35 70 105 140 175 210 1 9 4 7 1 9 4 9 1 9 5 1 1 9 5 3 1 9 5 5 1 9 5 7 1 9 5 9 1 9 6 1 1 9 6 3 1 9 6 5 1 9 6 7 1 9 6 9 1 9 7 1 1 9 7 3 1 9 7 5 1 9 7 7 1 9 7 9 1 9 8 1 1 9 8 3 1 9 8 5 1 9 8 7 1 9 8 9 1 9 9 1 1 9 9 3 1 9 9 5 1 9 9 7 1 9 9 9 2 0 0 1 2 0 0 3 2 0 0 5

Fonte: Elaboração própria a partir de dados de IBGE/ Sistema de Contas Nacionais (exceto 2004-2005: estimativas a partir de IBGE/ Contas Nacionais Trimestrais), a preços de 1980, conforme exposto na base de dados do Ipeadata.

FBCF per Capita (R$ de 1999) 3 4 0 4 1 6 439 4 0 4 4 1 6 3 9 1 419 4 7 3 499 5 5 6 5 3 2 4 4 3 49 6 520 4 9 2 52 5 6 1 0 7 3 9 78 5 81 8 1 .2 2 3 1 .3 4 6 1.4 3 7 1.49 8 1 .4 4 2 1 .4 7 3 1 .2 9 7 1 .3 3 3 1 .2 9 1 1 .2 0 0 1 .0 5 2 9 8 6 9 0 7 95 0 1 .0 7 0 1.13 2 1 .1 2 9 1.2 1 8 1 .1 9 8 1 .0 9 6 1 .1 3 0 1 .1 2 7 1 .0 5 6 1 .0 8 1 9 8 7 9 1 7 1 .0 4 0 1 .4 9 3 1 .2 0 6 6 1 1 1 .0 3 9 1 .0 6 3 1 .1 0 8 1 .0 8 0 3 2 3 2 9 7 3 0 1 1 .4 2 3 1.656 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000 1.100 1.200 1.300 1.400 1.500 1.600 1.700 1 9 4 7 1 9 4 9 1 9 5 1 1 9 5 3 1 9 5 5 1 9 5 7 1 9 5 9 1 9 6 1 1 9 6 3 1 9 6 5 1 9 6 7 1 9 6 9 1 9 7 1 1 9 7 3 1 9 7 5 1 9 7 7 1 9 7 9 1 9 8 1 1 9 8 3 1 9 8 5 1 9 8 7 1 9 8 9 1 9 9 1 1 9 9 3 1 9 9 5 1 9 9 7 1 9 9 9 2 0 0 1 2 0 0 3 2 0 0 5

Fonte: Elaboração própria a partir de dados de IBGE/ Sistema de Contas Nacionais (exceto 2004-2005: estimativas a partir de IBGE/ Contas Nacionais Trimestrais), a preços de 1980, conforme exposto na base de dados do Ipeadata.

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Brasil - Taxas de Investimento Fixo Valores Correntes e Valores Reais de 1999, %

15 16 17 18 19 20 21 Correntes 19,3 19,9 19,7 18,9 19,3 19,5 18,3 17,8 19,6 19,9 de 1999 19,5 20,6 20,5 18,9 18,9 18,9 17,7 16,7 17,7 17,6 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Ano-base

Fonte: Elaboração própria a partir de dados de IBGE/ Sistema de Contas Nacionais (exceto 2004-2005: estimativas a partir de IBGE/ Contas Nacionais Trimestrais), a preços de 1980, conforme exposto na base de dados do Ipeadata.

Deflatores Implícitos do Investimento Fixo e do PIB Variação % ao ano 0 5 10 15 20 25 FBCF 11,7 5,4 4,4 10,3 10,4 8,7 10,3 18,3 12,8 9,7 Consumo Final 19,1 8,5 5,3 6,7 7,6 7,9 9,9 14,2 6,4 8,2 PIB 17,4 8,3 4,9 5,7 8,4 7,4 10,2 15,0 8,2 7,2 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Fonte: Elaboração própria a partir de dados de IBGE/ Sistema de Contas Nacionais (exceto 2004-2005: estimativas a partir de IBGE/ Contas Nacionais Trimestrais), a preços de 1980, conforme exposto na base de dados do Ipeadata. Nota: Consumo Final se refere à soma do Consumo das Famílias e da Administração Pública.

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Preço Relativo do Investimento Fixo

Dado este contexto, faz-se mister analisar o preço relativo do investimento fixo e como o mesmo tem se comportado no passado recente. Antes desse tratamento propriamente dito, cumpre o observar o próximo gráfico. O mesmo expõe o preço do investimento no Brasil frente ao de outros países a partir de dados das Penn World Tables 6.1. Tais tabulações trazem os preços do investimento (no caso inversão fixa mais variação de estoques) e do PIB para uma grande quantidade de países, medidos pela paridade do poder de compra. O nível dos preços é dado em relação ao preço do PIB dos EUA (igual a 100 para todos os anos). Logo, os preços para as séries do PIB e de outros agregados dos outros países são confrontados com o preço do produto agregado norte-americano.

