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ELETROSUL Centrais Elétricas S.A.

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Academic year: 2021

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ELETROSUL Centrais Elétricas S.A.

Rua: Deputado Antônio Edu Vieira 999-CP 5091 - Pantanal - CEP-88040-901-Florianópolis-SC CNPJ Nº 00.073.957/0001-68

BALANÇO PATRIM O NIAL EM 31 DE DEZEM BRO

(em milhares de reais)

ATIVO 2 0 0 7 2 0 0 6

Notas CIRCULANTE

Numerário disponível 6.230 5.545

Aplicações no mercado 5 226.063 232.626

Consumidores, concessionárias e permissionárias 6 68.688 64.845

Créditos de energia renegociados 7 100.295 81.121

Devedores diversos 18.277 14.999

(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 11 (9.873) (9.873)

Desativações, alienações e serviços em curso 8 22.755 14.352

Tributos a compensar 9 20.809 41.606

Almoxarifado 24.023 21.888

Outros créditos 10 11.588 10.892

488.855 478.001 NÃO CIRCULANTE

Realizável a longo prazo

Créditos de energia renegociados 7 526.551 507.004

Tributos a compensar 9 17.029 25.522

Imposto de renda e contribuição social diferidos 12 69.153 73.598

Outros créditos 10 19.272 29.248 632.005 635.372 Investimentos 13 Participações em coligadas 238.795 167.190 Outros 2.877 2.845 241.672 170.035 Imobilizado - líquido 14 Subestações 1.250.476 1.147.520 Linhas de transmissão 578.902 544.778 Outros 207.542 160.252 2.036.920 1.852.550 Intangível - líquido 1.780 2.002 Diferido - líquido - 72 2.912.377 2.660.031 TO TAL DO ATIVO 3.401.232 3.138.032

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BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO

(em milhares de reais)

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2 0 0 7 2 0 0 6

Notas CIRCULANTE

Fornecedores 15 100.909 108.927

Folha de pagamento 23.007 17.269

Empréstimos e financiamentos 16 18.232 85.256

Participações nos lucros ou resultados 30 19.358 18.045

Tributos e contribuições sociais 20 49.267 45.022

Imposto de renda e contribuição social diferidos 12 34.100 27.581 Dividendos/juros sobre o capital próprio 26 46.978 66.293

Obrigações estimadas 17 46.766 33.786

Provisões para contingências 18 30.674 13.901

Entidade de previdência complementar 19 10.461 9.191

Outros passivos 21 40.517 24.617

420.269 449.888

NÃO CIRCULANTE

Empréstimos e financiamentos 16 245.771 62.641

Tributos e contribuições sociais 20 206.894 219.420

Imposto de renda e contribuição social diferidos 12 180.282 173.636

Provisões para contingências 18 107.053 142.780

Entidade de previdência complementar 19 22.720 27.744

Outros passivos 21 14.492 8.322 777.212 634.543 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 22 279.072 279.072 Reservas de capital 22 965.970 965.782 Reservas de lucros 22 795.727 645.765 Lucros acumulados 22 68.406 68.406 2.109.175 1.959.025

Recursos destinados ao aumento de capital 94.576 94.576

2.203.751 2.053.601

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS

2 0 0 7 2 0 0 6

Notas reclassificado

RECEITA OPERACIONAL

Receita do serviço de transmissão de energia elétrica 582.671 569.054

Receita do serviço prestado a terceiros 13.931 20.440

Outras receitas 4.202 4.129

600.804 593.623

DEDUÇÕES À RECEITA OPERACIONAL

Reserva global de reversão - RGR 39 (14.686) (14.249)

COFINS (25.372) (20.371)

PIS/PASEP (5.502) (4.422)

ICMS/ISS (429) (275)

P&D 39 (5.670) (15.038)

(51.659) (54.355)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 549.145 539.268

CUSTO DO SERVIÇO

Custo do serviço de transmissão de energia elétrica (234.879) (213.889)

Pessoal 23 (117.016) (102.930)

Material (6.772) (7.634)

Serviços de terceiros (21.830) (20.669)

Depreciação e amortização (82.803) (76.523)

Provisões para créditos de liquidação duvidosa (645) (15)

Outros (5.813) (6.118)

Custo do serviço prestado a terceiros (4.581) (18.705)

Pessoal 23 (2.740) (8.004)

Material (149) (1.087)

Serviços de terceiros (1.661) (9.189)

Outros (31) (425)

(239.460) (232.594)

LUCRO OPERACIONAL BRUTO 309.685 306.674

DESPESA OPERACIONAL

Despesas gerais e administrativas (79.483) (71.267)

Pessoal 23 (75.659) (72.414)

Material (2.917) (1.588)

Serviços de terceiros (19.485) (18.823)

Depreciação e amortização (3.589) (3.112)

Taxa de fiscalização - ANEEL (2.851) (2.766) Reversão/provisão para contingências 32.471 (1.759) Complemento aposentadoria especial / passivo atuarial (3.959) (788)

Outras (3.494) 29.983

RESULTADO DO SERVIÇO 230.202 235.407

(em milhares de reais)

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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(em milhares de reais)

SALDOS EM 31.12.05 279.072 965.782 514.037 68.406 1.827.297 94.576 1.921.873

Lucro líquido do exercício - - - 209.455 209.455 - 209.455

Destinação do lucro proposta à A.G.O.:

- juros sobre o capital próprio - - - (77.727) (77.727) - (77.727)

- reserva legal - - 10.473 (10.473) - -

- reserva para investimento - - 121.255 (121.255) - - SALDOS EM 31.12.06 279.072 965.782 645.765 68.406 1.959.025 94.576 2.053.601

Lucro líquido do exercício - - - 196.940 196.940 - 196.940

Doações e subvenções p/ investimentos - 188 - - 188 - 188

Destinação do lucro proposta à A.G.O.:

- Dividendos (R$ 1,10 por ação) - - - (46.978) (46.978) - (46.978) - reserva legal - - 9.847 (9.847) - - - reserva para investimento - - 140.115 (140.115) - -

SALDOS EM 31.12.07 279.072 965.970 795.727 68.406 2.109.175 94.576 2.203.751 SUBTOTAL RECURSOS DESTINADOS A AUMENTO DE CAPITAL TOTAL CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL RESERVAS DE LUCROS LUCROS ACUMULADOS

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2 0 0 7 2 0 0 6

ORIGENS Das operações

Lucro líquido do exercício 196.940 209.455

Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante líquido:

Depreciação e amortização 86.392 79.635

Passivo regulatório 5.908

Variação monetária de longo prazo (36.990) (17.569)

Juros de longo prazo (38.936) (23.927)

Receita de serviços prestados a terceiros (47) (9.126)

Perdas do ativo permanente 16.508 13.372

Créditos fiscais de longo prazo a compensar (23.887) (22.928)

Imposto de renda e contribuição social diferidos 40.013 27.388

Reversão de provisão passiva (53.464)

Complemento aposentadoria especial/passivo atuarial 3.959 788

196.396 257.088 De terceiros

Financiamentos obtidos 203.840 53.186

Realizáveis a longo prazo transferidos para o circulante 151.871 125.820

Baixa do ativo imobilizado 21.269 2.662

Retenção contratual/caução em garantia 54 17 377.034 181.685

TOTAL DAS ORIGENS 573.430 438.773

APLICAÇÕES

No realizável a longo prazo 13.992 24.457

No imobilizado 308.244 280.656

Em investimentos 71.637 36.632

Em passivo não circulante transferidos para o circulante 92.106 62.925 Em dividendos/juros sobre o capital próprio 46.978 77.727 TOTAL DAS APLICAÇÕES 532.957 482.397

AUMENTO/(REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 40.473 (43.624) DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

Ativo circulante No início do exercício 478.001 398.577 No fim do exercício 488.855 478.001 10.854 79.424 Passivo circulante No início do exercício 449.888 326.840 No fim do exercício 420.269 449.888 (29.619) 123.048 AUMENTO/(REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 40.473 (43.624)

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

(em milhares de reais)

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2 0 0 7 2 0 0 6

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro líquido do exercício 196.940 209.455

Despesas (receitas) que não afetam o caixa:

