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Comunicações e Rádios Digitais

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Academic year: 2021

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(1)

E R J -C ir c u it o s d e C o m u n ic a ç ã o P ro f. G il P R e v . 1 1 /1 0 /2 0 1 1

Comunicações e Rádios Digitais

Gil Pinheiro

(2)

R J -C ir c u it o s d e C o m u n ic a ç ã o P ro f. G e v . 1 1 /1 0 /2 0 1 1

Conteúdo

• Comunicação Digital x Transmissão Digital

• Os SDR (Software Defined Radios)

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3

R e v . 1 1 /1 0 /2 0 1 1

Modalidades de Comunicação

e de Rádios

Dado

Analógico

Rádio

Analógico

Rádio

Analógico

Dado

Analógico

1º. Tipo - Comunicação e Transmissão Analógicas

Dado

Analógico

Rádio

Digital

Rádio

Digital

Dado

Analógico

2º. Tipo -

Comunicação Analógica e Transmissão Digital

Dado

Digital

Rádio

Analógico

Rádio

Analógico

Dado

Digital

3º. Tipo -

Comunicação Digital e Transmissão Analógica

Dado

Digital

Rádio

Digital

Rádio

Digital

Dado

Digital

4º. Tipo -

Comunicação e Transmissão Digitais

CODEC CODEC MODEM MODEM Transmissão Transmissão Transmissão Transmissão

(4)

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Dado Analógico

• É a representação analógica da informação, um

sinal no formato analógico

• A informação é representada por uma série de

valores analógicos compreendidos dentro de um

intervalo determinado

• Características básicas: magnitude e faixa de

freqüência

• Exemplos: sinal oriundo de um microfone (voz

humana, música), sinal oriundo de um sensor

analógico (temperatura, pressão, etc.), sinal

injetado num alto-falante

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Dado Digital

• É a representação digital da informação, um sinal

no formato digital

• A informação é representada por uma seqüência

de valores digitais que podem assumir valores

finitos

• Características básicas: formato dos dados e taxa

de transmissão

• Exemplos: dados gerados num computador digital,

saída de um conversor A/D, sinal de um sensor

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Rádios Definidos por Software

(SDR – Software Defined Radios)

• Os SDR são rádios receptores,

transmissores ou transceptores cuja

funcionalidade de processamento do sinal,

que inclui filtragem, demodulação /

modulação, decodificação / codificação,

FFT, conversão, etc, é quase toda, ou em

grande parte, desempenhada via software

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Rádios Definidos por Software

(SDR – Software Defined Radios)

• Funções de um receptor:

– Interface de sinal de RF (antena)

– Filtragem de banda e amplificação

– 1ª Conversão e sintonia (oscilador local)

– Amplificação e filtragem de FI (filtro de canal)

– 2ª Conversão para a freqüência de banda base

– Demodulação e circuito de CAG

– Amplificação de sinal banda base e interface de saída

Nota: nos receptores de conversão direta, a 2ª.

Conversão pode não existir

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Rádios Definidos por Software

(SDR – Software Defined Radios)

• Nos receptores SDR, há três blocos

principais:

– Estágio de entrada (Front End) de RF

– Estágio conversor A/D – responsável pela

amostragem e conversão do sinal analógico

para digital, através de um conversor A/D

– Estágio de processamento- responsável pelo

processamento do sinal digitalizado, usando

processadores especiais (DSP) ou softwares

específicos

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Conversores A/D

Antes de ser processado digitalmente (DSP), um sinal analógico

contínuo deve ser passado para o formato digital

Um conversor A/D desempenha duas funções básicas:

– A amostragem e retenção (S/H) do sinal de entrada

– A conversão do sinal amostrado para o formato digital

A amostragem e a conversão A/D é feita periodicamente numa

freqüência f

s

Para que as amostras digitais do sinal de entrada sejam representativas,

a freqüência de amostragem deve atender ao mínimo (Nyquist):

f

s

> 2.f

max

(in)

Freqüências de amostragem típicas em áudio: 22.050, 44.100, 48.000,

96.000 e 19.2000 KHz.