A comparação salienta o fato do Brasil, no ano de 2000, ainda dispor de preços vantajosos frente a várias economias, particularmente as avançadas, integrantes do G-7. No âmbito latino-americano, havia, em 2000, países com investimento “custando” menos do que no Brasil, a exemplo do Chile e da Colômbia, mas México e Argentina apresentavam patamar maior. Note-se que, no caso da Hungria, Polônia e da Rússia, as três detinham preços menores do que o do Brasil. Ademais, embora o preço do investimento brasileiro estivesse abaixo daqueles da Irlanda, Tigres Asiáticos e da África do Sul, mostrou-se mais elevado do que os preços para outros países asiáticos, China, Índia, Indonésia, Malásia, Tailândia e Filipinas.

Brasil e Economias Selecionadas

Preço do Investimento em 2000 (PPC/US$ - preço do PIB EUA = 100)

30,3 31,032,5 33,6 35,5 37,3 46,0 46,048,2 50,0 53,1 59,162,5 63,9 66,5 67,8 74,376,5 77,7 78,2 78,5 85,589,4 89,6 94,5 106,0 126,3 0 20 40 60 80 100 120 140 Indo nési a Índi a Tailâ ndia Rús sia Chi na Filip inas Polô nia Col ômbi a Mal ásia Hun gria Chile Bra sil Cor éia do S ul Can adá Cin gapu ra Méx ico Arge ntin a Itália Áfri ca d o S ul Fran ça Taiw an* EUA Ale man ha Rei no U nido Hon g Ko ng Irlan da Japã o

Fonte: Elaboração própria a partir de Heston, Summers e Aten Penn World Table Version 6.1. Pensilvânia: Center for International Comparisons at the University of Pennsylvania (CICUP), out. 2002..

Nota: Gráfico elaborado nos moldes de Francisco Eduardo Pires de Souza. A retomada do investimento no Brasil:

colocando o foco sobre a estrutura e o preço (versão preliminar). Rio de Janeiro: INAE, 2004 (Estudos e Pesquisas nº

86).

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Mesmo considerando-se alguma superestimação na evolução dos preços relativos do investimento no final dos anos 1980, devido às altas taxas de inflação vigentes e as peculiaridades do índice de preços para inversões usados pelo IBGE para as contas nacionais, persiste o fato de que o preço relativo do investimento não mais retornou aos níveis do início dos anos 1970, justamente o período conhecido como milagre econômico, conforme ilustrado no próximo gráfico.

Considerando 1970 como ano-base (igual a 1), o preço relativo do investimento fixo em 2005 alcançou o segundo mais alto patamar da série, 1,57 (o nível recorde foi registrado em 1989: 1,74; em 2004 foi de 1,53). Ressalte-se que o preço relativo da FBCF tem aumentado desde 1998, quando estava em 1,33.

Com o preço relativo da FBCF em trajetória ascendente desde 1998 e permanecendo assim em 2005, claramente os esforços para ampliar a taxa de investimento fixo se tornam mais árduos, pois as decisões entre consumir e investir tendem a ser afetadas contrariamente aos investimentos. Isto é, antevê-se um comportamento de preços relativos que age contrariamente aos intentos de se ampliar a base produtiva instalada no País.

Brasil - Preço Relativo da Formação Bruta de Capital Fixo

1 ,0 0 1 ,0 2 1 ,0 0 0 ,9 4 0 ,9 7 0 ,9 9 0 ,9 8 0 ,9 9 1,0 3 1,0 8 1 ,2 5 1 ,2 5 1 ,2 5 1 ,1 9 1 ,1 5 1 ,4 4 1 ,3 4 1 ,5 0 1 ,5 0 1 ,4 4 1 ,3 7 1 ,3 3 1 ,3 3 1 ,3 8 1,41 1,4 3 1 ,4 3 1,4 7 1 ,5 7 1 ,5 3 1 ,4 5 1 ,7 4 1 ,5 5 1 ,4 0 1 ,1 2 1 ,2 2 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1 9 7 0 1 9 7 1 1 9 7 2 1 9 7 3 1 9 7 4 1 9 7 5 1 9 7 6 1 9 7 7 1 9 7 8 1 9 7 9 1 9 8 0 1 9 8 1 1 9 8 2 1 9 8 3 1 9 8 4 1 9 8 5 1 9 8 6 1 9 8 7 1 9 8 8 1 9 8 9 1 9 9 0 1 9 9 1 1 9 9 2 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5

Fonte: Elaboração própria a partir de dados de IBGE/ Sistema de Contas Nacionais (exceto 2004-2005: estimativas a partir de IBGE/ Contas Nacionais Trimestrais), a preços de 1980, conforme exposto na base de dados do Ipeadata.

Em suma, considerando-se as Penn World Tables, o Brasil, em 2000, ainda registrava um preço do investimento favorável. O “porém” é que, mesmo tomando-se o ano de 2000 como ponto de partida para análise, ao invés dos anos 1970, pode-se observar claramente a tendência ascendente do preço relativo da formação bruta de capital fixo (FBCF), isto é, da razão entre os deflatores implícitos do investimento fixo e do PIB. Se, por um lado, o tratamento feito em cima do preço relativo da FBCF para o Brasil evidencia um dos

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obstáculos para o incremento do investimento no País, por outro, um cotejo entre os preços relativos do Brasil e de outros países mostra uma evolução comparativamente desfavorável ainda que se considere o ponto de partida (1970) como uma base de comparação inglória para os dados brasileiros.

