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CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Piratuba - SC. Município de Piratuba/SC.

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CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Piratuba - SC

EDITAL Nº 001/2018

Dispõe sobre o processo de ELEIÇÕES EXTRAORDINÁRIO PARA SUPLENTE DE CONSELHEIRO TUTELAR - EXERCÍCIO 2016/2020 dos Conselheiros Tutelares no Município de Piratuba/SC.

Paulo Ricardo Kurt Schuch, Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente - CMDCA - do Município de Piratuba - SC., no uso das atribuições legais, diante da deliberação do Conselho, realizada no dia 04 de Outubro de 2018, considerando o disposto nos arts. 132 e 139 do Estatuto da Criança e do Adolescente, na Resolução CONANDA nº 170/2014 e na Lei Municipal nº 1227/2013, abre as inscrições ELEIÇÕES EXTRAORDINÁRIO PARA SUPLENTE DE CONSELHEIRO TUTELAR - EXERCÍCIO 2016/2020 dos Conselheiros Tutelares no Município de Piratuba/SC, e dá outras providências.

RESOLVE Publicar o Edital de abertura das inscrições para candidatos a suplente do Conselho Tutelar de Piratuba - SC, o qual estabelece as normas deste processo e tornar público para conhecimento dos interessados à convocação de nova eleição, de caráter suplente para Conselheiro Tutelar, visando suprir as vagas que forem necessárias.

1. Do Cargo e das Vagas

1.1 A função é de Conselheiro Tutelar, estando abertas cinco vagas para conselheiros, suplentes.

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1.2 Os cinco candidatos mais votados serão considerados suplentes e assumirão o cargo de acordo com a necessidade do Conselho.

1.3 Os candidatos serão considerados suplentes, seguindo-se a ordem decrescente de votação.

1.4 O conselheiro tutelar titular, eleito no processo de escolha anterior que tiver exercido o cargo por período consecutivo superior a um mandato e meio não poderá participar do presente processo.

2. Da Remuneração, da Carga Horária e do Mandato

2.1 O exercício efetivo da função de conselheiro tutelar constituirá serviço público relevante de dedicação exclusiva e, conforme Lei Municipal nº 1227/2013, é assegurado o direito à:

Art. 23. Os membros do Conselho Tutelar, quando em efetivo exercício de sua função, receberão a título de remuneração:

I – O Presidente do Conselho Tutelar receberá o valor correspondente ao nível 40 do anexo III em vigor da lei complementar nº 29/2007 da tabela de vencimento dos cargos de provimento efetivo da Prefeitura Municipal de Piratuba, havendo descontos em favor do sistema previdenciário, com os devidos recolhimentos;

II – Para os demais membros do Conselho Tutelar o valor correspondente ao nível 10 do anexo III em vigor da lei complementar nº 29/2007 da tabela de vencimento dos cargos de provimento efetivo da Prefeitura Municipal de Piratuba, havendo descontos em favor do sistema previdenciário, com os devidos recolhimentos.

III - A remuneração fixada neste artigo não gera qualquer vinculo funcional ou de emprego com o Município de Piratuba, podendo ser revista por Decreto do Chefe do Poder Executivo Municipal, até o limite da revisão anual dos servidores públicos municipais, a fim de preservar o seu valor real.

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IV - gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da remuneração mensal;

V – licença-maternidade;

VI - licença-paternidade;

VII - gratificação natalina.

§ 1º Constará da lei orçamentária municipal previsão dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar e à remuneração e formação continuada dos conselheiros tutelares.

§ 2˚ Os servidores públicos do Município de Piratuba, Estado de Santa Catarina, como membros titulares do Conselho Tutelar, no efetivo exercício de suas atividades como Conselheiros Tutelares, obedecerão às seguintes regras:

I – Se o servidor público venha a ser eleito e exercer efetivamente o cargo de conselheiro tutelar, deverá solicitar afastamento de sua outra função pública e perceberá o vencimento de conselheiro tutelar, mesmo que pudesse exercer as duas funções, em horários alternados.