A/D

Sinal de Entrada

(analógico)

V

in

V

REF

N bits

b

0

b

N-1

f

S

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Conversores A/D

Conversor A/D por aproximações sucessivas

com estágio de S&H

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Circuito de Amostragem e Retenção

(

Sample & Hold

)

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(Sample & Hold)

• O objetivo da amostragem é obter uma amostra que seja

representativa do sinal original, de modo que o mesmo seja

reconstruído digitalmente

• O circuito de amostragem e retenção é empregado em conversores

A/D antes de efetuar a conversão propriamente dita

• O circuito geralmente é composto de uma chave rápida (um ou

mais transistores FET), um capacitor e um gerador de pulsos de

amostragem

• Uma amostra do sinal de entrada é gerada a cada pulso de

amostragem

• A largura do pulso de amostragem é muito menor que o período de

amostragem

• O valor amostrado é armazenado num capacitor, que atua como

uma memória analógica

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Amostragem com f

s

> f

imax

f

s

= freqüência de amostragem

(a) Espectro do sinal de amostragem

(b) Espectro do sinal de entrada,

limitado aproximadamente em f

imax

(c) Espectro do sinal após a

amostragem

O espectro do sinal amostrado

contem uma amostra do sinal

abaixo de f

s

e várias amostras

repetidas do sinal de entrada em

2f

s

, 3f

s

, ... Essas repetições são

denominadas “aliases”. Cada alias é

uma cópia do sinal de entrada

original, cujo espectro está abaixo

de f

s

. Como f

s

é bem superior ao

sinal de entrada, cada amostra é

uma cópia com boa fidelidade.

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Amostragem com f

s

< f

imax

f

s

= freqüência de amostragem

(a) Espectro do sinal de amostragem

(b) Espectro do sinal de entrada

(c) Espectro do sinal após a

amostragem

Quando o sinal a ser amostrado

está acima de f

s

isto pode ser uma

situação problemática. Porém, se

o espectro do sinal for exatamente

compreendido (filtrado) entre

f

s

e

2f

s

denomina-se amostragem

harmônica. Sendo empregada

quando é necessário maior tempo

de processamento de sinal (DSP)

ou quando a banda passante do

hardware for menor.

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Amostragem de um Sinal

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Amostragem

• O alias de um sinal digitalizado é uma

versão ambígua deste sinal, é um sinal de

freqüência diferente, porém que produz a

mesma amostra

• O aliasing é decorrente da sub-amostragem

de um sinal, levando a uma amostra

ambígua, que não representa o sinal na sua

essência

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Amostragem - Aliasing

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Filtragem Anti Alias

f

s

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Conversores A/D

O sinal de entrada do conversor A/D é um sinal analógico, que deve estar

compreendido entre V

min

e V

max

(tensão mínima e máxima do conversor

A/D) para que a conversão seja feita sem erros (overflow, underflow).

A saída do conversor A/D, é composta por um conjunto de N bits (b

0

a b

N-1

)

e o conversor pode converter valores na faixa de 0 a 2

N

Em sistemas de comunicação, os conversores A/D normalmente possuem

14 a 24 bits. A quantidade de bits define a faixa dinâmica do conversor A/D

Determinação da saída do conversor, em função da tensão de entrada:

– Quando: V

in

= V

REF

, a saída (b

0

a b

N-1

) será 111....1 (todos os bits = 1)

– Quando: V

in

= 0, a saída (b

0

a b

N-1

) será 000...0 (todos os bits = 0)

– Onde: V

REF

é uma fonte de tensão fixa de referência (geralmente, de 0.1V a 5V)

0000 FFFF

Vmin Vmax

Vin

b0a bN-1

Resposta de um conversor A/D de 16 bits

Visão ampliada

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Conversores D/A (Digital / Analógico)

• Após o processamento digital, se for necessária a

conversão analógica do sinal, emprega-se o conversor D/A

• O conversor D/A desempenha a conversão do sinal digital

para o formato analógico, segundo um sinal de relógio,

similar ao utilizada na conversão A/D

• A conversão é feita periodicamente na freqüência de

amostragem – f

s

• O conversor D/A também possui uma certa quantidade de

bits (14 a 24 bits), que define a faixa dinâmica do mesmo.

Para que o sinal analógico obtido seja efetivo, a freqüência

de conversão deve ser maior que o dobro da freqüência do

sinal a ser gerado (Nyquist)

D/A

Sinal de Saída

(analógico)

Sinal Digital

de Entrada

(12, 14, 16, ... bits)

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Conversores D/A

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Sistema de S/H e

Conversores A/D, D/A

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CODEC

• Nos equipamentos de comunicação dotados de

entradas e saídas analógicas, é comum a

montagem dos conversores A/D e D/A num

mesmo módulo especializado, denominado

CODEC

• O termo CODEC, é oriundo de

CODER-DECODER (codificador-decodificador)

• Além da conversão A/D e D/A, os CODECs

comerciais agregam diversas funções úteis ao

processamento de sinais, tais como: ajuste de

ganho, filtragem digital, compressão

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Exemplo de CODEC: TLV320

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Diagrama em Blocos de

um CODEC (TLV32)

