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Superior Tribunal de Justiça

RECURSO ESPECIAL Nº 1.902.565 - PR (2020/0280764-0)

RELATÓRIO

MINISTRA ASSUSETE MAGALHÃES: Trata-se de Recurso Especial,

interposto por ATT ARMAZENAGEM, TRANSPORTE E TRANSBORDO EIRELI, contra

acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:

"TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA PATRONAL. BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÃO DAS

PARCELAS RELATIVAS AO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE E

DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PARTE DO EMPREGADO.

'A jurisprudência firmada no âmbito do Superior Tribunal de

Justiça orienta-se no sentido de que somente devem ser excluídas da base de cálculo das contribuições previdenciárias devidas pelo empregador parcelas expressamente mencionadas no artigo 28, parágrafo 9º, da lei 8.212/91, ou parcelas revestidas de caráter indenizatório ou previdenciário, que evidentemente não se caracterizam como remuneração ou rendimento do trabalho' (AMS 0003283-50.2006.4.01.3300 / BA, Rel. Des. Fed.

Reynaldo Fonseca, Rel. conv. Juíza Federal Gilda Sigmaringa Seixas, Sétima Turma, e- DJF1 p. 423 de 236/06/2009)" (fl. 1.971e).

O acórdão em questão foi objeto de Embargos de Declaração (1.983/1.994e),

os quais restaram rejeitados, nos termos da seguinte ementa:

"TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.

OMISSÃO. CONTRADIÇÃO. OBSCURIDADE. INEXISTÊNCIA.

PREQUESTIONAMENTO.

1. São cabíveis embargos de declaração contra decisão judicial para esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; suprir omissão ou corrigir erro material, conforme dispõe o artigo 1.022 do CPC.

2. O prequestionamento de dispositivos legais e/ou constitucionais que não foram examinados expressamente no acórdão, encontra disciplina no artigo 1.025 do CPC, que estabelece que nele consideram-se incluídos os elementos suscitados pelo embargante, independentemente do acolhimento ou não dos embargos de declaração" (fl. 2.009e).

Nas razões do Recurso Especial, interposto com fundamento na alínea a do

permissivo constitucional, a parte recorrente aponta violação "aos artigos 1.022, I e II; 927, I e

III e 489, §1º, IV e VI, todos do CPC; artigos 20; 22, I e 28, I e § 9º, todos da Lei nº 8.212/91;

art. 11, §1º da Lei 4.320/64; artigo 108, §1º do CTN; artigos 457 (especialmente o caput e §2º)

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e 458 (especialmente o §2º) da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT; artigo 168-A do

Código Penal; Portaria Interministerial MTPS/MF 15/2018; Recursos Especiais nº

1.638.772/SC, nº 1.624.297/RS, nº 1.629.001/SC (Tema 994 de Repetitivo do STJ); Recurso

de Revista nº 37965-2002-900-12-00 - julgado pelo E. TST (publicado no DJ em 19.09.2003);

artigo 214, § 9º, do Decreto 3.048/99" (fl. 2.028e).

No tocante à suposta ofensa aos arts. 489, § 1º, IV, V e VI, 927, III e IV, e 1.022, I

e II, do CPC/2015, sustenta que o Tribunal de origem incorreu em contradição, consistente no

fato de que, "ao mesmo tempo que a decisão embargada [rectius: acórdão recorrido] afirma

que se excluem da base de cálculo da contribuição em comento apenas as verbas expressa

e taxativamente previstas no artigo 28, §9º, da Lei nº 8.212/1991 ou aquelas que possuem

nítido caráter indenizatório, no momento seguinte afirma que não só tais verbas, como

também verbas revestidas de caráter previdenciário, não sofrem incidência da contribuição

em comento por não se caracterizarem como remuneração ou rendimento do trabalho, em

razão de não servirem como retribuição/contraprestação desse" (fls. 2.031/2.032e).

Argumenta, ainda, a ocorrência de omissão, quanto aos seguintes aspectos:

"a) o artigo 457 da CLT define o salário como o valor correspondente à contraprestação do serviço prestado, sendo que a contribuição devida pelo empregado não pode ser classificada como uma contraprestação dele para ele mesmo;

b) o valor de contribuição retida do empregado constitui receita pública, nos termos da Lei nº 4.320/64, haja vista que se a empresa não procede com essa retenção, ela incorrerá no crime de apropriação indébita previdenciária, prevista no art. 168-A do Código Penal, cujo bem jurídico tutelado não é o patrimônio do empregado, mas sim o da previdência social, o que demonstra que este valor não pode ser remuneração do empregado" (fl. 2.032e).

No mais, aludindo aos arts. 20 e 22, I e II, da Lei 8.212/91, defende que "a

contribuição previdenciária dos empregados, retida e repassada ao INSS, não visa remunerar

o trabalhador pelo seu trabalho, mas sim custear os gastos governamentais com o

pagamento dos proventos de aposentadoria, de modo que não deve figurar na base de

cálculo das contribuições da empresa (cota patronal, RAT e terceiros)" (fl. 2.034e). Menciona

o precedente firmado no Recurso Extraordinário 574.706/PR, para concluir pela

"impossibilidade de elemento que não se enquadre ao conceito da base de cálculo de

determinado tributo figurar na base de cálculo deste" (fl. 2.034e). Referindo-se ao Recurso de

Revista 37965-2002-900-12-00, afirma não ser taxativo o rol do art. 28, § 9º, da Lei 8.212/91.

Ao final, destaca, em interpretação conjunta dos arts. 11, § 1º, da Lei 4.320/64 e 168-A do

Código Penal, que a cota empregatícia da contribuição previdenciária constitui receita pública,

e não remuneração do empregado.