Como visto acima, uma análise que comece em 2000, ao invés de 1970, o preço relativo do investimento fixo brasileiro também se mostrará crescente. Porém, em boa parcela dos demais países, o comportamento é distinto. As duas próximas tabelas trazem uma comparação internacional elaborada a partir de dados tabulados pela ONU, além dos dados do IBGE para o Brasil disponíveis no Ipeadata. As séries apuradas têm início em 1970 (ano-base, igual a 1) e se estendem até 2004.

Em relação seja a 1970, seja a 2000 todos os países do G-7 apresentam um preço relativo do investimento fixo menor. Dentre um grupo de sete países da Europa, quatro chegam em 2004 com preço relativo superior ao de 1970: Finlândia, Holanda, Irlanda e Polônia, sem, no entanto chegar perto do patamar brasileiro de 2004. Dentre tais economias européias, apenas a Irlanda registrou acréscimo no preço relativo da FBCF entre 2000 e 2004.

Tomando-se Coréia do Sul, Cingapura e Hong Kong, apenas a última economia percebeu em 2004 preço relativo acima daquele de 1970, porém ainda abaixo do de 2000. Considerando outras cinco economias asiáticas, China, Índia, Filipinas, Malásia e Tailândia, somente a primeira e a última – China e Tailândia – registraram no último ano disponível (2003) preço relativo do investimento fixo superior ao que vivenciaram em 1970 e 2000. Todavia, no caso chinês, a diferença no preço relativo é bem diminuta, quer frente a 1970, quer perante a 2000, diferenciando-se notavelmente da experiência brasileira. Ademais, como se depreende dos números das Penn World Tables, o preço do investimento na China em 2000, assim como na Tailândia, encontrava-se bem abaixo do brasileiro.

Na comparação com países latino-americanos, ressalte-se a forte queda no preço relativo do investimento fixo no Chile, o que vem ocorrendo quase que sem interrupções desde meados dos anos 1980, chegando em 2004 com um preço relativo inferior ao de 1970 e 2000. Nos casos colombiano e mexicano, o preço relativo da inversão fixa nos últimos anos tem oscilado em torno do preço relativo de 1970. Já a Argentina, sofreu alta considerável desse indicador entre 2000 e 2004, atingindo seu ponto mais alto desde 1990, mas ainda abaixo do patamar do ano-base.

A segunda das duas tabelas abaixo frisa inclusive que o patamar médio do preço relativo do investimento fixo brasileiro no período 1999-2004 foi o maior dentre as economias elencadas. Se considerarmos os intervalos de 2003-2004 (1,4), de 2003-2005 (1,52) ou mesmo de 1999-2005 (1,46), temos médias anuais para o preço relativo do investimento fixo no Brasil ainda maiores.

Resumindo, dentre um conjunto amplo de países, o caminhar do preço relativo da FBCF para os anos mais recentes explicita que, enquanto em parte expressiva das demais economias esse indicador tende a cair ou a crescer a taxas módicas, a série brasileira apresenta um contraste que merece se transformar não apenas em objeto de debate em ano de eleições presidenciais, mas principalmente em objetivo a ser perseguido pelas autoridades econômicas: reduzir o preço do investimento no País.

