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USO DE GEOTECNOLOGIAS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA USE GEOTECHNOLOGIES AS A DIDACTIC RESOURCE IN TEACHING OF THE GEOGRAPHY

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USO DE GEOTECNOLOGIAS COMO RECURSO DIDÁTICO NO

ENSINO DE GEOGRAFIA

USE GEOTECHNOLOGIES AS A DIDACTIC RESOURCE IN TEACHING

OF THE GEOGRAPHY

Eliane Souza da Silva¹

Thyago de Almeida Silveira²

¹Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

eliane.geo@hotmail.com

2

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB / Universidade

Federal de Campina Grande (UFCG)

thyago.silveira@gmail.com

RESUMO

As tecnologias empregadas nos estudos geográficos vêm se tornando cada vez mais aliadas dos professores no ensino da Geografia em sala de aula, e vem se mostrando eficazes no processo de ensino-aprendizagem. Quando elaborados e utilizados a partir de uma preocupação teórica e metodológica e, enfocando a realidade do aluno, os produtos didáticos gerados a partir das geotecnologias, despertam e estimulam os alunos dos diferentes níveis de ensino para a importância do conhecimento geográfico na vida contemporânea. A sociedade contemporânea tem, portanto, uma demanda por cidadãos mais críticos, futuros profissionais capazes de lidar com as tecnologias e linguagens do seu tempo, as quais são necessárias à sua inserção social. Sob esta perspectiva o geoprocessamento destaca-se como ferramenta fundamental, e instrumento de apoio, favorecendo assim, ao ensino de tecnologias que circundam o aprendizado da Geografia de forma sistemática e dinâmica, proporcionando novas opções de aplicar o saber no cotidiano vivido pelo estudante. Diante disso, desenvolvemos uma metodologia de ensino e aprendizagem que recorre à utilização de técnicas de geoprocessamento nas aulas de Geografia no 6º ano do Ensino Fundamental II, visando possibilitar o domínio de ferramentas tecnológicas por alunos e refletir sua importância na aprendizagem. Como para este trabalho temos a análise do livro didático; o desenvolvimento de procedimentos que promovam a disseminação da utilização do geoprocessamento em sala de aula; a utilização da cartografia, do software de Sistema de Informação Geográfica (SIG), do Sistema de Posicionamento Global (GPS), do sensoriamento remoto e do google earth, como suporte na prática metodológica; trabalhando com fotografias aéreas, imagens de satélites, mapas digitais e analógicos como recursos didáticos. Para desenvolvermos o tema encontramos subsídio nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que visa à utilização, pelos alunos, de diversas fontes de informação e recursos tecnológicos. A iniciativa foi um desafio, pois as técnicas de geoprocessamento traz uma maneira diferente de interpretar os dados, criando um choque cultural no próprio ambiente de ensino. Neste sentido, o objetivo não é ser um substituto de aulas, mas sim um recurso que se integra no desenvolvimento curricular das escolas, com uma orientação pedagógica voltada para a possibilidade dos professores se tornarem mediadores do processo de ensino e aprendizado e também possibilitar aos alunos uma postura de aprendizes pensadores, investigadores e solucionadores de problemas, diante dos conteúdos apresentados.

Palavras-chave: Geotecnologias, Ensino, Geografia.

ABSTRACT

The technologies used in geographical studies have becoming increasingly allied of teachers in the classroom of geography, and has proven effective in the teaching-learning process. When elaborated and used from a

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theoretical concerns and methodological and, focusing on the student's reality, the didactic products generated from geotecnologies, awaken and stimulate students of different levels of education to importance of geographical knowledge in contemporary life. The school has, therefore, a demand for more critical citizens, future professionals capable of get along with the technologies and languages of his time, which are necessary to their. From this perspective the geoprocessing stands out as a fundamental tool, and tool support, thus favoring the teaching of technologies that surround the Geography learning of systematically and dynamically, providing new options to apply the knowledge in everyday lived by student. On fron this, was developed a method of teaching and learning that makes the geotecnologies use in geography lessons in the 6th year of Secondary School, aplied and developed in Maria Pessoa Cavalcanti Municipal School in the Cabedelo/PB, whose objective was to possible that students could have the domain of technological tools. For that, the methodological procedures were: (1) analysis and adaptation of the program content of the textbook; (2) development of techniques that promote the use of geotechnology in the classroom on topics related to the geographical area of the Cabedelo municipality; (3) approach of mapping technology, the Geographic Information System (GIS), Global Positioning System (GPS), Remote Sensing and Google Earth ®. How to support the methodological practice aerial photographs, satellite images, digital and analog maps were used. The results showed that the capacity of teaching and learning evidenced by the use of geotechnology in the classroom was an important advance in education, and that the adoption of this resource helped to make the most diversified and attractive classes whose the student body felt motivated to study the geographic space of their own region. Finally, it is concluded that the geotechnology can be a resource that integrate curriculum development in schools, with a pedagogical orientation towards the possibility of teachers become facilitators of the teaching and learning process, also allowing students to adopt a posture of thinkers learners, researchers and problem solvers, in front of the presented contentes.

