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A CUT, O NOVO SINDICALISMO E AS RECONSTRUÇÕES DA MEMÓRIA DO MOVIMENTO OPERÁRIO BRASILERO ( ).

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A CUT, O “NOVO SINDICALISMO” E AS RECONSTRUÇÕES DA MEMÓRIA DO MOVIMENTO OPERÁRIO BRASILERO (1983-1990).

Raphaela Almeida1

Introdução

Na década de 1980, o movimento operário brasileiro viveu um momento extraordinariamente rico de sua história. No final dos anos 1970, em meio a um Regime Ditatorial uma greve geral no principal pólo industrial do país, o ABC paulista, colocou os trabalhadores novamente no centro dos acontecimentos políticos. A luta contra um regime que proibia as greves teve repercussão considerável, chegando a contribuir para os esforços de abertura política. É nessa conjuntura que surge a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O surgimento dessa organização, bem como os acontecimentos que o precipitaram é motivo de intenso debate. A CUT surgiu no cenário político nacional alegando ser um “Novo Sindicalismo”, mas combativo do que o anterior ao golpe militar de 1964. Repare que não se trata de negar o obscuro período ditatorial que relegou o mundo do trabalho a uma posição coadjuvante, mas sim da negação do período anterior a esse, em que os trabalhadores tinham lugar de destaque na cena política. Tratava-se, portanto, de negar essas tais práticas.

O discurso de criação da CUT que perpassa a idéia de novo está mais ligado a questão da unidade do movimento trabalhista. Acreditava-se que um movimento tão expressivo teria força muito maior se fosse unificado. Diante disso fica fácil compreender porque a referida organização insiste na idéia de “novo”. Todo processo de legitimação se dá em relação a algo que existia antes. No entanto, sabemos que se tratava de uma disputa entre os tradicionais líderes sindicais, representados pelo PCB e pelo antigo PTB, e o sindicalismo cutista ligado ao PT.

Mas quem era o velho? Os sindicalistas ligados às greves do ABC paulista se apresentavam como combativos, autênticos, opositores. Tratava-se de tentar negar as práticas sindicais desenvolvidas não só pelo sindicalismo “pelego atrelado ao estado,

1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Aluna do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação

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2 com práticas fundamentadas na barganha com líderes governistas”. Diante desse sindicalismo reformista identificado com “práticas paternalistas de um estado populista”, o Novo Sindicalismo era combativo, expressivo, organizado pelas bases e autêntico2.

Esse conceito, de que estava surgindo um movimento sindical novo e expressivo em suas formas de organização, é proveniente de uma necessidade dos sujeitos de formularem explicações para os contextos históricos em que vivem. No caso do movimento operário brasileiro, tal como se constituía a época da fundação da CUT o contexto anterior ao seu serviria para trazer luz aos problemas pelos quais as organizações sindicais passavam naquele momento. Como disse Daniel Aarão Reis, sempre quando os povos transitam de uma fase para a outra da história – o que pode também ser aplicado à história de um movimento social, como é o caso do “novo sindicalismo” – e quando a seguinte rejeita taxativamente a anterior, surgem problemas de memória, resolvidos por reconstruções, pelo esquecimento, ou ainda pela negação3. O sindicalismo anterior às greves do ABC era considerado reformista, prática que atrapalhava o desenvolvimento da luta dos trabalhadores brasileiros na reivindicação de seus direitos, por atuar através de uma orientação voltada para a colaboração de classes4. É dessa forma que os “velhos sindicalistas” seriam lembrados por aqueles que estavam dispostos a engendrar a construção de um movimento inovador, do ponto de vista da organização operária.

O Surgimento do “Novo” Sindicalismo

Uma primeira escala da investigação sobre o tema deveria dirigir-se a conjuntura político-econômica que propiciou um reaparecimento tão inflamado da classe operária brasileira, no âmbito das lutas políticas. O Brasil vivia sob uma ditadura militar violenta que deixara quase nenhum espaço de mobilização aos operários, sem mencionar que, o contraste entre a grande mobilização apresentada pelo setor no período que precedeu o

2 In: SANTANA, Marco Aurélio. Entre a Ruptura e a Continuidade: visões da história do movimento

sindical brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais. Nº41. ANPOCS, 1999

3 REIS, Daniel Aarão. Ditadura e Sociedade: as reconstruções da memória. In:REIS, Daniel Aarão,

RIDENTI, Marcelo e MOTTA, Rodrigo Patto Sá. O golpe e a ditadura militar quarenta anos depois (1964-2004). Edusc. São Paulo, 2004. P.49.

