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BC Fund Divulgação de Resultados 1T18

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Academic year: 2021

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São Paulo, 14 de maio de 2018 - O Fundo de Investimento Imobiliário – FII BTG Pactual Corporate Office Fund (“BC

Fund”) (B3: BRCR11), maior fundo de investimento imobiliário de lajes corporativas listado em bolsa do Brasil, anuncia hoje seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2018 (1T18).

Destaques do 1T18

A receita de locação totalizou R$ 38,8 milhões no trimestre.

No 1T18, o FFO e o FFO ajustado totalizaram R$ 19,2 milhões (R$ 1,00/cota). O lucro líquido foi de R$ 23,3 milhões (R$ 1,21/cota).

O patrimônio líquido no final do 1T18 era de R$ 2,4 bilhões (R$ 124,93/cota).

O total de rendimentos distribuídos do 1T18 foi de R$ 1,30/cota (R$ 24,9 milhões), redução de 3,1% se comparado aos R$ 1,34/cota (R$ 25,7 milhões) distribuídos no 4T17.

 Nos últimos 12 e 24 meses (base março/2018), a rentabilidade dos cotistas, considerando os rendimentos distribuídos e o valor da cota, foi de +7,9% e +50,2%, respectivamente.

No final do trimestre, a ABL do portfólio correspondia a 229.426 m², não havendo alterações em relação ao 4T17. A vacância financeira era de 29,5% no final do primeiro trimestre de 2018.

No 1T18, 6,3% da carteira de contratos passou por período de revisional ou teve novas locações, o que gerou uma redução de receita de locação 15,5% em termos nominais e redução de 17,2% se considerada a inflação

(leasing spread). A receita contratada de mesmos inquilinos do 1T18 teve redução de 3,7% em termos nominais

em relação ao 4T17.

Teleconferência (Português) Teleconferência (Inglês) Relação com investidores

15 de maio de 2018 11h00 (BR) / 10h00 (ET) Tel.: +55 11 3193 1001 15 de maio de 2018 12h30 (BR) / 11h30 (ET) Tel.: +1 646 828 8246 E-mail: contato@bcfund.com.br Tel.: +55 11 3383 2000

Apresentação e mais informações disponíveis no website www.bcfund.com.br

BC Fund

Divulgação de Resultados 1T18

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Eventos recentes – 1T18

Eldorado

Novo contrato de locação de meio andar

No mês de janeiro foi assinado novo contrato de locação no edifício Eldorado, referente a meio andar ou 1.051 m². Este contrato tem prazo de 10 anos e teve início no primeiro dia de fevereiro, data concomitante à saída do antigo inquilino que havia solicitado rescisão antecipada no mês de agosto, conforme informado previamente. Reforçamos que, por meio de uma gestão ativa, foi possível manter a taxa de ocupação e receita projetada do edifício, uma vez que o novo contrato firmado possui valores em linha com o contrato anterior, que é acima do valor praticado na região.

Rescisão antecipada de meio andar

Em janeiro, recebemos solicitação de rescisão antecipada de um locatário que ocupa meio andar. Esta área corresponde a 0,6% da receita contratada de locação do fundo e deverá ser entregue no final de maio de 2018. O Fundo fará jus ao recebimento da multa prevista em contrato.

Montreal

Novo contrato de locação de três andares

Em fevereiro, conforme anunciado nos Informativos Mensais do quarto trimestre de 2017, tivemos um aumento significativo das visitas no Montreal resultando na locação de três andares, correspondentes a 55% da vacância do imóvel. O novo contrato, com duração de 10 anos, foi firmado com uma instituição de ensino e apresenta valor de locação em linha com a região.

Cenesp

Rescisão antecipada de um andar

Em fevereiro, recebemos uma solicitação de rescisão antecipada de um locatário que ocupa um andar no edifício Cenesp, que deverá ser entregue no final de junho de 2018. Após a desocupação, o fundo fará jus ao recebimento da multa prevista em contrato. O gestor já está envidando os melhores esforços no processo de comercialização da área que ficará vaga.

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www.btgpactual.com www.bcfund.com.br No mês de março recebemos a notificação de saída de um locatário de meio andar do edifico Cenesp. A gestora continua em tratativas com o inquilino para reverter a movimentação, analisando junto ao mesmo um cenário que contemple ambas as partes. No entanto, caso não haja um acordo entre as partes, o fundo fará jus ao aviso prévio e multa contratual.

BFC

Rescisão antecipada de quatro andares e dois mezaninos

Conforme informado no Fato Relevante divulgado no dia 28/02/2018, a AGU, locatária do edifício BFC, solicitou renegociação do contrato de locação, o que reduziria significativamente o valor de locação. A gestão do Fundo, então, avaliou o mercado de forma a buscar informações sobre o potencial preço de locação da área ocupada pela AGU, e após análises, considerando tal informação, a retomada do mercado imobiliário em São Paulo, a qualidade do ativo, e sobretudo após a conclusão do retrofit de sucesso realizado no Imóvel, entendeu como melhor decisão para defesa dos interesses do Fundo a não redução do valor para o nível pretendido pelo inquilino. Consequentemente, a AGU solicitou rescisão antecipada do seu contrato de locação, o qual prevê 12 meses de aviso prévio (saída do locatário prevista para 01/03/2019) e multa rescisória, calculada na forma prevista no contrato de locação. Informamos também que nos encontramos em processo de negociação com potenciais inquilinos visando assegurar a locação da área ocupada pela AGU.

Operação de Compra e Venda

Conforme o Fato Relevante publicado em 22 de março, o fundo recebeu uma proposta, para a venda parcial do portfólio do fundo pelo valor equivalente a R$ 1.309.000.000,00, valor referente à totalidade da participação do Ed. Torre Almirante, totalidade da participação do Ed. Flamengo, totalidade da participação do Ed. Morumbi, 75% da participação do Ed. BFC e 51% da participação no Ed. Eldorado e a compra por R$ 718.000.000,00 de 20% do Ed Senado, 83% do Ed. Sylvio Braga, 50% do Ed. Cidade Jardim e totalidade do edifício MV9. A transação se encontra em processo de diligência e exclusividade de ambas as partes, por 90 dias a contar do Fato Relevante.

Eventos subsequentes

Morumbi

Novo contrato de locação do térreo

No mês de abril realizamos a locação de parte do andar térreo do edifício Morumbi, com a expansão de um locatário já estabelecido no empreendimento. A locação tem prazo de dez anos e valores em linha com o mercado na região.