Keywords: Geotecnologies, Education, Geography.

1. INTRODUÇÃO

A revolução técnico-científica vivenciada pelo mundo contemporâneo tem provocado grandes mudanças. As geotecnologias empregadas nos estudos geográficos vêm se tornando cada vez mais aliadas dos professores no ensino da Geografia em sala de aula, e vem se mostrando eficazes no processo de ensino-aprendizagem. Quando elaborados e utilizados a partir de uma preocupação teórica e metodológica e, enfocando a realidade do aluno, os produtos didáticos gerados a partir das geotecnologias, despertam e estimulam os alunos dos diferentes níveis de ensino (Fundamental, Médio e Superior) para a importância do conhecimento geográfico na vida contemporânea.

A sociedade contemporânea tem, portanto, uma demanda por cidadãos mais críticos, futuros profissionais capazes de lidar com as tecnologias e linguagens do seu tempo, as quais são necessárias à sua inserção social. Sob esta perspectiva o geoprocessamento destaca-se como ferramenta fundamental, e instrumento de apoio, favorecendo assim, ao ensino de tecnologias que circundam o aprendizado da Geografia de forma sistemática e dinâmica, proporcionando novas opções de aplicar o saber no cotidiano vivido pelo estudante.

Diante disso, desenvolvemos uma metodologia de ensino e aprendizagem que recorre à utilização de técnicas de geoprocessamento nas aulas de Geografia no 6º ano do Ensino Fundamental II, visando possibilitar o domínio de ferramentas tecnológicas por alunos e refletir sua importância na aprendizagem.

Como para este trabalho temos a análise do livro didático; o desenvolvimento de procedimentos que promovam a disseminação da utilização do geoprocessamento em sala de aula; a utilização da cartografia, do software de Sistema de Informação Geográfica (SIG), do Sistema de Posicionamento Global (GPS), do sensoriamento remoto e do google earth, como suporte na prática metodológica; trabalhando com fotografias aéreas, imagens de satélites, mapas digitais e analógicos como recursos didáticos.

A escolha do 6º ano para o desenvolvimento deste trabalho se deu em função dos assuntos abordados tradicionalmente neste ano, uma vez que seu programa - tanto o que é estabelecido pelos PCN, quanto pelos livros didáticos e pelo currículo real - contempla questões de cartografia e meio ambiente, que nos interessa diretamente, além de proporcionar aos alunos a possibilidade de aprendizagem de as novas tecnologias desde a segunda fase do ensino fundamental, o que torna viável sua utilização ao longo de sua vida escolar.

Nosso projeto foi desenvolvido na Escola Municipal Maria Pessoa Cavalcanti, que possui uma infraestrutura adequada para o desenvolvimento de nossa prática. A mesma se encontra localizada no município de Cabedelo.

As razões que nos levaram a desenvolver o trabalho ora proposto surge da necessidade de se inserir metodologias que se tornem adequadas favorecendo a apreensão gradativa das noções recebidas e vivenciadas pelo aluno.

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Percebemos a importância de se promover essas atividades que auxiliam na aprendizagem e autonomia intelectual do aluno mostrando a importância de se aliar a atividades com novas possibilidades de interação oferecidas pelas novas tecnologias.

Para desenvolvermos o tema encontramos subsídio nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que visa à utilização, pelos alunos, de diversas fontes de informação e recursos tecnológicos (BRASIL, 1998).

Portanto, se o adolescente tem tanto fascínio pelas novas tecnologias, por que não as utilizar como ferramentas pedagógicas, tornando as disciplinas curriculares ainda mais atrativas para os alunos?

A iniciativa foi um desafio, pois as geotecnologias trazem uma maneira diferente de interpretar os dados, criando um choque cultural no próprio ambiente de ensino.

2. O ENSINO DE GEOGRAFIA E AS GEOTECNOLOGIAS

Ao longo de várias décadas vem se discutindo sobre a temática do ensino da disciplina escolar Geografia, como ela é abordada pelos professores em sala de aula.

Várias são as críticas levantadas sobre as metodologias utilizadas pelos professores no ensino dessa disciplina, pois, muitas vezes o que se avalia ao final de cada estudo é se o aluno decorou ou não os conceitos abordados em sala de aula e não aquilo que pôde identificar e compreender das múltiplas relações de aprendizagem ai existentes.

Nesse contexto Albuquerque (2011) percebe que os problemas metodológicos como; conteúdos descritivos; método mnemônico; nomenclaturas como conteúdos, etc. se repetem historicamente, são continuidades que teimam em permanecer nas salas de aulas de Geografia.

