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DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

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AVALIAÇÃO

E

ACOMPANHAMENTO

DO

DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL

A Univali, integrada ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), mantém rigor com a qualidade do ensino — prática que pressupõe a necessidade de um processo de avaliação permanente, criterioso e adequado às políticas nacionais. Com a promulgação da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sinaes, a Universidade aperfeiçoou o seu Programa de Avaliação Institucional, criado em 1993, e implantou a autoavaliação institucional, designando Comissão Própria de Avaliação. Tais medidas se fundamentaram no propósito, ainda vigente, de fortalecer a relação entre os processos de avaliação e os processos de gestão.

Desde a década de 1990, a Instituição prioriza a Avaliação Institucional como instrumento de gestão e de autoconhecimento — período em que incorporou, às suas políticas, as diretrizes do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (Paiub/MEC). Esta política se consolida a partir de 2004, com a implantação das diretrizes, metodologia e procedimentos estabelecidos no âmbito do Sinaes.

No contexto do Sinaes, a avaliação das Instituições de Educação Superior integra três modalidades principais de instrumentos de avaliação: Avaliação das Instituições de Educação Superior; Avaliação dos Cursos de Graduação; Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes. A Univali procura articular as modalidades externas de avaliação (Enade e ACG) ao processo interno avaliativo (Avalies) (Figura 23), alinhando as ações do Plano de Desenvolvimento Institucional, do Projeto Pedagógico Institucional e do Projeto Pedagógico dos cursos aos resultados da prática avaliativa. Ou seja, autoavaliação e a avaliação externa, é condição básica para o necessário aprimoramento do planejamento e da gestão da Instituição, uma vez que propicia a reorientação constante de suas ações.

Figura 23 – Articulação das modalidades externas de avaliação no processo de autoavaliação

institucional

ACG

Enade

Avalies

IDD

Nota Enade

CPC

CC

IGC

CI

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166 Tendo por base a articulação evidenciada na Figura 23, buscam-se descrever neste capítulo, as ações desenvolvidas pela Univali e o desempenho institucional em cada uma das modalidades avaliativas. Em face dos resultados apresentados, a Instituição prevê planos de melhorias (expressos nos indicadores, metas e ações), os quais são detalhados no final do capítulo.

6.1 Avaliação externa: Exame Nacional de Desempenho do Estudante - Enade

Os cursos de graduação da Univali são submetidos ao Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade), integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), desde o primeiro ciclo, em 2004. Além da prova de desempenho, os acadêmicos inscritos também respondem ao questionário socioeconômico disponível no site do Inep, que, a partir de 2014, se tornou ato regulatório para colação de grau. Os resultados deste questionário fornecem informações sobre fatores diretamente relacionados ao desempenho dos acadêmicos, como o perfil socioeconômico e cultural, a percepção sobre o ambiente de ensino-aprendizagem e sobre a organização do curso, do currículo e da atividade docente. Caso o estudante não preencha o questionário, ficará em situação de irregularidade perante o Enade.

Por meio da Vice-Reitoria de Graduação, a Univali acompanha a política do Enade e o cumprimento das ações desencadeadas pelas portarias normativas publicadas pelo Ministério da Educação. A Vice-Reitoria de Graduação também quem acessa aos instrumentos necessários às Instituições de Ensino Superior para o enquadramento dos cursos e à inscrição eletrônica dos estudantes habilitados ao exame referido, de acordo com o Manual do Enade, publicado nos sites www.inep.gov.br e www.enade.inep.gov.br.

As instruções do manual, as orientações sobre o Enade, as características das provas e sua relação com o currículo são trabalhadas com a comunidade acadêmica na etapa de sensibilização da avaliação. Dessa etapa participam Diretores de Centro, coordenadores de curso e professores do Apoio Pedagógico e do Núcleo Docente Estruturante em reuniões específicas e no Programa de Formação Continuada de Coordenadores e Docentes. A Instituição incorpora, em suas políticas, a dinâmica do Enade como um processo permanente e ajustado aos planos de ação dos projetos pedagógicos dos cursos e do seu PDI. Nesses encontros são também socializadas e discutidas as análises dos relatórios da Instituição, dos relatórios de curso e dos relatórios-síntese de área, publicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).

