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C onselho M unicipal dos D ireitos

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Criado pela: Lei Federal 8.069/90 e Lei Municipal n" 599/90

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS

DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE IMPERATRIZ

Capítulo I

Art. Io - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Imperatriz -

CMDCA, é órgão colegiado paritário, constituído de membros do Poder Executivo Municipal e representantes da Sociedade Civil Organizada, conforme previsto na Lei Federal n° 8.069/90, e criado pela Lei Municipal n° 599/90, com a finalidade de deliberar sobre as diretrizes da política de atendimento à criança e ao adolescente deste Município e controlar a execução dessa política.

§ Único - Entende-se por Sociedade Civil Organizada, todas as entidades devidamente cadastradas no Fórum de Defesa da Criança e do Adolescente (FDCA), há pelo menos 1 (um) ano.

Art. 2o - O CMDCA funcionará em prédio e instalações fornecidas e mantidas pelo

Poder Público Municipal.

Art. 3o - O CMDCA realizará sessões plenárias mensais, conforme calendário a ser

ajustado pelo próprio Conselho, por convocação da Presidência ou por requerimento firmado pela maioria absoluta de seus membros.

Capítulo II

DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO

Art. 4o - O Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente é por sua

natureza órgão normativo, deliberativo e controlador da política de promoção, atendimento e de defesa dos direitos da criança e do adolescente;

§ Io - Como órgão normativo deverá expedir resoluções definindo e disciplinando a política de promoção, atendimento e defesa dos direitos da criança e do adolescente.

§ 2o - Como órgão deliberativo reunir-se-á em sessões plenárias, decidindo, após discussão e por maioria simples de votos, todas as matérias de sua competência.

§ 3o - Como órgão controlador visitará e fiscalizará as entidades, governamentais e não- govemamentais, delegacias e unidades de aplicação de medidas sócio-educativas, acompanharão as atividades dos Conselhos Tutelares, receberá comunicações oficiais, representações ou reclamações de qualquer cidadão sobre a violação ou ameaça de violação dos direitos das crianças e dos adolescentes, deliberando em plenário e dando solução adequada.

DIRETORIA EXECUTIVA: PRESIDENTE:

TarcM o Lopes Silva

VICE-PRESIDENTE: SECRETÁRIA:

"Criança nao é de rua" Rua Simplicio Moreira,502 — Centro

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Criado pela: Lei Federal 8.069/90 e Lei Municipal n" 599/90

Art. 5o - O CMDCA é composto por 14 membros titulares, com os respectivos suplentes,

sendo 7 (sete) indicados pelo chefe do Poder Executivo, escolhidos entre os membros das secretarias referidas na Lei de Criação do CMDCA, e 7 (sete) representantes da Sociedade Civil Organizada, escolhidos em assembléia pública de entidades coordenada pelo Fórum Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente da Sociedade Civil de Imperatriz - MA, todos nomeados e empossados pelo chefe do executivo municipal.

§ Io - O mandato dos conselheiros eleitos pela sociedade civil será de dois anos, permitida a recondução por igual período.

§ 2o - O mandato dos conselheiros representantes do Município respeitará as designações do Prefeito, obedecendo ao estabelecido do inciso I do artigo 11 da Lei Municipal n° 599/90.

§ 3o - É vedada aos conselheiros a delegação de suas atribuições.

§ 4o - Os suplentes assumirão automaticamente nas ausências e impedimentos dos conselheiros titulares, sendo recomendada suas presenças em todas as reuniões plenárias nas quais poderão participar dos assuntos e matérias discutidas, porém só votarão quando substituindo os titulares.

Art. 6o - Compete ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente:

I - formular a política municipal dos direitos da criança e do adolescente, fixando prioridades para a consecução das ações pertinentes, a captação e aplicação de recursos;

II - zelar pela execução dessas políticas, atendidas as peculiaridades das crianças e adolescentes, suas famílias, de seus grupos de vizinhança dos bairros e da zona urbana ou rural em que residam;

III - formular as prioridades a serem incluídas no planejamento municipal em tudo que se refira ou possa afetar as condições de vida das crianças e dos adolescentes;

IV — registrar e cancelar registros, conforme o artigo 90 do Estatuto da Criança e do Adolescente, de programas mantidos por entidades governamentais, não-governamentais e interinstitucionais, em regime de:

a) orientação e apoio sócio-familiar; b) apoio sócio-educativo em meio aberto; c) colocação familiar;

d) abrigo;

DIRETORIA EXECUTIVA: PRESIDENTE:

Tarcísio Lopes Silva

VICE-PRESIDENTE: SECRETÁRIA:

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"Criança na o é de rua" Rua Simplicio Moreira,502 - Centro

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da Criança e do Adolescente

Criado pela: Lei Federal 8.069/90 e Lei Municipal n° 599/90

e) liberdade assistida; f) semiliberdade; g) internação;

V — definir a política de captação, administração e aplicação de recursos financeiros que venham a constituir o Fundo Municipal do CMDCA em cada exercício;

VI - articular-se com os conselhos municipais, estadual e nacional, bem como com organismos nacional e internacional que tenham atuação na proteção, defesa e promoção dos direitos e interesses da criança e do adolescente;

VII - comunicar aos conselhos tutelares e à autoridade judiciária o registro de programas inscritos, especificando os regimes de atendimento;

§ Io - O processo de inscrição dos programas de proteção e sócio-educativo destinados a criança e adolescentes será normatizado mediante resoluções específicas aprovadas pela plenária.

§ 2o - Todo registro poderá ser negado ou cancelado, caso se comprove a ausência de uma ou mais das condições exigidas pelo artigo 91 do Estatuto da Criança e do Adolescente, mediante resolução aprovada pela plenária.

Capítulo III

DOS ÓRGÃOS DO CONSELHO MUNICIPAL

Art. T - São Órgãos do Conselho: a) o Plenário; b) a Diretoria; c) as Comissões Especiais.

Seção I

DO PLENÁRIO E SESSÕES

Art. 8o - O Plenário compõe-se dos conselheiros em exercício pleno de seus mandatos e é

órgão soberano das deliberações do Conselho.

Art. 9o - O Plenário só poderá funcionar com a presença da maioria absoluta dos

conselheiros e as deliberações serão tomadas por maioria simples de votos dos conselheiros presentes à sessão, respeitadas as disposições definidas em lei.

Art. 10 - As sessões plenárias serão: ordinárias, extraordinárias ou solenes.

§ Io - As sessões terão início sempre com a leitura da ata da sessão anterior, que, uma vez

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Tarcísio Lopes Silva

VICE-PRESIDENTE: SECRETÁRIA:

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"Criança não é de rua" Rua Simplicio Moreira,502 - Centro

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Criado pela: Lei Federal 8.069/90 e Lei Municipal n° 599/90

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aprovada, será assinada por todos os presentes, em seguida, se fará a nomeação e distribuição às comissões e só então terão início as deliberações.

§ 2o - As sessões terão início obedecendo ao horário estabelecido na convocação, havendo tolerância para o atraso de dez (10) minutos.

Art. 11 - De cada sessão plenária do Conselho será lavrada uma ata pelo secretário,

assinada pelo presidente e demais conselheiros presentes, contendo em resumo os assuntos tratados e as deliberações que forem tomadas.

Art. 12 - As deliberações do Conselho serão proclamadas pelo presidente com base nos

votos da maioria e terão a forma de resolução, de natureza decisória.

Art. 13 - A Diretoria cuida do processo de administração do Conselho, é reguladora dos

seus trabalhos e fiscal de sua rotina, tudo de conformidade com o presente regimento. A Diretoria será eleita pelo Plenário do Conselho.

Art. 14 - A Diretoria será composta de Presidente, Vice-Presidente, Secretário e Secretário

Adjunto, eleitos na primeira reunião plenária realizada após a escolha e posse dos Conselheiros, para mandato de 02 (dois) anos, sendo que toda vez que o Presidente for do poder público o Vice - Presidente será da sociedade civil, e vice-versa, assegurando-se as alternâncias nas gestões.

Art. 15 - São atribuições do presidente:

I - presidir as sessões plenárias, tomando parte nas discussões e votações, com direito a voto;

II - decidir soberanamente as questões de ordem, reclamações e solicitações em plenário; III - convocar sessões ordinárias, extraordinárias ou solenes;

IV - distribuir as matérias às comissões especiais.

V - nomear membros das comissões especiais e eventuais relatores substitutos; VI - assinar a correspondência oficial do Conselho;

VII - representar o Conselho nas solenidades e zelar pelo seu prestígio;

VIII - providenciar, junto ao Poder Público Municipal, a designação de funcionários, alocação de bens e liberação de recursos necessários ao funcionamento do Conselho;

IX - enviar ao Ministério Público competente, após aprovação do Plenário, as listas com os nomes das pessoas, e respectivos números das cédulas de identidade, com direito a voto, e as chapas inscritas para homologação e instituir o processo da eleição dos Conselhos Tutelares.