Alguns professores insistem em pedir que os alunos memorizem extensas listas de nomes e números sem explicar a relação existente entre eles.

Segundo Albuquerque (2011) a metodologia de ensino de Geografia permanece em contínua construção pelos professores e teóricos da Geografia e da educação formada na relação entre seleção e abordagem dos conteúdos (conceituais, atitudinais e procedimentais), fundamentação teórica (ciência de referência), “técnicas” de ensino propostas no âmbito da Pedagogia (teoria/prática) e as práticas de sala de aula, assim como as demais disciplinas escolares.

No estudo de Geografia, as metodologias resultavam da prática e do que já existia como conteúdos e metodologias, porém essa prática vem sofrendo modificações ao longo dos anos, pois, a metodologia não pode ficar estagnada, mas se adequar e renovar de acordo com a necessidade do professor e do educando. Além disso, as metodologias estão diretamente relacionadas a forma como se aborda os conteúdos, daí a necessidade de renovação das metodologias, tendo em vista acompanhar as abordagens sobre temas tradicionais ou atuais desenvolvidos em pesquisas recentes e que compõem a disciplina escolar Geografia.

Como se pôde verificar as propostas de superação dos problemas de ordem metodológica foram feitas no âmbito da teoria. Reconhecem os problemas da prática, parte dele, no entanto, não leva em consideração o contexto em que a prática se desenvolve. Albuquerque (2011) ressalta que até hoje em encontros com professores de Geografia, quando se propõe reflexões sobre os problemas metodológicos que enfrentam e enfrentarão em sala de aula, eles apontam como questões principais às práticas mnemônicas e os conteúdos distanciados da realidade dos alunos.

Atualmente o ensino da Geografia passa, em todo o mundo, por uma fase de transformação, substituindo o sistema antigo puramente de nomenclatura e mnemônico, por uma compreensão científica da matéria. Compete aos professores que se interessem pela Geografia auxiliar os poderes públicos na difícil tarefa de modernizar seu ensino.

De acordo com Machado (1991) o mundo está caminhando na direção de uma nova sociedade dominada pela informação, onde o conhecimento e a ciência desempenharão papel primordial nessa nova sociedade.

Diversas tecnologias de geoprocessamento podem ser utilizadas em sala de aula pelos professores de Geografia, visando um melhor aprendizado do aluno. A exemplo dessas tecnologias, temos a cartografia, onde a educação cartográfica é um processo de construção de conhecimentos que favorecem a leitura e interpretação de mapas, que por sua vez, são atividades de comunicação, e possuem textos com códigos próprios cujas mensagens devem ser lidas e interpretadas (SILVA & CARNEIRO, 2003).

A tecnologia do sistema GPS também pode ser utilizado nas aulas de Geografia. Suas principais características estão no armazenamento de pontos em sua memória, através de coordenadas tridimensionais X, Y, e Z. Paz e Cugnasca (1997) também afirmam que os pontos plotados na memória podem ser combinados formando rotas que, quando ativadas, permitem que o receptor analise os dados e informe, por exemplo: tempo, horário provável de chegada e distância até o próximo ponto; tempo, horário provável de chegada e distância até o destino; horário de nascer e do por do sol; rumo que você deve manter para chegar ao próximo ponto de sua rota.

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Qualquer pessoa que queira saber sua posição, encontrar seu caminho para determinado local (ou de volta ao ponto de partida), conhecer a velocidade e direção de seu deslocamento pode se beneficiar com o sistema. Portanto, se o adolescente tem tanto fascínio pelas novas tecnologias, por que não as utilizar como ferramentas pedagógicas, tornando as disciplinas curriculares ainda mais atrativas para os alunos?

Temos também o sensoriamento remoto, ressaltado pelos PCN como das maiorias dos recursos educacionais, pela possibilidade de se extraírem informações multidisciplinares, uma vez que os dados contidos em uma única imagem podem ser utilizados para vários fins (FLORENZANO, 2002).

Florenzano (2002) também afirma que a partir da análise e interpretação de imagens de sensores remotos, os conceitos geográficos de lugar, localização, interação homem/meio, região e movimento (dinâmica) podem ser articulados. As imagens são um recurso que permite determinar configurações que vão do planeta Terra, a de um Estado, região ou localidade.

Já o google earth tem sido um aplicativo muito utilizado na atualidade. Ele é um programa onde se exerce a visualização geográfica e cartográfica, pois nos é permitido uma visualização de imagens de satélite que podem ser compostas por informações dos limites políticos, físicos, sociais e ambientais através da simbologia cartográfica (como áreas, pontos e linhas). Especificamente, sobre a visualização geográfica, Ramos e Gerardi (2002) descrevem que ela fornece ao usuário de mapas a possibilidade de explorar informações, estabelecer análises e, dessa forma, obter um conhecimento. Contudo, na sala de aula, por exemplo, ela pode servir de um novo meio de aprendizagem.