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1973 1980 1984 1989 1994 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Brasil* 0,94 1,08 1,25 1,74 1,50 1,33 1,38 1,41 1,43 1,43 1,47 1,53 Tailândia 1,02 1,10 1,10 1,21 1,13 1,23 1,24 1,29 1,37 1,35 1,35 ... Irlanda 0,94 1,13 1,00 0,98 1,03 1,08 1,13 1,17 1,20 1,19 1,25 1,27 Peru 0,95 1,15 1,42 1,50 1,21 1,18 1,24 1,25 1,26 1,26 1,25 ... Paraguai 0,83 0,85 0,91 0,92 0,91 0,96 1,01 0,96 1,10 1,18 1,17 ... Finlândia 1,08 1,16 1,14 1,18 1,09 1,09 1,12 1,14 1,15 1,12 1,13 1,13 Índia 0,94 1,13 1,21 1,24 1,15 1,07 1,07 1,07 1,08 1,06 1,07 ... Uruguai 1,09 0,89 0,94 1,01 0,88 0,83 0,85 0,88 0,89 0,95 1,04 1,06 Polônia 1,00 1,71 1,65 1,27 1,19 1,10 1,09 1,08 1,05 1,04 1,05 1,04 China 1,00 1,01 1,08 1,06 1,11 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 ... Hong Kong 0,99 1,18 1,01 1,23 1,18 1,02 1,09 1,11 1,06 0,99 0,98 1,03 Holanda 0,98 1,05 1,03 1,06 1,03 1,03 1,04 1,04 1,03 1,03 1,02 ... México 0,94 1,03 1,08 1,08 1,00 1,08 1,06 1,02 1,01 0,99 0,98 1,01 Colômbia 0,94 0,96 0,94 1,15 1,00 1,00 1,02 1,02 1,02 1,03 0,99 ... Noruega 0,97 1,07 1,05 1,22 1,18 1,17 1,11 1,00 1,02 1,03 1,01 0,99 Portugal 1,08 1,35 1,37 1,28 1,03 1,02 1,01 1,03 1,01 0,99 0,98 0,97 Chile 1,16 1,26 1,38 1,41 1,24 1,14 1,10 1,06 1,09 1,09 1,05 0,96 Itália 1,05 1,19 1,14 1,07 1,03 0,98 0,97 0,98 0,97 0,97 0,96 0,96 Espanha 0,99 1,03 1,02 0,95 0,88 0,86 0,87 0,90 0,90 0,90 0,91 0,92 Argentina 0,96 0,93 1,05 0,93 0,82 0,80 0,80 0,76 0,76 0,90 0,89 0,92 Áustria 1,01 0,99 0,97 0,97 0,94 0,95 0,95 0,95 0,94 0,93 0,91 0,91 Alemanha 0,98 1,03 1,03 1,03 1,02 0,98 0,96 0,97 0,95 0,93 0,91 0,91 Cingapura 0,99 1,07 1,03 1,01 0,98 0,96 0,96 0,86 0,88 0,87 0,88 0,87 Costa Rica 1,07 0,94 1,08 0,93 0,89 0,81 0,81 0,82 0,83 0,83 0,83 0,86 Bélgica 1,01 0,96 0,93 0,91 0,88 0,88 0,88 0,89 0,88 0,86 0,85 0,85 Suécia 0,98 1,03 1,01 0,98 0,88 0,84 0,86 0,87 0,87 0,87 0,85 0,85 Malásia 1,03 1,07 1,00 1,07 0,98 0,94 0,88 0,89 0,89 0,86 0,84 ... França 0,97 1,01 0,96 0,91 0,86 0,83 0,83 0,84 0,83 0,83 0,82 0,83 Japão 0,98 0,98 0,93 0,89 0,87 0,84 0,83 0,84 0,83 0,82 0,82 0,82 Venezuela 0,92 0,84 0,75 0,91 0,89 0,93 0,86 0,80 0,83 0,85 0,88 0,82 Indonésia 0,98 0,79 0,89 0,87 0,81 0,83 0,81 0,79 0,76 0,74 0,74 0,82 EUA 1,00 1,07 1,00 0,95 0,88 0,83 0,82 0,81 0,80 0,79 0,79 0,81 Reino Unido 1,10 1,11 1,03 1,06 0,89 0,84 0,83 0,83 0,81 0,79 0,79 0,79 Turquia 0,97 1,04 1,17 0,99 0,97 0,90 0,91 0,85 0,93 0,93 0,83 0,79 Israel 1,01 1,08 1,01 0,99 0,88 0,83 0,83 0,82 0,81 0,83 0,85 0,79 Canadá 1,03 0,99 0,95 0,91 0,86 0,86 0,84 0,82 0,82 0,83 0,80 0,79 Dinamarca 0,96 1,02 1,05 0,98 0,94 0,88 0,85 0,83 0,81 0,79 0,77 0,76 Romênia 1,00 1,00 1,00 1,00 0,84 0,69 0,70 0,72 0,76 0,76 0,76 0,76 Filipinas 0,99 0,96 0,90 0,88 0,89 0,80 0,76 0,75 0,74 0,74 0,72 0,74 Austrália 0,97 0,91 0,86 0,86 0,81 0,75 0,74 0,72 0,71 0,69 0,68 0,73 África do Sul 0,92 0,93 0,93 0,98 0,80 0,75 0,75 0,73 0,72 0,72 0,73 0,71 Coréia do Sul 0,91 0,77 0,69 0,67 0,63 0,65 0,64 0,65 0,64 0,64 0,65 0,66 Suíça 1,00 0,89 0,86 0,86 0,74 0,66 0,66 0,67 0,68 0,66 0,65 ...

Brasil e Países Selecionados - Preço Relativo do Investimento Fixo Número-Índice (Base: 1970 = 1)

Fonte: Elaboração própria a partir de dados da ONU e do IBGE, apud Ipeadata.

Nota: Países classificados em ordem decrescente segundo o ano de 2004. Para os países sem dados para esse ano, tomou-se como parâmetro o preço relativo do investimento fixo de 2003.