X - o CMDCA poderá firmar convênio com entidades devidamente cadastradas e legalmente estabelecidas, para que esta possa realizar trabalhos de apoio, pesquisas, elaboração de projetos, bem como, assumir a programação e execução das eleições dos Conselhos Tutelares.

Seção II DA DIRETORIA

4 DIRETORIA EXECUTIVA:

PRESIDENTE:

Tarcísio Lopes Silva

VICE-PRESIDENTE: SECRETÁRIA:

Rua Simpücio Moreira,502 - Centro CEP 65900.050 - Imperatriz - MA

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Art. 16 - Compete ao vice-presidente:

I - Substituir o presidente nas suas ausências ou impedimentos; II - participar das discussões e votações nas sessões plenárias;

III - participar das comissões especiais quando indicado pelo presidente.

Seção m

DAS COMISSÕES ESPECLAIS

Art. 17 - As Comissões Especiais são órgãos delegados e auxiliares do Plenário, a quem

compete verificar, vistoriar, fiscalizar, opinar e emitir parecer sobre as matérias que lhes forem distribuídas.

§ Io - Serão criadas tantas Comissões Especiais quantas forem necessárias.

§ 2o - Os Conselheiros suplentes poderão integrar as Comissões de Trabalho, com voz e voto.

Capítulo IV DA SECRETARIA

Art. 18 - A Secretaria do Conselho será exercida pelo Secretário, que contará com uma

Secretária Executiva que dará, sistematicamente, suporte técnico e administrativo a seus trabalhos.

§ Io - A Secretária Executiva será fornecida pelo Poder Público.

§ 2° - À Secretária Executiva, cabe organizar o funcionamento do CMDCA, mantendo os seus arquivos e registros prontos a serem utilizados a qualquer momento pelos Conselheiros e dando a estes o apoio de que necessitem no exercício de sua função institucional.

Art. 19 - A Secretaria manterá sob sua guarda:

I - registro de correspondência recebida e remetida com os nomes dos remetentes, destinatários e respectivas datas;

II - Livro de ata das sessões plenárias;

III - Livro de Registro da Posse dos Membros dos Conselhos Tutelares;

IV - Cadastros das entidades governamentais e não-governamentais que prestam assistência e atendimento à criança e ao adolescente, contendo a denominação, localização, regime de atendimento, número de crianças e/ou adolescentes atendidos, diretoria, a relação dos nomes das pessoas, com número de suas cédulas de identidade, que constituem seu grupo de apoio.

V - Cadastro dos membros dos Conselhos Tutelares, com anotação quanto à posse, exercício, férias, licenças, afastamento, vacância e demais circunstâncias pertinentes à vida

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"Criança não é de rua" Rua Simpüdo Moreira,502 - Centro

CEP 65900.050 - Imperatriz - MA

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da Criança e do Adolescente

Criado pela: Lei Federal 8.069/90 e Lei Municipal n° 599/90

funcional, com arquivo em pasta individual e cópia dos documentos apresentados.

Art. 20 - Ao secretário compete:

I - secretariar as sessões do Conselho, além de lavrar as atas das reuniões. II - manter sob sua supervisão livros, fichas, documentos, papéis do Conselho; III - prestar as informações que forem requisitadas e expedir certidões;

IV - propor ao presidente a requisição de funcionários dos órgãos governamentais que compõem o Conselho, para execução dos serviços da Secretaria;

V - orientar, coordenar e fiscalizar os serviços da Secretária Executiva;

VI - remeter à aprovação do Plenário os pedidos de registros das entidades governamentais e não-governamentais que prestam ou pretendem prestar atendimento à criança e ao adolescente;

VII - orientar a atualização cadastral das entidades governamentais e não-governamentais que prestem assistência a atendimento à criança e ao adolescente.

Art. 21 - Ao secretário adjunto compete:

I - substituir o secretário nos seus impedimentos legais; II - executar todas as atribuições do secretário.

Capítulo V DAS ALTERAÇÕES

Art. 2 2 - 0 presente Regimento Interno poderá ser alterado somente com a aprovação de

dois terços (2/3) do total de seus membros, no mínimo.

Art. 23 - Este Regimento Interno entrará em vigor a partir da data de sua aprovação.

Imperatriz-MA, 24 de março de 2005.

DIRETORIA EXECUTIVA: PRESIDENTE:

Tarcísio Lopes Silva

VICE-PRESIDENTC: SECRETÁRIA:

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Rua Simplicio Moreira,502 - Centro CEP 65900.050 - Imperatriz - MA

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