Portanto, todos estes conhecimentos a cerca das geotecnologias são imprescindíveis de serem incorporados ao trabalho escolar tendo em vista a capacidade do aluno para desenvolver relações significativas consigo próprio, com os outros e com o seu mundo.

Neste contexto, a escola deve propiciar aos alunos as novidades científico-tecnológicas que possam favorecer a compreensão deles da realidade em que estão inseridos e, consequentemente, do exercício de sua cidadania.

3. GEOTECNOLOGIAS APLICADAS NAS AULAS DE GEOGRAFIA

Iremos apresentar como se deu o desenvolvimento do nosso trabalho a partir da análise do conteúdo do livro didático do 6º ano do Ensino Fundamental II, a importância da disseminação da cultura do geoprocessamento no ambiente escolar, e as diferentes etapas das aulas aqui apresentadas e aplicadas envolvendo os conteúdos ministrados na disciplina Geografia, nesta recorremos ao uso das tecnologias de geoprocessamento conforme Tab. (01).

TABELA 01. DESENVOLVIMENTO DAS AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS Desenvolvimento das aulas

Geoprocessamento  Aula 1 - Disseminação do geoprocessamento (definições, aplicações e resultados)

Cartografia

 Aula 1 - Evolução da cartografia

 Aula 2 - Definições e instrumentos da cartografia

 Aula 3 - Cartografia aplicada à Geografia

GPS

 Aula 1 - GPS aplicado à Geografia - conceitos e prática

 Aula 2 - GPS roteirização e identificação

Sensoriamento Remoto

 Aula 1 - Debate sobre paisagem

Aula 2 - Definições e aplicações com sensoriamento remoto

Google Earth

 Aula 1 - Lugar, espaço e sociedade – conceitos

Aula 2 - Trabalhando localização com o google earth

3.1 Análise do conteúdo programático ministrado nas aulas do 6º ano do Ensino Fundamental II

A escolha do 6º ano para o desenvolvimento desta metodologia se deu em função dos assuntos abordados tradicionalmente nesta série, uma vez que seu programa contempla questões de cartografia e meio ambiente, que nos interessa diretamente, além de proporcionar aos alunos o conhecimento sobre as novas

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tecnologias desde a segunda fase do ensino fundamental, o que torna viável sua utilização ao longo de sua vida escolar.

Nossas aulas teóricas e práticas foram desenvolvidas com os 32 alunos do 6º ano A da Escola Municipal Maria Pessoa Cavalcanti.

A princípio foi realizada uma análise no conteúdo programático do livro do 6º ano do Ensino Fundamental II, com a finalidade de identificar como o geoprocessamento poderia ser aplicado pelos professores de Geografia em sala de aula.

Utilizou-se para a análise, o livro Geografia crítica – O espaço natural e ação humana, 6º ano, escrito por José William Vesentini e Vânia Vlach. 4. ed. São Paulo: Ática, 2013.

3.2 Disseminação da cultura do geoprocessamento na educação

Para familiarizar os alunos com o geoprocessamento foi necessário a realização de uma aula que despertou neles a importância do geoprocessamento, mostramos algumas técnicas relacionadas ao seu cotidiano, como as de planejamento urbano, saneamento e telecomunicações. Foram abordadas também como essas tecnologias estão presentes nos trabalhos dos seus pais, tais como: agroindústria, geomarketing, transportes, saúde, educação, construção civil, entre outras profissões que utilizam equipamentos como GPS, imagens de satélites, topografia, dentre outros.

Para facilitar o entendimento dos alunos, foram apresentados resultados de trabalhos já realizados com o uso das técnicas de geoprocessamento.

3.3 Cartografia e ensino de Geografia

Segundo a análise que fizemos do livro didático supracitado um dos assuntos que compõem os conteúdos da disciplina Geografia no 6º ano do Ensino Fundamental trata-se de orientação, localização e representação no espaço geográfico. Com o propósito de ilustrar esses assuntos ministramos aulas nas quais os alunos trabalharam com a cartografia a fim de conhecer as seguintes noções básicas:

 O que é a cartografia?  Para que e como ela é usada?

 Quais são os pontos cardeais e colaterais?  O que é a rosa-dos-ventos?

 Como utilizar uma bússola?

 Como se localizar em um lugar qualquer do globo? (utilização das coordenadas geográficas, paralelos e meridianos, linhas de latitude e longitude).

 O que são mapas, plantas (forma bidimensional) e maquetes (forma tridimensional)?  Quais os tipos de mapas e legendas mais comuns?

 O que é uma escala?