Por fim, requer "o provimento do presente Recurso Especial e a consequente

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reforma do acórdão recorrido, a fim de reconhecer a ilegalidade da inclusão das contribuições

previdenciárias retidas dos segurados vinculados ao RGPS na base de cálculo das

contribuições sobre a folha de salários" (fl. 2.039e).

Contrarrazões a fl. 2.063e.

O Recurso Especial foi admitido, pelo Tribunal de origem (fls. 2.070/2.071e).

É o relatório.

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RECURSO ESPECIAL Nº 1.902.565 - PR (2020/0280764-0)

RELATORA

: MINISTRA ASSUSETE MAGALHÃES

RECORRENTE

: ATT ARMAZENAGEM, TRANSPORTE E TRANSBORDO EIRELI

ADVOGADOS

: DIOGO LOPES VILELA BERBEL - PR041766

LUCAS CIAPPINA DE CAMARGO - PR075522

RECORRIDO

: FAZENDA NACIONAL

EMENTA

TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. MANDADO DE SEGURANÇA.

ALEGADA VIOLAÇÃO A ATOS INFRALEGAIS E A PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS.

ATOS NÃO INSERIDOS NO CONCEITO DE LEI FEDERAL. ALEGADA VIOLAÇÃO AOS

ARTS. 489, § 1º, IV, V E VI, 927, III E IV, E 1.022, I E II, DO CPC/2015. INEXISTÊNCIA DE

VÍCIOS,

NO

ACÓRDÃO

RECORRIDO.

INCONFORMISMO.

CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA PATRONAL. BASE DE CÁLCULO. PRETENDIDA EXCLUSÃO DO

MONTANTE RETIDO, A TÍTULO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO EMPREGADO.

IMPOSSIBILIDADE. ENTENDIMENTO APLICÁVEL IGUALMENTE À CONTRIBUIÇÃO AO

SAT/RAT E ÀS CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS A TERCEIROS. RECURSO ESPECIAL

CONHECIDO, EM PARTE, E, NESSA EXTENSÃO, IMPROVIDO.

I. Recurso Especial interposto contra acórdão publicado na vigência do CPC/2015.

II. Na origem, cuida-se de Mandado de Segurança, objetivando "a exclusão do INSS retido do

empregado da base de cálculo da Contribuição Previdenciária Patronal, RAT e Contribuições

devidas a Terceiros", assegurado o direito de compensação dos valores indevidamente

recolhidos a tal título. O Juízo Singular denegou a segurança. O Tribunal a quo, mantendo a

sentença, negou provimento à Apelação da impetrante.

III. Não se pode conhecer do Recurso Especial no tocante à alegada ofensa à Portaria

Interministerial MTPS/MF 15/2018 e ao art. 214, § 9º, do Decreto 3.048/99, uma vez que o

apelo nobre não constitui via adequada para análise de ofensa a atos infralegais, por não

estarem eles compreendidos na expressão "lei federal", constante da alínea a do inciso III do

art. 105 da Constituição Federal.

IV. Pela mesma razão, não se conhece do Recurso Especial no ponto em que sustenta

violação a precedentes jurisprudenciais. Incide, na espécie, o óbice da Súmula 518/STJ

("Para fins do art. 105, III, a, da Constituição Federal, não é cabível recurso especial fundado

em alegada violação de enunciado de súmula").

V. Não há falar, na hipótese, em violação aos arts. 489, § 1º, IV, V e VI, 927, III e IV, e 1.022, I e

II, do CPC/2015, porquanto a prestação jurisdicional foi dada na medida da pretensão

deduzida, de vez que os votos condutores do acórdão recorrido e do acórdão proferido em

sede de Embargos de Declaração apreciaram fundamentadamente, de modo coerente e

completo, as questões necessárias à solução da controvérsia, dando-lhes, contudo, solução

jurídica diversa da pretendida.

VI. "Com base no quadro normativo que rege o tributo em questão, o STJ consolidou firme

jurisprudência no sentido de que não devem sofrer a incidência de contribuição previdenciária

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'as importâncias pagas a título de indenização, que não correspondam a serviços prestados

nem a tempo à disposição do empregador' (REsp 1.230.957/RS, Rel. Ministro Mauro

Campbell Marques, Primeira Seção, DJe 18/3/2014, submetido ao art. 543-C do CPC). Por

outro lado, se a verba possuir natureza remuneratória, destinando-se a retribuir o trabalho,

qualquer que seja a sua forma, ela deve integrar a base de cálculo da contribuição" (STJ,

REsp 1.358.281/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe de

05/12/2014).

VII. A contribuição previdenciária do empregado, como o próprio nomen iuris sugere, tem por

contribuinte o obreiro, figurando o empregador como mero responsável tributário na relação

jurídica (art. 30, I, a, da Lei 8.212/91). Embora o crédito da remuneração e a retenção da

contribuição previdenciária possam, no mundo dos fatos, ocorrer simultaneamente, no plano

jurídico as incidências são distintas. Uma vez que o montante retido deriva da remuneração

do empregado, conserva ele a natureza remuneratória, razão pela qual integra também a

base de cálculo da cota patronal.

VIII. A rigor, o que pretende a parte recorrente é que o tributo incida, não sobre a remuneração

bruta, conforme previsto no art. 22, I, da Lei 8.212/91, mas sobre a remuneração líquida. O

raciocínio, levado ao extremo, conduziria a perplexidades que bem demonstram o desacerto

da tese. Primeiro, a exclusão do montante retido a título de contribuição previdenciária do

empregado permitiria concluir que também o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) não

integraria a base de cálculo da contribuição, aproximando-a, ainda mais, da remuneração

líquida. E, segundo, a base de cálculo da contribuição patronal, observado o art. 28, § 5º, da

Lei 8.212/91, seria inferior à base de cálculo da contribuição previdenciária do empregado, em

potencial violação ao princípio da equidade na forma de custeio, nos termos do art. 194,

parágrafo único, V, da Constituição.