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Flamengo

Novo contrato de locação de dois andares

No dia 03 de abril realizamos nova locação de duas lajes no edifício Flamengo, área que corresponde a 15% da ABL do edifício e 1,6% da vacância física do portfólio. Este contrato firmado com uma empresa de produção de gás tem prazo de 5 anos.

Cenesp

Troca da sindicância do complexo

Procuramos de forma ativa a constante redução dos custos condominiais e aplicação de práticas junto aos condomínios para aumento da eficiência operacional. No dia 25 de abril foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária do Condomínio CENESP a qual deliberou acerca da eleição da sindicância do próximo biênio. Foi eleita, pela maioria absoluta, a troca da síndica que estava há muitos anos no cargo, substituída por uma empresa de sindicância profissional indicada pelo fundo que atua há mais de 25 anos no mercado com os grandes players imobiliários. Entendemos que haverá uma oxigenação muito benéfica para o empreendimento, além de proporcionar uma redução de quase 50% do custo de sindicância anteriormente praticado.

Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária

No dia 10 de abril de 2018 foi realizada a AGOE de Cotistas do Fundo, na qual foi deliberada a aprovação das demonstrações financeiras de 2017, e foi realizada a eleição dos membros do Comitê de Acompanhamento de Cotistas. Também tratamos o enquadramento do texto de alguns artigos do regulamento à instrução CVM 571, além de esclarecer todas as dúvidas sobre a operação de compra e venda de portfólio do fundo.

Considerações sobre as informações contábeis

A elaboração de informações intermediárias não é requerida pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a fundos de investimento imobiliário. Em linha com as práticas das companhias listadas na B3 e considerando a atual base de cotistas do BC Fund, as demonstrações financeiras do primeiro trimestre de 2018 passaram por um processo de revisão limitada conduzida pela PricewaterhouseCoopers de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

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Destaques financeiros (em R$ milhões, exceto se indicado) 1T17 1T18 Var.

Receitas de locação 47,3 38,8 (17,9%)

Lucro líquido 53,2 23,3 (56,2%)

Lucro líquido / cota (R$ / cota) 2,77 1,21 (56,2%)

Lucro líquido (ex -reavaliação) 53,2 23,3 (56,2%)

Lucro líquido (ex -reavaliação) / cota (R$ / cota) 2,77 1,21 (56,2%)

FFO 30,8 19,2 (37,7%)

FFO / cota (R$ / cota) 1,60 1,00 (37,7%)

FFO ajustado 32,5 19,2 (40,8%)

FFO ajustado / cota (R$ / cota) 1,69 1,00 (40,8%)

Distribuição total 47,4 24,9 (47,4%)

Distribuição total / cota (R$ / cota) 2,46 1,30 (47,4%)

Patrimônio líquido 2.104,6 2.401,6 14,1%

Patrimônio líquido / cota (R$ / cota) 109,48 124,93 14,1%

Endividamento bruto 476,1 449,3 (5,6%)

Endividamento líquido (caixa líquido) 35,4 73,6 107,9%

Destaques operacionais 1T17 1T18 Var.

ABL do portfólio (m2) 229.426 229.426 0,0%

Receita contratada de locação mensal (R$ milhões) 14,8 14,1 (4,8%)

Vacância financeira (final do período) 28,8% 29,5% 0,8 p.p.

Inadimplência 0,0% 5,9% n.a.

Variação anual da receita contratada (SAR) -1,6% 0,2% n.a.

Leasing spread (24,6%) (17,2%) 7,4 p.p.

% Carteira negociada 9,1% 6,3% (2,8 p.p.)

Destaques de mercado 1T17 1T18 Var.

Número total de cotas 19.224.537 19.224.537 0,0%

Valor de mercado 2.023,4 2.065,5 2,1%

Preço da cota - Final do período (R$ / cota) 105,25 107,44 2,1%

Preço da cota - Média do período (R$ / cota) 101,28 105,51 4,2%

Volume financeiro médio diário (R$ milhões) 3,26 3,20 (1,9%)

Quantidade de cotistas 23.605 33.263 40,9%

Total de Pessoas Físicas 23.464 33.099 41,1%

Total de Pessoas Juridicas 141 164 16,3%

% das cotas detidas por Pessoas Fisicas 79,0% 79,3% 0,3 p.p.

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Comentários do Gestor

Em linha com a nossa perspectiva para o início de 2018, foi possível verificar uma sólida melhora nos índices de performance imobiliária. A absorção líquida e a lacuna entre preços pedidos e transacionados são parâmetros que persistem melhorando nos últimos meses. No mercado de São Paulo entendemos que diversas regiões estão próximas de atingir a neutralidade, e que o fundo irá se beneficiar deste movimento dado a boa localização de seu portfólio. Já o mercado do Rio de Janeiro, embora apresente uma dinâmica mais desafiadora, já apresenta alguns sinais positivos, como o aumento de visitas de potenciais locatários aos imóveis.

No primeiro trimestre de 2018 o Fundo fechou com uma vacância física do portfólio equivalente a 32,2%. Destacamos que, após o fechamento do trimestre, foi realizada uma nova locação de dois andares no edifício Flamengo, ativo que sofreu bastante com a crise econômica brasileira e com a situação do Estado do Rio de janeiro. Além dessa locação já assinada, temos 0,5% dos imóveis do Fundo sendo objeto de negociações avançadas já em fase de trocas de minutas de contratos de locação (“Imóveis em negociação dos contratos de locação”). Já 11,3% dos imóveis em fase avançada de comercialização, ou seja, ainda sem troca de minutas de contrato de locação, mas em definição das condições comerciais de uma potencial locação (“Imóveis em fase avançada de comercialização”). Nesse sentido, caso tanto os Imóveis em Negociação dos Contratos de Locação quanto os Imóveis em Fase Avançada de Comercialização sejam efetivamente locados, a vacância do Fundo cairia para 20,4% (“Vacância física estimada”). Importante ainda mencionar que 2,9% dos imóveis do Fundo estão em fase inicial de comercialização (“Imóveis em fase inicial de comercialização”). Caso tais Imóveis em Fase Inicial de Comercialização também sejam efetivamente locados, a vacância do Fundo cairia para 17,5% (“Vacância física potencial”). Este panorama será apresentado na sequência. Ainda na busca por geração de valor, realizamos importantes medidas para redução dos custos do Fundo, focando principalmente na eficiência dos condomínios, o que resulta na diminuição da cota condominial. Dentre as principais ações, vale ressaltar a redução de 5% no custo condominial do BFC para o exercício de 2018, gerada a partir da gestão eficiente da energia elétrica utilizada e na otimização de custos administrativos. Ainda na frente de gestão energética, iniciamos o processo de migração do Edifico Eldorado para o Mercado Livre, que poderá resultar numa economia de até 40% nos custos desta utilidade. Destacamos também o trabalho realizado para a troca da sindicância no Cenesp, gerando uma economia de 50% neste serviço, e a perspectiva de adoção de modelos de gestão alinhados com o mercado, podendo resultar em uma redução de custo condominial ainda maior.