A Univali encerrou o quinquênio do PDI anterior com o desempenho de seus cursos (Gráfico 02) distribuído em sua maioria entre os conceitos 3 e 4 no Enade.

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Gráfico 02 – Distribuição percentual dos Conceitos no Enade dos Cursos de Graduação da

Univali, por ciclo, no triênio 2012-2015

Fonte: Gerência de Ensino e Avaliação, Vice-Reitoria de Graduação, 2016.

Como se observa no Gráfico 02, no ciclo verde, houve destaque para os cursos da Univali que obtiveram conceito 4 (56%), os quais estão representados pelos cursos da área da Saúde. No ciclo azul a maioria dos cursos das áreas de Engenharia, Biologia e Licenciatura (70%) obteve conceito 3. Apenas três cursos apresentaram conceito 2 (Engenharia de Computação, Arquitetura e Urbanismo, e Letras). Na área de Ciências Sociais Aplicadas (ciclo vermelho), 35% dos cursos obteve conceito 4, 55% conceito 3 e somente um curso (Administração do Campus Kobrasol) obteve conceito 2.

No período citado, a Instituição desenvolveu um trabalho de acompanhamento do desempenho institucional e dos acadêmicos e investiu em ações que a mantivesse em patamares de qualidade, o que se confirmou com a manutenção do conceito 4 no Índice Geral de Cursos (2014-2016), posicionando-a entre as melhores Universidade do Estado de Santa Catarina.

6.2 Avaliação externa dos cursos de graduação - ACG

Os cursos de graduação da Univali eram, até setembro de 2012, avaliados pelo Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina (CEE/SC). Com a migração para o Sistema Federal de Ensino, a Universidade procedeu à solicitação formal do reconhecimento do curso após transcorrerem 50% da integralização curricular do curso, de acordo com o calendário do Ministério da Educação.

Desde então 57 cursos já passaram pelo processo de obtenção do Conceito de Curso – CC, do total de 79 processos em andamento na instituição. A Tabela 28 contabiliza os números de cursos de acordo com o ato regulatório até dezembro de 2016.

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Tabela 28 – Número de cursos que passaram pela avaliação externa de acordo com o ato

regulatório e previsão para 2017

Ato regulatório 2013 2014 2015 2016 2017*

Autorização - 01 02a 04a 01

Reconhecimento 03 03 07 03 01

Renovação - 02 08 23 21

Total 03 06 17 30 23

Fonte: Gerência de Processos Regulatórios/Vice-Reitoria de Graduação, 2016,

Notas: *previsão conforme os processos regulatórios abertos no e-Mec após a migração.

a Novos cursos com dispensa de visita in loco conforme Instrução Normativa SERES/MEC nº 4/2013.

Dentre os 48 cursos com conceitos de curso já homologados, obteve-se um curso com conceito 3, 37 cursos com conceito 4 e dez cursos com conceito 5.

Nessa trajetória de avaliação de seus cursos, a Instituição tem acumulado experiência e informações que possibilitaram o aperfeiçoamento de processos acadêmicos e administrativos no sentido de melhorar e/ou aprimorar os indicadores avaliados. Pretende-se até o final de 2017 ter realizado todas as avaliações previstas e manter o padrão de qualidade alcançado até então.

6.3 Avaliação externa dos cursos de pós-graduação stricto sensu

Os cursos de pós-graduação stricto sensu da Univali são avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Ministério da Educação (MEC), por meio do acompanhamento anual e da avaliação trienal (quadrienal a partir de 2014) do desempenho de todos os cursos integrantes do Sistema Nacional de Pós-Graduação35. Os

resultados, expressos pela atribuição de uma nota variável entre 1 e 7, no caso dos mestrados acadêmicos e doutorados, e entre 1 e 5, no caso dos mestrados profissionais, fundamentam a deliberação do Conselho Nacional de Educação/MEC sobre quais cursos serão reconhecidos e/ou obterão a renovação de reconhecimento, a vigorar no triênio subsequente.