IX. Também não socorre o recorrente o precedente firmado pelo Supremo Tribunal Federal,

no Recurso Extraordinário 574.706/PR, submetido à sistemática de repercussão geral, sob a

rubrica do Tema 69, cuja tese restou assim redigida: "O ICMS não compõe a base de cálculo

para a incidência do PIS e da COFINS". De fato, naquele precedente, a controvérsia girava

em torno da inclusão do ICMS no conceito constitucional de faturamento – base de cálculo do

PIS e da COFINS –, ao passo que, na espécie, a discussão reside no correto alcance do

conceito legal de remuneração. Cumpre lembrar que o próprio Supremo Tribunal Federal, no

recente julgamento do Recurso Extraordinário 1.187.264/SP, submetido à sistemática de

repercussão geral, sob a rubrica do Tema 1.048, fixou tese no sentido de que "é

constitucional a inclusão do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS na

base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB", o que

demonstra que a análise da extensão da ratio decidendi daquele julgado deve ser criteriosa.

X. Por fim, considerada a identidade de bases de cálculo, a conclusão quanto à base de

cálculo da contribuição previdenciária patronal aplica-se indistintamente à contribuição ao

SAT/RAT (art. 22, II, da Lei 8.212/91) e às contribuições sociais devidas a terceiros. Em

sentido análogo: STJ, REsp 1.858.489/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA

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TURMA, DJe de 21/08/2020; AgInt no AREsp 1.714.284/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES

MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, DJe de 09/12/2020.

XI. Recurso Especial conhecido, em parte, e, nessa extensão, improvido.

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VOTO

MINISTRA ASSUSETE MAGALHÃES (Relatora): Na origem, cuida-se de

Mandado de Segurança impetrado por ATT ARMAZENAGEM, TRANSPORTE E

TRANSBORDO EIRELI contra ato do DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM

LONDRINA/PR, objetivando "a exclusão do INSS retido do empregado da base de cálculo da

Contribuição Previdenciária Patronal, RAT e Contribuições devidas a Terceiros, bem como

declarar o direito à compensação dos valores recolhidos indevidamente" (fl. 4e).

O Juízo Singular denegou a segurança (fls. 1.886/1891e).

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, mantendo a sentença, negou

provimento à Apelação da impetrante, nos termos da ementa colacionada no relatório, daí a

interposição do presente Recurso Especial.

De início, não se pode conhecer do Recurso Especial, no tocante à alegada

ofensa à Portaria Interministerial MTPS/MF 15/2018 e ao art. 214, § 9º, do Decreto 3.048/99,

uma vez que o apelo nobre não constitui via adequada para análise de ofensa a atos

infralegais, por não estarem eles compreendidos na expressão "lei federal", constante da

alínea a do inciso III do art. 105 da Constituição Federal.

A propósito:

"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DANO AO CONSUMIDOR. COMBUSTÍVEL ADULTERADO. RESPONSABILIDADE. ACÓRDÃO A QUO QUE DIRIMIU A CONTROVÉRSIA POSTA NOS AUTOS. FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA.

PORTARIA. NORMA INFRALEGAL. ANÁLISE. IMPOSSIBILIDADE.

1. Nos termos da orientação jurisprudencial deste Superior Tribunal, tendo a instância de origem se pronunciado de forma clara e precisa sobre as questões aventadas no feito, assentando-se em fundamentos suficientes para embasar a decisão, não há falar em omissão no acórdão regional, uma vez que a fundamentação sucinta não significa ausência de fundamentação.

2. Na hipótese dos autos, não ocorreu a alegada ofensa ao art. 535, II, do CPC/73, na medida em que o Tribunal de origem dirimiu, fundamentadamente, as questões que lhe foram submetidas, apreciando integralmente a controvérsia posta nos autos, não se podendo, ademais, confundir julgamento desfavorável ao interesse da parte com negativa ou ausência de prestação jurisdicional.

3. O Tribunal recorrido decidiu acerca da responsabilidade do

revendedor de combustível pela comercialização de gasolina adulterada, a partir da análise da Portaria ANP n° 248/00, sendo

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certo que o exame da insurgência não prescinde da análise da referida norma infralegal que foi aplicada pela instância a quo, o que não se afigura cabível no âmbito do apelo nobre, a teor do disposto no art. 105, III, a, da CF, nos termos da jurisprudência deste Sodalício.

4. Agravo interno a que se nega provimento" (STJ, AgInt no REsp 1.464.848/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 24/04/2020).

"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 03/STJ. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. VIOLAÇÃO DOS ARTIGOS 489 E 1.022 DO CPC/2015. INOCORRÊNCIA. VIOLAÇÃO A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. ANÁLISE. IMPOSSIBILIDADE. INOVAÇÃO EM SEDE DE AGRAVO INTERNO. IMPOSSIBILIDADE. REENQUADRAMENTO FUNCIONAL. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. ATO CONCRETO. ACÓRDÃO RECORRIDO EM SINTONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. CONTROVÉRSIA QUE EXIGE ANÁLISE DE PORTARIA. MATÉRIA

INSUSCETÍVEL DE APRECIAÇÃO EM RECURSO ESPECIAL.

HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. TITULARIDADE DO ADVOGADO PÚBLICO. LEI 13.327/2016. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.

(...)

4. A via especial é inadequada para análise de Portarias,

Resoluções, Regimentos, ou qualquer outro tipo de norma que não se enquadre no conceito de Lei Federal.