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Características de

um CODEC (TLV32)

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Rádios Definidos por Software

(SDR – Software Defined Radios)

• Dependendo do ponto de amostragem do

sinal, os receptores SDR podem ser:

– Amostragem Direta

– Amostragem em FI

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SDR com Amostragem Direta

• O sinal do conversor A/D é retirado logo

após a antena ou ao estágio amplificador e

filtro de banda

• O sinal de saída é a informação a ser

recebida (digital ou analógica)

(29)

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SDR com Amostragem Direta

• É feita a amostragem do sinal na freqüência de RF do sinal

captado pela antena receptora, podendo haver apenas

estágios amplificadores ou filtros antes da amostragem

• Por não usar estágios intermediários, permite maior

flexibilidade, tal como a filtragem e a sintonia das estações

através do processamento DSP. Como não há filtros de FI

físicos, a banda do canal de RF pode ser definida por

software

• A eletrônica de RF é a mais simples, não requerendo

conversores, filtros de FI, oscilador local

• O ciclo de conversão A/D e do processamento de sinal

digital (DSP) devem ser muito velozes, dependendo da

freqüência de RF, as velocidades devem ser da ordem de

10

-6

a 10

-9

segundos

• Apesar de menos componentes de RF, devido aos circuitos

de maior desempenho (A/D e DSP), são os SDR mais

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• O sinal do conversor A/D é retirado logo após o

conversor de freqüência, que gera a FI

• O comando do oscilador local é feito através de

circuito de sintonia por software, que é uma outra

função do software do SDR

• O sinal de saída é a informação a ser recebida

(digital ou analógica)

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SDR com Amostragem em FI

• É feita amostragem do sinal na freqüência de FI do

receptor, após os estágios amplificadores e de conversão de

freqüência

• Requer circuitos de RF para a geração de freqüência do

oscilador local (LO) e primeiro conversor, para a sintonia

do sinal a ser recebido

• Pode implementar a filtragem de FI por software (DSP) ou

por filtros físicos

• O ciclo de conversão A/D e do processamento de digital de

sinal (DSP) pode ser menos veloz, que os SDR de

amostragem direta

• O circuito de RF possui média complexidade

• Devido aos circuito de menor desempenho, são os SDR de

preço intermediário

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em Banda Base

• O sinal do conversor A/D é retirado logo após o 2º

conversor de freqüência (se houver) para a freqüência do

sinal em banda base

• O comando do oscilador local é feito através de circuito de

sintonia por software, que é uma outra função do software

do SDR

• O sinal de saída é a informação a ser recebida (digital ou

analógica)

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SDR com Amostragem

em Banda Base

• É feita amostragem do sinal em Banda Base, após

estágios amplificadores, filtros, amplificadores de

FI e conversões de freqüência

• Requer circuitos de geração de freqüência do

oscilador local (LO), para a sintonia do sinal a ser

recebido, amplificadores e filtros de FI físico

• O ciclo de conversão A/D e do processamento de

digital de sinal (DSP) são os menos exigentes em

termos de velocidade, que os SDR de amostragem

em FI

• É o SDR com circuitos de RF mais complexos

• Devido aos circuito de conversão A/D e DSP

menos exigentes em velocidade, são os SDR mais

baratos

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Vantagens de um SDR

• Hardware simples

• Operação com qualquer tipo de modulação

analógica e digital (AM, LSB, USB, FM,

modos digitais), bastando carregar o

software adequado

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Processamento Digital de Sinais

-DSP

• A seguir serão mostrados algoritmos para

demodulação e modulação

– Modulação/demodulação AM (com portadora,

SSB, DSB)

– Modulação/demodulação em fase (freqüência e

fase)

– Modulação/demodulação digitais (ASK, FSK,

PSK)

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Arquitetura de um processador do

tipo DSP

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Processamento Genérico x

Processamento Matemático

Adição: C=A+B

Multiplicação: C =A*B

Movimentação de dados:

(A=>B), teste de

condição: Se (A=B)

Então Faça....

Principais Operações

Processamento digital de

sinais, controle de

movimentação, simulação

científica e de engenharia,

etc.

Processamento de texto,

gerenciamento de banco

de dados, planilhas

eletrônicas, sistemas

operacionais, etc

Aplicações Típicas

Processamento

Matemático

Processamento Genérico

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Processamento de Sinal

• Além do processamento matemático

especializado, o processamento de sinais requer:

– Processamento determinístico e previsível.