Processos de comercialização da área vaga (m² do portfólio em %)

32,2% 20,4% 17,5% 0,5% 11,3% 2,9% Vacância física Mar-18 Imóveis em negociação dos contratos de locação

Imóveis em fase avançada de comercialização

Vacância física estimada

Imóveis em fase inicial de comercialização

Vacância física potencial

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Desempenho operacional

Composição do portfólio de ativos

No final do trimestre, a ABL do portfólio correspondia a 229.426 m², não havendo alterações em relação ao 4T17 e a trimestres anteriores.

Portfólio de ativos (com base na receita contratada em mar/2018)

Por tipo de ativo

Por localização

Por setor de atuação dos inquilinos

Por concentração de inquilinos

 Em março de 2018, o principal locatário do Fundo representava aproximadamente 13% da receita contratada de locação.

 O Fundo possuía, em março de 2018, 59 contratos de locação. AAA 40,1% A 35,2% B 24,7% São Paulo 94,4% Rio de Janeiro 5,6% Financeiro 16,2% Automobilistica 10,3% Construção 9,1% Seguros 7,8% Serviços 5,9% Outros 50,8%

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Receita Contratada de Locação

A receita contratada mensal de locação, em março de 2018, era de R$ 14,1 milhões, uma redução de 4,8% em relação a março de 2017.

A receita contratada de locação é uma medida não contábil que corresponde ao valor total dos contratos de locação vigentes no mês de referência, desconsiderando descontos, carências, multas e outros ajustes que impactam a receita contábil de locação.

Evolução mensal da receita contratada de locação (em R$ milhões)

A receita contratada de mesmos inquilinos do 1T18 apresentou queda nominal de 3,7% em relação ao 1T17. Frente ao 4T17, a receita contratada dos mesmos inquilinos teve um aumentou marginal de 0,2%.

A receita contratada de locação de mesmos inquilinos (Same Tenant Rent – STR) é uma medida não contábil que corresponde ao valor total dos contratos de locação vigentes no mês de referência numa determinada área que já estava locada pelo mesmo inquilino no final do mesmo período do ano anterior ou no final do trimestre anterior, desconsiderando descontos, carências, multas e outros ajustes que impactam a receita contábil de locação.

Variação da receita de mesmos inquilinos (STR)

14,8 14,2

14,7 14,5 14,8 14,7 14,4 14,4 14,2 14,2 14,3

14,4 14,1

mar-17 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18 Receita contratada

-3,7%

0,2%

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Renovações e Revisões

O equivalente a 6,3% da receita contratada de locação passou pelo processo de renovação, revisão ou teve novos contratos no 1T18, resultando em uma redução nominal de 15,5%. Acrescendo o efeito da inflação, o resultado real (leasing spread) foi de -17,2%.

O valor do leasing spread foi impactado principalmente pelas atuais condições de mercado, que ainda exige uma maior flexibilidade dos preços a fim de atrair novos locatários e evitar a saída dos atuais.

Apenas 6,1% dos contratos do Fundo vencem até o final de 2019 e 26,2% até o final de 2021.

Composição da carteira em março/2018

Leasing spread 1T18

(por índice de reajuste)

(6,3% da receita)

Cronograma de reajustes por inflação

Cronograma de vencimento de contratos

(% da receita contratada)

(% da receita contratada)

IGP-M 82% IPCA 16% IGP-DI 1% -15,5% -17,2% 1,7%

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www.btgpactual.com www.bcfund.com.br Como resultados das novas locações, e em linha com as práticas de mercado, foram concedidos descontos ou carência para os novos inquilinos. O Fundo deverá ser impactado nos próximos trimestres pela conversão de receita contratada em receita de aluguel dos contratos recém-fechados e estimamos que, nos próximos 6 meses, 5,4% da receita contratada atual será convertida em receita de aluguel, após o término dos prazos de descontos e carências.

Cronograma de vencimentos e revisionais

Crescimento real (descontos e carências)

(% da receita contratada)

(% da receita contratada)

Receita de aluguel vs. contratada

Crescimento Real (descontos e carências)

(R$ milhões)

(R$ ‘000)

11% 26% 34% 28% 2T18 3T18 4T18 1T19 1,7% 4,1% 8,9% 11,2% 5,3% 31,2% 63,2% 0,7% 4,9% 31,9% 68,1% 2018 2019 2020 2021 2022 até 2022 após 2022 RJ SP 2% 4% 9% 11% 74% 22% 19% 17% 2018 2019 2020 2021 2022+

Vencimento dos contratos Revisionais dos contratos

5,4%

2,1%

2,0%

6M 12M 18M 24M

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Vacância

A vacância financeira no final do 1T18 foi de 29,5%, estável em relação ao 4T17. Ao final do trimestre, as áreas vagas correspondiam a 29.350 m² no CENESP, 20.295 m² no Torre Almirante, 7.080 m² no Flamengo, 5.916 m² no Ed Morumbi, 5.108 m² no BFC, 2.915 m² no Eldorado, 2.691 m² no Montreal e 525 m² no Transatlântico.

Vacância financeira e física do portfólio

Composição da vacância financeira

Composição da vacância física

47,3

38,8 49,3

42,8

1T17 1T18

Receita de Aluguel Receita Contratada

12.776 768 296 288 14.128 Mar/18 Receita de aluguel Aj. 6M 12M 18M 24M ajustes Mar/18 Receita contratada 28,7%30,9%29,2% 28,3% 28,5% 27,3% 28,2% 28,5% 28,9% 29,1% 29,5% 29,4% 28,3% 29,5% 33,2% 31,8% 31,8% 30,9% 31,8% 31,8% 33,1% 33,1% 32,9% 32,9% 31,4% 32,2%

mar-17 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18

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Inadimplência

Devido à elevada qualidade do portfólio e dos inquilinos, a inadimplência dos locatários é historicamente baixa. No entanto, no fechamento do 1T18, a provisão para devedores duvidosos se manteve por mais um trimestre em R$ 5,6 milhões, sendo a maior parte referente a um locatário que diverge quanto a valores no âmbito da renovatória do contrato, sendo esse diferencial do aluguel que se encontra inadimplente, não incorrendo em risco de crédito. Reiteramos que o Fundo vem tomando as devidas providências para ressarcir este valor na ação renovatória e que o processo se encontra no prazo para manifestação das partes quanto ao laudo pericial.