II – O servidor deverá declarar formalmente sua opção, cabendo ao município arquivar o pedido na pasta funcional do servidor. Caso o servidor não atenda essa determinação, o prefeito municipal deverá nomear a pessoa com maior número de votos na ordem subsequente.

III – Em caso de servidores ocupantes de cargo temporário em que suas atividades como Conselheiro Tutelar não tiverem compatibilidade de horário com as suas atividades laborais de servidor público, o contratado em caráter temporário deverá solicitar a exoneração do cargo de ACT e perceberá o valor do subsídio estabelecido na presente lei e se houver compatibilidade de horário com suas atividades laborais e exercer

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concomitantemente a suas funções inerentes a seu cargo de ACT e a de Conselheiro Tutelar perceberá somente a remuneração do cargo de ACT.

Art. 24. Perderá o mandato o Conselheiro que sofrer condenação por sentença transitada em julgado pela prática de crime ou por ato de improbidade administrativa.

Art. 25. Poderá ainda ser cassado o mandato de Conselheiro Tutelar em caso de grave desídia no cumprimento dos deveres de seu cargo, de afronta aos princípios desta lei, ou de conduta imoral ou indecorosa. Apurando-se o fato por meio de inquérito administrativo e disciplinar, instaurado pelo voto da maioria absoluta dos membros do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA, garantidos o contraditório e a ampla defesa.

Parágrafo único. Concluído o inquérito administrativo, a decisão será tomada por votação da maioria qualificada de 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho Tutelar, dando-se ciência ao Ministério Público, em caso de cassação.

Art. 26. Em qualquer das hipóteses dos artigos anteriores, bem como nos casos de morte ou renúncia, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA deverá declarar vago o cargo e convocar o respectivo suplente.

Art. 27. O exercício efetivo da função de Conselheiro Tutelar constituirá serviço público relevante, estabelecerá presunção de idoneidade moral e assegurará prisão especial, em caso de crime comum, até julgamento definitivo.

Art. 28. O Conselho Tutelar terá seu Regimento Interno elaborado e aprovado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

3. Processo de Escolha

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3.1.1 O registro das candidaturas a conselheiro tutelar será feito no período de 22 de Outubro 2018 a 05 de Novembro de 2018, em dias úteis, das 07:30hs às 11:30hs e das 13:30hs às 17:00hs, na Secretaria da Cidade, Rua Gov. Jorge Lacerda, 169, centro de Piratuba – SC.

3.1.2 Poderão submeter-se a eleição, os candidatos que preencherem os seguintes requisitos, comprovados no ato da inscrição:

I – residência comprovada em cartório de no mínimo um ano no Município de Piratuba;

II - idade superior a vinte e um anos;

III - Carteira Nacional de Habilitação (CNH), ou permissão para conduzir veículos automotores.

IV – certidão de antecedente criminal negativa obtida junto ao Fórum da Comarca;

V – Estar cursando, ou ter concluído curso de graduação de nível superior em qualquer área de formação, em instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

§1º. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA determinará, por resolução, os demais requisitos a serem exigidos, conforme a oportunidade e a necessidade.

3.1.2.1 O candidato servidor público municipal, deverá comprovar, no momento da inscrição, a possibilidade de permanecer a disposição do conselho tutelar.

3.1.3 São impedidos de servir no mesmo Conselho Tutelar, no mesmo mandato, marido e mulher, ascendente e descendente, sogro e

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genro ou nora, irmãos, cunhados durante o cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado.

3.1.4 O uso de documentos ou informações falsas, declaradas na ficha de inscrição pelo candidato, acarretará na nulidade da inscrição a qualquer tempo, bem como anulará todos os atos dela decorrentes, sem prejuízo de responsabilização dos envolvidos conforme dispõe a legislação vigente.

3.1.5 A Comissão Eleitoral fará a análise das inscrições dos candidatos de 06 a 08 de Novembro de 2018, deferindo ou indeferindo as mesmas, conforme processo de inscrição.