Computadores de uso geral não são determinísticos,

pois o tempo de processamento não necessita ser

previsível, no cálculo de uma planilha por exemplo, ou

na edição de um documento. O processamento

determinístico implica em jitter baixo ou desprezível.

– Processamento em tempo real, por exemplo, para

processar um sinal com 20.000 amostras/s, todas as

operações (DSP) entre amostras devem ser executadas

em até 1/20.000 segundos = 50 us.

– Processamento contínuo e repetitivo: (1) ler entrada,

(2) processar sinal, (3) gerar saída, (1), (2), (3), ...

(39)

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Processamento de Sinal

Exemplo: Cálculo de Filtro Digital do tipo FIR (Finite Input Response)

Por ser especializado em

processamento de sinais, um DSP

efetua o cálculo de um filtro (tarefa

específica do processamento de um

sinal) eficientemente, com alta

velocidade, com baixo consumo de

energia e com poucas instruções

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Filtros Digitais x Analógicos

Filtros Digitais

1. Alta precisão, não usa

componentes na

implementação de filtros

2. Resposta em fase linear

3. Não sujeito a desvios

4. Filtragem adaptativa e flexível

é possível

5. Projeto e simulação são fáceis

6. Processamento deve ser

completado em tempo de

amostragem, limita a operação

7. Requer conversores A/D, D/A

e processadores (DSP) de alta

velocidade

Filtros Analógicos

1. Precisão dependente da

tolerância dos componentes

eletrônicos

2. Resposta em fase não linear

3. Sujeito a desvios dos

componentes

4. Filtragem adaptativa difícil

5. Projeto e simulação são

difíceis

6. Aplicações: Filtros

analógicos em altas

freqüências e antialiasing

7. Não requer conversores

A/D, D/A e processadores

(DSP)

(46)

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Filtros Digitais x Analógicos

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Rede Defasadora de 90 Graus

Defasagem entre v(i) e v(q) constante: 90 Graus

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Rede Defasadora de 90 Graus

(implementação analógica)

Componentes discretos sujeitos

a desvios em seus parâmetros!!

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Processamento de Sinal (DSP) –

Ex.: modulação / demodulação SSB

DSP

Filtro passa tudo (digital)

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Processamento de Sinal (DSP) –

Ex.: demodulação FM

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Diagrama de um Transceptor SSB

completo do tipo SDR

DSP

CODEC

Misturadores

Oscilador Local

Programável

Filtro

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Receptor Digital FM

(53)

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53

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Arquitetura de um PC

Saída direita

Saída esquerda

Entrada direita

Entrada esquerda

Placa de Som

D/A

D/A

A/D

A/D

CPU

Pentium

Software

(diversos)

Computador PC

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Receptor SDR baseado em PC

Placa de Som

(CODEC)

D/A

D/A

A/D

A/D

CPU

Pentium

Software

DSP

Computador PC

DSP Genérico

Conversor

Chaveado

I

Q

(55)

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55

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Receptor SDR baseado em PC

• A placa de som possui duas entradas, cada uma com seu

conversor A/D, associados aos sinais I

t

e Q

t

respectivamente

• Os sinais I e Q são processados pelo DSP Genérico (CPU

Genérica + Software SDR)

DSP Genérico

Informação

recuperada

(som, dados)

Computador PC

Conversor I/Q

(56)

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Transceptor SDR baseado em PC

Placa de Som

(CODEC)

D/A

D/A

A/D

A/D

CPU

Pentium

Software

DSP

Computador PC

DSP Genérico

Misturador

Chaveado

(receptor)

I

Q

Modulador

Chaveado

(transmissor)

I

Q

Chave T/R

(57)

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57

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Softwares Utilizados

• Para auxiliar as práticas de rádios digitais, serão

utilizados alguns softwares:

– SDRadio – receptor do tipo SDR que suporta AM,

USB, LSB e FM

– IQ TX – transmissor IQ do tipo SDR, que suporta AM,

USB, LSB e FM

– VAC – “virtual audio cable”, software que permite

interligar sinais de áudio entre softwares num mesmo

PC

– Audacity – software de áudio, que permite reproduzir,

gravar e análises simples de sinais

(58)

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É um radio receptor definido por software voltado basicamente para

radioamadores e ensino. Suporta as modalidades AM, USB, LSB, FM, ECSS

ECSS significa "Exalted Carrier Selectable Sideband“ e é um modo de

recepção de sinais de baixa intensidade utilizando demodulação AM síncrona

O SDRadio utiliza como processador (DSP) um PC rodando MS-Windows.