CENESP 7,0% 23,5% Flamengo 2,5% 8,5% Outros 5,6% 18,9% Ed Morumbi 2,0% 6,7% T Almirante 12,5% 42,3% T Almirante 8,8% 27,5% Cenesp 12,8% 39,7% Outros 4,9% 15,2% Flamengo 3,1% 9,6% Ed Morumbi 2,6% 8,0%

% da receita potencial total

% da receita potencial de áreas vagas

% da ABL total

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Desempenho financeiro

Receita

A receita de propriedades para investimento, que incluem as receitas de locação, além de multas e juros recebidos no período, totalizou R$36,7 milhões no 1T18, o que representa uma redução de 48,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os principais eventos que impactaram a receita foram:

 Multa e juros recebidos, tiveram resultado positivo em R$ 174 mil no trimestre e R$ 24,6 milhões em 1T17, refletindo a saída antecipada da Petrobrás no Torre Almirante.

Receita de locação (R$ milhões)

(1)

Notas:

(1) Não é feita distinção entre receita bruta e líquida, pois não há qualquer tributação sobre a receita de locação nem sobre o ganho de capital na venda de ativos e/ou na reavaliação.

(em R$ '000) 1T17 1T18 Var.

Receita de propriedades 71.657 36.699 (48,8%) Receitas de aluguel 47.331 38.841 (17,9%) (-) Provisão - liquid. duvidosa 64 (2.298) n.a. Multas e juros recebidos 24.615 174 (99,3%) Descontos concedidos (353) (18)n.a.(94,9%) 47,3

38,8

1T17 1T18

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Custos e Despesas

 A despesa de comissões está relacionada (i) aos serviços de intermediação para renovação e/ou revisão de contratos de locação, (ii) à corretagem para a comercialização de áreas vagas e (iii) à corretagem para a compra e venda de ativos.

 A despesa de administração dos imóveis está relacionada aos serviços de gerenciamento das propriedades e corresponde a um percentual da receita gerada por cada imóvel.

 As despesas de condomínio, reparos, manutenção e conservação são incorridas pelo Fundo para cobrir tais despesas devidas pelas áreas vagas de seu portfólio.

 A despesa de gestão refere-se aos serviços de gestão do BTG Pactual e corresponde a 1,5% a.a. sobre o valor de mercado do Fundo (atualmente em desconto, sendo pago 1,1% a.a.), conforme valor de negociação das cotas na B3, a ser calculado e provisionado diariamente e pago mensalmente.

 A taxa de administração do Fundo refere-se aos serviços de administração do BTG Pactual e corresponde a 0,25% a.a. sobre o valor de mercado do Fundo, conforme valor de negociação das cotas na B3, a ser calculado e provisionado diariamente e adicionado os valores pagos ao escriturador do Fundo.

 A despesa tributária está relacionada aos tributos municipais, estaduais e federais aos quais o Fundo incorre. Em sua maior parcela, corresponde ao pagamento de IPTU das áreas não locadas do portfólio.

 As outras despesas/receitas operacionais referem-se a despesas diversas, tais como contas de consumo relacionadas às áreas vagas, taxa de fiscalização da CVM, custódia, B3, auditoria, reavaliação dos ativos, tributos diversos, assessoria legal, custas de cartórios, entre outras.

(em R$ '000) 1T17 1T18 Var.

Custos / Despesas dos Imóveis (11.709) (5.688) (51,4%)

Despesa de comissões (180) (904) 402,2% Despesa de administração - Imóvel (630) (224) (64,4%)

Despesas de condomínio (3.560) (4.166) 17,0%

Despesas de reparos, manutenção e conservação (7.339) (394) (94,6%)n.a.

Despesas Administrativas (10.019) (10.074) 0,5%

Taxa de gestão (7.135) (5.956) (16,5%)

Taxa de administração (1.206) (1.309) 8,5%

Despesas tributárias (1.482) (1.897) 28,0%

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Resultado Financeiro

A despesa com juros e correção monetária por aquisições e captação de recursos totalizou R$ 9,0 milhões no 1T18, 29,5% abaixo do mesmo período de 2017.

As receitas financeiras no 1T18 apresentaram queda de 64,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, impactadas principalmente pelo resultado das Letras de Credito Imobiliário (LCI), que refletiram a queda do CDI no período, e a performance das cotas de outros FIIs que temos investidos.

(em R$ '000) 1T17 1T18 6801Var.

Despesas sobre captação e aquisição de imóveis (12.788) (9.020) (29,5%)

Despesas com juros (11.150) (9.020) (19,1%)

Despesas com correção monetária (1.638) - n.a.n.a.

Ativos financeiros de natureza imobiliária 15.719 5.577 (64,5%)

Certificados de recebivéis imobiliários (CRI) 26 2.445 9303,8% Letras de crédito imobiliário 8.384 1.796 (78,6%) Rendimentos de Cotas de Fundos Imobiliários 1.143 1.196 4,6% Resultado / ajuste a valor de mercado de cotas de FII e CRI 6.166 140 (97,7%)n.a.

Outros Ativos Financeiros 1.019 354 (65,3%)

Receitas com cotas de fundo de renda fixa 1.188 403 (66,1%) Despesas com IR sobre aplicações financeiras (169) (49) (71,0%)-38806

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Lucro líquido

O lucro líquido do 1T18 totalizou R$ 23,3 milhões ou R$ 1,21/cota, uma redução de 56,2% em relação ao 1T17, quando o lucro foi de R$ 53,2 milhões ou R$ 2,77/cota

Lucro Líquido (R$ milhões)

Lucro Líquido por Cota (R$/cota)

53,2

23,3

53,2

23,3

1T17 1T18

Valor Justo Lucro líquido -56,2% 2,77 1,21 0,0 2,77 1,21 1T17 1T18 -56,2%

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FFO e FFO ajustado

O FFO do Fundo totalizou R$ 19,2 milhões em 1T18, o que representa uma queda de 37,7% em relação ao 1T17. O FFO não é uma medida reconhecida pelas práticas contábeis adotadas no Brasil e sua metodologia pode mudar se comparada a outras empresas. Neste trimestre, os principais efeitos que influenciaram o FFO, partindo do lucro líquido, foram:

 As despesas/receitas não recorrentes.

Os gestores do fundo consideram que os efeitos contábeis do ajuste de correção monetária sobre saldo devedor das obrigações não têm efeito caixa. Portanto, para a análise do fluxo de caixa das operações, os gestores calculam o FFO ajustado, que desconta do FFO os efeitos não caixa sobre o endividamento. O valor das despesas financeiras não caixa em 1T18 não tiveram representatividade e o FFO ajustado totalizou R$ 19,2 milhões, ou R$ 1,00/cota, valor 40,8% menor que no mesmo período do ano anterior.