5. Os honorários advocatícios de sucumbência das causas em que forem parte a União, as autarquias e as fundações públicas federais pertencem ao advogado público.

6. Agravo interno não provido" (STJ, AgInt no AREsp 801.104/DF, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 13/10/2016).

"PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE

CONTRIBUIÇÃO. OFENSA AO ART. 535 DO CPC/1973. ALEGAÇÕES GENÉRICAS. SÚMULA 284/STF. ATIVIDADE ESPECIAL. LEI 9.032/95. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA ESPECIALIDADE. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. PORTARIA MINISTERIAL. NÃO CABIMENTO.

NORMA QUE ESCAPA AO CONCEITO DE LEI FEDERAL.

(...)

3. Ademais, apesar de terem sido invocados dispositivos legais, o

ponto central da controvérsia levantado pelo insurgente fundamenta-se em portarias e normas regulamentadoras. No

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entanto, esclareço que o apelo nobre não constitui via adequada para análise de ofensa a resoluções, portarias ou instruções normativas, por não estarem tais atos normativos compreendidos na expressão 'lei federal', constante da alínea 'a' do inciso III do artigo 105 da Constituição Federal.

4. Recurso Especial não conhecido" (STJ, REsp 1.613.147/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 13/09/2016).

Pela mesma razão, não se conhece do Recurso Especial, no ponto em que

sustenta violação a precedentes jurisprudenciais. Incide, na espécie, o óbice da Súmula

518/STJ ("Para fins do art. 105, III, a, da Constituição Federal, não é cabível recurso especial

fundado em alegada violação de enunciado de súmula").

A propósito da alegada violação aos arts. 489, § 1º, IV, V e VI, 927, III e IV, e

1.022, I e II, do CPC/2015, eis, no que importa, o teor do voto condutor do acórdão, que negou

provimento à Apelação da impetrante:

"A sentença da lavra do eminente Juiz Federal Substituto Bruno Henrique Silva Santos deve ser mantida por seus próprios fundamentos, os quais adoto como razões de decidir:

(...)

2. FUNDAMENTAÇÃO

À míngua de preliminares passo diretamente à análise do mérito.

2.1. Mérito

Trata-se de ação mandamental na qual se discute a legalidade da inclusão na base de cálculo da contribuição previdenciária patronal dos valores retidos da remuneração de seus empregados a título de contribuição previdenciária paga pelo empregado.

A contribuição em questão está prevista na alínea 'a' do inciso I e do artigo 195 da Constituição da República e nos incisos I e II do artigo 22 da Lei nº 8.212/1991, que dispõem:

(...)

A chamada 'contribuição previdenciária patronal' (contribuição a cargo da empresa), objeto da presente demanda, é prevista no citado artigo 22 da Lei nº 8.212/1991 e compreende as exações constantes dos diferentes incisos do dispositivo que sejam calculadas sobre as remunerações pagas ou creditadas aos segurados empregados.

Nesse sentido, importante anotar que a hipótese do inciso II do referido artigo não constitui propriamente uma contribuição autônoma, como assinalam Andrei Pitten Velloso e Leandro

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Paulsen (Contribuições: teoria geral, contribuições em espécie. Livraria do Advogado, 2010). Nessa linha é a fundamentação o voto condutor do Relator dos EIAC n.º 1999.71.00.022739- 0, julgado pela 1ª Seção do Tribunal Regional Federal da 4ª Região: (...)

Pelo que se observa dos dispositivos anteriormente transcritos, a base de cálculo da contribuição abrange apenas as verbas de caráter remuneratório, que são aquelas destinadas a retribuir o trabalho prestado ou o tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços. Por conseguinte, as parcelas de caráter indenizatório não integram o salário de contribuição.

Resta saber, porém, se a parcela indicada pela parte impetrante realmente não se amolda ao fator gerador da contribuição. Vejamos.

2.1. Da contribuição previdenciária do empregado

A contribuição previdenciária do empregado, prevista no artigo 195, II da Constituição Federal e no artigo 20 da Lei 8.212/1991, é calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota (8%, 9% ou 11%) sobre o seu salário de contribuição mensal.

O salário de contribuição do empregado é definido pelo artigo 28 daquele diploma legal, in verbis:

(...)

Ainda, no que tange à contribuição previdenciária devida

pelo empregado, a empresa contratante é obrigada a arrecadá-la, descontando-a da respectiva remuneração, consoante o determinado no artigo 30, I, a, da Lei nº 8.212/1991.

Pois bem.

O fato de a empresa reter os valores relativos à contribuição previdenciária devida pelo empregado não retira a natureza salarial da remuneração (bruta) por ele recebida. Assim como a contribuição patronal, a contribuição previdenciária do empregado incide sobre seu salário de contribuição, composto pelas verbas salariais remuneratórias. Existem, portanto, duas contribuições que incidem sobre a mesma base de cálculo. Via de regra, aquilo que é considerado como folha de pagamento para os empregadores, constitui o salário de contribuição dos empregados.

Neste contexto, ao contrário do que alega o impetrante, a contribuição dos empregados ao INSS não é uma verba alheia àquelas que compõem a sua remuneração, devendo por isso ser excluída da base de cálculo da contribuição

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patronal. Trata-se, na realidade, de uma outra contribuição também incidente sobre as verbas remuneratórias do trabalhador, mas devida pelo próprio empregado e apenas retida pela empresa.

Diferente do sustentado pela impetrante, não há qualquer relação entre a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS e a pretendida exclusão dos valores das contribuições previdenciárias dos empregados da base de cálculo da contribuição patronal. No primeiro caso, discute-se tributos devidos pelo mesmo contribuinte e o conceito de faturamento da empresa. No segundo, trata-se de contribuições devidas por sujeitos passivos diversos e do conceito de verbas remuneratórias ou salário de contribuição.