. Depreciação e amortização 86.392 79.635

. Passivo regulatório 5.908

. Variaçâo monetária de longo prazo (36.990) (17.569)

. Juros de longo prazo (38.936) (23.927)

. Receita de serviços prestados a terceiros (47) (9.126)

. Perdas do ativo permanente 16.508 13.372

. Créditos fiscais de longo prazo a compensar (23.887) (22.928) . Imposto de renda e contribuição social diferidos 40.013 27.388 . Reversão de provisão passiva (53.464) . Complemento aposentadoria especial / passivo atuarial 3.959 788

Sub total 196.396 257.088

Variações no ativo circulante

. Consumidores, concessionárias e permissionárias (3.843) 13.888

. Créditos de energia renegociados (19.174) (12.523)

. Devedores diversos (3.278) (449)

. (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - 16 . Desativações, alienações e serviços em curso (8.403) 2.541

. Tributos a compensar 20.797 (26.875)

. Imposto de renda e contribuição social diferidos - 14.306

. Almoxarifado (2.135) (2.513)

. Outros créditos (696) (2.040)

Sub total (16.732) (13.649)

Variações no passivo circulante

. Fornecedores (8.018) 12.536

. Folha de pagamento 5.738 7.354

. Empréstimos e financiamentos (67.024) 64.236 . Participações nos Lucros ou Resultados 1.313 . Tributos e contribuições sociais 4.245 11.654 . Imposto de renda e contribuição social diferidos 6.519 (2.124) . Dividendos/juros sobre o capital próprio (19.315) (501)

. Obrigações estimadas 12.980 18.301

. Provisões para contingências 16.773 (365) . Entidade de previdência complementar 1.270 (1.182)

. Outros passivos 15.900 13.139

Sub total (29.619) 123.048

Total das atividades operacionais 150.045 366.487

(em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

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01 - CÁLCULO DO VALOR ADICIONADO Receitas

Receita do serviço de transmissão de energia elétrica 582.671 569.054 Receita do serviço prestado a terceiros 13.931 20.440 Provisões para créditos de liquidação duvidosa (645) (15)

Resultado não operacional (16.508) (13.372)

Outras receitas do serviço 4.202 4.129

583.651 580.236 ( - ) Insumos adquiridos de terceiros

Material 9.838 10.309

Serviços de terceiros 42.976 48.681

Seguro 2.721 2.813

Outros (45.513) (13.694)

10.022 48.109

(=)Valor adicionado bruto 573.629 532.127

( - ) Depreciação e amortização 86.392 79.635

(=)Valor adicionado líquido 487.237 452.492

(+)Valor adicionado transferido

Receita aplicação financeira 29.475 22.805

Rendas sobre créditos de energia renegociados 117.685 91.295

Outras receitas financeiras 19.742 31.869

166.902 145.969

(=)Valor adicionado a distribuir 654.139 598.461

02 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal

Remuneração/benefícios/FGTS 168.527 158.858

Contingência trabalhista/indenização trabalhista 15.569 1.602 Complemento aposentadoria especial/ passivo atuarial 3.959 788 Participação no resultado 19.358 16.636

207.413

177.884 Governo

Deduções à receita operacional (RGR, PIS/PASEP, COFINS, ISS e P&D) 51.659 39.317 Encargos sociais vinculados à folha de pagamento 26.889 24.490 Taxa de fiscalização ANEEL/outros tributos 5.575 3.958

Contribuição social 26.841 18.303

Imposto de renda pessoa jurídica 72.299 49.486

183.263 135.554 Financiadores

Encargos sobre tributos e contribuições sociais 19.718 51.618

Encargos de dívidas 29.012 5.346

Aluguel 1.365 1.444

Outras despesas financeiras 16.428 17.160

66.523 75.568 Acionistas

Dividendos/juros sobre o capital próprio 46.978 77.727

Lucros retidos 149.962 131.728

196.940 209.455

Valor adicionado distribuído 654.139 598.461

DOS EXERCÍCIOS EM 31 DE DEZEMBRO

(em milhares de reais)

2 0 0 7 2 0 0 6

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(valores expressos em milhares de reais)

NOTA 1 – CONTEXTO OPERACIONAL

A ELETROSUL Centrais Elétricas S.A. é uma companhia fechada de economia mista com sede em Florianópolis – SC, controlada pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – ELETROBRÁS. Tem como principais atividades a transmissão e a geração de energia elétrica, podendo ainda, realizar estudos, projetos, construção, operação e manutenção das instalações dos sistemas de transmissão e de geração de energia elétrica, estando estas atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME. Adicionalmente, a concessionária está autorizada a participar de consórcios ou de outras companhias, com o objetivo de desenvolver atividades nas áreas de energia, observando a legislação aplicável.

O sistema de transmissão de energia elétrica possui 9.144,9 km de linhas de transmissão, potência de transformação de 19.552,3 MVA em 36 subestações, distribuídas nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Paraná, e uma conversora de freqüência na fronteira do Brasil com a Argentina. A operação das instalações de transmissão da ELETROSUL é coordenada pelo seu Centro de Operação do Sistema Eletrosul – COSE, instalado na Sede da Empresa, de acordo com os procedimentos definidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.

A atividade de geração da Companhia, ainda encontra-se na fase pré-operacional, contando com 2 Usinas hidroelétricas, com previsão para entrada em operação em janeiro de 2010 e 2012, 10 Pequenas Centrais Hidroelétricas – PCH, com previsão para entrada em operação discrimina na nota 2, e 1 Usina hidroelétrica em consórcio com a Copel da qual a Eletrosul participa com 49%, com previsão para entrada em operação em janeiro de 2011, perfazendo assim, quando da entrada em operação de todos os empreendimentos, uma potência instalada de 344,4 MW.

A Companhia possui participação nas seguintes empresas: Artemis Transmissora de Energia S.A., Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. – ETAU, Empresa de Transmissão de Energia de Santa Catarina S.A. – SC Energia, Uirapuru Transmissora de Energia S.A. e Empresa de Transmissão de Energia do Rio Grande do Sul

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.S.A. – RS ENERGIA, constituídas sob a forma de Sociedade de Propósito Específico – SPE. Todas têm como objeto social o propósito específico e único de explorar concessão de serviço público de transmissão de energia elétrica, prestados mediante a implantação, construção, operação e manutenção das instalações de transmissão, com concessão por 30 anos outorgadas pela União por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL (ver nota 13).

NOTA 2 – DAS CONCESSÕES E DAS AUTORIZAÇÕES

a) transmissão:

Através da Portaria MME nº 185, de 6 de junho de 2001, e de resoluções da ANEEL, a Companhia detém a concessão de 9.144,9 km de linhas de transmissão, de 36 subestações, de uma conversora de freqüência e de outras instalações e equipamentos, conforme abaixo relacionadas, pelo prazo de 20 anos, a contar de julho de 1995, conforme Contrato de Concessão nº 057/2001, assinado com a UNIÃO, por intermédio da ANEEL em 20 de junho de 2001 e seu aditivo em 3 de fevereiro de 2004.

A Companhia detém, ainda, a concessão, pelo prazo de 20 anos a contar da data da assinatura do contrato, que deverá ocorrer nos próximos meses, para construção, operação e manutenção da linha de transmissão Presidente Médici/Santa Cruz (RS) de 230KV, com 233 quilômetros de extensão, conquistada através do leilão nº 004/2007, promovido pela ANNEL.

A segunda subcláusula da cláusula décima do Contrato de Concessão preceitua que “A extinção da concessão determinará, de pleno direito, a reversão ao PODER CONCEDENTE dos bens vinculados ao serviço, procedendo-se aos levantamentos e às avaliações, bem como a determinação do montante da indenização devida à TRANSMISSORA, observados os valores e as datas de sua incorporação ao sistema elétrico”.