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3 golpe que inaugurou a ditadura e as poucas ações durante o período militar geraram a idéia de uma dura derrota sofrida pelo movimento.

O que se pretende é elaborar uma análise das re-significações que os acontecimentos históricos podem suscitar, diante das reconstruções mnemônicas e das leituras de passado que os sujeitos históricos podem fazer. Segundo Daniel Aarão Reis, as artimanhas da memória são conhecidas: imersa no presente, sempre preocupada com um futuro, a memória é sempre seletiva. Não raramente, a memória é arbitrária e atua de forma a esconder, alterar ou esquecer5 evidências e acontecimentos importantes6. Não se deve tirar dessa idéia uma conclusão precipitada de que a preocupação que ela gera e com o empreendimento de uma investigação das memórias verdadeiras e das falsas, ou um levantamento das lacunas deixadas pelas memórias, mas sim, de procurara entender o que leva os sujeitos históricos a relembrarem sua história, além dos significados que encontram em seu passado e na forma como dispõem do mesmo.

A Central Única dos Trabalhadores, entidade surgida no âmbito das mobilizações operárias de finais da década de 1970, imaginava-se um movimento formado por sindicalistas “puros”, trabalhadores genuínos, que defendiam os reais (grifo meu) interesses da classe trabalhadora, a partir das lutas da base por eles organizadas. Entrava em cena uma distinção em relação ao passado do sindicalismo brasileiro que se pautava na idéia de existência de uma classe trabalhadora jovem, nova no tempo e no espaço e, sendo assim, livre das “fraquezas” dos velhos operários7 que, por livre e espontânea vontade ou por influencia do PCB aceitaram o “pacto populista”.8 De acordo com considerações da CUT em seu primeiro Congresso Nacional:

5 Essa consideração de Daniela Aarão Reis se aproxima das referências teóricas dadas por Michael

Pollak, para quem a memória também deve ser analisada através de suas zonas de sombras e seus não ditos. A relevância da discussão travada aqui provém das idéias desse autor, que afirma ainda que toda organização política, sindicatos e partidos, por exemplo, vincula seu próprio passado a imagem que forja para si mesma. In: POLLAK, Michael. Memória, esquecimento e silêncio. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1989. p.10.

6 REIS, op. Cit, p. 29.

7 Jorge Ferreira já chamou a atenção para os problemas dessa abordagem conceitual. Segundo ele é

necessário abandonar a idéia de que o movimento operário a partir do governo Vargas se caracteriza pela dominação exercida pelo projeto político-ideológico varguista sobre as mentes das pessoas, o que as impediria de manifestar uma avaliação crítica acerca de sua realidade social. As ponderações sobre a oposição entre a espontaneidade popular e a coerção das instituições são demasiadamente simplistas, sendo preciso reconhecer o papel das classes subalternas na conquista dos seus direitos, pois elas lutam.IN: FERREIRA, Jorge. Trabalhadores do Brasil. O imaginário Popular (1930-45). Fundação Getúlio Vargas Editora. Rio de Janeiro, 1997.

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“A CUT foi criada a partir das bases (...) A fundação da CUT mostra uma nova realidade no movimento sindical brasileiro. Faz parte do processo de conquista da liberdade sindical e da luta pela emancipação dos trabalhadores. (...) Com a criação da CUT, houve uma demarcação no campo sindical, de um lado o sindicalismo ‘combativo’ e do outro o atrelado aos ‘pelegos’”9. (grifos meus)

Ainda no conjunto das considerações sobre as contradições entre as práticas sindicais adotadas pelas instituições que possuíam a hegemonia no âmbito da atuação sindical, podemos destacar a seguinte posição da CUT:

“As cadeias que têm impedido o proletariado de se organizar de forma independente foram criadas nos anos 1930, quando os trabalhadores brasileiros conheceram, sob direção do stalinismo, uma derrota esmagadora (...) A burguesia pôde, sob a direção de Vargas, utilizar o espaço que ganhou em 1935 para impor à classe operária o controle estatal sobre os sindicatos. Iniciou-se então a criação de uma poderosa burocracia ligada ao Ministério do Trabalho que seria, no período entre 1945 e 1964, o principal sustentáculo do Partido Trabalhista Brasileiro, um partido nacionalista burguês de manipulação de massas e coluna vertebral do regime populista. (...)10

Nota-se aqui, que a entidade busca uma leitura de si mesma que remete a uma interpretação do passado comum do movimento operário brasileiro, buscando amparar suas posições, determinações e ações num discurso que ressalta a suas formas de organização, que se caracterizava, principalmente pela proximidade das bases, ou seja, dos trabalhadores brasileiros. Tratava-se de uma política em que a combatividade e o enfrentamento eram os traços característicos de atuação. Não se trata de uma análise baseada apenas nas questões materiais, recorrendo às perdas salariais dos trabalhadores, mas sim uma que invoca idéias políticas e de atuação da entidade, fazendo um ama apresentação de suas características em oposição ao que se fazia no passado, denotando uma tentativa de legitimização das novas posturas.

A Central Única dos Trabalhadores faz uma leitura bastante complexa do passado do movimento operário brasileiro. Considera-se que as mobilizações operárias da Primeira República foram legítimas11, o problema está no período varguista, quando as

9 Resoluções do Primeiro Congresso Nacional da CUT: 24, 25 e 26 de agosto de 1984. São Bernardo do

Campo – SP. AMORJ.

10 In: Cadernos Democracia Socialista. Vol II. Teses Sindicais. Outubro de 1987. São Paulo. Editora

Aparte. AMORJ.p.15/6.

11 De acordo com o Francisco Carlos Palomares Martinho, a Era Vargas representaria um movimento de

intervenção no sentido de se promover um controle sobre os trabalhadores, encerrando, dessa forma, uma fase gloriosa e caracterizada por um sindicalismo independente, que a foi a Primeira República. In: MARTINHO, Francisco Carlos Palomares. Estado Novo, Ditadura Militar, Corporativismo e Identidade

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5 ingerências do Estado sobre a organização sindical levou os trabalhadores a deixarem de se organizar de forma espontânea, impedindo-os de defender seus “reais” interesses.

Segundo Angela de Castro Gomes, essa leitura está relacionada à visão de que a intervenção estatal teria produzido uma identidade alheia à classe operária, gerando ainda uma classe trabalhadora com uma atuação política condenada a vínculos com lideranças externas a ela. Tal situação teria provocado a subordinação da classe operária brasileira a interesses que não os seus e impossibilitaria, ainda, a impulsão própria da mesma12.

Para problematizar essa visão, Angela de Castro Gomes recorre às idéias de Thompson, para quem uma classe existe quando um grupo de homens compartilha experiências comuns, apreendendo essas experiências em termos políticos e culturais e materializando-as em tradições e sistemas de valores. É através desse processo – segundo Thompson – que se constrói uma identidade coletiva que leva uma classe a se distinguir de outra, de acordo com seus interesses e não através de ingerências externas que se limitam à defesa de interesses abstratos que não pertenceriam a classe trabalhadora.

Nota-se, no discurso da CUT, que a negação das práticas sindicais dos períodos que antecederam a sua existência é muito recorrente. Suas reivindicações são a síntese das aspirações da classe operária brasileira que durante muito tempo estava aprisionada às ingerências do Estado “populista”, com sua atuação limitada a um campo de ação que a impedia de agir como ela deveria e de atingir os objetivos que tinha.

As interpretações suscitadas pela CUT remontam a uma interpretação muito em voga na historiografia brasileira que se dedicava ao estudo do movimento operário nas décadas de 1950 e 1960. É marcante a noção de que as relações entre o Estado e a sociedade brasileira se baseiam na existência de diversos “pactos sociais13”, propostos pelas classes dirigentes em diferentes momentos da nossa história.