Assim, não se tratando de hipótese de exclusão prevista no §9º do artigo 28 da Lei nº 8.212/1991 (importâncias legais de exclusão do salário de contribuição), tampouco de verba com nítido caráter indenizatório, não há que se falar em exclusão do valor retido a título de contribuição do empregado da base de cálculo da contribuição patronal.

Neste sentido, confira-se a seguinte decisão:

TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA PATRONAL. BASE DE CÁLCULO.

EXCLUSÃO DAS PARCELAS RELATIVAS AO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE E DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PARTE DO EMPREGADO (09). 1. 'A jurisprudência firmada no âmbito do Superior Tribunal de Justiça orienta-se no sentido de que somente devem ser excluídas da base de cálculo das contribuições previdenciárias devidas pelo empregador parcelas expressamente mencionadas no artigo 28, parágrafo 9º, da lei 8.212/91, ou parcelas revestidas de caráter indenizatório ou previdenciário, que evidentemente não se caracterizam como

remuneração ou rendimento do trabalho.' (AMS

0003283-50.2006.4.01.3300 / BA, Rel. Des. Fed. Reynaldo Fonseca, Rel. conv. Juíza Federal Gilda Sigmaringa Seixas, Sétima Turma, e-DJF1 p. 423 de 236/06/2009). 2. Apelação não provida.

(AMS 0021029-72.2013.4.01.3400, DESEMBARGADORA

FEDERAL ÂNGELA CATÃO, TRF1 - SÉTIMA TURMA, e-DJF1 20/10/2017 PAG.)

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Desta forma, não merece prosperar a pretensão da parte impetrante.

3. DISPOSITIVO

Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos da impetrante, declarando o processo extinto com resolução do mérito, na forma do artigo 487, I, do CPC.

Custas pela Impetrante.

Sem condenação em honorários advocatícios, em face do disposto no artigo 25 da Lei nº 12.016/2009.

(...)

Em que pesem os argumentos deduzidos pelo apelante, não há razão que autorize a reforma da decisão, que deve ser mantida pelos seus próprios e jurídicos fundamentos" (fls. 1.958/1.961e).

Da leitura dos excertos transcritos, verifica-se que o acórdão recorrido não

incorreu em qualquer omissão ou contradição, como alega a parte recorrente, uma vez que o

voto condutor do julgado apreciou, fundamentada e coerentemente, todas as questões

necessárias à solução da lide, dando-lhes, contudo, solução jurídica diversa da pretendida

pelo agravante.

Assim, o acórdão de 2º Grau conta com motivação suficiente e não deixou de

se manifestar sobre a matéria cujo conhecimento lhe competia, permitindo, por conseguinte,

a exata compreensão e resolução da controvérsia, não havendo falar em descumprimento ao

art. 1.022 do CPC/2015.

Nesse contexto, "a solução integral da controvérsia, com fundamento

suficiente, não caracteriza ofensa ao art. 1.022 do CPC/2015" (STJ, REsp 1.669.441/PE,

Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 30/06/2017).

Vale ressaltar, ainda, que não se pode confundir decisão contrária ao interesse

da parte com ausência de fundamentação ou negativa de prestação jurisdicional. Nesse

sentido: STJ, REsp 801.101/MG, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, DJe de

23/04/2008.

A propósito, ainda:

"PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 1.022 DO

CPC/2015. NÃO OCORRÊNCIA. REAJUSTE DE BENEFÍCIO

PREVIDENCIÁRIO. EMENDAS CONSTITUCIONAIS 20/1998 E 41/2003.

ACÓRDÃO DE ÍNDOLE EMINENTEMENTE CONSTITUCIONAL.

COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. MULTA DO ARTIGO 1.021, §4º, DO CPC/2015. EXCLUSÃO. INADMISSIBILIDADE OU IMPROCEDÊNCIA DO AGRAVO INTERNO INTERPOSTO NA ORIGEM. NÃO VERIFICAÇÃO. OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.

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Superior Tribunal de Justiça

IMPOSIÇÃO DE MULTA. EXCLUSÃO. PROPÓSITO DE

PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 98/STJ. RECURSO ESPECIAL

PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, PARCIALMENTE PROVIDO.

1. O acórdão recorrido apreciou fundamentadamente a controvérsia dos autos, decidindo, apenas, de forma contrária à pretensão do recorrente, não havendo, portanto, omissão ensejadora de oposição de embargos de declaração, pelo que, deve ser rejeitada a alegação de violação ao artigo 1.022 do CPC/2015.

(...)

6. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa extensão, parcialmente provido" (STJ, REsp 1.672.822/SC, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 30/06/2017).

"PROCESSUAL CIVIL. VIOLAÇÃO DO ART. 1.022 DO CPC/2015 NÃO

CONFIGURADA. REAJUSTE DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.

EMENDAS CONSTITUCIONAIS 20/1998 E 41/2003. ACÓRDÃO

RECORRIDO QUE DECIDE COM FUNDAMENTO EXCLUSIVAMENTE

CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA DO STF. EMBARGOS

PROTELATÓRIOS. VIOLAÇÃO AO ART. 1.026, § 2º, DO CPC/2015. MULTA AFASTADA.

1. Inicialmente, quanto à alegação de violação ao artigo 1.022 do

CPC/2015, cumpre asseverar que o acórdão recorrido manifestou-se de maneira clara e fundamentada a respeito das questões relevantes para a solução da controvérsia. A tutela jurisdicional foi prestada de forma eficaz, não havendo razão para a anulação do acórdão proferido em Embargos de Declaração apenas pelo fato de a Corte ter decidido de forma contrária à pretensão do recorrente.