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1970-1973 1974-1980 1981-1984 1985-1989 1990-1994 1995-1998 1999-2004 Memo: 1999-2002 Memo: 2003-2004* Brasil** 0,99 1,02 1,24 1,41 1,45 1,37 1,44 1,41 1,50 Tailândia 1,02 1,11 1,10 1,16 1,17 1,16 1,32 1,31 1,35 Peru 0,97 1,07 1,27 1,48 1,25 1,20 1,25 1,25 1,25 Irlanda 0,98 1,10 1,04 0,97 1,02 1,06 1,20 1,17 1,26 Finlândia 1,04 1,12 1,15 1,17 1,13 1,09 1,13 1,13 1,13 Paraguai 0,91 0,95 0,84 0,96 0,88 0,92 1,08 1,06 1,17 Índia 0,98 1,10 1,17 1,22 1,20 1,12 1,07 1,07 1,07 Polônia 1,02 1,53 1,62 1,63 1,25 1,12 1,06 1,07 1,05 Chile 1,10 1,35 1,34 1,43 1,32 1,16 1,06 1,09 1,01 Hong Kong 1,01 1,07 1,10 1,11 1,18 1,09 1,04 1,06 1,01 China 0,98 0,93 1,05 1,06 1,11 1,03 1,04 1,04 1,04 Holanda 1,00 1,02 1,04 1,04 1,05 1,03 1,03 1,03 1,02 Noruega 0,99 1,09 1,05 1,19 1,17 1,16 1,03 1,04 1,00 Colômbia 0,97 0,95 0,95 1,09 1,07 1,00 1,02 1,02 0,99 México 0,97 1,02 1,07 1,15 1,01 1,09 1,01 1,02 1,00 Portugal 1,05 1,26 1,40 1,29 1,11 1,03 1,00 1,01 0,97 Itália 1,01 1,16 1,18 1,09 1,03 0,99 0,97 0,97 0,96 Uruguai 1,03 1,01 0,91 1,03 0,94 0,83 0,95 0,89 1,05 Alemanha 0,99 0,99 1,03 1,02 1,04 1,00 0,94 0,95 0,91 Áustria 1,01 0,98 0,98 0,96 0,95 0,94 0,93 0,94 0,91 Espanha 0,99 1,02 1,03 0,97 0,90 0,87 0,90 0,89 0,91 Cingapura 1,01 1,06 1,06 1,02 1,00 0,94 0,89 0,89 0,88 Turquia 1,00 0,93 1,10 1,18 0,96 0,91 0,87 0,90 0,81 Malásia 1,04 1,05 1,08 1,07 1,01 0,94 0,87 0,88 0,84 Bélgica 1,01 1,02 0,96 0,91 0,89 0,89 0,87 0,88 0,85 Suécia 0,99 1,01 1,02 0,98 0,92 0,84 0,86 0,87 0,85 Venezuela 0,96 0,87 0,79 0,89 0,86 0,89 0,84 0,84 0,85 Argentina 0,97 1,09 1,00 0,96 0,86 0,81 0,84 0,80 0,91 Costa Rica 1,05 0,97 1,20 0,93 0,91 0,85 0,83 0,82 0,85 Japão 0,97 0,96 0,94 0,89 0,88 0,85 0,83 0,83 0,82 França 0,99 1,01 0,98 0,92 0,88 0,84 0,83 0,83 0,82 Israel 1,00 1,04 1,04 1,01 0,92 0,84 0,82 0,82 0,82 Canadá 1,02 1,02 0,97 0,93 0,86 0,85 0,81 0,82 0,79 Reino Unido 1,03 1,12 1,06 1,05 0,94 0,88 0,81 0,82 0,79 EUA 1,00 1,05 1,04 0,97 0,90 0,85 0,80 0,81 0,80 Dinamarca 0,97 1,00 1,05 1,00 0,96 0,90 0,80 0,82 0,76 Indonésia 1,01 0,86 0,87 0,89 0,82 0,78 0,78 0,78 0,78 Romênia 1,00 1,00 1,00 1,00 0,91 0,83 0,74 0,74 0,76 Filipinas 0,98 1,00 0,90 0,87 0,89 0,82 0,74 0,75 0,73 África do Sul 0,98 0,99 0,95 0,97 0,86 0,76 0,73 0,73 0,72 Austrália 0,99 0,93 0,88 0,88 0,82 0,76 0,71 0,72 0,71 Suíça 1,00 0,90 0,88 0,85 0,79 0,68 0,67 0,67 0,65 Coréia do Sul 0,94 0,82 0,72 0,69 0,66 0,63 0,65 0,64 0,65

Brasil e Países Selecionados - Preço Relativo do Investimento Fixo Média Anual dos Períodos, Número-Índice (Base: 1970 = 1)

Fonte: Elaboração própria a partir de dados da ONU e do IBGE, apud Ipeadata. Nota: Países classificados em ordem decrescente segundo o período 1999-2004.

* Para os países da tabela anterior sem dados para 2004, o preço relativo do investimento fixo se refere ao ano de 2003. ** Para os períodos 1999-2005 e 2003-2005, a média anual dos preços relativos do investimento fixo do Brasil foram de 1,46 e de 1,52, respectivamente.

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Fomentar o Investimento

O conjunto de informações exposto acima enseja esforços redobrados no estímulo às inversões produtivas. Não significa que as ações do governo atual em prol do investimento não estejam surtindo efeito, mas, sim, que tais medidas, adotadas no escopo da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), ocorreram em meio a uma política de juros por demais austera.

É certo que o declínio tanto na taxa de juros básica, a Selic, determinada pelo Copom (Comitê de Política Monetária), quanto da taxa de juros de longo prazo (TJLP) estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), tem agido favoravelmente desde meados de 2005.

