Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho 2014 2949
Adubação organomineral na produção de lavanda (Lavandula dentata)
José Magno Q Luz1; Sérgio Macedo Silva1; Flarraniery Oliveira Schiavioni11
UFU – Universidade Federal de Uberlândia. Av. Amazonas, s/n. Bloco 2E sala 01 - 38400902 - Campus Umuarama, Uberlândia – MG. jmagno@umuarama.ufu.br; sergiomacedosilva@yahoo.com.br; Fla_schiavoni@hotmail.com;
RESUMO
A lavanda é cultivada comercialmente para produção de óleo essencial de alta qualidade para obtenção de diversos produtos da perfumaria. Agronomicamente, as lavandas apresentam resistência à seca e alta rusticidade no cultivo, exigindo boa drenagem do solo. Por diversos motivos, o Brasil ainda não está completamente inserido na cadeia produtiva de óleos essenciais, já que campos de produção de aromáticas como a lavanda são raros. Este trabalho teve o objetivo de verificar o efeito da adubação organomineral na produção agronômica e de óleo essencial de lavanda. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados (DBC), sendo 6 tratamentos com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de diferentes doses de adubo organomineral formulado em NPK (10-10-10) com 8 % de carbono orgânico, a partir da recomendação de 500 kg ha-1, sendo 100% (T1), 80% (T2), 60% (T3), 40% (T4) e 20% (T5), além da adubação mineral recomendada de 500 kg ha-1 do formulado em NPK (10-10-10) (T6). As variáveis analisadas foram altura de plantas, massa fresca de flores, teor e rendimento de óleo essencial. Foram realizadas duas colheitas durante o florescimento para análise das variáveis. Aos 100 dias após o plantio, para massa fresca de flores (kg ha-1), adubação mineral proporcionou a maior média encontrada, sendo de 390,76 kg ha
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de flores. Para altura do maior ramo, teor e rendimento de óleo essencial, o tratamento com 60% de adubação organomineral apresentou a maior média. Já aos 140 dias após o plantio, para massa fresca de flores, a adubação organomineral na dose máxima (100%) apresentou a melhor média, com 1916,6 kg ha-1 de flores. Foi possível concluir que o uso de adubo organomineral favoreceu a produção de lavanda nas condições brasileiras, por proporcionar valores comparáveis e até mesmo superiores de biomassa de flores e de óleo essencial em relação à adubação convencional.
PALAVRAS-CHAVE: lavanda, adubação, óleo essencial. ABSTRACT
Organomineral fertilization in the production of lavender
Lavender is cultivated commercially for the production of essential oil of high quality in industrial scale to obtain various perfumery products. Agronomically, lavenders are
Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho 2014 2950 resistant to drought and high hardiness in cultivation, requiring good soil drainage. For various, Brazil until is not inserted completelly in the supply chain of essential oils, since production fields as aromatic lavender are few. This study aimed to verify the effect of organic mineral fertilization on agronomic production and lavender essential oil. The experimental design was a randomized complete block design (RBD), with 6 treatments with four replications. The treatments consisted of different doses of organomineral fertilizer formulated in NPK (10-10-10) with 8 % organic carbon, through the recommendation of 500 kg ha- 1, 100% (T1), 80 % (T2), 60 % (T3), 40 % (T4) and 20 % (T5), beyond the recommended 500 kg ha- 1 formulated in NPK (10-10-10) (T6) mineral fertilizer. The variables studied were plant height, fresh weight of flowers, content and yield of essential oil. Harvests were made during flowering to analyze the variables. At 100 days after planting for fresh flower mass (kg ha-1), mineral fertilizer resulted in the highest average found, being 390.76 kg ha- 1 flowers. For the largest branch height, content and oil yield, treatment with 60% organomineral fertilizer had the highest average. Already at 140 days after planting for fresh weight of flowers, organomineral fertilizer at the maximum dose (100 %) had the best average with 1916,6 kg ha-1 flowers. It was concluded that the use of organomineral fertilizer favored the production of lavender in Brazilian conditions, by providing comparable and even higher values of biomass of flowers and essential oil compared to conventional fertilizer.
Keywords: lavender, fertilizer, essential oil.
Lavandula dentata é uma espécie de lavanda pertencente à família Lamiaceae,
originária da região do Mediterrâneo, sendo um pequeno arbusto perene de até 90 cm de altura, cultivado comercialmente nos campos da Europa (França, Bulgária, Romênia), América do Norte (EUA) e regiões de altitudes na América Central e do Sul (Ribeiro & Diniz, 2008).