Subestações

Capacidade de transform ação

D enom inação Localização

SE - Cam pos N ovos SC 2.466,0

SE - Caxias RS 2.016,0

SE - G ravataí RS 2.016,0

SE - Blum enau SC 1.962,0

SE - Curitiba PR 1.344,0

SE - Londrina PR 1.344,0

SE - N ova Santa Rita RS 1.344,0

SE - Santo Ângelo RS 1.344,0 SE - Joinville SC 691,0 SE - A reia PR 672,0 SE - Itajaí SC 450,0 SE - X anxerê SC 426,0 SE - Palhoça SC 384,0 SE - Siderópolis SC 364,0 SE - A ssis (*) SP 336,0

SE - Jorge Lacerda “A” SC 316,8

SE - Canoinhas SC 225,0 SE - D ourados M S 225,0 SE - Caxias 5 (*) RS 215,0 SE - Passo Fundo RS 168,0 SE - Tapera 2 RS 166,0 SE - Ilhota SC 100,0 O utras subestações - 977,5 TO TA L 19.552,3 (M V A )

(10)

Linhas de transmissão

a) Linhas de transm issão de 525K V

Extensão

D enom inação Localização (K M )

LT 525 kV Caxias/Ita RS, SC 256,0

LT 525 kV A reia/Curitiba 1 PR 235,2

LT 525 kV A reia/Bateias PR 220,3

LT 525 kV Cam pos N ovos/Caxias SC, RS 203,3

LT 525 kV Itá/ Salto Santiago SC, PR 186,8

LT 525 kV A reia/Cam pos N ovos PR, SC 176,3

LT 525 kV A reia/Ivaiporã PR 173,2 LT 525 kV Ivaiporã/Salto Santiago PR 167,0 LT 525 kV Blum enau/Curitiba SC, PR 136,3 LT 525 kV Ivaiporã/Londrina PR 121,9 O utras LT de 525 kV - 710,2 Som a 2.586,5

b) Linhas de transm issão de 230K V

LT 230 kV D ourados/G uaíra M S, PR 226,5

LT 230 kV M onte Claro/Passo Fundo RS 211,5

LT 230 kV A nastácio/D ourados M S 210,9

LT 230 kV Passo Fundo/N ova Prata 2 RS, PR 199,1

LT 230 kV Blum enau/Jorge Lacerda “B” SC 197,4

LT 230 kV A reia/Ponta G rossa PR 181,6

LT 230 kV Cam po M ourão/Salto O sório 2 PR 181,3

LT 230 kV Cam po M ourão/Salto O sório 1 PR 181,2

LT 230 kV Salto O sório/X anxerê PR, SC 162,0

LT 230 kV A reia/Salto Osório 1 PR 160,5

LT 230 kV A reia/Salto Osório 2 PR 160,3

LT 230 kV Londrina/A ssis 1 PR, SP 156,6

LT 230 kV Blum enau/Palhoça SC 133,9

LT 230 kV A reia/São M ateus do Sul PR 129,0

LT 230 kV Cascavel/G uaíra PR 126,2

LT 230 kV Lageado G rande/Siderópolis RS, SC 121,9

LT 230 kV Jorge Lacerda “B”/Palhoça SC 121,3

LT 230 kV Curitiba/São M ateus do Sul PR 116,7

LT 230 kV Cam po M ourão/A pucarana PR 114,5

LT 230 kV A ssis/Londrina SP, PR 114,3

O utras LT de 230 kV - 1.448,4

Som a 4.655,1

c) Linhas de transm issão de 138K V

LT 138 kV Jupiá/M im oso 1 SP, M S 218,7

LT 138 kV Jupiá/M im oso 3 SP, M S 218,7

LT 138 kV Jupiá/M im oso 4 SP, M S 218,7

LT 138 kV Jorge Lacerda “A ”/Palhoça 1 SC 108,6

LT 138 kV Cam po Grande/M im oso 1 M S 108,3

LT 138 kV Cam po Grande/M im oso 3 M S 108,3

LT 138 kV Cam po Grande/M im oso 4 M S 108,3

LT 138 kV Dourados das N ações/Ivinhem a M S 94,7

O utras LT de 138 kV - 650,3

Som a 1.834,6

c) Linhas de transm issão de 132K V

LT 132 kV Conversora de Freqüência de

U ruguaiana/Paso de Los Libres RS 12,5

(11)

Localização (K M ) e) Linhas de transmissão de 69 K V

LT 69 kV Salto O sório/Salto Santiago PR 56,2

Soma 56,2

Total em K M das linhas de transm issão 9.144,9

Extensão

A relação completa das instalações, objeto das concessões, está disponibilizada no site da Companhia (www.eletrosul.gov.br), como anexos do Contratos de Concessão.

b) geração:

Na atividade de geração a Companhia possui concessão/autorização para construção e operação das Usinas Hidroelétricas e das Pequenas Centrais Hidroelétricas – PCH, a seguir descriminadas: (ver nota 14).

Usinas H idroelétricas - UH E D ata prevista entrada em operação Localização Potência instalada UH E M A U Á - equivalente a 49% - consórcio 2011 PR 177,4 M W

UH E Passo São João 2010 RS 77,0 M W

UH E São D om ingos 2012 M S 48,0 M W

Pequenas C entrais H idroelétricas - PCH

PCH Santo Cristo * SC 19,5 M W

PCH São M ateus * SC 19,0 M W

PCH João Borges 2010 SC 19,0 M W

PCH Coxilha Rica * SC 18,0 M W

PCH Barra do Rio Chapéu 2010 SC 15,0 M W

PCH Antoninha * SC 13,0 M W PCH Gam ba * SC 10,8 M W PCH Pinheiro 2011 SC 10,0 M W PCH M alacra * SC 9,2 M W PCH Itararé 2011 SC 9,0 M W Total 444,90 M W

* sem difinição da data de entrada em operação

A Usina Hidroelétrica de Mauá, com potência instalada de 362 MW, será construída no Rio Tibaji, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira, no Estado do Paraná, através de consórcio formado pela ELETROSUL e Copel, com participações de 49% e 51%, respectivamente.

NOTA 3 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em conformidade com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, com as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e demais legislações aplicáveis, consoante as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Em atendimento à Instrução Contábil 6.3.23 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, as obrigações vinculadas à concessão, registradas em conta e subgrupo específico no passivo não circulante, estão apresentadas como conta redutora do ativo imobilizado.

Em 2007 conforme Despacho nº 3.073, de 28 de dezembro de 2006 da ANEEL foi alterado o critério de contabilização da natureza de gastos relacionada à Pesquisa e Desenvolvimento, exigindo conseqüentemente que a Demonstração do Resultado do Eexercício de 2006 fosse reclassificada com o objetivo de possibilitar a comparabilidade com a elaborada no exercício de 2007, conforme a seguir:

(12)

Antes Depois

Deduções à Receita Operacional (39.317) (54.355)

P&D - (15.038)

Receita Operacional Líquida 554.306 539.268

Custo do serviço de transmissão de energia elétrica (228.927) (213.889)

Pesquisa e Desenvolvimento (15.038)

Custo do serviço (247.632) (232.594)

Total das Reclassificações 23.392 23.392

NOTA 4 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Práticas contábeis específicas do setor elétrico:

. Almoxarifado (inclusive do ativo imobilizado)

Os materiais em almoxarifado, classificados no ativo circulante, estão registrados ao custo médio de aquisição e aqueles destinados a investimentos estão classificados no ativo imobilizado, pelo custo de aquisição em conformidade com o disposto nas Instruções Contábeis do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica.

. Imobilizado

Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido de depreciação calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro - UC, conforme determina a Portaria DNAEE no 815, de 30 de novembro de 1994, às taxas anuais constantes da tabela anexa à Resolução ANEEL no 02, de 24 de dezembro de 1997 e no 44, de 17 de março de 1999. Em função do disposto nas Instruções Contábeis do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, os juros, encargos financeiros e variações monetárias, relativos aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplicados no imobilizado em curso, estão registrados neste subgrupo como custo.

. Encargos Setoriais

Estão contabilizados como dedução da receita operacional bruta. b) Práticas contábeis gerais:

. Aplicações financeiras

Estão registradas ao custo, acrescidas das receitas auferidas até a data do balanço. . Consumidores, concessionárias e permissionárias

Estão reconhecidos com base no regime de competência, atualizados, quando aplicável, contratualmente. . Provisão para créditos de liquidação duvidosa

Está reconhecida em valor considerado suficiente pela Administração para cobrir as perdas na realização das contas a receber.