Taxas de Juros Nominais - % ao mês

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 1 9 9 4 1 2 1 9 9 5 0 4 1 9 9 5 0 8 1 9 9 5 1 2 1 9 9 6 0 4 1 9 9 6 0 8 1 9 9 6 1 2 1 9 9 7 0 4 1 9 9 7 0 8 1 9 9 7 1 2 1 9 9 8 0 4 1 9 9 8 0 8 1 9 9 8 1 2 1 9 9 9 0 4 1 9 9 9 0 8 1 9 9 9 1 2 2 0 0 0 0 4 2 0 0 0 0 8 2 0 0 0 1 2 2 0 0 1 0 4 2 0 0 1 0 8 2 0 0 1 1 2 2 0 0 2 0 4 2 0 0 2 0 8 2 0 0 2 1 2 2 0 0 3 0 4 2 0 0 3 0 8 2 0 0 3 1 2 2 0 0 4 0 4 2 0 0 4 0 8 2 0 0 4 1 2 2 0 0 5 0 4 2 0 0 5 0 8 2 0 0 5 1 2 2 0 0 6 0 4 TJLP Over/ Selic

Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Banco Central do Brasil.

Desta forma, além da esperada continuidade na queda da taxa de juros, os esforços até então envidados precisam ser aprofundados. Assim, podem ser enumeradas as seguintes diretrizes para novas ações:

• Buscar instrumentos para fomentar a modernização do setor de bens de capital,

visando elevar sua produtividade; medidas dessa natureza promovem aumento de produção com o mesmo grau de uso dos insumos, contribuindo para o declínio no preço relativo do investimento;

• Fomentar inovações na construção civil, não apenas no plano residencial, mas também

e principalmente no que respeita às instalações fabris, o que pode favorecer inclusive outros setores como o de bens não duráveis de consumo, mormente aqueles intensivos em mão-de-obra e de pequeno porte (micro e pequenas empresas), nos quais o custo

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fixo das instalações tende a pesar mais do que o de maquinaria, comparativamente a empreendimentos de grande porte e intensivo em capital;

• Aprofundar a redução da tributação sobre a indústria de máquinas e equipamentos,

incluindo, nesse tocante, materiais de construção e o próprio custo da construção nessa estratégia de diminuição do custo tributário;

• Reduzir o custo do financiamento de setor de bens de capital e da construção civil,

agindo, assim, em duas frentes (mitigando os custos tributário e financeiro) em favor da ampliação da capacidade produtiva instalada no Brasil.

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Apêndice Estatístico

Brasil e G-7 - Preço Relativo da Formação Bruta de Capital Fixo (1970 = 1)

0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 Brasil 1,00 1,02 1,00 0,94 0,97 0,99 0,98 0,99 1,03 1,12 1,08 1,22 1,25 1,25 1,25 1,19 1,15 1,40 1,55 1,74 1,44 1,34 1,45 1,50 1,50 1,44 1,37 1,33 1,33 1,38 1,41 1,43 1,43 1,47 1,53 Canadá 1,00 1,02 1,02 1,03 1,04 1,05 1,02 1,01 1,01 1,00 0,99 1,01 0,99 0,95 0,95 0,94 0,94 0,93 0,92 0,91 0,89 0,85 0,84 0,85 0,86 0,85 0,84 0,84 0,86 0,84 0,82 0,82 0,83 0,80 0,79 França 1,00 0,99 0,98 0,97 1,01 1,01 1,01 1,02 1,00 1,00 1,01 1,00 1,00 0,98 0,96 0,94 0,91 0,91 0,91 0,91 0,90 0,90 0,88 0,87 0,86 0,85 0,84 0,83 0,83 0,83 0,84 0,83 0,83 0,82 0,83 Alemanha 1,00 1,00 0,99 0,98 0,98 0,97 0,97 0,97 0,98 1,00 1,03 1,04 1,03 1,02 1,03 1,03 1,02 1,02 1,02 1,03 1,04 1,05 1,04 1,04 1,02 1,01 1,00 0,99 0,98 0,96 0,97 0,95 0,93 0,91 0,91 Itália 1,00 1,00 0,98 1,05 1,13 1,13 1,17 1,16 1,16 1,16 1,19 1,22 1,20 1,16 1,14 1,14 1,10 1,09 1,08 1,07 1,05 1,03 1,03 1,03 1,03 1,02 0,99 0,99 0,98 0,97 0,98 0,97 0,97 0,96 0,96 Japão 1,00 0,96 0,95 0,98 1,01 0,98 0,95 0,93 0,92 0,95 0,98 0,96 0,95 0,94 0,93 0,91 0,89 0,89 0,89 0,89 0,90 0,89 0,88 0,88 0,87 0,86 0,86 0,85 0,84 0,83 0,84 0,83 0,82 0,82 0,82 Reino Unido 1,00 1,01 1,02 1,10 1,17 1,13 1,12 1,11 1,11 1,12 1,11 1,10 1,06 1,04 1,03 1,03 1,04 1,05 1,04 1,06 1,04 0,98 0,91 0,88 0,89 0,91 0,90 0,87 0,84 0,83 0,83 0,81 0,79 0,79 0,79 EUA 1,00 1,00 1,00 1,00 1,02 1,05 1,04 1,05 1,06 1,07 1,07 1,07 1,07 1,03 1,00 0,98 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,92 0,89 0,89 0,88 0,87 0,86 0,84 0,83 0,82 0,81 0,80 0,79 0,79 0,81 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

(18)

Brasil e Países Europeus Selecionados

Preço Relativo da Formação Bruta de Capital Fixo (1970 = 1)