Nacional. Trabalho apresentado no IX Congresso Internacional da Brazilian Studies Association (BRASA), realizado na Tulane University, New Orleans/Loisiania em março de 2008. P. 5.

12 IN: GOMES, Angela de Castro. A Invenção do Trabalhismo. 3ª edição. Fundação Getúlio Vargas

Editora. Rio de Janeiro, 2005.p.24.

13 Por que não aceitamos o Pacto Social. CUT Edição Especial. Janeiro de 1985. Trata-se de um periódico

de impressão eventual publicado pela CUT na década de 1980 e que retoma os distintos períodos políticos da história brasileira, começando por 1930, momento considerado o maço inicial do desvio que a classe operária brasileira teria sofrido, prosseguindo com a explicação de pactos sociais ocorridos em outros

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6 O que ocorre, nesse caso, é uma tentativa de criar um modelo evolutivo que a classe trabalhadora deve, ou deveria seguir. O autor Marcelo Badaró destaca que muitos estudos sobre a classe operária têm em comum a problemática do destino. A classe operária deveria ser o baluarte da revolução e os partidos e sindicatos deveriam ser seus instrumentos de ação e, sendo assim, esses trabalhos buscam responder por que ela não fora a personagem principal de uma revolução14. Podemos identificar essa problemática como uma importante pista sobre a origem das indagações feitas por esse movimento sindical que se declarara novo, bem como das leituras e memórias que suscitaram.

Conclusões

Não se pretende com essa explanação desencadear um processo de julgamento do “novo sindicalismo”. A relação de contradição entre novas e velhas práticas traz a marca da necessidade de legitimidade e da euforia trazida pelo clima de mobilização operária que também se misturava com um contexto de intensas lutas pela redemocratização do país. O ponto interessante da questão é estabelecer um dialogo mais profundo com a história do “novo sindicalismo” através de novas abordagens, que nos permitam fazer um estudo mais dialógico do tema. Num momento de grande mobilização operária, a combatividade e a “ação” eram quase que necessidades imperativas. O “velho sindicalismo” era visto como conciliador, colaboracionista e colecionador de uma série decisões equivocadas que em muito pouco ou em quase nada atenderam aos interesses dos trabalhadores. Porém, como assinalou Angela de Castro Gomes se uma identidade social não se faz sem referência ao passado e se esse processo é dotado de dinâmica própria, não sendo arbitrário, é de suma importância que o historiador tente compreender as leituras de passado que as memórias coletivas fazem15. Além do mais, como indagou Daniel Aarão Reis, “como é possível que de uma fonte tão amaldiçoada pudessem sair líderes tão virtuosos como os do ‘novo sindicalismo’?”.

momentos. Este documento está disponível para pesquisa no AMORJ – Arquivo da Memória Operária do Rio de Janeiro.

14 In: MATTOS, Marcelo Badaró. Novos e Velhos Sindicalismos. Rio de Janeiro (1955/1988). Vício de

Leitura. Rio de Janeiro, 1998.p.80.

15 GOMES, Angela de Castro. Cultura política e Cultura histórica no Estado Novo. In: ABREU, Martha,

SOIHET, Rachel e GONTIJO, Rebeca (organizadoras). Cultura Política e Leituras do passado: historiografia e ensino de história. Civilização Brasileira Editora. Rio de Janeiro, 2007.p.50.

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7 O que este trabalho tenta se prestar a fazer é uma breve história da fundação da Central Única dos Trabalhadores, central sindical que surgiu no início da década de 1980 durante um período de intensas manifestações sociais contrárias à ditadura militar. No âmbito do surgimento dessa central consideraram-se também algumas questões sobre a história do movimento sindical, bem como sobre a trajetória do movimento operário brasileiro. Tentou-se fazer um estudo sobre o tema que tomasse por base as considerações da nova história política, dialogando também com estudos que consideram a existência de uma cultura política operária, para analisar tanto a estrutura sindical iniciada pela CUT quanto a estrutura vigente anteriormente ao seu surgimento.

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Referências

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