(13)

. Investimentos

Estão registrados pelo custo de aquisição, líquidos de provisão para perda quando aplicável. . Imposto de renda e contribuição social diferidos

Calculados com base nas alíquotas efetivas de imposto de renda e contribuição social e reconhecido o diferimento em função das diferenças intertemporais.

. Plano de complementação de aposentadoria e pensão

Os custos associados ao plano de aposentadoria e pensão da Fundação são reconhecidos à medida que as contribuições são incorridas. O passivo atuarial calculado a valor presente nos termos da Deliberação CVM nº 371/2000 está totalmente reconhecido.

. Apuração do resultado

As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência. . Outros direitos e obrigações

Demais ativos e passivos circulantes e não circulantes, estão atualizados até a data do balanço, quando legal e contratualmente exigido.

NOTA 5 – APLICAÇÃO NO MERCADO E TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS a) Aplicação no Mercado

As disponibilidades financeiras da Companhia, em consonância com a Resolução nº 2.917 de 19.12.2001, do Banco Central do Brasil, encontram-se aplicadas no fundo de investimento financeiro – extramercado exclusivo VII do Banco do Brasil S.A., que tem como meta de rentabilização 98% da Taxa Média da SELIC – TMS. Em 2007, esta rentabilidade bruta média atingiu 11,64 % ou 98,04 % da TMS, cujo valor foi de 11,88 %. O valor aplicado totalizava, em 31 de dezembro de 2007, R$ 226.063 mil, enquanto em 31 de dezembro de 2006 era de R$ 232.626 mil.

b) Títulos e Valores Mobiliários

A Companhia possuía, em 31 de dezembro de 2007, títulos e valores mobiliários no valor total de R$ 1.973 mil, (R$ 1.914 mil em 31 de dezembro de 2006), apresentados a seguir por natureza (ver nota 10):

Natureza 2007 2006

Acões 673 673

Nota do Tesouro Nacional - NTN 1.300 1.241

Total 1.973 1.914

As Notas do Tesouro Nacional – NTN são corrigidas pela variação da TR e remuneradas a taxa de juros de 6,0% a.a.

(14)

NOTA 6 – CONSUMIDORES CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS Composição do saldo atual:

2006

origem/clientes

total total

AES Tietê S.A. 690 - - 690 637

AMPLA Energética e Serviços S.A. 849 - - 849 774

CBA 424 - - 424 335

CEB DISTRIBUIÇÃO 358 - - 358 319

CEMIG Distribuição S.A. 2.801 - - 2.801 2.315 CEMIG Geração S.A. 1.827 - - 1.827 1.686 Centrais Elétricas de Goiás S.A. - CELG 783 - 783 751

Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. - CELESC 7.052 - - 7.052 7.461 Centrais Eletricas do Norte do Brasil S.A - ELETRONORTE 4.055 - - 4.055 3.744 Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 356 - - 356 290

CESP - Companhia Energética de São Paulo 2.267 - - 2.267 2.587 Companhia de Interconexão Energética S.A. - CIEN - - 554 554 494

Companhia Elétrica do Estado da Bahia S.A. - COELBA 1.040 - - 1.040 947

Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 717 - - 717 640

Companhia Energética do Ceará S.A. - COELCE 457 - - 457 437

Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE 227 - - 227 417

Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE D 1.199 - - 1.199 778

Companhia Hidro-Elétrica de São Fransisco S.A. - CHESF 5.834 - - 5.834 5.386 Companhia Paranaense de Energia - COPEL - Distribuição 2.399 - - 2.399 2.187 Companhia Paranaense de Energia - COPEL - Geração 1.694 - - 1.694 1.558 Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL - Distribuição 2.083 - - 2.083 1.936 Companhia Piratininga de Força e Luz S.A. 1.208 - - 1.208 1.154 COSERN 350 - - 350 319

Distribuidora Gaúcha de Energia S.A. - AES SUL 1.026 - - 1.026 969

DUCK ENERGY 534 - - 534 493

Elektro Eletricidade e Serviços S.A 1.488 - - 1.488 1.332 Eletropaulo - Metropolitana Eletri. São Paulo S.A. - ELMA 4.496 - - 4.496 4.077 ELETRONUCLEAR 343 - - 343 316

Empresa Bandeirante de Energia - EBE 1.487 - - 1.487 1.349 Empresa Energética do Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL 2.111 - - 2.111 2.021 Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. - ESCELSA 729 - - 729 794

Furnas Centrais Eletricas S.A. 2.969 - - 2.969 2.771 LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. 2.475 - - 2.475 2.359 Rio Grande Energia S.A. - RGE 2.253 - - 2.253 2.078 Tractebel Energia S. A 2.079 - - 2.079 1.907 Outros 7.993 1 125 8.119 7.227 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - (645) (645)

-Total

68.653 1 34 68.688 64.845

vincendos vencidos até 90 dias

vencidos há mais de 90

dias

(15)

Resumo

acrésc. morat. vencidas vincendas total . Uso da rede elétrica 157 523 62.454 63.134 . Conexão ao sistema de transmissão - - 6.199 6.199 . (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - (645) (645)

157

523 68.008 68.688 O valor de R$ 645 mil refere-se à provisão para créditos de liquidação duvidosa de faturas vencidas da Companhia de Interconexão Energética - CIEN de 15/10/2005 a 05/02/2006 e de faturas da Ponte de Pedra Energética S.A. - PPESA, vencidas de 25/06/2006 a 05/07/2006.

NOTA 7 – CRÉDITOS DE ENERGIA RENEGOCIADOS

Os créditos de energia renegociados no valor total de R$ 626.846 mil, posição dezembro de 2007 (R$ 588.125 mil em dezembro 2006), sendo R$ 526.551 mil no não circulante (R$ 507.004 mil em dezembro de 2006), referem-se a créditos junto à União, atualizados pelo IGP-M e acrescidos de juros de 12,68 % a.a., decorrentes da assunção dos haveres que a Companhia possuía nas concessionárias estaduais de energia elétrica. Sob a égide da Lei nº 8.727/93, a União assumiu, refinanciou e reescalonou a dívida em 240 parcelas, vencíveis a partir de abril de 1994. Vencido o prazo de 20 anos e remanescendo saldo a pagar, uma vez que a União repassa somente os recursos recebidos dos estados que, por sua vez, estão limitados por lei em níveis de comprometimento de receitas, o parcelamento será estendido por mais 120 meses. Os tributos incidentes sobre a receita decorrente da atualização desses créditos estão sendo diferidos. (ver nota 12)

NOTA 8 – DESATIVAÇÕES, ALIENAÇÕES E SERVIÇOS EM CURSO

2007 2006

SERVIÇOS EM CURSO

Serviços de implantação LT 525 KV IVA/LON 91 -Serviços de implantação LT 69 KV Atlântida Sul - Osório 986 763

Serviços de revitalização sist. Fotovoltaicos - 568

Serviços de seccionamento da LT Siderópolis-Farroupilha 1.220 1.219 Serviços de estudos para integração da UHE Monte Claro 1.514 1.507 Serviços de substituição de transformadores III - GEVISA NA SE Joinville 743 -Serviços de lanç.cabos OPGW LT'S Farrop/Passo Fundo - 26

Serviços de PROCEL Hosp. Univ. de MS 342 342

Serviços de construção da casa sustentável 164

-Serviços de PROCEL nas escolas 547 547

Serviços de implantação LT 525 KV Campos Novos/Blumenau 566 -Serviços de substituição de 10 Unidades Terminais remotas - map ELEBRA 515 515 Serviços de Convênio MME - 009/2004 Evit Capac. Prodee 632 568 Serviços de implantação LT 525 KV Campos Novos/Santa Rita - OS 377 -Serviços de implantação LT 525 KV Campos Novos/Santa Rita - CCI 375 -Serviços de seccionamento LT 525 KV Campos Novos/Blumenau e Biguaçu 351 -Sinistro transformador transmissão SE Campos Novos 2.242 2.239

Sinistro transformador Siderópolis IV 872 872

Outros serviços 4.098 3.563 15.635 12.729 DESATIVAÇÕES EM CURSO 6.041 1.623 ALIENAÇÕES EM CURSO 1.079 -22.755 14.352