0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 Brasil 1,00 1,02 1,00 0,94 0,97 0,99 0,98 0,99 1,03 1,12 1,08 1,22 1,25 1,25 1,25 1,19 1,15 1,40 1,55 1,74 1,44 1,34 1,45 1,50 1,50 1,44 1,37 1,33 1,33 1,38 1,41 1,43 1,43 1,47 1,53 Bélgica 1,00 1,03 1,01 1,01 1,04 1,03 1,03 1,01 1,01 1,02 0,96 0,99 0,97 0,95 0,93 0,93 0,91 0,91 0,91 0,91 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88 0,89 0,89 0,88 0,88 0,88 0,89 0,88 0,86 0,85 0,85 Finlândia 1,00 1,03 1,06 1,08 1,12 1,14 1,10 1,12 1,11 1,12 1,16 1,16 1,14 1,15 1,14 1,16 1,15 1,18 1,16 1,18 1,19 1,17 1,10 1,07 1,09 1,08 1,09 1,09 1,09 1,12 1,14 1,15 1,12 1,13 1,13 Irlanda 1,00 0,99 0,98 0,94 1,08 1,09 1,07 1,11 1,11 1,11 1,13 1,11 1,05 1,00 1,00 0,99 0,96 0,96 0,97 0,98 1,01 1,01 1,03 1,02 1,03 1,04 1,05 1,07 1,08 1,13 1,17 1,20 1,19 1,25 1,27 Holanda 1,00 1,02 1,01 0,98 1,00 1,01 1,00 1,01 1,02 1,04 1,05 1,06 1,04 1,04 1,03 1,03 1,02 1,05 1,05 1,06 1,06 1,06 1,05 1,05 1,03 1,02 1,03 1,02 1,03 1,04 1,04 1,03 1,03 1,02 Polônia 1,00 1,04 1,02 1,00 0,99 0,96 1,80 1,74 1,76 1,78 1,71 1,44 1,71 1,66 1,65 1,68 1,73 1,75 1,71 1,27 1,47 1,33 1,15 1,10 1,19 1,14 1,12 1,12 1,10 1,09 1,08 1,05 1,04 1,05 1,04 Portugal 1,00 1,03 1,08 1,08 1,14 1,23 1,26 1,25 1,28 1,30 1,35 1,40 1,41 1,43 1,37 1,35 1,28 1,28 1,28 1,28 1,22 1,17 1,07 1,04 1,03 1,03 1,03 1,03 1,02 1,01 1,03 1,01 0,99 0,98 0,97 Espanha 1,00 0,99 0,98 0,99 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 1,00 1,03 1,04 1,04 1,04 1,02 1,00 0,96 0,96 0,96 0,95 0,93 0,91 0,89 0,89 0,88 0,88 0,87 0,87 0,86 0,87 0,90 0,90 0,90 0,91 0,92 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

(19)

Brasil, África do Sul, Austrália e Israel

Preço Relativo da Formação Bruta de Capital Fixo (1970 = 1)

0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 Brasil 1,00 1,02 1,00 0,94 0,97 0,99 0,98 0,99 1,03 1,12 1,08 1,22 1,25 1,25 1,25 1,19 1,15 1,40 1,55 1,74 1,44 1,34 1,45 1,50 1,50 1,44 1,37 1,33 1,33 1,38 1,41 1,43 1,43 1,47 1,53 África do Sul 1,00 1,00 0,98 0,92 0,91 0,99 1,05 1,03 1,03 1,02 0,93 0,95 0,97 0,95 0,93 0,94 1,00 0,98 0,98 0,98 0,94 0,90 0,85 0,81 0,80 0,78 0,77 0,75 0,75 0,75 0,73 0,72 0,72 0,73 0,71 Austrália 1,00 1,00 0,97 0,97 0,95 0,96 0,94 0,94 0,93 0,91 0,91 0,90 0,88 0,87 0,86 0,89 0,90 0,89 0,87 0,86 0,83 0,81 0,81 0,81 0,81 0,79 0,76 0,75 0,75 0,74 0,72 0,71 0,69 0,68 0,73 Israel 1,00 0,99 1,00 1,01 1,07 1,03 0,98 0,96 1,05 1,09 1,08 1,08 1,07 1,00 1,01 1,02 1,02 1,04 1,00 0,99 0,97 0,93 0,92 0,91 0,88 0,88 0,84 0,83 0,83 0,83 0,82 0,81 0,83 0,85 0,79 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

(20)

Brasil e Tigres Asiáticos

Preço Relativo da Formação Bruta de Capital Fixo (1970 = 1)

0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 Brasil 1,00 1,02 1,00 0,94 0,97 0,99 0,98 0,99 1,03 1,12 1,08 1,22 1,25 1,25 1,25 1,19 1,15 1,40 1,55 1,74 1,44 1,34 1,45 1,50 1,50 1,44 1,37 1,33 1,33 1,38 1,41 1,43 1,43 1,47 1,53 Cingapura 1,00 1,02 1,04 0,99 1,02 1,04 1,07 1,07 1,07 1,06 1,07 1,09 1,06 1,04 1,03 1,02 1,02 1,03 1,02 1,01 1,01 0,99 1,00 1,00 0,98 0,94 0,93 0,93 0,96 0,96 0,86 0,88 0,87 0,88 0,87 Coréia do Sul 1,00 0,94 0,89 0,91 0,96 0,93 0,82 0,78 0,73 0,74 0,77 0,74 0,73 0,71 0,69 0,72 0,70 0,68 0,68 0,67 0,67 0,67 0,67 0,65 0,63 0,63 0,62 0,63 0,65 0,64 0,65 0,64 0,64 0,65 0,66 Hong Kong 1,00 1,04 1,01 0,99 1,06 0,99 0,97 1,01 1,08 1,18 1,18 1,20 1,12 1,05 1,01 0,96 1,03 1,12 1,22 1,23 1,20 1,16 1,16 1,19 1,18 1,14 1,10 1,10 1,02 1,09 1,11 1,06 0,99 0,98 1,03 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