Como suporte para identificação dos objetivos acima, os conteúdos foram organizados e lecionados em três aulas, como descrevemos a seguir:

Aula 1 - Evolução da cartografia: na primeira aula foram debatidos os conteúdos referentes à teoria da cartografia, desde seu surgimento com a construção dos primeiros mapas, e sua evolução com a utilização de meios modernos, como as fotografias aéreas (realizadas por aviões), o sensoriamento remoto por satélite e o uso de recursos dos computadores para a construção dos mapas atuais.

Aula 2 - Definições e instrumentos da cartografia: já na segunda aula abordamos os temas sobre orientação, instrumentos de localização espacial, polos geográficos da Terra, direções de orientação como: os pontos cardeais e colaterais. Como atividade prática orientamos os alunos a construírem uma rosa-dos-ventos. Posteriormente, mostramos a importância da bússola e de sua utilização como um instrumento de localização fundamental desde o seu surgimento até os dias atuais. Além disso, abordamos também a respeito da nova ferramenta baseada em informações transmitidas por satélites artificiais, o GPS.

Em seguida sugerimos alguns questionamentos, para tornar a atividade mais concreta, tendo em vista que nesta faixa etária, os alunos necessitam de referenciais práticos para desenvolver o processo de aprendizagem: como se localizar em um lugar qualquer do globo? Esse momento foi aproveitado para se debater acerca da importância das coordenadas geográficas na localização exata de um ponto qualquer na superfície terrestre, trabalhar as definições de paralelos, meridianos, latitude e longitude.

Aula 3 - Cartografia aplicada à Geografia: na terceira aula, buscamos finalizar essa atividade abordando questões referentes aos mapas, suas diferenças e utilizações; para familiarizar os alunos com os diferentes tipos de mapas, apresentamos dois tipos, em papel (em meio analógico ou convencional), e em meio digital, mostrado em um servidor de mapas online.

A priori, trabalhamos na aula com mapas analógicos contidos no livro didático como, por exemplo: mapa Múndi, mapa político do Brasil e mapa da América do Sul, com o objetivo de levá-lo a compreender como

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está organizado esse espaço, mostrando seus limites, capitais, e feições geográficas. Para identificar essas características realizamos um exercício de leitura, e de reconhecimento.

Iniciamos a leitura do mapa analógico por seu título, que indica o assunto principal abordado no mapa. Em seguida observamos a legenda, pois, ela expressa as diversas formas de ocupação do espaço geográfico, por exemplo, como estão distribuídos os estados brasileiros. Posteriormente, orientamos o aluno a observar e compreender a escala do mapa, verificando a relação existente entre a medida de um objeto representado no mapa e a medida desse mesmo objeto no seu tamanho real.

Após a atividade de leitura e interpretação com o mapa convencional, encaminhamos os alunos para o laboratório de informática da escola, e a partir de orientações os alunos acessaram o GeoPortal da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), através do

link:www.aesa.pb.gov.br/geoprocessamento/geoportal/index.php

Nesse site os alunos encontraram um extenso acervo de mapas e de dados espaciais em vários formatos disponíveis para download.

Para os alunos visualizarem mapas digitais utilizamos o SIGAESA-WEB, que disponibiliza informações georreferenciadas distribuídas no território do Estado da Paraíba de forma interativa.

Com o nosso auxílio os alunos resolveram uma lista de exercício explorando os dados disponibilizados no aplicativo, conforme a Tab. (02).

TABELA 02. EXERCÍCIO PRÁTICO COM MAPA DIGITAL

Questões Perguntas 1

Marque a camada Mesorregiões e identifique, observando a legenda, quais são as mesorregiões do Estado da Paraíba e em conversa com a professora busque compreender essa divisão.

2 Selecione a camada Municípios e encontre em qual mesorregião o município que você reside está localizado?

3

Explorando a camada Bacias Hidrográficas, encontre o nome da bacia localizada no município onde você reside. Em seguida discuta com os demais alunos e professora sobre a importância dessa bacia.

4

Utilizando a régua na barra de ferramentas, calcule a distância, aproximada, entre dois municípios que estejam em pontos extremos, como por exemplo, municípios localizados no norte e sul ou leste e oeste da Paraíba. E como atividade extraclasse, pesquise quais são as rodovias estaduais e federais que ligam os municípios escolhidos. 5

Ativando a camada População – IBGE, selecione quatro municípios que estejam em mesorregiões diferentes, encontre o valor de sua população e faça uma relação com os aspectos socioeconômicos de cada município.

6 Utilizando a ferramenta Auto Identify informações de quatro municípios da Paraíba de seu interesse e , encontre as principais compare-as.