2. Quanto à questão de fundo, isto é, a revisão do benefício previdenciário observando os valores dos tetos estabelecidos nas Emendas Constitucionais 20/1998 e 41/2003, o recurso não merece que dela se conheça. Com efeito, verifica-se que o acórdão recorrido negou provimento à apelação com fundamento em precedentes do Supremo Tribunal Federal. Dessa forma, dada a natureza estritamente constitucional do decidido pelo Tribunal de origem, refoge à competência desta Corte Superior de Justiça a análise da questão, sob pena de usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal.

3. A irresignação merece acolhida em relação à alegada ofensa ao art. 1.026, § 2º, do CPC/2015 nos termos da Súmula 98 do STJ, in verbis: 'Embargos de declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não têm caráter protelatório'. No caso dos autos, os

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Superior Tribunal de Justiça

Embargos de Declaração ofertados na origem tiverem tal propósito, de maneira que deve ser excluída a multa fixada com base no supracitado dispositivo legal.

4. Recurso Especial parcialmente provido" (STJ, REsp 1.669.867/SC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 30/06/2017).

Portanto, ao contrário do que pretende fazer crer a parte embargante, não há

que se falar em negativa de prestação jurisdicional.

No mais, está em questão definir se é possível excluir o montante retido e

recolhido a título de contribuição previdenciária do empregado da base de cálculo da

contribuição previdenciária patronal, da contribuição ao SAT/RAT e das contribuições sociais

devidas a terceiros.

No termos do art. 22, I, da Lei 8.212/91, com a redação dada pela Lei 9.876/99,

a contribuição previdenciária devida pelo empregador incide "sobre o total das

remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos

segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a

retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos

habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer

pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou

tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo

coletivo de trabalho ou sentença normativa".

No mesmo sentido, o art. 28, I, da Lei 8.212/91, com a redação dada pela Lei

9.528/97, estabelece que o salário-de-contribuição, para o empregado e o trabalhador

avulso, consiste na "remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim

entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer

título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma,

inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos

decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo

à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou,

ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa".

Da aludida base de cálculo, o art. 28, § 9º, da Lei 8.212/91 exclui parcelas

diversas, a saber:

"Art. 28. (...)

§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade; (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97).

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b) as ajudas de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta nos termos da Lei nº 5.929, de 30 de outubro de 1973;

c) a parcela 'in natura' recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976;

d) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do Trabalho-CLT; (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97).

e) as importâncias: (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)

1. previstas no inciso I do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)

2. relativas à indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de outubro de 1988, do empregado não optante pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço-FGTS; (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)

3. recebidas a título da indenização de que trata o art. 479 da CLT; (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)

4. recebidas a título da indenização de que trata o art. 14 da Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973; (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)

5. recebidas a título de incentivo à demissão; (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)

6. recebidas a título de abono de férias na forma dos arts. 143 e 144 da CLT; (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 1998).

7. recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos expressamente desvinculados do salário; (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 1998). 8. recebidas a título de licença-prêmio indenizada; (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 1998).

9. recebidas a título da indenização de que trata o art. 9º da Lei nº 7.238, de 29 de outubro de 1984; (Redação dada pela Lei nº 9.711, de 1998). f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;

g) a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT; (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97). h) as diárias para viagens; (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) i) a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário, quando paga nos termos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977;

j) a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica;

l) o abono do Programa de Integração Social-PIS e do Programa de Assistência ao Servidor Público-PASEP; (Incluída pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

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Superior Tribunal de Justiça

m) os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residência, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho; (Incluída pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

n) a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio-doença, desde que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa; (Incluída pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

o) as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador da agroindústria canavieira, de que trata o art. 36 da Lei nº 4.870, de 1º de dezembro de 1965; (Incluída pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

p) o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de previdência complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da CLT; (Incluída pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

q) o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou por ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares; (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

r) o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços; (Incluída pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

s) o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado e o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade, quando devidamente comprovadas as despesas realizadas; (Incluída pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

t) o valor relativo a plano educacional, ou bolsa de estudo, que vise à educação básica de empregados e seus dependentes e, desde que vinculada às atividades desenvolvidas pela empresa, à educação profissional e tecnológica de empregados, nos termos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e: (Redação dada pela Lei nº 12.513, de 2011) 1. não seja utilizado em substituição de parcela salarial; e (Incluído pela Lei nº 12.513, de 2011)

2. o valor mensal do plano educacional ou bolsa de estudo, considerado individualmente, não ultrapasse 5% (cinco por cento) da remuneração do segurado a que se destina ou o valor correspondente a uma vez e meia o valor do limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, o que for

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maior; (Incluído pela Lei nº 12.513, de 2011)

u) a importância recebida a título de bolsa de aprendizagem garantida ao adolescente até quatorze anos de idade, de acordo com o disposto no art. 64 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990; (Incluída pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

v) os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais; (Incluída pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

x) o valor da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT. (Incluída pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

y) o valor correspondente ao vale-cultura. (Incluído pela Lei nº 12.761, de 2012)

z) os prêmios e os abonos. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

aa) os valores recebidos a título de bolsa-atleta, em conformidade com a Lei no 10.891, de 9 de julho de 2004. (Incluído pela Lei nº 13.756, de 2018)".

Tendo em conta o conceito legal de remuneração, a jurisprudência do Superior

Tribunal de Justiça, para além das parcelas previstas no supracitado art. 28, §9º, da Lei

8.212/91, vem afastando a incidência da contribuição previdenciária patronal sobre verbas de

caráter indenizatório, que não constituem remuneração ou rendimento do trabalho, in verbis:

"TRIBUTÁRIO. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC E RESOLUÇÃO STJ 8/2008. CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA A CARGO DA EMPRESA. REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. BASE DE CÁLCULO. ADICIONAIS NOTURNO,

DE PERICULOSIDADE E HORAS EXTRAS. NATUREZA

REMUNERATÓRIA. INCIDÊNCIA. PRECEDENTES DE AMBAS AS TURMAS DA PRIMEIRA SEÇÃO DO STJ.