Atualmente, é cultivada comercialmente com o objetivo de produção em escala industrial para obtenção de óleo essencial de alta qualidade utilizado na perfumaria (Verma, 2010). Popularmente, é utilizada na medicina devido às suas diversas propriedades terapêuticas como sedativo suave, para distúrbios gástricos, dores reumáticas e articulares. Uma dessas propriedades se deve ao composto 1,8-cineol, que
Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho 2014 2951 compreende mais de 50% do óleo essencial de L. dentata, com funções de agente espasmódico, anestésico local e antibacteriano. As lavandas são resistentes à seca, de alta rusticidade, exigindo boa drenagem do solo, baixa ou média precipitação. Mas podem ser cultivadas em solos argilosos com altitudes acima de 1000 m desde que apresentem uma boa drenagem (McNaughton, 2006).
A participação do Brasil na cadeia produtiva de óleos essenciais é extremamente baixa e campos de produção de aromáticas são poucos ou inexistentes. Isso se deve à falta de investimentos nesse setor e à carência de informações sobre as formas de cultivo no país, para espécies altamente valorizadas no mercado internacional, como a lavanda. O cultivo de aromáticas está sujeito aos mesmos problemas fitotécnicos, como irrigação, nutrição, fertilidade do solo, ataque de doenças e pragas e, fundamentalmente, aos aspectos ambientais que poderão interferir na composição química dos metabólitos secundários. Nesse sentido, as características do solo e do cultivo podem influenciar a produção da biomassa e das substâncias medicinais. Portanto, percebe-se a necessidade urgente de esclarecimentos sobre vantagens e desvantagens no uso de fertilizantes minerais, orgânicos ou organominerais para culturas aromáticas, visando mais segurança na produção em escala e na qualidade de compostos químicos comercializados.
Por este motivo, objetivou-se com este trabalho verificar o efeito da adubação organomineral na produção agronômica e óleo essencial de lavanda.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi implantado em abril de 2013 e conduzido em campo na Fazenda Experimental do Glória (18°57' S e 48°12' W), pertencente à Universidade Federal de Uberlândia. O solo presente na área de estudo é Latossolo Vermelho Distrófico e Nitossolo Vermelho Eutrófico (Embrapa, 2006).
O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados (DBC), sendo 6 tratamentos com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de diferentes doses de adubo organomineral (Fabricação Geociclo Biotecnologia S/A) do formulado NPK 10-10-10 + 8% de carbono orgânico, proporcional à recomendação de 500 kg ha-1, sendo 100% (T1), 80% (T2), 60% (T3), 40% (T4) e 20% (T5); + adubação mineral recomendada (McNaughton, 2006) de 500 kg ha-1 de NPK 10-10-10 (T6). O espaçamento utilizado foi de 80 cm entre linhas e 50 cm entre plantas. As parcelas
Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho 2014 2952 foram constituídas de 3 linhas de 7 plantas, sendo a parcela útil as plantas da linha central. O experimento foi instalado no outono de 2013. O preparo do solo foi realizado 30 dias antes do plantio e constituiu-se de uso de subsolador e enxada rotativa acoplada ao microtrator. A irrigação se deu por gotejamento sendo realizada a cada 2 dias durante 50 minutos. Com base na análise, foi feita a correção do solo antes de iniciar os experimentos, 60 dias antes do plantio (Tabela 1).
As variáveis analisadas foram altura de plantas (maior ramo e maior pendão floral), massa fresca de flores, teor e rendimento de óleo essencial. A primeira colheita foi realizada ao final da primavera de 2013, em novembro, aos 100 dias após o plantio, em pleno florescimento da cultura. A segunda colheita foi realizada aos 140 dias após o plantio. Para a avaliação da massa fresca de flores, os cortes na colheita foram feitos à altura de aproximadamente 30 cm do solo.
Para extração e rendimento de óleo essencial foram utilizadas amostras de 150 g de flores frescas de cada parcela útil. As extrações foram realizadas por hidrodestilação com o uso de aparelho tipo Clevenger modificado. As amostras foram colocadas em balões de 1,5 litros. Foi adicionada água destilada até imersão das plantas dentro do balão volumétrico, iniciando-se em seguida o processo de extração através do arraste do óleo essencial pelo vapor d’água. Ao final da extração o óleo essencial foi coletado, quantificado e armazenado em frasco de vidro, em freezer. Os teores (%) foram obtidos pela razão entre o peso do óleo essencial obtido e a massa de flores para extração. Já o rendimento de óleo essencial foi calculado multiplicando-se o teor de óleo essencial pela biomassa de flores (Singh, 2011).
Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao Teste de regressão, com auxílio do programa estatístico Sisvar® (Ferreira, 2000).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com relação à colheita realizada aos 100 dias após o plantio (Tabela 2), observa-se que os tratamentos com adubação organomineral não se diferiram estatisticamente da adubação mineral, em todas as variáveis analisadas. Não foi encontrando nenhum modelo matemático de regressão que se adequasse aos resultados apresentados. Logo, os dados foram submetidos ao teste de médias. Pode se observar que para massa fresca de flores (kg ha-1), as maiores médias foram encontradas no tratamento com adubação
Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho 2014 2953 mineral. Para altura do maior ramo, teor e rendimento de óleo essencial, o tratamento com 60% da adubação organomineral apresentou as maiores médias.