3.2 Da publicação das Candidaturas

3.2.1 A relação de candidatos, deferidos e indeferidos, será publicada no dia 08 de Novembro de 2018, no Mural da Prefeitura Municipal, na Câmara de Vereadores e Fórum desta Comarca, para ciência pública.

3.2.2 Publicada a lista, qualquer pessoa física ou jurídica poderá impugnar a candidatura, mediante prova da alegação, no período do dia 08/11/2018 à 14/11/2018, no horário de atendimento ao público (das 07:30hs às 17:00hs), na Secretaria da Cidade de Piratuba.

3.2.3 A Comissão Eleitoral notificará o candidato impugnado de 16 à 20/11/2018, através de documento oficial.

3.2.4 O candidato impugnado poderá manifestar-se de forma escrita, no período de 21/11/2018 à 23/11/2018, no horário de atendimento ao público (07:30hs às 17:00hs), na Secretaria da Cidade de Piratuba – SC.

3.2.4.1 A comissão eleitoral terá até o dia 26/11/2018 para apresentar resposta quanto às impugnações.

3.2.5 O edital com a relação dos candidatos que tiverem suas inscrições aprovadas será publicado no dia 27/11/2018 no Mural da Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores e Fórum desta Comarca.

3.2.6 Caso o número de pretendentes habilitados seja inferior a dez, o CMDCA realizara da mesma forma a eleição com qualquer numero de candidatos.

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3.3 Da Propaganda Eleitoral

3.3.1 No processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, é vedado ao candidato doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive brindes de pequeno valor.

3.3.2 É vedado, no dia da eleição, o transporte de eleitores.

3.3.3 Compete à Comissão Eleitoral processar e decidir sobre as denúncias referentes a propaganda eleitoral, podendo inclusive determinar a retirada ou a suspensão da propaganda, o recolhimento do material e a cassação da candidatura.

3.4 Da Eleição

3.4.1 A eleição será realizada no dia 05 de Dezembro de 2018, das 08:00hs às 17:00hs, na Camara de Vereadores de Piratuba.

3.4.2 A eleição será fiscalizada pelo Ministério Público, através do Promotor de Justiça e por fiscais indicados por esse, e pelo CMDCA na seção eleitoral.

3.4.3 No local e cabine de votação será afixada a lista dos candidatos habilitados, com seus respectivos números.

3.4.4 O eleitor deverá apresentar à Mesa Receptora de Votos, a carteira de identidade, ou outro documento equivalente a esta, com foto. 3.4.5 O eleitor votará uma única vez em até dois candidatos na cabine de

votação.

3.5 Do Voto

3.5.1 Os conselheiros serão escolhidos em sufrágio universal e direto, pelo voto facultativo e secreto dos eleitores cadastrados no município, em até três meses antes da eleição.

3.5.2 O eleitor deverá indicar na cédula de votação, que será rubricada pelo Mesário, o nome e o número do(s) candidato(s) escolhido(s).

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3.6 Das Mesas Receptoras

3.6.1 Atuarão como mesários os membros do CMDCA e outros escolhidos pela Comissão Eleitoral.

3.6.2 Constituem a Mesa Receptora de Votos: um Presidente, um Mesário e um Secretário, escolhidos pela Comissão Eleitoral.

3.6.3 Na falta do Presidente, assumirá a Presidência o Mesário e na sua falta ou impedimento, o Secretário ou um dos suplentes indicados pela Comissão Eleitoral.

3.6.4 A assinatura dos eleitores será colhida nas folhas de votação da seção eleitoral, a qual, conjuntamente com o relatório final da eleição e outros materiais, será entregue à Comissão Eleitoral.

3.6.5 Nas Mesas Receptoras de Votos será permitida a fiscalização de votação, a formulação de protestos, impugnações, inclusive quanto à identidade do eleitor, devendo ser registrado em ata.

3.6.6 Não podem ser nomeados a Presidente e Mesários:

I – Os candidatos e seus parentes, consanguíneos ou afins, até terceiro grau;

II – O cônjuge ou o companheiro do candidato;

III – As pessoas que notoriamente estejam fazendo campanha para um dos candidatos concorrentes ao pleito.