No Quadro 18 é possível verificar os conceitos dos cursos de pós-graduação stricto sensu mantidos pela Instituição — todos recomendados pela Capes e reconhecidos pelo Conselho Nacional de Educação.

Quadro 18 – Conceitos atribuídos pela Capes/MEC aos cursos stricto sensu, triênio 2013

Curso Área de avaliação Conceito

Mestrado Acadêmico em Administração Administração (Administração,

Ciências Contábeis e Turismo) 5

Doutorado em Administração e Turismo 5

Mestrado Acadêmico em Ciência e Tecnologia

Ambiental Engenharia/Tecnologia/Gestão (Interdisciplinar) 4 Doutorado em Ciência e Tecnologia Ambiental 4 Mestrado Acadêmico em Ciência Jurídica Direito (Direito) 5

Doutorado em Ciência Jurídica 5

Mestrado Acadêmico em Ciências Farmacêuticas

Farmácia (Farmácia) 4

Doutorado em Ciências Farmacêuticas 4

Mestrado Acadêmico em Computação Aplicada Ciência da Computação (Ciência da 4

35 A partir de 2014, por meio da Resolução Nº 05, de 11 de dezembro de 2014, a avaliação dos Programas passou a ser

realizada abrangendo o período avaliativo de quatro anos (quadriênio), sendo que a primeira avaliação Quadrienal da CAPES será realizada no decorrer do ano de 2017.

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Curso Área de avaliação Conceito

Computação)

Mestrado Acadêmico em Educação Educação (Educação) 4

Doutorado em Educação 4

Mestrado Profissional em Gestão de Políticas

Públicas Sociais e Humanidades (Interdisciplinar) 3 Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do

Trabalho Saúde e Biológicas (Interdisciplinar) 3 Mestrado Profissional em Administração – Gestão,

Logística e Internacionalização Administração ((Administração, Ciências Contábeis e Turismo) 3 Mestrado Acadêmico em Turismo e Hotelaria Turismo (Administração, Ciências

Contábeis e Turismo) 5

Doutorado em Turismo e Hotelaria 5

Fonte: Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, 2014.

Como é possível observar, os cursos de pós-graduação da Univali vêm atingindo um patamar de qualidade evidenciada nos seus seis cursos com conceito 5, sete cursos com conceito 4 e três com conceito 3. Na escala de 1 a 7, a nota 5 é atribuída a programas que obtiveram conceito Muito Bom em pelo menos quatro de cinco itens avaliados: Proposta do Programa; Corpo Docente; Corpo Discente, Teses e Dissertações; Produção Intelectual; Inserção Social.

Além da avaliação externa, a pós-graduação stricto sensu participa do processo de avaliação institucional interna, e seus docentes e alunos realizam a avaliação semestralmente, conforme o calendário do Programa de Avaliação Institucional. Os resultados de tal avaliação oferecem, à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, aos coordenadores de cursos e aos professores, subsídios para melhor gerenciamento dos cursos e das disciplinas. Adicionalmente, após os resultados da avaliação trienal da Capes/MEC serem divulgados nos meios acadêmicos, a Universidade recebe uma ficha de avaliação da Capes, na qual diversos critérios são considerados. A partir deste documento, a Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura analisa os resultados com as coordenações dos cursos e, em seguida, com colegiado e corpo docente dos cursos, visando à melhoria do conceito para o próximo triênio.

Os resultados da avaliação também são considerados no Planejamento Estratégico Institucional tendo como foco os critérios e os resultados de avaliação da Capes e da avaliação institucional, notadamente nos aspectos relacionados à: produção científica docente, ampliação das redes de pesquisa, integração com a graduação e com o mercado, internacionalização dos programas e inserção social.

Em face dos critérios identificados e dos resultados obtidos nas avaliações, estão previstos para a pós-graduação stricto sensu alguns indicadores, metas e planos de ação no PDI (2017-2021), entre os quais se destacam: ampliar o número de projetos de integração graduação e pós-graduação implantados; ampliar o número de programas stricto sensu — doutorado e mestrado — com conceito maior ou igual a 4; ampliar o número de cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu; ampliar o número de acordos de cooperação internacional; ampliar o número de alunos em mobilidade acadêmica na pós-graduação; ampliar o número de alunos intercambistas na pós-graduação; aumentar o número de pesquisadores-produtividade no CNPq; ampliar o número de projetos em parcerias com empresas e com fomento externo; fomentar a produção científica docente e discente; implantar mecanismos de visibilidade à produção científica.

