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Em segundo escalão, casas de aposta atacam futebol europeu

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Em segundo escalão, casas de

aposta atacam futebol europeu

O F E R E C I M E N T O

S E G U N D A - F E I R A , 1 8 D E J U L H O D E 2 0 1 6

R$ 70,26 mi

em bilheteria arrecadou a Série

A do Brasileirão em 140 jogos;

média de R$ 501 mil por partida

N Ú M E R O D O D I A

E D I Ç Ã O • 5 4 5

POR DUDA LOPES

O Barcelona apresentou sexta--feira seu mais novo patrocina-dor: a casa de aposta BetFair. O contrato, de três anos de duração, é simbólico do momento que vive o segmento. A marca ficará longe do espaço máster do uniforme do time catalão, que permanece sem aporte. O contrato envolve a cota de “parceiro oficial”, a terceira na hierarquia de parceiros do clube.

Hoje, o cenário de patrocínios esportivos de casas de apostas está distante do que foi há dez anos. Na metade da década de 2000, grandes clubes da Europa carregavam no máster marcas do segmento. Na Espanha, o Real Madrid que mantinha o Bwin no peito. O Milan também teve a marca, a Juventus teve a BetClic, que também patrocinou o Olym-pique de Marseille...

No início da década de 2010, o protagonismo dessas empresas começou a ser ofuscado com a chegada de gigantes árabes. Foi o caso da Emirates, que fez com que Real Madrid e Milan

mudas-sem de patro-cínio. O Barce-lona, até então ‘paquerado’ por empresas de aposta, fechou com a Qatar Airways. Houve, tam-bém, alguma resistência de clubes ao avan-ço das apostas.

Em 2006, o Manchester United chegou a fazer um anúncio oficial para explicar a rejeição à casa de apostas Masion. Para o clube, a superioridade financeira em relação à proposta da AON, com quem fechou o patrocínio, não se justificava. Não era essa a imagem almejada pelo marketing inglês.

Essa ausência de protagonismo não significa ausência de fato. Na Premier League, por exemplo, as casas de aposta estão em nove dos 20 times. No entanto, elas não estão em nenhum dos consi-derados grandes, como o United.

Em números, esse novo movi-mento das casas de aposta é sig-nificativo. Segundo o instituto de pesquisa Repucom, o investimen-to do segmeninvestimen-to quase triplicou nos patrocínios de camisa das seis principais ligas da Europa (Alema-nha, Espa(Alema-nha, França, Inglaterra, Itália e Holanda). Em 2014-2015, foram investidos € 15 milhões, contra € 42 milhões em 2015-2016.

Dos seis segmentos mais impor-tantes entre os patrocinadores, só o automotivo teve um incremento proporcionalmente maior. E gra-ças ao acordo Manchester e GM.

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diretor de conteúdo da Máquina do Esporte

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

diretor da conteúdo da Máquina do Esporte

Aparentemente, o mundo das

apostas voltou com tudo no esporte

após o anúncio do acordo do

Bar-celona com a Betfair. Na segunda

metade dos anos 2000, esse tipo de

empresa já havia ficado famoso

es-tampando logos em algumas das

principais camisas europeias. Foram

os casos de Juventus (Betclic), Milan

e Real Madrid (Bwin), entre outros.

Em 2005, a liga portuguesa

ven-deu seu title sponsor para a Bwin. A

iniciativa acabou sendo abortada

três anos depois, quando um

tribu-nal europeu vetou a exposição.

Desde então, as casas de apostas

vêm comendo pelas beiradas. Na

Premier League, por exemplo, esse

segmento viu nos clubes menores

um grande filão para conquistar

vi-sibilidade, já que os principais times,

como o Manchester United,

chega-ram a recusar esse tipo de

patrocí-nio. Na próxima temporada, os

si-tes serão patrocinadores máster de

nove dos 20 clubes da elite inglesa.

Em janeiro, a presença de uma

casa de apostas como

patrocinado-ra do Aberto da Austrália, torneio

da série Grand Slam, a principal do

calendário do tênis, foi alvo de

po-lêmica. Andy Murray, vice-líder do

ranking, criticou o fato de eventos

terem esse tipo de patrocinador,

vetado a atletas após escândalo de

apostas e combinação de resultados.

A perigosa aproximação das

ca-sas de apostas online com torneios,

clubes e atletas cria um conflito de

interesses evidente. Caso queira

mostrar transparência e

realmen-te defender a imprevisibilidade do

jogo, entidades esportivas deveriam

banir esse tipo de propaganda, como

já fizeram no passado para o cigarro.