3.7 Da Apuração

3.7.1 A apuração dar-se-á no Auditório da Unidade Mista de Saúde logo após o encerramento da votação, com a presença do representante do Ministério Publico e da Comissão Eleitoral.

3.7.2 Após a apuração dos votos poderão os fiscais, assim como os candidatos, apresentar impugnação, que será decidida pela Comissão Eleitoral, depois de ouvido o Ministério Público, no prazo de 24 horas.

3.7.3 Após o término das votações o Presidente e o Mesário da seção elaborarão a Ata de Votação.

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3.7.4 Concluída a contagem dos votos, a Mesa Receptora deverá fechar o relatório dos votos referentes à votação manualmente.

3.7.5 Os cinco candidatos mais votados assumirão o cargo de conselheiros tutelares.

3.7.6 No caso de empate na votação, será considerado eleito o candidato com mais idade. Persistindo o empate, considerar-se-á o candidato com maior número de filhos.

4. Da Proclamação, Nomeação e Posse dos Eleitos

4.1 O resultado da eleição será publicado no dia 06/12/2018, em edital afixado na Mural da Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores e Fórum desta Comarca, contendo o nome dos eleitos e o respectivo número de votos recebidos.

4.2 Os candidatos eleitos serão nomeados por ato do Prefeito Municipal e empossados pelo Presidente do CMDCA.

4.3 A posse dos cinco primeiros candidatos eleitos que receberem o maior número de votos será em 12 de Dezembro de 2018.

4.4 Ocorrendo vacância do cargo, assumirá o suplente que houver obtido o maior número de votos, pelo período restante do mandato.

4.5 Esgotando-se o número de suplentes, chamar-se-ão os próximos candidatos, respeitando-se a ordem de classificação.

5. Disposições Finais

5.1 As atribuições do cargo de Conselheiro Tutelar são as constantes na Lei nº 8.069/1990 e na Lei Municipal nº1227/2013, sem prejuízo das demais leis afetas.

5.2 O ato da inscrição do candidato implicará a aceitação tácita das normas contidas neste edital.

5.3 A aprovação e a classificação final geram para o candidato eleito na suplência apenas a expectativa de direito ao exercício da função. 5.4 As datas e os locais para a realização de eventos relativos ao presente

processo eleitoral, com exceção da data da eleição e da posse dos eleitos, poderão sofrer alterações em casos especiais, devendo ser publicado como retificação a este edital.

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5.5 Os casos omissos, e no âmbito de sua competência, serão resolvidos pela Comissão Eleitoral do CMDCA, sob a fiscalização do representante do Ministério Público.

5.6 O candidato deverá manter atualizado o seu endereço e telefone desde a inscrição até a publicação do resultado final, junto ao CMDCA. 5.7 É responsabilidade do candidato acompanhar os editais, comunicados e

demais publicações referentes a este processo eleitoral.

5.8 O conselheiro eleito perderá o mandato caso venha a residir em outro município.

5.9 O Ministério Público deverá ser cientificado do presente edital, através do Promotor de Justiça, com atribuição na Infância e Juventude. 5.10 Fica eleito o Fórum da Comarca de Capinzal para dirimir as questões

decorrentes da execução do presente Edital, com renúncia expressa a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

Este Edital entrará em vigor na data de sua publicação.

Piratuba, 19 de Novembro de 2018.

____________________________________ Paulo Ricardo Kurt Schuch

Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

CRONOGRAMA

- Publicação do Edital: 19 de Outubro de 2018 - Inscrições: 22 de abril a 05 de Novembro de 2018

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- Publicação da relação dos candidatos: 08 de Novembro de 2018 - Impugnação da candidatura: 08 a 15 de Novembro de 2018

- Notificação dos candidatos impugnados para defesa: 16 a 20 de Novembro de 2018.

- Publicação dos candidatos aprovados: 06 de Novembro de 2018

- Divulgação do resultado: após a apuração, no dia 05 de Dezembro de 2018 - Publicação do resultado: 06 de Dezembro de 2018

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