(16)

NOTA 9 – TRIBUTOS A COMPENSAR

2006

circulante total total

Créditos com ICMS a compensar 10.271 4.791 15.062 19.213

Imposto de renda - a compensar - - - 9.275

Contribuição social - a compensar - - - 4.732

PIS - Lei 10.833/03 1.780 2.183 3.963 22.996

Cofins - Lei 10.833/03 8.195 10.055 18.250 10.434

Outros créditos tributários a compensar 563 - 563 478

20.809 17.029 37.838 67.128

2007 não circulante

NOTA 10 – OUTROS CRÉDITOS

2006

circulante total total

Títulos de créditos a receber / Alienação, bens e direitos 1.472 4.858 6.330 6.687

Créditos por serviços prestados a terceiros 1.941 9.427 11.368 11.294

Cauções e depósitos vinculados 2.473 - 2.473 2.523

Concessionárias de energia elétrica - - - 243

Reserva Global de Reversão - RGR 1.643 - 1.643 1.070

Dispêndios a reembolsar 2.770 - 2.770 2.506

Empreendimentos Energéticos Binacional S.A. - EBISA - - - 10.470

Prêmio de seguro 411 - 411 498

Títulos e valores mobiliários - 1.973 1.973 1.914

Créditos em litígio - 10.154 10.154 10.154

(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - (10.154) (10.154) (10.154)

Depósitos vinculados a litígios - 993 993 303

Empréstimo compulsório - aquisição de combustível - 1.393 1.393 1.323

Outros créditos a receber 878 628 1.506 1.309

11.588 19.272 30.860 40.140

2007 não circulante

O valor da rubrica “Títulos de créditos a receber – alienação de bens e direitos” refere-se, basicamente, a créditos com o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, relativo à transferência dos bens integrantes do Centro de Operação do Sistema Eletrosul – COSE, autorizada pela ANEEL, através do Ofício nº 281, de 16 de abril de 2001, na forma prevista pelo artigo 15 da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998. Em dezembro de 2002, o valor de R$ 7.736 mil foi pactuado em 152 meses, com juros de 5% a.a., mais taxa de administração de 2% a.a., vencível a partir de janeiro de 2003. Em 31 de dezembro de 2007 o valor atualizado era de R$ 5.249 mil (R$ 5.842 mil em dezembro de 2006).

O valor de R$ 9.427 mil na rubrica “Créditos por serviços prestados a terceiros” no não circulante, refere-se a serviços prestados às SPEs Empresa de Transmissão de Energia de Santa Catarina S.A. – SC Energia e Uirapuru Transmissora de Energia S.A., decorrente de contratos de prestação de serviços de gerenciamento e supervisão de qualidade, serviço de comissionamento e outros serviços pré-operacionais executados durante a construção da linha de transmissão 525 kV, Campos Novos (SC) – Blumenau (SC) e da construção, operação e manutenção da linha de transmissão 525 kV, Ivaiporã (PR) - Londrina (PR) respectivamente.

(17)

NOTA 11 – PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

Com base em avaliação jurídica e no critério de imputar os créditos vencidos há mais de um ano, a Companhia mantém provisão para perdas com créditos de liquidação duvidosa, concernentes a “devedores diversos”, registrados no ativo circulante, no valor de R$ 9.873 mil, dos quais R$ 6.242 mil são referentes a créditos com a Lightpar, vinculados a créditos que a mesma detém na ELETRONET, que por sua vez teve a sua falência decretada.

Nessa mesma linha de avaliação, mantém, também, provisão para perdas com créditos de liquidação duvidosa, registrada no não circulante sob a rubrica de “Outros créditos”, no valor de R$ 10.154 mil concernentes à atualização monetária em litígio judicial, calculada sobre créditos de energia renegociados na vigência do Plano Real (ver nota 10).

NOTA 12 – IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS

O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre diferenças intertemporais são demonstrados como segue:

2007 2006

Ativo não circulante

Provisões recuperação ativo imobilizado 2.150 2.150

Provisões cíveis e fiscais 3.887 2.115

Provisões trabalhistas 10.892 7.664

Juros sobre provisão de tributos - Lei 8.727/93 36.398 48.545

Provisão sobre passivo atuarial entidade de previdência complementar 3.004 4.919

Provisão de readequação programada do quadro de pessoal - PREQ 10.450 6.040

Provisão para crédito de liquidação duvidosa 2.372 2.165

69.153

73.598 Passivo circulante

Receita de atualização de créditos de energia renegociados - Lei nº 8.727/93 34.100 27.581

34.100

27.581 Passivo não circulante

Receita de atualização de créditos de energia renegociados - Lei nº 8.727/93 180.282 173.636

180.282

173.636

O crédito tributário registrado no ativo não circulante no valor de R$ 36.398 mil, incidente sobre os juros (SELIC) provenientes da provisão de tributos diferidos relativos à Lei nº 8.727/93 no valor de R$ 107.053 mil conforme nota 18, realizar-se-á e/ou será revertido na medida e proporção da realização do débito tributário registrado no passivo circulante no valor de R$ 34.100 mil e no passivo não circulante no valor de R$ 180.282 mil, decorrente do diferimento dos tributos incidentes sobre a receita de atualização dos créditos de energia renegociados Lei nº 8.727/93.

A recuperação dos demais créditos dar-se-á na medida em que as despesas a eles vinculadas se tornarem dedutíveis.

O diferimento dos tributos incidentes sobre a receita de atualização dos créditos de energia renegociados – Lei nº 8.727/93 foi iniciado em janeiro de 1999. Até dezembro de 1998, todos os tributos incidentes sobre tais receitas (juros e variação monetária) foram recolhidos pelo regime de competência. Todavia, os valores recolhidos até aquela data já ultrapassavam aos valores efetivamente recebidos da União com o pagamento da dívida à ELETROSUL, por conta da Lei nº 8.727/93. Destarte, de forma a preservar o patrimônio da Companhia, a Administração optou por diferir os tributos, a partir de janeiro de 1999, para recolhimento com base nos valores efetivamente recebidos. Até dezembro de 2004, foram compensados os valores recolhidos até a competência dezembro de 1998. A partir de janeiro de 2005, passou-se a tributar e recolher sobre os valores

(18)

efetivamente recebidos. Essa situação é decorrente do fato de que a União paga as parcelas mensais de sua dívida de acordo com o que recebe dos Estados, que, por sua vez, estão limitados por lei em níveis de comprometimento de suas receitas.

Conservadoramente, a Companhia está provisionando o valor decorrente da atualização pela SELIC do valor em questão R$ 214.382 mil, (R$ 34.100 mil + R$ 180.282 mil), que ajustado em 31 de dezembro de 2007 e limitado ao prazo prescricional importava em R$ 107.053 mil, (R$ 142.780 mil em 2006), não incorrendo multa, tendo em vista a decisão definitiva de mérito em Acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região no processo de Apelação em Mandado de Segurança – AMS nº 96.04.365592-4-SC, o qual exclui a incidência de multa, quando da denúncia espontânea. Em caso de exigibilidade do valor em questão, a Administração da Companhia defenderá, nas instâncias cabíveis, os procedimentos adotados. (ver nota 18).

NOTA 13 – INVESTIMENTOS

A ELETROSUL, além das iniciativas estratégicas voltadas para a expansão dos ativos próprios, participa de sociedades de propósitos específicos e consórcios, que se destinam a transmissão e geração de energia elétrica, visando atender a crescente expansão do sistema elétrico brasileiro.

Em 2007 foram investidos R$ 71,6 milhões (R$ 36,6 milhões em 2006), totalizando até dezembro de 2007 um montante de R$ 238.795 milhões.

a) Composição:

2007 2006

Investimento em Sociedade de Propósito Especifíco - SPE

Artemis Transmissora de Energia S.A.

Participação no capital social 64.976 64.976

Empresa Transmissora do Alto Uruguai S.A. - ETAU

Participação no capital social 9.567 9.567

Adiantamento para futuro aumento de capital 2.146 3.631

Empresa Transmissora de Energia de Santa Catarina S.A. - SC Energia

Participação no capital social 66.633 51.352

Adiantamento para futuro aumento de capital 2.372

-Uirapuru Transmissora de Energia S.A.