Esporte deveria se afastar do

universo de casas de apostas

Em horário nobre, seleção brasileira bate

novela na audiência da Globo

POR REDAÇÃO Na quarta-feira, a seleção brasileira entrou em

campo contra o Haiti em horário pouco comum para o futebol: às 20h30. Com isso, a Globo, que tem exibido a Copa

Améri-ca do Centenário, teve que realocar o Jornal Nacional e a novela Velho Chico. E, pelos resultados do Ibope, a emissora não se arrependeu.

Tanto no Rio de Janeiro, quanto em São Paulo, os 7 a 1 do Brasil sobre o Haiti

fize-ram a média da Globo subir. Na capital paulista, foram 30 pontos de média, com participação de 42% nas TVs ligadas. Foram quatro pontos a mais do que a média do mesmo horário em um mês.

No Rio de Janeiro, Brasil e Haiti foi ainda me-lhor, com o recorde de audiência do futebol na cidade. Foram 34 pontos de média, com

parti-cipação de 47%. O aumento da média no ho-rário em um mês foi sete pontos. Além do bom resultado do futebol, os números se devem ao

baixo rendimento de Velho Chico na audiência. Há um mês, em São Paulo, a novela deu 26 pontos numa quarta-feira, índice inferior a outras novelas e ao Jornal Nacional.

Cada ponto no Ibope equivale a 67.113 domicílios em São Paulo e 42.292 no Rio de Janeiro.

TV PAGA Quem também faturou com o Bra-sil foi o SporTV. Na estreia contra o Equador, a emissora teve média superior a 1 milhão de pessoas por minuto assistindo à partida no canal. A Globo também mostrou o jogo, às 23h de sá-bado. O SporTV tem exclusividade na TV paga.

GE vai implementar software de gestão

de saúde para mapear atletas no Rio

POR REDAÇÃO

A GE, patrocinadora dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016, fechou acordo com o COI (Comitê Olímpico Internacional) para forne-cer um software de gestão

de saúde para toda a estru-tura de atendimento médico do evento, incluindo a poli-clínica, que atenderá atletas de todo o mundo.

Segundo Daurio Speranzini Júnior, presidente e CEO da GE Healthcare para a

Améri-ca Latina, a tecnologia, chamada Centricity Prac-tice Solution, foi desenvolvida inicialmente para Comitê Olímpicos dos Estados Unidos (USOC).

“A GE é a maior empresa digital industrial do mundo. Nada mais natural do que oferecer uma de nossas grandes inovações para uma das maiores competições do mundo e, assim,

expan-dir a capacidade analítica para atletas de diferen-tes países”, disse o executivo.

O software, que faz o registro eletrônico de todas as interações médicas dos atletas, contará com uma versão em português, atendendo às leis de saúde brasileiras, além de possuir os conteúdos e aplicações em inglês, para utilização pelos membros do Comitê Olímpico Internacional. “Mais que um prontuário eletrônico, essa solução possibilita unificar todas as informações de atendimento em uma mesma plataforma na nuvem e também realizar análises, tornando viá-vel uma avaliação evolutiva das condições físicas dos atletas, até mesmo para edições futuras dos Jogos”, contou Speranzini.

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O Fortaleza inaugurou com um coquetel, no último sábado (dia 16), um espaço mais amplo para atendimento ao sócio-torcedor do clube dentro do estádio Alci-des Santos, no bairro do Pici, na capital cearense. A sala, que tinha quatro terminais de atendimento, terá agora seis mesas (expansível para oito) para cuidar das deman-das dos associados. O espaço aumentou de 30 m² para 120 m².

“Dentro deste local teremos também a primeira loja oficial do Fortaleza. A princípio será para venda de uniformes, mas já esta-mos conversando com empresas para aumentar o número de pro-dutos licenciados com canecas, cadernos...”, conta Kauê Aguiar, gerente de marketing do Fortale-za, que tem a Kappa como atual

fornecedora de material esportivo. Para o evento, o clube escalou jogadores do time, a mascote, o leão Juba, além das Leoninas, as líderes de torcida.

“Inicialmente esse local irá atender os sócios-torce-dores, mas a loja também será ali”, afirma Aguiar.

Bicampeão cearense, o

Fortaleza ocupa a 19ª posição no Torcedômetro, ranking que mede o número de sócios-torcedores feito pelo Movimento por um Futebol Melhor, capitaneado pela Ambev. O Leão da Pici, como é conhecido o clube, possui 10.430 associados. O Ceará, está na 25ª posição, com 7.434 membros.