(em R$ '000, exceto se indicado) 1T17 1T18 Var.

Lucro líquido 53.167 23.310 (56,2%)

(-) Ajuste a valor de mercado de cotas de FII e CRI (6.166) (6.169) 0,0% (+) Despesas não-recorrentes (16.163) 2.085 n.a.

(=) FFO 30.838 19.226 (37,7%)

FFO / cota (R$ / cota) 1,60 1,00 (37,7%)

(+) Despesas financeiras não-caixa 1.638 - n.a.

(=) FFO ajustado 32.476 19.226 (40,8%)

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Obrigações e disponibilidades

As obrigações por aquisições de imóveis e por captações de recursos no final do 1T18 totalizaram R$449,3 milhões e uma posição de caixa e equivalentes de R$ 375,7 milhões.

O nível de alavancagem, em março de 2018, se manteve em patamares confortáveis, com LTV bruto de 15,5% e LTV líquido de 2,5% (o Fundo deve manter o LTV líquido abaixo de 30,0%).

A totalidade das obrigações do Fundo é corrigida por taxas fixas indexadas à TR.

O fluxo de amortizações continua confortável, com parcelas pequenas ao longo de 2018.

LTV bruto

(em R$ '000) Custo Prazo orig. Venc. 4T16 1T18

Obrigações por aquisições de imóveis 456.569 449.274 Brazilian Financial Center TR + 7,71% aa* 12 anos Dez/2025 240.747 239.311 Eldorado Business Tower TR + 8,55% aa* 10 anos Mai/2019 215.822 209.963 Obrigações por captação de recursos 70637 -

-Endividamento bruto 456.569 449.274

(-) Disponibilidades e aplicações financeiras livres (301.808) (298.866) (-) Cotas de outros FIIs (Mercado) (76.568) (76.847) Endividamento líquido 78.193 -4556873.561

15,8% 15,5%

4T17 1T18

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Índice de Reajuste

Cronograma de amortização (R$ milhões)

Patrimônio líquido

Evolução do patrimônio (R$ milhões)

O patrimônio líquido no 1T18 totalizou R$2,4 bilhões, um aumento de 0,4% em relação ao 4T17.

O valor patrimonial da cota passou de R$ 124,45/cota em dezembro de 2017 para R$ 124,93/cota no final de março de 2018. TR 100% 23 198 9 36 183 2018 2019 2020 2021 + 2021 2.392 2.402 4T17 1T18 R$ 124,45 / cota R$ 124,93 / cota 0,4%

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Distribuições

No 1T18, o valor médio distribuído por cota foi de R$ 0,43/cota/mês, o que representou um total de rendimentos distribuídos pelo fundo de R$ 1,30/cota no trimestre. O valor total distribuído em 1T18 foi de R$ 24,9 milhões.

Relembramos que em maio de 2016 foi realizada a distribuição de rendimentos e amortização das cotas do Fundo de R$ 400 milhões. Após essa distribuição, o Fundo, conforme o regulamento, passou a distribuir no mínimo 95% dos lucros apurados sobre o regime de caixa. Visando atenuar a volatilidade inerente a este regime, que pode sofrer com impactos significativos de atrasos de pagamento, multas e não recorrentes, vis-à-vis a distribuição que o fundo praticava anteriormente de R$1,01/cota, estamos distribuindo o rendimento mensal utilizando uma ponderação móvel do FFO Ajustado do Fundo ao longo do semestre e realizando o ajuste do efeito caixa no último mês do semestre corrente.

Evolução da distribuição mensal de distribuição e amortização (R$/cota/mês)

0,50 0,67 0,83 0,96 1,01 1,01 1,01 0,85 0,99 0,80 0,78 0,74 0,96 0,76 0,67 0,66 0,570,42 0,32 0,43 0,49 0,35 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 20,81

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Mercado de capitais

Nos últimos 12 e 24 meses (base março/2018), o retorno das cotas do BC Fund (BRCR11), considerando rendimentos distribuídos e o valor da cota, foi de 7,9% e 50,2%, respectivamente. Nos mesmos períodos, o Ibovespa registrou variações de 31,4% e 70,5%, respectivamente.

No trimestre, a rentabilidade foi de 2,6%, enquanto o Ibovespa e o IFIX apresentaram variações de 11,7% e 5,9%, respectivamente.

Desempenho da cota no mercado (Base 100 – Dezembro/2010)

Valor patrimonial vs. Valor de mercado

Retorno dos últimos 3, 12 e 24 meses (Mar/18)

50 100 150 200 250

dez-10 mai-11 out-11 mar-12 ago-12 jan-13 jun-13 nov-13 abr-14 set-14 fev-15 jul-15 dez-15 mai-16 out-16 mar-17 ago-17 jan-18

B as e 1 0 0 = D e z/ 2 0 1 0

BC Fund BC Fund (com proventos) IBOVESPA IFIX

100,30 100,61114,00 151,00 155,10 138,31 122,00 128,12 118,31106,90 93,45 80,76 97,60 95,50 105,25 95,35 106,00 107,44 -3% -32%-26% -6% -29% -35% -46% -17% -24% -15% -14% ja n -1 1 ab r-1 1 ju l-1 1 o u t-11 ja n -1 2 ab r-1 2 ju l-1 2 o u t-12 ja n -1 3 ab r-1 3 ju l-1 3 o u t-13 ja n -1 4 ab r-1 4 ju l-1 4 o u t-14 ja n -1 5 ab r-1 5 ju l-1 5 o u t-15 ja n -1 6 ab r-1 6 ju l-1 6 o u t-16 ja n -1 7 ab r-1 7 ju l-1 7 o u t-17 ja n -1 8

Valor Patrimonial (a) Valor de Mercado (b)

50,2% 7,9% 2,6% 70,5% 31,4% 11,7% 58,8% 16,0% 5,9% 0% 20% 40% 60% 80% Últimos 24 M Últimos 12 M Últimos 3 M BRCR11 IBOVESPA IFIX

(22)

www.btgpactual.com www.bcfund.com.br O valor de fechamento da cota de R$ 107,44 em 29 de

março de 2018 representava:

 Desconto de 14,0% com relação ao valor patrimonial da cota.

 Distribuição de rendimentos anualizada de 4,0% a.a.

Cap rate implícito do portfólio de 7,7%

(considerando a receita contratada de março/2018). Se for considerada a receita potencial das áreas vagas, o cap rate implícito seria de 10,9%.