Participação no capital social 19.600 19.600

Empresa de Transmissão de Energia do Rio Grande do Sul S.A. - RS ENERGIA

Participação no capital social 32.585 98

Adiantamento para futuro aumento de capital 40.907 17.962

Outras

Participação no capital social 9 4

Soma 238.795 167.190

Outros investimentos permanentes

Edificações, obras civis e benfeitoria 2.573 2.541

Terrenos 188 188

Máquinas e equipamentos 63 63

Outros 53 53

Soma 2.877 2.845

(19)

b) Investimento em Sociedade de Propósito Específico – SPE

b.1) Artemis Transmissora de Energia S.A.

A ELETROSUL possui 46,5% das ações representativas do capital social da Artemis, ficando as empresas Cymi – Control y Montajes Industriales S.A. com 51,0% e Santa Rita Comércio e Engenharia Ltda com 2,5%.

A Artemis foi constituída em 19 de agosto de 2003, sob a modalidade de Sociedade de Propósito Específico - SPE, para a construção, operação e manutenção das linhas de transmissão 525 kV, Salto Santiago(PR) – Ivaiporã (PR) e Ivaiporã (PR) - Cascavel D’Oeste (PR), com concessão por 30 anos, outorgada pela União por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. A obra foi concluída em 30 de outubro de 2005, data da entrada em operação.

O empreendimento com 376 Km de linha de transmissão, 810 torres e investimentos que atingiram o valor total de R$ 310 milhões, foi financiado na relação 45,0% com recursos próprios e 55,0% com recursos de terceiros, financiados pelo BNDES.

b.2) Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S/A – ETAU

A ELETROSUL possui 27,4% das ações representativas do capital social da ETAU, ficando as empresas Alcoa Alumínio S.A. com 42,0%, Camargo Correa Cimentos S.A. com 10,6%, DME Energética Ltda com 10,0% e Companhia Estadual de Energia Elétrica – CEEE com 10,0%.

A ETAU foi constituída em 07 de maio de 2002, sob a modalidade de Sociedade de Propósito Específico - SPE, para a construção, operação e manutenção da linha de Transmissão 230 kV, Campos Novos (SC) – Barra Grande (SC) – Lagoa Vermelha (RS) – Santa Marta (RS), com concessão por 30 anos, outorgada pela União por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. A obra foi concluída em 25 de julho de 2005, sendo que o trecho “C” entrou em operação em 17 de abril de 2005 e o trecho “A” e “B” em 25 de julho de 2005.

O empreendimento com 187 km de linha de transmissão, 411 torres e investimentos que atingiram o valor total de R$ 116 milhões, foi financiado na relação 30,0% com recursos próprios e 70,0% com recursos de terceiros financiados pelo BNDES.

b.3) Empresa de Transmissão de Energia de Santa Catarina S.A. – SC Energia

A ELETROSUL possui 49,0% das ações representativas do capital social da SC Energia, ficando as empresas Schahin Engenharia Ltda. com 41,0% e Engevix Engenharia S.A. com 10,0%.

A SC Energia foi constituída em 8 de outubro de 2004, sob a modalidade de Sociedade de Propósito Específico - SPE, para a construção, operação e manutenção da linha de transmissão 525 kV, Campos Novos (SC) – Blumenau (SC), com concessão por 30 anos, outorgada pela União por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. A obra foi concluída em 17 de setembro de 2006, data da entrada em operação. O empreendimento com 375 Km de linha de transmissão, 825 torres e investimentos que atingiram o valor total de R$ 302 milhões, foi financiado na relação 35,0% com recursos próprios e 65,0% com recursos de terceiros, financiados pelo BNDES.

b.4) Uirapuru Transmissora de Energia S.A.

A ELETROSUL possui 49,0% das ações representativas do capital social da Uirapuru, ficando a empresa Cymi Holding S.A. com 51,0%.

A Uirapuru foi constituída em 17 de dezembro de 2004, sob a modalidade de Sociedade de Propósito Específico - SPE, para a construção, operação e manutenção da linha de transmissão 525 kV, Ivaiporã (PR) - Londrina (PR), com concessão por 30 anos, outorgada pela União por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. A obra foi concluída em 09 de julho de 2006, data da entrada em operação.

(20)

O empreendimento com 120 km de linha de transmissão, 265 torres e investimentos que atingiram o valor na ordem de R$ 107 milhões, foi financiado na relação 37,0% com recursos próprios e 63,0% com recursos de terceiros, a serem financiados pelo BNDES.

b.5) Empresa de Transmissão de Energia do Rio Grande do Sul S.A. – RS ENERGIA

A ELETROSUL possui 49% das ações representativas do capital social da RS ENERGIA, ficando as empresas Schahin Engenharia Ltda. com 41% e Engevix Engenharia S.A. com 10%.

A RS ENERGIA foi constituída em 20 de dezembro de 2005, sob a modalidade de Sociedade de Propósito Específico - SPE, para a construção, operação e manutenção da linha de transmissão 525 kV, Campos Novos (SC) – Pólo ( RS), com concessão por 30 anos, outorgada pela União por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. A conclusão da obra está prevista para outubro de 2008.

O empreendimento com 273 km de linha de transmissão, 570 torres e investimentos estimados pela ANEEL da ordem de R$ 183 milhões, estando prevista para financiamento do empreendimento a relação de 30% com recursos próprios e 70% com recursos de terceiros, a serem financiados pelo BNDES.

NOTA 14 – IMOBILIZADO % 2007 2006 taxas m édias anuais de depreciação Im obilizações em serviço T ransm issão Subestações 1.719.085 1.547.618

Linhas de transm issão 1.026.456 1.000.658

D espacho de cargas 13.734 20.299 Sistem a de m icroondas 43.542 43.695 Sistem a V H F/U H F 6.488 6.175 O utros 105.571 101.715 2.914.876 2.720.160 A dm inistração 44.586 41.768 2.959.462 2.761.928 (-) D epreciação acum ulada

T ransm issão

Subestações (620.705) (585.890) 3,12

Linhas de transm issão (564.326) (539.973) 2,42 D espacho de cargas (4.970) (7.676) 2,75 Sistem a de m icroondas (39.663) (38.846) 3,25 Sistem a V H F/U H F (4.387) (3.950) 3,26 O utros (45.897) (39.631) 4,34 (1.279.948) (1.215.966) A dm inistração (12.171) (9.534) 7,51 (1.292.119) (1.225.500) 1.667.343 1.536.428

(21)

Imobilizações em curso Transmissão

Subestações 152.096 185.792 Linhas de transmissão 116.772 84.093 Sist. Integ. de Com. Fibra Ótica Micro Onda dig. 3.282 3.641 Material em estoque 3.795 4.910 Outros 4.693 3.409

280.638

281.845 Geração

UHE Passo São João 34.482 7.398 UHE M auá 6.197 UHE São Domingos 9.456 PCH Barra do Rio Chapéu 7.023 6.135 PCH Itararé 2.321 1.826 PCH João Borges 4.532 3.472 PCH Pinheiro 2.359 1.692 PCH São M ateus 5.890 5.805 PCH Coxilha Rica 5.797 5.607 PCH M alacra 2.169 PCH Santo Cristo 6.010 PCH Antoninha 4.104 PCH Guamba 2.701 Estação para aproveitamento Geração Eólica 727 49

93.768

31.984

Administração 1.986 2.547

376.392

316.376

Total das Imobilizações 2.043.735 1.852.804

(-) Obrigações vinculadas à concessão

Doações e subvenções destinadas a investimentos (6.815) (254)

2.036.920

1.852.550

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na produção, transmissão, distribuição e inclusive comercialização de energia elétrica, são vinculados a esses serviços públicos, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do órgão do poder concedente.

A Resolução ANEEL nº 20/99 regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando, ainda, que os recursos da alienação sejam depositados em conta bancária vinculada, para que sejam reaplicados na concessão.