Usa o processador do PC, que implementa um processador DSP de uso geral.

As entradas do SDR podem ser as entradas da placa de som ou cabos de

entradas virtuais do software VAC

Software desenvolvido por Alberto di Bene, (I2PHD), página:

http://www.sdradio.eu/sdradio/

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O Software SDRadio

• O SDRadio recebe as suas entradas I e Q através:

– Das entradas da placa de som do PC

– De cabos de áudio virtuais, oriundos do software VAC (Virtual

Audio Cable). Possibilita receber os sinais I e Q de outro software

no PC

• A saída do SDRadio (áudio) pode ser enviada para:

– Saídas da placa de som do PC

– Cabos de áudio virtuais, oriundos do software VAC (Virtual Audio

Cable). Possibilita enviar sinal de áudio a outro software no PC

SDRadio

Áudio - In

I

Q

Áudio - Dir

Áudio - Esq

(60)

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• A tela do SDRadio

possibilita ajustar a

freqüência de recepção e a

largura do canal através do

mouse do PC

• Telas do SDRadio

recebendo:

– Sinal AM

– Sinal AM-USB

– Sinal AM-LSB

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61

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O Software IQTx

Similarmente à recepção digital pelo SDRadio, o IQ Tx efetua o

processo inverso, de gerar os sinais I e Q a partir de uma informação

de entrada analógica (voz, som)

Incorpora as funções necessárias para implementar um transmissor I/Q,

usando a CPU do PC

Os sinais I e Q são gerados de acordo com a modulação escolhida

(AM, LSB, USB ou FM)

Os sinais I e Q gerados podem ser injetados num modulador I/Q ou

diretamente num receptor SDR (SDRadio) para testes do mesmo

As entradas e saídas do IQ Tx podem ser da placa de som ou de cabos

virtuais (software VAC).

IQtx

I

Q

Áudio - In

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O Software VAC

(Virtual Audio Cable)

Softwares de processamento de sinais (ex.: SDR, SDRadio, IQ Tx, ...)

usam normalmente canais de entrada e saída da placa de áudio e só

permitem conexões à esta placa. Porém, há situações em que é

necessário o uso de softwares em seqüência

O software VAC possibilita que sinais de áudio sejam conectados entre

softwares num PC (saída SW 1 => entrada SW 2) sem consumir canais

da placa de áudio. Desse modo, a placa de áudio é usada apenas

quando é necessário que o PC envie ou receba um sinal de dispositivo

externo (conversor SDR, modulador SDR, microfone, caixas de som)

A idéia é conectar o sinal de saída de um software à entrada do

seguinte

O VAC só suporta sinais de áudio analógicos. Os sinais de áudio

analógicos podem ter um ou mais canais (geralmente 1 – mono ou 2

canais - estéreo). A possibilidade de suportar sinais estéreo é usada na

implementação dos sinais I e Q

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O Software VAC

(Virtual Audio Cable)

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Uso conjunto dos softwares

Audacity

VAC 1

IQ Tx

SDRadio

Sinal de áudio

(analógico) Sinais I/Q (analógico)

VAC 2

Computador PC (Desktop, Notebook)

Sinal para Alto Falantes

Simulação de Transmissor e Receptor SDR

I Q Arquivo de Áudio Áudio em Formato Digital (wav) Modulação (AM, USB, LSB, FM) Demodulação (AM, USB, LSB, FM)

Sinais analógicos, de -1 a +1 V

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R e v . 1 1 /1 0 /2 0 1 1

Uso conjunto dos softwares

Arquivo wav sendo reproduzido (sinal de áudio)

Sinais I/Q (AM)

Modulador AM

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Transmissores SDR

Até este ponto, vimos a implementação de

receptores SDR

Também é possível a implementação de

transmissores SDR

Um exemplo de implementação seria o

seguinte:

1. Os sinais I/Q são calculados e gerados através de

um DSP e enviados a um conversor D/A

2. Os sinais analógicos de I/Q são injetados num

modulador I/Q

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Transceptor SSB

DSP

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Sinais I/Q

• Um sinal modulante (AM, SSB, DSB, PSK,

QPSK, QAM, ...) pode ser convertido num vetor

variável no tempo m(t):

– m(t) = I

t

+ jQ

t

– onde: I = In Phase, Q = Quadrature

• O sinal I/Q também pode ser representado como

um fasor

I

t

Q

t

I

Q

2 2 t t t

I

Q

m

=

+





=

t t t

I

Q

1

tan

φ

Onde:

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Bibliografia

• Lyons, Richard G. Understanding Digital

Referências

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