Semelhante ao presente trabalho, Blank et al., (2007) utilizando as doses de um biofertilizante comercial Vitassolo ® (0; 20; 40 e 60 t ha-1) para cultura de capim-limão, o teor de óleo essencial não foi influenciado pelas doses de biofertilizante, mas a dose de biofertilizante de 60 t ha-1 proporcionou as maiores médias em sobrevivência (%), altura de planta (cm), número de perfilhos por touceira, massa seca por touceira (g) e da parte aérea (kg ha-1).
Com relação à colheita realizada aos 140 dias após o plantio, para a maioria das variáveis (Tabela 3) também não houve diferença estatística entre os tratamentos, à exceção de massa de flores, na qual a adubação organomineral na dose máxima de 100% apresentou diferença significativa da adubação mineral, com média de 1916,59 kg ha -1 de flores. Observou-se também que com o aumento da produção de flores, houve um aumento no rendimento de óleo essencial, comportamento observado também em colheitas sucessivas de cultivos de lavanda comerciais de regiões europeias. Esses resultados permitem inferir que a adubação organomineral na cultura da lavanda se torna mais econômica em relação aos adubos minerais, por terem redução nas aplicações, reduzindo o custo de produção e tornando mais vantajosa essa opção por garantir melhores qualidades do solo em relação aos adubos minerais.
Com relação à produção de flores de lavanda, Bustamante (1993) relatou que em regiões produtoras na Espanha a produção de flores foi estimada em 200 kg ha-1 no primeiro ano, atingindo valores de até 1500 kg ha-1 no segundo ano e até 4000 kg ha-1 no quarto ano. Quanto ao óleo essencial, o mesmo autor relata que para o híbrido lavandin o teor de óleo essencial inicial era em média de 0,7 a 0,9%, atingindo valores de até 3% em colheitas sucessivas. E o rendimento de óleo essencial atingia valores de até 35 kg ha-1 nos primeiros anos de cultivo, podendo atingir até 120 kg ha-1 em híbridos cultivados com mais de 6 anos de colheita. No presente estudo, observa-se que para as condições brasileiras, a produção de Lavandula dentata, mesmo sendo inferior aos dados citados por Bustamante (1993), demonstrou resultados satisfatórios com aplicação de adubação organomineral.
Os fertilizantes minerais em geral, principalmente os nitrogenados, são muito solúveis no solo, podendo ser lixiviados parcialmente ou totalmente ao final do ciclo da cultura,
Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho 2014 2954 apesar de dependerem do tipo de solo e de outros tratos culturais realizados (Mapeli et
al., 2005). Logo, entre as vantagens dos fertilizantes minerais frente aos adubos
organominerais, está a rápida disponibilidade de nutrientes facilmente assimiláveis pelas plantas, as rápidas respostas após a aplicação, a reposição de nutrientes deficientes no solo intemperizado e a disponibilidade comercial de diferentes formulados para atender as necessidades de cada cultura (Raij, 2011). Para o presente trabalho, observou-se que aos 100 dias após o plantio, a adubação mineral promoveu a melhor produtividade de flores mas não aos 140 dias após o plantio. Nesse momento a adubação organomineral promoveu a melhor produtividade de flores, próxima a 2000 kg ha-1 e maior rendimento de óleo essencial devido à disponibilidade controlada dos nutrientes no solo. Nesse caso, a adubação organomineral foi mais eficiente que a aplicação exclusiva de fertilizante mineral. Isso se deve à maior presença de nutrientes no solo, ainda não lixiviados pela lenta liberação, durante maior parte do ciclo da cultura, principalmente durante o pleno florescimento. Em muitas regiões produtoras, no campo, esse tipo de adubação vem sendo praticada há décadas, obtendo ótimos resultados (Luz et al., 2010). Logo, conclui-se que o adubo organomineral foi favorável para o cultivo de lavanda por proporcionar valores comparáveis e até superiores de massa de flores e de óleo essencial em relação à adubação convencional, com menor custo de produção, principalmente para colheitas sucessivas.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao CNPQ e à FAPEMIG pelo financiamento dessa pesquisa.
REFERÊNCIAS
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classificação de solos. Rio de Janeiro: EMBRAPA-SPI, 306p.
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Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho 2014 2955 MAPELI NC; VIEIRA MC; HEREDIA ZNA; SIQUEIRA JM. 2005. Produção de biomassa e de óleo essencial dos capítulos florais da camomila em função de nitrogênio e fósforo. Horticultura brasileira 23: 32-37.