SÍNTESE DA CONTROVÉRSIA

1. Cuida-se de Recurso Especial submetido ao regime do art. 543-C do CPC para definição do seguinte tema: 'Incidência de contribuição previdenciária sobre as seguintes verbas trabalhistas: a) horas extras; b) adicional noturno; c) adicional de periculosidade'.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA A CARGO DA EMPRESA E BASE DE CÁLCULO: NATUREZA REMUNERATÓRIA

2. Com base no quadro normativo que rege o tributo em questão,

o STJ consolidou firme jurisprudência no sentido de que não devem sofrer a incidência de contribuição previdenciária 'as importâncias pagas a título de indenização, que não correspondam a serviços prestados nem a tempo à disposição do empregador' (REsp 1.230.957/RS, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Primeira Seção, DJe 18/3/2014, submetido ao art. 543-C

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Superior Tribunal de Justiça

do CPC).

3. Por outro lado, se a verba possuir natureza remuneratória,

destinando-se a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, ela deve integrar a base de cálculo da contribuição.

ADICIONAIS NOTURNO, DE PERICULOSIDADE, HORAS EXTRAS: INCIDÊNCIA

4. Os adicionais noturno e de periculosidade, as horas extras e seu respectivo adicional constituem verbas de natureza remuneratória, razão pela qual se sujeitam à incidência de contribuição previdenciária (AgRg no REsp 1.222.246/SC, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 17/12/2012; AgRg no AREsp 69.958/DF, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJe 20/6/2012; REsp 1.149.071/SC, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 22/9/2010; Rel. Ministro Ari Pargendler, Primeira Turma, DJe 9/4/2013; REsp 1.098.102/SC, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 17/6/2009; AgRg no Ag 1.330.045/SP, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 25/11/2010; AgRg no REsp 1.290.401/RS; REsp 486.697/PR, Rel. Ministra Denise Arruda, Primeira Turma, DJ 17/12/2004, p. 420; AgRg nos EDcl no REsp 1.098.218/SP, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 9/11/2009).

PRÊMIO-GRATIFICAÇÃO: NÃO CONHECIMENTO

5. Nesse ponto, o Tribunal a quo se limitou a assentar que, na hipótese dos autos, o prêmio pago aos empregados possui natureza salarial, sem especificar o contexto e a forma em que ocorreram os pagamentos.

6. Embora os recorrente tenham denominado a rubrica de 'prêmio-gratificação', apresentam alegações genéricas no sentido de que se estaria a tratar de abono (fls. 1.337-1.339), de modo que a deficiência na fundamentação recursal não permite identificar exatamente qual a natureza da verba controvertida (Súmula 284/STF).

7. Se a discussão dissesse respeito a abono, seria necessário perquirir sobre a subsunção da verba em debate ao disposto no item 7 do § 9° do art. 28 da Lei 8.212/1991, o qual prescreve que não integram o salário de contribuição as verbas recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos expressamente desvinculados do salário.

8. Identificar se a parcela em questão apresenta a característica de eventualidade ou se foi expressamente desvinculada do salário é tarefa que esbarra no óbice da Súmula 7/STJ.

CONCLUSÃO

9. Recurso Especial parcialmente conhecido e, nessa parte, não provido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 8/2008" (STJ, REsp 1.358.281/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe de 05/12/2014).

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Superior Tribunal de Justiça

A contribuição previdenciária do empregado, como o próprio nomen iuris

sugere, tem por contribuinte o obreiro, figurando o empregador como mero responsável

tributário na relação jurídica (art. 30, I, a, da Lei 8.212/91). Embora o crédito da remuneração

e a retenção da contribuição previdenciária possam, no mundo dos fatos, ocorrer

simultaneamente, no plano jurídico as incidências são distintas. Uma vez que o montante

retido deriva da remuneração do empregado, conserva ele a natureza remuneratória, razão

pela qual integra também a base de cálculo da cota patronal.

Na origem, o ponto foi notado, com perspicácia, pelo voto-vista do

Desembargador Rômulo Pizzolatti:

"Ora, a hipótese de incidência da contribuição previdenciária patronal, nos termos do art. 22, I, da Lei nº 8.212, de 1991, é o total das

remunerações pagas, devidas ou creditadas aos segurados empregados. Isso quer dizer que a contribuição previdenciária patronal incide sobre o valor total bruto das remunerações, ao passo que a impetrante pretende, na verdade, é que a referida contribuição incida apenas sobre o valor total líquido das remunerações, após o desconto da cota-parte devida pelos trabalhadores a título de contribuição previdenciária.

Observa-se, claramente, que a impetrante confunde o plano jurídico da

hipótese de incidência tributária (o total das remunerações pagas,

devidas ou creditas a qualquer dítulo, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços... - art. 22, I, da Lei n. 8.212., de 1991) com o plano econômico do efetivo

desembolso remuneratório (valores líquidos efetivamente alcançados

aos trabalhadores pela empresa a título de remuneração, após o desconto da cota do empregado relativa à contribuição previdenciária)".