As metas e ações definidas demonstram o direcionamento da política de pós-graduação, notadamente da pós-graduação stricto sensu, para o alcance dos critérios de qualidade definidos

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170 pelas políticas nacionais e para a vocação da Univali de produzir conhecimento estabelecendo parcerias nos níveis local e global.

6.4 Avaliação interna: Programa de Avaliação Institucional – Paiuni

O Paiuni coleta sistematicamente a percepção de alunos e professores sobre diversos aspectos relevantes à qualidade de ensino, pesquisa e extensão. No âmbito da graduação presencial, o programa é composto por 10 dimensões de avaliação (Figura 24), as quais reúnem cerca de 100 indicadores36, que são avaliados em periodicidades distintas conforme o âmbito da

dimensão: semestralmente para as disciplinas, anualmente para as atividades do curso de graduação e satisfação, e bianualmente para a infraestrutura e serviços.

Figura 24 - Dimensões e indicadores da pesquisa de Avaliação Institucional da Univali, alunos e

professores dos cursos de graduação presenciais

Fonte: Gerência de Ensino e Avaliação, Vice-Reitoria de Graduação, 2016

Bianualmente, na edição do 1º semestre letivo, são avaliadas as dimensões Infraestrutura de Campus com nove indicadores e Centro, com três indicadores.

A dimensão perfil discente, à exceção das demais, ocorre somente duas vezes para cada aluno de graduação, uma no início e outra ao fim do curso.

Em 2014, participaram da pesquisa de avaliação institucional 61,6% dos acadêmicos e 83,9% dos docentes. Em 2015, o percentual de participação foi de 54,9% entre os acadêmicos e 80,2% entre os docentes. Na 26ª edição, realizada entre 9 de maio e 16 de julho de 2016, a avaliação institucional teve a participação de 59,8% dos acadêmicos e 79,4% dos docentes. É

36A estrutura detalhada do Paiuni pode ser vista no relatório de autoavaliação elaborados pela Comissão Própria de

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171 possível observar que os índices de participação têm sido muito próximos e com percentuais expressivos quando comparados àqueles encontrados em outras pesquisas de percepção.

O Paiuni ainda realiza o processo de avaliação institucional na Educação Básica e nos cursos de pós-graduação stricto sensu.

Embora a Univali possa considerar que o processo de avaliação institucional esteja consolidado, sabe que é necessário o investimento permanente na melhoria e inovação do programa mencionado em todas as suas dimensões, em especial no processo de sensibilização da comunidade acadêmica para a importância da avaliação institucional interna, de modo a atingir níveis crescentes de participação não apenas na etapa do levantamento de dados, mas, principalmente, na discussão dos resultados e no planejamento das ações.

A proposta da Instituição no próximo quinquênio é assegurar uma atenção permanente aos processos de avaliação interna e externa, assegurar procedimentos qualitativos e acompanhar a inovação nesta área, de modo a evitar que a tendência à padronização dos procedimentos da avaliação institucional expulse do seu processo a reflexão e o senso crítico de todos os envolvidos.

6.5 Avaliação interna: o processo de autoavaliação institucional – Avalies da CPA

A metodologia empregada pela CPA baseia-se em três princípios. O primeiro refere-se à indissociabilidade entre a avaliação e o planejamento. Entende-se que as análises e as avaliações promovidas pela CPA, sistematizadas em seus relatórios de autoavaliação, têm como finalidade a elaboração de propostas passíveis de serem incorporadas ao planejamento institucional, sejam como metas no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, ou em forma de ações necessárias ao alcance destas metas. Considera-se que a Autoavaliação Institucional constitui instrumento de valor para a compreensão da vida institucional em seus aspectos mais fundamentais – organização acadêmica, infraestrutura e gestão, ao se apresentar como fonte de importantes subsídios para o entendimento das características, das práticas e dos procedimentos dos diferentes setores que dinamizam a Univali e, portanto, para o planejamento de sua trajetória.