NOTA 15 - FORNECEDORES

O saldo da conta fornecedores é composto por fornecedores de bens e serviços:

2007 2006

Fornecimentos de bens e serviços 100.909 108.927

100.909

108.927

Os principais fornecedores de bens e serviços são Concremat Engenharia e Tecnologia S.A., Trafo Equipamentos Elétricos S.A., ABB Ltda, ETE Engenharia de Telecomunicações e Eleticidade S.A. e AREVA Transmissão e Distribuição de Energia Ltda.

(22)

NOTA 16 - EMPRÉSTIMOS / FINANCIAMENTOS E ENCARGOS DE DÍVIDAS Os empréstimos e financiamentos estão totalmente vinculados à moeda nacional:

a) Composição dos empréstimos e financiamentos:

2006 não circulante total total

ELETROBRAS 2.837 183.729 186.566 138.556

Banco do Brasil - BNDES 15.395 62.042 77.437 9.341

18.232

245.771 264.003 147.897 circulante

2007

b) Mutação e saldo dos empréstimos e financiamentos:

2006 circulante não circulante total total

Saldo final do período anterior 85.256 62.641 147.897 30.655

Ingressos - 203.840 203.840 128.373

Refinanciamento 4.874 5.049 9.923 1.829

Encargos 20.783 - 20.783 5.346

Transferências para curto prazo 25.759 (25.759) -

-Amortizações (118.440) - (118.440) (18.306)

Saldo final do período atual 18.232 245.771 264.003 147.897

2007

c) Vencimentos de longo prazo:

ano valor 2009 32.196 2010 34.169 2011 33.324 2012 31.991 2013 22.610 após 2013 91.481 245.771

d) Os empréstimos e financiamentos obtidos junto à ELETROBRÁS em dezembro de 2007 são originários de recursos da Reserva Global de Reversão – RGR. A taxa de juros é de 5,00% a.a., e taxa de administração de 2,00% a.a., não estão sendo corrigidos considerando-se que os índices previstos contratualmente foram extintos segundo a Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.

e) Os empréstimos e financiamentos, obtidos junto ao BNDES, estão sendo atualizados à taxa de juros de 4,5% a.a. a título de spread, além da taxa de juros de longo prazo – TJLP, divulgada pelo Banco Central do Brasil. f) A Companhia vincula contratualmente, com procuração outorgada por instrumento público como forma de garantia dos empréstimos, sua receita para recebimento direto dos valores vencidos e não pagos.

(23)

NOTA 17 – OBRIGAÇÕES ESTIMADAS

O saldo da conta obrigações estimadas apresenta a seguinte composição:

2007 2006

Provisões de encargos sociais e trabalhistas sobre a folha de pagamento 15.610 13.500

Provisão diferença de periculosidade - 2.299

Plano de readequação programada do quadro de pessoal - PREQ 31.156 17.892

Outras 95

46.766

33.786

O valor de R$ 31.156 mil destina-se a custear o “Plano de Readequação Programada do Quadro de Pessoal – PREQ”. Seu objetivo principal é manter e disseminar internamente os conhecimentos imprescindíveis ao pleno cumprimento da Missão da ELETROSUL. O plano envolve a programação dos desligamentos por aposentadoria para aqueles que já se encontram nesta situação que devem repassar seus conhecimentos aos novos empregados. Isto permite a dinamização do quadro de pessoal. (ver nota 21).

Pelo fato de ser contabilizado como provisão, os valores serão adicionados para efeito de apuração do lucro real, tornando-se dedutíveis, ou seja, excluídos somente quando da rescisão do contrato de trabalho e da assinatura, pela Empresa, do termo de compromisso para pagamento do incentivo, que se dará em 18 parcelas mensais.

NOTA 18 – PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS

A Companhia é parte em ações judiciais com vários estágios de julgamento. As provisões para contingências, demonstradas a seguir, estão embasadas em parecer do órgão jurídico.

Composição do saldo atual das contingências:

2007 2006 Passivo circulante Trabalhistas Periculosidade 3.475 4.629 Horas extras 393 1.028 Jornada de trabalho 950 1.160 Reenquadramento salarial 14.327 8.077 Vínculo reintegração 1.065 2.840 Outros 11.980 2.511

Depósitos vinculados a litígios (8.593) (10.276)

23.597 9.969

Cíveis

Indenizações 2.402 1.770

Depósitos vinculados a litígios (15)

-2.387 1.770

Tributárias

Notificações 9.029 4.602

Depósitos vinculados a litígios (4.339) (2.440)

4.690

2.162

30.674 13.901

Passivo não circulante Tributárias

juros SELIC IRPJ/CSSL s/ receita - Lei 8.727/93 107.053 142.780

(24)

Os valores de R$ 8.594 mil, R$ 15 mil e R$ 4.339 mil (R$ 10.276 mil e R$ 2.440 mil em 2006) apresentados, no quadro acima, na rubrica “depósitos vinculados a litígios”, correspondem a depósitos judiciais vinculados a processos trabalhistas, cíveis e tributários que estão sendo demonstrados como redutores das provisões em conformidade com a Deliberação CVM nº 489 de 03 de março de 2005.

O aumento verificado, em 2007, na rubrica “contingências trabalhistas”, deve-se, basicamente, ao ajuste na provisão para cobertura de processos judiciais pendentes de alvarás para baixa dos respectivos depósitos vinculados, no valor de R$ 6.250 mil e complemento da provisão do processo de reenquadramento salarial por antiguidade, no valor de R$ 6.150 mil.

NOTA 19 – BENEFÍCIO PÓS-EMPREGO

a) Entidade de Previdência Complementar

A Companhia é patrocinadora da Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social - ELOS, entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo básico a complementação do salário real médio dos últimos 36 meses de atividade do empregado, em relação ao valor do benefício de aposentadoria da Previdência Oficial. O plano patrocinado, que é da modalidade de benefício definido, contava, em 31 de dezembro de 2007, com 1.410 participantes ativos, (incluído 06 autopatrocinadores), 339 participantes aposentados e 23 pensionistas.

A partir de 15 de dezembro de 2000, o custeio do plano passou a ser paritário entre patrocinadora e empregados, excetuando-se o ônus decorrente da conversão de aposentadorias especiais em aposentadorias por tempo de serviço e da contribuição suplementar, que se destina a dar cobertura à Reserva a Amortizar, assumida pela patrocinadora, quando da instituição da Fundação. A contribuição normal da patrocinadora para cobertura do serviço corrente em 2007 foi deR$ 10.615 mil,valor equivalente à contribuição dos participantes.

Conforme prevê o Regulamento do Plano de Benefícios da Fundação, a Companhia é responsável pelo ônus decorrente da conversão de aposentadorias especiais em aposentadorias por tempo de serviço concernente aos seus empregados. O montante desse compromisso, relativamente aos empregados aposentados, encontra-se provisionado sob o título de “Aposentadoria especial - SB 40”. Em 2007 essa provisão foi complementada em R$ 9.590 mil (R$ 4.189 mil em 2006) em razão da concessão de novas aposentadorias.

Em consonância com o pronunciamento IBRACON NPC nº 26, aprovado pela Deliberação CVM nº 371, de 13 de dezembro de 2000, que dispõe sobre a forma de contabilização, pela patrocinadora, dos benefícios concedidos aos empregados, a reavaliação atuarial do plano de benefício definido do qual a companhia é patrocinadora, realizada pela empresa Jessé Montello Serviços Técnicos em Atuaria e Economia Ltda., resultou na necessidade de cobertura do passivo atuarial, posição 31 de dezembro de 2007 e 31 de dezembro de 2006, nos seguintes valores:

2007 2006

Valor justo dos ativos do plano 626.447 541.298 (-) Valor do passivo atuarial 688.751 583.961 (-) Ganhos e (perdas) atuariais não reconhecidos (30.675) (5.748) = Necessidade de cobertura do passivo atuarial (31.629) (36.915)

As obrigações da patrocinadora para com a Fundação, incluindo a complementação para cobertura do passivo atuarial e respeitando a paridade contributiva definida no artigo 21 da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001 e no estatuto da Fundação, estão a seguir demonstradas:

(25)

2006

circulante não circulante total total

Aposentadoria especial - SB-40 6.693 9.950 16.643 14.067 Contribuição adicional/averbação tempo de serviço 1.812 12.366 14.178 14.882 Complemento passivo atuarial - 404 404 6.242

Subtotal 8.505 22.720 31.225 35.191

Contribuição normal 1.956 - 1.956 1.744

Total 10.461 22.720 33.181 36.935

2007

A diferença existente entre a necessidade de cobertura do passivo atuarial no valor de R$ 31.629 mil e o valor de R$ 31.225 mil, reconhecido pela patrocinadora, refere-se à parcela de responsabilidade dos participantes (paridade contributiva) na cobertura do passivo atuarial, no valor de R$ 404 mil, que é igual ao valor da complementação de passivo atuarial reconhecido pela patrocinadora.

