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Ministério da Educação Universidade Federal de Goiás Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação

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Academic year: 2021

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Ministério da Educação Universidade Federal de Goiás

Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação Projeto Político Pedagógico

Matriz Curricular – Ementa de Curso

Coordenação: Ensino Fundamental

Série/Ano: 6º Ano (turmas A e B)

Disciplina: Matemática

Carga horária Anual: 160 horas aula/ano Carga horária Semanal: 05 aulas/semana Departamento Responsável: Matemática

EMENTA DO CURSO

A disciplina de Matemática do 6º Ano está fundamentada nos cinco grandes Eixos Temáticos da Matemática, conforme nos indica a BNCC (Base Nacional Comum Curricular): Números, Álgebra, Geometria, Grandezas & Medidas e Probabilidade & Estatística. Essa proposta por eixos, aliada à Resolução de Problemas, à Investigação Matemática, aos Jogos Matemáticos, ao uso da História da Matemática e da História em Quadrinhos (HQ), possibilita o estabelecimento de relações entre os conteúdos, rompendo com uma concepção linear de currículo. Além disso, auxilia o aluno na cultura da investigação, na capacidade de fazer matemática, de resolver problemas, no hábito do estudo e da autonomia em relação à sua aprendizagem e contribui para a criatividade e para o desenvolvimento de formas variadas de raciocínio lógico-matemático.

UNIDADE TEMÁTICA

OBJETOS DE CONHECIMENTO

Números

Sistema de numeração decimal: características, leitura, escrita e comparação de numeros naturais e de números racionais

representados na forma decimal;

Operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação) com números naturais;

Múltiplos e divisores de um número natural; Números primos e compostos;

Frações: significados (parte/todo, quociente), equivalência,

comparação, adição e subtração; cálculo da fração de um número natural; adição

e subtração de frações;

Operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação) com números racionais;

Aproximação de números para múltiplos de potências de 10;

Cálculo de porcentagens por meio de estratégias diversas, sem fazer uso da “regra de três”

Álgebra

Propriedades da igualdade;

Problemas que tratam da partição de um todo em duas partes

desiguais, envolvendo razões entre as partes e entre uma das partes e o todo

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Geometria

Plano cartesiano: associação dos vértices de um polígono a pares ordenados;

Prismas e pirâmides: planificações e relações entre seus elementos (vértices, faces e arestas);

Polígonos: classificações quanto ao número de vértices, às medidas de lados e ângulos e ao paralelismo e perpendicularismo dos lados;

Construção de figuras semelhantes: ampliação e redução de figuras planas em malhas quadriculadas;

Construção de retas paralelas e perpendiculares, fazendo uso de réguas, esquadros e software

Grandezas & Medidas

Problemas sobre medidas envolvendo grandezas como comprimento, massa, tempo, temperatura, área, capacidade e volume;

Ângulos: noção, usos e medida; Plantas baixas de residencies;

Perímetro de um quadrado como grandeza proporcional à medida do lado

Probabilidade &

Estatística

Cálculo de probabilidade como a razão entre o número de resultados favoráveis e o total de resultados possíveis em um espaço amostral equiprovável;

Cálculo de probabilidade por meio de muitas repetições de um

experimento (frequências de ocorrências e probabilidade frequentista); Leitura e interpretação de tabelas e gráficos (de colunas ou barras simples ou múltiplas) referentes a variáveis categóricas e variáveis numéricas;

Coleta de dados, organização, registro construção de diferentes tipos de gráficos para representá-los e interpretação das informações METODOLOGIA DE TRABALHO

A metodologia de ensino parte da ideia que o aluno precisa, primeiramente, ter um contato desafiador com os conceitos, ou seja, os conceitos são apresentados em meio a situações, por meio de problemas, por meio da história, em assuntos de outras áreas etc. Somente depois desse contato é que ocorre a sistematização dos conteúdos, de maneira formal.

Assim, o trabalho com a Investigação Matemática em sala de aula e principalmente com a Resolução de Problemas são as principais estratégias de ensino, que tentam proporcionar a autonomia dos alunos, por meio de atividades individuais e em grupos com a orientação e acompanhamento do professor.

Duas das cinco aulas semanais acontecem no Laboratório de Educação Matemática do CEPAE, onde a problematização acontece de forma mais consistente. As outras três aulas semanais acontecem na sala de aula, onde o foco é sistematização dos conceitos e a resolução de exercícios.