 Valor médio de R$ 9.617/m2 de ABL.

Avaliação a mercado

Neste primeiro trimestre de 2018, a negociação em bolsa das cotas do BRCR11 registrou um volume médio diário de R$3,2 milhões.

Volume diário de negociação na B3 (R$ milhões)

Mar-18 Mar-17

Valor patrimonial [R$ / cota] 124,93 109,48 Valor da cota (fechamento) [R$ / cota] 107,44 105,25

Desconto ao valor patrimonial [%] (14,0%) (3,9%)

Distribuição mensal [R$ / cota] 0,35 0,76 Rentabilidade mensal [% a.m.] 0,33% 0,72%

Rent. anual (linear) [% a.a.] 3,9% 8,7%

Rentabilidade anualizada [% a.a.] 4,0% 9,0%

Quantidade de cotas [#] 19.224.537 19.224.537 Valor de mercado [R$ mi] 2.065,5 2.023,4 Dívida líquida (caixa líquido) [R$ mi] 73,6 35,4 Participação minoritários [R$ mi] 67,3 64,5

Enterprise Value [R$ mi] 2.206,4 2.123,2

Receita contratada [R$ mi] 14,1 14,8

Cap rate implícito [%] 7,7% 8,4%

Cap rate potencial áreas vagas [%] 10,9% 11,8%

ABL do portfolio [m2] 229.426 229.426

Valor médio por m2 [R$ / m2] 9.617 9.255

1,4 2,4 2,8 2,3 2,8 6,9 3,1 2,5 2,3 3,0 3,0 1,6 1,3 3,1 2,3 3,2 1,7 3,3 4,2 2,3 1,6 2,3 8,6 2,5 3,5 3,4 2,2 3,3 2,5 2,5 2,2 3,7 3,7 6,1 4,4 4,4 4,5 2,7 5,5 5,8 3,9 2,5 2,0 3,0 3,7 2,6 2,8 3,1 2,2 3,3 2,8 2,1 2,1 2,4 2,3 6,8 2,6 3,7 3,2 4,0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

2-jan 11-jan 22-jan 1-fev 14-fev 23-fev 6-mar 15-mar 26-mar

Média janeiro: 2,7

Média Fevereiro: 3,8

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Demonstrações Financeiras Consolidadas

DRE Consolidada

(R$ '000) 1T17 1T18 Var.

Receitas Propriedades para Investimento 71.657 36.699 (48,8%) Receitas de aluguel 47.331 38.841 (17,9%) Reversão provisão para crédito de liquidação duvidosa 64 - n.a. (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - (2.298) n.a. Receitas de multas e juros recebidos 24.615 174 (99,3%) Descontos concedidos (353) (18) (94,9%) Despesas juros e atualização monetária (12.788) (9.020) (29,5%) Juros com obrigações por compra de imóveis (11.150) (9.020) (19,1%) Atualização monetária com obrigações por compra de imóvel (1.638) - n.a. Despesas administrativas dos imóveis (11.709) (5.688) (51,4%) Despesas de comissões (180) (904) 402,2% Despesa de administração - Imóvel (630) (224) (64,4%) Despesas de condomínio (3.560) (4.166) 17,0% Despesas de reparos, manutenção e conservação (7.339) (394) (94,6%) Resultado líquido de propriedades para investimento 47.160 21.991 (53,4%)n.a. Certificados de recebivéis imobiliários (CRI) 26 2.445 n.a. Letras de crédito imobiliário 8.384 1.796 (78,6%) Rendimentos de Cotas de Fundos Imobiliários 1.143 1.196 4,6% Resultado / ajuste a valor de mercado de cotas de FII e CRI 6.166 140 (97,7%) Ajuste ao valor justo (CRI) - 6.029 n.a. Resultado líquido de ativos financeiros de natureza imobiliária 15.719 11.606 (26,2%) Resultado líquido de atividades imobiliárias 62.879 33.597 (46,6%) Receitas com cotas de fundo de renda fixa 1.188 403 (66,1%) Despesas com IR sobre aplicações financeiras (169) (49) (71,0%)n.a. Total outros ativos financeiros 1.019 354 (65,3%)n.a. Despesa de gestão (7.135) (5.956) (16,5%) Taxa de administração - Fundo (1.206) (1.309) 8,5% Despesas tributárias (1.482) (1.897) 28,0% Outras despesas operacionais (196) (912) 365,3%n.a. Total de receitas(despesas) operacionais (10.019) (10.074) 0,5%n.a. Lucro Líquido Antes da Participação dos Minoritários 53.879 23.877 (55,7%)n.a. Participação Minoritários (712) (567) (20,3%)n.a. Lucro líquido do exercício 53.167 23.310 (56,2%)n.a. Quantidade de cotas no final do período 19.224.537 19.224.537 0,0% Lucro líquido por cota - R$ 2,77 1,21 (56,2%)

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Balanço Patrimonial Consolidado

ATIVOS (R$ '000) 4T17 % sobre

Ativo Total 1T18

% sobre Ativo Total Variação Circulante 335.526 11,3% 336.947 11,3% 0,4% Disponibilidades - 0,0% 305 0,0% n.a. Aplicações Financeiras 297.799 10,0% 281.040 9,4% (5,6%) Aluguéis a receber 26.408 0,9% 30.677 1,0% 16,2% Outros ativos 11.319 0,4% 24.925 0,8% 120,2% Não Circulante 76.568 2,6% 76.847 2,6% 0,4% Aplicações financeiras 76.568 2,6% 76.847 2,6% 0,4% Propriedades para Investimento 2.568.926 86,2% 2.569.188 86,1% 0,0%

Edificações 2.568.926 86,2% 2.569.188 86,1% 0,0%

TOTAL DO ATIVO 2.981.020 100,0% 2.982.982 100,0% 0,1%

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (R$ '000) 4T17 % sobre

Passivo + PL 1T18

% sobre

Passivo + PL Variação Circulante 105.048 3,5% 105.147 3,5% 0,1% Rendimentos a distribuir 18.435 0,6% 7.646 0,3% (58,5%) Impostos e contribuições a recolher 5 0,0% 47 0,0% 840,0% Provisões e contas a pagar 15.133 0,5% 25.979 0,9% 71,7% Obrigações por aquisição de imóveis 71.475 2,4% 71.475 2,4% 0,0% Não circulante 416.202 14,0% 408.858 13,7% (1,8%) Provisões e contas a pagar 20.907 0,7% 20.907 0,7% 0,0% Obrigações por recursos em garantia 7.310 0,2% 7.404 0,2% 1,3% Obrigações por aquisição de imóveis 387.985 13,0% 380.547 12,8% (1,9%) TOTAL DO PASSIVO 521.250 17,5% 514.005 17,2% (1,4%) Patrimônio Líquido 2.392.428 80,3% 2.401.646 80,5% 0,4% Cotas integralizadas 1.659.669 55,7% 1.659.669 55,6% 0,0% Gastos com colocação de cotas (38.806) (1,3%) (38.806) (1,3%) 0,0% Reserva de contingência 16.755 0,6% 16.755 0,6% 0,0% Ajuste de avaliação a valor justo 562.201 18,9% 562.201 18,8% 0,0% Lucros (prejuízos) acumulados 192.609 6,5% 201.827 6,8% 4,8% Participação dos Minoritários 67.342 2,3% 67.331 2,3% (0,0%) TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.981.020 100,0% 2.982.982 100,0% 0,1%