Todos os seis planos de sócio--torcedor do Fortaleza dão direito

a entrada gratuita nos jogos em que o Fortaleza é mandante. A mensalidade mais barata é o plano Leão Fiel, que sai R$ 39,90 ao mês. A mais cara é o Sócio--Conselheiro, que custa R$ 199,90 e dá direito à participação nas tomadas de decisão do clube e de votar nas eleições. Crianças de até 12 anos podem se associar ao Leão Kids, por R$ 20 ao mês. POR ADALBERTO LEISTER FILHO

Líder no Ceará, Fortaleza amplia

oferta a sócios com loja oficial

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Na última semana, os Correios anunciaram um duro corte nos investimentos no esporte por causa da crise financeira que atravessa. A situa-ção da Petrobras também é ruim, mas a empresa resolveu mexer no orçamento de marketing para manter e ampliar os investimentos no esporte. Pelo menos até os Jogos Olímpicos deste ano. Em declaração à “Bloomberg”, o gerente de comunicação e marcas da Petrobras, Luís Nery, resumiu. “Cortamos em cultura e eventos, mas elevamos em esportes para focar nas Olimpíadas, devido ao momento, e em (esportes de) motor, que é o nosso negócio”, resumiu o executivo.

Em patrocínios, a Petrobras reduziu neste ano 27% o orçamento. Agora, a conta está em R$ 228 milhões para a área. E isso não deverá, por ora, afetar o esporte. Nos cortes, deverão ser atin-gidos os eventos culturais e as conferências de petróleo que a companhia brasileira participa.

Para o esporte, o investimento subiu de R$ 66 milhões em 2015 para R$ 98 milhões em 2016. Atualmente, a Petrobras dá apoio a seis confede-rações esportivas e, em 2015, resolveu apoiar 27 atletas que apresentaram melhor desempenho. O plano foi aumentar o apoio a eles na reta final para a disputa dos Jogos Olímpicos.

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Os Jogos Olímpicos também são uma forma de as produtoras de brinquedos faturarem com o interesse das crianças no evento.

Na última sexta-feira, a Lego anunciou que terá um espaço para as crianças no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos. Ele ficará no Posto 10, em Ipanema, logo ao lado da casa que será montada pela Dinamarca, país de origem da marca de brinquedos.

Segundo a diretora de marke-ting da Lego no Brasil, Vivian Marques, a ativação “reforça os valores” da empresa e “compro-va o interesse da marca no mer-cado brasileiro”. Mas, além do posicionamento da companhia, há um produto licenciado em foco, anunciado há alguns meses: o Lego das mascotes dos Jogos.

A criação das mascotes, por sinal, é um dos símbolos da im-portância do público infantil para o Rio 2016; ele é o condutor dos conteúdos para esse segmento.

Além disso, a própria produção de produtos licenciados tem como foco os mais jovens. No início do processo de comercializa-ção desses direitos, o Comitê

Orga-nizador do Rio calculava que 70% das vendas seriam para crianças entre 4 e 8 anos de idade. E a venda de artigos relacionados aos Jogos é um negócio com expectativa de girar R$ 1 bilhão.

Não por acaso, entre as gran-des marcas do universo infantil, a Lego não está sozinha. Desde os Jogos de Pequim, em 2008, a Sega e a Nintendo, duas históri-cas concorrentes do mercado de games, se unem para produzir

o jogo “Mario & Sonic at the Olympic Games”. A versão do Rio 2016 já está à venda.

Com tanta atratividade, não é só de licenciados que vive esse mercado. O Playmobil, maior rival do Lego, deu um exemplo disso no início deste mês. A empresa lançou seus icônicos bonecos em versões esportistas, com repre-sentações de diversas modali-dades olímpicas, da ginástica ao judô. Logicamente não há qual-quer menção às Olimpíadas. POR DUDA LOPES

Marcas aproveitam momento

olímpico para vender a crianças

Atacante do Santos e da seleção olímpica do Brasil, Gabriel Barbosa, o Gabigol, de 19 anos, as-sinou na última semana um contrato de patrocínio com a marca de câmeras portáteis GoPro.

O negócio representa o terceiro patrocínio pes-soal do atleta, que já conta com Nike e Gatorade.

Para a GoPro, o acordo também é signficativo.

Gabigol é o primeiro jogador de futebol na lista de atletas patrocinados pela marca de câmeras.

“Sou apaixonado por fotografia e feliz demais com a chance de aprender ainda mais sobre a GoPro e trazê-la pra minha rotina diária”, disse o jogador em nota. Pelo acordo, Gabriel usará a GoPro para gerar conteúdo nas redes sociais.

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