A rigor, o que pretende a parte recorrente é que o tributo incida, não sobre a

remuneração bruta, conforme previsto no art. 22, I, da Lei 8.212/91, mas sobre a

remuneração líquida. O raciocínio, levado ao extremo, conduziria a perplexidades que bem

demonstram o desacerto da tese. Primeiro, a exclusão do montante retido a título de

contribuição previdenciária do empregado permitiria concluir que também o Imposto de

Renda Retido na Fonte (IRRF) não integraria a base de cálculo da contribuição,

aproximando-a, ainda mais, da remuneração líquida. E, segundo, a base de cálculo da

contribuição patronal, observado o art. 28, § 5º, da Lei 8.212/91, seria inferior à base de

cálculo da contribuição previdenciária do empregado, em potencial violação ao princípio da

equidade na forma de custeio, nos termos do art. 194, parágrafo único, V, da Constituição.

Também não socorre o recorrente o precedente firmado pelo Supremo Tribunal

Federal, no Recurso Extraordinário 574.706/PR, submetido à sistemática de repercussão

geral, sob a rubrica do Tema 69, cuja tese restou assim redigida: "O ICMS não compõe a

(20)

Superior Tribunal de Justiça

base de cálculo para a incidência do PIS e da COFINS". De fato, naquele precedente, a

controvérsia girava em torno da inclusão do ICMS no conceito constitucional de faturamento –

base de cálculo do PIS e da COFINS –, ao passo que, na espécie, a discussão reside no

correto alcance do conceito legal de remuneração.

Cumpre lembrar que o próprio Supremo Tribunal Federal, no recente

julgamento do Recurso Extraordinário 1.187.264/SP, submetido à sistemática de

repercussão geral, sob a rubrica do Tema 1.048, fixou tese no sentido de que "é

constitucional a inclusão do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS na

base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB", o que

demonstra que a análise da extensão da ratio decidendi daquele julgado deve ser criteriosa.

Por fim, considerada a identidade de bases de cálculo, a conclusão quanto à

base de cálculo da contribuição previdenciária patronal aplica-se indistintamente à

contribuição ao SAT/RAT (art. 22, II, da Lei 8.212/91) e às contribuições sociais devidas a

terceiros. Em sentido análogo:

"PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL – RAT/SAT E CONTRIBUIÇÕES DESTINADAS A TERCEIROS

(SISTEMA 'S') – SOBRE AVISO PRÉVIO E 13º SALÁRIO

PROPORCIONAL INDENIZADOS. ACÓRDÃO RECORRIDO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA 1.230.957/RS.

APLICAÇÃO RESTRITIVA. NÃO EXTENSÍVEL A TERCEIROS. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. CONTRIBUIÇÕES DESTINADAS A TERCEIROS DO SISTEMA 'S'. NÃO INCIDÊNCIA SOBRE VERBAS DE NATUREZA INDENIZATÓRIA. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.

1. Trata-se de inconformismo com Acórdão que acolheu, em parte, a Remessa Oficial, para manter a exigibilidade da contribuição previdenciária patronal (RAT/SAT e contribuições a terceiros – SESI/SENAI/SEBRAE, ETC.) sobre os valores pagos no aviso prévio indenizado e 13º proporcional ao aviso prévio indenizado.

2. O STJ, no julgamento do REsp 1.230.957/RS sob o rito dos recursos repetitivos, Relator Min. Mauro Campbell Marques, decidiu que não incide contribuição previdenciária sobre o aviso prévio indenizado.

3. As contribuições destinadas a terceiros (sistema 'S' e outros),

em razão da identidade de base de cálculo com as contribuições previdenciárias (vide art. 3º, § 2º, da Lei 11.457/2007 – 'remuneração paga, devida ou creditada a segurados do Regime Geral de Previdência Social'), devem seguir a mesma sistemática destas, não incidindo sobre as rubricas que já foram consideradas pelo Superior Tribunal de Justiça como de caráter indenizatório, vale dizer: auxílio-doença, aviso prévio indenizado, terço de férias e vale-transporte. Precedentes: AgInt no REsp

1.602.619/SE, Rel. Min. Franciso Falcão, Segunda Turma, Dje de

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Superior Tribunal de Justiça

26/3/2019; AgInt no REsp 1.750.945/MG, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe de 12/2/2019.

4. Recurso Especial provido" (STJ, REsp 1.858.489/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 21/08/2020).

"TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONTRIBUIÇÃO DESTINADA A TERCEIROS (SISTEMA S E

OUTROS). IDENTIDADE DE BASE DE CÁLCULO COM AS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS, SEGUINDO A MESMA SISTEMÁTICA. NÃO INCIDÊNCIA SOBRE: AVISO PRÉVIO INDENIZADO,

QUINZE PRIMEIROS DIAS DE AFASTAMENTO QUE ANTECEDEM O AUXÍLIO-DOENÇA E TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. AGRAVO INTERNO DA FAZENDA NACIONAL NÃO PROVIDO.

1. Esta Corte Superior de Justiça firmou o entendimento de que

as contribuições destinadas a terceiros (sistema S e outros), em razão da identidade de base de cálculo com as contribuições previdenciárias, devem seguir a mesma sistemática destas, não incidindo sobre as rubricas que já foram consideradas por esta Corte como de caráter indenizatório. Precedentes: AgInt no REsp.

1.806.871/DF, Rel. Min. GURGEL DE FARIA, DJe 6.5.2020 e AgInt no REsp. 1.825.540/RS, Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, DJe 1.4.2020.

2. In casu, deve ser afastada a incidência da exação sobre o aviso prévio indenizado, os quinze primeiros dias de afastamento que antecedem o auxílio-doença e o terço constitucional de férias.

3. Agravo Interno da FAZENDA NACIONAL a que se nega provimento" (STJ, AgInt no AREsp 1.714.284/RS, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, DJe de 09/12/2020).

Ante o exposto, conheço, em parte, do Recurso Especial, e, nessa extensão,

nego-lhe provimento.

Referências

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