(21)

Brasil e Economias Asiáticas Selecionadas

Preço Relativo da Formação Bruta de Capital Fixo (1970 = 1)

0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 Brasil 1,00 1,02 1,00 0,94 0,97 0,99 0,98 0,99 1,03 1,12 1,08 1,22 1,25 1,25 1,25 1,19 1,15 1,40 1,55 1,74 1,44 1,34 1,45 1,50 1,50 1,44 1,37 1,33 1,33 1,38 1,41 1,43 1,43 1,47 1,53 China 1,00 0,98 0,92 1,00 0,90 0,86 0,80 0,83 1,05 1,03 1,01 1,02 1,05 1,06 1,08 1,05 1,06 1,06 1,07 1,06 1,04 1,07 1,10 1,21 1,11 1,04 1,02 1,03 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 Índia 1,00 1,01 0,99 0,94 1,01 1,13 1,09 1,06 1,12 1,13 1,13 1,14 1,16 1,18 1,21 1,25 1,23 1,19 1,22 1,24 1,23 1,23 1,23 1,17 1,15 1,15 1,14 1,11 1,07 1,07 1,07 1,08 1,06 1,07 Filipinas 1,00 0,97 0,98 0,99 1,02 1,02 1,01 0,99 0,97 1,01 0,96 0,90 0,88 0,90 0,90 0,87 0,87 0,87 0,86 0,88 0,88 0,88 0,87 0,93 0,89 0,84 0,84 0,82 0,80 0,76 0,75 0,74 0,74 0,72 0,74 Malásia 1,00 1,04 1,07 1,03 1,03 1,11 1,04 1,00 1,08 1,05 1,07 1,12 1,11 1,08 1,00 1,03 1,12 1,08 1,07 1,07 1,04 1,02 1,01 1,00 0,98 0,95 0,94 0,93 0,94 0,88 0,89 0,89 0,86 0,84 Tailândia 1,00 1,03 1,03 1,02 1,10 1,15 1,11 1,11 1,08 1,11 1,10 1,10 1,12 1,09 1,10 1,13 1,14 1,13 1,17 1,21 1,21 1,20 1,15 1,15 1,13 1,14 1,13 1,15 1,23 1,24 1,29 1,37 1,35 1,35 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

(22)

Brasil e Países Latino-Americanos Selecionados Preço Relativo da Formação Bruta de Capital Fixo (1970 = 1)

0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 Brasil 1,00 1,02 1,00 0,94 0,97 0,99 0,98 0,99 1,03 1,12 1,08 1,22 1,25 1,25 1,25 1,19 1,15 1,40 1,55 1,74 1,44 1,34 1,45 1,50 1,50 1,44 1,37 1,33 1,33 1,38 1,41 1,43 1,43 1,47 1,53 Argentina 1,00 0,96 0,96 0,96 1,01 1,25 1,23 1,08 1,12 1,01 0,93 0,89 1,04 1,03 1,05 1,00 0,96 0,97 0,94 0,93 0,98 0,86 0,81 0,85 0,82 0,83 0,81 0,80 0,80 0,80 0,76 0,76 0,90 0,89 0,92 Chile 1,00 1,03 1,19 1,16 1,30 1,53 1,40 1,33 1,36 1,27 1,26 1,27 1,35 1,38 1,38 1,39 1,46 1,45 1,43 1,41 1,40 1,30 1,33 1,34 1,24 1,14 1,18 1,17 1,14 1,10 1,06 1,09 1,09 1,05 0,96 Colômbia 1,00 0,97 0,97 0,94 0,97 0,96 0,96 0,90 0,94 0,96 0,96 0,97 0,94 0,93 0,94 1,06 1,05 1,08 1,13 1,15 1,14 1,09 1,07 1,05 1,00 1,01 1,00 0,99 1,00 1,02 1,02 1,02 1,03 0,99 México 1,00 0,95 0,97 0,94 0,95 0,99 1,01 1,04 1,05 1,06 1,03 1,03 1,07 1,09 1,08 1,10 1,22 1,18 1,18 1,08 1,04 1,02 1,00 0,99 1,00 1,10 1,10 1,06 1,08 1,06 1,02 1,01 0,99 0,98 1,01 Venezuela 1,00 0,97 0,96 0,92 0,73 0,86 0,89 0,90 0,97 0,91 0,84 0,79 0,81 0,82 0,75 0,76 0,88 0,94 0,98 0,91 0,84 0,88 0,85 0,84 0,89 0,86 0,87 0,89 0,93 0,86 0,80 0,83 0,85 0,88 0,82 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

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