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ORÇAMENTOS: MÉTODO ESTIMATIVO (3.1) E MÉTODO ANALÍTICO (3.2)

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Academic year: 2021

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

EXERCÍCIO 3 (3.1 e 3.2)

ORÇAMENTOS: MÉTODO ESTIMATIVO (3.1) E MÉTODO ANALÍTICO (3.2)

APRESENTAÇÃO

Consideremos a unidade habitacional Casa Térrea Isolada (TI13A-V2), tipologia padrão da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) que é a mais adotada pela companhia estadual, implantada em lotes com pelo menos 10m de testada. A casa tem programa com sala, dois dormitórios, cozinha, banheiro e lavanderia externa, com área construída de 41,60 m² e área de vassoura de 36,37 m². A CDHU prevê uma ampliação do programa em mais dois dormitórios nos fundos.

Para esse exercício, deve-se entender que essas casas serão construídas num empreendimento com

100 unidades, ainda que os orçamentos aqui devam ser realizados para 1 unidade apenas. Serão

utilizados 2 métodos para orçamentação dessa unidade: o método estimativo e o método analítico, sendo que esse último será realizado de maneira parcial, considerando apenas alguns serviços.

MÉTODO 1: ESTIMATIVO (3.1)

O método estimativo é realizado com base em consultas a tabelas públicas de preços de metro

quadrado de construção, que variam de acordo com a região do país, as tipologias edificadas e padrões de acabamento. Os valores apresentados nessas tabelas não consideram custos de

terraplenagem e fundação, projetos, fiscalização de obras, nem as Bonificações e Despesas Indiretas (BDI) da empresa de construção.

Utilizando a planta disponibilizada para o primeiro exercício de indicadores físicos, pede-se:

1. Pesquisar nas tabelas CUB (Sinduscon) e SINAPI (Caixa Econômica Federal), cujos links estão

disponíveis, as tipologias de edificação e os padrões de acabamento que são mais adequados

para a estimativa de custo da unidade habitacional objeto do presente exercício. CUB/SINDUSCON: Consultar no link https://sindusconsp.com.br/cub/ os preços “sem desoneração” mais recentes.

SINAPI/CAIXA: Montar tabela no banco Sidra do IBGE (link abaixo). Selecionar a Tabela 647 – Custo de projeto por m², por tipo de projeto e padrão de acabamento. Em seguida, selecionar 2 ou

3 “Tipos de Projeto”, observando nas descrições, quais são aquelas que mais se adequam à unidade trabalhada nesse exercício, e todos os “Padrões de Acabamento”. Por fim, escolher o mês de mais recente como referência. Link: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/sinapi/tabelas

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2. Considerando que esses preços de “metros quadrados construídos” não consideram serviços que

precedem e viabilizam a obra, bem como aqueles que são específicos de cada terreno, apresentar os acréscimos que devem ser feitos aos custos consultados nas tabelas. Deve-se incluir:

terraplenagem, fundação, projetos, fiscalização e BDI. O grupo pode tomar como referência os

percentuais (números índices) apresentados no exercício de “estufamento” (para os itens de terraplenagem e fundação) ou no exercício da casa sob encomenda (para os itens projeto, fiscalização e BDI), sem deixar de considerar que, naquele caso, tratávamos de projeto específico para uma única casa, encomendada por um cliente.

3. Apresentar, enfim, as estimativas de custos para construção dessa unidade, de acordo com as

duas tabelas consultadas e, observando os resultados, opinar sobre as diferenças entre esses métodos de cálculo (CUB e SINAPI), a partir da escolha das tipologias e padrões de acabamento.

4. Avaliar se os desenhos da casa apresentados aqui são insuficientes, suficientes ou mais que suficientes para realizar a estimativa de custos. Por quê?

MÉTODO 2: ANALÍTICO OU DISCRIMINATIVO (3.2)

O método analítico ou discriminativo é realizado com base em levantamentos mais detalhados dos serviços de construção, cada qual apresentado por meio de uma composição que considera

consumos de materiais e mão-de-obra. Por exemplo: cada m² de alvenaria é uma composição de quantidades de blocos, volume de argamassa, horas de pedreiros e serventes; cada m³ de argamassa, por sua vez, é uma composição de cimento, areia, água, horas de máquina (argamassadeira) e de operários; assim por diante.