Também serão usadas aulas expositivas e dialogadas, aulas de exercícios, aulas utilizando o espaço físico da escola, aulas envolvendo tecnologias como a calculadora e o computador, aulas de cálculo mental e aulas com jogos.

Por fim, uma parte importante da metodologia é que denominamos “estudo autônomo”. Durante as aulas no laboratório, um pequena parte do programa anual da disciplina ficará a cargo dos alunos, em um dinâmica na qual eles estudam o conteúdo, com auxílio da minibiblioteca instalada no Laboratório, da tecnologia e dos professores e, após esse estudo, os alunos

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apresentam o que aprenderam em forma de seminário, exposição, ou algo similar, sendo avaliados pelo desempenho

AUSÊNCIAS NA AULA

Caso o estudante não compareça à aula, ele deve ficar responsável por se informar sobre as tarefas solicitadas para casa e atividades desenvolvidas em sala e realizá-las. Se a falta for justificada junto à coordenação, as tarefas de casa (que seriam entregues naquele dia) poderão ser entregues no próximo dia em que o estudante comparecer à escola. Já as atividades avaliativas perdidas poderão ser reagendadas com o professor, desde que o aluno o procure demonstrando interesse em realizá-las.

ATENDIMENTO

Os atendimentos aos alunos acontecerão às quartas-feiras, das 14h as 15h30 e são abertos à participação de todos. Entretanto, caso necessário, alguns estudantes serão convocados a participarem e, desse modo, sua presença será obrigatória.

TAREFAS DE CASA

As tarefas de casa devem ser feitas no caderno de sala de aula. O enunciado das questões deve ser copiado no caderno e a resolução de cada uma dever ser feita também no caderno. O processo de resolução, o desenvolvimento, as contas e estratégias serão valorizados pelos professores. Respostas “secas” não serão consideradas para o computo da tarefa. As tarefas serão solicitadas e vistadas no caderno, semanalmente. Ao final da escala, o caderno será recolhido para avaliação

AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como se está realizando o processo ensino-aprendizagem. Sua função tem duas dimensões: social (capacidade matemática para a vida sociocultural) e pedagógica (capacidade de reelaborar conceitos e procedimentos matemáticos). Ela deve ser entendida como processo de acompanhamento da construção de conceitos, da utilização de procedimentos e da observação de atitudes dos alunos para o professor desenvolver o seu trabalho pedagógico.

O conceito final de cada escala se fundamenta em três eixos sistemáticos de uma avaliação diversificada e contínua, que auxilie e oriente o professor e o aluno.

1- Produtividade

Refere-se a uma avaliação periódica do cumprimento de atividades didáticas diárias, em sala de aula. Tal avaliação se dá por intermédio da apreciação do caderno e/ou da pasta de atividades, bem como da observação da participação, empenho e desempenho do estudante durante as aulas. O professor avalia se o aluno cumpriu as atividades propostas, se as correções foram realizadas em conformidade com o discutido coletivamente em sala de aula, se tenta realizar as atividades com afinco, se interage de

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modo cooperativo e respeitoso com os colegas. Refere-se a um acompanhamento do envolvimento, colaboração e atuação do aluno em sala de aula. Espera-se que o aluno se inscreva para expressar suas opiniões, sua produção, suas dúvidas e que respeite as opiniões e produções dos colegas. Aprecia-se ainda sua capacidade de trabalhar em grupos e contribuir para a harmonia do trabalho coletivo.

Essa apreciação resulta em um conceito para compor o quadro de avaliação geral do aluno na escala, do seguinte modo.

A- Excelente. B- Bom.. C- Regular. D- Insuficiente. E- Insatisfatório.

2- Avaliações escritas individuais/Sondagem:

Refere-se a atividades que exploram conteúdos trabalhados no cotidiano da sala de aula em um determinado período. A atividade busca dois objetivos:

a) Diagnosticar de forma sistemática as dificuldades dos alunos reorientando o planejamento das atividades pelo professor;

b) Avaliar o rendimento dos alunos resultando em um dos conceitos que irá compor o quadro de avaliação geral do aluno na escala.

Esta atividade é realizada individualmente com consulta ou não, em ambiente tranquilo, sem pressões ou tensões, mas adequado à concentração necessária para o desenvolvimento das atividades.