O segundo princípio adotado pela CPA se relaciona com a diversidade de fontes de dados e informações. A principal fonte dos processos de autoavaliação na Univali é a pesquisa de percepção de alunos e professores – o Paiuni. Mas diversas outras fontes precisam ser relacionadas a esta percepção, para que possa ser realizado um diagnóstico fiel da Instituição. O processo envolve não só diferentes documentos: Estatuto, Regimento Geral, Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Projeto Pedagógico Institucional (PPI), Projeto Pedagógico de Curso (PPC), Relatórios Finais de Autoavaliação, dentre outros, mas se utiliza das diversas bases de dados produzidas pelo cotidiano de uma instituição educativa: estatísticas do acervo, rendimento acadêmico, bolsas e financiamentos, conceitos de avaliações externas e outras.

O terceiro princípio preconiza a relação de complementaridade entre o qualitativo e o quantitativo. As análises de dados quantitativos foram utilizadas como ponto inicial do processo de avaliação e apoiaram um processo mais amplo, necessário ao juízo de valor que se quer estabelecer para as mudanças qualitativas da Instituição.

A Figura 25 sumariza as principais fontes de dados objeto de análise pela CPA, em conjunto com as informações existentes nos documentos citados anteriormente. Destas fontes, a pesquisa de percepção tem um papel central no processo, visto seus resultados serem passíveis de cruzamento com as demais. É esta pesquisa (o Paiuni) a principal forma de participação dos

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172 Estatísticas do acervo Rendimento Acadêmico Avaliação dos Projetos Pedagógicos Produção docente Estatísticas de bolsas e financiamentos Conceitos da Avaliação Externa

Autoavaliação

PAIUni

docentes e discentes da instituição no processo de autoavaliação, além da representação destes segmentos na CPA. É por meio desta pesquisa que é possível mensurar o quanto as atividades promovidas pela Instituição são percebidas pela comunidade acadêmica.

Figura 25 - Fontes principais de dados da autoavaliação

Fonte: Comissão Própria de Avaliação da Univali, 2016

As análises quantitativas realizadas a partir das diversas fontes de dados são utilizadas em conjunto e complementarmente às análises qualitativas dos documentos norteadores, dos textos produzidos pela instituição e das pesquisas de percepção.

Os resultados obtidos pelo processo de avaliação são sumarizados no balanço crítico, que sinaliza os pontos fortes e frágeis da instituição, e no plano de ação da CPA, que contém as recomendações relacionadas às fragilidades encontradas, bem como sugestão de ações. O plano de ação da CPA é utilizado pela equipe do Planejamento e Desenvolvimento Institucional, e incorporado ao Planejamento Estratégico (Figura 26). Esta metodologia tem sido utilizada com o intuito de manter uma relação orgânica entre os processos de avaliação e os processos de planejamento da instituição, em consonância com o primeiro princípio apontado neste item.

Figura 26 – Fluxo de trabalho entre a CPA e a área de planejamento estratégico

Fonte: Comissão Própria de Avaliação da Univali, 2016

•Balanço crítico •Plano de ação CPA •Revisão e homologação •Sistema Strategic Adviser Planejamento •Planos de ação •Indicadores Coordenações e Gerências

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173 Na fase de socialização das análises dos resultados d processo de autoavaliação, além da publicação on-line do relatório de autoavaliação e plano de ação (http://www.univali.br/institucional/cpa/autoavaliacao-institucional) a CPA emprega estratégias diferenciadas como: oficinas específicas para docentes no programa de formação continuada (ver item as seguir 8.7.2), publicação dos dados e informações em veículos de divulgação interna para docentes e discentes (informativos do DCE, Univali em dia, Univali Notícias), cartazes de divulgação do processo de avaliação interna do Paiuni e reuniões específicas com setores fonte de dados e informações para o processo de autoavaliação.

Os resultados advindos da fase de socialização são utilizados como subsídio ao planejamento estratégico da CPA, para compor o novo ciclo de autoavaliação.

Referências

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