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Fluxo de Caixa Consolidado

(R$ '000) 2017 2018 Var %

Recebimento de renda de aluguéis líquido de desconto 21.564 17.703 (17,9%) Recebimento de outras receitas operacionais 19 19 0,0% Recebimento de multas e juros 191 28 (85,3%) Recebimento de receitas com desmobilização 1.317 - n.a. Pagamento de despesas com comissões (162) (922) 469,1% Pagamento de despesas/Reembolso com IPTU (815) 2.072 n.a. Pagamentos de despesas de gestão (5.761) (5.549) (3,7%) Pagamentos de despesas com advocacia - (2) n.a. Pagamento de taxa de administração - Fundo (822) (894) 8,8% Pagamento de taxa de administração - Imóvel (461) (232) (49,7%) Pagamento de despesas com condomínio (1.214) (872) (28,2%) Pagamento de manutenção e reparos (88) (359) 308,0% Compensação de IR s/ aplicação financeira (50) (19) (62,0%) Pagamentos (recebimentos) diversos (280) (1.081) 286,1% Caixa líquido das atividades operacionais 13.438 9.892 (26,4%) Aplicação em cotas de fundos de renda fixa e debênture (8.605) 7.449 n.a. Aquisição de letras de créditos imobiliários 21.003 11.792 (43,9%) Aquisições de cotas de entidade controlada não consolidada (5.081) (7.944) 56,3% Recebimento de rendimentos de fundos imobiliários investidos 1.077 939 (12,8%) Recebimento de rendimentos de entidade controlada não consolidada 38.095 10.933 (71,3%) Benfeitorias em imóveis para renda (1.538) (53) (96,6%) Amortização de certificados de recebíveis imobiliários 39 2.575 6502,6% Caixa líquido das atividades de investimentos 44.990 25.691 (42,9%) Pagamento de juros e atualiz. monetária com obrig. aquisição de imóveis (5.978) (4.848) (18,9%) Pagamento do principal com obrigações por aquisição de imóveis (5.030) (5.541) 10,2%

Rendimentos pagos (47.358) (24.888) (47,4%)

IRRF sobre rendimentos pagos (12) (1) (91,7%) Caixa líquido das atividades de financiamento (58.378) (35.278) (39,6%) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa 50 305

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Anexo A – Portfolio de ativos

Anexo B – Sobre o Fundo

O BC Fund (Fundo) é o maior fundo de investimento imobiliário de lajes corporativas listado em bolsa do Brasil e suas cotas estão sendo negociadas em mercado organizado da B3 desde seu IPO, ocorrido em dezembro de 2010, sob o ticker BRCR11. O BC Fund foi constituído em junho de 2007 e, desde então, se destaca pela gestão ativa de sua carteira, com o objetivo primordial de investir em escritórios comerciais de laje corporativa com renda, estrategicamente localizados nas principais cidades do Brasil. Dentre os ativos-alvo investidos estão imóveis comerciais ou direitos relativos a esses imóveis, sejam prontos ou em fase final de construção.

O portfólio do BC Fund é composto atualmente por 10 imóveis de escritórios localizados em São Paulo e Rio de Janeiro, e o perfil é concentrado em edifícios comerciais corporativos de alta qualidade (Classe AAA e A). Os imóveis são locados por diversas empresas nacionais e multinacionais renomadas, tais como WeWork, Volkswagen, Linkedin, Santander e Uber, entre outras. O BC Fund busca, em seus investimentos, a participação de controle nos empreendimentos, o que lhe permite atuar ativamente na gestão dos referidos imóveis, com objetivo de torná-los mais atrativos à ocupação de atuais e futuros inquilinos, bem como de mantê-los sempre atualizados e modernos. Além disso, o BC Fund detém em bases consolidadas outros ativos como cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário (FII), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), cujos rendimentos também são isentos de tributação ao Fundo.

O BC Fund possui uma política de gestão ativa baseada em quatro pilares: (i) negociação competente dos contratos de locação a valor de mercado na periodicidade mínima permitida pela legislação; (ii) investimento em expansão, melhorias e retrofits dos imóveis almejando maiores valores de locação e menor taxa de vacância; (iii) eficiente reciclagem da carteira atual de imóveis com aumento de renda e realização de ganho de capital, e (iv) alavancagem positiva na aquisição de novos imóveis e/ou cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário, de maneira a flexibilizar a disponibilidade dos recursos em caixa e maximizar retorno ao cotista.

Eldorado Business Tower

Torre Almirante

Brazilian

Financial Center CENESP Cargill

Transatlântico Ed. Montreal FlamengoTowers Volkswagen EdifícioBurity

(27)

www.btgpactual.com www.bcfund.com.br Os fundos de investimentos imobiliários são veículos estruturados de investimento que têm como escopo o investimento no setor imobiliário, visando seu fomento e desenvolvimento. Dentre as principais vantagens que o investimento em um FII proporciona, destaca-se a isenção de 100% dos impostos incidentes sobre as receitas e lucros dos ativos com lastro imobiliário, que possibilita a obtenção de rendimentos potencialmente superiores aos experimentados pelas sociedades que atuam no mesmo setor, as quais se sujeitam a uma tributação de 9,25% sobre a receita e 34% sobre o lucro real. Ademais, as distribuições de resultados do FII aos investidores pessoa física são isentas de tributação, desde que atendidos certos requisitos previstos na legislação em vigor.