Após a apreciação feita pelo professor a atividade é devolvida ao aluno para que o mesmo reflita a partir dos erros cometidos, reconsiderando-os com o auxílio do professor. Após o retorno e correção da atividade com o aluno o professor atribui os conceitos:

A- Aluno sem dificuldades B- Com algumas dificuldades

C- Consegue realizar as atividades básicas (ou mínimas), esperadas. D- Só consegue realizar as atividades com o auxílio do professor

E- Não consegue realizar a atividade, nem mesmo com o auxílio do professor 3- Tarefas de casa

Semanalmente, o aluno deve realizar tarefas em casa. Normalmente, são atividades contidas no livro didático adotado. Podem ser também atividades entregues pelo professor ou ainda estudos, pesquisas, correções entre outras. Cabe ao aluno anotar em sua agenda a data de entrega da tarefa. Atrasos na entrega não serão tolerados, a não ser que haja justificativa plausível dentro do regulamento da escola.

O conceito será atribuído da seguinte maneira: A- Realizou mais do que 90% das tarefas. B- Realizou entre 75% e 90% das tarefas. C- Realizou entre 50% e 75% das tarefas. D- Realizou entre 20% e 50% das tarefas. E- Realizou menos do que 20% das tarefas.

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Instrumentos de avaliação : 1. Prova escrita.

2. Tarefa para a casa.

3. Produção em sala de aula (Apresentações Orais, Participação nos debates, empenho, cooperação, realização das atividades, Estudo Autônomo; Estudo Dirigido; etc)

4. Organização do caderno do Laboratório (Todas as atividades de Laboratório devem ser realizadas e/ou coladas no caderno do Lab.)

5. Participação no Ludens

CONCEITOS DAS AVALIAÇÕES E SEUS SIGNIFICADOS CONCEITO Descrição

A Ótimo. Alcançou com excelência todos os objetivos de aprendizagem previstos para a escala. B Bom. Alcançou bem os objetivos de aprendizagem previstos para a escala.

C Regular. Alcançou razoavelmente os objetivos de aprendizagem previstos para a escala. D Insatisfatório. Não alcançou minimamente os objetivos de aprendizagem previstos para a

escala.

E Insuficiente. Não alcançou os objetivos de aprendizagem previstos para a escala.

MATERIAIS:

Entregar, no Laboratório de Educação Matemática Deixar na mochila 01 caderno de 96 folhas (colocar nome) (o caderno ficará no

laboratório)

02 cartolinas (cores claras) 01 tesoura

01 caixa de giz de cera colorido ou preto

01 caneta pincel atômico (azul, preta ou vermelha) 01 compasso

01 cadernos de 96 folhas, somente para a matemática 01 Transferidor

Livro didático (fornecido pela biblioteca da escola)

Caneta, lápis e borracha.

REFERÊNCIAS:

i. ABRANTES, P.; PONTE, J. P. da.; FONSECA, H.; BRUNHEIRA, L. (org.) Investigações Matemáticas na aula e no currículo. Lisboa: Associação de Professores de Matemática, 1999. ii. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum

curricular. Brasília, DF, 2017. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio>. Acesso em: fev. 2018.

iii. _____. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Explorando o ensino de Matemática: artigos. v.1. Seleção e organização Ana Catarina P. Hellmeister (et al), organização geral Suely Druck. 2004. Disponível em <http://www.dominiopublico.gov.br>. Acesso em: fev. 2018. iv. _____. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Fundamentos pedagógicos e

estrutura geral da BNCC. Brasília, DF, 2017. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=56621- bnccapresentacao-fundamentos-pedagogicos-estrutura-pdf&category_slug=janeiro-2017-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: jan. 2018.

v. _____. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. – 7. ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012.

vi. BURIASCO, Regina L. C. de. Sobre a Resolução de Problemas (II). Nosso Fazer. Londrina, v.1, n. 6, 1995.

vii. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da Matemática. Lisboa: Sá da Costa Editora, 1984.

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viii. CHEVALLARD, Yves; BOSCH, Marianna; GASCÓN, Josep. Estudar Matemáticas: o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

ix. DANTE, Luiz Roberto. Matemática. Projeto Telaris. 5º ano. São Paulo: Editora Ática, 2012. x. ________. Didática da resolução de problemas de Matemática. Ática: São Paulo, 2002. xi. KRULIK, Stephen; REYS, Robert E. (Org.) A resolução de problemas na matemática escolar.

São Paulo: Atual, 1997.

Goiânia, GO, 08 de março de 2018.

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Prof. Dr. Marcos Antonio Gonçalves Júnior Profa. Ms. Luciana Parente

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Referências

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