A exemplo das contribuições normais, as despesas administrativas da Fundação a partir de 15 de dezembro de 2000, passaram a ser custeadas também de forma paritária.

Em 31 de dezembro, a situação patrimonial do plano de benefícios definidos, patrocinado pela Companhia na Fundação ELOS, com base no Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial – DRAA e no Balanço Patrimonial da Fundação, era a seguinte:

2007 2006

Valor corrente do ativo da Fundação 640.475 556.179 (-) Provisões matemáticas (valor atuarial dos benefícios) 595.400 534.259 Benefícios concedidos 208.341 159.161 Benefícios a conceder 395.791 383.565 Reservas a amortizar (8.732) (8.467)

Superávit técnico 45.075 21.920

As provisões matemáticas representam, a valor presente, os benefícios atuariais futuros, deduzidas as futuras contribuições projetadas para o plano, descontada a taxa de juros de 5,00% a.a.

Paralelamente ao atual plano de benefícios definidos, a Companhia e a Fundação Elos aprovaram um plano de benefício na modalidade Contribuição Definida - CD, que será oferecido de forma optativa aos empregados. O plano CD encontra-se na Secretaria de Previdência Complementar – SPC, para aprovação.

Conciliação entre o superávit técnico apurado pela Fundação e a necessidade de cobertura do passivo atuarial esperado segundo a metodologia definida pela deliberação CNM 371:

A Deliberação CVM nº 371 estabelece quando e de que forma devem ser reconhecidos contabilmente, pelas empresas patrocinadoras, os custos dos chamados benefícios pós-emprego (aposentadoria, pensão e outros benefícios).

O valor a ser reconhecido é apurado pela diferença obtida entre o valor justo do ativo, excluído os ganhos ou perdas atuariais, e o valor do passivo atuarial.

(26)

O valor justo do ativo difere do ativo líquido, apresentado pela Fundação ELOS, tendo em vista que, pela metodologia definida na Deliberação, deverão ser excluídos os instrumentos financeiros não transferíveis (não negociáveis com terceiros) emitidos pela patrocinadora e mantidos pela Fundação.

Nas características dos instrumentos acima, o ativo da Fundação contém créditos junto à patrocinadora ELETROSUL, posição 31.12.2007, no valor de R$ 14.028 mil.

2007 2006

Ativo total da Fundação 648.017 568.240

(-) Obrigações para com terceiros 2.701 2.261 (-) Fundo Administrativo/Investimentos 4.841 9.800 (=) Ativo líquido da Fundação 640.475 556.179

(-) Dívidas da patrocinadora 14.028 14.881

(=) Valor justo do ativo 626.447 541.298

Do valor acima, ainda, segundo a metodologia da Deliberação CVM, são excluídos os ganhos ou perdas atuariais que estiverem dentro do limite de até 10% do valor justo do ativo [626.447] ou do valor presente da obrigação atuarial do benefício definido [688.751] (dos dois o maior). Na Fundação ELOS o valor da perda é de R$ 30.675 mil, portando inferior a 10% dos valores [626.447 e 688.751], ficando o valor líquido para dar cobertura ao passivo atuarial, conforme a seguir:

2007 2006

Valor justo do ativo 626.447 541.298

(+) Perda atuarial inferior ao limite de 10% 30.675 5.748 (=) Valor líquido do ativo para cobertura do passivo atuarial 657.122 547.046

O passivo atuarial, no valor de R$ 688.751 mil, também diverge do valor reconhecido pela Fundação R$ 595.400 mil, pois, além de não computar as Reservas a constituir, inclui o custo decorrente da conversão de aposentadoria especial (SB - 40) em aposentadoria por tempo de serviço, que pelo regulamento é de responsabilidade exclusiva da patrocinadora ELETROSUL.

A diferença obtida entre o valor líquido do ativo para cobertura do passivo atuarial R$ 657.122 mil e o valor do passivo atuarial R$ 688.751, resulta na necessidade de cobertura do passivo atuarial, que pela metodologia definida na citada Deliberação também poderia ser chamado de déficit atuarial, conforme a seguir:

2007 2006

Valor líquido do ativo para cobertura do passivo atuarial 657.122 547.046 (-) Valor do passivo atuarial 688.751 583.961 (=) Necessidade de cobertura do passivo atuarial 31.629 36.915

Conciliação entre o valor do superávit apurado pela Fundação R$ 45.075 mil e o valor acima, déficit de R$ 31.629 mil, apurado segundo a metodologia da Deliberação CVM.

2007

2006

Superávit da Fundação ELOS

45.075

21.920

(-) Dívidas da patrocinadora

14.028

14.881

(-) Diferença no cálculo do passivo atuarial

93.351

49.702

(+) Perda Atuarial inferior ao limite de 10%

30.675

5.748

(=) Necessidade de cobertura do passivo atuarial

(31.629)

(36.915)

(27)

b) Credenciamento Médico e Hospitalar

O valor de R$ 8.431 mil refere-se ao saldo, em 31 de dezembro de 2007(R$ 8.224 mil em dezembro de 2006), da “provisão atuarial – despesas médicas” para dar cobertura dos custos assumidos pela ELETROSUL com a utilização do sistema de credenciamento médico, por parte de ex-empregados e respectivos dependentes, nos primeiros anos subseqüentes ao da entrada em gozo de benefício pela Fundação Elos até que os correspondentes períodos de carência, pela adesão ao Sistema Médico ELOSAÚDE, sejam cumpridos, e, ainda durante os primeiros cinco anos por parte dos empregados que se aposentarão por invalidez, avaliados atuarialmente, com base no estabelecido pela Deliberação CVM nº 371, de 13 de dezembro de 2000.(ver nota 21).

NOTA 20 – TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

2006

circulante total total

PIS a recolher 215 - 215 223

COFINS a recolher 989 - 989 1.030

Parcelamento Especial - PAES 23.194 206.894 230.088 241.539

Encargos sociais (folha de pagamento) 4.053 - 4.053 3.497 Retenção IRPJ/CSLL/PIS/COFINS - Lei 10.833/03 3.186 - 3.186 2.998 IRF - IR S/ Juros sobre o capital próprio - - - 13.667 Contribuição Social sobre o lucro líquido 3.025 - 3.025 -IRPJ sobre o lucro líquido 13.090 - 13.090 -Outros tributos e contribuições sociais 1.515 - 1.515 1.488

49.267 206.894 256.161 264.442

2007 não circulante

O valor de R$ 230.088 mil refere-se ao saldo, em 31 de dezembro de 2007 (R$ 241.539 mil em dezembro de 2006) do Parcelamento Especial – PAES, Lei nº 10.684/03, obtido em agosto de 2003, perante a Secretaria da Receita Federal, no valor de R$ 238.717 mil, para pagamento em 180 meses.

O débito em questão teve origem quando a Companhia, por determinação expressa no tratado firmado entre Brasil e Paraguai e na Lei nº 5.899/73, respondia pelo repasse, às distribuidoras, de parte da energia gerada pela Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional, e oferecia à tributação de PIS/PASEP e COFINS somente a margem bruta obtida na operação (valor do repasse menos valor da aquisição da energia ITAIPU), o que, à luz do entendimento da Secretaria da Receita Federal, não era aceitável. Assim, a questão passou a ser discutida por via judicial, resultando em decisão desfavorável do Tribunal Regional Federal da 4ª região em Porto Alegre e, conseqüentemente, no reconhecimento, pela Companhia, do citado débito.

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