Ainda no que se refere às vantagens potenciais que o investimento em cotas de um FII proporciona quando comparado ao investimento em sociedades atuantes no setor imobiliário, ou no investimento direto em imóveis, merecem destaque: (i) a economia decorrente do não recolhimento de impostos, encargos trabalhistas e/ou do pagamento de bônus a executivos, visto ser vedada a contratação direta de empregados pelo FII, (ii) a maior previsibilidade e constância no fluxo caixa de um FII, dado que suas receitas são decorrentes substancialmente de aluguéis dos imóveis integrantes de seu patrimônio, (iii) previsibilidade e capacidade de suportar as despesas relativas aos prestadores de serviços do FII, cujas remunerações são normalmente fixadas como um percentual de variáveis financeiras do próprio Fundo, (iv) proteção ao patrimônio na vedação do FII em constituir ônus reais sobre os imóveis integrantes de sua carteira ou de coobrigar-se sob qualquer transação, (v) potencial maior liquidez na operação em ambiente de Bolsa e o fracionamento do investimento por meio da aquisição de cotas, e (vi) maior transparência e facilidade na obtenção de informações.

A política de distribuição mensal do fundo está voltada para as decisões estratégicas da gestão, com base no cenário macroeconômico brasileiro e nas perspectivas do setor imobiliário. Em 2016 com a sinalização de queda na taxa de juros, o Fundo diminuiu seu nível de caixa por meio de uma amortização de capital, seguindo com a alteração de sua política de distribuição mensal, antes pautada em rendimentos fixos. Atualmente as distribuições de rendimentos do BC Fund são realizadas com base no limite mínimo legal, hoje de 95% do resultado auferido no semestre, apurados segundo o regime de caixa, nos termos da legislação e do regulamento do Fundo em vigor.

Não obstante ser vedado aos FIIs contrair dívidas, existe a possibilidade de os FIIs adotarem estratégias de alavancagem de seu ativo, visto lhes ser permitido, por exemplo, comprar imóveis a prazo ou ceder o fluxo de contratos de direitos de crédito futuros. Nessas operações, as garantias oferecidas não oneram os cotistas, tampouco implicam na criação de qualquer obrigação contra o BC Fund, que não é coobrigado pela solvência dos créditos cedidos.

As aquisições do BC Fund são selecionadas por meio do monitoramento constante do mercado imobiliário de escritórios com foco principal sobre o eixo RJ-SP, da realização de diligências rigorosas sobre os imóveis e da capacidade da Administradora e da Gestora (ambas controladas pelo Banco BTG Pactual) de originar e recomendar as melhores oportunidades de investimento. O frequente investimento no mapeamento de oferta e demanda do mercado de escritórios comerciais permite ao BC Fund identificar oportunidades de aquisição de imóveis com grande potencial de valorização. O histórico de giro da carteira imobiliária do BC Fund demonstra que mesmo em períodos de incertezas econômicas no mercado imobiliário, como nos anos de 2009 e 2010, o BC Fund conseguiu identificar e

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www.btgpactual.com www.bcfund.com.br aproveitar bons investimentos, e nos anos 2015 e 2016, de menos transações imobiliárias, realizou desinvestimentos com ganho de capital significativos para seus cotistas.

O BC Fund se destaca no mercado de FII por seu caráter precursor e inovador, sempre em busca da aproximação com o investidor e da diminuição de assimetrias. Dentre as medidas tomadas nesse sentido, se destacam a Planilha de Fundamentos, atualizada e disponibilizada mensalmente para o mercado nesse site, e a existência do Comitê de Acompanhamento, composto por um grupo de seis cotistas alinhados em prol do benefício do Fundo e da sua aproximação com os investidores, que se encontram periodicamente para discutir caminhos e estratégias traçadas para a carteira do Fundo.

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Estrutura Organizacional do Fundo

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Anexo C – Glossário

ABL - Área Bruta Locável: Refere-se à área efetivamente locada e, portanto geradora de receita. É usada como base

para o cálculo das métricas relacionadas à área do portfolio.

Área BOMA: Principal método de medição de área adotado para a comercialização de áreas de lajes corporativas.

Permite uma melhor comparação de áreas entre empreendimentos, levando em conta espaços que tenham tanto uma utilização exclusiva da unidade autônoma quanto os que servem de suporte geral do condomínio.

Cap rate: Corresponde à receita mensal de um imóvel anualizada (12 meses) dividida pelo valor do imóvel. CDB: Certificado de Depósito Bancário.

CRI: Certificado de Recebíveis Imobiliários.

FFO – Funds From Operations: Medida não contábil correspondente ao lucro líquido, excluindo (adicionando) os

efeitos do ganho (perda) na venda de propriedade para investimento, o ganho com valor justo de propriedade para investimento e receitas e despesas não recorrentes. O FFO é calculado pelos administradores do Fundo e não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos semelhantes fornecidas por outros fundos ou por companhias atuantes no mesmo segmento.

FFO Ajustado: Corresponde ao FFO somado às despesas financeiras não caixa, relacionadas à correção monetária

sobre o saldo do endividamento.

LCI: Letra de Crédito Imobiliário.

Leasing Spread: Incremento real (acima da inflação) do valor de locação no final do período sobre o valor de locação

correspondendo à mesma área no início do período, em decorrência dos contratos negociados nas revisões ou novas locações.

LTV – Loan to Value (bruto): corresponde ao valor do endividamento bruto sobre o valor total de ativos deduzido das

participações minoritárias.

LTV – Loan to Value (líquido): corresponde ao valor do endividamento bruto descontado da posição de caixa e

equivalentes a caixa dividido pelo total de ativos, também descontado da posição de caixa e equivalentes a caixa.

IGP-M: Índice Geral de Preços de Mercado, publicado mensalmente e apurado pela Fundação Getúlio Vargas. IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado mensalmente pelo IBGE.

IPO – Initial Public Offering: Oferta Pública Inicial das cotas. O Fundo realizou seu IPO em dezembro de 2010.

Market Cap: Corresponde ao valor patrimonial no mercado secundário obtido pela quantidade de cotas multiplicado

pelo valor de fechamento da cota no último dia útil do período correspondente.

Receita Contratada de Locação: Medida não contábil que corresponde ao valor total dos contratos de locação

vigentes no mês de referência, desconsiderando descontos, carências, multas e outros ajustes que impactam a receita contábil de locação.

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Receita Contratada de Locação de Mesmos Inquilinos (Same Tenant Rent – STR): Medida não contábil que

corresponde ao valor total dos contratos de locação vigentes no mês de referência numa determinada área que já estava locada pelo mesmo inquilino no final do mesmo período do ano anterior ou no final do trimestre anterior, desconsiderando descontos, carências, multas e outros ajustes que impactam a receita contábil de locação.

Vacância Financeira: Percentual estimado que representa a potencial locação mensal de áreas vagas sobre a locação

total mensal do portfólio somada à potencial locação mensal das áreas vagas.

Valor Patrimonial da Cota: Corresponde ao valor do patrimônio líquido contábil do fundo dividido pelo número de

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