McNAUGHTON V. 2006. Lavender: the grower’s guide. Portland (USA): Timber Press, 192 p.
RAIJ B. 2011. Fertilidade do solo e manejo de nutrientes. Piracicaba: International Plant Nutrition Institute, 420 p.
RIBEIRO PGF; DINIZ RC. 2008. Plantas aromáticas e medicinais: cultivo e
utilização. Londrina: IAPAR, 218 p.
SINGH MUNNU. 2011. Effect of integrated nutrient management through vermicompost and inorganic fertilizers on growth, yield, nutrient uptake and oil quality of geranium (Pelargonium graveolens L' Her. ex Ait.) grown on alfiso.
Journal of Spices and Aromatic Crops 20: 55-59.
VERMA R. 2010. Essential oil composition of Lavandula angustifolia Mill. cultivated in the mid hills of Uttarakhand, India. Journal of the Serbian Chemical Society 75: 343-348.
Tabela 1. Características do solo para implantação do experimento (Soil characteristics
for the experiment implantation). José Magno Queiroz Luz, UFU, 2014.
Ítem pH (H2O)
P K Ca Mg Al H + Al SB T V M.O
mg/dm3 cmol/dm3 (%)
SOLO 6.1 133 169 4.4 1.1 0 3.2 5.93 9.13 65 4.3
P-Fósforo; K-Potássio; Ca-Cálcio; Mg-Magnésio; Al-Alumínio; H+Al-Acidez Potencial; SB-Soma de Bases; T-Capacidade de Troca de Cátions (CTC total); V-Saturação em Bases; M.O-Matéria Orgânica.
Tabela 2. Médias de massa fresca de flores, altura de ramo e pendão, teor e rendimento
de óleo essencial de Lavandula dentata, colhida aos 100 dias após o plantio, cultivada no campo (Means of fresh weight of flowers, height and tassel branch, content and yield of essential oil of Lavandula dentata, harvested with 100 days of plantinng). José Magno Queiroz Luz, UFU, 2014.
Adubação Massa fresca flores (kgha-1)
Altura ramo (cm)
Altura pendão (cm)
Teor o.e. (%) Rendimento o.e. (kgha-1) T1* 307.40a 29.75 a 59.50 a 0.61 a 2.19a T2 350.67a 28.75 a 61.00 a 0.52 a 1.857a T3 311.25a 33.25 a 62.50 a 0.69 a 2.46a T4 339.55a 29.75 a 63.75 a 0.56 a 2.01a T5 272.42a 29.25 a 58.00 a 0.52 a 1.88a T6 390.76a 30.75 a 61.25 a 0.50 a 1.77a C.V.(%) 16.70 8.91 5.75 30.9 30.73 DMS 126.15 6.19 8.06 0.40 1.43
*T1: 100% organomineral (500 kgha-1 10-10-10 + 8% de carbono); T2: 80% organomineral; T3: 60% organomineral; T4: 40% organomineral; T5: 20% organomineral; T6: NPK recomendado (500 kg ha-1 NPK 10-10-10); Médias seguidas por letras iguais não se diferem pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Hortic. Bras., v. 31, n. 2, (Suplemento- CD Rom), julho 2014 2956
Tabela 3. Médias de massa fresca de flores, altura de ramo e pendão, teor e rendimento
de óleo essencial de Lavandula dentata, colhida aos 140 dias após o plantio (Means of fresh weight of flowers, height and tassel branch, content and yield of essential oil of Lavandula dentata, harvested with 140 days of plantinng). José Magno Queiroz Luz, UFU, 2014.
Adubação Massa fresca flores (kg ha-1)
Altura ramo (cm)
Altura pendão (cm)
Teor o.e. (%) Rendimento o.e. (kg ha-1)
T1* 1916.59a 29.75a 59.50a 0.412a 8.26a
T2 1604.63ab 28.75a 61.00a 0.515a 9.72a
T3 1643.63ab 33.25a 62.50a 0.487a 9.57a
T4 1669.88ab 29.75a 63.75a 0.445a 9.16a
T5 1322.09ab 29.25a 58.00a 0.532a 8.97a
T6 1234.52b 30.75a 61.25a 0.507a 7.48a
C.V.(%) 0.507 8.91 5.75 19.71 21.77
DMS 637.28 6.19 8.06 0.218 4.433
*T1: 100% organomineral (500 kgha-1 10-10-10 + 8% de carbono); T2: 80% organomineral; T3: 60% organomineral; T4: 40% organomineral; T5: 20% organomineral; T6: NPK recomendado (500 kg ha-1 NPK 10-10-10); Médias seguidas por letras iguais não se diferem pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Figura 1: Ilustração do experimento de Lavandula dentata L., em função de doses do
adubo organomineral (Illustration of the experiment of Lavandula dentata L., due to the organomineral fertilizer). José Magno Queiroz Luz, UFU, 2014.