No presente exercício, vamos considerar apenas os itens fundação (tipo radier), estrutura (lajes de concreto armado e alvenaria estrutural com blocos de concreto de espessura 14cm), esquadrias (madeira e metálicas) e cobertura (telhado com estrutura de madeira e telhas cerâmicas). Pede-se:

1. Levantar no projeto as quantidades dos serviços e preencher a tabela de orçamentação abaixo,

onde:

Itens de serviço representam os serviços e etapas de obra, com serviços e etapas subsidiárias.

São levantados nos projetos executivos e memoriais descritivos e compatibilizados aos serviços disponíveis nas tabelas públicas. É usual que os preços dos subitens sejam somados para dar referência de custos do item geral. Assim, por exemplo, ao se somarem os preços de fôrma, armadura e concretagem, tem-se o preço do item geral “laje”;

Unidade é a referência de medidas de cada serviço ou subserviço (m, m², m³, Kg, unidade,

verba (vb)). Deve ser observada nas tabelas públicas de preço, para que o levantamento de quantidades nos projetos seja feito de maneira adequada, afinal, um item como armadura de

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estrutura pode ser levantado em metro linear de vergalhões ou em quilograma. Para esta conversão, por exemplo, há várias tabelas disponíveis, como a deste link:

https://www.aecweb.com.br/cls/catalogos/aco4000/tabelaprodutospesosmedidas.pdf;

Quantidades são levantadas nos projetos executivos, de forma compatível com as referências

das tabelas de preço;

Preços unitários vêm das tabelas de preço;

Preço do item é a multiplicação das quantidades levantadas em projeto pelos preços unitários

obtidos na tabela de preço;

Fonte é o código do item e a indicação de qual foi a tabela preço consultada, que permite

uma atualização mais frequente do orçamento.

2. Utilizando as referências de custos mais atuais da Prefeitura de São Paulo, baixar as tabelas SEM

desoneração de custos de edificações “Composições de Custos” e “Custos Unitários”, disponíveis em

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/obras/tabelas_de_custos/index.php?p=310 197. Selecionar os itens de serviço compatíveis com os da tabela de orçamento para a unidade objeto desse exercício.

3. Detalhar a composição do item ALVENARIA ESTRUTURAL escolhido pelo grupo, observando a

tabela “Composições de custos” (procurar pelo código). Comparar as quantidades consideradas na composição deste item para cada m² de alvenaria com as quantidades efetivas do projeto. Por exemplo: quantos blocos são utilizados para levantar 1 m² de alvenaria e quantos blocos são considerados na tabela de composição. Quais seriam os motivos dessas diferenças?

4. Avaliar se os desenhos apresentados são insuficientes, suficientes ou mais que suficientes para

realizar o orçamento analítico ou discriminativo. Por quê?

Bom trabalho! Angelo, Caio e João

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ITENS DE SERVIÇO UN. QTDE. PREÇO UN. PREÇO ITEM FONTE (CÓD.)

1 FUNDAÇÃO

RADIER DE CONCRETO (E=20CM)

FÔRMA DE MADEIRA

ARMADURA TELA

2 ESTRUTURA / VEDOS

ALVENARIA ESTRUTURAL (BLOCOS DE CONCRETO 29CM)

CONCRETO GRAUTE (indicado)

ARMADURA (VERT) 1 Ø 10mm (indicado)

CONCRETO CANALETA (1 fiada)

ARMADURA (HORIZ) 1 Ø 10mm (1 fiada)

3 ESTRUTURA / LAJES

LAJE MACIÇA DE CONCRETO ARMADO (E=8CM)

FÔRMA DE COMPENSADO

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ITENS DE SERVIÇO UN. QTDE. PREÇO UN. PREÇO ITEM FONTE (CÓD.)

4 VÃOS

BATENTE METÁLICO

PORTAS DE MADEIRA 75CM

ESQUADRIAS METÁLICAS BASCULANTES EM CHAPA DOBRADA

ESQUADRIAS METÁLICAS DE CORRER EM CHAPA DOBRADA

4 COBERTURA

ESTRUTURA DE MADEIRA

TELHA CERÂMICA TIPO PLAN

Referências

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