7 No espaço reservado para Escala, escolha a opção de 1: 25 000 000 e depois de 1: 250 000 e observe o que ocorreu.

8 Busque o município que você reside, ative a camada Rodovia e identifique quais cortam o seu município.

9 Ative a camada Imagem Landsat e com o auxílio da professora tente identificar os elementos presentes na imagem de satélite.

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Ative a camada Imagem SRTM e com a ajuda da professora identifique as diferenças de níveis de altitude encontradas em toda a Paraíba. Utilize a ferramenta de Pontos de Interesse e identifique os municípios que possuem maiores diferenças de níveis, fazendo uma relação com o clima e vegetação local.

11 Selecione a camada de Microrregiões e utilize a ferramenta para imprimir o mapa, configure a escala e crie a página de impressão.

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Após a resolução e discussão do exercício com mapa digital, promovemos um debate com os alunos questionando sobre as principais diferenças encontradas na interpretação com o mapa convencional e o digital, o que eles acharam mais interessante, se eles tiveram facilidade em manipular os dados disponibilizados no SIGAESA-WEB.

A Figura 01 mostra os alunos na sala de informática trabalhando com mapa digital.

Figura 01: Aula com mapa digital disponibilizado no SIGAESA-WEB. Fonte: Eliane S. da Silva (2013).

Ao trabalhar cartografia no ensino de Geografia utilizando os dois tipos de mapas um dos objetivos da aula era mostrar para os alunos que os mapas que se encontram em meio convencionais podem ser estudados e manipulados diferentemente dos mapas digitais.

Com os mapas convencionais utilizados os alunos foram levados a interpretar e identificar a distribuição dos estados brasileiros, dos países da América do Sul e dos continentes.

Já com o mapa em meio digital, os alunos visualizaram de forma dinâmica, em diferentes escalas, o território da Paraíba, identificando suas mesorregiões e microrregiões, a população de diversas cidades do estado, suas bacias hidrográficas, rios, açudes, rodovias estaduais e federais, visualizaram o mosaico da imagem de satélite Landsat, identificando diversos elementos como: água, solo e vegetação. Utilizaram as imagens de SRTM e encontraram as diferenças de altitude entre os municípios da Paraíba. Dessa forma, os alunos se mostraram interessados e empolgados com os diferentes tipos de mapas.

3.4 GPS aplicado à Geografia

A localização espacial é trabalhada como assunto importante no conteúdo que o 6º ano do Ensino Fundamental. Para se aprofundar nesse assunto, elaboramos duas aulas, uma teórica e prática e uma aula de campo.

Aula 1 - GPS aplicado à Geografia - conceitos e aula prática: na primeira parte da aula foi feita uma revisão sobre os assuntos estudados nas aulas sobre cartografia e ensino de Geografia. Na segunda parte, foram explicados os conteúdos referentes ao Sistema de Posicionamento Global (GPS): funcionalidades do GPS; localização através do sistema de coordenadas geográficas; identificação de latitude, longitude e altitude no GPS; orientação por rotas.

A seguir, realizamos uma atividade prática, planejada, utilizando receptores GPS de navegação. Inicialmente armazenamos nos receptores as coordenadas geográficas de pontos (latitude e longitude) de diversos locais próximos a escola. Formamos grupos entre os alunos, em que cada grupo tinha que localizar os pontos armazenados anteriormente até a chegada do último ponto.

Aula 2 - GPS aplicado à Geografia - aula de campo: posteriormente, organizamos uma aula de campo, levando os alunos a sair da escola e irem até a Fortaleza de Santa Catarina – Patrimônio Histórico Nacional,

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tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Durante a aula de campo, os alunos puderam medir altitude, latitude e longitude; e correlacionar estas coordenadas ao clima, relevo e vegetação. O GPS, também ajudou os alunos a traçar a rota desde o ponto de partida até o ponto da chegada (Fig. 02).

Figura 02: Criação de rotas e medição das coordenadas geográficas. Fonte: Eliane S. da Silva (2013).

Com a utilização do GPS nas aulas de Geografia possibilitou aos alunos conhecer um novo instrumento de se localizar nos espaço de forma diferenciada, precisa e dinâmica, permitindo localizar coordenadas armazenas e criar rotas.

A ideia de utilizar o equipamento de localização como ferramenta didática torna-se necessário, tendo em vista, que os alunos precisam se aprofundar em alguns temas e a precisão proporcionada pelo uso do GPS facilitaria o aprendizado.

3.5 Sensoriamento remoto e a Geografia

Baseado no conteúdo encontrado no livro didático do 6º ano do Ensino Fundamental sugerimos que os alunos explorassem as imagens de satélites e fotos aéreas buscando identificar e relacionar elementos importantes presentes na paisagem natural e paisagem geográfica. Para trabalhar com esses assuntos, elaboramos duas aulas teóricas e práticas.

Aula 1 – Debate sobre paisagem: na aula inicial promovemos um debate discutindo o conceito de paisagem, pedindo que os alunos dessem exemplos e relatassem as paisagens encontradas no caminho de casa até a escola, como nas demais localidades do município onde moram. Em seguida solicitamos que eles desenhassem no caderno as paisagens encontradas.

Antes do desenvolvimento da segunda aula organizamos o material que seria utilizado, como imagens de satélites e fotos aéreas disponibilizados na Prefeitura Municipal de João Pessoa.

Aula 2 – Definições e aplicações com sensoriamento remoto: na aula seguinte iniciamos conversando com os alunos sobre sensoriamento remoto, o que representa a imagem de satélite, a fotografia aérea, se eles já tiveram acesso a esses documentos cartográficos.

Após a discussão teórica do assunto, a segunda parte da aula aconteceu no laboratório de informática. Disponibilizamos em cada computador uma figura do satélite Quickbird (Fig. 09), dos bairros de Tambaú e Cabo Branco em João Pessoa – PB, disponibilizado no site da prefeitura de João Pessoa, através da Secretaria do Planejamento - Geoimagens - imagens via satélite, no link: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/.

Como o conteúdo do 6º ano trabalha também a relação do homem com a natureza, orientamos os alunos a identificar, na figura, elementos naturais e humanos da paisagem como: os diferentes tipos de vegetação, a área urbana e as vias de circulação, relacionando os elementos encontrados com as transformações ocorridas no espaço geográfico, procurando compreender a ação antrópica.

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Para a realização do segundo exercício prático, foram distribuídas entre os alunos cópias de fotografias aéreas de alguns bairros do município de João Pessoa, disponibilizadas na prefeitura do referido município. Para a realização desse exercício foi necessário ter os materiais como: cópias reprográficas de fotos aéreas, papel vegetal, lápis coloridos, réguas, lapiseiras, borrachas brancas e clips.

O aluno deveria destacar no exercício: a escala da foto, a faixa, o número da foto, o ano e mês do voo e o município fotografado Eles utilizaram os lápis coloridos para diferenciar os diversos elementos encontrados na foto como, por exemplo: vegetação, rios, via de comunicação, quadras, dentre outros (Fig. 03).

Figura 03: Aula prática com cópia de foto aérea. Fonte: Eliane S. da Silva (2013).

O desenvolvimento das aulas preparadas com a utilização de recursos de sensoriamento remoto na escola não se limitou a uma mera transferência mecânica de informações, tratando de procedimentos apenas para à divulgação de suas características e potencialidades, mas acima de tudo proporcionar a reflexão sobre o uso dessas técnicas e suas relações com a prática pedagógica e com o tratamento dos conteúdos curriculares, visando à construção do conhecimento por professores e alunos.

Dessa forma, confirmamos que os mapas digitais, as fotos aéreas e as imagens de satélite são ferramentas básicas para o professor em sala de aula.

A Figura 04 mostra o resultado da atividade prática realizada em sala de aula pela aluna Vanessa Maria, com a utilização de cópias reprográficas de fotos aéreas.

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Figura 04: Resultado do exercício realizado pela aluna com cópias reprográficas de foto aérea.

O resultado da atividade foi obtido através da interpretação que a aluna realizou de acordo com o seu entendimento.

A Prefeitura Municipal de João Pessoa disponibiliza Cartas Imagem Quickbird de outubro de 2005, em formato de papel A3, separados por bairros. Estes arquivos disponíveis para download apresentam as camadas de informação: Limite de Bairro; Eixo de Vias; Nome de Logradouros, que podem ser utilizados pelos professores interessados para o uso de suas aulas, visando o enriquecimento e estimulando o senso critico do educando.

3.6 Google earth como ferramenta de aprendizagem no ensino de Geografia

Além dos assuntos sobre orientação, localização, representação no espaço geográfico e os diferentes tipos de paisagem, a disciplina Geografia no 6º ano do Ensino Fundamental contempla conceitos como: lugar, espaço e sociedade, e o estudo sobre universo.

Para abordar esses assuntos ministramos duas aulas, divididas em aulas práticas e teóricas, utilizando o

google earth como ferramenta de aprendizagem.

Aula 1 - Lugar, espaço e sociedade – conceitos: na primeira aula foram discutidos com os alunos os conteúdos referentes à categoria lugar, a transformação do espaço pela sociedade e os diferentes tipos de paisagens. Na aula foi valorizado o saber trazido pelo aluno considerando o processo de ensino-aprendizagem.

Aula 2 – Trabalhando localização com o google earth: na aula seguinte os alunos foram conduzidos para o laboratório de informática da escola e na oportunidade, enfatizamos a importância de saber se localizar no espaço. Também foram dadas orientações sobre o uso do programa google earth.

Os alunos acessaram o programa e exerceram a visualização geográfica e cartográfica, identificando diversos elementos explicados na aula teórica. Foram explorados também conteúdos trabalhados em aulas anteriores como: localização, orientação e escala.

Inicialmente os educandos analisaram as imagens disponibilizadas pelo programa e trabalharam com questões de localização, em especial das áreas urbanas, observando a organização espacial e mostrando as

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implicações ambientais. Na primeira parte da aula trabalhamos em escala local. Orientamos os alunos a identificar as paisagens com predomínio dos aspectos naturais e aquelas com predomínio dos aspectos humanizados, presentes no município em que moram e a observar também patrimônios culturais, religiosos e históricos.

Orientamos também os alunos a visualizarem em três dimensões (3D), encontrando casas e edifícios, identificando a urbanização de sua cidade.

Os alunos realizaram ainda “percursos virtuais” de suas casas até a escola onde estudam; observaram a paisagem de outros ângulos, não somente de forma horizontal, mas também de forma vertical e oblíqua; atentaram para a observação da vegetação, rios que cortam o município e identificação de problemas ambientais.

Na segunda parte da aula prática as observações foram feitas em escala global, permitindo a identificação de lugares distintos, Fig. 05.

Figura 15: Aula prática com o Google earth Fonte: Eliane S. da Silva (2013)

Virtualmente, os alunos “foram” de um país a outro, de um continente a outro, cruzaram oceanos, desertos e selvas, identificaram desmatamentos, processos de conurbação, limites e fronteiras, distinguirão zona rural de urbana, conheceram os nomes de alguns países, suas capitais, cidades principais, população.

Também visualizaram mares, lagos, rios, vulcões, vegetação, acidentes geográficos mais importantes. Os alunos puderam comparar os níveis de altitudes entre diferentes cadeias de montanhas, relacionando com o clima e a vegetação local.

Além disso, esta ferramenta permitiu aos alunos visualizar meridianos, paralelos trópicos, conhecer as coordenadas de alguns pontos da Terra, medir as distâncias de um país a outro, observar a Terra em três dimensões.

A utilização do google earth como recurso didático, nas aulas de Geografia, teve o intuito de estimular o senso crítico dos alunos bem como seu raciocínio, contribuindo desta forma com os sujeitos da educação no âmbito de inserir novas tecnologias na escola.

Neste sentido, o objetivo é não ser um substituto de aulas, mas sim um recurso que se integra no desenvolvimento curricular das escolas, com uma orientação pedagógica voltada para a possibilidade dos professores se tornarem mediadores do processo de ensino e aprendizado e também possibilitar aos alunos uma postura de aprendizes pensadores, investigadores e solucionadores de problemas, diante dos conteúdos apresentados.

A partir da utilização desse programa os alunos passaram a conhecer diferentes lugares do espaço geográfico, observando paisagens como: vegetação, rios, oceanos, mares, lagos, vulcões, acidentes geográficos, casas, edifícios, escolas, fábricas, patrimônios culturais, religiosos e históricos.

Os alunos puderam conhecer, observar, explicar e comparar a diversidade das paisagens em diferentes continentes, possibilitando um aprendizado mais dinâmico para o educando.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A aplicação das geotecnologias nas aulas de Geografia foi um desafio, pois essa tecnologia traz uma maneira diferente de interpretar os dados, criando um choque cultural no próprio ambiente de ensino.

Contudo, a minoria dos alunos e professores tem o privilegio de aprender de maneira mais prática e fácil, com escolas de boas estruturas, atualizadas, bastantes recursos o que ajuda na criação de um cidadão mais crítico; enquanto a maioria dos adolescentes e crianças do Brasil se quer tem contado com computadores e participam ainda de uma aprendizagem tradicional e "decoreba".

O uso dessas técnicas em sala de aula é um avanço importante na educação escolar. À adoção destes recursos contribui com aulas mais diversificadas e atrativas e o aluno se sentirá motivado em estudar o espaço geográfico da sua própria região, do seu lugar.

Esses procedimentos podem ser adotados em outros anos do Ensino Fundamental II, no Ensino Médio, como também em outras disciplinas como, ciências, história, artes.

REFERÊNCIAS

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BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia (5ª a 8ª séries). Brasília, Brasil: MEC/SEF, 1998. p.1-156.

FLORENZANO, T. G. . Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2002, 97 páginas.

MACHADO, E. de C. Informática no ensino de segundo grau. A experiência do Ceará: Educação em Debate n.1/2 p.155-160, 1991.

PAZ, S. M. ; CUGNASCA, Carlos Eduardo . O Sistema de Posicionamento Global (GPS) e suas aplicações. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP. BT/PCS, 1997.

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Geografia: a situação em Pernambuco. In: XXI Congresso Brasileiro de Cartografia, 2003, Belo Horizonte.

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Referências

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